Passos n.º 9 - Maio de 2011

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ESCOLA BÁSICA 2.3 POETA BERNARDO DE PASSOS S. BRÁS DE ALPORTEL jornal.passos@aejbv.pt

N E W S L E T T E R

NESTA EDIÇÃO:

N . º

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M A I O

D E

2 0 1 1

EDITORIAL

PASSOS DE ENTREVISTA

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PASSOS EM VOLTA

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PASSOS DADOS

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PEQUENOS PASSOS

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PASSOS EM VISITA

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PÉ COXINHO

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Já quase na recta final do ano lectivo, este

dade vai lançando aos jovens, às famílias e à

número da Newsletter PASSOS dá a conhecer

Escola. Estes imperativos dos tempos modernos

algumas das muitas actividades que foram con-

continuarão, com certeza, a reclamar no futuro

cretizadas ao longo do 2.º Período, na escola e

momentos desta natureza. Todavia, há que

fora dela: a escola dá à comunidade educativa; a

proporcioná-los mais espaçados no tempo.

comunidade dá à escola; a escola traz a comuni-

Uma ressalva para o facto de, em algumas

dade para dentro da escola… porque Escola e

páginas, coexistirem as duas ortografias, a do

Comunidade partilham.

velho e a do novo acordos - os períodos de

Independentemente do conteúdo ou da for-

transição, embora confusos, são sempre benéfi-

ma de cada actividade, os alunos são, como

cos porque mais consentâneos com os ritmos

sempre têm sido, os protagonistas.

humanos...

No presente número, destacamos a inaugu-

No próximo número, divulgaremos as últi-

ração da obra de ampliação e requalificação da

mas novidades sobre as actividades desenvolvi-

Escola Secundária José Belchior Viegas, enquan-

das ao longo do 3.º Período, das quais destaca-

to marco importante para a comunidade local.

remos o IX Concurso Literário de Prosa,

Contudo, só o tempo nos dirá até que ponto

subordinado ao tema Como eu vejo o nosso Mun-

estas instalações ficaram devidamente prepara-

do, o lançamento de mais um livro de poesia, o

Coordenação

das para dar resposta à grande maioria dos

8.º volume, Nos Passos de Bernardo, e a 15ª Feira

Prof. Carla Mateus

jovens estudantes são-brasenses abrangidos pela

do Livro do concelho. Daremos ainda destaque

nova meta da escolaridade obrigatória, os 18

à eleição da Directora do Agrupamento de

anos. Uma nota positiva também para as diver-

escolas do concelho de São Brás de Alportel,

sas sessões informativas, esclarecedoras e apela-

que o Conselho Geral Provisório recentemente

tivas inspiradas nos novos desafios que a socie-

concluiu.

Prof. Carlos Antunes Prof. Paulo Penisga Design e Produção Prof. Ana Teixeira Prof. Carla Mateus Prof. Carlos Antunes Impressão Câmara Municipal de S. Brás de Alportel Periodicidade

Prof. Carla Mateus

Sumário Passos Entrevista (p.2-4) Entrevista aos professores recentemente reformados: M.ª São José Green, Teresa Sancho e Afonso Cunha

Dia Mundial da Água

Pequenos Passos (p.16)

Acção: “Vamos falar de stresse” Palestra: “Comportamentos de risco e as TIC” Sessão: “Como lidar com a agressividade dos jovens”

(textos narrativos)

Passos em Volta (p.5-13) Inauguração da obra de ampliação e requalificação da ESJBV

Desporto Escolar - Actividades

trimestral Distribuição gratuita

La Chandeleur Sessão: “Violência no namoro” Dia Mundial da Poesia Biblioteca Escolar - Actividades

Passos Dados (p.14-15) Espírito Desportivo Educação Especial - Actividades

Um caçador quase caçado Mentir, nunca mais! Passos em Visita (p.17) Visita de Estudo ao Museu da Música e Pavilhão do Conhecimento Pé Coxinho (p.18) Siso & Sorrisos (cartoon) O tempo suspenso (crónica)


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Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade

“(...) a Escola passou a ser mais burocrática e menos didáctica.”

No final de uma carreira, há recordações que ficam, outras que vão… Porém, são os novos sonhos que preenchem o pensamento… Foram estas razões que nos levaram até três professores que marcaram a vida da nossa escola, a Professora São José Green, de Artes e Educação Visual, a Professora Teresa Sancho, de Inglês, e o Professor Afonso Cunha, de Língua Portuguesa. O que há em comum entre eles? Estão a viver uma nova fase das suas vidas, e partilham connosco as suas recordações e os seus projectos do presente e para o futuro. Passos - No longe da memória, quando e onde aconteceu o primeiro dia da vossa vida de professores? Prof. São José - A primeira aula, nos anos 60, em Lisboa, na Escola Francisco de Arruda, foi numa sala pequena, mal iluminada, chão de madeira sem verniz ou cera, gasta pelo tempo, as “carteiras” eram simples e vazias de objectos, mas estava cheia de energia e actividade expectante. O objectivo, na altura (e sempre, a partir daquele momento), passou a ser: canalizar e dirigir toda aquela força descontrolada para uma nova experiência, para o prazer de uma nova descoberta e de uma nova aprendizagem. Prof. Teresa - Esse dia, que ocorreu há 35 anos atrás, no dia 1 de Outubro, foi um dos mais memoráveis da minha vida e constituiu a concretização de um sonho de infância que me levava, muitas vezes, a imaginar-me perante os meus alunos, partilhando conhecimentos e emoções.

