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Décimo número do Jornal O Cusco

Fevereiro/ Março de 2011

O amor está no ar...

EDITORIAL O amor está no ar… é o tema que preenche este número do jornal O Cusco. Esta edição mostra que todos nós, temos um lado romântico. Entre histórias, histórias ao milímetro, poemas e recordações, O Cusco mostra-nos a intensidade como passámos o dia de São Valentim. Nestas comemorações também aprendemos a dizer a palavra amor em búlgaro. Eleições, inaugurações e plantações também são temas deste jornal. E como ler O Cusco é saudável, deixamos a todos, conselhos de saúde, segurança e poupança. Boa leitura. Divirtam-se e encontramo-nos na Primavera.

O amor é para sempre É eterno Os poemas que não te mandei Estão no meu caderno(…)

O amor é Saber perdoar E tens de ser compreensivo Para não amuar(…)

Os editores

N E S T A E D I Ç Ã O :

O dia de São Valentim

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O amor proibido de Ricardo e Bruna

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A Matemática do Amor

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Um coração de Afectos

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O corta-mato

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Comenius

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Parlamento Jovem

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Eco – escolas

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Trabalhar para o boneco 11 Ecos

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O dia de São Valentim É especial Uns beijinhos aqui e ali Não tem nenhum mal(…) O amor é um Sentimento doloroso E quando as coisas correm Bem é muito caloroso(…) As estrelas lá em cima e nós Cá em baixo, cada dia colho uma flor Mas nunca te esqueças que és o meu maior amor(…)

O amor é para ser sincero Para nunca trair Depois não podemos estar Com a nossa dama a curtir.


P á g i n a

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O dia de São Valentim

Para mim, o dia de São Valentim é um dia em que os casais de namorados festejam o seu amor. É um dia que trocam presentes, vão passear, comer fora e ficam o dia juntos. Para os namorados é um dia muito especial e muito feliz. É neste dia que dão mais atenção e mais mimos. E gostam de recordar os momentos que passaram juntos. E é assim para mim o dia de São Valentim. Verónica Pina 3º2ª

Ainda me lembro do dia de São Valentim … Quando entrei no 1º ciclo, conheci muitos meninos, que passaram a ser meus colegas. Ao apresentar-me, eles foram todos carinhosos, simpáticos e bons para mim. Tal e qual como eu fui para eles. Quando chegou o dia de São Valentim, ofereci a cada um dos meus colegas um postal e uns doces para agradecer todo o carinho que me foi prestado. Apesar de não os conhecer há muito tempo, demo-nos logo muito bem uns com os outros, e fiz grandes amizades. Na minha antiga escola, a Escola do Chafariz, para comemorar este dia, todos trocávamos cartões e doces. Até a professora Rita jogou à bola com os alunos. Pintávamos desenhos e fazíamos cartazes e ainda jogávamos. Nós divertíamo-nos muito, brincávamos e cantávamos. Tenho saudades da escola do 1º ciclo. Não vou esquecer este meu primeiro dia de São Valentim. Bruna Silva 5º 2ª

Ai Julieta os teus olhos brilham Ai Julieta tens um olhar tão lindo Ai Julieta eu gosto tanto de ti. Ai Julieta não há rapariga mais bonita do que tu. Ai Julieta eu estou apaixonada por ti ai Julieta tens um olhar tão sorridente ai Julieta amo-te Julieta.


