Campina Grande - PB 31 de Palmeira até 2006 Episódios militares na História da PARAÍBA
Wellington Corlet dos Santos “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…1/287
WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
Campina Grande - PB 31 de Palmeira até 2006: Episódios militares na História da PARAÍBA
Memórias apresentadas ao Povo brasileiro, em especial aos cidadãos campinenses, com a finalidade de relembrar a grande obra de todas as pessoas que ajudaram a edificar a História do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Campina Grande e do Estado da Paraíba.
Campo Grande - MS 2018 “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…2/287
Série Banco de Memórias n. 27
Conselho Editorial do IHGMS: Valmir Batista Corrêa (presidente) Eron Brum Lúcia Salsa Corrêa Paulo Cezar Vargas Freire Paulo Eduardo Cabral Samuel X. Medeiros
Ficha catalográfica CAMPINA GRANDE - PB, 31 DE PALMEIRA ATÉ 2006: EPISÓDIOS MILITARES NA HISTÓRIA DA PARAÍBA. Wellington Corlet dos Santos. Campo Grande, Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, 2018. ISBN 978-85-8446-021-2 1. História. 2. Brasil. 3. Paraíba. 4. Militares.
2018 Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul Av. Calógeras, 3000 – 79002-004 – Campo Grande – MS – Brasil Telefone: (67)3384-1654 “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…3/287
CARTA A EL - REI DE PORTUGAL "Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta, se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta, se deitam obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares... Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão. Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem. Porque, por definição, o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai a coragem, e à sua direita a disciplina". (Trecho da carta escrita por Guilherme Joaquim Moniz Barreto, em 1893, ao Rei D. Carlos I, publicada no Jornal do Exército de Portugal nº 306)
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HOMENAGENS Dedico o presente trabalho ao povo paraibano e a todas aquelas pessoas que ajudaram a construir o Estado da Paraíba, a cidade de Campina Grande, e o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado e, também, a todas aquelas pessoas que de alguma forma contribuíram com o presente trabalho: Aos heróis paraibanos que participaram das lutas contra a ocupação holandesa no Nordeste (1630-1654); Aos heróis paraibanos que participaram da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai (1865-1870); Aos heróis paraibanos que participaram da Guerra de Canudos (1897); Aos heróis paraibanos que participaram da Força Expedicionária Brasileira - FEB, no Teatro de Operações da Itália (1944-1945) e, também, àqueles que participaram do esforço de guerra, durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945); E, também, aos grandes paraibanos: Marechal José de Almeida Barreto – Nascido em Sousa – PB, em 22 de junho de 1830. Promovido a Tenente de Artilharia em 22 de janeiro de 1866, seguiu para o Paraguai, tendo sido promovido a Capitão em Comissão no 11º Corpo de Voluntários da Pátria e, como Major, comandou o 34º Corpo de Voluntários da Pátria. Tomou parte em diversas batalhas, tendo sido ferido em Lomas Valentinas. Foi efetivado no posto de Marechal de Campo em 18 de março de 1892. Foi agraciado com a Ordem da Rosa, nos graus Cavaleiro e Oficial, e com a Ordem de São Bento de Aviz, no grau Comendador. Foi Conselheiro de Guerra do Conselho Superior Militar, Comandante Superior da Guarda Nacional da Capital (Rio de Janeiro), e Ministro do Supremo Tribunal Militar. Foi Senador à Constituinte até 1899 e, posteriormente, nas legislaturas de 1890 – 1900 e 1900-1905. Faleceu em 03 de maio de 1905, no Rio de Janeiro - RJ.
Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque – Nascido em Cabaceiras – PB, em 12 de setembro de 1885, filho de Cândido Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Sobrinho de Epitácio da Silva Pessoa, Presidente da República de 1919 a 1922. Foi irmão de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque e do Coronel Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Durante a 1ª Guerra Mundial, foi enviado à França em missão militar, tendo realizado um estágio na Escola Militar de SaintCyr, após o que foi enviado para o front, tendo participado de diversas batalhas, e sido condecorado com diversas condecorações francesas e belgas por bravura em combate. Foi, em 1920, Presidente da Comissão Especial para acompanhar os Reis da Bélgica em visita ao Brasil. Nomeado em 1930 para o cargo de Comandante da Escola Militar do Realengo, foi o idealizador da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na cidade de Resende-RJ, local onde ela se encontra atualmente. Foi Comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro em 1930. Em 24 de outubro de 1930, comandou as tropas que cercaram o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal, depondo o Presidente Washington Luis. Adido Militar em Londres, na Inglaterra, entre 1946 e 1947. Foi Comandante da Zona Militar Sul (atualmente Comando Militar do Sul) e Presidente da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, onde atualmente se encontra Brasília. Faleceu no Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 1959.
Marechal Aurélio de Lyra Tavares – Nascido em João Pessoa – PB, em 07 de novembro de 1905. Foi Engenheiro Civil, Historiador, Bacharel em Direito, além de militar. Foi Observador Militar junto ao Exército Americano nas operações de invasão do Norte da África, membro do Estado-Maior Especial para a organização da Força Expedicionária Brasileira - FEB e Sub-Chefe da Missão Militar Brasileira na Alemanha ocupada, durante a 2ª Guerra Mundial. Foi membro da Junta Provisória que governou o Brasil entre 31 de agosto até 30 de outubro de 1969. Foi Comandante do IV Exército (atualmente Comando Militar
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do Nordeste - CMNE) e Embaixador do Brasil na França, entre 1970 e 1974. Era, também, formado em Direito e Engenharia e foi membro da Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 18 de novembro de 1998.
General Reynaldo Mello de Almeida – Nascido em João Pessoa - PB, em 11 de maio de 1914, filho do escritor José Américo de Almeida. Ingressou no Exército em 1929, na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro - RJ, sendo oriundo da Arma de Artilharia, tendo alcançado o posto de General-de-Exército e ocupado o cargo de Ministro do Superior Tribunal Militar. Durante a 2ª Guerra Mundial, integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), mas não chegou a seguir viagem para a Itália devido ao final da guerra. Comandou o I Exército (atualmente Comando Militar do Leste - CML), foi Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) e Comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Faleceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 2006.
General Ignácio Henrique da Costa Gouveia – Nascido em João Pessoa - PB, em 03 de maio de 1839. Ingressou no Exército em 1854, tendo participado das campanhas do Uruguai, Paraguai e Canudos. Durante a sua carreira militar, foi condecorado com a Medalha do Mérito Militar, Ordem do Cruzeiro, Medalha da Campanha do Uruguai e Medalha de Campanha da Guerra da Tríplice Aliança. Foi reformado no posto de General de Divisão em 1901. Faleceu em 05 de junho de 1908.
General Tude Soares Neiva – Nascido em João Pessoa – PB, em 28 de fevereiro de 1838. Irmão de João Soares Neiva. Participou da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai, quando ainda era Capitão, no 16º Batalhão de Infantaria, tendo sido condecorado com a Medalha do Mérito Militar. Foi membro do Conselho Militar de Justiça, em 1852, Presidente da Bahia em 1891, e Ministro do Superior Tribunal Militar, em 1893. Faleceu no Rio de Janeiro - RJ, em 1901.
General João Soares Neiva – Nascido em João Pessoa – PB, em 1839. Irmão de Tude Soares Neiva. Participou da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai, quando ainda era Capitão, tendo sido condecorado com a Ordem de São Bento de Aviz e com a Ordem de Cristo. Foi Comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro entre 1877 e 1891. Após a proclamação da República, foi Senador e Deputado Federal pela Paraíba. Faleceu no Rio de Janeiro – RJ, em 1903.
General Álvaro Lopes Machado - Nascido em Areia, em 5 de março de 1857. Professor na Escola Militar de Realengo, Governador da Paraíba (1892-1896 e 1904-1906), Senador. Incentivou a criação do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP, sendo um dos seus sócios fundadores. Faleceu em 30 de janeiro de 1912.
General Roberto de Pessoa – Nascido em João Pessoa - PB, em 25 de fevereiro de 1910, filho de João de Pessôa Oliveira e de Augusta Cândida de Miranda Henriques. Ingressou no Exército, em 1928, na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro - RJ, tendo sido declarado Aspirante-a-Oficial de Infantaria, em 1932. Em 1936, como 1º Tenente, viajou para Berlim, na Alemanha, como membro do Comitê Olímpico Brasileiro, na condição de Subchefe da Delegação de Estudantes de Educação Física que participou do Congresso Internacional de Educação Física, que foi realizado paralelamente aos Jogos Olímpicos de Berlim, de 1936, período durante o qual ele aproveitou para observar o trabalho dos paraquedistas do III Reich. Durante a 2ª Guerra Mundial, quando capitão, em 1944, realizou o curso de Paraquedista no Exército dos Estados Unidos da América (U.S. Army), em Fort Benning, tornando-se o primeiro paraquedista militar do Brasil, o Paraquedista Número 01(zero um) e, por ter realizado os estudos que possibilitaram a criação da Escola de Paraquedistas, embrião da atual Brigada de Infantaria Paraquedista, situada na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro – RJ , tornou-se o “Introdutor do Paraquedismo militar no Brasil”. Em 1958, foi nomeado Comandante do Batalhão Paraquedista “SANTOS DUMONT”, atual 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (26º BIPqdt). Foi promovido a Coronel em 1959 e passou para a Reserva Remunerada em 1966, no posto de General-de-Brigada. Alcançou o posto de General-deDivisão na Reserva Remunerada. Foi Secretário de Segurança Publica, em Pernambuco, no segundo governo de Agamenon Magalhães e, ainda na década de 1960, foi diretor da Federação Paulista das Estradas de Ferro S/A (FEPASA). Foi primeiro militar estrangeiro a quem o Batalhão de Caçadores Pára-
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quedistas (BCP), de Portugal, concedeu o distintivo de pára-quedista militar honorário português, com o diploma número 303. Faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 17 de setembro de 2010, aos 100 anos de idade.
Coronel Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque - Nascido em Umbuzeiro – PB, no dia 4 de agosto de 1879, filho de Cândido Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Sobrinho de Epitácio da Silva Pessoa, Presidente da República de 1919 a 1922. Foi irmão de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque e do Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Declarado Aspirante em 2 de fevereiro de 1907. Entre 1912 e 1914, participou de duas expedições militares enviadas para a Guerra do Contestado (Paraná e Santa Catarina). Tomou parte na repressão à revolta do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro – RJ, em 1922. Em 15 de dezembro de 1930, foi nomeado comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, permanecendo nas funções durante quase 15 anos. Faleceu em 1949.
Mestre-de-Campo André Vidal de Negreiros – Nascido na Capitania da Parahyba, em 1620. Lutou contra os invasores holandeses, durante a Insurreição Pernambucana, entre os anos de 1645 e 1654. Notabilizou-se no comando de um dos Terços do Exército Patriota, durante as batalhas dos Guararapes, em 1648 e em 1649. Foi Governador e Capitão-Geral da Capitania do Maranhão, do Grão Pará, da Capitania de Pernambuco e de Angola, na África. Faleceu em Goiana – PE, em 1660. Atualmente, é considerado um dos Patriarcas da Força Terrestre do Brasil.
Tenente-Coronel Luiz Ignácio Leopoldo de Albuquerque Maranhão – Nascido no Engenho Espírito Santo, atual Cruz do Espírito Santo - PB, em 12 de outubro de 1828. Bacharel em Direito e Suplente de Juiz Municipal na Capital paraibana. Deputado Provincial por três legislaturas. Foi Vice Presidente da Província da Parahyba do Norte (atual Estado da Paraíba) e Comandante do 25º Batalhão da Guarda Nacional. Foi Comandante do 47º Corpo de Voluntários da Pátria – 47ºCVP, da Província da Parahyba do Norte, na Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai, entre 1865 e 1868. Faleceu em Combate, no dia 21 de dezembro de 1868, na batalha de Lomas Valentinas, no Paraguai. Foi condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Oficial, pelos serviços prestados na Campanha do Paraguai. Conforme disse o Gen PAULO DE QUEIROZ DUARTE, foi oriundo da Guarda Nacional e “Comandante do 47º Corpo de Voluntários da Pátria, da Paraíba do Norte, Bacharel e fazendeiro conceituado na sua terra natal; abandonou tudo e seguiu para a guerra. Comandou o 47º de Voluntários e, por fim, a 10ª Brigada de Infantaria, na Dezembrada, de 1868. Perdeu a vida no ataque à Lomas Valentinas, a 21 de dezembro de 1868.”
Tenente-Coronel Francisco Coutinho de Lima e Moura - Nascido em João Pessoa, em 8 de abril de 1867. Tenente-Coronel do Exército de 2ª Linha. Fundou o Tiro de Guerra Paraibano. Deputado Estadual em 1899. Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP. Faleceu em Niterói, - RJ, em 25 de fevereiro de 1957.
Tenente-Coronel Álvaro Evaristo Monteiro – Nascido em Areia, em 19 de fevereiro de 1870. Major comissionado como Tenente Coronel. Comandante da Força Pública (1908-1912), hoje Polícia Militar da Paraíba. Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP. Faleceu em João Pessoa, em 18 de março de 1917.
Capitão Augusto Alfredo de Lima Botelho - Nascido em 10 de abril de 1859. Cursou a Escola Preparatória e de Tática do Ceará. Participou da Campanha de Canudos. Foi membro da constituinte e deputado nos períodos 1896-1899, 1900-1903, 1904-1907. Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP. Faleceu em 20 de janeiro de 1947.
1º Tenente Manoel da Gama Cabral - Nascido no Engenho Batalha, em Cruz do Espírito Santo, em 6 de agosto de 1870. Serviu no 27º B.C. da Paraíba e guarnições do Recife – PE, São João del Rey - MG e Rio de Janeiro - RJ. Participou da Campanha de Canudos. Sócio Fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP. Faleceu em 9 de outubro de 1930.
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Figura 01: Tenente-Coronel LUIZ IGNÁCIO LEOPOLDO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO (1828-1868) (Fonte: coleção “Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai”, do Gen PAULO DE QUEIROZ DUARTE)
Figura 02: Marechal JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO (1830-1905) (Fonte: MMP)
Figura 03: General TUDE SOARES NEIVA (1838-1901) (Fonte: Wikipédia)
Figura 04: General JOÃO SOARES NEIVA, quando Major (1839-1903) (Fonte: CBMERJ)
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Figura 05: Coronel ARISTARCO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (18791949) (Fonte: CBMERJ)
Figura 07: Marechal AURÉLIO DE LYRA TAVARES (1905-1998) (Fonte: ABL)
Figura 06: Marechal JOSÉ PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (18851959) (Fonte: CBMERJ)
Figura 08: General ROBERTO DE PESSOA (19102010) (Fonte: http://www.operacional.pt/morreu-o-paraquedista-militar-n%C2%BA1-brasileiro-general-dedivisao-roberto-de-pessoa/)
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AGRADECIMENTOS Aos Excelentíssimos Senhores Generais TASSO FRAGOSO (in memorian), DIONÍSIO CERQUEIRA (in memorian), RAUL SILVEIRA DE MELO (in memorian), PAULO DE QUEIROZ DUARTE (in memorian), ao Senhor EPAMINONDAS CÂMARA (in memorian), e ao Senhor HERNÂNI DONATO (in memorian) que, por meio de suas magníficas obras, nos permitiram obter informações valiosíssimas para nosso trabalho. E, também, às seguintes instituições e personalidades, por terem, na medida de suas possibilidades, colaborado direta ou indiretamente para que o presente trabalho se realizasse: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS VETERANOS DA FEB (ANVFEB) ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL (AECB) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS INTEGRANTES DO BATALHÃO SUEZ (ABIBS) INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MATO GROSSO DO SUL (IHGMS) 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO - BATALHÃO PERIBEBUÍ (31º BIMtz) Senhor MARCELINO LÚCIO MAMEDES (Veterano da FEB) Senhor SALIM DORNELLAS OUVERNEY (Veterano do Batalhão Suez) Professora MARIA MADALENA DIB MEREB GRECO (IHGMS) Professora PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO (UEPB) Professor JOSÉ OCTÁVIO DE ARRUDA MELO (UEPB) Senhor EDNALDO ALVES DA SILVA Senhor Dr. JOSÉ LUIS DE SALES (Advogado – OAB 9351/PB) Coronel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM (Ex-Comandante do 31º BIMtz) Coronel FRANCISCO MÁRCIO E. V. SARAIVA (Ex-Comandante do 31º BIMtz) Coronel CLAUDIO LUIZ DE OLIVEIRA (CEPHiMEx) Tenente-Coronel MARISTELA DA SILVA FERREIRA (CEPHiMEx) Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA (pioneiro do 31º BIMtz) 1º Tenente R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO Sargento RANIERE RODRIGUES NOGUEIRA Sargento ABRAMO DONELI FILHO Sargento LEONARDO WAGNER FERREIRA Sargento RONEI DE OLIVEIRA BARBOSA Sargento WEMERSON BARBOSA DE FREITAS Sargento NIUREMBERG AQUINO TRAJANO Senhor FLAVIO PETRÔNIO LEITE Soldado TIAGO RODRIGUES CUNHA Soldado DIEGO FAUSTO DA SILVA
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CANÇÃO DA INFANTARIA Nós somos estes infantes Cujos peitos amantes Nunca temem lutar; Vivemos, Morremos, Para o Brasil nos consagrar! Nós, peitos nunca vencidos De valor desmedidos, No fragor da disputa Mostremos Que em nossa Pátria temos Valor imenso No intenso da luta. És a nobre Infantaria Das armas a rainha, Por ti daria A vida minha, e a glória prometida, Nos campos de batalha, Está contigo Ante o inimigo Pelo fogo da metralha! És a eterna majestade Das linhas combatentes, És a entidade, Dos mais valentes Quando o fogo da vitória Marcar nossa alegria Eu cantarei, Eu gritarei: És a nobre Infantaria Brasil, te darei com amor, Toda a seiva e vigor, Que em meu peito se encerra, Fuzil! Servil! Meu nobre amigo para guerra! Ó meu amado pendão, Sagrado pavilhão, Que a glória conduz! Com luz Sublime Amor se exprime Se do alto me falas, Todo roto por balas! REFRÃO { És a nobre Infantaria...}
Letra: Hildo Rangel Música: Thiers Cardoso “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…11/287
BRASÃO HISTÓRICO DO 31º BIMtz - BATALHÃO PERIBEBUÍ
Figura 09: Brasão do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (Fonte: 31º BIMtz)
Descrição Heráldica “Escudo peninsular português, filetado de ouro, campo esquartelado; primeiro e quarto de prata, carregados de seis dardos na cor vermelha; segundo e terceiro de vermelho, carregados de uma maça de armas, de ouro, posta em banda, símbolo do poder ofensivo e de destruição do inimigo; Chefe de verde, carregado de uma trompa de caçadores, de ouro, contendo ao centro o número treze, de prata, em homenagem a sua unidade antecessora, o 13º Batalhão de Caçadores.”
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SUMÁRIO RESUMO.......................................................................................................................................15 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................17 2. HISTÓRIA MILITAR NA PARAÍBA DO NORTE E EM VILA NOVA DA RAINHA OU CAMPINA GRANDE...................................................................................................................21 2.1.Período Colonial (até 1822).....................................................................................................23 2.2. Período Imperial (de 1822 até 1889)......................................................................................28 2.3. Período Republicano (de 1889 até 1982 )...............................................................................37 3. PROCESSO DE FORMAÇÃO HISTÓRICA DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO……………………………………………………………………………….....53 3.1. A Raiz Batalhão de Infantaria e Artilharia, de Desterro – SC (Ala Direita) – 1748..............53 3.2. A Raiz Regimento de Infantaria de Linha, de São Luiz – MA (Ala Esquerda) – 1772…….54 3.3. A Primeira Grande Fusão (1851) e o 14º Batalhão de Caçadores..........................................55 3.4. A Raiz 7ª Companhia de Infantaria, de São Paulo – SP- 1870...............................................59 3.5. A Segunda Grande Fusão (1908) e o 12º Regimento de Infantaria........................................60 3.6. A Raiz 60º Batalhão de Caçadores, de Goiás – GO - 1915....................................................60 3.7. A Terceira Grande Fusão (1941) e o 14º Regimento de Infantaria........................................61 3.8. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado em Caicó – RN.....................................................61 4. O 31º BIMTz EM CAMPINA GRANDE - PB DE 1982 ATÉ OS DIAS ATUAIS………….64 4.1. Histórico..................................................................................................................................64 4.2. Ruas, alamedas e praças do Batalhão.....................................................................................66 4.3. Projeto Cultural Peribebuí......................................................................................................73 4.4. As primeiras mulheres militares no 31º BIMtz......................................................................73 4.5. Principais missões do 31º BIMtz em Campina Grande..........................................................75 5. CONCLUSÃO...........................................................................................................................97 REFERÊNCIAS...........................................................................................................................101 GLOSSÁRIO...............................................................................................................................106 ANEXOS A - Canção do 31º BIMtz ............................................................................................................111 B - Estandarte Histórico do 31º BIMtz........................................................................................112 “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…13/287
C - Paraibanos que participaram da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai (1865-1870)..........................................................................................................................113 D - Paraibanos na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a 2ª Guerra Mundial……...150 E - Paraibanos na Defesa e Vigilância do Litoral durante a 2ª Guerra Mundial………….........159 F - Os Boinas Azuis (Soldados da Paz) de Campina Grande......................................................166 G - Pioneiros do 31º BIMtz que vieram de Caicó para Campina Grande em 1982………..…..172 H - Galeria dos Ex-Comandantes das Organizações Militares relacionadas à Paraíba, ou a Campina Grande, ou ao 31º BIMtz.......................................................................................177 I – Datas festivas e comemorativas do Exército Brasileiro e do 31º BIMtz................................182 J - Antigos Aquartelamentos em Campina Grande.....................................................................184 K – Lista de Organizações Militares relacionadas e Quadro Resumo do processo de formação histórica do 31º BIMtz.........................................................................................................189 L - Placas e monumentos do Batalhão Peribebuí.......................................................................202 M - Personalidades campinenses que serviram à Pátria nas organizações militares de Campina Grande ou naquelas que deram origem ao 31º BIMtz..........................................................213 N - Paraninfos de turmas de incorporação...................................................................................215 O - Colaboradores Eméritos do Exército.....................................................................................216 P - Amigos do Batalhão...............................................................................................................218 Q - Canhão Perbebuí....................................................................................................................220 R - Galeria das Praças Mais Distintas..........................................................................................222 S - Diploma “Ao Mérito”.............................................................................................................224 T - Diploma “Além do Dever”....................................................................................................225 U – Diploma de Culto à Bandeira Nacional................................................................................227 V - Integrantes do 31 º BIMtz em maio de 2006.........................................................................228 W – Projeto e Espaço Cultural Peribebuí………………………………………………………243 X – Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira …………...........257 Y – Associação dos Ex-Combatentes do Brasil………………………………………………...273 Z – Homenagem especial a três grandes heróis brasileiros da 2ª Guerra Mundial ………….…277 SOBRE O AUTOR…………………………………………………………………….……….285
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RESUMO A ocupação das terras da Parayba por tropas militares, assim como o processo de formação e instalação do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí, em Campina Grande - PB, remontam aos tempos das primeiras expedições e povoações no Nordeste do Brasil. Em diversas ocasiões, conforme será demonstrado adiante, este processo, antes de chegar nas terras paraibanas, já vinha ocorrendo em terras muito distantes, tais como no Sul do Brasil e até mesmo em outros países. Essa rica História corre no sangue de cada um de nós paraibanos, porque foram os nossos antepassados que a edificaram às custas de muito sacrifício, suor e sangue. A nossa História se inicia com as primeiras fortificações portuguesas, passando pelas invasões holandesas, pela Guerra da Tríplice Aliança, pela 2ª Guerra Mundial e, finalmente, chegando até os nossos dias, com o nosso brioso 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, o Batalhão Peribebuí, legítimo herdeiro de infindáveis tradições, participando das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas - ONU. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que hoje conhecemos em Campina Grande - PB, foi criado em Caicó – RN, em 1975, e foi resultado de um processo que durou séculos e que foi protagonizado por inúmeras outras organizações militares que existiram em diversas partes do Brasil, conforme as necessidades de cada período. Além disso, as instalações e o próprio sítio do Alto da Conceição, onde atualmente se aquartela o batalhão, já abrigaram diversas outras organizações militares que não possuem relação alguma com a “árvore genealógica” do nosso atual Batalhão Peribebuí. Conforme as necessidades decorrentes das mudanças sociais, econômicas, políticas e militares do Império do Brasil, as organizações militares que compõem as “Raízes do 31º BIMtz” tiveram as suas estruturas, denominações e locais de sede modificados diversas vezes, tendo, em conseqüência disso, participado decisivamente de diversos eventos históricos do Brasil, destacando-se a Batalha de Peribebuí, ocorrida em 12 de agosto de 1869, durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai e que, atualmente, empresta o seu nome à denominação histórica do nosso Batalhão.
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Outras informações nos dão conta da existência de diversas fusões entre algumas organizações militares e a extinção de outras. Finalmente, em 1982, um novo 31º Batalhão de Infantaria Motorizado foi transferido de Caicó – RN para Campina Grande - PB e ocupou as instalações anteriormente ocupadas pela extinta 5ª Companhia de Infantaria, no Alto da Conceição. Em homenagem ao passado de glórias dos seus ancestrais, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado foi agraciado, em 1988, com a denominação histórica “Batalhão Peribebuí”, em referência à memorável batalha de mesmo nome tendo, também, recebido o Estandarte Histórico correspondente. Atualmente, estacionado no sítio do Alto da Conceição, no bairro Palmeira, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado vem desempenhando o seu papel de incansável “Sentinela da Borborema”, aguardando o chamado da Pátria, e em plena harmonia com a sociedade campinense, que tão bem o acolheu. A presente obra pretende mostrar um pouco de toda essa história da ocupação militar nas terras da “Província da Parayba do Norte” (atual estado da Paraíba), com destaque para “Vila Nova da Rainha” (atual Campina Grande), até o ano de 2006, meu último ano no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, durante o qual eu exercia a função de Subcomandante.