PASSOS

Prof. Afonso - Calendas de setembro de 1961. Novinho em folha, com o canudo de Filosofia debaixo da braçada. Lá fui até à Régua. A que beija o Rio Douro. E inaugurei a saudável profissão de professor. Caloiro nas lides de ensino. Deixei para trás Sócrates (não o beatificado domingueiro), Kant, Descartes, etc. e tal, e toda a saliva de argumentação dos silogismos em BARBARA. Deram-se duas disciplinas catitas: Ciências da Natureza e Educação Visual (Desenho). Levei os alunos a exame e fiquei todo babado. Muitos alunos tiveram mais de 15 valores (não foram à “oral”) e todos tiveram boas notas. Recordo que, semanalmente, havia quatro aulas e a última era reservada para um teste. Belos tempos! Andei por Seca e Meca e vim saborear a solama algarvia. Passos - A partir dos testemunhos que guardam da instituição Escola, como descrevem a sua evolução? Prof. São José - Enquanto instituição, a Escola, tal como a conheço, desenvolveu-se em diferentes âmbitos. Passou de um formato autoritário e distante para se transformar num ensino mais aproximado em que a ligação família/escola se torna mais estreita, as vivências são mais prementes que as aprendizagens, e o professor tem necessidade de tomar posições de pai/mãe, amigo(a), conselheiro(a), médico(a), psicólogo(a) para poder desenvolver a sua função de educador, formador, professor. No entanto, não sei se por consequência ou por imposição, a Escola passou a ser mais burocrática e menos didáctica.

Prof. Teresa - Foram muitas as reformas a que assisti, umas mais, outras menos benéficas. Ao longo dos tempos, a Escola foi-se tornando uma instituição mais dinâmica e aberta à sociedade. No entanto, é de lamentar a burocratização do seu funcionamento que, de certo modo, tem levado muitos profissionais a abandonarem a instituição. Prof. Afonso - A Escola sofreu várias transformações. O problema não é criar ideias novas, mas como fugir às velhas. Não sou do tempo da escola republicana. Proletária. Fechada à sociedade civil. E que ignorava as diferenças. Esta deu lugar à escola do Estado Novo. Uma escola do tipo industrial. Do livro único. Com o 25 de Abril, criou-se uma escola massificante que ainda perdura com vários enxertos de modernidade. Mais tarde, eclipsou a escola de Roberto Carneiro e faliu. Não morde a realidade do saber. É uma seriação de coisas que os adultos acham interessantes e úteis. O professor impinge conhecimentos e nem sempre ajuda a pensar, a descodificar uma mensagem. Do 7.º ao 9.º ano há repetições enfadonhas e pouco grão. A preparação dos professores é feita, por vezes, por entendidos sem carteira profissional (professores de água doce), que repetem pareceres livrescos de escolas superiores. Além disso, a avaliação exige trabalho e saber, e nem sempre acontece. Penso que cada uma das escolas deu respostas para a sua época e fez grandes homens. Mas não proporcionaram um desenvolvimento humano integral. Não respeitaram a igualdade nas oportunidades e as diferenças.


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Passos - Que projectos/ momentos moram no cantinho das boas recordações da vossa vida na nossa escola? Prof. São José - Dos momentos que se prendem na memória e que representam a melhor experiência como professora são aqueles que vivenciei junto dos meus alunos: ao explicar um conceito, depois de várias tentativas e algumas dificuldades, finalmente, tudo fazia sentido, e aquilo que parecia obscuro, difícil e impossível de entender, subitamente ficava claro, e o(a) aluno(a) passava a interiorizar a ideia. Estes são os momentos a que um professor aspira e para os quais existe. Prof. Teresa - A dedicação despretensiosa fez com que eu tivesse vivido bons momentos de convívio e de partilha que se concretizaram através de comemorações diversas, visitas de estudo, almoços e jantares-convívio e tantos outros acontecimentos que permanecerão para sempre na minha memória. Prof. Afonso - Caí na Escola Poeta Bernardo de Passos por engano. Vim de avião do Porto a Faro, para preencher a papeleta da colocação. (Tinha falecido a minha mãe). Enganei-me nos códigos e… vim bater a esta escola. A minha intenção era

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mudar de poiso no ano seguinte. Mas... senti-me bem e por aqui fiquei. Apreciei o ambiente e a ajuda mútua e fraterna. Senti-me em família. Notei a dedicação pelo sucesso dos alunos e os desabafos de não serem correspondidos. Mas fiquei com uma impressão: há professores que não se atualizam. Que estudam pouco. Passos - Sabem que as memórias não moram só no vosso coração. Como gostariam que os vossos alunos vos recordassem? Prof. São José - Quero que os meus alunos saibam que não há nada que me dê mais prazer e curiosidade do que saber que cada um deles é um ser único e original, e fiz tudo o que me foi possível fazer, para preservar e desenvolver neles(as) essa mesma qualidade. Prof. Teresa - Para além de transmitir conhecimentos, o professor é um amigo; as emoções são indissociáveis do acto de ensinar. Esta é a perspectiva que gostaria que os meus alunos tivessem de mim. Prof. Afonso - Os alunos têm sempre uma recordação dos professores. Gostaria que fosse recordado como um professor exigente, mas negociador na hora da verdade.

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Passos - Sentem-se professores para a vida inteira? Prof. São José - Quando se é professora, jamais se deixa cair essa capa. Prof. Teresa - Sinceramente, não. Prof. Afonso - Continuo a ser professor sem cátedra. Tenho sido solicitado para muitos lugares e paragens e ando num corrupio. Ainda bem que estou livre do fardo da escola para continuar a ser útil. Passos - Que vontades preenchem a palavra “futuro” para vós? Prof. São José - Para mim, o futuro é continuar a criar coisas novas através da Arte. Prof. Teresa - Saborear a Vida naquilo que ela tem de melhor, sem stresse, sem correrias, sem angústias. Olhar em redor e respirar liberdade, sentir-me senhora do hoje e do amanhã. Prof. Afonso - Nos anos cabeiros da vida, o futuro é breve. Desejava terminar os trabalhos de investigação que iniciei há dezenas de anos. Entrevistas de Carla Mateus

“Desejava terminar os trabalhos de investigação que iniciei há dezenas de anos.”

