�ndice: Atividades no Sabugueiro e Vimieiro . .2/3/4 MIBE ... .. 6/7 Hora do conto... . .. .....5/6 Filme do mês . ... . ..11/17/20 Formação de utilizadores .13 Associação de estudantes.. .15 BE Dordio Gomes ... ......18 Xadrez na BE Cunha Rivara . .....21/24
NĂşmero: 35| MĂŞs: dezembro | ano: 2018| Jornal Trimestral | Agrupamento de escolas de Arraiolos
EDITORIAL
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ada edição do jornal ArrRivar ĂŠ um reflexo do trabalho desenvolvido ao longo de um perĂodo no Agrupamento de Escolas de Arraiolos.
Caros leitores!
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ais uma vez nos encontramos apĂłs um perĂodo festivo para vos dar conta do trabalho desenvolvido no Agrupamento de Escolas de Arraiolos. Todas as atividades aqui evidenciadas sĂł acontecem porque um grande grupo de profissionais envidam esforços nesse sentido. Aqui nĂŁo podemos esquecer-nos das parcerias estabelecidas e dos protocolos existentes com outras entidades sem as quais nada disto seria possĂvel. Todo o esforço surge no sentido de concretizar o PAA e possibilitar vivĂŞncias e conhecimento aos nossos alunos por forma a promover a aquisição do currĂculo e atingir os itens do atual perfil do aluno no final da escolaridade obrigatĂłria. O qual, em conjunto com as recentes alteraçþes curriculares, pretendem trazer novos desafios ao ensino. Nem todos estes aspetos se conseguem sĂł na sala de aula, a interação, o respeito pelos outros, o respeito pela diferença, sĂł se atingem em vivĂŞncias diferentes. O Agrupamento de Escolas de Arraiolos procura formar cidadĂŁos ativos, participativos e atentos ao que os rodeia. Obrigada aos docentes e alunos por partilharem com a comunidade o vosso trabalho!
Este trabalho desenrola-se na sala de aulas entre o docente e os alunos da turma, em atividades no exterior como resultado de projetos desenvolvidos e apresentados em Conselho PedagĂłgico que constam, por norma, do Plano Anual de Atividades, atividades de parceria, nomeadamente com a Biblioteca Escolar. A equipa agradece a quem participa com notĂcias e relembra que estas sĂŁo da responsabilidade de cada um. A equipa do ArrRivar
A equipa da BE e do ArrRivar
Redação e montagem: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Catarina Lóios e Paula Gaspar
PatrocĂnios:
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NOTÍCIAS DO JARDIM DE INFÂNCIA DE SABUGUEIRO Por lapso no ano transacto esta notícia não saiu, para corrigir a situação ei-la:
OTÍCIAS DO JARDIM DE I FÂ CIA DE SABUGUEIRO
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o Carnaval, para animarmos a nossa aldeia, colocámos a Amélia e o Gustavo abraçados no largo do nosso jardim de infância. Fizemos estes espantalhos com material de desperdício. Estas duas personagens foram a inspiração para os fatos com que desfilámos em Arraiolos no dia 9 de fevereiro. O Gustavo e a Amélia, fazem parte do livro “O Espantalho Enamorado”. Nós escolhemos esta história para trabalhar ao longo do ano letivo inserida na atividade “Oficina de escrita- "Era uma vez...Encontro de heróis” introduzida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento. A Felicidade, reescreveu a história em verso: O ESPANTALHO ENAMORADO O espantalho Gustavo vivia muito feliz no meio da seara de trigo não espantava a passarada deixava-os bicar nas espigas deles era muito amigo Em troca levavam recados para a menina espantalho que era sua apaixonada lá para o alto da colina queria ele ir um dia para abraçar sua amada No outono ficava triste pois os amigos partiam e vinha a nortada fria e havia dias inteiros que só via nevoeiro e a sua Amélia não via Sempre atento aos caçadores avisava os seus amigos e era uma debandada mas a pobre codorniz não se escondeu a tempo e levou uma chumbada Resmungava o caçador cansado e cheio de calor e o cachecol largou e a codorniz escondida no bolso do seu amigo foi assim que se safou Pediu-lhe o Gustavo então para levar o cachecol À Amélia sua amada e a codorniz esvoaçando lá levou o cachecol 2
Cont. Veio o caçador furioso queria o seu cachecol põe o Gustavo em perigo e os animais zangados atiram-se ao caçador defendendo o seu amigo Bica daqui, puxa ali vai o caçador ao chão e para se defender arranca do chão o Gustavo e usa-o como um bastão começando a correr Correm pela colina acima vão direitos à Amélia todos sem fôlego já mas o Gustavo suplica mais um pouco por favor que estamos quase lá Correm todos mais um pouco até junto da Amélia Gustavo nem quer acreditar o caçador leva o cachecol os animais estão felizes vem a nortada ajudar Sopra um pouco com mais força e o Gustavo e a Amélia estão agora abraçados a lua vela por eles e aqui ficam, felizes para sempre enamorados! FIM
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TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELA DOCENTE ELSA GAUDÊNCIO COLOCADA NA BE DORDIO GOMES NA ESCOLA DO VIMIEIRO
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da à escola do Vimieiro no dia 8 de novembro. Foi feita uma recolha de receitas com alimentos desta época (outono, S. Martinho), as receitas foram exploradas e confecionadas com as crianças.
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oi feita uma recolha de provérbios e adivinhas alusivas ao S.Martinho e foi explorada a lenda. Foi elaborado
um panfleto com a recolha feita pelos alunos. Realizámos uma feira na escola com as compotas feitas no dia 8 e com legumes levados pelos pais.