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1. INTRODUÇÃO
A falta de divulgação ou desconhecimento sobre os nossos fatos históricos e sobre os nossos verdadeiros heróis nacionais, inclusive sobre personagens históricos que deram a vida para que estivéssemos aqui hoje, faz com que apareçam nas mídias atuais, pessoas sem as mínimas virtudes ou condições, ocupando ou reivindicando injustamente um status de herói perante toda a sociedade. Sabemos que, atualmente, em decorrência dos problemas atuais e corriqueiros, esta História, apesar de ter sido edificada com muitos sacrifícios e derramamentos de sangue, está meio oculta nas brumas do esquecimento, mas é chegada a hora de resgatá-la e, para tanto, fiz tudo quanto pude. O jornal “O ESTADO - MS – caderno B 7, de 14 MAIO 2016, em Mato Grosso do Sul, trouxe a público uma matéria chamada “Dia da Vitória - Jornada através do tempo, do espaço, da fé e da razão - Somente por meio do resgate do passado podemos entender o futuro”, de minha própria autoria. Relembrava eu, Oswaldo Aranha, que dizia que “o culto do passado é uma segurança do futuro, porque só pela solidariedade entre as gerações sucessivas, pela continuação da ação e da fé, conseguem as nações durar e realizar o seu destino histórico”. No referido artigo, comentei e ressaltei que, somente realizando uma “jornada através do tempo”, pelo culto e estudo da História, se conhece e se adquire a “memória dos antepassados”, ligando e relacionando gerações. E, ainda, que essa interação com o passado, nos permitiria observar de forma ampla, toda a evolução de uma nação ou do país que, em sentido contrário, a nossa curta vida biológica não nos permitiria observar. O Estado da Paraíba e Campina Grande possuem muita História. Grande parte dessa rica História foi protagonizada por episódios militares, ou seja, envolvendo instituições militares ou cidadãos militares individualmente considarados, sendo prova disso a existência de várias ruas, avenidas, logradouros e locais públicos batizados com nomes relacionados aos militares ou a episódios militares do passado, tais como os bairros de Castelo Branco, Monte Castelo, Presidente Médici, e Quarenta, ou a Avenida Marechal Floriano Peixoto, ou a rua Marechal Rondon, ou a praça Félix Araújo, dentre muitos outros. Isso demonstra que a importância que
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esses personagens ou fatos possuem até hoje é derivada do reconhecimento dos seus contemporâneos do passado. Por esses motivos, julguei pertinente e necessário citar nomes, os nomes dos nossos verdadeiros heróis, dos nossos antepassados, dos nossos pais, irmãos e avós, para que os jovens de hoje percebam que esta História não foi escrita simplesmente para satisfazer os deleites de uma simples leitura ou para ser avaliada em algum exame escolar, mas, principalmente, para que eles percebam que não são “estórias”, mas sim “histórias”, ou seja, constituem fatos reais ocorridos no passado e que tiveram a participação direta ou indireta dos seus antepassados, familiares ou amigos e que, em torno de cada um deles orbitava uma vida como a nossa. Quem sabe, um jovem lendo o nome de um avô ou tataravô nesta obra, perceba uma ligação bem próxima desses fatos com a sua vida pessoal, a grandeza dos feitos das gerações passadas, e tenha em si despertado o interesse para conhecer um pouco mais sobre as raízes da sua família e do seu povo. Seria muita pretensão de nossa parte, neste pequeno trabalho, relembrar detalhadamente todos os séculos da História da Paraíba e de Campina Grande. Contudo, aproveitando o ensejo do transcurso dos 150 anos da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) e do transcurso dos 70 anos da participação do Brasil, com a Força Expedicionária Brasileira – FEB, na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o que se pretende realmente é apenas presentear o povo paraibano, contando-lhe, ainda que de forma sumária, mas sob um aspecto amplo, alguns episódios militares da sua História, destacando fatos relacionados às guerras supracitadas, à formação do atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí e, ainda, alguns fatos sobre as Organizações Militares e tropas que existiram ou que estiveram estacionadas na Paraíba e em Campina Grande, mas que não possuem relação com o atual 31º BIMtz. Importante destacar que, deliberadamente, para o título deste trabalho, o que geralmente é o princípio de qualquer obra, escolhi “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006”, ou seja, um “fechamento de carta ou documento”, com alguns trocadilhos que eu mesmo elaborei: “Campina Grande - PB”, porque o foco do trabalho é a cidade de Campina Grande – PB; “31” porque 31 é o dia que encerra os meses e, ainda, porque o foco do trabalho é o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado no bairro “Palmeira”. A expressão “até 2006” foi
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empregada porque aquele foi o meu último ano de serviços naquele batalhão e, portanto, o limitador das informações que pretendo apresentar. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” é o resultado de algumas pesquisas e, ao mesmo tempo, um conjunto de relatos de algumas atividades que desenvolvemos no Projeto Cultural Peribebuí do 31ºBIMtz, na Seção Regional Campina Grande da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB) e na Seção Regional Campina Grande da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil (AECB), até o ano de 2006. Nesses trabalhos de pesquisa, a metodologia empregada foi a observação dos objetos de estudo, de forma descritiva e explicativa, com abordagem qualitativa, em procedimentos documentais, bibliográficos, pesquisa “ex-pos-facto” e pesquisa de campo, sempre que possível buscando fontes primárias, em João Pessoa e em Campina Grande, entre 2004 e 2006, cumulativamente com as outras funções que eu exercia, tanto no 31º BIMtz, quanto na Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB). Não podemos deixar que os fatos históricos ocorridos nessas terras sejam desvirtuados e/ou esquecidos como ocorre, por exemplo, em Olinda – PE, em Porto Seguro – BA, ou em Salvador - BA, que são locais de imensa importância histórica mas que, lamentavelmente, só são lembrados e associados ao carnaval. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, Batalhão Peribebuí, atualmente estacionado no Alto da Conceição, na Rua 15 de Novembro, nº 100, no bairro da Conceição / Palmeira, antes que um simples aquartelamento, é o depositário de valiosa herança históricocultural do povo brasileiro e do povo paraibano. As primeiras ideias e motivações para este trabalho ocorreram entre 2004 e 2006, quando este autor servia em Campina Grande – PB, no referido batalhão. Naquele tempo, sendo Sócio Especial nº 13.290 da ANVFEB, tive o privilégio e a honra de conhecer e de ser amigo pessoal de três grandes heróis campinenses, dentre outros: o Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES (Sr. Machado), do Sr JOSÉ BEZERRA, do Sr ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA, todos veteranos da Força Expedicionária Brasileira – FEB, que haviam lutado contra o nazifascismo na Itália, durante a 2ª Guerra Mundial. Sendo Subcomandante do Batalhão e, sob as ordens de dois grandes comandantes, o Ten Cel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM e o Ten Cel FRANCISCO MÁRCIO “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…19/287
EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA, criamos o Projeto Cultural Peribebuí, durante a qual, apoiado e incentivado por eles, tive a oportunidade gerenciar o referido projeto, realizando diversas atividades que serão descritas mais adiante neste trabalho. Além de toda história que se pretende trazer a público, essa obra também relembra os maravilhosos tempos do Batalhão Peribebuí, entre os anos de 2004 e 2006, do seu irrestrito apoio à cultura e do seu excelente relacionamento com a sociedade campinanse. Eu me recordo que, naquela época, um certo dia, eu estava caminhando pelo pátio do batalhão e “um certo alguém” me perguntou se era eu quem estava escrevendo a História de Campina Grande. Surpreendido, mas honrado, respondi-lhe que essa história já havia sido “escrita” há muito tempo, por aqueles que haviam nos antecedido e que eu só estava tentando encontrá-la e divulgá-la, da mesma forma que procurava resgatar um pouco da história do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. A esta pessoa, “um certo alguém”, ei-la aqui, um pouco da nossa história, tudo quanto pude encontrar nas condições que tive. Que tenham os jovens de hoje, inspiração nestas informações e experiências, bons exemplos para continuarem acreditando e construindo o Brasil e o Estado da Paraíba. Que esses belos exemplos do passado sirvam de estímulo para que os jovens de hoje, olhando para, e desafiando o futuro, possam também escrever os seus próprios nomes nesta bela História. Coimbra, Portugal, 19 de abril de 2018 370 anos da primeira Batalha dos Guararapes (1648)
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2. HISTÓRIA MILITAR NA PARAÍBA DO NORTE E EM VILA NOVA DA RAINHA OU CAMPINA GRANDE
Para que haja um melhor entendimento deste e dos próximos capítulos, é de grande importância que o leitor compreenda, desde já, que existe uma grande diferença entre “Organização Militar” e “aquartelamento”. A expressão “Organização Militar” se refere a uma estrutura social formada apenas pelas pessoas de forma organizada, ou seja, uma estrutura com um organograma, onde cada pessoa tem um cargo e atribuições definidas para a consecução de um objetivo comum. Quando se fala em “tropa militar”, faz-se referência a uma “Organização Militar” ou parte dela, independente do lugar onde esteja, em movimento de um lugar para outro ou estacionada / parada em algum lugar. O termo “aquartelamento” ou “quartel”, se refere apenas à edificação, prédio, local, terreno, ou edifício que está sendo ocupado pelas pessoas que formam a “tropa militar” ou a “Organização Militar”. Exemplificando, quando nos referimos ao 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, há que se atentar para o fato de que o termo “Batalhão” é a “Organização Militar” e o “aquertelamento” ocupado, neste momento, por essa “Organização Militar” é o terreno da Rua XV de Novembro, no Alto da Conceição, em Palmeira, Campina Grande – PB. Por este motivo, as “tropas militares” e/ou “Organizações Militares” sempre estão “estacionadas” ou “paradas” provisoriamente em algum “aquartelamento”, ainda que esse “provisoriamente” possa significar uns 80 ou 100 anos. A nossa curta existência biológica não permite que consigamos perceber tal fato, contudo essa peculiaridade é mais facilmente perceptível quando ocorrem mudanças em tempos mais curtos, como nas guerras e outros eventos que forçam as tropas e Organizações Militares a se reestruturarem ou se movimentarem no território nacional ou estrangeiro para atender a demandas emergenciais, ou quando simplesmente se estuda a História. Com base nesta nova percepção, depois de muitos anos na caserna, pude entender as expressões comumente usadas nos fechos das Ordens-do-Dia do Comandante das Organizações Militares: “Quartel em Campina Grande, PB, 7 de setembro de 2006”, o que significa que, naquele dia referenciado, a “Organização Militar” 31º Batalhão de Infantaria Motorizado estava “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…21/287
“estacionado” ou “parado” no “aquartelamento” ou “quartel” de Campina Grande, PB. Caso ele recebesse ordem de marcha para alguma missão ou fosse transferido definitivamente para outra cidade, naturalmente, quando o Comandante fosse fazer a nova Ordem-do -Dia, o local do novo aquartelamento seria mudado e o antigo aquartelamento ou não seria mais um aquartelamento, caso não tivesse sido destinado a novas tropas militares, ou seria o aquartelamento de outras tropas militares ou de outra Organização Militar. Agora, observando de forma ampla, verifica-se, a necessidade de analisar a evolução histórica do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, e de qualquer Organização Militar ou tropa, sob dois enfoques: o enfoque da “Organização Militar”, propriamente dita, suas origens, organização, evoluções, composição e movimentação e localizações pelo território nacional ou estrangeiro; e o enfoque do “aquartelamento”, atualmente ocupado pela Organização Militar 31º BIMTz, na Rua XV de Novembro, em Campina Grande, PB, mas que já foi local de parada de diversas outras Organizações Militares e tropas. Observando-se dessa maneira, percebe-se que são duas histórias distintas, que passaram a ter uma trajetória em comum, a partir de 1982, e permanecem juntas até os dias atuais. Feitos os esclarecimentos necessários ao devido entendimento dos processos históricos descritos no presente trabalho, passemos agora ao conteúdo principal. A Região Nordeste representa aproximadamente vinte por cento do território brasileiro, compreende nove estados da Federação e sempre desempenhou um importante papel estratégico no contexto histórico-geográfico: é a região brasileira mais próxima da Europa e da África, sendo assim importante para as comunicações e para o comércio, e possui um grande patrimônio histórico de valor incalculável, porque foi nela em que a colonização do Brasil foi iniciada, tendo também sido palco da Dominação Holandesa e de outras dezenas de efemérides históricas. As dezenas de fortalezas militares existentes no litoral do Nordeste, assim como outras centenas de construções antigas, são testemunhos da importância desta região, desde os primórdios de nossa colonização. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Nordeste serviu de apoio às operações aliadas que foram desencadeadas no Norte da África, destacando-se neste contexto a cidade de Natal RN, o “Trampolim da Vitória”, a Zona da Mata, o litoral e as ilhas oceânicas, onde milhares de “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…22/287
jovens brasileiros permaneceram por vários meses realizando vigilância e patrulhamento no intuito de prevenir e rechaçar possíveis ataques inimigos. Neste contexto, se encontram o Estado da Paraíba, a Cidade de Campina Grande e o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. O aquartelamento do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, atualmente com os muros descoloridos pelo tempo, é uma construção relativamente recente e é uma testemunha dos fatos que ocorreram nos últimos setenta anos em Campina Grande. Contudo, a escuridão das noites frias e o solo campinense, assim como e as estrelas do céu, podem nos contar muito além do que esses poucos setenta anos. Assim, quem sabe, poderemos entender os motivos que fizeram com que os nossos antepassados estacionassem o nosso Batalhão, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, no Alto da Conceição, local onde ele permanece até hoje.
2.1. Período Colonial (até 1822)
A ocupação do atual Estado da Paraíba iniciou-se no final do século XVI, na Vila da Filipéia de Nossa Senhoras das Neves, atual João Pessoa, fundada em 04 de novembro de 1585, sob a proteção da Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo. Durante o período em que foi aplicado na Colônia do Brasil o Sistema de Capitanias Hereditárias (1534 até 1759), o território, hoje ocupado pelo atual Estado da Paraíba, correspondia aproximadamente à Capitania de Itamaracá, que foi confiada pelo Rei de Portugal a Pero Lopes de Sousa e que, posteriormente, após o fracasso da maioria das capitanias hereditárias e a implantação do Sistema de Governo Geral (1548), foi dividida em Capitania de Itamaracá, propriamente dita, e Capitania Real da Paraíba, que havia revertido à Coroa Portuguesa por meio de compra, em 1743. Estas terras estavam inteiramente situadas no quinhão que coube aos portugueses, conforme as estipulações da “Capitulacion de la Reparticion del Mar Oceano” (Tratado de Tordesilhas), de 1494. Durante este tempo, o Capitão-Donatário respondia pela defesa de sua capitania, dispondo para isso, dos próprios habitantes.
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Desde os primórdios dos tempos coloniais, os portugueses instalaram na capitania, um grande sistema defensivo composto por vários fortes, dentre outros1. - Forte da Ilha da Conceição (da Ilha da Restinga ou de São Bento): construído em 1579, na Ilha da Restinga; - Fortim de São Felipe e São Thiago: construído em 1584, próximo à foz do Rio da Guia, onde hoje denomina-se Forte Velho. - Forte do Varadouro (Nossa Senhora das Neves): construído em 1584, próximo ao local onde hoje encontra-se a ladeira do São Francisco e a Casa da Pólvora; -Forte de Cabedelo (Forte de Mattos ou de Santa Catarina): construído em 1586, em Cabedelo, na margem direita do Rio Paraíba e em sua foz; Em 1634, foi rebatizado pelos holandeses com o nome de Margareta. - Forte de Inhobim (Rio Verde ou Azul): construído em 1591, em Inhobim, na orla de um pequeno curso d’água chamado Inhobim, que se lança sobre a margem esquerda do Rio Paraíba. - Forte de Santo Antônio: construído na margem esquerda do Rio Paraíba, defronte ao Forte de Cabedelo, em 1631. - Fortim da Pedra: construído em 1634, no Varadouro. - Fortim de São Sebastião: construído em 1587, próximo às margens do Rio Tibiri, onde havia um engenho Real. Cada um desses fortes e fortins, por si só, já mereceriam um livro, mas o único deles que tem recebido maiores atenções é o Forte de Cabedelo (Forte de Mattos ou de Santa Catarina), pelo fato de ter sido utilizado até meados do século XIX e cujas ruínas e registros mais numerosos chegaram até os nossos dias. É importante destacar que o período de construção de todos eles está entre o final do século XVI e início do século XVII, o que corresponde ao período de conquista e ocupação do Nordeste do Brasil pelos portugueses, dos ataques de índios, dos ataques de piratas e/ou corsários, e das invasões holandesas. Logo, existe em cada um deles muita história para ser desenterrada e pesquisada. A ocupação do território deu-se vagarosamente: na Zona da Mata, a colonização baseava-se no plantio da cana-de-açúcar, que se apoiava na mão-de-obra escrava enquanto que, 1
MONTEIRO, Vilma dos Santos Cardoso. História da Fortaleza de Santa Catarina. In: Coleção Piragibe. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba / Imprensa Universitária, 1972. p. 23-44.
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no interior, a colonização foi voltada para a criação de gado para dar suporte de subsistência aos plantadores de cana. Durante o século XVII, a prosperidade trazida pela produção de açúcar na Capitania de Pernambuco incrementou a ocupação do território das capitanias vizinhas de Itamaracá e Capitania Real da Paraíba, mas também atraiu a cobiça dos Holandeses, originários da recém criada República das Províncias Unidas dos Países Baixos, que por meio da Companhia da Índias Ocidentais (fundada em 1621), invadiram e ocuparam, toda esta região Nordeste da Colônia do Brasil (Zuickerland ou “terra do açúcar”), entre os anos de 1630 até 1654. A invasão holandesa na Paraíba ocorreu em 16 de dezembro de 1634, iniciando-se no Forte de Cabedelo. Naquela época, na Paraíba existiam os seguintes engenhos2, todos próximos ao leito do Rio Paraíba: o “Engenho Barreiros”; o “Engenho do Meio” ou “São Gabriel” (em Santa Rita); o “Engenho Velho”; o “Engenho Tiberi - Santa Catarina”; o “Engenho São Felipe”; o “Engenho Tiberi - São Thiago”; o “Engenho Santo André”; o “Engenho Espírito Santo”; o “Engenho São João Batista”; o “Engenho Três Reis”; “Engenho o São Gonçalo”; o “Engenho São Francisco”; o “Engenho Santiago Maior”; o “Engenho Santa Luzia”; o “Engenho Santo Antônio”; o “Engenho Nossa Senhora do Guadalupe”; o “Engenho Mireri”; e o “Engenho Tapoa” (Itapoá), que era o mais afastado para o Oeste, cujas ruínas ainda podem ser vistas no município de São Miguel do Taipu. Posteriormente, a quantidade de engenhos chegou a 21 (vinte e um). Em 1638, a Companhia das Índias Ocidentais realizou uma previsão de que nos doze meses do ano seguinte, seus negócios na Paraíba chegariam a 7.930 Florins3. Durante este período de ocupação holandesa, a cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves (João Pessoa) foi rebatizada pelos holandeses com o nome de Cidade Frederica (“Frederikstad” ou cidade Frederícia), assim como as fortalezas, que foram rebatizadas, restauradas e reequipadas.
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MELLO. José Antônio Gonsalves de. Fontes para a História do Brasil Holandês: A Economia Açucareira. Recife: Ministério da Educação e Cultura / Fundação Nacional Pró-Memória / Companhia Editora de Pernambuco, 1981. v.1. p. 93. 3
MELLO. José Antônio Gonsalves de. Fontes para a História do Brasil Holandês: A Economia Açucareira. Recife: Ministério da Educação e Cultura / Fundação Nacional Pró-Memória / Companhia Editora de Pernambuco, 1981. v.1. p.128.
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A ocupação interiorizou-se e chegou aproximadamente até Cupaóba e Pilar, tendo sido apenas após a expulsão dos holandeses, a chegada a Boqueirão. Dentre as inúmeras contribuições legadas pelos invasores holandeses no Nordeste do Brasil, destaca-se uma que é curiosa. Naquela época, o Brasil não possuía um padrão monetário próprio, nem casa da moeda e nem oficinas monetárias, o que fazia com que circulassem pelo Brasil moedas de diversos países, além da larga prática do escambo. Durante o tempo em que os invasores da Companhia das Ìndias Ocidentais ficaram sitiados no Recife, pelas milícias patrióticas, precisavam pagar as suas tropas de mercenários e, não tendo o dinheiro necessário, começaram a arrecadar o ouro e a prata das pessoas mais ricas e também dos navios lá ancorados, com a finalidade de cunharem moedas de “Florins” (Ducados) para pagarem essas dívidas. Assim, no período de 1645 até 1654, foram cunhadas as primeiras moedas no Brasil, as chamadas moedas obsidionais ou de emergência: os ducados brasiliros.
Figura 10: Imagem ilustrativa de uma moeda obsidional holandesa de VI Florins (Fonte: NUMISTA)
Segundo o historiador EPAMINONDAS CÂMARA4 foi o Capitão-Mor TEODOSIO DE OLIVEIRA LEDO o primeiro homem civilizado a subir o Rio Taperoá, tendo sido ele o responsável pela integração do interior da capitania, fazendo as comunicações entre a Capital, o Boqueirão e Piranhas. Também relata, terem sido em 1697, as primeiras notícias sobre a região de Campina Grande, tendo também afirmado sobre a existência de um aldeamento de índios ariús naquele sítio. O Tratado de Madri fora assinado em 13 de janeiro de 1750, entre portugueses e espanhóis, ocasião em que foi utilizado o princípio do “uti possidetis” para legalizar, de acordo
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CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Ed. Caravela, 1988.p. 22.
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com a posse de fato, as conquistas e ocupações de terras a Oeste da antiga linha do Tratado de Tordesilhas. Este tratado, em que o Reino de Portugal se fez representar pelo diplomata Alexandre de Gusmão, foi a oficialização ou reconhecimento internacional do rompimento do Meridiano de Tordesilhas, estabelecido na Capitulacion de la Reparticion del Mar Oceano, de 1494, e deu ao Brasil grande parte de seu aspecto territorial atual. As novas fronteiras estabelecidas pelo Tratado de Madri foram de conformidade com os anseios dos portugueses e dos colonos que habitavam a Colônia do Brasil, mas na Capitania da Paraíba, e na incipiente Campina Grande, tal fato não teve maiores efeitos porque, como já foi dito, todas essas terras já pertenciam à Coroa Portuguesa desde o Tratado de 1494. A Carta Régia, de 22 de julho de 1766, concedeu poderes ao Capitão-General Governador de Pernambuco poderes para a criação algumas vilas nas capitanias sob sua jurisdição, o que incluiu uma no “Cariri de Fora”, que teria o nome de “Vila Nova da Rainha” e, posteriormente, o edital de 06 de abril de 1790, do Ouvidor-Geral da Comarca da Paraíba, determinou a edificação da “Vila Nova da Rainha”, na “povoação da Campina Grande”. Em 1768, a Capitania Real da Paraíba possuía uma cidade, que era a capital, e as vilas de Pilar (fundada em 1758), de Alhandra (fundada em 1765), e do Conde (fundada em 1768). Em um relatório5 de 1774, do Capitão-General JOSÉ CÉSAR DE MENEZES, constava a informação de que, naquele ano, na freguesia de Campina Grande, existiam “3 capelas filiais, 47 fazendas, 421 fogos e 1490 pessoas de desobriga”. A instalação da nova vila deu-se em 20 de abril de 1790, quando o desembargador ANTÔNIO FELIPE SOARES DE ANDRADE BREDERODES, Ouvidor-Mor, compareceu na povoação de Campina e lavrou o termo de fundação da vila6, perante grande multidão, momento em que também foram instalados o Senado da Câmara, ou Câmara Municipal, o Julgado de Paz, o Cartório e o Pelourinho. O nome Vila Nova da Rainha, com o qual a nova vila foi batizada, foi uma homenagem à Dona Maria I, Rainha de Portugal. Durante a Revolução Pernambucana de 1817, no dia 27 de março daquele ano, o Comandante das Ordenanças, Capitão JOSÉ NUNES VIANA, simpatizante do movimento, 5
CÂMARA, Epaminondas. Os Alicerces de Campina Grande: Esboço Histórico-Social do Povoado e da Vila (1697 a 1864). Campina Grande: Ed. Caravela, 1999. p. 34. 6 CÂMARA, Epaminondas. Os Alicerces de Campina Grande: Esboço Histórico-Social do Povoado e da Vila (1697 a 1864). Campina Grande: Ed. Caravela, 1999. p. 37.
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reuniu-se com os adeptos campinenses àquela revolução, no Largo da Matriz, em frente à Câmara (atual Museu Municipal) e junto ao Pelourinho, e leu-lhes alguns documentos, dentre os quais constava a proclamação da Junta Governativa de Pernambuco e da Paraíba, que ele colou no pelourinho, tendo depois içado uma bandeira branca7. Após o fracasso da rebelião, quatro dos líderes foram presos, inclusive o Capitão Nunes que foi solto posteriormente. Em 1822, o Capitão Nunes e a mulher dele ainda residiam em Vila Nova da Rainha, tendo eles, no dia 29 de novembro daquele ano, doado uma parte de terra em comum, no sítio Guarabiras, para a Nossa Senhora do Rosário. Não consta, entretanto, que ele ainda fosse o Comandante das Ordenanças. Em 1824, o Capitão Nunes também deu refúgio em sua casa, na Rua das Barrocas, a outro líder na Confederação do Equador, o Padre JOÃO BARBOSA. O capitão Nunes fora substituído no Comando do Corpo de Ordenanças pelo Coronel JOSÉ ANTÔNIO VILA-SECA, que posteriormente, após a criação da Guarda Nacional, passou a ser seu primeiro comandante. Neste período, sobretudo mais para o final do século XVIII, registra-se a existência de um grande número de Capitães-Mores, Sargentos-Mores, Coronéis, Tenente-Coronéis, Capitães, Tenentes e Alferes na Paraíba e em Vila Nova da Rainha, sem, entretanto, que tais personalidades fossem realmente militares profissionais, mas tão somente eram pessoas que usufruíam do prestígio que suas “patentes” lhes proporcionavam: eram fazendeiros, ou senhores de engenho, ou políticos, ou nobres ou simplesmente pessoas ricas. Exatamente pelo fato de, aparentemente, nunca durante suas vidas, terem exercido a nobre profissão militar, seus feitos foram deixados em segundo plano, porque fogem ao nosso objetivo.