“Olhar em redor e respirar liberdade, sentir-me senhora do hoje e do amanhã.”

“(…) o futuro é continuar a criar coisas novas através da Arte.”


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Perfil 10+ Qualidade – Valorizo a amizade Defeito – Persistente Heróis – As mulheres de todo o mundo que resistem e sobrevivem à opressão e aos maus tratos Leituras – Biografia de Frida Kalo, “Keep the River on Your Right”, de Tobias Schneebaum Prof.ª São José

Músicas – Jazz: Rão Kyao, Diana Krall, Bobby McFerrin; clássica: Choupin, todo o tipo

Filmes – “Vai e Vem”, de João César Monteiro, “Clockwork Orange”, de Stanley Kubrick, “Pierrot, le Fou”, de Jean-Luc Godard. Espaço – Abertos: mar, floresta, deserto Tempo – Soalheiro, brilhante Sentimento – Entusiasmo Sonho – Que eu possa contribuir para que o mundo seja um lugar mais justo, saudável e hospitaleiro

Perfil 10+ Qualidade – Compreensão

Espaço – Mar

Defeito – Inveja

Tempo – O de hoje, o de ontem e o de amanhã

Heróis – Os professores Leituras – Todas as que estavam na prateleira

Sentimento – Amizade Sonho – Liberdade

Músicas – The Beatles Prof.ª Teresa

Filmes – Comédia

Perfil 10+ Qualidade – Sinceridade

Espaço – O meu escritório

Defeito – Ser apressado

Tempo – Noite

Heróis – J. Cristo

Sentimento – Saudade

Leituras – Eça de Queirós

Sonho – Visitar a Acrópole

Músicas – Clássica e anos 60 Prof. Afonso

Filmes – Felini, “Antonioni”; Godard, “Truffaut”

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Espaço destinado a divulgar as actividades da Comunidade Educativa e do Meio Local

A inauguração da obra de ampliação e requalificação da Escola Secundária José Belchior Viegas, no passado dia 28 de Fevereiro, pela Ministra da Educação, Isabel Alçada, assinalou mais um importante passo na melhoria das condições de ensino para todos os jovens são-brasenses.

de inauguração da obra contou com a participação da Ministra da Educação, Isabel Alçada e do Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, António Eusébio, na presença da Presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, Violantina Hilário.

O projecto, adjudicado por mais de um milhão de euros à Construtora da Bairrada – Sociedade de Construções S.A, incluiu a ampliação da escola, com a criação de um novo edifício de 1.621m2, onde ficam localizados os serviços administrativos, bem como a construção de um edifício anexo ao Pavilhão destinado a exercícios de Cardio Fitness. Além das ampliações, o antigo edifício também sofreu algumas transformações para acolher uma Biblioteca, Videoteca e Zona de Leitura Informal.

A cerimónia prosseguiu com uma visita às novas e remodeladas instalações, seguindo-se um período de intervenções. A Dr.ª Violantina Hilário foi a primeira a dirigir-se aos presentes relembrando o longo percurso daquele estabelecimento, que foi em tempos uma das primeiras escolas do município. Na actualidade, as transformações de toda a infra-estrutura escolar contribuíram para “uma escola com excelentes condições de ensino, adequada aos desafios constantes da formação”, referiu Violantina Hilário.

Os trabalhos de ampliação e requalificação corresponderam a um investimento de 1.287.574,63€ euros, suportados por verbas provenientes da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e da Direcção Regional de Educação do Algarve, através do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).

O Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel deu continuidade às intervenções ao afirmar que “a ampliação e a requalificação da Escola Secundária José Belchior Viegas é o culminar de uma estratégia desenvolvida pela Câmara Municipal e pelo Ministério da Educação, para dar a São Brás de Alportel um ensino de Qualidade e de Excelência, um ensino capaz de preparar as crianças e

O descerramento da placa

os jovens para a construção do futuro”. No final do discurso António Eusébio deixou a mensagem “Acreditamos que a educação é fundamental para fortalecer as “São Brás de raízes da sociedade… Só com Alportel é uma um ensino de qualidade podeterra com mos edificar uma comunidade passado, mas mais desenvolvida, mais justa e acima de tudo, é mais solidária!” e rematou “São uma terra com Brás de Alportel é uma terra futuro!” com passado, mas acima de tudo, é uma terra com futuro!”

O encerramento da sessão coube à convidada de honra, Isabel Alçada, que manifestou o seu apreço pelo investimento feito na educação em São Brás de Alportel, elogiando a disponibilidade de todas as entidades envolvidas neste processo. A Ministra da Educação terminou o período de intervenções relembrando que “o ensino é a base de todo o desenvolvimento sustentável, assente na formação dos jovens de hoje, que serão o futuro de amanhã.”

“O ensino é a base de todo o desenvolvimento sustentável, assente na formação dos jovens de hoje, que serão o futuro de amanhã.”

Presidente do Conselho Geral Transitório, Prof. Carlos Antunes


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Crepes confeccionados

“Os alunos do

La Chandeleur, a tradição em Francês Mais uma vez se comemorou a actividade La Chandeleur no nosso Agrupamento, quer na EB2.3 Poeta Bernardo de Passos quer na Escola Secundária. Relativamente à primeira escola, e seguindo a tradição francesa, confeccionaram-se e serviram-se crepes ao longo de toda a manhã e durante o almoço do dia 2 de Fevereiro. Para esta actividade, dinamizada pelo Grupo de Francês, contribuíram os alunos das turmas 8.ºB e CEF 1ºB “Empregado de Mesa”. A sobremesa do almoço neste dia foi um crepe de chocolate com nozes mas, para além destes crepes, a turma de “Empregado de Mesa”, vestida a preceito, foi confeccionando e servindo toda a comunidade escolar ao longo de toda a manhã. Os alunos do 8.ºB, nível 2 de Francês,

ajudaram a dinamizar uma série de actividades de La Chandeleur: pesquisaram informação sobre o evento, elaboraram folhetos informativos, construíram jogos alusivos ao evento, confeccionaram um crepe especial com o nome da actividade, prepararam bases de tabuleiros para o almoço e espalharam sorrisos e boa disposição pela escola. Estão de parabéns pelos trabalhos realizados, pela criatividade e originalidade, pelo empenho com que, voluntariamente, se dispuseram a promover esta tradição francesa e, sobretudo, pelo entusiasmo que evidenciaram sempre. Esta actividade estendeu-se também à Escola Secundária, onde alunos, professores e funcionários se deliciaram com os crepes de recheios variados, que fizeram parte da ementa escolar deste dia.