O amor proibido de Ricardo e Bruna

P á g i n a

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Era uma vez um rapaz chamado Ricardo, que tinha 16 anos e frequentava o 8º ano. Ele gostava de uma rapariga chamada Bruna, que era da turma dele, e que tinha 17 anos. O Ricardo ficou até ao 12º ano atrás dela, mas, um dia, cansou-se e disse para o ar: — Fogo! Já estou farto de andar atrás dela. Ele passou pela Bruna e fez-lhe um olhar de desprezo. Ela foi ter com ele e perguntou-lhe: — Então, Ricardo, hoje não vens atrás de mim? — Não, não vou, porque já estou farto de estar sempre atrás de ti e tu desprezas-me. Por isso, já não vou andar mais atrás de ti. Mas, nesse preciso momento, a Bruna disse: — Desculpa! Mas sabes… é que eu também gosto de ti, mas tenho vergonha de o dizer. Por isso, desculpa. — Está bem, eu desculpo e até podemos ser amigos. — Disse o Ricardo. — Amigos não, namorados. — Emendou a Bruna. — Estás a falar a sério? – Perguntou o Ricardo um pouco admirado. — Sim, é claro que estou. — Respondeu a Bruna com um ar convincente. O Ricardo pegou na Bruna e deu-lhe um grande beijo. A Bruna chegou a casa e disse à mãe que tinha um namorado e esta ficou contente, mas passado um tempo, a mãe perguntou: — Ele é de que país? E a Bruna respondeu: — De Portugal, porquê? — Filha, vou dizer-te uma coisa: nós somos muçulmanas e tu só podes namorar com um muçulmano. — Porquê? Porquê mãe? Por que me contaste isso? — Não te queria preocupar filha. A Bruna subiu para o quarto a chorar. O Ricardo, no seu quarto, pressentiu alguma coisa. Pegou na sua guitarra e foi a correr para a casa da Bruna. Mandou uma pedra à janela do quarto da sua amada e começou a cantar. Vi pedrinhas Valiosas no fundo do mar Os teus olhos e a tua boca São coisas maravilhosas para eu Te amar A Bruna desceu, deu-lhe um grande beijo e disse eu amo-te. Caiu uma lágrima no chão e eles ficaram ali colados lábio com lábio em estátua. João Rafael 6º 4ª

O dia de São Valentim é associado ao amor. Mas há muitos tipos de amor: de pais para filhos, entre irmãos, entre amigos, pelas artes, pela natureza, pelos animais… Também devem saber que existe uma pequena figura, redondinha e alada, que com um arco e flecha atinge pessoas e faz com que elas passem a gostar umas das outras. Ora no Centro de Recursos, escondido entre as prateleiras e os livros, vive o mais desastrado dos Cupidos que possam imaginar! Ainda anda a aprender a acertar em corações e ainda não sabe bem dosear o ―veneno ― com que embebe as flechas. Muito veneno, amor escaldante. Menos veneno amizade… Certo dia, houve um pequeno acidente no CR e foi preciso chamar a Dª Maria do Céu. Pobre Céu! Mal sabia ela que o Cupido desastrado, no alto de uma prateleira, treinava a pontaria! Mal a Dª Céu põe o pé no CR sente uma pontada no rabiosque, como uma picadela de abelha. -Ai! Mas o que é isto!- gritou a Dª Maria do Céu. O Cupido atrapalhado desatou a atirar setas para todas as direcções… E acabaram a acertar numa osga que vive escondida entre os vasos. Resultado: lagartos, lagartixas, salamandras, osgas e outros bichos que rastejam, todos adoram a Céu. Sítio por onde passe a Dª Maria do Céu é ver a bicharada a sair das tocas, a espreitar atrás das árvores, de olhinhos vivos e narinas no ar. Alguns mais atrevidotes até vão a correr atrás dela. O irónico desta história é que a Dª Maria do Céu tem pavor destes animais. Prof. Ana Filipe


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A Matemática do Amor Os Sentimentos da Matemática A 14 de Fevereiro, uma simpática incógnita, vinda das mais notáveis famílias das equações literais, apaixonou-se por um simples resto. Este, na sua família, tem vários conflitos simétricos, mas o seu coração é infinito de amor. As suas áreas eram muito restritas, mas a potência do amor dos dois equivale à fidelidade do milimétrico. Miriam Raquel, n.º 9, 9.º2ª Tiago Fernandes, n.º 15, 9.º2ª