2.2. Período Imperial (de 1822 até 1889)
Após a Proclamação da Independência do Brasil, a coroação do Imperador e a outorga da primeira Constituição, a de 1824, houve a necessidade de se reorganizar as Forças Armadas do Império do Brasil, recém criado, o que foi feito por meio do Decreto de 1º de dezembro de 1824, que deu uma nova organização ao Exército de 1ª e 2ª Linhas e extinguiu as 7
CÂMARA, Epaminondas. Os Alicerces de Campina Grande: Esboço Histórico-Social do Povoado e da Vila (1697 a 1864). Campina Grande: Ed. Caravela, 1999. p. 41.
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formações irregulares portuguesas dos tempos da Colônia e Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Nesta época, e apesar da nova organização, a “Província da Parahyba do Norte” aparentemente não contava ainda com tropas regulares do Exército. Em 1824, a Paraíba aderiu à Confederação do Equador, que foi um movimento que tinha a finalidade de formar uma república independente, e cuja bandeira tinha os dizeres: “Religião – Independência – União – Liberdade”, tendo ocorrido, em terras paraibanas, as batalhas de Itabaiana, em 24/05/1824, e Alhandra, em 15/07/1824. Em Campina Grande ocorreram vários motins e distúrbios. Naquele mesmo período, mais exatamente no dia 12 de dezembro de 1824, esteve preso temporariamente na cadeia pública de Campina Grande, hoje Museu Municipal de Campina Grande, o Frei JOAQUIM DO AMOR DIVINO RABELO E CANECA, o “Frei Caneca”. Segundo o historiador EPAMINONDAS CÂMARA8, a presença de tropas imperiais em Campina Grande remonta os anos de 1826. A constituição de 1824 e o Decreto de 1º de dezembro do mesmo ano, estabeleceu que o Exército Imperial ficaria constituído de 27 (vinte e sete) Batalhões de Caçadores, três de Granadeiros e o Batalhão do Imperador, cada qual com efetivos que variavam de 735 a 879 homens. Naquele tempo, Campina Grande ainda chamava-se Vila Nova da Rainha e possuía um “Corpo de Ordenanças no 7º da Vila”, que passou a denominar-se “71º Batalhão de Caçadores da 2ª Linha do Exército”, que aquartelara-se em sítio não identificado. Em 1826, a Rua da Lapa (atualmente Rua 15 de Novembro, onde se localiza o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado) acompanhava a estrada do Seridó (atual Rua Maciel Pinheiro) e era uma rota para o comércio de gado e cereais, que eram trazidos de outras vilas (principalmente dos povoados do Marinho e Pocinhos, dos sítios de Cuités e Covão e fazenda Puxinanã) para serem comercializados no mercado velho, do português BALTAZAR GOMES PEREIRA LUNA, genro do Capitão Nunes, e, anos depois, em 1864, também para o mercado erigido pelo “Coronel” ALEXANDRINO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE.
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CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Ed. Caravela, 1988.p. 37.
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Neste tempo, as forças militares estacionadas nas províncias ficavam subordinadas aos seus presidentes, para fins administrativos, e ao Comandante das Armas, para fins militares. Em 1831, dentre as fortificações em atividade existentes no Império, figuravam o Forte de Cabedelo e as baterias de Lucena e Baía da Traição, que eram guarnecidas por tropas do Exército Imperial. O Forte de Cabedelo, até 1859, ainda permanecia em atividade, tendo sido inclusive contemplada com verbas para a sua reparação e visitada pelo Imperador D. Pedro II. Em 18 de agosto de 1831, uma lei imperial extinguiu os corpos de milícias e ordenanças (guardas municipais), ou Corpo de Ordenanças, criando para ocupar as suas funções a Guarda Nacional. A Guarda Nacional ficava sob a autoridade do Ministro da Justiça e tinha como finalidades defender a Constituição e promover o policiamento, o que limitava as missões do Exército apenas às guerras externas. Constituía-se em uma reserva para o Exército, mas não possuía um adestramento à altura do mesmo e, além disso, o Decreto de 13 de outubro de 1837, permitia que os recrutados pudessem apresentar substitutos idôneos ou pagar quatrocentos mil Réis para não serem recrutados. Esta instituição possuía, nas localidades do interior, grande prestígio político-social. Grande parte das personalidades que possuíam cartas-patentes, relativas aos altos postos da escala hierárquica da instituição, eram fazendeiros, senhores de engenho, políticos, nobres ou simplesmente pessoas ricas que haviam comprado o posto para obter maior prestígio na sociedade. Nesta mesma época, a população de Campina Grande já não aceitava mais o nome de batismo: Vila Nova da Rainha. Até mesmo alguns documentos oficiais já traziam, nitidamente estampados, o nome “Campina Grande”. Em 23 de outubro de 1832, os soldados da guarnição da Paraíba, como era chamada a atual João Pessoa, amotinam-se por melhoria de soldo, movimento este que foi denominado “Quartelada”. Em 1835, rompeu na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, a Revolução Farroupilha. Em decorrência disso, o Regente Feijó, por meio do Decreto de 2 de novembro de 1835, determinou a elevação dos efetivos do Exército e, para tal, determinou que cada província contribuísse com um certo número de recrutas, cabendo à Paraíba, o recrutamento de 200 militares. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…30/287
Em abril de 1839, ocorreu o Motim Político na Paraíba, causado por uma disputa pelo governo da província. Em 1850, a Vila de Campina Grande possuía um dos cinco Comandos Superiores da Guarda Nacional 9, existentes na Província da Paraíba. Este Comando Superior foi exercido pelo Coronel BENTO JOSÉ ALVES VIANA e tinha jurisdição militar sobre São João do Cariri, Alagoa Nova, Ingá e Cabaceiras. Em cada vila havia um Batalhão de Caçadores comandado por um Tenente-Coronel. O Decreto nº 785, de 6 de maio de 1851, distribuiu as províncias do Império em seis Distritos, para as inspeções militares, sendo que a Província da Parahyba do Norte passou a compor o Quarto Distrito, juntamente com as províncias da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Em 1852, segundo o quadro oficial de estatística10, Campina Grande possuía 14.449 pessoas livres e 3.446 escravos. No dia 16 de fevereiro deste ano, ocorreu a sedição popular denominada “Ronco da Abelha”, durante a qual os matutos da serra do Bodopitá (Fagundes) insurgiram-se contra o regulamento de 18 de julho de 1851, que estabelecia o registro de nascimentos e óbitos. Naquela época, as condições de higiene eram precárias, assim como o desconhecimento sobre profilaxia e tratamento de doenças. Tal situação permitiu que, por duas vezes, em 1856 e em 1862, o Colera Morbus se alastrasse pelas terras paraibanas e matasse mais de dez por cento da população de Campina Grande. O Decreto nº 2.662, de 6 de outubro de 1860, criou os Corpos da Guarnição, sendo um deles o da Paraíba. A Lei Provincial nº 137, de 11 de outubro de 1864, concedeu autonomia política à Campina Grande, elevando-a à categoria de cidade.
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CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Ed. Caravela, 1988.p. 42.
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2.2.1. A Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai
Nos dias que antecederam a Guerra da Triplica Aliança, o Exército Imperial possuía aproximadamente catorze mil homens11 e encontrava-se despreparado para fazer face ao inimigo do Paraguai, que o espreitava, em cobiça de uma parte da grande dimensão territorial brasileira. A Tríplice Aliança fora formada pela união entre o Império do Brasil, a Argentina e o Uruguai para fazer frente ao Exército de FRANCISCO SOLANO LOPEZ, Presidente e ditador do Paraguai. O exército paraguaio era composto por aproximadamente cem mil homens e, em fins de 1864 e início de 1865, já havia aprisionado traiçoeiramente o navio vapor brasileiro “Marquês de Olinda”, pertencente à Companhia de Navegação do Alto Paraguai, e havia, também, invadido o Brasil, pelas províncias de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, passando a Argentina. Quando iniciou a guerra, o Exército Imperial, de Linha, teve que ser aumentado para 22 (vinte e dois) batalhões de infantaria, efetivo que ainda não foi suficiente para as necessidades da guerra. Tendo em vista não haver naquela época serviço militar obrigatório, o Império foi levado a se valer dos batalhões da Guarda Nacional (Lei nº 3.383, de 21 de janeiro de 1865) e das Milícias Policias (atuais Polícias Militares) assim como a criar os Corpos de Voluntários da Pátria (CVP) (Decreto nº 3.371, de 7 de janeiro de 1865). O Decreto nº 3.371, de 07 de janeiro de 1865, criou os batalhões denominados, cada um deles, por um numero seguido da expressão “Corpo de Voluntários da Pátria”, tendo estes batalhões, no transcorrer da guerra, chagado ao de número 57. Em 21 de janeiro do mesmo ano, o Decreto nº 3.383, determinava a quantidade de Guardas Nacionais que cada Província deveria fornecer para o esforço de Guerra, tendo a “Província da Parahyba do Norte” sido aquinhoada com uma cota de contribuição de 624 12. A Guarda Nacional havia sido criada em 18 de agosto de 1831 e reorganizada pela Lei nº 602, de 19 de setembro de 1850.
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CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Ed. Caravela, 1988.p. 43. DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Imperador, os chefes militares, a mobilização e o quadro militar da época. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1981. v. 1. p . 4. 11
12
DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Comando de Osório. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1986. v. 2. Tomo V. p. 95.
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Imediatamente, os esforços multiplicaram-se e foram formados três batalhões na Província da Parahyba do Norte:
2.2.1.1. O 17º Batalhão de Infantaria (17º BI) O 17º Batalhão de Infantaria foi formado por determinação do Aviso nº 17, publicado na Ordem do Dia nº 446, de 16 de maio de 1865, da Repartição do Ajudante General, transformou o Corpo da Guarnição da Paraíba do Norte em 17º Batalhão de Caçadores (17º BC) e que posteriormente veio a ser chamado 17º Batalhão de Infantaria (17º BI) 13. Na estrutura do Exército de Linha do Império do Brasil havia 12 Corpos de Guarnição, sendo um deles o da Paraíba, que era composto por 4 companhias. O 17º BC participou da Campanha do Paraguai de 1866 até 1870, tendo sido comandado pelo Tenente-Coronel MIGUEL JERÔNIMO DE NOVAIS, em 1866, e pelo Tenente-Coronel JOAQUIM JOSÉ DE MAGALHÃES, em 1870. Este batalhão ficou estacionado no Paraguai até 24 de março de 1875, fazendo parte, inicialmente, de uma Divisão, e, posteriormente, de uma Brigada, de ocupação.
2.2.1.2. O 21º Corpo de Voluntários da Pátria (21º CVP) O 21º Corpo de Voluntários da Pátria, também denominado de “1º Corpo de Voluntários Paraibano” ou “Corpo de Polícia da Paraíba”, foi constituído por um efetivo de 526 militares, sendo 27 oficiais e 499 praças. A base para a formação deste Corpo foi um efetivo de 180 Policiais Militares pré-existente14. O Comandante designado foi o Tenente-Coronel JOSÉ PAULO TRAVASSOS DE ANDRADE. Enquanto aguardavam o embarque para a Corte, os Voluntários ficaram alojados no Convento do Carmo. O embarque deu-se no dia 06 de maio de 1865, no navio a vapor Paraná.
13
DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Imperador, os chefes militares, a mobilização e o quadro militar da época. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1981. v. 1. p . 133. 14
DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Comando de Osório. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1984. v. 2. Tomo III. p. 135.
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A Ordem do Dia nº 450, de 03 de junho de 1865, da Repartição do Ajudante General, modificou a denominação de “1º Corpo de Voluntários Paraibano” para “21º Corpo de Voluntários da Pátria (21º CVP)”. Como Organização Militar formada, o 21º CVP não tomou parte em nenhum combate, tendo sido dissolvido em 09 de dezembro de 1865, pelo General Osório, por meio da Ordem do Dia nº 74. Os remanescentes do extinto 21º CVP foram redistribuídos entre o 2º, o 4º e o 15º Batalhões de Infantaria, sendo que os policiais militares remanescentes foram para o 51º Corpo de Voluntários da Pátria. A mesma Ordem do Dia que extinguiu o 21º CVP, da Paraíba, determinou a criação de um outro 21º CVP, desta feita, com voluntários oriundos da Província de Pernambuco. 2.2.1.3. O 47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP) O 47º Corpo de Voluntários da Pátria foi formado a partir do 25º Batalhão da Guarda Nacional. Seu efetivo inicial era de 392 militares, sendo 35 oficiais e 357 praças15. Os militares, enquanto aguardavam o embarque para o Rio de Janeiro, foram aquartelados no Convento do São Francisco, em João Pessoa. No dia 18 de junho de 1865, um navio a vapor de 167 toneladas, chamado Pedro II, partiu para a Corte do Rio de Janeiro levando o “2º Corpo de Voluntários da Pátria da Paraíba do Norte” e o “Corpo de Polícia”. Em 14 de dezembro de 1865, a Ordem do Dia Nº 487, da Repartição do Ajudante General, renomeou a designação do” 2º Corpo de Voluntários da Pátria da Paraíba do Norte” para “47º Corpo de Voluntários da Pátria”. O
Tenente-Coronel
LUÍS
INÁCIO
LEOPOLDO
DE
ALBUQUERQUE
MARANHÃO, então Comandante do 25º Batalhão da Guarda Nacional, sediado em João Pessoa, foi nomeado, pelo Presidente da Província, Comandante do 2º Corpo de Voluntários da Pátria da Paraíba do Norte. Durante muito tempo, ele foi Comandante do 47º Corpo de Voluntários da Pátria tendo, a partir de 16 de outubro de 1866, passado a comandar a 10ª Brigada de Infantaria durante a Campanha da Dezembrada, em 1868. Perdeu a vida heroicamente em 21 de dezembro de 1868, no ataque a Lomas Valentinas.
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A partir de 16 de outubro de 1866, o 47º CVP passou a ser comandado pelo Major FELIZARDO ANTÔNIO CABRAL. O 47º Corpo de Voluntários da Pátria participou dos seguintes combates: - Ataque ao Forte de Curuzu, em 03 de setembro de 1866, quando teve 8 mortos, 46 feridos e 3 contundidos, inclusive o próprio Comandante; - Ataque ao Forte de Curupaiti, em 22 de setembro de 1866, quando teve 16 mortos, 75 feridos e 8 contundidos; - Segunda Batalha de Tuiuti, em 03 de novembro de 1867, quando teve 6 mortos, 57 feridos e 3 extraviados; - Batalha de Itororó, em 06 de dezembro de 1868; - Batalha de Avaí, em 11 de dezembro de 1868; - Batalha de Lomas Valentinas, em 21 de dezembro de 1868, quando teve 10 mortos e 17 feridos. Nesta batalha, morreu o Ten-Cel LUÍS INÁCIO LEOPOLDO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, que naquela ocasião comandava a 10ª Brigada de Infantaria. O corpo do ilustre paraibano foi enterrado sob uma laranjeira, no mesmo local do combate, em terras paraguaias. Dentre os muitos componentes do 47º Corpo de Voluntários da Pátria, que se distinguiram durante a guerra, destacaram-se o Alferes JOÃO MARIA DOS SANTOS, que foi agraciado com a Ordem da Rosa, pelos relevantes serviços prestados nos combates de 24 de maio, 03 e 22 de setembro de 1866, o Tenente FRANCISCO FRANCO CAVALCANTI ALBUQUERQUE e o Capitão LEOPOLDINO MACHADO LEMOS, ambos mortos por ferimentos obtidos no combate do dia 22 de setembro de 1866. As observações realizadas a respeito do desempenho do 47º Corpo de Voluntários da Pátria foram sempre de que se portou com “valor e heroísmo”. O 47º Corpo de Voluntários da Pátria foi extinto em 23 de dezembro de 1868, devido ao grande número de claros existente no efetivo e logo em seguida ao falecimento do Ten-Cel LUÍS INÁCIO LEOPOLDO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO. A província da “Parahyba do Norte” colaborou com o esforço de guerra com o envio de 984 Voluntários da Pátria (destes, 180 eram Policiais Militares), 599 Guardas Nacionais, 821 15
DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Comando de Osório. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1986. v. 2. Tomo V. p. 95.
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Recrutas Voluntários (1 Substituto) e 50 escravos libertos (8 libertados pelos conventos e 42 pelo Governo), totalizando 2.454 homens16, que “escreveram a História da Paraíba com tinta de sangue, em solo paraguaio”. Ao findar a Guerra da Tríplice Aliança, em 1870, o Governo Imperial desmobilizou a Guarda Nacional e os Corpos de Voluntários da Pátria.
2.2.2. A Revolta dos Quebra-Quilos
Em 1875, surgiu na serra do Bodopitá, a revolta dos Quebra-Quilos, que ocorreu em meados de setembro, constituindo-se em arruaças e choques entre a força policial e os grupos seguidores das arengas de JOÃO CARGA D’ÀGUA. A agitação possuía como justificativa a oposição à Lei 1.157, de 26 de fevereiro de 1862, que introduziu no Império o Sistema Métrico Decimal francês e que estipulava um prazo de dez anos para a total adoção em todos os sistemas de medição e em todas as províncias do país. No mesmo ano, veio para Campina Grande “uma força da linha do Exército sob as ordens dos Capitães SEVERINO DA FONSECA e JOSÉ LONGUINHO DA COSTA LEITE (provavelmente uma peça de manobra do 8º Batalhão de Infantaria17), com a finalidade de reprimir a revolta dos Quebra-Quilos. Muitas arbitrariedades foram cometidas por esta tropa que, posteriormente, regressou para a capital da província e para o Rio de Janeiro. Da mesma forma que no final do período colonial, durante o Império, existiam muitas pessoas com patentes militares sem que realmente fossem militares do Exército profissionais.
16
FRAGOSO, Gen Tasso. História da Guerra da Tríplice Aliança e o Paraguai. 2. ed. Biblioteca do Exército Editora, 1960. v. 5. p. 262. 17
A Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição do Ajudante General (o Boletim do Exército Imperial) traz o nome do Capitão JOSÉ LONGUINHO DA COSTA LEITE, como um dos contusos pertencentes ao
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2.3. Período Republicano (de 1889 até 1982 )
2.3.1. Os primeiros anos da República
Em 18 de novembro de 1889, em decorrência da proclamação da República e término do 2º Império, uma junta de seis pessoas, sob a presidência do Coronel do Exército HONORATO CALDAS, tomou posse no Governo da Paraíba. Esta junta governou até o dia 2 de dezembro quando, por ordem do governo da República, tomou posse do governo o Capitão de Engenheiros JOÃO CLAUDINO DE OLIVEIRA CRUZ, que permaneceu até o dia 6, quando passou o governo para o Dr. VENÂNCIO NEIVA, que fora nomeado pelo Chefe do Governo Provisório da República, o Marechal DEODORO DA FONSECA. O Decreto nº 431, de 02 de junho de 1891, que versava sobre a nova organização do Exército, dividiu o território brasileiro em 7 (sete) Distritos Militares, ficando a Paraíba abrangida pelo 2º Distrito Militar, com sede em Recife. Extinguiam-se assim, os Comandos das Armas do tempo do Império. Em 17 de maio de 1890, compareceu a Campina Grande o Marechal JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO 18, com a finalidade de prestigiar o lançamento da primeira pedra de um edifício para aula e teatro (Grêmio de Instrução), atualmente Colégio Alfredo Dantas. Em 31 de dezembro de 1891, o Coronel do Exército CLÁUDIO DO AMARAL SAVAGET assumiu a presidência de uma junta governativa no Estado da Paraíba, por ordem do Marechal FLORIANO PEIXOTO. Da mesma forma que no Império, durante a República Velha foi notória a existência de personalidades com patentes militares, sem que realmente fossem militares do Exército.
8º Batalhão de Infantaria, no combate de 11 de dezembro de 1868. O 8º Batalhão de Infantaria está na raiz histórica do atual 16º Batalhão de Infantaria Motorizado, sediado em Natal – RN. 18 O Marechal José de Almeida Barreto era paraibano e combateu na Campanha do Paraguai, como Comandante do 34º Corpo de Voluntários da Pátria.
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2.3.2. A Guerra dos Canudos e o 27º Batalhão de Infantaria
Em 1896, iniciou-se a Guerra dos Canudos, no interior da Bahia, causada pelo fanatismo religioso de ANTÔNIO CONSELHEIRO e seus milhares de seguidores, que até março de 1897, já haviam destroçado três expedições militares. Em 05 de abril de 1897, foi formada a 4ª Expedição que investiria contra o arraial de Canudos, expedição esta composta por tropas do Exército Republicano comandadas pelo General ARTUR OSCAR DE ANDRADE GUIMARÃES, até então, Comandante do 2º Distrito Militar. Esta 4ª Expedição revestia-se de grande responsabilidade porque, após o aniquilamento da 3ª Expedição, comandada pelo Coronel ANTÔNIO MOREIRA CÉSAR, o “Corta Cabeças”, estavam em jogo a própria República e o prestígio do Exército. Durante esta 4ª Expedição a Canudos, a Paraíba participou diretamente com o envio do 27º Batalhão de Infantaria (27º BI), que foi comandado pelo Maj HENRIQUE SEVERIANO DA SILVA (até 17 de agosto de 1897) e, posteriormente, pelo Cap TITO PEDRO ESCOBAR. O 27º Batalhão de Infantaria fazia parte da 2ª Brigada, que por sua vez, fazia parte da 1ª Coluna. Durante a campanha, participaram de dois importantes combates que foram os ocorridos nos dias 18 de julho e 01 de outubro de 1897, ambos, lamentavelmente, com grande número de baixas. A Campanha de Canudos só chegou ao seu fim em 05 de outubro de 1897, após a morte de ANTÔNIO CONSELHEIRO, de quase todos os seus seguidores e de centenas de militares.
2.3.3. Os cangaceiros de Antônio Silvino Em 1907, Campina Grande possuía 731 casas, momento em que “aquartelou-se na cidade, demorando-se vários meses, uma companhia de soldados do Exército, a fim de combater os cangaceiros de ANTÔNIO SILVINO”. Esta companhia cometeu uma série de arbitrariedades com a população e foi, posteriormente, retirada da cidade. O cangaceiro ANTÔNIO SILVINO, nome pelo qual ficou conhecido o Sr. MANUEL BATISTA DE MORAIS, nasceu em 02 de
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novembro de 1875 e faleceu no dia 28 de julho de 1944, no bairro das Areias, em Campina Grande. Ainda no ano de 1907, no dia 08 de maio, foi publicada uma Tabela de Classificação das Fortificações da República, com a finalidade planejar o levantamento das necessidades para a recuperação e utilização das mesmas pelo Exército: a Fortaleza de Cabedelo foi considerada desclassificada, por se achar em ruínas, e os outros fortes e baterias da Paraíba nem foram citados.
2.3.4. Organização do Exército
O Decreto nº 7.053, de 06 de agosto de 1908, extinguiu os Distritos Militares e dividiu o território da República em 13 (treze) Regiões, criando as Inspeções Permanentes. A Paraíba foi englobada pela V Região, com sede em Recife – PE. O Decreto nº 11.497, de 23 de fevereiro de 1915, modificou novamente a divisão territorial do Brasil e a Paraíba ficou enquadrada pela 2ª Região Militar (2ª RM). O Decreto nº 11.498, da mesma data, criou as Divisões de Exército (DE), sendo que a 1ª DE abrangia a 1ª e a 2ª Regiões Militares.
2.3.5. As agitações políticas de 1912
As agitações políticas na Paraíba, em 1912, causaram a vinda para Campina Grande de uma Companhia do Exército, comandada pelo Capitão FELIZARDO TOSCANO DE BRITO, proveniente de Natal – RN, e também do General TORRES HOMEM, Comandante da Região Militar do Recife – PE.