A confecção e serviço estiveram a cargo dos alunos da turma 10ºPB “ Restaurante e Bar”, sob a orientação dos formadores, que, com muito empenho e brio profissional, serviram os seus "clientes" comme il faut! Também os alunos da Escola Secundária construíram alguns cartazes sobre este tradição francesa, para juntar aos folhetos que os alunos do 3.º ciclo fizeram, de modo a divulgar a actividade e a decorar a cantina! Todos os envolvidos estão de parabéns, e para o ano queremos mais! Prof. Mónia Mesquita

8.ºB (…) espalharam sorrisos e boa disposição pela escola.”

Base de tabuleiro

Alunos do 1.ºB na confecção dos crepes

PASSOS

Receita elaborada pelos alunos Bernardo Jesus e Melissa Barros (8.ºB)


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Sessão informativa sobre "Violência no Namoro"

Cartaz de denúncia

O mês de Fevereiro é tradicionalmente dedicado ao Amor, e continuará sempre a sê-lo por excelência. Desta vez, e passado o fulgor do dia 14, realizou-se no dia 21 de Fevereiro, no auditório da nossa escola, uma sessão informativa dirigida aos jovens do 3.º Ciclo, sobre a temática “Violência no Namoro”. A violência no namoro é um fenómeno emergente, com números já bastante alarmantes e que ainda podem ser mais pesados, na medida em que uma parte dos jovens parece ter dificuldade em identificar comportamentos de

Oradora Dra. Rute Rodrigues da APAV de Loulé

violência. Perante dados como estes, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (G.A.A.F.) não podia ficar indiferente a esta realidade, e encarou a organização desta sessão de esclarecimento como uma prioridade. A ideia desta iniciativa surge da premência de alertar os jovens para a necessidade de estarem atentos aos sinais de violência nas relações de namoro. Importa informá-los, esclarecê-los e até quebrar mitos ligados a um assunto cada vez mais comum nos tempos que correm. A sessão contou com a

colaboração da Associação de Apoio à Vitima de Loulé, tendo a Dra. Rute Rodrigues contribuído para o seu sucesso, quer pelos esclarecimentos prestados, quer pela partilha de experiências com os alunos presentes. Assim sendo e pelo interesse demonstrado pelos participantes, fica o repto para que outras sessões deste âmbito se repitam, pois “Mais vale estar informado... para não cair no erro!”

“(...) uma parte dos jovens parece ter dificuldade em identificar comportamentos de violência.”

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, Estagiária Cláudia Martins

“Mais vale estar informado... para não cair no erro!”

Organização

Plateia


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Dia Mundial da Poesia

Poesia anda à solta nas ruas de S. Brás No dia 21 de Março, dia Mundial da Poesia, da Árvore e da Floresta, os alunos da turma 7.ºC aceitaram o desafio da sua Biblioteca Municipal e foram pelas soalheiras ruas da vila de S. Brás de Alportel ler poemas às gentes da sua terra. Esta actividade, que resultou de uma parceria entre a Biblioteca Municipal Dr.

“(...) os alunos da turma 7.ºC (...) foram pelas soalheiras ruas da vila de S. Brás de Alportel ler poemas às gentes da sua terra.”

PASSOS

Estanco Louro e a E.B. 2.3 Poeta Bernardo de Passos, revelou-se uma forma viva de celebrar a poesia, os poetas e os seus poemas. Tudo começou na sala de aula, com a orientação da professora de Português, Carla Mateus, e da Zezinha, uma das colaboradoras da Biblioteca Municipal, e tudo culminou na rua, em jeito de passeio por entre

as primaveras, a das estações do ano e a das palavras. Com o apoio da directora de turma, a professora Sónia Figueiredo, foi proporcionada aos são-brasenses uma manhã diferente: vestidos de branco e com a alegria juvenil nos rostos, os alunos deram voz aos poetas da língua portuguesa. Prof. Carla Mateus


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BIBLIOTECA ESCOLAR PBP – Actividades do 2.º Período Intercâmbio de Leituras

Tertúlia dos Bons Leitores – obra de António Torrado A Tertúlia dos Bons Leitores, como tem vindo a acontecer, foi um verdadeiro sucesso. Os alunos apresentaram uma postura muito mais dinâmica e crítica relativamente às obras do autor António Torrado. Não deixaram escapar nenhum pormenor presente nos livros que “devoraram” afincadamente, nomeadamente os contextos das histórias, a forma de escrever do autor, as ilustrações e até mesmo a idade cronológica dos livros. É fantástico ver como os alunos evoluem!

Ainda durante esta semana realizouse um Intercâmbio de Leituras entre os alunos das Bibliotecas do 1.º ciclo e os dos 2.º e 3.º ciclos. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos partilharam com os colegas mais novos leituras relacionadas com a Primavera e o Dia da Poesia. Foi um momento muito hilariante. Todos adoraram a experiência e ficaram ansiosos por outra oportunidade semelhante. Tertúlia dos Bons Leitores No dia seguinte, 22 de Março, realizou-se uma Tertúlia dos Bons Leitores sobre a autora Luísa Ducla Soares. Esta Tertúlia dos Bons Leitores iniciou-se de forma diferente do que é costume. Dois dos alunos assíduos a esta actividade, Lukas Tensfedt e Tomás Fragata (5.ºF), prepararam uma apresentação sobre a vida e obra da escritora Luísa Ducla Soares. Posteriormente iniciou-se o debate.