PARÁBOLA DE DOIS TERMOS MATEMÁTICOS A 14 de Fevereiro, um quociente apaixonou-se por uma incógnita. O quociente era produto notável família de importantíssimos polinómios. Ela, uma simples incógnita, membro da recta família das equações literais. Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor não tem limites e vai do menos infinito ao mais infinito. Apaixonado, o quociente olhou-a do vértice à base e sob todos os ângulos agudos e obtusos. Era linda, o máximo! Uma figura ímpar! Tinha um olhar oblíquo, um rosto simétrico, a boca em forma de paralelogramo, seios esféricos, um corpo cilíndrico de linhas curvas… – Quem és tu? – perguntou o quociente, com um olhar radical. – Sou a raiz quadrada da soma dos quadrados dos catetos. Podes-me chamar hipotenusa – respondeu ela com uma expressão algébrica. Ele tornou a sua vida paralela à dela, até que se encontraram no infinito… Amaram-se nas mesmas razões e proporções no intervalo aberto da vida… Três quadrantes depois, resolveram casar. Reuniram a família e um grande conjunto de amigos, tendo a cerimónia sido celebrada por um primo padre. Os padrinhos foram o triângulo e a mediatriz. Todos lhes desejaram biliões de felicidades. Eram o par mais bonito da festa… Tudo estava nos eixos. Traçaram planos para o futuro pois tinham muitos pontos de interesses em comum, também equacionaram alguns problemas porque ele era um pouco quadrado. O amor multiplicava-se cada vez com mais potência. Eram fiéis ao milímetro. Tiveram dois filhos, o primeiro, foi um menino, e em homenagem ao pai, chamaram-lhe resto; depois nasceu uma menina, uma linda abcissa. Viviam num espaço magnífico com uma casa decimal, que mais tarde foi reduzido por causa do Polígono Industrial e porque cederam uma fracção da sua propriedade ao ― O Cusco‖, que pertence ao conjunto dos jornais do Monte de Caparica. Tinham, no quarteirão muitos amigos. Revelaram com frequência absoluta sólidos sinais de unidade na família

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Uma história ao milímetro Era uma vez, uma linda hipotenusa que estava a passear na recta real, quando, de repente, viu no Teorema de Pitágoras um lindo cateto. Foi amor ao primeiro raio. Num arco maior foi onde trocaram os seus primeiros quocientes. Representaram em compreensão as mais infinitas juras de amor. Durante uma manifestação de dízimas infinitas periódicas, perderam-se ao som dos ―ângulos agudos‖. A probabilidade de se voltarem a ver era nula. Quando o pai da hipotenusa ficou a saber que estava nos limites da sua conjunção, decidiu procurar o cateto. Encontrou-o no café oblíquo, levou-o para junto da sua amada para somarem o seu amor e multiplicarem as suas alegrias. A hipotenusa e o cateto decidiram juntar as suas potências e tiveram um triângulo rectângulo. E viveram felizes para todas as proporções. Ana Duarte, nº1, 9º2ª Jéssica Neves, nº5, 9º2ª Neliza Pinto, nº12, 9º2ª

Amor num simples olhar A 14 de Fevereiro, um rectângulo apaixonou-se por uma das laterais mais bonitas de Lisboa. O Rectângulo, muito incógnito, perguntou: — Quem és tu, minha bela probabilidade? — Eu sou a experiência, mais conhecida por Determinista — respondeu ela. — És muito bela, meu caso possível. — Muito obrigada, Cateto! — disse ela, de forma querida. No espaço amostral, no baile, o Rectângulo, muito galã, viu a Determinista e a soma da sua paixão multiplicou-se a cada passo. Sentia, cada vez mais, casos possíveis do amor directamente proporcional. Numa fracção de segundos, Rectângulo resolveu declarar-se, e a Determinista, envergonhada, roubou-lhe um beijo. Passado algum tempo, casaram-se. Quem os casou foi o m.d.c., o senhor Padre, seu primo. A igreja tinha o máximo de pessoas e Determinista, contente, disse: — A média do meu amor é infinita. Mónica Duarte, nº11, 9º2ª


