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ESTANTE

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A LOUCURA DA PREGAÇÃO

Até que enfi m e com muita coragem e propriedade, a Revista Adventista abordou o assunto extremamente relevante sobre a crise da pregação contemporânea. Infelizmente, o púlpito tem se tornado um palco e a congregação um auditório a ser entretido. O líder local não pode escalar os pregadores levando em conta somente sua simpatia, mas a necessidade da igreja, que está sedenta. Como bem classifi cou o pastor Marcos De Benedicto em seu artigo “A loucura da pregação”, na edição de maio, “muitas pregações são entendiantes, irrelevantes e dispensáveis”. Acrescento que muitas delas são proferidas sem preparação bíblica, teológica e espiritual. Há pregações que são verdadeiras “saladas” interpretativas. Queira Deus que esse artigo seja lido, relido, compreendido e considerado pela liderança das igrejas!

João Antônio de Almeida (Jama) / Tatuí (SP)

PÚLPITO VAZIO A matéria de capa de maio é destemida e verdadeira. É também a resenha de um bom curso de homilética (pregação). O grande perigo que ronda nossos seminários de teologia, nesta era secularizada, é a tentação de valorizar o academicismo acima dos valores bíblicos, dos métodos e da pessoa de Cristo. O rebanho está esperando por alimento sólido e nutritivo, e não pela sopa rala de máximas fi losófi cas.

Manuel Xavier de Lima / Engenheiro Coelho (SP)

Ótimas e muito enriquecedoras as considerações na matéria de capa de maio sobre pregação. Entendo que uma das nossas falhas seja a departamentalização do púlpito. Temos muitos sermões para promover nossos programas e departamentos. Erramos, portanto, já na escala.

Carlos Bitencourt / Cascavel (PR)

Estou há pouco mais de um ano na Igreja Adventista e gostei muito de ver a revista abordando a questão da pregação. Observo essa difi culdade desde quando comecei a visitar igrejas adventistas. O problema também é o que ocorre antes e depois da pregação. Apesar de bem-intencionados, vejo que os irmãos tornam a assembleia cansativa, monótona e sem nenhum atrativo.

Adilson Freire / São Paulo (SP)

Eu diria que não apenas os púlpitos estão vazios, mas as igrejas também. Somos adventistas do sétimo dia só até o meio-dia do sábado e, depois, vamos cuidar dos nossos interesses pessoais. Por quê? Fazemos de nós o centro de tudo, em vez de Deus. Tristemente, pode-se dizer que o púlpito se converteu em vitrine de vaidades; o culto, em serviço de entretenimento; e o pastor, em animador de auditório. Por isso, a decadência espiritual é inevitável.

Adolfo Victor Tito Rojas / São Paulo (SP)

Glorifi cado seja Deus pelo tremendo editorial e a oportuna matéria de capa de maio. Essas matérias foram sem meias palavras, como devem ser. Ninguém saiu ileso desse profundo e sério alerta, quer sejam pastores, líderes e membros em geral.

Daniel Lima / Tatuí (SP)

O ABC DA JUSTIFICAÇÃO O editorial de abril é uma aula magna. Ele poderá benefi ciar almas carentes, ansiosas de ânimo e profundidade espiritual. Oxalá esse texto alcance corações sinceros, ávidos das boasnovas da salvação, da água da vida!

Francisco Gonçalves / Rio de Janeiro (RJ)

ARQUITETURA DOS TEMPLOS Da edição de abril, destaco a entrevista com o colega de profissão Ricardo Rossi. Talvez pela concisão da entrevista, para minha surpresa, senti falta de parâmetros importantes e essenciais quando se trata da ideia de edifi car o espaço da igreja. Quando a Bíblia fala de edifi cações ordenadas ou feitas por Deus, ela menciona proporções, materiais e a necessidade de consagração dos construtores (Êx 35–39; 1Rs 6–8; Ap 21–22). De maneira acertada, Rossi classifi cou o bom projeto de igreja como aquele em que as pessoas veem “organização e respeito a Deus”. No entanto, discordo quanto a se estabelecer “um padrão mínimo” para a arquitetura das igrejas. Não seria melhor pensarmos num regionalismo sustentável? Creio que nossas igrejas deveriam ser uma extensão da mensagem que pregamos e isso talvez não tenha que ver com vidros espelhados, concreto, “fachadismos” e volumes pósmodernistas, que estão sendo usados em larga escala em nossos templos e instituições.

Derli Júnior / Anápolis (GO)

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