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VISITA À VACARIA DE VALE DE MELÃO NO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO Trabalho elaborado pelo jardim de infância e pela escola do 1º ciclo de Sabugueiro
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o dia 16 de outubro, dia mundial da alimentação, visitámos a vacaria em Vale de Melão. Fomos no autocarro da câmara municipal de Arraiolos. Na vacaria há 2000 vacas. 1000 a darem leite e 1000 a serem preparadas. Todos os dias são ordenhadas três vezes ao dia e produzem diariamente entre tinta e três e trinta e quatro mil litros de leite. As vacas leiteiras são brancas e pretas mas também lá vimos duas vacas castanhas e brancas e um bezerro castanho e branco. Na vacaria há maternidade, berçário, hospital, sala de ordenha e uma sala onde as vacas descansam e comem. O sitio onde as vacas são ordenhadas está sempre em movimento e parece um carrossel. As vacas comem palha, soja, beterraba, silagem, flocos de trigo e farinha de milho. Gostámos de ir à vacaria e ficámos a saber que o leite que bebemos na nossa escola vem também desta vacaria e é analisado e empacotado em Vendas Novas, na fábrica da Parmalat.
Com os pacotes de leite vazios criámos uma manada.
Que ficou muito gira!
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A antiga tradição de “ Pedir os Santos” e o nosso “Halloween”
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LIVRO DO MÊS SETEMBRO
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o dia 1 de Novembro, foi Dia de Todos os Santos, quando a nossa professora e a Educadora eram pequenas, juntavam-se grupos de crianças a percorrerem o centro histórico da vila e aldeia onde elas moravam a “Pedir os Santos”. Logo de manhã do feriado, grupos de crianças com cestos de verga iam de casa em casa, a “Pedir os Santos”. Ao início envergonhados, lá batiam às porta esperando ansiosamente que as mesmas se abrissem na esperança de receberem a merecida recompensa do Dia dos Santos.
LIVRO DO MÊS OUTUBRO
Por norma quase todas as portas se abriam e as recompensas eram boas, castanhas, rebuçados, chocolates, nozes, castanhas, romãs e até dinheiro iam enchendo os cestos fazendo a felicidade das crianças. Em poucas terras do Alentejo ainda se mantém viva esta tradição popular hoje esquecida por muitos que preferem o “Halloween”, ou dia das bruxas, pedindo “Doçuras ou travessuras”. Nós assim fizemos, no dia 31, fomos pela aldeia com os nossos fatos aterrorizantes, fomos também ter com os idosos ao Lar, para nos verem e brincarem um pouco connosco.
O talego para pedir “ Os Santos”
LIVRO DO MÊS NOVEMBRO
LIVRO DO MÊS DEZEMBRO
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ATIVIDADES NO ÂMBITO DO MIBE MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES PLACAR DE OPINIÕES: INGLÊS, PORTUGUÊS E ESPANHOL
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MIBE PPT projetado no dia 23 de outubro
PLACAR NO 1º CICLO
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ntervalo Literário
Atividade da responsabilidade de Luís Serra
O efeito das novas tecnologias na nossa vida
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om a descoberta das novas tecnologias e o forte impacto que elas têm, as pessoas vão-se separando umas das outras e já não convivem. Porque é que isso acontece? Mas não haverá, apesar disso, efeitos positivos no nosso quotidiano?
8 de outubro O POETA ENQUANTO PÁSSARO IMORTAL de Ron Padgett Um segundo atrás o meu coração deixou de bater e eu pensei: «Seria uma péssima altura para ter um ataque cardíaco e morrer, a meio de um poema», então reconfortou-me a ideia de que nunca soube de ninguém que morresse a meio da escrita de um poema, assim como os pássaros nunca morrem a meio do voo. Acho.
NOCTURNO - José Miguel Silva
Atualmente, os telemóveis, os tablets e os computadores fazem tudo: divertem as pessoas, trazem-lhes conhecimento e alguma sabedoria e até já lhes permitem falar por videochamada, isto é, duas ou mais pessoas falam entre si, vendo-se uma à outra em tempo real. Em relação ao divertimento, temos as redes sociais como o Facebook, o Instagram ou o Youtube que nos permitem (re)descobrir ou recuperar amizades dispersas e ocupar o tempo. Mas, na minha opinião, as redes sociais, para além disto, também podem ser uma fonte de crimes, como é o caso da pedofilia ou os raptos. Os adolescentes são o maior alvo destes crimes, pois são iludidos e acabam frequentemente por «naufragar» na «net». Verificamos que as pessoas já não saem tanto à rua e quando o fazem levam todos os seus equipamentos, o que mesmo assim não favorece a comunicação cara a cara-não falam com quem está «ali» perto, preferindo conectar-se com quem está «lá» longe.
A arte já sabemos nasce da imperfeição das coisas que trazemos para casa com o pó da rua quando a tarde finda e não temos água quente para lavar a cabeça.
A meu ver, as tecnologias tiveram efetivamente um forte impacto na vida das pessoas: acrescento a tudo o que já referi, o facto de terem trazido o sedentarismo, o isolamento, e promovido a distância entre as pessoas; muitas têm, pelo menos, um telemóvel e dele fizeram o «seu melhor amigo», o que é preocupante.
Tentamos regular com açudes de orações o curso da tristeza mudamos de cadeira e levamos a noite a dizer oxalá como se a palavra praticasse anestesia.
Concluindo, acho que as tecnologias apresentam vantagens e inconvenientes. Ora combatem a solidão e nos permitem «fazer amigos» (muitas vezes ilusórios), ora instalam essa mesma solidão, passando ela a viver connosco diariamente, pois ficamos isolados e perdidos no mundo real. Ainda assim, seríamos agora capazes de viver sem tecnologias?