2.3.6. A fundação do Instituto Pedagógico (Colégio Alfredo Dantas)
Em 19 de fevereiro de 1919, foi fundado pelo Tenente do Exército ALFREDO DANTAS CORREIA DE GÓIS, na Rua da Lapa, o Instituto Pedagógico. O Tenente Alfredo Dantas faleceu em 19 de fevereiro de 1944, ocasião em que era Tenente Reformado do Exército e Diretor do Instituto Pedagógico que fundara. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…39/287
2.3.7. A Revolução Liberal Nacional de 1930
Campina Grande recebeu o ano de 1930 com 4781 casas e 217 automóveis e caminhões. Neste mesmo ano, no Recife, no dia 26 de julho, fora assassinado JOÃO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, Presidente da Paraíba. Em decorrência disso, deslocouse para Campina Grande, uma companhia do 21º Batalhão de Caçadores, do Recife-PE. No dia 04 de outubro de 1930, o 23º Batalhão de Caçadores, de Fortaleza – CE, que se encontrava estacionado em Souza – PB, e a companhia do 21º Batalhão de Caçadores, do Recife - PE, que estava estacionada em Campina Grande - PB, revoltaram-se, aderindo à Revolução de 1930, ou Revolução Liberal Nacional, que havia sido deflagrada, na véspera, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. A Companhia do 21º Batalhão de Caçadores que esteve estacionada em Campina Grande, em 1930, ficou aquartelada na Garagem Grande, próximo à praça Félix Araújo, onde hoje está localizada, em novas edificações, o Laboratório de Análises Clínicas e Farmácia Escola da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). No dia 24 daquele mesmo mês, tropas comandadas pelo, então Coronel, JOSÉ PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE, um paraibano, cercaram o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro – RJ, Distrito Federal e depuseram o Presidente da República, Dr WASHINGTON LUIZ, sendo ele substituído por uma junta de três generais que, no dia 3 de novembro, foi substituída pelo Dr. GETÚLIO DORNELES VARGAS. No dia 11 de novembro de 1930, o Governo provisório de GETÚLIO VARGAS extinguiu o Poder Legislativo. Na mesma época, ocorreu na Paraíba o Levante da Princesa. Na mesma data, dois tenentes e alguns civis armados, assaltaram, durante a madrugada, o quartel do 22º Batalhão de Caçadores (atualmente 15º BIMtz, em João Pessoa) e mataram diversos oficiais, inclusive o Comandante General ALBERTO LAVANERE WANDERLEY. Em 09 de setembro de 1933, o Presidente GETÚLIO VARGAS visitou Campina Grande. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…40/287
No ano de 1940, Campina Grande contava com uma população de 127.397 habitantes e, no dia 4 de julho deste ano, faleceu na cidade, o Capitão Médico do Exército JOSÉ BONIFÁCIO CÂMARA 19.
2.3.8. A 2ª Guerra Mundial
O início da 2ª Guerra Mundial, na Europa, em 1939, trouxe nova agitação para a cidade de Campina Grande e, a despeito da neutralidade brasileira, ninguém mais pôde prever o que viria nos próximos anos. O ataque japonês à base militar americana de Pearl Harbor, no Hawai, em 7 de dezembro de 1941, fez com que o Governo dos Estados Unidos convocasse a III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, que foi realizada no palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro, entre 15 e 28 de janeiro de 1942. O Brasil foi representado por OSWALDO ARANHA. Como resultado dessa reunião, o Brasil, anunciou no último dia da reunião, o rompimento das relações diplomáticas com o “Eixo” formado pela Alemanha, Itália e Japão. A partir daí, entre os dias 14 de fevereiro de 1942 e 23 de outubro de 1943, os submarinos do “Eixo” afundaram covarde e traiçoeiramente 31 (trinta e um) navios mercantes brasileiros, perfazendo o macabro saldo de 972 cidadãos brasileiros mortos. Em 22 de agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália. Ressalta-se o fato de que, até aquela data, os alemães já haviam afundado 19 de nossos navios mercantes. O Decreto-Lei nº 5.388, de 17 de abril de 1943, nova Lei de Organização do Exército, reestruturou o território da República em Regiões Militares, momento em que o Estado da Paraíba, juntamente com os Estados de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e o território de Fernando de Noronha passaram a integrar a 7ª Região Militar (7ª RM), com sede em Recife – PE. Após a guerra, o Decreto-Lei nº 9.120, de 03 de abril de 1946, criou as Zonas Militares, momento em que a 7ª RM passou a integrar a Zona Militar do Norte. Instituída em 09 de agosto de 1943, a Força Expedicionária Brasileira constituiuse de 25.334 brasileiros, dentre os quais havia 67 mulheres, todos provenientes dos diversos
19
CÂMARA, Epaminondas. Datas Campinenses. Campina Grande: Ed. Caravela, 1988.p. 133.
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estados brasileiros, destacando-se 349 paraibanos, os quais foram levados à Itália, entre os anos de 1944 e 1945, para combater o Nazi-facismo, durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, as Organizações Militares sediadas em Campina Grande eram as seguintes: 22º Batalhão de Caçadores; 30º Batalhão de Caçadores; 31º Batalhão de Caçadores; 40º Batalhão de Caçadores; 1º Grupo de Obuses e 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria. Em João Pessoa, eram as seguintes: 22º Batalhão de Caçadores e 15º Regimento de Infantaria. Todas elas contribuíram com o fornecimento de pessoal para a composição da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e com a vigilância, patrulhamento e defesa do litoral nordestino, desta feita, ocupando postos de vigilância na ilha de Fernando de Noronha e em Rio Tinto, dentre outros. Ressalta-se a grande concentração de Organizações Militares do Exército Brasileiro em Campina Grande – PB, durante a Segunda Guerra Mundial:
Figura 11: Paraibanos da FEB, na Itália. (Fonte: ANVFEB)
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2.3.8.1. Quartel-General da 7ª Artilharia Divisionária do Nordeste Em 07 de maio de 1942, o General ÁLVARO FIÚZA DE CASTRO e o QuartelGeneral da 7ª Divisão Divisionária do Nordeste instalaram-se no palacete Jovino do Ó, na Rua Miguel Couto. Como uma de suas providências no treinamento da defesa passiva da cidade de Campina Grande, para o caso de ataques aéreos, o General FIÙZA mandou que se procedesse na noite do dia 10 de agosto de 1942, um black-out. No dia 18 de agosto daquele mesmo ano, o General determinou que todas as ruas fossem policiadas por pelotões do Exército, porque a cidade estava em situação de calamidade: várias pessoas haviam saído às ruas em protesto contra o afundamento de diversos navios mercantes brasileiros por submarinos alemães e italianos. Durante estes protestos, grupos exaltados atacavam e destruíram diversas propriedades de alemães e italianos residentes em Campina Grande. Em 13 de outubro de 1942, assumiu o comando da Artilharia Divisionária do Nordeste, o Coronel FRANCISCO PEREIRA DA SILVA FONSECA, em substituição ao General Fiúza. O Comando da Guarnição Federal só foi efetivamente entregue ao Coronel FRANCISCO PEREIRA DA SILVA FONSECA em 12 de dezembro de 1942, após a saída do General Fiúza, que fora transferido para o Recife – PE. O Decreto Federal nº 719, de 15 de janeiro de 1944, extinguiu a Artilharia Divisionária e o Cel Silva Fonseca foi transferido para o Rio de Janeiro – RJ.
2.3.8.2. O 22º Batalhão de Caçadores (22º BC) Em 15 de dezembro de 1941, iniciou-se a construção do aquartelamento no Alto do Seixo (atualmente na rua Almirante Barroso, local do Posto Dallas, no bairro do Quarenta), local onde se aquartelou o 22º Batalhão de Caçadores, no período compreendido entre 25 de fevereiro até 11 de dezembro de 1942, data em que foi transferido para Maceió – AL, cedendo as instalações naquela mesma data para o 40º Batalhão de Caçadores. As instalações do aquartelamento do Alto do Seixo ficaram prontas em 25 de outubro de 1942.
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Neste período, comandou o 22º Batalhão de Caçadores, o Coronel ALCIDES MONTENEGRO MACIEL, que permaneceu na cidade após o dia 11 de dezembro de 1942, comandando o 40º BC.
2.3.8.3. O 30º Batalhão de Caçadores (30º BC) Chegou em Campina Grande em 09 de julho de 1944 e aquartelou-se no Alto do Seixo, no mesmo local do 22º Batalhão de Caçadores. Era comandado pelo Tenente-Coronel EDGARD DA CRUZ CORDEIRO. Em 20 de fevereiro de 1945, foi extinto o 30º Batalhão de Caçadores, sendo o Cel Cruz Cordeiro transferido para o Recife – PE.
2.3.8.4. O 31º Batalhão de Caçadores (31º BC) Chegou em Campina Grande em 09 de julho de 1944 e ficou aquartelado no Alto da Conceição (Rua 15 de novembro) e foi comandado pelo Coronel NELSON MARINHO. Em 10 de julho de 1946, extinguiu-se o 31º Batalhão de Caçadores.
2.3.8.5. O 40º Batalhão de Caçadores (40º BC) O 40º Batalhão de Caçadores ocupou as instalações militares da rua Almirante Barroso, no Alto do Seixo, em 11 de dezembro de 1942, após a saída do 22º Batalhão de Caçadores. O Coronel ALCIDES MONTENEGRO MACIEL, anteriormente comandante do 22º BC, permaneceu no comando do 40º BC e passou o comando do mesmo para o Major GUILHERME BARCELOS BORGES, em 23 de agosto de 1943, por motivo de sua transferência para o Rio de Janeiro. Em 14 de dezembro de 1943, o 40º Batalhão de Caçadores foi transferido para a capital, João Pessoa. Em 11 de outubro de 1944, o 40º Batalhão de Caçadores regressou da capital, João Pessoa, sendo naquela época comandado pelo Coronel ÁLVARO DE SOUZA BEZERRA. Em 10 de julho de 1946, o Comandante do batalhão, Ten-Cel EUCLIDES MONTEIRO DA SILVA BRAGA foi substituído pelo Cel EUGÊNIO RUBENS VIEIRA DA
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CUNHA e os integrantes do 40º Batalhão de Caçadores deslocaram-se do Alto do Seixo para o aquartelamento do Alto da Conceição. Em 20 de março de 1947, foi nomeado para o Comando do 40º BC, o Capitão ÁLVARO MIRAPALHETA, em substituição ao Cel EUGÊNIO RUBENS VIEIRA DA CUNHA.
Figura 12: Soldado 678 SINVAL THIMÓTEO DE SOUZA, no 40º Batalhão de Caçadores, de Campina Grande – PB (Fonte: 1º Ten R-1 Luiz da Costa Barroso)
2.3.8.6. O 1º Grupo de Obuses (1º GO) Em 10 de dezembro de 1941, chegou em Campina Grande o primeiro escalão do 1º Grupo de Obuses, comandado pelo Major DJALMA RIBEIRO CINTRA, tendo seu efetivo se completado durante o primeiro semestre de 1942. Em 15 de março de 1942, assumiu o comando do 1º GO o Ten-Cel AUGUSTO IMBASSAÍ.
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Em 25 de maio de 1943, assumiu o comando do 1º GO, o Major EUCLIDES FLEURY. O 1º GO permaneceu aquartelado na prensa do algodão, ou armazéns da prensa hidráulica de José de Vasconcelos & Cia. (hoje, dependências do depósito da Empresa de Correios e Telégrafos, na rua Guilhermino Barbosa), próximo às margens do Açude Velho, até o dia 14 de dezembro de 1944, momento em que foi transferido para o Rio de Janeiro - RJ. O 1º GO era composto por cerca de 600 homens, possuía defesa anti-aérea e era dotado de quatro canhões: três de calibre 105 mm e um de calibre 155 mm.
2.3.8.7. O 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria (3º do 5º) Em 29 de março de 1943, aquartelou-se em Campina Grande, o 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia de Divisão de Cavalaria (3º do 5º), oriundo do Rio de Janeiro, que se aquartelou nas edificações anteriormente existentes, localizadas na esquina formada entre a Rua Venâncio Neiva e a Avenida Floriano Peixoto, local que também foi o edifício do Centro de Saúde. Em junho do mesmo ano, o 3º do 5º foi transferido para Natal - RN. Atualmente, o local onde inicialmente aquartelou-se o 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia de Divisão de Cavalaria é ocupado pela Secretaria de Estado da Receita. Neste período, comandou o Grupo, o Major EVARISTO RODRIGUES TEIXEIRA. O Decreto Federal nº 719, de 15 de janeiro de 1944, extinguiu a Artilharia Divisionária.
2.3.8.8. O Serviço Geográfico do Exército Em 1944, instalou-se no casarão da Vila América, na rua Almirante Barroso, no Alto do Seixo, bem próximo ao 40º BC, um destacamento do Serviço Geográfico do Exército, que lá permaneceu por todo o ano. O casarão existe até a presente data, tendo em sua fachada a inscrição “Vila América - 1909”.
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Figura 13: Casarão da Vila América (Fonte: ANVFEB)
2.3.8.9. O Hospital Militar Este Hospital Militar tinha suas instalações juntas às do 40º Batalhão de Caçadores, na rua Almirante Barroso. Em 20 de março de 1947, ele foi extinto.
2.3.9. Após a 2ª Guerra Mundial
2.3.9.1. O 7º Batalhão de Engenharia (7º BE) O 7º Batalhão de Engenharia (7º BE), ou “Batalhão dos Aratacas”, foi criado em Petrolina-PE, pelo Decreto Lei nº 4906, de 31 de outubro de 1942, e constitui-se no embrião da Arma de Engenharia do Exército Brasileiro na Região Nordeste, além de ter sido, àquela época, a única organização militar de Engenharia existente no Norte e Nordeste do Brasil. No final de 1944, o 7º Batalhão de Engenharia teve sua sede mudada para Recife-PE, por ordem do Comandante da 7ª RM. Em setembro de 1950, devido às agitações políticas em Campina Grande-PB, o Governo transferiu o 7º Batalhão de Engenharia para aquela cidade, tendo o batalhão se instalado
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em 1º de outubro de 1950, no aquartelamento do Alto da Conceição, que até então era guarnecido por uma fração de tropa pertencente ao 15º Regimento de Infantaria, de João Pessoa. Somente, por meio do Decreto 29.120, de 12 de janeiro de 1951, a mudança de sede para Campina Grande foi oficializada, sendo o Comandante, o Ten-Cel JOSÉ VALENÇA MONTEIRO.
2.3.9.2. O 7º Batalhão de Engenharia de Combate (7º BECmb) Em 1955, em função da criação das unidades de construção, o 7º Batalhão de Engenharia teve a sua denominação alterada para 7º Batalhão de Engenharia de Combate (7ºBECmb). Em 1º de março de 1955, por ordem do Decreto nº 36.787, de 19 de janeiro de 1955, que criou o 1º Batalhão Rodoviário (1º BRv), o 3º Batalhão Ferroviário (3ºBFv) e o 4º Batalhão Ferroviário (4º BFv), o 7º Batalhão de Engenharia de Combate foi extinto para dar origem ao 3º Batalhão Ferroviário. Nesta época, seu comandante era o Ten Cel Eng FRANCISCO DAS CHAGAS MELO SOARES, que passou a comandar o 3º Batalhão Ferroviário (3ºBFv).
2.3.9.3. O 3º Batalhão Ferroviário (3º B Fv) Foi criado em Campina Grande-PB, em 19 de janeiro de 1955, por meio do Decreto 36.787, do Presidente Café Filho, e teve como finalidade principal realizar serviços rodoferroviários e obras contra as secas, por meio de convênios firmados entre o Ministério da Guerra e o Ministério de Viação e Obras Públicas. O 3º Batalhão Ferroviário instalou-se em Campina Grande – PB, no aquartelamento do Alto da Conceição, em 1º de março de 1955, ocupando as dependências anteriormente ocupadas pelo 7º Batalhão de Engenharia, o chamado “Batalhão dos Aratacas”, que fora extinto. O seu primeiro comandante foi o Tenente Coronel FRANCISCO DAS CHAGAS DE MELO SOARES, que comandou no período de 1º de março de 1955 a 26 de junho de 1955, e o seu quadro de pessoal, inclusive o comandante, foi composto também por militares remanescentes do 7º Batalhão de Engenharia. O 3º Batalhão Ferroviário teve a finalidade de realizar serviços técnicos rodoferroviários e obras contra as secas e, durante o tempo em que sua sede permaneceu em Campina Grande, construiu e concluiu em 1957, o trecho Patos - Ponte dos Oitis, da Ferrovia Campina “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…48/287
Grande - Patos, no Estado da Paraíba, estabelecendo uma das mais importantes ligações ferroviárias do Nordeste, totalizando aproximadamente 103 quilômetros de ferrovias e aproximadamente 1000 quilômetros de rodovias pavimentadas, em diversas rodovias federais, destacando-se trechos nas BR 020, BR 101, BR 226, BR 230, BR 304 e na BR 316. Foi extinto pelo Decreto nº 42.921, de 30 de dezembro de 1957, que reorganizou o 1º Grupamento de Engenharia de Construção e mudou a denominação do 3º Batalhão Ferroviário para 3º Batalhão de Engenharia de Construção, tendo encerrado suas atividades em 23 de janeiro de 1958.
2.3.9.4. O 3º Batalhão de Engenharia de Construção (3º BECnst) Foi criado pelo decreto nº 42.921, de 30 de dezembro de 1957, que reorganizou o 1º Grupamento de Engenharia e transformou o 3º Batalhão Ferroviário em 3º Batalhão de Engenharia de Construção. Em 08 de março de 1958, o 3º Batalhão de Engenharia de Construção foi transferido para Natal - RN, onde passou a ocupar o aquartelamento do Batalhão de Serviços de Engenharia (BSvE).
2.3.9.5. O 1º Grupamento de Engenharia (1º Gpt E) O Decreto 37.221, de 27 de abril de 1955, criou o 1º Grupamento de Engenharia, provisoriamente, no aquartelamento do Alto da Conceição. Foi a única grande unidade de Engenharia do Exército Brasileiro instalada em todo o Norte e Nordeste nos anos de 1955 e 1956. A instalação do 1º Gpt E, em Campina Grande, ocorreu em 15 de julho de 1955, momento em que passou a funcionar justaposto ao 3º Batalhão Ferroviário, que já estava naquele local ocupando as instalações anteriormente ocupadas pelo extinto 7º Batalhão de Engenharia. Seu primeiro comandante foi o Coronel RODRIGO OCTÁVIO JORDÃO RAMOS. Possuía uma Companhia de Comando, como Sub-unidade orgânica, para auxiliar-lhe em suas tarefas administrativas. Possuía como finalidade planejar e coordenar as ações do 1º Batalhão Ferroviário, de Caicó – RN, do 3º Batalhão Ferroviário, de Campina Grande – PB, instalado naquele mesmo local, e do 4º Batalhão Ferroviário, de Crateús – CE. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…49/287
Para que suas missões fossem cumpridas com maior facilidade, o 1º Grupamento de Engenharia recebeu autorização do Ministério do Exército para movimentar pessoal e material entre suas organizações militares subordinadas e teve também suas atividades consideradas como Serviço Nacional Relevante e de alto interesse para a Segurança Nacional. Ao 1º Gpt E ficava integrada a Comissão Construtora do Nordeste (CCN). Em 08 de outubro de 1955, o 1º Gpt E saiu de Campina Grande, junto com sua Companhia de Comando, por ter sido transferido para Natal – RN.
2.3.9.6. A Companhia de Comando do 1º Gpt E (Cia Cmdo 1º Gpt E) Foi criada em 1955, pelo Decreto 37.221, de 27 de abril de 1955, que também criou o 1º Grupamento de Engenharia, provisoriamente, no aquartelamento do Alto da Conceição. Era Sub-unidade orgânica do 1º Gpt E e seu primeiro comandante foi o 1º Tenente ANTÔNIO ALMEIDA, que permaneceu nos anos de 1955 e 1956.
2.3.9.7. O Batalhão de Serviços de Engenharia (Btl Sv Eng) O Batalhão de Serviços de Engenharia fora criado pelas Portarias nº 9 e 11, de 23 de janeiro de 1956, tendo se instalado em 9 de fevereiro de 1956 em Natal – RN, com a missão de apoiar as Unidades do 1º Grupamento de Engenharia nas suas necessidades de terraplenagem mecanizada, transporte por viatura, suprimento de água, manutenção de equipamentos pesados e formação de especialistas. Seu primeiro comandante foi o Tenente Coronel de Engenharia AURIZ COELHO E SILVA, no período de 09 de fevereiro e 1956 até 1º de abril de 1958. O Decreto nº 42.921, de 30 de dezembro de 1957 e o Decreto de 31 de março de 1958 reorganizaram o 1º Grupamento de Engenharia, concederam autonomia administrativa ao Batalhão de Serviços de Engenharia (Btl Sv Eng) e transferiram-lhe de Natal – RN para Campina Grande – PB, onde se aquartelou nas instalações do Alto da Conceição, onde anteriormente aquartelara-se o 3º Batalhão Ferroviário. Consta nos registros do SEGUNDO TABELIONATO – CARTÓRIO NEREU, da Comarca de Campina Grande, no Livro 49, Folhas 94 (verso) até 96 (verso), uma escritura de desapropriação onerosa, datada de 18 de fevereiro de 1944, em que: “os senhores e senhoras Manoel Francisco da Gama e sua mulher Maria de Araújo Gama, José Francisco da Gama e sua mulher Elvira Alves Gama, Rafael Fortunato
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Araújo e sua mulher Elsa Gama de Araújo, Alexandrina de Araújo Gama e seu marido José Francisco Sobrinho, Severino Francisco da Gama e sua mulher Maria de Araújo Gama e José Rodrigues dos Santos e sua mulher Josefa Maria do Espírito Santo, os primeiros proprietários e o último agricultor residente conforme o termo, pactuam com a Fazenda Nacional, representada pelo Procurador da Fazenda junto ao Serviço Regional de Domínio da União na Paraíba, o bacharel Garcilaso Veloso Freire, a desapropriação a que se refere o Decreto nº 14.251, de 10 de dezembro de 1943, publicado no Diário Oficial da União, do mesmo mês e ano, às folhas 18.275, compreendendo o imóvel situado na rua 15 de Novembro (antiga Rua do Seridó), na cidade de Campina Grande, composto por uma casa de 6 metros de frente, tendo três janelas de frente e uma porta de lado, duas salas, três quartos, cozinha, construída de alvenaria de tijolos, coberta de telhas e por um terreno trapezoidal, totalizando uma área de 102.385,00 metros quadrados que serão destinados à construção do quartel do III / 5º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria, sendo o valor acertado para o pagamento da indenização pela desapropriação de Cr$ 30.000,00 (trinta mil Cruzeiros) que serão pagos aos proprietários na Tesouraria do Quartel-General da 7ª Região Militar, em Recife-PE”.
No Cartório do 1º Ofício da Comarca de Campina Grande, o registro do imóvel está registrado sob o número 17.388, no Livro 3/F, folhas 197. Este imóvel, situado na Rua 15 de Novembro, foi posto sob jurisdição do Ministério da Guerra em 08 de novembro de 1959, quando lá se aquartelava o Batalhão do Serviço de Engenharia, conforme o Termo de Entrega e Recebimento, que foi assinado pelo Major de Infantaria WALTER FREIRE CAPIBERIBE, do 15º Regimento de Infantaria Motorizado que, na qualidade de representante do Ministério da Guerra (Portaria nº 2.154, de 09 de outubro de 1959), recebeu o imóvel.
Figura 14: Formatura do Dia da Bandeira, em 19 de novembro de 1962, no Batalhão de Serviços de Engenharia (Fonte: Herbert Schafer)
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O Batalhão de Serviços de Engenharia possuía 4 companhias a saber: a Companhia de Comando e Serviços, a Companhia de Equipamentos Mecânicos, a Companhia de Suprimento d’Água e a Companhia de Viaturas. Em 1º de abril de 1964, o Comandante, Ten-Cel OTÁVIO FERREIRA DE QUEIROZ, juntamente com três companhias, deslocou-se para Caruaru – PE e, posteriormente, para Vitória do Santo Antão, no mesmo estado. O Comandante regressou no dia 05 de abril para Campina Grande, juntamente com parte da tropa, o restante regressou dias depois. Em 30 de julho de 1965, por meio do Dec 56.629, durante o comando do Coronel de Engenharia OCTÁVIO FERREIRA QUEIROZ, o Batalhão de Serviços de Engenharia foi extinto para possibilitar a criação do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BECnst). As atividades em Campina Grande encerraram em 30 de novembro de 1965. Entre 30 de novembro de 1965 e 15 de junho de 1966, permaneceu no aquartelamento do extinto Btl Sv E, um pequeno contingente de guarda e conservação, que foi, posteriormente substituído pela 1ª /14 Regimento de Infantaria, de Jaboatão dos Guararapes – PE, que de lá veio para guarnecer as instalações.
2.3.9.8. A 5ª Companhia de Infantaria (5ª Cia Inf) A 5ª Companhia de Infantaria foi criada pela Portaria Ministerial 356-GB, de 21 de outubro de 1968, e instalou-se no Alto da Conceição a partir de 1968. Em setembro de 1969, possuía um efetivo de 9 oficiais, 14 Sargentos e 145 Cabos e Soldados. Foi extinta em 1982 e suas instalações passaram a ser ocupadas pelo nosso atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado.