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Um Coração de Afectos No dia de S. Valentim decorreu no refeitório da nossa escola uma actividade alusiva ao dia 14 de Fevereiro, dia dos namorados. Os alunos envolvidos eram todos do 9º 2. E o que fizemos? Fizemos individuais para os tabuleiros, uma exposição sobre a história de S. Valentim e outra sobre os lenços dos namorados. Decorámos a sala de refeições com balões, laços e outros elementos relacionados com as exposições. Em cada exposição estava uma aluna a prestar esclarecimentos sobre o que estava exposto. A Miriam estava nos lenços, a Verónica estava na história de S. Valentim, a Carolina e a Neliza tomavam conta dos tabuleiros. Mas houve uma actividade que todos gostámos muito. Era um gigante coração vermelho atravessado por uma seta lançada por um cúpido atrevido.

La préparation de la Saint-Valentim

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O coração era amparado por dois anjos que não o deixavam cair. Quando olhado de perto víamos que esse coração era feito de outros pequenos corações e cada pessoa que se chegava era convidada a escrever uma palavra relacionada com um afecto num desses pequenos corações. Surgiram muitas palavras que se referiam aos vários tipos de amor: amor de paixão, amor de namorado, amor de amigo, amor de mãe … Conversámos muito com quem passava e chegámos sempre à mesma conclusão AMOR é sempre AMOR. E que o diga S. Valentim… a Mónica e a Jéssica que eram as mais conversadoras. Porf. Paula Jacinto


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Poesia Visual

Corta-mato escolar O corta-mato distrital realizou-se no Parque do Serrano, no dia 1 de Fevereiro deste ano. Nesse dia, logo de manhãzinha, os alunos dirigiram-se para a entrada da escola onde os professores fizeram a chamada dos participantes. De seguida, quando chegámos ao parque, demos uma volta ao percurso para ser mais fácil quando fôssemos correr, pois assim já sabíamos como era o trajecto. Depois, os participantes mais novos foram-se preparando, porque aquela actividade funcionava por idades (dos mais novos para os mais velhos). Eram muitos a correr, cerca de 200/300 alunos ou mais. E à medida que uns acabavam de correr, logo começavam outros. Quando terminavam a prova, os alunos iam ter com o respectivo professor e recebiam o lanche a que tinham direito. Este ritual continuou até todos acabarem de fazer a prova (os mais velhos). A corrida era longa, tão longa, que houve várias pessoas que desistiram a meio da prova. Esta corrida tinha cerca de 1 Km. Mas isto era para os mais novos, porque os mais velhos, coitados, tiveram de correr cerca de 2/3 Km. Foi muito divertido participar no corta-mato, mas também muito cansativo, e para os professores foi uma grande responsabilidade levar os alunos a um sítio daqueles, onde havia muitas crianças e muito movimento. Mas, para os alunos chegarem ali, houve, primeiro, um outro corta-mato na nossa escola, onde os alunos participantes (alguns deles) foram desqualificados e só foram apurados os melhores que foram, então, ao distrital. O corta-mato da nossa escola foi organizado pelos professores de Educação Física que estiveram presentes nesse tal evento. A actividade foi organizada da seguinte forma: os rapazes corriam com rapazes da mesma idade, e as raparigas corriam com raparigas da mesma idade, mas só passavam os cinco melhores. A prova foi mais curta relativamente ao distrital, mas, mesmo assim, foi um bocadinho cansativa, porque quanto mais velhos eram os meninos, mais voltas tinham que dar à escola. Esta prova também foi muito engraçada! Marta Tinoco, nº 16, 5º 1ª Carolina Tinoco, nº 1, 5º 1ª