Miguel Varela, 9ºA
15 de Outubro
Professora, Isabel Madeira
como um pénalti bem marcado a vida vai para um lado e o humano vai pra outro Paulo José Miranda, “Exercício 1”, Exercícios de Humano
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Conto do mês da responsabilidade do docente Luís Serra
Em Setembro, CO TO DO MÊS Ernest Hemingway – Montes como elefantes brancos (Tradução de Luísa Costa Gomes)
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ois contos de Kafka – contos do mês de outubro
PEQUENA FÁBULA «Ai de mim», disse o rato. «O mundo está a ficar cada dia mais pequeno. Ao princípio era tão grande que eu tinha medo, estava sempre a correr, a correr, e fiquei contente quando finalmente vi paredes lá ao longe, à esquerda e á direita, mas estas longas paredes estreitaram-se tão depres-
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sa que eu agora estou já no último compartimento e ali no
icroconto de Novembro:
“A velha insônia tossiu três da manhã”.
canto está a ratoeira para a qual sou obrigado a correr» «Só precisas de mudar de direcção», disse o gato, que logo o engoliu.
Dalton Trevisan A PARTIDA Ordenei que trouxessem o meu cavalo dos estábulos. O criado não compreendeu as minhas ordens. Por isso fui eu próprio até aos estábulos, selei o meu cavalo e montei. Escutei, à distância, o som de um trompete e perguntei ao criado o que significava. Ele não sabia nada, nada ouvira. Frente ao portão, deteve-me e perguntou: - Onde vai o meu amo? - Não sei – respondi – Daqui para fora, vou-me embora, apenas. Daqui para fora, é só, só assim conseguirei atingir o meu objectivo. - Então vossa senhoria sabe qual é o seu objectivo? – Perguntou novamente. - Sim – retorqui – Já te disse: daqui para fora, é esse o meu objectivo!
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ORA DO CONTO—2º ANO—APRENDER COM A BE 20 nov—A Águia e a água, Mia Couto e Danuta
4 out—João Papelão e Felismina Cartolina, Pedro Seromenho
27 de nov— Paisagem com trenó e neve, Vergílio Alberto Vieira, il Anabela Cotrim
11 out—Polegarzinha 18 out—Os dez anõezinhos da Tia VerdeÁgua 25 out—A menina dos fósforos 30 out—Rapunzel 6 nov—O príncipe sapo 13 nov—O tesouro, Eça de Queirós , recontadas por Luísa Ducla Soares
“As histórias e os contos de fadas participam da infância, juntamente com o brincar, e trazem expressões da fantasia e dos anseios da criança ajudando-a a lidar com aspectos inconscientes. Ao ouvir histórias, a criança tem a oportunidade de enriquecer e alimentar sua imaginação, ampliar seu vocabulário, permitir sua autoidentificação e autorreconhecimento, aprender a refletir para aceitar situações relativas às dimensões diversas da vida, além de desenvolver o pensamento lógico que favorece a memória e o espírito crítico através da manifestação de humor e de satisfação de sua curiosidade natural. “ Marília de Araújo Azevedo
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Filme do Mês 26 de Outubro (6ª feira) – 14:25h Anexo Biblioteca
Desenvolvimento científicocientífico-tecnológico ...
“Podem os andróides sonhar com carneiros elétricos?” Philip K. Dick Trabalho da responsabilidade de Luís Serra e Inês Pequito 11
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Sessão com Pedro Madureira, EMEPC, com os alunos do secundário, 10º, 11º, 12ºB e 12ºA
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uma sessão muito produtiva, o professor apresentou o trabalho da EMEPC (Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental) no sentido de encontrar evidências que justifiquem a extensão da plataforma continental junto das Nações Unidas. Houve ainda referência às alterações climáticas como consequência, ou não, do trabalho humano. Aprendemos muito. Obrigada Professor Pedro Madureira pela presença!
Ação de formação Promovida pela RBA Com o apoio da CMA "Voar nas
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Palavras: a oralidade e o património como agentes educadores"
RBA convidou a Susana Russo para dinamizar um workshop dirigida a professores do 1º ciclo e AEC, iniciativa decorreu na Biblioteca Escolar Cunha Rivara, no dia 15 de outubro, durante a tarde. Tratando-se de uma Oficina para dotar os Professores de ferramentas para desenvolver trabalho com as respectivas turmas no âmbito do património cultural enquanto agente educador.
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FORMAÇÃO DE UTILIZADORES, 5ºA, 5ºB E 5ºC
5ºA ACOMPANHADO POR FRANCISCA ESQUÍVEL
5ºC ACOMPANHADO POR CLARISSE FIALHO
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ecorreu mais uma vez a formação de utilizadores aos alunos dos quintos anos, no âmbito das regras de utilização da Biblioteca Escolar. Os alunos realizaram uma atividade denominada «Poemas com Lombadas» que está a ser ilustrada na disciplina de educação visual. A equipa de B.E., agradece aos professores a colaboração prestada.
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O Natal chegou à BE Cunha Rivara Obrigada às docentes Maria do Céu Morcela e Ana Isabel Carvalho
Os alunos fizeram árvores de natal com material reciclado que decoraram o espaço de entrega dos prémios no dia 1 de dezembro. Depois foram colocadas na BE onde toda a comunidade tem acesso e pode conhecer o trabalho desenvolvido pelos alunos do 2º ciclo na disciplina de ciências naturais. Por seu lado os alunos de francês fizeram postais que espalharam pela comunidade com os votos de um feliz natal e bom ano novo na língua estudada.
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Tomada de posse da Associação de Estudantes
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o dia 15 de Outubro, decorreu a tomada de posse da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas de Arraiolos. A equipa do jornal e das BE parabenizam os atuais elementos empossados e deixam votos de um trabalho em prol dos discentes.
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presente Associação de Estudantes, constituída por alunos de ambas as turmas de 10° ano, tem como principal objetivo a realização de atividades de modo a integrar toda a comunidade escolar, e de forma a interagir com os alunos. Apesar de algumas atividades já terem sido realizadas, há ainda mais em que podem participar, e contamos com a ajuda de todos, para que este ano seja repleto de bons momentos.