Semana da Leitura Dia da Poesia e da Floresta Início da Primavera A Semana da Leitura iniciou-se no dia 21 de Março com o dia da Poesia, o dia da Floresta e ainda o início da Primavera. Como tal, as Bibliotecas Escolares não puderam deixar passar em branco estas datas tão importantes. Assim, a equipa da Biblioteca da E.B. 2.3 Poeta Bernardo de Passos renovou uma árvore que já existia na BE e recheou-a de flores com poesias escritas pelos alunos. Esta árvore deu uma luz e uma vida novas à nossa Biblioteca.

Globalmente, verifica-se que os alunos, de uma Tertúlia para a outra, tentam ler o maior número de livros do autor em questão para poderem dar mais opiniões e fazerem melhores comparações entre livros. Nesta tertúlia constatámos isso, pois havia alunos muito bem preparados, com imensas opiniões, desde as mais positivas às mais construtivas. É muito bom trabalhar com alunos empenhados e dedicados.

Árvore dos livros mais lidos da BE

A Árvore dos Livros mais Lidos da BE engloba todos os livros mais requisitados pelos alunos da Biblioteca da Escola Poeta Bernardo Passos, desde o início do ano lectivo até ao momento. O grande destaque vai para os livros da colecção Geronimo Stilton. Esta árvore tem estado a motivar os alunos a lerem os livros que estão no top e ainda não foram lidos por si. Simultaneamente, proporciona que troquem ideias sobre o que se passa nas histórias que conhecem.


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António Ramos Rosa, em Faro, as provas distritais do Concurso Nacional de Leitura, no qual os alunos do nosso Agrupamento de Escolas participaram pela primeira vez.

BiblioFilmes Festival A Biblioteca Escolar e o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAFF), num trabalho em parceria, lançaram um desafio a todos os alunos da Escola Básica 2.3 Poeta Bernardo de Passos - o BiblioFilmes Festival. Trata-se de um concurso de cinema, apoiado pelo Plano Nacional de Leitura, com vista à realização de filmes e vídeos inspirados ou baseados em livros e bibliotecas, a fim de promover a leitura. Assim, os alunos do Clube “Escola Solidária” predispuseram-se a participar neste desafio e apoiaram na realização do filme, sendo figurantes do mes-

“(…) a preocupação com a poupança da água e preservação da sua qualidade.”

PASSOS

mo. Foi uma experiência bastante positiva. Convidamos toda a comunidade escolar a ver e votar no nosso vídeo, que se encontra disponível no YouTube, no link: http://www.youtube.com/ watch?v=3-PSRqvc

Concurso Leitura

Nacional

de

Decorreram no dia 5 de Abril, na Biblioteca Municipal

Os três representantes, Inês Gomes (8.ºB), Silvana Correia (8.ºD) e Tiago Carmo (8.ºB) revelaram um excelente desempenho, tendo a Inês Gomes sido uma das duas apuradas para a fase nacional. Por este motivo representará o distrito de Faro e, de certeza, dignificará o nome da nossa escola. Muitos parabéns a todos! Estagiária Ana Rita Ribeirinho

Escola comemora o Dia Mundial da Água O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família comemorou o Dia Mundial da Água no passado dia 22 de Março, com o objectivo de sensibilizar a comunidade educativa para a importância da água e para a necessidade de fazer a sua gestão racional, enquanto recurso natural vital. Os alunos foram os principais destinatários desta

acção de sensibilização que integrou uma exposição alusiva ao Dia Mundial da Água, assim como a dinamização de diversos jogos educativos relativos ao tema, no átrio da escola, durante toda a manhã. Através destas actividades, pretendeu-se desenvolver a sensibilidade, assim como outras capacidades dos alunos para as questões relacionadas com a preservação

do meio ambiente, sobretudo a preocupação com a poupança da água e preservação da sua qualidade. Houve ainda espaço para a entrega de brindes aos participantes nesta manhã interactiva, resultado de uma pareceria com a Empresa Águas do Algarve, que nos facultou bolas e raquetes de praia, livros e canetas. Estagiária Cláudia Martins


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Acção de sensibilização - “Vamos falar de Stresse”

Realizou-se no passado dia 14 de Março, no auditório da E.B. 2.3 Poeta Bernardo de Passos, uma acção de sensibilização para professores, subordinada ao tema “Vamos falar de Stresse”. Esta acção resultou da parceria da Equipa de Educação para a Saúde com o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família desta escola. O orador convidado foi o Dr. Henrique Nicolau, Psicólogo do Serviço Municipal de Psicologia

da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e também psicólogo nesta escola, cujo contributo foi bastante relevante para o sucesso desta iniciativa. Com o principal objectivo de promover, entre os participantes, um melhor conhecimento sobre o stresse, das suas causas e consequências ao nível psicofisiológico, este encontro, que durou mais de duas horas, resultou num excelente momento de convívio e partilha de conhecimentos e experiências. No final, o orador ainda reforçou a ideia de que o stresse pode ser encarado como uma opção e não como uma inevitabilidade e sugeriu algumas estra-

tégias para lidar com o mesmo. Para tal, é necessário aprender a gerir esse stresse da melhor forma, investindo num reequilíbrio orgânico, físico e emocional, no alívio da tensão diária, no relaxamento muscular e, fundamentalmente, alterando os preconceitos e revendo o sistema de crenças e valores pelos quais nos regemos. Estagiária Cláudia Martins

“Comportamentos de risco e as TIC” Palestra alerta para os perigos da Internet No dia 18 de Março, no auditório da nossa escola, falou-se dos perigos da Internet numa palestra intitulada “Comportamentos de risco e as TIC”, dirigida essencialmente aos alunos dos 3.º ciclo. Esta ideia surgiu da necessidade de alertar os jovens para os cuidados que devem ter quando utilizam este recurso e da importância de desenvolverem competências conducentes a um manuseamento da Internet sem riscos. Neste sentido, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, convicto de que a prevenção é a melhor forma de detectar e combater as ameaças que podem surgir no contacto dos jovens com a Internet, convidou, para orientar esta palestra, o Inspector Ricardo Valadas, da Polícia Judiciária de Faro.

