MEMÓRIA
Antonio Bertoli, aos 95 anos, em Olímpia (SP), vítima de AVC. Batizado em 1970, foi um dos pioneiros do adventismo na cidade, servindo à igreja como ancião, professor da Escola Sabatina e líder do Ministério Pessoal. Sua maior alegria era ministrar estudos bíblicos. Deixa a esposa, Nanci, três filhas e um filho, seis netos e um bisneto. Arvelino Pereira Trancoso, aos 66 anos, em Colatina (ES). Desde 1973, trabalhava como colportor, sempre com amor e dedicação. Seu objetivo diário era testemunhar de Cristo, fazendo o possível para que Ele voltasse em seus dias. Deixa a esposa, Vera Lúcia, com quem foi casado por 39 anos, três filhos e cinco netos. Carolina Silva Oliveira, aos 77 anos, em São Paulo (SP), vítima de infarto. Foi membro atuante das Igrejas do Itaim Paulista e Jardim Campos, na zona leste paulistana. Destacou-se como mãe dedicada e mulher de oração. Deixa o esposo e três filhos. Clatismindo Galvão, aos 90 anos. Foi um dos pioneiros do adventismo na Amazônia e ajudou a fazer a manutenção das lanchas
missionárias na região. Em 1958, foi chamado para construir a lancha Mensageiro Adventista, solicitada pelos pastores Walter Streithorst e Leo Halliwell, para o trabalho da igreja na Bolívia. No ano seguinte, foi para Belém (PA) e, junto com seus irmãos Pedro e Raimundo, construiu as lanchas Luzeiro IV e VI. Em 1970, trabalhou como missionário pelos rios paraenses e amazonenses e apoiou o ministério de muitos pastores. Em 1977, mudou-se para Manaus, onde pastoreou alguns distritos ligados a Manacapuru. Deixa a esposa, Léa Gonzales, quatro filhos e uma filha, 29 netos, 27 bisnetos e uma trineta. Daniel Anastácio da Silva, aos 87 anos, em Campinas (SP), vítima de problema renal crônico. Advogado, desde criança serviu ao Senhor. Gostava de ensinar a Palavra de Deus e de cantar em quartetos. Juntamente com um amigo, doutor Luiz Cietto, falecido em outubro, teve sua história de superação registrada no filme
Opostos e no livro Fé é a Vitória (Unaspress). Deixa a esposa, Fátima, uma filha e três netos. Davi Lopes Ribeiro, aos 81 anos, em Manaus (AM), vítima de Covid-19. Aposentando desde 2004, o pastor Davi dedicou 30 anos ao ministério adventista, trabalhando nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, incluindo seis anos a bordo de uma lancha Luzeiro.
Ele ajudou no estabelecimento de mais de 100 igrejas e batizou cerca de 10 mil pessoas. Em 2013 recebeu uma comenda da sede mundial da igreja por causa da relevância de seus serviços prestados. Deixou a esposa, Eunice (que faleceu duas semanas depois dele), quatro filhos e cinco netos. Deusinha de Lima Pereira, aos 88 anos, vítima de septicemia. Foi uma das pioneiras da Igreja Central da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Deusinha também ajudou no plantio da Igreja do Galeão. Viúva, deixa quatro filhas, um filho e um neto. Éder Bevolo Anastácio, aos 57 anos, em São Paulo (SP), apenas 17 dias depois de receber o diagnóstico de câncer. Foi membro das Igrejas de Mirandópolis e da Central Paulistana. Serviu como ancião e professor da Escola Sabatina infantil. Sua maior alegria era conduzir pessoas ao batismo. Deixa a esposa, professora Senilvia. Edmir de Oliveira, em Campos do Jordão (SP). Paulista de São José do Rio Preto, ele fez parte de uma família de servidores da rede educacional adventista. Foi um educador por excelência. Ensinou, orientou e fez pensar milhares de alunos, em suas inesquecíveis aulas de
História. Um dos períodos mais marcantes de seu magistério foi vivenciado no antigo IAE, atual Unasp, campus São Paulo. Líder amado e respeitado, participou das negociações e da aquisição da fazenda que hoje sedia o Unasp, campus Engenheiro Coelho, e foi o primeiro diretor dessa instituição. Edmir também trabalhou na mudança de outro internato adventista: do Instituto Adventista Paranaense (IAP) de Curitiba para Ivatuba, no norte paranaense. Eunice Almeida Ribeiro, aos 73 anos, de morte natural. Junto com o esposo, pastor Davi Lopes Ribeiro, com quem foi casada por 54 anos, serviu à Igreja Adventista no Norte do Brasil, incluindo seis anos a bordo de uma lancha Luzeiro. Foi uma das pioneiras dos cursos de culinária saudável em Manaus, chegando a lançar um livro com mais de 80 receitas vegetarianas. Também se destacou na visitação aos doentes e na entrega de pães aos mais necessitados. Seu hino preferido era “Em Tuas Mãos” (HASD, 480). Deixa quatro filhos e cinco netos. Eunice Leonor de Azevedo da Cunha Morgado, aos 82 anos, vítima de Covid-19. Natural de Cuiabá (MT), foi batizada em 1992. Eunice foi uma das pioneiras da Igreja Central da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Deixa o esposo, Elcio, em idade avançada e sem filhos.
“ B E M - AV E N T U R A D O S O S M O R T O S Q U E , D E S D E A G O R A , M O R R E M N O S E N H O R ” 42
(APOCALIPSE 14:13)
R e v i s t a A d ve n t i s t a // Junho 2020