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PESQUISA SOLICITADA PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS — 8ºA PELA PROFESSORA INÊS PEQUITO Qual a razão da atual classificação de Plutão? Plutão até agosto de 2006 foi considerado o nono planeta do Sistema Solar, mas a UAI (União Astronómica Internacional) criou uma definição formal para o termo planeta. Para ser planeta o corpo tem de cumprir 3 condições: estar em órbita à volta do Sol, ter massa suficiente para que sua auto-gravidade relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma arredondada e precisa ser gravitacionalmente dominante (ter a sua órbita “desocupada”). Com a descoberta de 2060 Quíron (corpo menor no Sistema Solar), no final da década de 1970, e com o reconhecimento da sua baixa massa, a consideração de Plutão poder ser considerado um planeta criou bastantes dúvidas. No início do século XXI, foram encontrados vários outros corpos semelhantes a Plutão, como Éris que tem mais 27% de massa que ele. Então em agosto de 2006 com a definição formal de planeta da UAI Plutão deixou de ser denominado como planeta e passou a ser chamado por planeta anão também como Éris e Ceres. Depois em setembro desse mesmo ano a UAI inseriu Plutão e Éris na listagem de corpos menores com as designações oficiais (134340) Plutão e (136199) Éris. Trabalho elaborado pela aluna Fábia
VEM CONHECER A MINHA ALDEIA,SANTANA DO CAMPO
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ostámos de ir ao parque que tinha cavalinhos e escorregas. Fomos cantar canções aos velhinhos do lar levámos a nossa alegria. Eles fizeram para nós uma abóbora gigante. As avós de Santana tinham uma mesa enorme na Sociedade. Elas ensinaram-nos a fazer uma Açorda. Os coentros cheiravam mesmo bem. Com a açorda comemos ovo, peixe e muitas uvas. As avós fizeram bolos e gelatina e almoçaram connosco. Visitámos o ATL e jogámos à Macaca. Lá perto gostámos de ver galinhas, perus e ovelhas, quando começou a chover todos se esconderam debaixo das árvores. Nós também nos escondemos da chuva debaixo do toldo do café. Quando a chuva passou fomos descobrir onde moram os nossos amigos de Santana que todos os dias vêm no táxi para o Jardim de Infância. Jardim de Infância de Arraiolos Educadora Florbela Caroço
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Filme do Mês 30 de Novembro (6ª feira) – 14:25h Anexo Biblioteca
Adolescência, Sexo, Amor, Amizade… “A diferença entre o sexo e o amor é que o primeiro liberta tensões, enquanto o segundo as causa”. (Woody Allen )
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SESSÕES DO LIVRO DO MÊS DE NOVEMBRO TURMA D1 BIBLIOTECA DORDIO GOMES
qualifica.aearraiolos.net
Espero que gostem.
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ste foi o livro selecionado no mês de novembro e trabalhado na BE com os alunos do 1º ciclo. Leitura e ilustração da história.
Está inaugurado o site do Centro Qualifica:
qualifica.aearraiolos.net Espero que gostem. 18
Luís Carreira Coordenador do Centro
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A TENTAR PERCEBER SENTIMENTOS...
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s alunos do 11ºC do Curso Profissional da Escola EB2,3 Cunha Rivara de Arraiolos participaram numa atividade do Clube de Cinema (dinamizado pelo professor Luís Serra) no dia 30 de novembro na biblioteca: visualização e debate do filme Juno, de Jason Reitman. No âmbito da disciplina de Português, os alunos manifestaram interesse junto da professora em assistir ao filme proposto. Toda a atividade estava cuidadosamente preparada para os receber. Assistiram ao filme com todo o interesse e o filme superou as expetativas. O debate que se seguiu foi bastante produtivo pois permitiu-lhes ter outra perceção do filme, já que a partilha de pontos de vista é fundamental para enriquecer a pessoa que somos. A reflexão e conversa sobre os temas abordados no filme mostraram-lhes que o cinema tem mensagens e lições importantes para o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo. Obrigado, professor Serra, até um próximo encontro!
Alunos do 11ºC do Curso Profissional
Daniel P. colocou em exposição na BE um templo dos gregos construído para a aula de História. A equipa da BE agradece ao aluno e professor Manuel Dinis Cabeça.
A Terra Treme
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ais uma vez a nossa escola participou no exercício “A Terra Treme”. Tendo em conta a importância da prevenção bem como da sensibilização para as questões da segurança, todos os anos as escolas do Agrupamento são convidadas a participar nesta simulação, que pretende mecanizar os procedimentos em caso de sismo. Este ano letivo, este exercício, foi antecedido, num período que decorreu entre 29 e 31 de outubro, de ações de sensibilização promovidas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil – Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora e as Infraestruturas de Portugal, em colaboração com a DGEstE-DSR Alentejo. Estas sessões tiveram como objetivo levar os alunos do Agrupamento a refletir sobre os comportamentos e atitudes a ter em caso de sismo, sejam eles de carater preventivo ou em caso de uma emergência efetiva. Durante a sessão foram tratadas diversas temáticas, sendo que os alunos assistiram a uma apresentação em Powerpoint seguida de debate/ comentário. No dia 5 de novembro o nosso Agrupamento teve o prazer de receber as visita de diversas entidades nomeadamente o Exmo Senhor Comandante Distrital da Proteção Civil, o Exmo Senhor representante da DGEstE-DSR Alentejo, o Exmo Senhor Vereador da Educação da Câmara Municipal de Arraiolos, o Exmo Senhor 2º Comandante dos Bombeiros de Arraiolos e demais entidades. Estes fizeram questão de participar no exercício “A Terra Treme”, deslocando-se a diversas salas de aulas para estar com os alunos do Agrupamento e com eles trocar algumas impressões sobre a importância dos comportamentos preventivos que promovam a segurança de todos. Dina Costa 19
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Filme do Mês 14 de dezembro (6ª feira) – 14:25h Anexo Biblioteca
Clube de Cinema em colaboração com a comunidade de leitores orientada pela prof.ª Paula Sande A Madame Bovary passeia por Arraiolos…
“Não era por ela que ” vida]
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queria o amor de um homem mas pela causa perdida que era a
(Agustina BessaBessa-Luís)
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XADREZ NA BE CUNHA RIVARA
CLUBE DE XADREZ
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Clube de Xadrez está agora no início da sua
formação e já conta com um número significativo de alunos inscritos, que vão cultivando e disseminando esta atividade, não só na hora do Clube (sala S01) mas também na Oficina de Artes e acima de tudo na Biblioteca, onde se sentem confortáveis e em ambiente propício
ao
desenvolvimento
da
mesma.