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3. PROCESSO DE FORMAÇÃO HISTÓRICA DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO
O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), como Organização Militar, tem suas origens diretamente ligadas às transformações, junções ou divisões de outras organizações que existiram desde os tempos mais remotos do período colonial. Estas transformações estão intimamente ligadas ao processo de formação, evolução e consolidação Estado do Brasil, nas suas diversas fases históricas (colônia de Portugal; Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarve; Império do Brasil; Estados Unidos do Brasil; e República Federativa do Brasil). Neste contexto, pode-se destacar quatro raízes principais e três grandes fusões: 3.1. A Raiz Batalhão de Infantaria e Artilharia, de Desterro – SC (Ala Direita) – 1748 Em 1748, período em que Florianópolis – SC ainda se chamava Desterro, o Brigadeiro SILVA PAES criou o Batalhão de Infantaria e Artilharia naquela cidade. Naquela mesma época, a Colônia do Brasil foi objeto de ferrenhas disputas territoriais entre portugueses e espanhóis, destacando-se neste contexto a assinatura do Tratado de Madri, em 13 de janeiro de 1750 e, como conseqüência do que havia sido estipulado pelo mesmo, a Guerra Guaranítica, no Rio Grande do Sul, ocorrida entre os anos de 1754 e 1756. Em 1768, o Batalhão de Infantaria e Artilharia foi transformado em Regimento de Infantaria de Linha, configuração com a qual participou ativamente da resistência à Invasão Espanhola na Ilha de Santa Catarina, durante o ano de 1777, tendo tomado parte nas batalhas de Santa Catarina, em 20 de fevereiro de 1777, Morro de Ponta Grossa, em 23 de fevereiro de 1777, e Vila Nova, em 25 de abril de 1777. Após a proclamação da Independência do Brasil, em 1822, o Regimento de Infantaria de Linha foi transformado em Batalhão de Caçadores, até que em 1824, passou a denominar-se 8º Batalhão de Caçadores. Desde então, o 8º Batalhão de Caçadores transformou-se em 7º Batalhão de Caçadores (1831) e em 6º Batalhão de Caçadores, configuração com a qual participou ativamente da Revolução Farroupilha (1835-1845), na batalha de Laguna, em 15 de novembro de “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…53/287
1839, e possivelmente das batalhas de Barra Velha, em 08 de julho de 1839, e Bananeira, em 29 de janeiro de 1840. Após o Golpe da Maioridade de D. Pedro II e o início do Segundo Império, o 6º Batalhão de Caçadores foi transferido, em 1841, para o Rio Grande do Sul para reforçar as tropas do Exército que lá se encontravam para combater a Revolução Farroupilha, que só atingiu seu fim em 1845. Em 1848, o 6º Batalhão de Caçadores participou no combate à Insurreição Praieira, em Pernambuco, na batalha de Dois Irmãos, ocorrida em 30 de dezembro de 1848. Em 1851, ocorreu a Primeira Grande Fusão, entre a Raiz Batalhão de Infantaria e Artilharia, de Desterro – SC (Ala Direita), e a Raiz Regimento de Infantaria de Linha, de São Luiz – MA (Ala Esquerda), junção esta que foi realizada por meio da união entre o 6º Batalhão de Caçadores e o 7º Batalhão de Caçadores, respectivamente, tudo com a finalidade de formar o 14º Batalhão de Caçadores, sediado no Rio Grande do Sul. 3.2. A Raiz Regimento de Infantaria de Linha, de São Luiz – MA (Ala Esquerda) – 1772 Em 1772, foi criado o Regimento de Infantaria de Linha, de São Luiz – MA, momento em que o Maranhão tornara-se capitania independente. Após a proclamação da Independência do Brasil, tropas portuguesas estacionadas em diversas províncias do recém criado Império do Brasil recusaram-se a aceitar a soberania do referido Império e realizaram uma verdadeira Guerra de Independência. Esta guerra também ocorreu na província do Maranhão, ocasião em que o Regimento de Infantaria de Linha participou das batalhas de São José dos Matões, em 28 de abril de 1823, e São Luiz, nos dias 14 de junho, 14 de setembro e 17 de outubro de 1823. Em 1824, o Regimento de Infantaria de Linha foi transformado em 23º Batalhão de Caçadores, trocando posteriormente sua denominações para 15º Batalhão de Caçadores, em 1831, permanecendo ainda estacionado em São Luiz – MA. O 15º Batalhão de Caçadores participou ativamente da Setembrada, ocasião em que tomou parte nas batalhas de São Luiz, em 19 de junho de 1832, e Boqueirão, em setembro de 1832.
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Posteriormente, o 15º Batalhão de Caçadores foi transformado em 4º Batalhão de Caçadores, em 1833, e em 7º Batalhão de Caçadores, em 1839, ainda estacionados em São Luiz – MA. Em 1851, ocorreu a fusão entre o 7º Batalhão de Caçadores e o 6º Batalhão de Caçadores, tudo com a finalidade de formar o 14º Batalhão de Caçadores, sediado no Rio Grande do Sul.
3.3. A Primeira Grande Fusão (1851) e o 14º Batalhão de Caçadores
A união realizada entre o 7º Batalhão de Caçadores (originário do Regimento de Infantaria de Linha de São Luiz-MA) e o 6º Batalhão de Caçadores (originário do Batalhão de Infantaria e Artilharia de Desterro - SC) formou o 14º Batalhão de Caçadores, no Rio Grande do Sul que, posteriormente, transformou-se no 13º Batalhão de Caçadores, em 1852, na mesma província do Rio Grande do Sul. O 13º Batalhão de Caçadores (13º BC), também chamado “ARRANCA-TOCO”, era sediado em Jaguarão – RS, quando participou ativamente da campanha contra Aguirre, no Uruguai, entre os anos de 1864 e 1865, sob o comando do Major JOSÉ JOAQUIM DE MENESES DÓRIA. Nos dias que antecederam a Guerra da Triplica Aliança, o Exército Imperial encontrava-se despreparado para fazer face ao inimigo do Paraguai, que o espreitava, e às necessidades da dimensão territorial brasileira: possuía cerca de catorze mil homens. A Tríplice Aliança fora formada pela união entre o Império do Brasil, a Argentina e o Uruguai para fazer frente ao Exército de FRANCISCO SOLANO LOPEZ, Presidente e ditador do Paraguai, que era composto por aproximadamente cem mil homens e que havia aprisionado o navio brasileiro “Marquês de Olinda” e também invadido o Brasil e a Argentina em fins de 1864. Quando iniciou a guerra, o Exército Imperial, de Linha, teve que ser aumentado para 22 (vinte e dois) batalhões de infantaria, efetivo que ainda não foi suficiente para as necessidades da guerra. Tendo em vista não haver naquela época serviço militar obrigatório, o Império foi levado a se valer dos batalhões da Guarda Nacional (Lei nº 3.383, de 21 de janeiro de 1865) e das Milícias Policias (Polícias Militares) assim como a criar os Corpos de Voluntários da Pátria (Decreto nº 3.371, de 7 de janeiro de 1865). “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…55/287
A Infantaria do Exército de Linha era estruturada conforme o Decreto 2.662, de 06 de outubro de 1860. Existiam Batalhões de Fuzileiros, compostos por oito companhias, que eram a Infantaria Pesada, totalizando cada batalhão 877 homens, e os Batalhões de Caçadores (BC), também compostos por oito companhias, que eram a Infantaria Ligeira, totalizando cada batalhão 679 homens. Um desses Batalhões de Caçadores era o 13º Batalhão de Caçadores ou “Arranca-Toco”. Com o início da guerra, diversos Avisos Ministeriais foram editados e um deles extinguiu os Corpos de Guarnição criando os Batalhões de Infantaria e reorganizando o Exército. A Lei 1.246, de 28 de junho de 1865, e o Aviso de 05 de julho de 1865, ratificaram as alterações na estrutura do Exército, dando-lhe as feições da organização francesa, onde um Regimento de Infantaria era composto por três Batalhões de Infantaria. Por este motivo, o 13º Batalhão de Caçadores (13º BC) participou da Campanha do Paraguai com a denominação de 13º Batalhão de Infantaria (13º BI). O 13º Batalhão de Caçadores ou 13º Batalhão de Infantaria participou ativamente da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai, tendo participado das batalhas de Estero Bellaco (02/05/1866), Tuiuti (24/05/1866), Tuiuti (14/06/1866), Tuiuti (07/09/1866), Tuiuti (12/07/1867), Tuiuti (03/11/1867), Humaitá (19/02/1868), Humaitá (02/03/1868), Humaitá (10/04/1868), Humaitá (16 e 21/07/1868), Itororó (04/12/1868), Lomas Valentinas (21 até 27/12/1868), Angostura (outubro e dezembro de 1868), Avaí (11/12/1868), Peribebuí (12/08/1869), Campo Grande (16/08/1869) e Cerro-Corá ou Aquidabanigüi (01/03/1870). Desses combates, a batalha de Peribebuí, ocorrida em território paraguaio, em 12 de agosto de 1869, é a que possui maior significado para o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, porque é a batalha que empresta o seu nome à Denominação Histórica de nosso batalhão. Naqueles dias, a cidade fortificada de Peribebuí tornara-se a capital do Governo do Paraguai. Sob o comando superior do Conde d’Eu, o Príncipe GASTÃO D’ORLEANS, a posição foi assaltada pelos 1º e 2º Corpos de Exército, respectivamente comandados pelos Generais MANUEL LUIS OSÓRIO e VITORINO JOSÉ CARNEIRO MONTEIRO, sendo a Artilharia Geral comandada pelo General EMÍLIO LUIS MALLET. É também de se ressaltar o fato de que, na mesma batalha, participou o Major FLORIANO PEIXOTO, comandando um dos batalhões do 2º Corpo. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…56/287
Compunha o Exército Imperial, naquele momento, 18 (dezoito) batalhões de linha e 11 (onze) Corpos de Voluntários da Pátria, totalizando mais de 33 mil homens.
Figura 15: Planta da Cidade fortificada de Peribebuí, no Paraguai, em 1869. (Fonte: Centro de Documentação do Exército)
O 13º Batalhão de Caçadores foi comandado pelo Coronel PINHEIRO DE GUIMARÃES e pelo Major FELICIANO JOSÉ HENRIQUES. Era um dos batalhões de linha do Exército Imperial e fazia parte da 10ª Brigada, comandada pelo Major HERMES DA FONSECA, e foi empregado inicialmente como reserva e, posteriormente, em perseguição aos soldados paraguaios que tentavam se evadir do campo de batalha. Durante os combates, atuaram também a divisão argentina, do General LUIS MARIA CAMPOS, e a Legião Paraguaia, de paraguaios antilopistas. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…57/287
A
defesa
paraguaia
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Tenente-Coronel
PABLO
CABALLERO, morto na batalha com 700 de seus comandados, enquanto mais de 300 outros resultaram feridos. Durante a batalha, foram tomados pelos brasileiros 1100 prisioneiros, 14 canhões, um morteiro e 14 bandeiras e, pelos argentinos, 4 canhões. As perdas nas tropas da Tríplice Aliança foram: dentre os brasileiros, 33 mortos e 405 feridos; da Legião Paraguaia, um morto. A mais lamentada perda brasileira foi a do General JOÃO MANOEL MENA BARRETO. Esta memorável batalha constitui-se no fato histórico que hoje nos honra como a designação histórica do nosso batalhão, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado: Batalhão Peribebuí. O 13º Batalhão de Caçadores participou também da batalha de Campo Grande, em 16 de agosto de 1869, ainda durante a Guerra da Tríplice Aliança. Em reconhecimento aos “atos de distinta bravura” praticados pelo Marechal do Exército LUIZ FILIPE GASTÃO D’ORLEANS, o Conde d’Eu, como Comandante em Chefe de todas forças brasileiras em operações na República do Paraguai, nos combates de Peribebuí e Campo Grande, o Imperador D. Pedro II concedeu, por meio de decreto, a Medalha do Mérito Militar ao referido Marechal, em 28 de abril de 1870, ato que foi publicado na Ordem do Dia de 10 de maio de 1870, da Repartição de Ajudante General. Em 1870, o 13º Batalhão de Caçadores foi transformado em 13º Batalhão de Infantaria Ligeira, tendo ainda permanecido em território paraguaio até 1873, momento em que foi transferido para Porto Alegre – RS. Em 1888, o 13º Batalhão de Infantaria Ligeira foi transformado em 13º Batalhão de Infantaria, ainda em Porto Alegre – RS e, posteriormente, em 1903, foi transferido para o Rio Grande – RS. Ainda no ano de 1888, a 5ª e a 6ª Companhias do 13º Batalhão de Infantaria foram destacadas para formar o 30º Batalhão de Infantaria, que teve atuação destacada durante a Guerra dos Canudos, no sertão da Bahia, nas batalhas dos dias 18 de julho e 01 de outubro de 1897.
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Durante a Campanha de Canudos, o 30º BI foi comandado pelo Ten-Cel ANTÔNIO TUPI FERREIRA CALDAS (até 17 de agosto, tendo falecido heroicamente no combate de 01 de outubro, quando comandava a 5ª Brigada) e pelo Cap ALTINO DIAS RIBEIRO. Em 1908, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Companhias remanescentes do 13º Batalhão de Infantaria formaram o 34º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria. Neste ano de 1908, deu-se a Segunda Grande Fusão, que ocorreu entre o 34º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria (oriundo do 14º Batalhão de Caçadores) e o 35º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria (oriundo da 7ª Companhia de Infantaria de São Paulo – SP), com a finalidade de formar o 12º Regimento de Infantaria, que foi transferido para São Gabriel- RS. 3.4. A Raiz 7ª Companhia de Infantaria, de São Paulo – SP- 1870 A 7ª Companhia de Infantaria foi criada em 1870, em São Paulo – SP, e posteriormente, em 1888, transferida para Ouro Preto – MG. Após a Proclamação da República, em 1889, foi transformada em 32º Batalhão de Infantaria e transferida para Vitória – ES. Em 1896, o 32º Batalhão de Infantaria foi transferido para São Gabriel – RS, tendo, no ano seguinte, se deslocado para a Guerra dos Canudos, no sertão da Bahia, para compor a 4ª Expedição, comandada pelo General ARTUR OSCAR DE ANDRADE GUIMARÃES, contra os seguidores fanáticos de ANTÔNIO CONSELHEIRO. Durante a campanha, o 32º BI foi comandado pelo Maj FLORISMUNDO COLATINO DOS REIS ARAÚJO GÓIS e participou de diversos combates, dentre os quais pode-se destacar o do dia 18 de julho e o do dia 01 de outubro de 1897, que pôs fim ao conflito. Finalmente, em 1908, o 32º Batalhão de Infantaria foi transformado em 35º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria, momento em que ocorreu a Segunda Grande Fusão que originou o 12º Regimento de Infantaria, em São Gabriel – RS, que também possui origens no 17º regimento de Infantaria, de Dom Pedrito – RS.
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3.5. A Segunda Grande Fusão (1908) e o 12º Regimento de Infantaria
A Segunda Grande Fusão, que ocorreu com a união entre o 34º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria (oriundo do 14º Batalhão de Caçadores) e o 35º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria (oriundo da 7ª Companhia de Infantaria de São Paulo – SP), com a finalidade de formar o 12º Regimento de Infantaria, que foi transferido para São Gabriel- RS. Em 1919, o 12º Regimento de Infantaria foi transformado em 21º Batalhão de Caçadores, ainda sediado no Recife – PE. Com o assassinato de João Pessoa e a eclosão da Revolução de 1930, uma companhia do 21º Batalhão de Caçadores foi aquartelada em Campina Grande – PB. Esta tropa aderiu à revolução. No Recife – PE, nos dias 29 e 30 de outubro de 1930, o 21º Batalhão de Caçadores sublevou-se. Em 1934, o 21º Batalhão de Caçadores foi transformado em 29º Batalhão de Caçadores que, em 24 de novembro de 1935, foi assediado por revoltosos da Intentona Comunista. No final do ano de 1935, o 29º Batalhão de Caçadores transformou-se em 30º Batalhão de Caçadores e, em 1939, este último transformou-se novamente em 21º Batalhão de Caçadores. 3.6. A Raiz 60º Batalhão de Caçadores, de Goiás – GO- 1915 O 60º Batalhão de Caçadores foi criado em 1915, e esteve estacionado em Goiás – GO, até que em 1919 foi transformado em 6º Batalhão de Caçadores e transferido para Ipameri – GO. Foi transferido para o Recife – PE, em 1941.
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3.7. A Terceira Grande Fusão (1941) e o 14º Regimento de Infantaria O 14º Regimento de Infantaria, sediado em Socorro / Jaboatão dos Guararapes – PE, tem suas origens na fusão, em 1º de julho de 1941, entre o 6º Batalhão de Caçadores e o 21º Batalhão de Caçadores. O dia 1º de julho é a data convencionada oficialmente para que se comemore o aniversário de nosso 31º BIMtz, de Campina Grande – PB, data em que, no ano de 1941, formou-se o 14º Regimento de Infantaria, um dos ancestrais de nossa Organização Militar. Conforme o Boletim do Exército nº 01 de 06 de janeiro de 2006, até hoje, os aniversários do 14º Batalhão de Infantaria Motorizado (Jaboatão dos Guararapes – PE) e do nosso 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (Campina Grande – PB) são comemorados erroneamente com referência à mesma data: 1º de julho de 1941. Em 1968, a 4ª / 14º RI, organizou a 5ª Companha de Infantaria, que veio para Campina Grande - PB Em 1973, o 14º Regimento de Infantaria desmembrou-se em: - I Batalhão, que organizou o 14º Batalhão de Infantaria Motorizado, que permaneceu em Jaboatão dos Guararapes - PE; - II Batalhão, que organizou o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que posteriormente, em 1974, foi desativado; - III Batalhão, que ficou sem efetivo (1973).
3.8. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado
O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que fora criado por transformação do II / 14º RI, tendo ficado adido a este, provisoriamente, em Socorro – PE, foi desativado em 1974 e teve uma de suas peças de manobra, a 2ª Companhia de Fuzileiros, transferida para Caicó – RN, onde, a partir de 01 de janeiro de 1975, foi transformada em 7ª Companhia de Infantaria Motorizada, subordinada à 7ª Brigada de Infantaria Motorizada. A 7ª Companhia de Infantaria Motorizada, em cumprimento à Portaria Ministerial nº 039- Res, de 30 de setembro de 1975, transformou-se em nosso atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…61/287
Eis aqui, a “certidão de nascimento” de nosso batalhão: “Portaria Ministerial nº 39 – Reservada, de 30 de setembro de 1975: O Ministro de Estado do Exército, no uso de suas atribuições conferidas pelo Art 4º, do Decreto nº 72.637, de 17 de agosto de 1973, e de acordo com o que propõe o EstadoMaior do Exército, considerando a conveniência de dar gradativa execução à organização prevista para a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, resolve: 1. Organizar, a partir de 1º de janeiro de 1976, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), com sede em Caicó – RN, por transformação da 7ª Companhia de Infantaria Motorizada (7ª Cia Inf Mtz). 2. Atribuir ao IV Exército os encargos de planejar e coordenar a execução das medidas decorrentes desta organização, em ligação com os Departamentos interessados, quando for o caso. 3. Determinar que: a. Os Departamento Geral do Pessoal, Departamento Geral de Serviços, Departamento de Engenharia e Comunicações e Departamento de material Bélico e a Diretoria Geral de Economia e Finanças tomem as providências decorrentes desta Portaria em seus setores de competência. b. O Estado-Maior do Exército baixe os atos complementares necessários à execução desta Portaria..”
A Portaria nº 075 – EME RES, de 06 de outubro de 1975, adotou para o recém criado 31º BIMtz, a partir de 1º de janeiro de 1976, o Quadro de Organização Reduzido, Tipo I, que persiste até hoje, ou seja, uma Companhia de Fuzileiros e uma Companhia de Apoio. A Portaria nº 024 - DGEF, de 19 de dezembro de 1975, concedeu autonomia administrativa e código 00840-1 ao 31º BIMtz, a partir de janeiro de 1976. Posteriormente, em cumprimento ao Decreto Presidencial nº 86.824, de 21 de janeiro de 1982, o 31º BIMtz transferiu-se para Campina Grande – PB, onde passou a ocupar as instalações anteriormente ocupadas pela 5ª Companhia de Infantaria, que havia sido extinta. Como se pode observar, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que atualmente existe em Campina Grande - PB, foi “fecundado” em 30 de setembro de 1975, e “nasceu”, em 1º de janeiro de 1976, em Caicó – RN, tendo como “mãe” a 7ª Companhia de Infantaria Motorizada, podendo desta forma, ser considerado o “neto” do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que fora o “pai” da 7ª Companhia de Infantaria Motorizada e que teve curta existência, entre os anos de 1973 e 1974. Pode-se observar também que, ao contrário do que até hoje vem sendo feito, a data correta de nascimento do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado é 30 de setembro de 1975, e
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não 1º de julho de 1941, conforme fora instituído no Boletim do Exército nº 01, de 06 de janeiro de 2006. Tal fato se verifica facilmente no referido Boletim do Exército que considera a data 1º de Julho de 1941, como a de nascimento tanto do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado como a do 14º Batalhão de Infantaria Motorizado. Isto se deve ao fato de ter sido nesta data, a junção entre o 6º Batalhão de Caçadores, de Ipameri – GO, com o 21º Batalhão de Caçadores, de Socorro – PE, para formar o 14º Regimento de Infantaria, que deu origem à duas Organizações Militares.
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4. O 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO EM CAMPINA GRANDE-PB DE 1982 ATÉ OS DIAS ATUAIS
4.1. Histórico
O sítio do Alto da Conceição já abrigou diversas outras Organizações Militares, destacando-se, dentre outras, o 31º Batalhão de Caçadores, a partir de 1944, o 40º Batalhão de Caçadores, a partir de 1945, que, durante a 2ª Guerra Mundial, no esforço de guerra, enviaram diversos militares para comporem a Força Expedicionária Brasileira e para realizarem a vigilância e defesa do litoral nordestino, o 1º Grupamento de Engenharia de Construção, a partir de 1955, o Batalhão de Serviços de Engenharia, o 3º Batalhão Ferroviário, o 7º Batalhão de Engenharia de Combate e a 5ª Companhia de Infantaria, esta última, a partir de 1968. O Decreto nº 79.532, de 18 de abril de 1977, criou o IV Exército, que passou, desde então, a abranger a 6ª, a 10ª e a nossa 7ª Região Militar, de Recife - PE. O Decreto nº 86.824, de 05 de janeiro de 1982, alterou a localização da sede do 31º BIMtz de Caicó – RN para Campina Grande – PB, tendo entrado em vigor na data de sua publicação. A Portaria nº 08 – DGEF, de 27 de maio de 1982, designou o 31º BIMtz para suceder a 5º Companhia de Infantaria (que fora criada pela Portaria Ministerial 356-GB, de 21 de outubro de 1968, com sede em Campina Grande – PB), por motivo de sua extinção. Em 18 de março de 1982, saiu de Caicó – RN, o primeiro comboio militar transportando parte do pessoal e do material carga da 1ª Cia Fuz, iniciando assim a efetiva instalação do 31º BIMtz em solo campinense. A transferência definitiva foi completada em 21 de maio de 1982, quando, finalmente, a cidade de Campina Grande recebia uma organização militar de porte “Batalhão“, de igual valor militar ao da existente na capital. O Decreto nº 91.779, de 15 de outubro de 1985, dividiu o território brasileiro em Comandos Militares de Área, ficando o 31º BIMtz englobado pelo Comando Militar do Nordeste (CMNE), com sede no Recife – PE. A Portaria Ministerial nº 1.145, de 25 de novembro de 1988, concedeu a Denominação Histórica de “BATALHÃO PERIBEBUÍ” e o correspondente Estandarte “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…64/287
Histórico ao 31º BIMtz, em reconhecimento às suas origens ligadas ao 13º Batalhão de Caçadores e à destacada participação desta Organização Militar na Campanha da Tríplice Aliança, em especial, na Batalha de Peribebuí. A Portaria Ministerial nº 1.146, de 25 de novembro de 1988, aprovou o Distintivo Histórico do batalhão. O Decreto de 28 de março de 1996 (publicado no Boletim do Exército nº 15 / 96) concedeu a insígnia da Ordem do Mérito Militar ao Estandarte Histórico do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado.
Figura 16: Vista aérea do 31º BIMtz, em Campina Grande – PB, nos idos de 2006 (Fonte: 31º BIMtz)
Atualmente, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz) permanece estacionado em Campina Grande – PB e está subordinado aos seguintes Grandes Comandos: - 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ª Bda Inf Mtz), com sede em Natal – RN, para fins de emprego em operações de guerra e seus apoios logísticos, além de todas as atividades normais do batalhão, como, por exemplo, a formação dos Soldados (combatente mobilizável) e todas as atividades de instrução. A 7ª Bda Inf Mtz é comandada por um Generalde-Brigada (duas estrelas). “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…65/287
- 1º Grupamento de Engenharia de Construção (1º GEC), com sede em João Pessoa – PB, para fins de segurança territorial, ordem pública e defesa civil, no Estado da Paraíba, como, por exemplo, a Operação de Segurança nas Eleições e a Operação de Combate aos Efeitos da Seca (Operação Pipa). O 1º GE também é comandado por um General-de-Brigada (duas estrelas). Acima dessas Grandes-Unidades, estão a 7ª Região Militar – 7ª Divisão de Exército (7ª RM-7ª DE), comandada por um General-de-Divisão (três estrelas) e, acima destes, o Comando Militar do Nordeste (CMNE), que engloba todos os estados do Nordeste e que é comandado por um General-de-Exército (quatro estrelas). Tanto a 7ª RM -7ª DE quanto o CMNE estão sediados no Recife – PE. 4.2. Ruas, alamedas e praças do Batalhão
As principais ruas e alamedas no interior do Batalhão formam entre si um retângulo de lados paralelos e perpendiculares à rua 15 de Novembro, não havendo comunicação com esta última devido aos muros. Existem apenas duas comunicações com o exterior, uma pela Rua 15 de Novembro, por intermédio do Portão das Armas e que dá ingresso à rua 31 de março, já no interior do batalhão, e outra em uma rua lateral, pelo portão secundário e que dá acesso ao Pátio Cel Lewis. Naturalmente, todas ruas, alamedas e praças no interior do batalhão foram batizadas com nomes de pessoas ou eventos importantes para a nossa História Militar. Em sentido paralelo à rua 15 de Novembro, encontramos a Praça Major Câmara, a Rua 31 de Março e a Rua Marechal Mascarenhas de Moraes. Em sentido perpendicular às anteriormente citadas, encontramos, o Pátio Coronel Lewis, a Alameda Aspirante Mega e a Alameda Pandiá Calógeras. A Praça Soldado Israel Pereira de Souza localiza-se no encontro entre o Pátio Cel Lewis e a Rua Mal Mascarenhas de Moraes. De maneira geral, as ruas e alamedas formam um grande quadrado, sendo que as ruas estendem-se na direção Norte-Sul, possuindo aclividade acentuada, e as alamedas estendem-se na direção Leste-Oeste, sem possuir qualquer declive. Vejamos os significados dos seus nomes: “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…66/287
4.2.1. Alameda ASPIRANTE MEGA
A alameda Aspirante Mega fica no sentido Leste-Oeste e está localizada entre o pavilhão administrativo e o pavilhão mais a Sul da Companhia de Comando e Apoio. Ela liga a Rua 31 de Março à Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, sendo que com esta última, na Praça Soldado ISRAEL. Seu nome homenageia o Aspirante FRANCISCO MEGA, que pertencia à Classe de 1923 e era natural do Rio de Janeiro - RJ, sendo filho de José Mega e Dona Angelina Garofalo Mega. Residia no bairro de Vila Isabel, naquela mesma cidade. Recém formado pela Escola Militar do Realengo, o Aspirante Mega embarcou para a Itália em 23 de novembro de 1944, integrando o Regimento Sampaio, e faleceu em combate, no dia 14 de abril de 1945, em Montese, na Itália, tendo sido inicialmente sepultado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia e, atualmente, encontra-se repousando no Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro - RJ. Foi agraciado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Sangue do Brasil e com a Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe. No decreto que lhe concedeu a Medalha Cruz de Combate 1ª Classe, pode-se ler: “terminou o curso da Escola Militar na última turma e incorporou-se ao 1º Regimento de Infantaria na véspera do ataque a Monte Castelo, em que tomou parte. Comandava um pelotão de primeiro escalão, no ataque a Montese. Apesar da forte resistência do inimigo, que procurava deter o nosso avanço com tiros ajustados de metralhadora e forte bombardeio, impulsionou infatigavelmente o seu pelotão, cujos homens eram empolgados pelo seu exemplo de bravura e sangue frio. Ferido mortalmente, à testa de seus homens, em pleno ataque, nem um só momento deu provas de fraqueza. Assistido por um de seus soldados, com admirável serenidade, sentindo que ia morrer, fez uma prece. Depois de ter confiado a este seu camarada uma lembrança para sua genitora, continuou falando aos seus homens, incitando-os a prosseguir no cumprimento do dever. Calmo e conformado, compenetrado de suas responsabilidades de chefe a quem cabia estimular os seus subordinados naquele momento crítico, pronunciando palavras de entusiasmo e confiança na vitória, exalou o último suspiro”.
