Arranque das atividades AEPG - Projeto Fénix 2019.2020

Agrupamento de Escolas Paulo da Gama Programa Mais Sucesso Escolar Projeto FÊnix (Eixo I) 2019.2020 Coordenadora do projeto – Carla Candeias

“A Escola é e deve ser considerada um património da humanidade. Mas pode ser um lugar melhor e um lugar mais bonito. Pode ser um lugar onde os alunos tenham o direito de ficar protegidos dos maus educadores. Maus educadores que podem ser desde os pais perfeitos, aos professores, cujo humor às vezes varia entre o dorminhoco e o rezingão. Devem ficar protegidos dos políticos que nunca foram crianças e imaginam que escola melhor é aquela em que o recreio é o intervalo das aulas e não o contrário.”

Mário Cordeiro Faculdade de Ciências Médicas da universidade de Lisboa, in: A Escola Face à Diversidade: Perceções, práticas e perspetivas. Conselho Nacional de Educação, 2008, p.50.

Modelo didático

Professor Diagnóstico

Aluno Currículo

No início do ano letivo: 5.º C e 5.º D (Turmas selecionadas pelos baixos resultados nas Provas Finais de Ciclo)

Turmas abrangidas pelo projeto, após aprovação da candidatura

Plano de Ação Estratégica Monitorização

Operacionalização em 2019/2020

Fénix/Coadjuvação, 1.º ciclo 1.º ano

2.º ano

Português

Português

5 horas semanais para todas as turmas

n.º de horas semanais variável por turma

Matemática n.º de horas semanais variável por turma

INDICADORES: - Percentagem de insucesso nas disciplinas e turmas intervencionadas; - Percentagem de alunos com, pelo menos, uma disciplina com nível negativo.

Plano de Ação Estratégica Monitorização

Operacionalização em 2019/2020

Fénix, 2.º ciclo

6.º ano

6.º ano

Português

Ninho

Ninho

5 tempos semanais

6.º A 6.º B 6.º D 6.º E 6.º F

INDICADORES: Matemática 5 tempos semanais

- Percentagem de insucesso nas disciplinas e turmas intervencionadas; - Percentagem de alunos com, pelo menos, uma disciplina com nível negativo.

Metodologia Contratualizar metas com alunos e EE – curto/médio prazo (aprovadas em CP).  N.º de horas 5 TL  Não definir limite de tempo de permanência.  O professor do ninho e o professor titular trabalham os mesmos conteúdos do currículo de forma diferenciada. 

Metodologia (Continuação)



Este modelo de promoção de sucesso consiste em agrupar alunos, temporariamente, em grupos de dimensão reduzida: ◦ máximo seis alunos por turma, em turmas com ninho isolado.

Avaliação Partindo de uma avaliação diagnóstica nas disciplinas intervencionadas, os alunos são agrupados de acordo com o seu nível de proficiência (3).  Avaliação formativa constante, com trabalhos de casa que podem ser diferenciados.  Matriz comum nas fichas de avaliação adequada aos 3 níveis de proficiência dos alunos (grau de dificuldade mais simples em 20% / grau de dificuldade mais complexo em 20%). 

Objetivos Gerais Recuperar conteúdos essenciais nas duas disciplinas nucleares do currículo.  Beneficiar, de forma direta, alunos com dificuldades de aprendizagem.  Potenciar as aprendizagens de alunos com conhecimentos acima da média.  Melhorar a qualidade das aprendizagens a Português e Matemática. 

Objetivos Específicos 

   

1. Responder às dificuldades específicas de cada aluno, respeitando o seu ritmo de aprendizagem; 2. Melhorar as aprendizagens realizadas pelos alunos; 3. Diminuir o abandono escolar; 4. Envolver e comprometer pais e alunos na definição de metas de aprendizagem; 5. Contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal dos docentes, nomeadamente pelo trabalho colaborativo que exige.

Intervenientes      

Alunos e encarregados de educação das turmas intervencionadas; Professores titulares de Português e Matemática; Docentes responsáveis pela turma ninho; Docentes a exercer funções de tutor a alunos integrantes no projeto; Diretores de turma (e seus coordenadores); Direção.

Metas e avaliação Autoavaliação do aluno.  Metas firmadas num compromisso entre professor titular, diretor de turma e alunos, envolvendo os encarregados de educação na evolução das aprendizagens.  Todo o percurso deve ser partilhado em grupo disciplinar e acompanhado periodicamente pelo conselho pedagógico e órgão de gestão. 

O que mais gostaste de fazer no ninho? 

“O que mais gostei de fazer no ninho foi resolver exercícios, com os colegas e a stora.”



“ O que gostei mais foi de conhecer melhor a professora.”



“Aprender, saber e, principalmente, perceber.”



“Aprender, saber fazer”



“Gosto de aprender e brincar à matemática com a stora.”



“Resolver problemas e ir ao quadro.”



“Gostei de brincar.”



“De esclarecer as minhas dúvidas.”

Achas que estares no ninho te ajudou a aprender melhor a matéria? Porquê?

•

“Sim, porque me deu uma ajuda e fiquei com alguma coisa na cabeça.”

•

“Sim, porque para mim a matemática era difícil e agora já não é.”

•

“Sim, porque como eram poucos a professora podia dar-nos mais atenção.”

•

“Sim, porque a professora dá mais atenção e pode-me ajudar mais.”

•

“Sim, porque no ninho aprende-se coisas diferentes.”

•

“Ajudou-me muito, comecei a aprender melhor aquilo em que tinha dificuldades.”

Achas que estares no ninho te ajudou a aprender melhor a matéria? Porquê?

(Continuação) •

“Sim porque são menos pessoas e dá para prender melhor.”

•

“Sim, porque no ninho aprende-se com mais calma.”

•

“Sim, porque a professora pode ir ao nosso lugar para nos explicar as coisas.”

•

“Porque temos mais tempo para passar o que está no quadro.”

•

“Sim , porque não passamos a aula toda passar coisas do quadro.”

•

“Sim, já sei coisas novas que não sabia.”



“O ninho ajudou-me muito nas minhas dificuldades.”

“Nem todas as crianças aprendem no mesmo ritmo, da mesma forma, com os mesmos recursos. Portanto, é absurdo colocá-las constantemente diante de tarefas e exigências idênticas, sob o pretexto de que têm a mesma idade ou pertencem ao mesmo grupo-classe.“ Perrenoud, Philippe. A pedagogia na Escola das diferenças – Fragmentos de uma sociologia do Fracasso, 2001, p.181