O Xadrez é importante na formação dos alunos tanto a nível social como a nível pessoal. Desenvolve competências de tolerância, integração, interação, concentração, planeamento, paciência, antecipação, decisão, memória, imaginação e melhora comportamentos, ajudando tudo à formação de carácter individual, assim como também desenvolve bastante o raciocínio lógico e abstrato muito importante para o desenvolvimento cognitivo e organização/estruturação/redação de ideias, uma vez que obriga a que o aluno pense três a quatro jogadas para a frente e para trás, sem tocar nas peças, prevendo as consequências de cada uma dessas jogadas e imaginando as diferentes jogadas que o adversário possa vir a executar.
Se gostas, aparece! Ana Percheiro
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esafio ational Geographic - Biblioteca Escolar (Professores Inês Pequito e Rui Rebocho) Com vista ao desenvolvimento da literacia científica, os alunos podem participar no Desafio respondendo a uma questão sobre um dos artigos da revista. O desafio é mensal e o aluno vencedor, cuja divulgação é feita na página da escola, receberá um prémio oferecido pela National Geographic Portugal. Parabéns aos nosso grandes vencedores deste período: setembro, outubro e novembro.
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Os alunos do 8ºA foram desafiados a escrever uma narrativa: imaginar / criar uma história, revelando uma origem para os tapetes de Arraiolos. Partilhamos aqui algumas sugestões.
OS TAPETES DE ARRAIOLOS
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sta é a história da minha vida, o meu nome é Omar, tenho 92 anos, sou muçulmano e atualmente
vivo em Arraiolos. O meu nome significa o que tem vida longa, homem cheio de vida ou homem ilustre pela riqueza, o que se adapta perfeitamente ao meu passado. Tudo começou em 1470, quando os meus pais vieram de uma terra longínqua para se fixaram, em Lisboa onde começaram a trabalhar como tapeteiros. A minha mãe passava os dias a coser tapetes muito bonitos e originais, com muitas flores bordadas. Quando estavam prontos, eu e o meu pai vendíamo-los na nossa banca do mercado. Todos gostavam muito dos nossos tapetes, porque tinham cores vivas e alegravam as casas dos nobres e burgueses. Nós como muçulmanos praticávamos a nossa religião, até que um dia isso nos foi proibido e por esse motivo tivemos que sair de Lisboa. Os meus pais ficaram muito preocupados com a situação, pois não sabiam muito bem para onde ir, mas depois de falarem com outros amigos, decidiram rumar em direção a Espanha. Quando partimos em 1496, tinha eu 26 anos e era um jovem com muitos sonhos e ambições. Como a viagem era longa, eu e os meus pais parámos em várias povoações, uma delas foi Arraiolos. Era uma pequena localidade com, habitantes muito simpáticos e dedicados à agricultura e à criação de gado, o que agradou aos meus pais, porque assim tinham muita lã e a minha mãe podia continuar a coser tapetes. Além disso, estes habitantes eram mais tolerantes em relação a outras religiões e permitiam que praticássemos a nossa religião no local. Visto termos tudo o que precisávamos, os meus pais decidiram ficar em Arraiolos e ainda passaram palavra para os seus amigos muçulmanos, que também vieram fixar-se em Arraiolos. Passado algum tempo, já éramos todos como uma grande família e não havia divergências. A minha mãe continuou a praticar a arte de fazer tapetes e até ensinou algumas locais a fazê-lo e o meu pai continuou a vendê-los no mercado. Eu aprendi o ofício do meu pai e casei-me com uma moça de Arraiolos, que aprendeu com a minha mãe a coser tapetes. E assim se tem mantido esta tradição, que vai passando de geração em geração e vai sendo conhecida por todo o mundo. Ana
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Continuação das narrativas
A GUERRA E DEPOIS A BONANÇA
OS TAPETES MÁGICOS
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udo começou numa noite mágica iluminada por milhares de estrelas. Um cavaleiro, muito cansado, vindo do oriente, trazia na sua montada um presente para oferecer ao seu senhor, o Conde de Arraiolos. Não era um presente qualquer, era um tapete mágico. Quando chegou ao palácio e estendeu o presente aos pés do seu senhor, toda a corte ficou maravilhada com as cores e o cuidado empregue nos milhares de pontos do tapete. A filha do Conde veio ver aquela maravilha, e estando sentada no tapete beijou o cavaleiro como agradecimento. Imediatamente o tapete começou a voar com o casal em cima. As senhoras da corte ficaram tão encantadas com o tapete que quiseram fazer obras semelhantes. Juntaram fios de lã de todas as cores e serapilheira começando a bordar. O tempo foi passando e o povo de Arraiolos parou de acreditar na magia, nas lendas e essencialmente no verdadeiro amor. A falta de esperança da Vila fez com que os tapetes parassem de voar e se tornassem simples pedaços de mobília ou história para esta localidade. Assim surgiram os tapetes de Arraiolos. Diz a lenda que ainda hoje quando um casal verdadeiramente apaixonado se beija em cima de um tapete de