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4.2.2. Alameda PANDIÁ CALÓGERAS
A alameda Pandiá Calógeras é paralela à Alameda Aspirante Mega, ligando também a Rua 31 de Março à Rua Marechal Mascarenhas de Moraes. Localiza-se mais ao Norte e está entre o pavilhão Norte da Companhia de Fuzileiros e o pavilhão do refeitório dos oficiais. Seu nome homenageia JOÃO PANDIÁ CALÓGERAS, que nasceu em 19 de junho de 1870, no Rio de Janeiro e formou-se engenheiro em 1890. Foi eleito Deputado Federal, por Minas Gerais, diversas vezes e é o autor da Lei Calógeras, que regula a propriedade das minas. Participou também das III e IV Conferências Pan-Americanas e da Conferência de Paz em Versailles, após a 1ª Guerra Mundial. Posteriormente, foi Ministro da Agricultura, Comércio e Indústria no Governo Venceslau Brás, tendo determinado a realização de estudos sobre as possibilidades da substituição da gasolina pelo álcool, sobre as reservas de riquezas naturais do Brasil e promovido o início do crédito agrícola. Ainda no Governo Venceslau Brás, assumiu a pasta do Ministério da Fazenda, reorganizou o Banco do Brasil e combateu os fraudadores. No Governo Epitácio Pessoa, foi nomeado Ministro da Guerra. Durante este período, criou o Código de Organização Judiciária e do Processo Militar, organizou as esquadrilhas de aviões de observação, bombardeio e caça e intensificou a construção de diversos aquartelamentos nas diversas regiões do Brasil. Em 1920, quando Ministro da Guerra, proferiu a célebre frase: “Ninguém respeita nem procura a aliança dos fracos. Para defender um conceito de vida e de civilização, cumpre ser forte. A força consciente e generosa é um pólo de atração.” Foi também historiador, geógrafo, escritor e jornalista, tendo também, em 1933, recebido a maior votação no país para Deputado: foi eleito por Minas Gerais para participar da Assembléia Constituinte Federal. Morreu em 21 de abril de 1934, em Petrópolis-RJ.
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4.2.3. Pátio CORONEL LEWIS
O pátio Cel Lewis é o pátio de formaturas gerais do 31º BIMtz. Nele, realizam-se as atividades mais solenes da vida militar no batalhão. Este pátio estende-se no sentido Leste-Oeste, ou seja, é paralelo à alameda Aspirante Mega, localizando-se ao Sul do pavilhão administrativo. O Coronel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS nasceu em Porto Alegre – RS, em 29 de junho de 1957. Foi declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Infantaria, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1979. Posteriormente, realizou o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais de Infantaria (grau Mestrado) na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e o Curso de Comando e Estado-Maior (grau Doutorado) na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), todos no Rio de Janeiro - RJ. Prestou notáveis serviços ao Brasil e ao Exército Brasileiro por mais de 33 anos, tendo coroado sua carreira no comando do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), no período compreendido entre 23 de janeiro de 2002 e 22 de janeiro de 2004. Durante a carreira, realizou também o Curso Básico Pára-quedista, no Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, e o Estágio de Operações Aeromóveis, tendo sido condecorado com a Medalha Militar de Ouro (30 anos de serviços), a Medalha do Pacificador e a Medalha do Serviço Amazônico (com uma castanheira). Quando fui transferido para o 31º BIMtz, por exoneração de término de comando na 9ª Companhia de Guardas, em Campo Grande, MS, tive o prazer de ter conversado algumas vezes com ele, então comandante do 31º BIMtz, por telefone. Posteriormente, em 2004, quando eu já estava servindo no 31º BIMtz e ele na Reserva Remunerada, lembro dele ter ido no batalhão e conversado pessoalmente comigo. Dizia ele, “que tinha ido lá só para me ver”, ao que eu lhe respondi “que me sentia muito honrado”. Faleceu em Campina Grande, em 27 de julho de 2004. Pessoalmente, meu amigo, muito obrigado pela grande distinção e que Deus lhe dê o merecido descanso e muita paz.
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4.2.4. Praça MAJOR CÂMARA
A Praça Major Câmara estende-se no sentido Norte-Sul, ladeada a Leste pela Rua 31 de Março. Sua forma retangular e sua grande dimensão abrigam um belo jardim com vegetais típicos do sertão e o busto em homenagem ao Major Câmara. O Major ANTÔNIO PAULO CÂMARA foi o Comandante da 5ª Companhia de Infantaria (5ª Cia Inf) no período compreendido entre 18 de outubro de 1971 até 24 de setembro de 1974. O Major Câmara faleceu em um desastre automobilístico, durante o tempo em que exercia o comando da 5ª Cia Inf. A 5ª Companhia de Infantaria foi a Organização Militar que ocupou o aquartelamento do Alto da Conceição, onde hoje está o nosso 31º BIMtz, entre os anos de 1968 e 1982.
4.2.5. Praça SOLDADO ISRAEL PEREIRA DE SOUZA
Esta praça localiza-se na extremidade Leste da alameda Aspirante Mega e na extremidade Sul da Rua Marechal Mascarenhas de Moraes, em local de convergência bem próximo ao portão lateral. Em planta de 1959, do Batalhão de Serviços de Engenharia, chamavase “Praça do Soldado Morto”. Homenageia o Soldado ISRAEL PEREIRA DE SOUZA que faleceu no cumprimento do dever, em 01 de outubro de 1954. Provavelmente ele tenha pertencido ao 7º Batalhão de Engenharia (7ª BE), que foi a Organização Militar que ocupou o aquartelamento do Alto da Conceição no ano de 1954. 4.2.6. Rua 31 DE MARÇO
Esta rua estende-se no sentido Norte-Sul, quase que paralela à Rua 15 de Novembro, que fica fora do quartel, ligando a alameda Aspirante Mega com a alameda Pandiá Calógeras. É paralela à Rua Marechal Mascarenhas de Moraes. Sua importância está em ser a rua que dá acesso ao Portão das Armas, ou portão principal. Pela sua aclividade, constitui-se em verdadeiro “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…70/287
desafio diário aos militares, que entram no batalhão à pé, e em verdadeiro martírio para os idosos que adentram no batalhão para resolverem os seus problemas na Enfermaria ou na Seção de Inativos e Pensionistas. O sacrifício exigido na subida daquela rampa desafiadora é para que a tropa nunca esqueça os sacrifícios do passado. No início de 1964, o povo brasileiro vivia as conseqüências das influências de um mundo dividido entre duas grandes potências ideologicamente contrárias. Por toda parte havia agitações, receios, incertezas, conflitos e perplexidade. Até mesmo as instituições legalmente constituídas vinham sendo corroídas por agitadores infiltrados que, dentre outras coisas, pregavam a anarquia e buscavam substituir as Forças Armadas por milícias locais que pudessem ser facilmente subjugadas por interesses que não fossem os nacionais. As virtudes, a paz social, a autoridade do Estado, as instituições, a própria Constituição do Brasil, a identidade nacional, as relações exteriores e a própria consciência nacional foram postos em grave perigo. Necessário foi um gesto de muita coragem e muita disciplina para defendê-las e preservá-las. Este gesto ocorreu em 31 de março de 1964, quando forças militares depuseram o Presidente da República JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART. Assim, ao descermos com facilidade e fôlego a rampa da Rua 31 de março, poderemos compreender que, algumas vezes, os sacrifícios se fazem necessários para que atinjamos algum objetivo muito maior e mais importante para a maioria do povo. Devemos, portanto, colher novos ensinamentos para não cometermos no futuro os mesmos erros do passado e sempre trabalharmos juntos, pelo bem de nosso povo e pelo bem do Brasil. 4.2.7. Rua MARECHAL MASCARENHAS DE MORAES A Rua Marechal Mascarenhas de Moraes é paralela à Rua 31 de Março, ou seja, estende-se no sentido Norte-Sul, ligando também as alamedas Aspirante Mega e Pandiá Calógeras. É limitada a Leste pelo pavilhão do rancho dos Cabos e Soldados e a Sul pela praça Soldado Israel. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…71/287
Seu nome homenageia o insigne Marechal JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAES, que nasceu em São Gabriel – RS, em 1883, e foi um dos personagens mais marcantes na História política e militar do Brasil.
Figura 17: Marechal JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAES, Comandante da FEB (Fonte: ANVFEB)
Comandou a 7ª Região Militar, sediada em Recife, e a 2ª Região Militar, sediada em São Paulo - SP. Comandou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), tendo seguido, em junho de 1944, para a Itália com os primeiros contingentes militares do Brasil enviados à 2ª Guerra Mundial. Permaneceu na Europa até o fim da campanha gloriosa da FEB em solo italiano. O artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição de 1946, concedeu-lhe as “honras de Marechal-do-Exército”, por ter sido o Comandante da Força Expedicionária Brasileira, durante a 2ª Guerra Mundial. Em 1951, retornou à ativa no posto de Marechal e, em 1953, foi nomeado Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), tendo acompanhado de perto a crise política que levaria ao suicídio do presidente Getúlio Vargas. Morreu em 1968, no Rio de Janeiro - RJ. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…72/287
4.3. Projeto Cultural Peribebuí
O PROJETO CULTURAL PERIBEBUÍ foi criado, incialmente, por ordem verbal do então Comandante do Batalhão, Ten Cel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM, tendo sido oficializado, posteriormente, pela Ordem de Serviço Nr 02-Fisc Adm, de 12 de dezembro de 2004, para ser lançado no Dia do Soldado, 25 de agosto de 2005. Este assunto será tratado mais detalhadamente adiante, nos anexos.
Figura 18: Dois grandes incentivadores e auxiliares deste autor nos trabalhos de pesquisa realizados pelo Projeto Cultural Peribebuí: o Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA (esquerda da foto) e do 1º Tenente R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO (direita da foto). (Fonte: acervo pessoal deste autor)
4.4. As Primeiras mulheres militares no 31º BIMtz
A História do Brasil é repleta de personagens femininas que, por diversas vezes, demonstraram um excelente nível de preparo, dedicação e desempenho em tarefas que costumeiramente eram realizadas por homens, destacando-se até mesmo as atividades de cunho estritamente militar, tais como a participação em combates, ou aquelas muito importantes nas artes militares, tais como a liderança e a chefia.
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Estes exemplos existem desde a resistência à ocupação holandesa no Nordeste até nossos dias, fatos que demonstram o valor da mulher brasileira. Em 1944, a Força Expedicionária Brasileira foi combater o Nazi-fascismo no Teatro de Operações da Itália e, dentro de seu efetivo de mais de 25 mil militares, também levou como integrantes um contingente de 67 (sessenta e sete) enfermeiras que receberam, ainda durante a guerra, cada uma delas, a patente correspondente ao Posto de 2º Tenente. Após isso, as mulheres foram, aos poucos, sendo afastadas da carreira militar e esquecidas. No início da década de 90, o Exército Brasileiro incrementou o ingresso e a participação das mulheres na carreira militar. Não mais somente de forma esporádica ou como funcionárias civis, mas como mulheres militares.
Figura 19: a 2º Ten CYNARA BAÍA TOSCANO (esquerda) e a 3º Sgt JOSIANE LUIS DE SALES (direita) (Fonte: 31º BIMtz)
O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, durante a sua existência, teve e tem tido em seu efetivo as seguintes Funcionárias Civis: Sra JOSEFA PEREIRA, Auxiliar de Serviços “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…74/287
Diversos, tendo ela trabalhado na cozinha e refeitório, desde 1986; a Sra CARMELITA BATISTA AMARANTE, Auxiliar de Serviços Diversos, também no refeitório, desde 1986, ambas já aposentadas; a Sra ENILDA LEANDRO DE SOUZA BARBOSA, Enfermeira de Nível Superior, que trabalhava na enfermaria do batalhão, desde 1991; e a Sra MARIA SÔNIA LIMA FELIX, Agente Administrativa, que trabalhava na Secretaria, desde 1994. Na situação de militares, as primeiras mulheres a comporem o efetivo do 31º BIMtz foram a 2º Tenente Dentista CYNARA BAÍA TOSCANO e a 2º Tenente Dentista FERNANDA PEREIRA DE FRANÇA PAIVA, ambas incorporadas ao efetivo em 2005, na qualidade de Oficiais Temporárias. A primeira mulher a ingerssar no 31º BIMtz, na situação praça, foi a 3º Sargento Técnico Temporária de Enfermagem JOSIANE LUIS DE SALES, incorporada no inicio de 2007.
4.5. As principais missões do 31º BIMtz em Campina Grande
O Exército Brasileiro, juntamente com as demais Forças Armadas, possuem como essência, as seguintes missões: defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, garantir a Lei, garantir a Ordem, cooperar com o desenvolvimento nacional, cooperar com a Defesa Civil e participar de operações internacionais. O artigo 142 da Constituição Federal de 1988 estabelece que as Forças Armadas são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, sendo estas, instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, destinando-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem. Para cumprir estas missões no Estado da Paraíba, o Exército Brasileiro conta, atualmente, com as seguintes Organizações Militares: o 1º Grupamento de Engenharia (1º GE), o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado (15º BIMtz), a 23ª Circunscrição do Serviço Militar (23ª CSM), todos em João Pessoa; o 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado (16º RCMec), em Bayeux / Santa Rita, e com o nosso 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), em Campina Grande.
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O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí transferiu-se para Campina Grande em 1982 e, para que cheguemos às suas finalidades, necessário se faz algumas explicações: A palavra “Batalhão”, nos moldes como é atualmente empregada pelo Exército Brasileiro, e conforme o Manual de Campanha sobre Batalhões de Infantaria, significa “uma unidade tática básica da Arma, que pode operar isoladamente ou enquadrado em uma brigada, sendo instruído para combater à pé e que opera pela combinação de fogo, movimento e combate aproximado, possuindo, como uma de suas principais características, a grande mobilidade através campo, tendo em vista o grande número de homens que se deslocam à pé, e quando reforçado por viaturas, adquire as características de Batalhão de Infantaria Motorizado”. Desta forma, e conforme já foi explicado anteriormente sobre a distinção entre “Organização Militar” e “aquartelamento”, pode-se depreender que “batalhão” é uma organização militar, ou instituição militar, formada por homens, ou seja, por tropa organizada, possuindo valor “Unidade”, por ser considerada unidade básica de emprego de tropas. Atualmente, os batalhões são compostos, em princípio, por três companhias (Sub-unidades), cada qual com aproximadamente 120 homens. A palavra “Infantaria” significa que nosso batalhão é composto e cumpre as finalidades da Arma ou especialização de Infantaria, ou seja, Arma básica do Exército Brasileiro composta por militares que combatem à pé. A Infantaria é a mais antiga das Armas ou especialidades dos exércitos, em todo o mundo e em toda a História da humanidade. Caracteriza-se pelo emprego do soldado no combate corpo-a-corpo, pelo combate aproximado, pelo combate à pé, pelo emprego de armas leves (fuzil e baioneta) e pelo emprego da massa, ou seja, aplicação do máximo efetivo possível de atacantes no ponto mais importante e fraco da defesa inimiga. A Infantaria do Exército Brasileiro tem como Padroeiro o Santo INÁCIO DE LOIOLA, e como Patrono, o BRIGADEIRO ANTÔNIO SAMPAIO. A palavra “Motorizado” surgiu no século XX, com o advento das viaturas de transporte de pessoal. Antes do advento dos veículos automotores, o Exército possuía os batalhões de Infantaria ou de Caçadores, e o deslocamento era todo realizado à pé ou em carroças tracionadas por animais. Nas longas distâncias, quando possível, também eram
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utilizados navios. Para que se tenha uma idéia, até a 2ª Guerra Mundial, os animais ainda eram usados para tracionar viaturas. Desta forma, pode-se entender um pouco o significado da designação de nosso batalhão, qual seja: o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado é a organização militar de número 31 (trinta e um) do Exército Brasileiro, no valor Unidade, formada por tropa de Infantaria, que pode ser transportada por viaturas, e que atualmente encontra-se estacionada no “aquartelamento do Alto da Conceição”, na Rua 15 de novembro nº 100, no bairro da Conceição / Palmeira, em Campina Grande – PB. Portanto, o 31º BIMtz é a tropa formada (Organização Militar), mas não as instalações do aquartelamento da Rua XV de Novembro. Da mesma forma, quem possui a denominação histórica de Batalhão Peribebuí, é o Batalhão, ou Organização Militar, ou tropa, mas não o aquartelamento. Desde que se instalou em Campina Grande, em 1982, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado vem cumprindo com determinação e galhardia as suas missões constitucionais que são: defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, assim como a lei e a ordem. O lema “Exército Brasileiro – braço forte, mão amiga” tem sido adotado e largamente utilizado pelo Centro de Comunicação Social do Exército e por todas as organizações militares do Exército para mostrar ao povo brasileiro que o Exército Brasileiro é formado por cidadãos brasileiros, ou seja, parcela do próprio povo, cuja profissão e missão possuem características especiais e que são exercidas e cumpridas em proveito da própria Nação Brasileira, seja nos momentos em que a Nação e a Pátria precisam de atitudes tomadas com firmeza ou naqueles momentos em que elas precisam de um simples afago, de forma a jamais esquecerem os seus ditames constitucionais e os rumos dos seus Objetivos Nacionais Permanentes. Por estes motivos, fiz questão de posicionar logo no início deste trabalho a famosa “CARTA A EL - REI DE PORTUGAL”, um trecho de uma carta escrita por GUILHERME JOAQUIM MONIZ BARRETO, em 1893, ao Rei D. Carlos I, publicada no Jornal do Exército de Portugal nº 306, para mostrar ao leitor, desde o início da sua leitura, um pouco da essência da vida militar.
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4.5.1. Na vertente “Braço Forte”
Nesta vertente, pode-se dizer que o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado cumpre as seguintes missões:
4.5.1.1. Formação do combatente mobilizável para a reserva do Exército Anualmente, em cumprimento ao artigo 143 da Constituição Federal / 1988 e da Lei 4.375, de 17 de agosto de 1964 – Lei do Serviço Militar, e após uma rígida seleção realizada pela Comissão de Seleção 08 (CS 08), o batalhão incorpora ao seu efetivo, aproximadamente, uma centena de jovens do sexo masculino da sociedade campinense para a prestação do Serviço Militar Inicial. Durante a prestação do Serviço Militar Inicial, estes jovens Soldados do Efetivo Variável (SD EV) são instruídos, exercitados e cobrados nos seguintes assuntos e atributos, dentre outros: Atitudes Contrárias a Vícios (Projeto Esperança); Cooperação; Autoconfiança; Persistência; Iniciativa; Coragem; Responsabilidade; Disciplina; Equilíbrio Emocional; Entusiasmo Profissional; Boas Maneiras; Educação Moral e Cívica; Hierarquia e Disciplina Militar; Higiene e Primeiros Socorros; Justiça e Disciplina; Orientação; Prevenção e Combate a Incêndios; Armamento, Munição e Tiro; Camuflagem; Comunicações; Defesa Química, Biológica e Nuclear; Marchas e Estacionamentos; Ordem Unida e Treinamento Físico Militar. Importante ressaltar também que, as atitudes que, para o cidadão comum, são apenas manifestações de patriotismo e cidadania, para todos os militares, estas mesmas atitudes são deveres legais que deverão ser fielmente cumpridos, em obediência ao artigo 31 da Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares): “I - a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas mesmo com o sacrifício da própria vida; II – o culto aos Símbolos Nacionais; III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias; IV – a disciplina e o respeito à hierarquia; V – o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.”
Em que pese o fato de existir, somente para os militares, uma obrigação legal de “morrer pela Pátria, se preciso for”, ironicamente, muitas pessoas reclamam alegando que os militares gozam de um suposto privilégio de ser julgado em Foro Especial da Justiça Militar, o “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…78/287
que poderia proporcionar-lhes corporativismo e impunidade, desconhecendo estes mesmos reclamantes que a Justiça é una, que a Justiça Militar, faz parte do Poder Judiciário e que os seus integrantes são civis concursados, e ainda que, os militares, além de estarem sujeitos ao Código Penal Militar, que prevê, por exemplo, crimes que só os militares podem cometer (crimes próprios), estão da mesma forma sujeitos ao Código Penal Comum, a todas as leis, da mesma forma que os civis, e ainda sujeitos ao Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê sanções administrativas, inclusive com punições privativas da liberdade e sem direito de habeas corpus, aos militares que não cumprirem rigorosamente os preceitos da disciplina e da hierarquia. A meta é que, ao final de um ano, aquele jovem recruta incorporado no início do ano, tenha se transformado em um verdadeiro cidadão brasileiro, consciente de seus direitos e deveres para com a Pátria e a sociedade, e em um combatente mobilizável, reservista de 1ª categoria, apto a ser convocado, a qualquer tempo, pelo Exército, sempre que a Pátria dele precisar. Decorre disso, a necessidade de, após o seu licenciamento, anualmente, o reservista ter que se apresentar nos Exercícios de Apresentação da Reserva EXAR, nos 05 (cinco) anos subsequentes, após o seu licenciamento das fileiras do Exército, normalmente em torno do dia 16 de dezembro, data de nascimento do poeta OLAVO BRAZ MARTINS DOS GUIMARÃES BILAC, nascido em 1865, e Patrono do Serviço Militar.
Figura 20: Exercício de tiro com o Fuzil Automático Leve (FAL). (Fonte: 31º BIMtz)
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Desta forma, o 31º BIMtz realiza, em Campina Grande e nos municípios vizinhos, a formação e a administração dos recursos humanos que encontram-se prestando o Serviço Militar Inicial, na qualidade de Soldados do Efetivo Variável (Recrutas) e também o gerenciamento daqueles cidadãos reservistas de 1ª categoria que foram licenciados das suas fileiras nos últimos 5 (cinco) anos, que compõem uma reserva estratégica do Exército.
4.5.1.2. Representatividade Militar da União no Interior da Paraíba A presença em qualquer cidade de uma tropa federal sempre foi sinal de prestígio e importância para a região, ou de necessidade imperiosa. A leitura atenta da História de qualquer sociedade pode esclarecer ao leitor que, além destes sinais de prestígio, podem determinar a presença da tropa militar, algumas necessidades momentâneas ou permanentes. Pode-se facilmente verificar isso, por exemplo, até mesmo em Campina Grande, com o fato de que, entre 1942 e 1945, estacionaram nesta cidade, uma grande quantidade de organizações militares do Exército Brasileiro, em virtude da 2ª Guerra Mundial e do afundamento dos navios brasileiros em nosso próprio litoral. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado é a organização militar do Exército Brasileiro, de nível Unidade, que se encontra mais interiorizado para Oeste, no Estado da Paraíba, demonstrando à população a importância estratégica da região da Borborema (social, econômica, política e militar), a necessidade de bem guarnecê-la e a preocupação do poder central com a segurança de mesma, assim como a assistência às populações, e caso de calamidades.
4.5.1.3. Incorporação Especial (Soldado-Cidadão) A partir de 2004, o Governo Federal instituiu o Projeto Soldado-Cidadão, que englobava a incorporação de uma turma especial de recrutas, que era feita no meio do ano, devendo os mesmos, participarem de todas as atividades normais previstas para os recrutas incorporados no início do ano e também de diversos cursos profissionalizantes realizados em convênio com a Fundação Cultural Exército Brasileiro (FUNCEB), com o SENAI, SENAC, SEBRAE e SENAT. Além do preparo de mais um contingente de reservistas de 1ª categoria, a finalidade também era tentar preencher a lacuna existente na vida do jovem antes do primeiro emprego, “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…80/287
dando-lhe conhecimentos técnicos sobre uma determinada profissão, dando-lhe um diploma reconhecido e proporcionando-lhe melhores condições para buscar uma oportunidade de emprego. Esta missão pode muito bem ser enquadrada na vertente “Braço Forte”, porque o Batalhão estava, também, formando o reservista. Além disso, pode, também, ser enquadrada na vertente “Mão Amiga”, porque o Batalhão estava empregando e especializando o jovem cidadão.