Esta foi uma palestra muito dinâmica, com um discurso bastante atractivo para os jovens, que teve como principal objectivo alertar os alunos para os perigos que estão dissimulados na web.

Assim, houve espaço para o esclarecimento de dúvidas e partilha de experiências. Procurou-se ainda que ficassem com uma visão mais próxima e realista do verdadeiro potencial da Internet, mas também dos vários peri-

gos que esta pode constituir, sobretudo dos riscos da divulgação de informações pessoais através da rede e outros riscos a ele associados. São inegáveis os benefícios que a Internet traz ao quotidiano de todos, permitindo a entrada na aldeia global, fonte de informação e de conhecimentos em permanente actualização. Desta forma é imprescindível que todos saibam dar o melhor uso a este meio de trabalho e lazer. O balanço final da sessão foi positivo, não só pela elevada adesão dos alunos, mas também porque a sua satisfação era evidente, sobretudo porque ficaram mais sensibilizados para não facultarem dados pessoais na rede. Estagiária Cláudia Martins


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Sessão de Esclarecimento

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“Como lidar com a agressividade dos jovens”

“Estes profissionais auxiliaram os pais a tomarem consciência das suas dificuldades em lidar com os filhos, facultandolhes ainda algumas estratégias para as ultrapassarem.”

De forma a reforçar a importância da ligação dos pais à Escola, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família convidou mais uma vez os Pais e Encarregados de Educação para uma Sessão de Esclarecimento que teve lugar no auditório da Escola Poeta Bernardo de Passos, no dia 28 de Março. Intitulada “Como Lidar com a agressividade dos Jovens”, esta sessão teve

como principal objectivo auxiliar os pais na reflexão sobre os actuais problemas de agressividade juvenil, proporcionando um espaço de diálogo, reflexão e interacção, para obtenção de respostas assertivas, relativas à educação dos seus educandos. Para auxiliar nesta tarefa, estiveram presentes o Psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional da Escola Secundária

João de Deus (Faro), Dr. Luís Neves, e o Psicólogo do Serviço Municipal de Psicologia da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de S. Brás de Alportel, Dr. Henrique Nicolau. Estes profissionais auxiliaram os pais a tomarem consciência das suas dificuldades em lidar com os filhos, facultandolhes ainda algumas estratégias para as ultrapassarem. Estagiária Cláudia Martins

Desporto Escolar - Actividades No 2.º Período, muitas foram as actividades de Desporto Escolar que se realizaram dentro e fora da escola:

24 de Fevereiro - Mega Sprinter e Mega Salto.

“Todos se esmeraram para deixar a nossa

Estas provas foram bastante concorridas uma vez que o primeiro classificado de cada escalão teria a grande responsabilidade de representar a escola na Festa do Atletismo promovida pela DREALG.

escola bem classificada.”

4 de Março - Corta-Mato Regional O Corta-Mato Regional decorreu na Pista de Cross das Açoteias e contou com 1500 participantes do Algarve. A nossa escola esteve representada por 30 alunos. Todos se esmeraram para deixar a nossa escola bem classificada.

16 de Março - Festa de Atletismo em Lagoa Lá fomos nós mais uma vez à Pista da Bela Vista mostrar que em São Brás de Alportel temos grandes atletas. Foram 22 os alunos que participaram nas diversas provas. Todos se portaram muito bem, mas alguns merecem-nos um grande, grande aplauso. Se não sabem, ficam a saber que temos: - A melhor saltadora do Algarve, no escalão de Iniciados

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femininos, a Yara Dorsh (9.ºC), que saltou 5,02m; - O 2.º Iniciado mais rápido do Algarve, o Bruno Gomes (7.ºC). Estes dois alunos irão representar-nos em Vendas Novas, na fase nacional. Boa Sorte a ambos!

Obtivemos ainda o 6.º lugar não só no Mega Salto, Infantis A, com a prestação do David Ferreira (5.º F), que saltou 3,88m, mas também no Mega Sprinter, Infantis A, alcançado pelo David Mendonça (5.ºD).

6 de Abril – Finais do Interturmas de Futsal Ao longo do 2.º Período foram decorrendo os vários jogos de Futsal entre as equipas participantes. Chegaram à fase final as turmas 5.ºD e 6.ºD, Fases Regionais que irão disputar o 1.º lugar, bem A nossa escola conta ainda com como o 5.ºF e o 6.ºB, que disputarão o muitos alunos apurados para as várias 3.º e 4.º lugares. No 3.º Período direfases dos campeonatos regionais em mos quem venceu. diversas modalidades, mas disso dar-te-emos notícias no próximo Período. Não te esqueças de que podes consultar tudo o que diga respeito às actividades do nosso Agrupamento no âmbito do Desporto Escolar através do blogue do Desporto Escolar do AEJBV. Prof. Susana Alho

! o t r o p s e D a c Prati

Sê Saudável!