Manuel vivia em Ceuta, no norte de África, com a sua família: sua esposa Maria e os seus dois filhos. Eles sabiam a arte de coser tapete, atualmente denominado Tapete de Arraiolos. No início do século XV os portugueses conquistaram a cidade de Ceuta e, assim, ficou complicado lá viver devido às guerras. A solução era fugir e a única era por via marítima, embarcaram com tudo o que conseguiram levar, rumo a Portugal. O barco atracou na zona do Alentejo e quando saíram foram para uma vila, Arraiolos, onde conseguiram uma casa para morar. O patriarca conseguiu um emprego na agricultura e a sua mulher como não conseguiu encontrar um, ficou a cuidar da casa e dos filhos. Eles tinham alguma vizinhança com quem, passados alguns meses, estabeleceram contacto e a quem eles passaram a arte de coser tapetes. Passados alguns anos ele já tinha os seus próprios terrenos onde cultivava cereais e os seus filhos já tinham casado. Entretanto D. João I soube que esta família africana sabia coser este tipo de tapetes e mandou que eles fizessem três para o castelo, isto fez com que ganhassem prestígio. A partir daí esta família criou uma escola e onde também se vendia tapetes. Desde aí a maioria da população ficou a saber como se cosiam, logo também começaram a formar os seus estabelecimentos de venda. A pesar de terem sido “obrigados” a mudar de país, agora tinham uma vida desafogada e feliz. Os seus dois filhos casados e cada um dos pais com o seu negócio. Assim chegaram os tão famosos Tapetes de Arraiolos a Portugal. Fábia
Arraiolos o mesmo voa. Maria Beatriz
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SESSÃO COM O XADREZISTA FERNANDO CARAPAU
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oi uma sessão muito interessante. Aprendemos muito sobre a história do Xadrez, o nome de algumas jogadas e como fazê-las. A equipa da BE
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VISITA À FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
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o passado dia 18 de outubro, quinta-feira, as turmas do 11.º A e 10°A, deslocaram-se à Faculdade de Ciên-
cias da Universidade de Lisboa (FCUL) no âmbito das disciplinas de Biologia e Física e Química A, acompanhados pelos professores Ana Fonseca, António Rosmaninho e Maria José Alcaravela. Entre outros, o principal objetivo da visita foi ficar a conhecer o funcionamento do Microscópio Eletrónico e poder realizar algumas observações.
À chegada às instalações foi fornecida aos alunos uma breve informação sobre as diferenças entre as várias tipologias dos diversos Microscópios Eletrónicos.
Passado este momento, os alunos tiveram a oportunidade, sob a égide do Dr. Telmo, de se deslocarem aos laboratórios da F.C.U.L. para visualizem no Microscópio Eletrónico de Varrimento preparações previamente elaboradas pelo anfitrião, incluindo-se nelas insetos, tecidos vegetais entre outros.
Seguidamente deslocaram-se para um espaço ao ar livre, adjacente às instalações em que estiveram até ao momento em que observaram a compostagem de resíduos alimentares e da jardinagem de espaços universitários. Foi possível também visualizar um ecossistema, em pleno funcionamento, que visa o cultivo de diferentes espécies sem a utilização de pesticidas e outros.
Posteriormente ao almoço, os alunos deslocaram-se novamente para o interior das instalações onde tiveram o prazer de assistir a uma apresentação que retratava as características e a importância da lobo ibérico (Canis lupus signatus).
Em suma, apesar dos objetivos inicialmente previstos não terem sido totalmente atingidos, pois não foi possível proceder à visita a todos os laboratórios desejados, esta visita foi bastante proveitosa. Tivemos a oportunidade de ter contato com os professores universitários, conhecer algumas investigações que estão a decorrer, descobrir e sentir o que é realmente o espírito académico.
Alunos do professor António Rosmaninho
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Decoração de Natal da BE Dordio Gomes
Os alunos das escolas do agrupamento foram à BE Dordio Gomes ver o filme ”A Origem dos Guardiões”
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ENTREGA DE PRÉMIOS 1 DEZEMBRO DE 2018 PAVILHÃO MULTIUSOS
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Centro Qualifica Agrupamento de Escolas de Arraiolos
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um
mundo
que
corre
a
toda
a
velocidade,
urge
cada
vez
mais
a
qualificação.
Reconhecer competências; partilhar conhecimentos e aprender novos saberes, desacelera o tempo e permite-nos crescer. É sob este mote que trabalhamos no Centro Qualifica do Agrupamento de escolas de Arraiolos. O Centro Qualifica é um centro especializado em qualificação de adultos que tem por objetivo melhorar os níveis de educação e formação dos adultos, contribuindo para a melhoria dos níveis de qualificação da população e a melhoria da empregabilidade dos indivíduos. O Centro qualifica procura concretizar, essencialmente, os seguintes objetivos: Aumentar os níveis de qualificação e melhorar a empregabilidade dos ativos, dotando-os de competências ajustadas às necessidades do mercado de trabalho; Reduzir significativamente as taxas de analfabetismo, literal e funcional, combatendo igualmente o semianalfabetismo e iletrismo; Valorizar o sistema, promovendo um maior investimento dos jovens adultos em percursos de educação e formação; Corrigir o atraso estrutural do país em matéria de escolarização no sentido de uma maior convergência com a realidade europeia; Adequar a oferta e a rede formativa às necessidades do mercado de trabalho e aos modelos de desenvolvimento nacionais e regionais. O CQ permite, de forma ajustada, atendendo aos perfis individuais dos nossos candidatos, à diversidade de percursos relativamente ao prosseguimento de estudos e às necessidades do mercado, elevar os níveis escolares da população jovem e adulta e contribuir para a integração do maior número de indivíduos na vida ativa e profissional, de forma a serem uma mais valia para eles, em particular e para o mercado de trabalho do concelho de Arraiolos, em geral. Havendo população mais qualificada/escolarizada, teremos maior ganho.
