IGREJA
Todos são bem-vindos COMO TORNAR SUA IGREJA MAIS ACOLHEDORA KAREN HOLFORD
O ACOLHIMENTO NASCE NO CORAÇÃO DE DEUS Toda boa recepção é motivada pela percepção do amor de Deus. Seu calor e alegria fluem 18
por meio do “recepcionista” da igreja para o coração do recémchegado. Quando nos concentramos na incrível graça de Deus, que nos aceita por mais complicados que sejamos, nosso coração se torna mais aberto para acolher os outros. Jesus aceitou carinhosamente os imperfeitos como Zaqueu, a mulher apanhada em adultério, a mulher que conversou com Ele junto ao poço de Jacó, os leprosos e muitas crianças barulhentas e sujas. Se nosso coração estiver conectado ao amor Dele, também seremos capazes de aceitar todos os que são amados por Ele. O a póstolo Paulo nos aconselhou a viver assim (Rm 15:7; 12:10 e 16). RECEBER COMO O PAI RECEBE Uma das mais belas cenas de acolhimento da Bíblia é descrita na terceira parábola de Lucas 15, no momento em que um pai de meiaidade, devidamente vestido e asseado, corre, chorando de alegria, em direção ao seu filho caçula, que está sujo e desgrenhado. Ele
abraça o jovem que desperdiçara metade dos bens daquela família e que estava cheirando a porco. Mas o pai o acolhe, oferece a ele uma festa e demonstra que ele é tão bem-vindo naquele momento como o era quando saiu de casa. DERRUBAR BARREIRAS A maioria de nós tem algumas barreiras, medos e preconceitos que nos impedem de aceitar genuinamente os outros. Eu, por exemplo, sou introvertida e tenho muita dificuldade em fazer novas amizades. Por isso, para cumprimentar estranhos, sou obrigada a tomar uma decisão consciente antes de dar o primeiro passo. E você, quais são suas barreiras pessoais e o que precisa fazer para superá-las? Sugiro que leia o Salmo 103, enumerando todas as formas pelas quais Deus manifesta amor por você. Procure olhar as pessoas à sua volta a partir da perspectiva de Deus. Deixe que o amor Dele transforme seu modo de enxergar os outros, a fim de que possa acolher o próximo.
R e v i s t a A d ve n t i s t a // A d ve n t i s t Wo r l d // Junho 2020
Foto: Mario Purisic
A
súbita chuva inglesa foi tão intensa que eu não conseguia ver para onde estava indo. Estava perdida, arrastando minha mala por uma cidade desconhecida. O mapa que eu tinha em mãos ficou encharcado e borrado. Depois, as rodinhas da minha mala ficaram presas num buraco na calçada e eu tropecei numa poça de lama. Suja, exausta e frustrada, finalmente cheguei à pequena pousada. A porta se abriu. O anfitrião me recebeu com um sorriso, limpou minha mala e l evou-a para meu quarto. “Não se preocupe, moça, estamos aqui para receber quem quer que entre pelas nossas portas, por mais desarrumado que esteja. Quando você estiver limpa e aquecida, por favor, leve sua roupa lá para baixo que lavaremos para você. Depois, pode se sentar ao lado da lareira enquanto faremos uma caneca de chá quente com limão e mel.” Essa foi uma das melhores boas-vindas que já recebi. Por isso, fiquei imaginando o que aconteceria se todos fossem recebidos tão calorosamente, todas as semanas, em cada uma das nossas igrejas. Pensei em sete pontos, os quais compartilho a seguir com você.