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Espaço onde se publicam trabalhos realizados pelos alunos

“O espírito desportivo deve estar presente em todas as situações: se formos vencidos (…); se vencermos (…)”

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Educação Especial participa no Mercadinho Solidário pais: foram vendidos não só produtos de doçaria confeccionados pelos pais, mas também objectos artesanais criados pelos alunos. Os pais colaboraram ainda cedendo pequenos objectos ou bibelôs, com os quais foi feita uma pequena quermesse. Contámos também com a ajuda dum grupo de formandas do Curso de Técnicas de Acção Educativa, ministrado em Loulé, que apoiaram os discentes na elaboração das peças artesanais.

A equipa da Educação Especial, incluindo a Unidade de Ensino Estruturado, com a colaboração das professoras Graça Bernardo, Guida Pires, Mónica Pereira, Rute Lourenço, Vivelinda Carrusca e Paula Pinheiro, participou no Mercadinho Solidário que a Câmara Municipal organizou em Novembro, no Mercado Municipal de S. Brás de Alportel. Através deste evento, foram divulgadas as actividades realizadas pelos A equipa da Educação Especial agraalunos da Educação Especial, com Cur- dece a todos os que participaram, visirículo Específico Individual e pelos seus taram e compraram os produtos em

exposição. Foi um momento privilegiado para o manuseamento de dinheiro pelas crianças e jovens, em contexto real. Esta exposição/venda permitiu aos alunos desenvolver o sentido de responsabilidade, na medida em que tinham de vigiar e zelar pelo seus trabalhos. Por outro lado, pretendeu-se promover a socialização e interacção social, divulgando, junto dos pais, vizinhos, amigos, familiares e restante comunidade, o seu trabalho realizado ao longo do ano lectivo. Prof. Mónica Pereira

O teatro vai à escola - “O Capuchinho Vermelho” diz respeito e que identificam com naturalidade. Este grupo de formandas soube, de forma subtil e apelativa, dar vivacidade à história, num ambiente de cor e fantasia, através de um livro em alto relevo, onde a representação foi substituinO teatro ajuda as crianças no seu desenvolvimento e formação sócio-cultural, despertando o desejo pela experienciação e conhecimento. Foi neste sentido que convidámos mais uma vez o grupo de formandas do Curso de Técnicas de Acção Educativa, do Gabinae (Loulé), para dramatizarem a história O Capuchinho Vermelho, que para além de fazer parte do nosso imaginário, é indiscutivelmente o conto clássico infantil mais presente na memória dos mais novos. Os valores da amizade, da família, da partilha e, fundamentalmente, “do ser criança” permitiram a apresentação de um espectáculo direccionado aos mais novos, utilizando uma linguagem que lhes

do as letras do livro convencional pela expressão dramática. Esta actividade gerou outras que complementaram as aprendizagens (banda desenhada e posterior registo escrito). Os objectivos foram: sensibilizar os alunos para a expressão dramática e motivá-los para a leitura, criação de textos e sua eventual representação;

promover o contacto com outras formas de expressão; fomentar o gosto pelo teatro; promover o contacto directo com o espectáculo teatral; proporcionar a participação em actividades interpessoais e de grupo, respeitando regras e critérios de actuação e de convivência em diversos contextos; e fazer os alunos compreender a importância da encenação/representação como complemento do texto dramático. A organização e concretização desta actividade esteve a cargo das professoras Graça Bernardo, Guida Pires, Mónica Pereira, Rute Lourenço e Vivelinda Carrusca.

Prof. Mónica Pereira


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Espaço aberto à criação literária e artística dos alunos

Um caçador quase caçado

“Fora derrotado pela sua tão desejada refeição!”

Certo dia, um caçador estava a passear numa floresta muito verde e densa. De repente, saltou para a sua frente um leão, e o caçador sentiu logo pavor ao ver os dentes afiados do animal. Imediatamente, fugiu não a sete pés mas a nove. Porém, o leão pensou com os seus pêlos: “Hum! Se ele vai por ali, eu vou por um atalho!”. Depois de muito correr, o medroso caçador parou, olhou para trás e não viu nem um ar do rei da selva. Sentou-se numa pedra e suspirou de alívio. Passado algum tempo, levantou-se, mas ouviu um

ruído estranho vindo de um arbusto. Aproximando-se dele, deparou novamente com o leão. Desta vez, não fugiu a nove mas a trinta pés. Durante a fuga, tropeçou numa pedrinha e caiu na lama, plof! Resultado: ficou meio zonzo. O rei da selva, convencido de que já o tinha no papo, continuou a sua perseguição, sem reparar que, entretanto, tinha pisado a cabeça do pobre caçador. “Ena! Escapei por pouco!”, pensou o caçador, ainda a ver estrelas. Rapidamente, levantou-se, subiu a uma árvore gigantesca e sentou-se num ramo à espera de que o leão se fartasse de andar às voltas.

De repente, sentiu uma picada e, de seguida, uma grande comichão que o fez desequilibrar-se e cair da árvore. Neste preciso momento, o leão, que passava por baixo, ficou espalmado com o peso do homem. Aproveitando-se desta situação, o caçador sacudiu bem a roupa e dirigiu-se calmamente para o seu Jeep. O leão, momentos depois, acordou muito maldisposto… Fora derrotado pela sua tão desejada refeição! Alunos de PLNM, Dragos Zagareanu (6.ºC) Drew Milson (6.ºB) Ellie Kinch (6.ºD) Lukas Tensfeldt (5.ºF) Romello Todtenhaupt (6.ºE) Rosana Amorim (5.ºF)

Mentir, nunca mais! “(…) quando mentimos para ficar bem, acabamos por ficar mal.”