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Olá amiguinhos, cá estamos mais uma vez para vos dar notícias do nosso Projecto Comenius Durante este mês, entre os dias 14 e 18, tivemos pela segunda vez a visita de alunos estrangeiros que fazem parte do nosso Projecto. Desta vez foi a Bulgária que nos visitou, sete alunos e duas professoras estiveram no nosso país, na nossa escola e nas nossas casas durante uma semana. Os nossos amigos búlgaros adoraram a nossa escola, as nossas aulas e o nosso País. Sairam daqui encantados com o que viram e com a experiência única que partilharam connosco. As famílias que os acolheram também os adoraram e todos nós ficámos com saudades desde que partiram de regresso às suas casas. Aqui, deixaram as memórias de alguns momentos que capturámos… Prof. Maria do Castelo

Tempo de fazer bolachinas

Mosteiros do Jerónimos

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Museu da água

Oceanário

Os amigos Búlgaros Na segunda-feira, os búlgaros chegaram à hora do almoço. Almoçaram na cantina e à tarde, enquanto esperavam que nós saíssemos das aulas, foram passear ao Almada Fórum, onde lancharam no McDonalds. Às 17:30, os nossos pais chegaram e cada um foi par sua casa. No dia seguinte de manhã, fomos levá-los ao polivalente da escola, porque nós tínhamos que ir para as aulas. Quando chegou a hora do almoço, sentámo-nos a falar com eles à espera da hora do passeio. Às 15:00, entrámos no autocarro e fomos até ao centro de monitorização e interpretação ambiental. Quando chegámos, o senhor explicou o que nos ia mostrar e vimos num ecrã gigante o ambiente virtual. Quando viemos embora, deram-nos um lápis e um caderno. Enquanto esperávamos pelo autocarro, fomos até à praia para eles verem a praia da Costa da Caparica. Entrámos no autocarro e voltámos para a escola. Esperámos na Ludoteca até às 17:30 e, enquanto esperávamos, uns jogavam ao Uno e outros ao Monopólio. No dia seguinte, pelas 14:30, fomos ao Museu da Água-Mãe. Quando entrámos, vimos uma piscina gigante, com mais ou menos 3 metros de largura. De seguida, fomos para uns túneis enormes até chegarmos a uma parte onde o guia nos contou a história de Diogo Alves. No último dia dos búlgaros em Portugal, de manhã, pelas 9:00, fomos para o autocarro da Câmara. As professoras que nos acompanharam foram a prof. Rita e a prof. Marta. De seguida, chegámos ao pé do Oceanário, mas como só abria às 10:00 h, as professoras foram beber café e nós sentámo-nos na esplanada do café a falar. Quando entrámos, vimos um dinossauro marinho feito com latas preso ao tecto. Já lá dentro, a primeira coisa que vimos foi um aquário gigante, que era o tanque principal, e íamos vê-lo muitas vezes ao longo da visita. Uma das minhas coisas favoritas foi ver as lontras e os pinguins. Quando saímos, fomos à loja de lembranças, onde cada um comprou o que quis. Depois, voltámos par o autocarro e fomos ao Parque das Nações. Enquanto as professoras foram almoçar a um restaurante, nós sentámo-nos num jardim e começámos a comer o que tínhamos levado de casa. De seguida, fomos comprar gelados ao McDonalds. Mais tarde, fomos para a zona de Belém visitar o Mosteiro dos Jerónimos, onde estavam os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões. Caminhámos por Belém e entrámos no café dos pastéis de Belém. O café era enorme. Sentámo-nos nas mesas e pedimos um pastel para cada um. Em seguida, voltámos para o autocarro em direcção à escola. Quando chegámos à escola, tirámos as últimas fotografias em grupo. Às 3:00h da manhã acordámos para os levar ao aeroporto. Esperámos que as suas professoras chegassem e despedimo-nos deles. Rita 7º 5ª

Time to say goodbye...