Desta forma, o Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de Arraiolos, realiza informação, orientação e encaminhamento de candidatos e reconhecimento, validação e certificação das competências desenvolvidas pelos adultos ao longo da vida por vias formais, informais e não formais, de âmbito escolar, de 2.º ciclo, 3.º ciclo e Nível Secundário. De referir que no passado mês de Dezembro, realizámos duas sessões de júri, as quais resultaram em 2 certificações de Nível Secundário. Temos trabalhado em articulação com entidades locais públicas e outras entidades empregadoras relevantes no mercado empresarial da região, organizando sessões presenciais, de informação e de divulgação, junto do público jovem e adulto. Em pequenos grupos para informação mais detalhada que conduza a um trabalho individualizado de forma a orientar o jovem ou o adulto para a oferta mais adequada ao seu perfil, conjugado com as respostas do mercado de trabalho. Temos vindo a desenvolver um trabalho de recolha, em permanente atualização, das ofertas formativas e qualificantes aos níveis locais e regionais, dos quais já resultou numa parceria com uma entidade formadora com a qual já foram executadas duas ações de formação com colaboradores de uma empresa nossa parceira também. Importa salientar que estes colaboradores foram encaminhados através do nosso Centro Qualifica. Continuaremos a realizar um trabalho de articulação, em rede, com as entidades formativas e empregadoras da região e outros CQ. 30
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O Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de Arraiolos dispõe de instrumentos técnicos e humanos capazes para continuar a dar resposta às necessidades dos candidatos que nos procuram, assegurando a igualdade de oportunidades e de género sendo toda a sua atividade pautada por estes princípios no desenvolvimento das suas atribuições e competências relativamente à sua atividade interna e externa. A TORVC Ana Márcia Fernandes de Aguiar Alfaiate
Conmemoración del Día de los Muertos
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l Día de los Muertos es considerado la tradición más significativa y representativa de la cultura mexicana. La celebración se lleva a cabo en los dos primeros días de noviembre, comprende rasgos culturales indígenas y españoles que, al mezclarse, dieron lugar a todos los ritos y ceremonias que se realizan para la ocasión. Se cree que las almas de los seres queridos que se fueron, regresan del más allá. Por eso, se prepara su recibimiento con ofrendas, como por ejemplo, su comida y bebida favorita, pan de muertos, calaveritas dulces, coloridas flores de cempasúchil y velas. Los mexicanos se enfrentan a la muerte de una manera muy peculiar, incluso utilizan el humor para burlarse de ella.
Para conmemorar esta festividad, el pasado mes de noviembre, algunos alumnos del octavo y noveno grados hicieron máscaras en forma de calaveras, inspirados en los trabajos de la fallecida pintora Frida Kahlo y en el propio día. Los trabajos se desarrollaron en las asignaturas de Español y de Dibujo. Los profesores intentaron recrear también un “altar de los muertos” con las calaveras y las flores de cempasúchil hechas por los alumnos, además de otros elementos, en el espacio de la “Oficina D’Artes”.
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ALU OS DO OSSO AGRUPAME TO A ESLOVÁQUIA
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o passado mês de novembro um grupo de 24 alunos de 10º ano do nosso Agrupamento, acompanhados pelos professores Henrique Gonçalves, Isabel Lopes e Sandra Quaresma, esteve na Eslováquia onde viveu uma experiência inédita, muito enriquecedora e certamente inesquecível, designada Crossing the Chasm. A referida experiência, organizada pelo Clube de Jovens Europeus em parceria com a associação eslovaca Obciasnke zdruzenie Innovus, no âmbito do programa europeu ERASMUS + - Juventude em Ação, decorreu entre os dias 5 e 14 de novembro, localidade de Pocuvadlo e envolveu um total de 48 jovens de ambos os países. Ao longo destes dias, os alunos, sob a orientação do facilitador Wiko Švec trabalharam em conjunto num ambiente informal, aprofundaram o conhecimento sobre os dois países, discutiram e analisaram diferenças culturais, desenvolveram o seu domínio do inglês, língua de trabalho, aprenderam a elaborar projetos deste tipo e naturalmente conviveram entre si. Um dos pontos altos da nossa estadia na Eslováquia ocorreu no dia 6 de novembro, quando cada um grupos fez uma breve apresentação do seu país. A nossa apresentação, que envolveu todos os alunos, constou de uma reconstituição da nossa rica e antiga História, desde 1143 até à atualidade, com óbvio destaque para a época dos Descobrimentos e a actualidade. Na apresentação dos nossos colegas eslovacos merecem destaque a cerimónia do pão e do sal, com a qual recebem todos os visitantes, bem como a apresentação breve da História do país. Seguiu-se depois a troca de presentes, tendo o nosso Agrupamento oferecido um kit representativo do nosso concelho, doado pela Câmara e recebido um CD de música local e algumas publicações. Depois seguiu-se um lanche com os produtos trazidos por todos os participantes, tendo os nossos produtos sido bastante apreciados pelos nossos colegas eslovacos. Tivemos ainda a oportunidade única de subir até à Kalvaria, imponente catedral no topo de uma colina e de visitar a Mina de Ondrej, a 80 metros de profundidade, situadas perto de Banska Stiavnica, uma bonita vila eslovaca, património da UNESCO desde 1993. Foram 10 dias de muito trabalho e convívio muito enriquecedores que nos deixam a ideia de que por muito diferentes que sejam as culturas dos povos é sempre possível esbater o fosso cultural que as possa separar. Fica também a ideia de que o convívio e o intercâmbio entre jovens europeus é desejável e até indispensável, pois proporciona aprendizagens que ultrapassam muito as que se fazem na sala de aula. Para que esta experiência fosse possível, agradecemos naturalmente o convite feito pelo presidente da Associação dos Jovens Europeus, Rui Pereira e ainda ao Rancho Etnográfico “Os Camponeses” de