Estava deitada, já eram 9:00 horas da manhã. Levantei-me e senti uma ligeira comichão no braço. De repente, comecei a sentir mais e mais e mais comichão. Não parava de me coçar. Já estava farta daquela comichão. Peguei nela e fui dála a alguém. Perguntei à formiga se queria a comichão, e ela respondeu que não. Perguntei ao meu cão se queria a comichão, e ele respondeu que não. Perguntei ao tronco de árvore se queria a comichão, e ele

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respondeu que não. Perguntei ao peixe se queria a comichão, e ele respondeu que não. “Porque é que ninguém quer a minha comichão?”- pensei para comigo. De repente, olhei para o horizonte e pensei: “O céu!”. Perguntei, então, ao céu se queria a comichão, e ele disse que não sabia o que era. Logo lhe disse que era uma amiga muito boazinha, e o céu aceitou. “Fin almente livrei -me

daquela comichão!”- pensei. Três dias mais tarde, o céu chamou-me, queria pedir-me algo. Pediu-me para fechar os olhos e eu fechei. De um segundo para o outro comecei a ficar com comichão outra vez. O céu tinha colado a comichão a mim, por eu lhe ter mentido. Desde esse dia, nunca mais menti a ninguém. Aprendi que, quando mentimos para ficar bem, acabamos por ficar mal. Eduarda Hoesel , 7.ºC


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Espaço dedicado ao relato das visitas de alunos e professores

Visita de Estudo a Lisboa Alunos visitam Museu da Música e Pavilhão do Conhecimento No dia 22 de Fevereiro, os alunos das turmas 7.ºC e 8.ºC participaram numa visita de estudo ao Museu da Música e ao Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Este evento de articulação disciplinar foi organizado pelo professor da opção de Música, Hugo Jorge, tendo contado com a colaboração das professoras de Ciências Físico-Químicas, Margarida Almeida

e Sónia Figueiredo. No Museu da Música, o que mais fascinou os alunos foi testemunhar, fora de tempo, a evolução dos mecanismos e processos de gravação. O que os alunos mais apreciaram no Pavilhão do Conhecimento foi a generalidade da exposição, mas destacaram o simulador de tornados, os vários elementos de ilusão óptica e o sistema de propul-

são de ar. “Foi um momento de agradável convívio e aprendizagem entre alunos e professores, tendo sido indispensável a entreajuda para serem ultrapassadas algumas barreiras arquitectónicas”, segundo nos manifestou Ana Bela Teixeira, a única encarregada de educação que participou nesta visita de estudo. Alunos do 8.ºC

“Foi um momento de agradável convívio e aprendizagem entre alunos e

Museu da Música

professores, tendo sido indispensável a entreajuda para serem ultrapassadas

Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva

algumas barreiras arquitectónicas”

Tornado - Exploratorium


Espaço que dispensa apresentações SIS & SRRISS PELOS VISTOS, OS PROFES DOS FILHOS DOS PROFES TAMBÉM!

POIS É! APÓS AS LIÇÕES E/OU COMEMORAÇÕES, HÁ COLABORAÇÕES, REUNIÕES, SESSÕES, FORMAÇÕES, AVALIAÇÕES, REFLEXÕES… A SEGUIR AINDA HÁ AS PLANIFICAÇÕES, PREPARAÇÕES, CORRECÇÕES, CLASSIFICAÇÕES… PRÉ-INTER-PÓS-AVALIAÇÕES E REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÕES...

torcicolos.sec.xxi.fev.2011

JÁ PENSARAM COMO OS PROFES ESTÃO PREOCUPADOS COM O POUCO ACOMPANHAMENTO QUE OS PAIS DOS SEUS ALUNOS DÃO AOS FILHOS?

O TEMPO SUSPENSO Era uma vez um tempo, infelizmente muito presente, demasiado presente, em que se criou um modelo de avaliação e uma ideia de eficácia que era uma farsa. No reino as coisas poderiam não estar bem, quanto a ensinanças e educação, mas também não se poderia dizer que estivessem mui mal. Algo estaria por fazer, não por afundar. Mas o senhor mais as senhoras, então governantes, quais videntes do futuro, apostados em consagrar a paixão do outro, quiseram pôr o povo docente, tido por indolente, a trabalhar. Foi decretado o modelo que nos iria pôr a trabalhar, com satisfação e apoio do restante povo que tanto nos invejava férias e tardes livres. Vai daí também se resolveram abrir todas as portas aos encarregados de educação, não fôssemos nós estar a mandriar e a maltratar as pobres criancinhas. Assente num primado de falsa modernidade, de uma ideia de homem moderno, competente e rigoroso, todo ele perfeitamente emoldurado em portefólios, grelhas e relatórios, qual homem do Renascimento do séc. XXI, retratado como príncipe do sucesso em percentagens. A filosofia não interessava, a estatística, sim, era verdadeiramente importante. A nós, professores, resumiram-nos a um fim em si, o sumário era o produto final. O caminho ou o meio, o processo não interessa-

va. Tudo se resumia a metas, tudo eram metas. Quais corredores de fundo. Sua excelência era a dona evidência, o senhor dossiê, sempre muito bem apresentado. Não havia lugar para a distracção, a não planificação. Planificado, existias. Não planificado, não existias. Não era evidente, percebes. A relação com os alunos, a verdade da sala de aula, era coisa de somenos importância. Com tanta energia gasta a definir etapas, de reunião em reunião, feitos monges copistas de tanta documentação em mais uma reunião, ficámos cavalos cansados. Esgotados de preencher tanto papel. Pior: puseram-nos a correr e a concorrer uns contra os outros. O espírito de competição. Esse pódio da modernidade. O governo e o obediente funcionalismo executante exultava com tão bons resultados. Os pais encantados com os progressos dos filhos. Nós dificilmente compreendíamos, mas obedecíamos. Então, o tempo ficou suspenso. Graças à crise financeira veio a crise política. A avaliação do desempenho foi suspensa. E nós, suspensos do tempo, formadores de geração, que tempo desenhamos no futuro… cabeças de palha, não pensantes, num país de fachada… ou mentes críticas e criativas, não subservientes. De novo graças aos docentes. Prof. Paulo Penisga

Na PASSOS do próximo Período, novas pegadas serão reveladas… Colabora!


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