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A violência em meio escolar tem vindo a aumentar em Portugal; A violência em meio escolar pode provocar no aluno a recusa pela escola (abandono escolar) e causar graves danos físicos e psicológicos; A falta de respeito e abuso de poder dos No dia 14 de Janeiro decorreram as eleições para o Parlamento alunos mais velhos sobre os mais novos tem implicações sobre dos Jovens, na nossa escola. O acto eleitoral constituiu uma o agravamento da violência escolar; Algumas famílias são pergrande lição de civismos por parte alunos, na medida em que missivas para com os seus jovens. houve uma elevada taxa de participação e um reduzido número Recomenda-se: de votos nulos e em branco. Estavam inscritos 491 eleitores e Um – Criação de grupos de alunos de idades e ciclos diferenos resultados foram os seguintes: 414 votantes; 3 votos em tes, que possam participar em actividades de mediação e funbranco; 5 votos nulos; Lista A - 33 votos (elegeu três deputacionar como modelos positivos em termos de comportamento. dos); Lista B - 93 votos (elegeu oito deputados); Lista C - 119 Para tal, os "padrinhos" devem revelar capacidade de influência votos (elegeu dez deputados) e Lista D - 161 votos (elegeu dez e carisma, de modo a influenciar as atitudes dos colegas. deputados). A grande vencedora destas eleições foi a Lista D, Dois – Criação de gabinetes, em cada escola, especializados na estão, portanto, de parabéns todos os membros da lista, pelas resolução de conflitos, que incluam professores, alunos, psicópropostas apresentadas e pela campanha eleitoral que realizalogos, assistentes sociais e seguranças da escola. Estimulo à ram. Estão, também, de parabéns todos os membros das outras criação de clubes de actividades que vão ao encontro dos intelistas. É de salientar o facto de este projecto mobilizar uma resses dos alunos. grande parte da comunidade escolar. Três – A elaboração de uma campanha de sensibilização a Após o acto eleitoral, realizou-se, no dia 19 de Janeiro, a Sesnível nacional, direccionada para as famílias e os jovens, contra são Escolar em que participaram 29 dos 31 deputados eleitos. a violência em meio escolar. Esta campanha deverá ser feita Iniciou-se com a turma do 5º6ª, sob a orientação do professor nas rádios, televisões, jornais e Internet. Marco Paulo, a cantar o hino nacional. Depois, a Directora do São estas as medidas que os deputados da nossa escola irão Agrupamento, Maria Inês de Castro, felicitou os alunos pelo defender a nível regional e talvez a nível nacional. Foram eleicivismo demonstrado durante todo o processo eleitoral e apetos deputados efectivos à sessão distrital os alunos: Kayllon lou aos alunos que fossem eleitos para representarem a escola Cristian Martins da Silva, número onze, da turma 7º3ª, com a nível distrital ou a nível nacional, para darem o melhor de si. treze anos e João Filipe Martinho Costa, número oito, da turma A sessão contou também com a presença da subdirectora da 7º3ª, com quinze anos. Como deputado suplente foi eleito o escola Maria Cristina Gaspar. Posteriormente, ocorreu a toma- aluno Renato Raposo Bettencourt, número dezasseis, da turma da de posse de cada um dos deputados. Nesta sessão houve a 7º5ª, com catorze anos. Como candidato à mesa da sessão disfusão dos vários projectos das diferentes listas e elaborou-se o trital foi eleito o aluno João Filipe Martinho Costa, número Projecto de Recomendação da Escola que é constituído pelas oito, da turma 7º3ª, com quinze anos. As sessões distritais irão seguintes considerações e medidas: decorrer entre os dias 28 de Fevereiro e 29 de Março em data a Considerando que: definir. Prof. Francisco Almeida