Arraiolos, o empréstimo de alguns trajes e à Câmara Municipal de Arraiolos a oferta de um kit representativo do nosso concelho e a disponibilização do autocarro.” O vídeo da atividade pode ser visionado em http://aearraiolos.net/?p=1764 Seguem-se alguns dos depoimentos de alguns dos participantes: A viagem à Eslováquia em específico a Pocuvadlo foi sem sombra de dúvida uma experiência memorável para toda a vida. Durante os quase 15 dias tivemos o prazer de conhecer outras culturas, outra gastronomia e contactar com realidades diferentes das nossas e do nosso quotidiano (sair fora da zona de conforto) com as múltiplas atividades que nos forneceram. Lá contactamos e socializamos com estudantes da Eslováquia, cada um com a sua personalidade e feitio mas sobretudo muito simpáticos, afáveis e com empenho e determinação para levar a cabo este belíssimo projeto. Com certeza uma viagem que nos enriqueceu a todos e onde se focaram vários temas mas a meu ver os maisimportantes foram o desenvolvimento do Inglês e a socialização e contacto com as pessoas da Eslováquia. Em suma, uma oportunidade única que nos ofereceram e desfrutamos todos com muita garra e diversão. Caso para dizer " A REMARKABLE EXPERIENCE IN SLOVAKIA". (Rui Pastaneira) O projeto Erasmus+ foi uma das melhores experiências da minha vida! Tive a oportunidade de conhecer novas culturas, e novas pessoas, de desenvolver o meu inglês, e de me realcionar melhor com os outros. Durante os 10 dias do projeto, fizemos de tudo, e guardo memórias que sei que nunca vou esquecer com os melhores parceiros por que podia pedir. Espero poder vir a ter a oportunidade de realizar outro projeto como este. (Alice Mota) “Erasmus+ é o projeto mais maravilhoso que eu alguma vez experenciei e estou bastante feliz por ter melhorado o meu inglês, bem como relações internacionais e reconhecer outras culturas. Não consigo dizer uma coisa má acerca deste projeto.” (Jakub) “Então... eu gostei deste projeto porque havia lá pessoas realmente incríveis. A atmosfera lá era tão amigável que quando eu voltei a casa tinha bastantes saudades de todos vocês. Eu gosto realmente da comida. Gosto da vossa cultura e música e alguma comida. Mas não gostei deste projeto ser de apenas 10 dias. Tenho mesmo bastantes saudades vossas....mas tenho demasiadas fotos e memórias. Tenho a esperança de vos encontrar em breve.” (Paulina) 32
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Na minha opinião este projeto foi bastante educativo para ambos os grupos de alunos pois poderam comunicar e melhorar a sua segunda língua, o inglês. As condições e as atividades promovidas pela equipa foram bastante satisfatórias e apelativas. (Beatriz Paulo) Eu gostei muito desta atividade pois aprendemos coisas novas sobre outra cultura e partilhamos a nossa. Também tivemos que improvisar as nossas habilidades de comunicação. As atividades foram muito divertidas e educativas. (Ana Fortes) O projeto "Crossing the Chasm" na Eslováquia foi uma oportunidade única de conhecer uma nova cultura e discutir diferentes pontos de vista com outras pessoas com uma realidade diferente da qual estamos acostumados. A melhor parte foi sem dúvida as amizades construídas ao longo desses dias. É uma experiência a repetir, sem dúvida. (Joana Carrasqueira) Momentos destes não se tem todos os dias especialmente noutro país, nem sempre temos oportunidades destas para fazer novos amigos especialmente novos amigos estrangeiros, sei que existem muitas pessoas que desejavam ter uma oportunidade igual à que eu tive, aliás à que nós tivemos e essa é uma, entre muitas, razões para me sentir sortudo. Foi ,sem dúvida, a melhor experiência da minha vida Ps: uma das melhores partes foi encontrar os meus sapatos. (Diogo Rola) Os 10 dias na Eslováquia foram os melhores dias da minha vida conheci pessoas fantásticas e mais sobre a cultura do país e conheci uma rapariga muito fantástica. Espero que possamos repetir esta viajem com as mesmas pessoas mas com muitos mais dias...obrigado (Bruno Carrasqueira) A minha opinião sobre o projeto é que foi uma grande experiência. Tive a oportunidade de conhecer novas pessoas, aprender sobre a cultura deles, conhecer novos lugares, fazer muitos jogos e trabalhos para eles nos conhecerem melhor e nos a eles. (Núria Varela)
Primeiro momento do dia – O Energizer
Apresentação dos alunos portugueses – Portugal campeão europeu de futebol em 2016
Apresentação dos alunos eslovacos – oferta de pão e sal
Visita à mina de Ondrej
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Foto de conjunto Professores equipados a rigor para a visita à mina Henrique Gonçalves Isabel Lopes Sandra Quaresma
COMEMORAÇÕES DO DIA GLOBAL DA DIGNIDADE NO NOSSO AGRUPAMENTO No dia 23 de outubro do ano passado as turmas de 8º ano do nosso Agrupamento participaram nas comemorações do Dia Global da Dignidade, atividade esta proposta pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude e dinamizada pelo técnico José Janeirinho. As atividades iniciaram-se com a projeção de um powerpoint explicativo do conceito de Dignidade e dos seus 5 princípios: Todo o ser humano tem o direito a ter uma vida digna; 2. Uma vida digna significa uma oportunidade para explorar o seu potencial, com os requisitos básicos que todo o ser humano precisa, tal como o acesso à saúde, educação, rendimento e segurança; 3. Dignidade significa poder ter a liberdade de tomar decisões sobre a sua vida e ser respeitado por direito; 4. A dignidade deve ser o princípio básico de orientação para todas as ações que tomamos; 5. Fundamentalmente, a nossa própria dignidade é interdependente da dignidade dos outros. Depois, os alunos visionaram um vídeo sobre o tema e debateram de forma acesa o conteúdo do mesmo e do powerpoint, bem como as frequentes violações da Dignidade. Pouco depois, os alunos, divididos em grupos, elaboraram cartazes, tendo cada grupo analisado um dos princípios da Dignidade acima referidos. Por fim, cada um dos alunos escreveu uma carta sobre o futuro para si próprio, a qual será aberta no dia 23 de outubro de 2019.
Henrique Gonçalves Francisca Esquível
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