4.5.1.4. Operação de Garantia das Eleições Tradicionalmente, sabe-se que a Paraíba tem sido palco de disputas políticas acirradas no decorrer da sua História. Com a finalidade de garantir a realização e a segurança do pleito, assim como a liberdade de ir e vir, e de consciência dos eleitores, o sigilo dos votos e impedir o cometimento de crimes eleitorais, as tropas federais têm sido requisitadas nos últimos anos pela Justiça Eleitoral. Neste contexto, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado atuou, conforme as determinações do Comando do Exército, e em apoio a Justiça Eleitoral e aos órgãos de segurança pública do Estado da Paraíba, durante as eleições de 2004 e 2006, com isenção, imparcialidade e obedecendo criteriosamente os ditames constitucionais e legais. Até a década de 90, quando ainda não eram utilizadas as urnas eletrônicas, os militares do batalhão eram utilizados também na guarda das urnas e na segurança dos locais de apuração, tais como clubes, escolas e ginásios, até que todos os votos fossem contados, atividade esta que chagava a demorar oito dias. 4.5.1.5. Operação “Real Plus” Esta operação militar foi uma operação planejada e executada em todo o território nacional, nos meses que se sucederam à implantação do atual padrão monetário brasileiro: o Real. A partir de julho de 1994, diversas agências bancárias receberam, em sigilo, grandes quantidades do novo dinheiro (o Real), para serem redistribuídas em diversas regiões e, por este motivo, esses bancos passaram a ser guarnecidos por tropas do Exército.
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Figura 21: Missão de segurança nos bancos, em 1994, durante a Operação “Real Plus”. (Fonte: 31º BIMtz)
O 31º BIMtz também participou desta operação, tendo realizado a segurança de diversas agências bancárias na Paraíba. A distribuição da nova moeda pelos bancos havia sido feita em sigilo total, até a data em que ela realmente foi posta em circulação.
4.5.1.6. Apoio à Força Aérea Brasileira (FAB) Campina Grande não possui uma base militar da Força Aérea Brasileira, contudo, isso não significa que estejamos sendo esquecidos pela mesma ou que nosso espaço aéreo está desguarnecido: as bases militares da FAB mais próximas de Campina Grande estão sediadas em Natal – RN e no Recife – PE. Anualmente, até 2006, cumprindo os seus planos de instrução, a FAB realizava operações no espaço aéreo paraibano e em Campina Grande. Exemplo disso foi a “Operação Crusex”, realizada em 2005, durante a qual a FAB realizou missões em nosso espaço aéreo, conjuntamente com as Forças Aéreas de outros três países amigos, e a “Operação Rodopista”, durante a qual a FAB realizava exercícios de pouso e decolagem de emergência coma as aeronaves Xavante e Bandeirante, na BR 230, próximo a Riachão do Bacamarte. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…82/287
Durante essas operações, os integrantes do 31º BIMtz realizavam missões de reconhecimento aéreo, patrulhas, segurança de aeronaves, segurança de pista e do aeroporto, e balizamento e interdição de uma das vias da rodovia BR 230, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal, dentre outras.
4.5.1.7. Peça de manobra da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ª Bda Inf Mtz) A 7ª Brigada de Infantaria Motorizada é uma Grande Unidade do Exército Brasileiro sediada em Natal – RN e comandada por um General-de-Brigada. Suas peças de manobra são o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado (15º BIMtz), sediado em João Pessoa – PB, o 16º Batalhão de Infantaria Motorizado (16º BIMtz), sediado em Natal – RN e o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), o nosso batalhão. Além dessas organizações militares básicas da Arma de Infantaria e de nível Unidade, a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada possui ainda o 17º Grupo de Artilharia de Campanha (17º GAC) e a sua Companhia de Comando, ambos sediados em Natal – RN. Desta forma, pode-se observar que o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, para fins de atuação em uma guerra, caso ela ocorra, é subordinado à 7ª Brigada de Infantaria Motorizada. A última guerra em que o Brasil tomou parte foi a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), durante a qual o Brasil enviou para a Itália a Força Expedicionária Brasileira. Naquela época, o 31º BIMtz ainda não existia, mas como já foi visto anteriormente, o Estado da Paraíba colaborou com 349 militares na Força Expedicionária Brasileira (72 de Campina Grande). Além disso, Campina Grande recebeu diversas Organizações Militares, transferidas em virtude do esforço de guerra e do plano estratégico de defesa. Milhares de outros militares atuaram na vigilância e defesa do litoral nordestino. Dessa geração, pouquíssimos ainda estão vivos, mas eles são testemunhos importantes de que “o Exército pode ficar cem anos sem ser usado, mas não pode ficar um segundo sem estar preparado”.
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4.5.2. Na vertente “Mão Amiga”
Nesta vertente, pode-se dizer que o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado cumpre as seguintes missões:
4.5.2.1. Oportunidade de Emprego para os jovens campinenses Os Soldados que integram o efetivo do batalhão são classificados em duas categorias distintas: os Soldados do Efetivo Variável (EV), cujo serviço militar é o inicial (obrigatório), possuindo a duração máxima de um ano, e os Soldados do Núcleo Base (NB), cujo serviço militar não é obrigatório e só se podendo nele ingressar, após se ter cumprido um ano no Efetivo Variável. O tempo máximo de permanência no Núcleo Base, naquela época, era de 6 (seis) anos. O ingresso no Núcleo Base é por meio de requerimento do interessado (Soldado EV) ao comandante do batalhão, que poderá deferir ou indeferir, dependendo da quantidade de vagas disponíveis, do desempenho do militar (disciplina, conhecimentos profissionais e produtividade), no ano anterior, e das necessidades da organização militar. Quando o Soldado EV consegue ingressar no quadro do Núcleo Base, diz-se que ele “engajou”. Aquele militar que conseguiu ingressar no Núcleo Base poderá, anualmente, fazer novos requerimentos solicitando a sua permanência nas fileiras do Exército e, conseguindo, dizse que ele “reengajou”. Neste caso, o tempo máximo que ele poderá permanecer no Exército é de 7 (sete) anos, incluído aí o tempo passado como recruta. A abertura de vagas no Núcleo Base só ocorre quando um dos integrantes do Núcleo Base atinge o tempo máximo de permanência no Exército de 7 (sete) anos, ou quando ele decide, por interesse dele, não reengajar, ou ainda quando não tem seu requerimento deferido. Nos idos de 2006, de uma turma que incorporava no serviço militar inicial (EV), aproximadamente dez por cento conseguia ingressar, no ano seguinte, nos quadros do Núcleo Base (NB). Observa-se então que o serviço militar acaba fazendo a ligação entre a adolescência e a fase adulta do jovem e, também, para muitos, servindo como um primeiro emprego. No 31º Batalhão de Infantaria Motorizado ingressavam, anualmente, em cumprimento à Lei do Serviço Militar, aproximadamente 120 recrutas para o serviço militar
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inicial, na incorporação de março, além de possuir em seus quadros muitos outros militares do Núcleo Base. Excepcionalmente, no ano de 2006, o 31º BIMtz, além de incorporar os 120 recrutas da turma de março, incorporou também 190 recrutas em junho. Pode-se perceber do que foi acima dito, ao contrário do que muita gente pensa, que não se faz carreira e não se adquire estabilidade no Exército ingressando no mesmo como recruta. O único caminho para se ingressar na carreira do Exército é estudando muito e prestando concurso público, de âmbito nacional, para alguma das escolas de formação: a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx); a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); a Escola de Formação Complementar do Exército (EsAEx); o Instituto Militar de Engenharia (IME); a Escola de Saúde do Exército (EsSEx); e a Escola de Sargentos das Armas (EsSA), cada uma delas tendo seus requistos específicos de ingresso, por terem finalidades de formação de mão-de-obra diferenciadas. É importante que fique bem claro isso, porque muita gente ingressa como soldado recruta, achando que poderá ficar no Exército para sempre, tendo possibilidades de chegar a Capitão, Major, ou Coronel. Segundo a Constituição Federal / 88 e as leis atuais, este pensamento é terminantemente impossível de se realizar, porque quem ingressa no Exército como recruta, o máximo que tem possibilidade de conseguir é chegar até a graduação de 3º Sargento Temporário, só podendo permanecer até 7 (sete) anos de serviços. Em 2006, de uma turma de 100 (cem) recrutas que ingressavam por ano no 31º BIMtz, talvez 20 (vinte) conseguissem engajar e, destes, 5 (cinco) conseguissem chegar à graduação de Cabo e 2 (dois) à graduação de 3º Sargento Temporário. Portanto, quem incorpora como recruta deve ter em mente prestar o Serviço Militar inicial da melhor forma possível, sem jamais descuidar dos seus estudos ou dos seus cursos profissionalizantes, e ainda, se tiver em mente seguir carreira no Exército, deverá estudar muito para tentar ser aprovado em alguma das escolas de formação já citadas. Em que pese todos esses fatos, que mereciam melhores esclarecimentos, por este ponto de vista, o Sistema do Serviço Militar, por meio do 31º BIMtz, anualmente, é responsável
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por uma boa parcela das oportunidades de emprego para os jovens de Campina Grande e regiões vizinhas.
4.5.2.2. Aprimoramento dos valores cívicos e patrióticos nos jovens campinenses Todos os cidadãos que têm o privilégio de servir à Pátria, prestando o serviço militar inicial no Exército, aprendem a cultuar os valores cívicos e morais de nosso povo. O 31º BIMtz, paralelamente às missões que desempenha, aprimora os conhecimentos e valores cívicos e patrióticos necessários ao bom cidadão. Durante o ano de instrução, todos os militares participam de atividades de instrução e formaturas alusivas aos feitos heróicos da História do nosso povo, tais como os relativos à resistência às invasões holandesas, à Independência, à Guerra da Tríplice Aliança, à proclamação da República e à Força Expedicionária Brasileira, Dia da Bandeira, além de serem avaliados permanentemente na disciplina, no moral e no culto aos símbolos nacionais. Além disso, como forma de incrementar o civismo, todos os militares do batalhão, e principalmente os Soldados recém incorporados, são exaustivamente adestrados no significado e na execução do canto do Hino Nacional, do Hino do Estado da Paraíba e no Hino de Campina Grande. Estas atividades são muito importantes para o militar porque, sendo ele, aquela pessoa que se predispõe a morrer pela Pátria, se preciso for, absurdo seria se ele fizesse isso sem conhecimento de causa. Em nosso trabalho, procuramos mostrar ao leitor o imensurável sacrifício de nossos antepassados, tornando-se fácil perceber que, se hoje estamos vivendo neste clima de paz e prosperidade, é porque alguém lá atrás doou sua vida por nós. Portanto, é muito importante que todo jovem cultue o nosso passado, os nossos heróis e os nossos valores Pátrióticos. E faço questão de ressaltar que todos esses aspectos sobre valores cívicos e patrióticos, que citei brevemente, não são exclusivos da carreira militar, são obrigações de qualquer cidadão, seja ele civil ou militar. Por este motivo, comecei falando de “aprimoramento”, porque o jovem, ao se apresentar para ingressar no Exército, já deve apresentar as mínimas condições no que se refere à cidadania, civismo e respeito aos valores sociais e símbolos da Pátria. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…86/287
Sobre isso, destaco a Lei 5.700, de 1º SET 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais: Art. 39. É obrigatório o ensino do desenho e do significado da Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino, públicos ou particulares, do primeiro e segundo graus. Parágrafo único: Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana. Art. 40. Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre conhecimento do Hino Nacional.
Figura 22: Testemunhados pelas autoridades, pela sociedade campinense e, simbolicamente, pelo Duque de Caxias, e ainda sob intensa chuva, os novos Soldados do 31º BIMtz realizam o Juramento à Bandeira Nacional. (Fonte: 31º BIMtz) “INCORPORANDO-ME AO EXÉRCITO BRASILEIRO, PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE, AS ORDENS DAS AUTORIDADES À QUE ESTIVER SUBORDINADO, RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS, TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS E COM BONDADE OS SUBORDINADOS E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, CUJA HONRA, INTEGRIDADE, E INSTITUIÇÕES, DEFENDEREI, COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA”. (Compromisso Militar de Honra, prestado de forma solene, por todo cidadão que ingressa nas Forças Armadas, em cumprimento ao artigo 32 da Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980)
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4.5.2.3. Operação de Apoio aos Flagelados de Alagoa Grande após o Rompimento da Barragem Camará Os mais jovens não se recordam, ou nem ouviram falar, mas eu me recordo, porque estivemos lá: eu e a tropa do 31ºBIMtz. E pude perceber que todos os esforços da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e os nossos eram poucos para apoiar a população afetada. O rompimento da barragem Camará, em 17 de junho de 2004, trouxe grande destruição à cidade de Alagoa Grande – PB: grande parte da cidade foi tomada de assalto por uma enchente que chegou a cobrir centenas de casas e ruas, situação esta que perdurou algumas semanas. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado foi acionado logo nos primeiros dias e, em apoio à Defesa Civil e a outras instituições participou, ativamente, de diversas operações de resgate de pessoas, de materiais e da segurança do local, por aproximadamente um mês. 4.5.2.4. Operação “Atlas Brasil” para enfrentar o “Bug” do Milênio (1999/2000) Os anos que antecederam a passagem para o novo milênio trouxeram às populações de todo o mundo a preocupação com uma possível pane generalizada em todos os sistemas informatizados. Os especialistas diziam que até os anos 90, todos os computadores haviam sido fabricados para aceitar a digitação e registro dos anos das diversas datas com apenas dois dígitos, ou seja, o ano “1998”, por exemplo, só poderia estar registrado nas máquinas como “98”. A questão logo surgiu: quando ocorresse a passagem do ano 1999 para 2000, os computadores não poderiam registrar corretamente, porque aparentemente fariam o registro de “99” para “00”, referente ao ano 2000. O erro que poderia ser gerado estava no fato de que as máquinas poderiam interpretar o registro “00” como sendo para o ano “1900” ou “1800”, por exemplo. Assim surgiram especulações de que todos os computadores poderiam perder todas as informações ou fazer projeções de dados retroativas para o ano 1900. Em 1999, quase tudo no mundo já era informatizado, o que significava que os prejuízos seriam incalculáveis. Para fazer frente a este problema, foram montados nas diversas cidades do país, inclusive no 31º BIMtz, um centro de comunicações baseado no sistema rádio militar, “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…88/287
interligando todas estas cidades, de forma que, durante a “virada do milênio”, caso houvesse uma pane nos sistemas de comunicações informatizados, as comunicações não seriam totalmente prejudicadas, porque restariam as comunicações militares de campanha, que não eram informatizadas.
4.5.2.5. Divulgação da cultura, das belezas e das tradições do Estado da Paraíba e de Campina Grande em outras partes do Brasil e do mundo Os militares de carreira do Exército Brasileiro, ou seja, aqueles que prestaram concurso público para ingresso no Exército, e que possuem a prerrogativa de permanecerem no Exército durante todas as suas vidas, de forma estável, são submetidos, por força da Lei de Movimentações dos Militares, a uma grande rotatividade no território nacional. Desta forma, os militares de carreira que ontem e hoje compõem os quadros do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, nem sempre são originários da Paraíba e nem sempre permanecerão na Paraíba. No currículo de cada um deles, certamente, constam diversos serviços militares prestados em outras unidades da Federação, assim como em outros países. O tempo médio de permanência do militar de carreira em determinada cidade é de 4 (quatro) anos, tempo durante o qual ele e a família dele estudam, trabalham, fazem as amizades e aprendem os costumes da região, como quaisquer outras pessoas. Após ser transferido para outra região do país ou outra cidade, ele e a família dele passam a exercer a função de “divulgadores” das cidades por onde passaram, sendo muito comum no Exército, entre os militares de carreira, a existência de um intercâmbio informal e muito grande de informações sobre as cidades. Campina Grande, logicamente, com suas belezas e atrativos, corre nas veias dos militares que por lá passaram. Em decorrência disso, esses militares, naturalmente, quando vão para outros estados ou países, fazem um trabalho de divulgadores da Paraíba e de Campina Grande. E uma prova disso, sou eu mesmo, estando aqui em Portugal, doze anos depois de ter servido em Campina Grande, pensando e escrevendo sobre as minhas boas memórias sobre a Paraíba e sobre a sua belíssima História.
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4.5.2.6. Inserção de capital na economia de Campina Grande Conforme já foi dito, anualmente, uma turma de novos recrutas ingressa no Batalhão, constituindo-se este fato em uma oportunidade de primeiro emprego. Em que pese o licenciamento da turma do ano anterior, a quantidade de vagas para a incorporação anual é praticamente a mesma e, acrescidas daquelas correspondentes aos militares do Núcleo-Base e dos militares de carreira, principalmente oficiais e sargentos, pode-se observar que o efetivo completo de militares integrantes do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado constitui-se, para a cidade de Campina Grande, em razoável “mercado consumidor” com moderado poder aquisitivo, porque injetam na economia local, quase que na íntegra, os seus salários que são provenientes de recursos federais. Aliado a isso, há também todo o capital injetado na economia local pelo batalhão, como pessoa jurídica, com a finalidade de manter a sua vida administrativa e operacional, por meio das licitações com as empresas existentes no estado, na maioria das vezes, locais. A própria Operação de Combate aos Efeitos da Seca (Operação Pipa), que será apreciada no próximo tópico, constitui-se em excelente meio de injeção de recursos federais na economia local. Pode-se concluir que Campina Grande e a Paraíba, muito se beneficiam, em termos econômicos, com a presença do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado.
4.5.2.7. Operação Emergencial de Combate aos Efeitos da Seca A seca é um fenômeno natural que atinge o Nordeste, anualmente, desde os tempos mais remotos. Existem diversos relatos, desde o século XVIII, sobre a mesma, e sobre os sacrifícios que ela vem impondo ao povo nordestino. Até a atualidade, não foi possível aos governos adotar medidas definitivas e eficazes contra a seca, restringindo-se apenas a pequenos paliativos. A Operação Emergencial de Combate aos Efeitos da Seca é uma dessas mediadas adotadas pelos governos para minimizar o sofrimento do povo nordestino durante as secas ou estiagens. Neste contexto, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado gerencia, anualmente, uma operação que mobiliza centenas de pessoas e caminhões cisternas (pipeiros), e que, em 2006, injetava mais de um milhão de Reais na economia local, tudo para beneficiar igualmente, com a “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…90/287
distribuição gratuita de água potável, todas as populações dos 67 municípios de sua área de responsabilidade, sem qualquer tipo de discriminação. A missão do batalhão se iniciava com a contratação de “pipeiros”, com o reconhecimento das regiões afetadas pela seca, com a localização dos açudes, a definição e levantamento de itinerários a serem percorridos pelos “pipeiros”, a localização e cadastramento das populações atingidas pela seca e a prestação de orientações nas prefeituras dos municípios para que eles organizassem e fizessem funcionar os seus escritórios específicos para o gerenciamento da distribuição de água. Posteriormente, os militares do batalhão passavam a distribuir, nos escritórios municipais ou salas da seca dos municípios, os vales de água e a fiscalizar a distribuição de água, em termos de quantidade e qualidade, fazendo o cruzamento das informações constantes nas planilhas do escritório no batalhão, com as dos escritórios municipais, com os registros dos pipeiros e com aquelas obtidas in loco com as populações afetadas pelas secas. Agindo desta forma, o 31º BIMtz, em 2006, viabilizava, anualmente, o acesso gratuito, igualitário e sem discriminações, à água potável para aproximadamente 600 mil pessoas atingidas pela estiagem, além de, secundariamente e por força da estrutura montada, injetar razoável parcela de capitais provenientes do Governo Federal na economia do Estado, sobretudo em Campina Grande e nos municípios atingidos pelas secas.
Figura 23: Militares do 31º BIMtz realizando a fiscalização da distribuição de água potável para as populações carentes do interior da Paraíba, durante a Operação Pipa. (Fonte: 31º BIMtz)
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4.5.2.8. Participação no Programa “Fome Zero” O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado cooperou com o Governo Federal, na realização do Programa “Fome Zero”. A referida missão foi posta em execução a partir de 2003 e não era uma operação tipicamente militar, mas encontrou amparo legal no artigo 16 da Lei Complementar n° 97, de 09 de junho de 1999. Neste programa, o batalhão funcionou apenas como Posto de Coleta de Alimentos.
4.5.2.9. Participação na Semana Nacional do Trânsito em apoio ao Departamento Nacional de Infra Estrutura dos Transportes A referida missão foi cumprida por diversas organizações militares em todo o Brasil e constituiu-se em um grande levantamento de dados com a finalidade de obter informações para futuros planejamentos do Governo Federal, na área dos transportes. Em setembro de 2005, foi realizada pelo Departamento Nacional de Infra Estrutura dos Transportes (DNIT), a Semana Nacional do Trânsito, durante a qual os militares do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado ocuparam quatro postos de controle e coordenação nas rodovias federais próximas a Campina Grande, lá permanecendo por uma semana, com a finalidade de realizar um “censo” rodoviário ininterrupto nos referidos locais, que haviam sido determinados pelo DNIT. A pesquisa foi realizada buscando-se, em cada local, dados quantitativos e qualitativos no trânsito de carros, ônibus, carretas e caminhões, assim como suas cargas e passageiros.
4.5.2.10. Outras atividades de apoio à sociedade campinense Como foi visto, várias são as formas nas quais o 31º BIMtz manifesta-se como uma “Mão Amiga” do povo da Paraíba e de Campina Grande, algumas vezes de forma efêmera, e outras de forma perene, mas sempre atento aos anseios e necessidades da população e à sua missão constitucional. Outras manifestações desta vertente poderiam ser exploradas com maior detalhamento, mas contentemo-nos com um simples registro, que não as torna menos importantes, tais como:
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- o Programa Forças no Esporte (PROFESP): era desenvolvido no 31º BIMtz e consistia em uma turma de 52 alunos da rede municipal de ensino, que praticava atividades notadamente desportivas. O programa tinha a finalidade de evitar que as crianças ficassem nas ruas quando não estavam assistindo aulas nas suas escolas; Com a finalidade de despertar e aprimorar os bons valores sociais, cívicos, patrióticos, morais e educacionais nos alunos do PROFESP, foi elaborado pelo 31º BIMtz o Código de Honra do Bom Aluno, abaixo transcrito, que era amplamente divulgado: “CÓDIGO DE HONRA DO BOM ALUNO O bom cidadão sempre é bom filho e bom aluno. O bom aluno é aquele que cumpre os seguintes preceitos: 1. Amar a Deus sobre todas as coisas; 2. Tratar o próximo como a si mesmo; 3. Respeitar os pais e professores; 4. Tratar com carinho e amizade os companheiros; 5. Amar o Brasil, a Paraíba e Campina Grande; 6. Considerar a escola uma extensão de sua casa; 7. Respeitar as regras sociais e educacionais; 8. Não faltar as aulas; 9. Não chegar atrasado na escola; 10. Não conversar, fazer ruídos ou atrapalhar a aula; 11. Estudar e realizar os deveres de casa; 12. Não “colar” e nem dar “cola” durante as provas (não filar); 13. Cuidar e zelar pelo material escolar; 14. Não envergonhar seus pais e professores; 15. Dar orgulho aos seus pais e professores; 16. Não sujar nem danificar a escola ou seus móveis; 17. Comparecer às aulas uniformizado; 18. Ajudar os companheiros ou funcionários da escola quando for preciso; 19. Participar com empenho e dedicação de todas as atividades escolares; 20. Considerar a escola um TEMPLO DO SABER. AS CRIANÇAS DO PROGRAMA FORÇAS NO ESPORTE (PROFESP) SEMPRE DEVEM CUMPRIR FIELMENTE ESSES MANDAMENTOS. ”
- as Campanhas de Vacinação, tanto de animais como de pessoas. Na década de 90, quase sempre, essas campanhas contavam com a participação do 31º BIMtz, para realizar a vacinação nos lugares mais distantes e/ou carentes e/ou de difícil acesso; - o Programa de Distribuição Emergencial de Alimentos (PRODEA), durante o qual Governo Federal, na década de 90, por intermédio das Organizações Militares do Exército,
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inclusive o 31º BIMtz, realizou a distribuição de milhares de cestas básicas às populações residentes em “bolsões” de pobreza ou em municípios em estado de emergência; - as Ações Cívico-Sociais (ACISOS), durante as quais os 31º BIMtz realizava atendimentos médicos, odontológicos e outras atividades de cunho social às pessoas de baixa renda. Estas atividades de ACISO ainda existem e podem ser realizadas de forma exclusiva pelo Batalhão, por ocasião das manobras militares, junto às populações locais, ou de forma conjunta com outras entidades ou órgão públicos, sendo estas últimas as mais comuns, destacando-se as campanhas realizadas no Parque da Criança; - as Olimpíadas do Exército (OLIMPIEX), tiveram um momento de auge na década de 80. Depois disso, até 2006, não estavam tendo ênfase. Na realidade, consistiam em uma verdadeira olimpíada, que não era do Exército, mas sim da Prefeitura Municipal de Campina Grande. A Prefeitura reunia os meios e, com o apoio do 31º BIMtz coordenava e executava as diversas modalidades, de maneira que todas as pessoas pudessem participar, fato que tornou a olimpíada muito popular e lembrada até aquela época. - a Banda de Música do 31º BIMtz, que heróica e diariamente despertava e encorajava os corações dos Soldados do batalhão, durante as formaturas matinais. Freqüentemente, animava os corações de milhares de pessoas, nos mais diversos municípios da Paraíba. Na realidade, oficialmente, a Banda do 31º BIMtz não existia. A Banda do 31º BIMtz que de fato utilizávamos era formada por 12 militares que amantes a música, que conduziam os seus instrumentos musicais particulares para o batalhão e para as tocatas que realizavam e, como todos os outros, realizavam as suas mais diversas atribuições normais no batalhão. Nos idos anos de 2006, a única Banda Militar do Exército existente no Estado da Paraíba, era a Banda da Guarnição de João Pessoa, que ficava aquartelada no 15º Batalhão de Infantaria Motorizado (15º BIMtz) e cuja utilização era administrada pelo Comando do 1º Grupamento de Engenharia de Construção (1º GEC). - o apoio prestado ao Instituto São Vicente de Paulo, à Escola Municipal 19 de Março, às outras escolas, universidades ou entidades e também à Cultura, materializam-se sob a forma de palestras, visitas, exposições de material militar e tocatas da banda de música, dentre outros. Durante o ano, diversas eram as solicitações de apoio, inclusive de municípios
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vizinhos, e dentro das possibilidades, o 31º BIMtz participava de quase todas essas atividades, notadamente as culturais. - o apoio aos aposentados e pensionistas do Exército Brasileiro, residentes em Campina Grande e vizinhanças. Este apoio materializava-se na parte de saúde, por intermédio do Fundo de Saúde do Exército (FUSEx), de Organizações Civis de Saúde (OCS) credenciadas e do Hospital da Guarnição de João Pessoa e, na parte de pagamento de pessoal, por meio da Seção de Inativos e Pensionistas do batalhão. - também digna de nota, era a colaboração prestada à sociedade campinense, pelos dependentes dos militares que, graduados ou especializados em outras partes do Brasil, contribuiam para o engrandecimento da cidade, nas mais diversas áreas do conhecimento / profissionais, tais como Odontologia, Medicina, Engenharia, Direito, Fisioterapia e outros. Como já foi dito, o militar é constantemente transferido de uma cidade para outra e, em decorrência disso, tem seus dependentes graduados ou especializados nas mais diversas partes do Brasil, o que possibilita um formidável intercâmbio cultural, não só em relação aos conhecimentos técnicos que esta pessoa já traz consigo, mas também em relação aos amigos de profissão que ela com certeza mantém em outras cidades. - o apoio prestado à Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – ANVFEB e à Associação do Ex-Combatentes do Brasil – AECB, que congregam os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, amparados pela Lei nº 5.315, de 12 SET 1967, e pelo artigo 53, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal / 1988. Em relação a estes dois últimos, pode-se citar: - a realização de eventos culturais, destacando-se o Seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, realizado em 2005, e o seminário “O EXÉRCITO BRASILEIRO”, realizado em 2006, ambos realizados no Teatro Municipal Severino Cabral, ambos em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e com a Prefeitura Municipal de Campina Grande. - o pagamento dos veteranos e ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial. Como pôde ser visto na História Militar da Paraíba e de Campina Grande, milhares de jovens participaram de missões de Guerra, seja na Itália, seja na vigilância do litoral. A Constituição Federal de 1988 instituiu uma pensão para cada um deles, para os que ainda estão vivos ou para as viúvas deles, “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…95/287
correspondente à remuneração de 2º tenente. Esta pensão é paga pelo Exército Brasileiro, por intermédio do nosso 31º BIMtz e, de uma forma ou de outra, serve como um reconhecimento do Estado aos nossos Heróis e insere mais dinheiro na economia local.