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Já foram escolhidos os deputados para representarem a nossa escola nas votações de qualquer novidade. Vou lembrar-vos que houve um dia específico só para votações , no recinto escolar, onde tínhamos que votar nas listas candidatas às eleições. A lista vencedora foi a D. Os principais deputados eram o João Costa e o Kaylon da Silva, da turma 7º 3ª, sendo eles os principais elementos desta lista. Depois de saberem quem foi a lista vencedora, os professores convocaram todas as listas para a sessão escolar do Parlamento dos Jovens. Nessa sessão, havia um presidente, o nosso querido professor Francisco Coelho, e os seus secretários, Jéssica Neves, do 9º ano, e o João Ferreira, do 5º ano. Em seguida, foram eleitos os deputados efectivos e suplentes para irem representar a nossa escola a Setúbal e sugeridas as propostas. Passamos, então, à conversa com os candidatos. Teresa (T) - O que pensas sobre esta ideia de criar um parlamento dos jovens? João Costa (J) - Pareceu-me bem. T- O que achaste quando soubeste que o professor Francisco era o presidente? J - Não me surpreendeu. T - O que achaste das propostas das listas? J - Gostei. Foram boas. T - Gostaste de ouvir o Hino Nacional cantado pela turma do 5ºano? J - Adorei. T - Como te sentiste quando soubeste que ias para Setúbal? J - Satisfeito. Esta entrevista foi feita a mais três deputados, o Jaylon, o Dadier Lima e o Renato Bettencourt. Todos concordam e estão muito satisfeitos com o Parlamento dos Jovens e com o presidente, o professor Francisco Coelho. Pois este ouve os alunos, compreende-os e tenta fazer o seu melhor. No que diz respeito às propostas das listas, surgiram boas ideias, contudo outras absurdas. Todos se sentiram honrados e lisonjeados, com o facto de serem escolhidos para irem a Setúbal. Todos concordam em criar-se um espaço para se tratar de assuntos relacionados com o Bullying, para os alunos saberem o que fazer se forem vítimas de violência escolar. Teresa 7º 5ª


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Projecto do curso CEF 1 para o jardim de cheiros e horta pedagógica O objectivo deste projecto consiste em realizar, num espaço da escola, ao lado do Centro de Recursos, um jardim de cheiros e uma horta pedagógica. No jardim de cheiros, pretendemos plantar e/ou semear as seguintes espécies:

Coentros - Coriandrum sativum

Salsa - Petroselinum crispum Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Maio, Junho, Agosto, Outubro, Novembro.

Época de sementeira: Fevereiro

Rosmaninho - Lavandula stoechas

Hortelã - Mentha spicata

Couve -Brassica oleracea Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Julho, Agosto, Setembro.

Alecrim - Rosmarinus officinalis

Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril , Maio, Outubro.

Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril

Época de colheita: Novembro.

Época de colheita: Junho, Agosto

Cenoura - Daucus carota

Batata - Solanum tuberosum

Tomate - Solanum lycopersicum

Abóbora- Cucurbita maxima Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro,

Época de sementeira: Fevereiro e Maio.

Março, Maio. Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Setembro, Dezembro. Cebola - Allium cepa

Época de colheita: Junho, Agosto Milho - Zea mays

Alho - Allium sativum Época de sementeira: Outubro, Dezembro,

Época de sementeira: Março, Abril, Maio

Época de colheita: Junho, Agosto Época de sementeira: Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto

Alface- Lactuca sativa Época de sementeira: Janeiro, Fevereiro, Março, Maio, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro

Feijão - Phaseolus vulgaris

Época de colheita: Agosto, Setembro, Outubro


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Uma agradável visita A turma 1 do 4º ano da EB1/JI Monte de Caparica participou numa actividade de bastante interesse e apelativa aos olhos de todos. A nossa escola recebeu a visita da presidente da Cooperativa Nacional de Apoio a Deficientes (CNAD), que juntamente com o apoio do Centro de Saúde, trouxeram uma equipa que veio sensibilizar os alunos para as questões da acessibilidade. da presidente da Cooperativa Nacional de Apoio a Deficientes (CNAD), que juntamente com o apoio do Centro de Saúde, trouxeram uma equipa que veio sensibilizar os alunos para as questões da acessibilidade.

O nosso ginásio Realizou-se no mês passado a inauguração do ginásio da nossa escola. Muitos parabéns! Agora, vamos todos estimá-lo para que se mantenha sempre cuidado e limpo para usufruto de todos nós.


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Antes de atravessar pára, escuta e olha!

Para que a nossa saúde mereça nível 5, devemos ter muito cuidado com ela. Eis aqui alguns conselhos… A não esquecer: - Tomar banho diariamente. - Lavar os dentes sempre depois das refeições. - Mudar de roupa interior todos os dias. - Lavar as mãos antes de ir para a mesa. - Arejar o nosso quarto. - Lavar bem a fruta antes de a comer. - Consumir, diariamente, fruta (a laranja tem muita vitamina C e previne as constipações). - Mudar de escova de dentes regularmente. - Visitar o médico. - Estar atento ao nosso corpo e consultar o médico se alguns sintomas (manchas, dores, tosse) levarem muito tempo a desaparecer. 5º 2ª

Hoje, na aula de Formação Cívica, recordámos o atropelamento do Lucas. Fomos a um site de Segurança Rodoviária e estivemos a relembrar os sinais da estrada. Também fizemos uns testes sobre o código da estrada, e chumbámos. Fiquei a saber que se deve ir encostado à parede, quando não há passeio, e de ir em fila indiana quando vamos em grupo e sempre de frente para os carros. Quando vamos de bicicleta, temos de fazer sinal com a mão para o lado que queremos virar. À noite, temos de vestir roupas claras para os condutores nos verem. Também fiquei a saber o que queriam dizer alguns sinais que ainda não conhecia. 5º 2ª

Vamos contar-vos o que temos aprendido em Formação Cívica… Como vocês sabem, temos que estar atentos à poupança da água e aqui vocês encontrarão algumas dicas: - Tenta não lavar os carros com mangueiras. É bem melhor se lavares com um balde de água. - Quando tomares duche, fecha sempre a torneira enquanto te esfregas e assim pouparás mais água. - Quando a tua mãe estiver a lavar a loiça, diz-lhe para fechar a torneira enquanto estiver a esfregar a loiça, para poder poupar água. - Quando levares os dentes, não precisas de ter a torneira aberta. - Coloca uma garrafa cheia no teu autoclismo e assim diminuirás a quantidade de água a descarregar. - Utiliza a água de lavar os legumes para regar as plantas e elas crescerão ainda mais viçosas. 5º 2ª Colaboradores Alunos: Catarina, 3º 2ª Joana, 3º 2ª Mafalda, 3º 2ª Verónica, 3º 2ª Alan, 4º 1ª EB1 Fonte Santa Rodrigo,4º 1ª EB1 F. S. 4º 1ª, EB1/ JI 5º 2ª Carolina Tinoco, 5º 1ª Marta Tinoco,5º 1º Bruna Silva, 5º 2ª

Beatriz Pinto, 6º 4ª Joana Palhau, 6º 4ª João Monteiro, 6º 4ª Leandro Gomes, 6º 4ª Rita , 7º 3ª Teresa, 7º 3ª Gonçalo Oliveira, 9º 1ª Celina CEF 2 A Diogo Pires CEF 2A Maria Pereira CEF 2 A Maria João CEF 2 A Cilene Moreira 8º 1ª

Professores: Ana Filipe Ana Martins Maria da Luz Vieira Maria do Castelo Fernandes Paula Morais Paula Jacinto Preciosa Marques Ema Algarvio Sandra Franganito Rute Costa Sónia Ribeiro

Susana Henriques Sílvia Faim Francisco Almeida Francisco Coelho Catarina Pereira Ângela Barrocas Marisa Guilherme Coordenação: Conceição Marques Maria Elisa Coelho Contactos: ocusco2009@gmail.com


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