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5. CONCLUSÃO
A História não acontece, ela se faz. Se o passado não pode ser mudado, o futuro pode e, tão importante quanto a História que já se fez, é aquela que ainda se pode fazer e nós temos todas as ferramentas para isso. A nossa curta vida biológica humana é insuficiente para nos fazer perceber e entender, de forma ampla, processos que demoraram séculos, que duraram várias gerações e, a não ser que se estude a História e que se obtenha, por meio dela, a memória dos nossos antepassados, esses processos simplesmente não são vistos e nem compreendidos. Neste contexto de proteção à História, estão inseridos os episódios militares, protagonizados pelos cidadãos que vivem sob os desígnios deterministas de uma força chamada Honra Militar, que possui como uma de suas bases a tradição. À primeira vista, a Honra Militar pode não ser alguma coisa concreta ou palpável para os civis, mas é tão concreta, palpável e importante para os militares que, devido à formação “castrense”, ou militar, o soldado, que antes de tudo é um cidadão, é capaz de morrer para cumprir a sua missão. O fato é que, até hoje, em qualquer país, a profissão militar caracteriza-se por exigir do indivíduo inúmeros sacrifícios, inclusive o da própria vida, em benefício da Pátria, e esta peculiaridade da vida “castrense” os conduz a se comportarem cumprindo princípios e valores que lhes são imprescindíveis, desde sempre e para sempre: o patriotismo e o civismo, dentre outros. Ressalto que esses valores não são exclusivos da carreira militar e devem ser conhecidos e praticados por todos os cidadãos. Portanto, conhecer a História, dignificar os antepassados, exaltar os verdadeiros heróis, são deveres de cada um de nós, de todos os brasileiros, de todos os cidadãos, porque são manifestações de patriotismo e civismo. E, por este motivo, de forma bem simples, inicio essa parte da Conclusão, agradecendo as pessoas sem as quais este trabalho não teria alcançado os resultados que alcançou: a Professora PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO, da UEPB, que realizava as orientações técnicas sob o ponto de vista científico e, também, agilizava as ligações com as universidades; o Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA (um dos pioneiros do 31º BIMtz, professor e historiador), e o 1º Tenente R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO (militar muito antigo, de idade avançada que, apesar das dificuldades para caminhar, nos acompanhava “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…97/287
pela cidade), que foram de grande importância nas pesquisa de campo em busca dos sítios históricos; o Sr FLAVIO PETRÔNIO LEITE, autor, naquela época, de diversas fotografias das atividades da ANVFEB e do 31º BIMtz, que foram gentilmente doadas para essas instituições para que figurassem nesta obra; e, finalmente, o Sd DIEGO FAUSTO DA SILVA, que era o meu auxiliar direto nas atividades do Projeto Cultural Peribebuí. A todos eles, os meus mais sinceros agradecimentos pelo valioso e desinteressado apoio e incentivo. E, retomando o nosso objetivo principal, do que foi exposto, pode-se claramente perceber que, no decorrer do tempo, os contextos históricos, geográficos e políticos da Região Nordeste e da Paraíba foram determinantes para que diversas organizações militares tivessem chegado, estacionado e deixado Campina Grande e, o mesmo vem ocorrendo, também, com o atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, que hoje se encontra estacionado no Alto da Conceição / Palmeira. A História da Paraíba e da cidade de Campina Grande é riquíssima em episódios militares, ou com a participação de militares individualmente considerados, fatos estes que possuem os seus heróis, que poderão ser personagens e objetos de admiração e estudo mais detalhado por parte das pessoas mais jovens. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí é uma parte importante de tudo isso. Ficou constatado que o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, o Batalhão Peribebuí, antes que um simples “aquartelamento”, é uma “organização militar” formada por cidadãos, depositários de valiosa herança histórico-cultural do povo brasileiro e do povo paraibano, e que cultuam o patriotismo e o civismo. A descrição de um pouco da história, das tradições, do cotidiano e das atividades do batalhão ajudam a compreender melhor este aspecto. E, ainda, que o significado do termo “Sentinela da Borborema” transcende muito além o de uma simples força armada federal instalada naquela região: ele abrange todas as tropas militares e organizações militares que estiveram e/ou estão na região, especificamente o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, desde sempre e para sempre, mesmo em tempos de paz, representando uma parcela do povo campinense; uma parte da sua História; um protetor permanente e sempre vigilante; um incrementador da economia; um pulverizador de patriotismo; um bom empregador; uma base permanente de apoio para os poderes públicos, nos momentos de calamidade ou necessidade; um difusor da cultura nordestina pelo Brasil e um Guardião da
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Pátria, da democracia e dos poderes constitucionais, seguindo sempre o lema do nosso exército: “Exército Brasileiro – Braço Forte, Mão Amiga”. Se para quem observa de forma restrita, o Exército aparenta ser desnecessário e oneroso demais aos cofres públicos, o mesmo não ocorre quando se estuda a História, porque a perspectiva temporal é ampla, e poder-se-á facilmente perceber que, em algum lugar lá no passado, esse Exército foi extremamente necessário à sobrevivência e ao desenvolvimento dos povos e das nações e, por este motivo, iniciei este trabalho com a “Carta a El Rey de Portugal”, de Moniz Barreto, de 1893. Essa visão ampla no tempo gera no observador/historiador uma curiosidade e uma perspectiva sobre o futuro, o que não ocorre com quem observa de forma restrita, que só enxerga o tempo presente. Por este motivo, é comum no meio militar se dizer que “o Exército pode ficar cem anos sem ser usado, mas não pode ficar um segundo sem estar preparado”. O entendimento amplo do passado, possibilitará, com maior precisão, a definição dos objetivos estratégicos e a elaboração de planejamentos estratégicos para o futuro, não apenas para 5 (cinco) anos, mas para os 50 (cinquenta) ou 100 (cem) anos que se seguirão no futuro. Outro aspecto digno de nota é sobre a data de aniversário do batalhão: no dia 1º de julho de 2006, o 31º BIMtz “comemorou 65 (sessenta e cinco) anos de existência”, quando se deveria, na realidade, ter comemorado, no dia 30 de setembro, 31 (trinta e um) anos de existência. Até os dias atuais, o aniversário do nosso 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, é comemorado com referência ao dia 1º de julho de 1941, data da criação do 14º Regimento de Infantaria, e não com referência à sua criação definitiva e atual, que foi em 30 de setembro de 1975, com a Portaria Ministerial nº 39 – Reservada, do Ministro de Estado do Exército. Acredito que tenha conseguido atingir o objetivo principal de demonstrar, ainda que de forma superficial, ao povo da Paraíba e, em especial de Campina Grande, a grande diversidade, quantidade e
riqueza de episódios militares na sua História, todos sempre
protagonizados por heróis que foram pessoas verdadeiras, de carne e osso, que tiveram suas famílias, seus amores, suas vidas, assim como nós: nossos antepassados. Esta obra, além de um presente, é um convite aos mais jovens, para que despertem as suas curiosidades, investiguem e descubram suas próprias origens, não só na História Militar, mas em todas as outras áreas e, também, para que se despertem para o fato de que, se hoje o povo paraibano vive numa terra abençoada, em paz e em harmonia, é porque alguém, lá no “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…99/287
passado, sacrificou muito de si, inclusive a própria vida, pensando em nós. Portanto, é justo e necessário que olhemos para o passado, resgatemos essas pessoas do esquecimento e nunca as esqueçamos. Espero que cada cidadão tenha plena consciência de que esta rica História corre no sangue de cada um de nós brasileiros e, em especial, dos paraibanos, porque foram os nossos antepassados que a edificaram às custas de muito sacrifício, suor e sangue, e que, por este motivo, ela deve ter sempre um lugar especial em nossas mentes e em nossos corações. Aplicando-se o que vimos à “equação de OSWALDO ARANHA”, não haverá “segurança do futuro” no Brasil se não cultuamos as pessoas que nos atecederam e as suas realizações, porque estaremos autorizando tacitamente às pessoas do futuro a nos esquecerem também, interrompendo a “continuação da ação e da fé”, quebrando o elo de “solidariedade entre as gerações sucessivas”, e impedindo que a nação Brasileira consiga “durar e realizar o seu destino histórico”. Por esses motivos, eu “NEGO” a minha aquiescência para que os fatos históricos ocorridos nas terras paraibanas sejam desvirtuados e/ou esquecidos. Finalmente, acordemos para o fato de que esta História ainda não acabou, que cada um de nós faz parte dela e que o nosso simples, e aparentemente monótono, dia-a-dia pode ser o objeto de estudo de um historiador do futuro. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até breve”.
Wellington Corlet dos Santos
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GLOSSÁRIO Com a finalidade de facilitar a leitura por parte população em geral, na elaboração desse glossário, este autor procurou utilizar linguagem de fácil compreensão, chegando, em alguns casos, até mesmo a evitar a utilização de manuais militares. Adido – no meio militar, a palavra “adido” pode possuir dois significados: o primeiro é o militar que realiza comissão no exterior, como representante das Forças Armadas realizando assessoria a algum embaixador brasileiro, na qualidade de Adido Militar e; o outro, significa o militar que está servindo em alguma organização militar sem estar ocupando vaga no seu quadro de pessoal, por motivo de transferências, doenças ou falta de vagas. Aquartelamento – são as instalações ou edificações ocupadas por tropas militares. Arma - no meio militar, a palavra “arma” pode possuir dois significados: o primeiro é o que todos nós conhecemos, relativo ao instrumento de ataque ou defesa, tal qual um revólver ou fuzil; e o segundo, refere-se às especialidades existentes entre os profissionais do Exército, como por exemplo a Arma de Infantaria, a de Artilharia e a de Engenharia. Neste segundo caso, a palavra Arma vem sempre iniciada com letra maiúscula, assim como o nome de cada Arma. Artilharia (Art) – A Artilharia, como já foi dito, é uma das Armas ou especialidades dos profissionais do Exército e caracteriza-se pelo emprego da armas de fogo de longo alcance, grosso calibre e alto poder destrutivo, tais como canhões, mísseis, foguetes e obuseiros. Assentar praça – Diz-se do ato pelo qual o cidadão se incorpora nas fileiras do Exército. Desta forma, os termos “data de praça” ou “data em que assentou praça” querem dizer sobre a data em que determinada pessoa incorporou na vida militar. Alguns militares possuem mais de uma data de praça porque ingressaram como recrutas, para cumprirem o serviço militar inicial, tendo posteriormente dado baixa (excluídos), e depois ingressado novamente, por meio de concurso público, para militar de carreira. Batalhão (Btl) – o batalhão é uma organização militar formada por homens. É considerado a “unidade tática” de emprego das várias Armas do Exército. Na Arma de Infantaria, é formado, geralmente, por três Companhias de Fuzileiros e uma Companhia de Comando e Apoio. Na Arma de Artilharia, esta unidade tática é chamada de “Grupo” e na Arma de Cavalaria, é chamada de “Regimento”. O nosso Batalhão é o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. Brigada (Bda) - no meio militar, a palavra “Brigada”, iniciada com letra maiúscula, refere-se à organização militar, do tipo Grande Unidade, formada por três batalhões. O Comandante de uma Brigada (Bda) é um General-deBrigada, popularmente chamado 2 (duas estrelas). A Brigada que enquadra o 31º BIMtz, ou seja, o nosso escalão superior, é a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada (7ª Bda Inf Mtz), sediada em Natal – RN. Campanha – No meio militar, a palavra “campanha” significa uma série de atividades militares (operações), realizadas pelas organizações militares (batalhões, brigadas, etc), por meio de táticas e estratégias, durante uma guerra, para cumprirem determinadas missões e atingirem determinados objetivos, com a finalidade de colaborar para que a Pátria ou País atinja o seu Objetivo Nacional. Geralmente, a palavra “campanha” é associada ao deslocamento da tropa de sua sede e à vida desta tropa em condições de extrema dificuldade. A História do Brasil é repleta de exemplos: Campanha da Cisplatina (1825-1828), Campanha do Paraguai (1865-1870), Campanha de Canudos (1897), Campanha da Itália (1944-1945), etc. Não devemos, contudo, confundir a palavra “campanha” com a palavra “guerra”, porque a campanha é o conjunto de operações estratégicas realizadas com referência a um dos contendores, durante uma guerra, de forma que cada contendor realiza a sua campanha. Por estes motivos, a participação em uma Campanha é recompensada com a Medalha de Campanha e deve ser reconhecida como Serviço Nacional Relevante. Esta palavra também é largamente utilizada para se referir ao material de acampamento dos militares. Certificado de Reservista – é o documento que comprova que o cidadão prestou o serviço militar, dando-lhe quitação com o mesmo. O certificado será de 1ª Categoria se o cidadão concluiu todo o ano de instrução, ou seja, se
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concluiu com aproveitamento, no mínimo, a Instrução Individual Básica (IIB) e a Instrução Individual de Qualificação (IIQ). O certificado será de 2ª Categoria se o cidadão só concluiu com aproveitamento a primeira fase do ano de instrução, ou seja, Instrução Individual Básica (IIB), sendo neste caso, Não Qualificado (NQ). Companhia (Cia) – a Companhia é uma “sub-unidade”, porque é uma subdivisão do batalhão. Geralmente, é formada por três Pelotões de Fuzileiros e um Pelotão de Apoio, totalizando aproximadamente 120 militares. Na Arma de Cavalaria, esta sub-unidade tática é chamada de “Esquadrão”. Decreto (Dec) – o decreto é uma determinação formal e escrita emanada do Chefe do Poder Executivo, ou de seus ministros, sobre determinado assunto. Em tempos passados, popularizaram-se os Decretos-lei, que possuíam força de lei, mas que não passavam pelo Poder Legislativo. Atualmente, os decretos têm sido substituídos pelas medidas Provisórias (MP). Disciplina – Conforme o artigo 14 do Estatuto dos Militares (Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980), a disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições, que fundamentam o organismo militar, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de cada um dos componentes do organismo militar. Segundo o artigo 142 da Constituição Federal / 88, as Forças Armadas são instituições nacionais, permanentes e regulares, baseadas na hierarquia e na disciplina. São manifestações essenciais da disciplina a correção de atitudes, a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos, a dedicação integral ao serviço e a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e a eficiência das Forças Armadas. O regulamento que trata da disciplina é o Regulamento Disciplinar do Exército (RDE). Divisão (Div) – no meio militar, a palavra “Divisão”, iniciada com letra maiúscula, refere-se à organização militar, do tipo Grande Unidade, formada pelas Brigadas. O Comandante de uma Divisão-de-Exército (DE) é um Generalde-Divisão, popularmente chamado 3 (três estrelas). A Divisão que enquadra a 7ª Bda Inf Mtz, é a 7ª Divisão-deExército, sediada em Recife – PE, que funciona em conjunto com a 7ª Região Militar, tendo ambas o mesmo Comandante. Efetivo Variável (EV) – é o percentual de vagas destinadas aos cidadãos prestadores do serviço militar inicial obrigatório (recrutas), estabelecido pelo Estado-Maior do Exército, para cada organização militar. O militar, na qualidade de Recruta, só poderá permanecer neste tipo de vaga por prazo menor que 12 (doze) meses. Efetivo Profissional (EP) - é o percentual de vagas destinadas aos cidadãos prestadores do serviço militar, na qualidade de voluntários engajados ou reengajados, estabelecido pelo Estado-Maior do Exército, para cada organização militar. É também conhecido como Núcleo-Base. O militar só poderá ocupar este tipo de vaga, após ter servido um ano como recruta, na vaga de EV, ato que é conhecido como engajamento, e não poderá atingir o prazo máximo para a estabilidade. Geralmente, a quantidade de vagas de EP é bem menor que a de EV, motivo pelo qual é bem rigorosa a seleção dos militares que passarão da situação de recrutas (EV) para Soldados antigos (EP). Engajamento – ato pelo qual o militar passa da situação de recruta do EV (prestador do serviço militar inicial obrigatório) para a situação de Soldado antigo do NB ou EP voluntário. Engenharia (Eng) - A Engenharia, como já foi dito, é uma das Armas ou especialidades dos profissionais do Exército que caracteriza-se pelo emprego de pessoal altamente especializado em construção de estradas, pontes, ferrovias, fortificações e obstáculos, assim como em desminagem, desobstruções, destruição de munições falhadas, purificação de água, dentre outros, para dar apoio ao movimento das tropas de outras Armas. Estado-Maior (EM) – o Estado-Maior é um conjunto de seções ou repartições, organizadas para assessorar o Comandante de uma organização militar. Até o nível batalhão, o Estado-Maior é chefiado pelo Sub-Comandante do batalhão, que coordena as atividades das quatro Seções de Estado-Maior existentes, que são: 1ª Seção, administração de pessoal; 2ª Seção, informações de combate; 3ª Seção, planejamento da instrução e operações; e 4ª Seção, administração patrimonial e logística. Os chefes de cada Seção, são os oficiais de maior patente no batalhão, em seguida ao Sub-Comandante. Graduação (Grad) – Segundo o artigo 16 do Estatuto dos Militares (Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980), a “Graduação” é o grau hierárquico da praça, conferido por autoridade militar competente. Graduação é o mesmo que
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Posto, ou seja, o nível na escala hierárquica que um militar ocupa. Comumente, para os oficiais, tratamos por “Posto” e para os Sub-tenentes, Sargentos e Cabos, tratamos por “Graduação”. A escala hierárquica e a disciplina militar formam as bases de qualquer organização militar, em qualquer lugar do mundo e em qualquer período da História. Grupo - o Grupo é a organização militar considerada “unidade tática” de emprego da Arma de Artilharia. O Grupo está para Artilharia assim como o Batalhão está para a Infantaria. Atualmente, cada Brigada possui um Grupo de Artilharia de Campanha. Guarnição – a palavra guarnição, no meio militar, pode significar o conjunto de militares que estão escalados para o serviço de guarda do quartel, ou de qualquer outra instalação sob a responsabilidade do Exército (guarnição de serviço), também pode significar o conjunto de militares que operam um determinado equipamento ou armamento coletivo, como por exemplo, de um canhão (guarnição da peça), e também pode significar a área geográfica correspondente a um município onde determinada autoridade militar, a mais alta, exerça responsabilidades. A guarnição de Campina Grande é comandada pelo Comandante do 31º BIMtz. Guerra – é a luta armada e violenta entre grupos rivais organizados para resolver conflitos surgidos entre eles, em decorrência da oposição ou da sobreposição de Objetivos Nacionais. Exauridas as vias pacíficas da diplomacia, as partes beligerantes buscam impor as suas vontades por meio do emprego da violência armada. Pode ter causas religiosas, econômicas, políticas, ideológicas, etc. Hierarquia – Conforme o artigo 14 do Estatuto dos Militares (Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980), a hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, por postos e graduações, dentro da estrutura das Forças Armadas, sendo a ordenação feita por Postos e Graduações. Segundo o artigo 142 da Constituição Federal / 88, as Forças Armadas são instituições nacionais, permanentes e regulares, baseadas na hierarquia e na disciplina. Atualmente, a passagem de um nível hierárquico para o superior depende da carreira que o militar segue, da existência de vagas, do cumprimento do tempo mínimo de permanência no nível em que ele se encontra e do desempenho profissional, dentre outros. Os graus (graduações) de Anspeçada até Aspirante formam o círculo das Praças e os graus (postos) de Alferes até Marechal formam o círculo dos Oficiais. No decorrer da História do Brasil, pode-se observar as seguintes transformações no sistema hierárquico das Forças Armadas. COLÔNIA Anspeçada Cabo-de-Esquadra Furriel 2º Sargento 1º Sargento 1º e 2º Cadetes Alferes Tenente Capitão Sargento-Mor Mestre-de-Campo Brigadeiro Marechal-de-Campo Tenente-General Marechal-de-Exército
IMPÉRIO Anspeçada Cabo-de-Esquadra Furriel 2º Sargento 1º Sargento 1º e 2º Cadetes Alferes Tenente Capitão Major Tenente-Coronel Coronel Brigadeiro Marechal-de-Campo Tenente-General Marechal-de-Exército
REPÚBLICA Anspeçada (até 1907) Cabo Furriel (depois 3º Sargento) 2º Sargento 1º Sargento Aspirante Alferes (depois 2º Tenente) Tenente (depois 1º Tenente) Capitão Major Tenente-Coronel Coronel General-de-Brigada General-de-Divisão General-de-Exército Marechal
Fonte: Hernani Donato. Dicionário das Batalhas Brasileiras. Infantaria (Inf) - A Infantaria, como já foi dito, é uma das Armas ou especialidades dos profissionais do Exército. É a mais antiga das Armas. Caracteriza-se pelo emprego de pessoal, portando armamentos leves (fuzil com baioneta), realizando grandes deslocamentos à pé e participando do combate aproximado (corpo-a-corpo). Os seus integrantes, assim como os da Engenharia, são os que mais sofrem baixas em combate. Seu símbolo é formado por dois fuzis cruzados, com uma granada ao centro.
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Militar – Segundo o artigo 3º da Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares E 1-80), os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria, chamados militares. São características inerentes da profissão militar: o risco de vida, a sujeição aos preceitos de hierarquia e disciplina, a dedicação exclusiva ao Exército, a disponibilidade permanente aos interesses do Exército, a mobilidade geográfica durante a carreira, a manutenção de elevados níveis de preparo físico, a formação específica e o aperfeiçoamento constante, a proibição de participar de atividades políticas, a proibição de sindicalizar-se ou de participar de movimentos reivindicatórios e a restrição de direitos trabalhistas (Ex: o militar não tem direito a hora-extra e adicional noturno). Não Qualificado (NQ) – é a situação em que se encontra o recruta que ainda não foi qualificado ou especializado. Cada ano de instrução possui três fases: Instrução Individual Básica (IIB), que forma o combatente básico, ou seja, ensina as técnicas e conhecimentos básicos necessários a qualquer Soldado; a Instrução Individual de Qualificação (IIQ), que forma o combatente especializado em determinada área de atuação, como por exemplo, motorista ou fuzileiro; e o Adestramento, que é o aprimoramento de tudo que foi aprendido. Assim, o Soldado Não Qualificado (NQ) será sempre um recruta que não terminou ainda a Instrução Individual Básica. Núcleo Base (NB) – é o mesmo que Efetivo Profissional (EP). Obuses – a palavra “obuses” é o plural de “obus”, que é um artefato composto por explosivo localizado no interior de uma cápsula de aço, em forma de projétil, que é arremessado a longas distâncias, explodindo em determinado momento ou no local do impacto, causando grande destruição. A arma que arremessa o obus chama-se obuseiro, típica da Arma de Artilharia e, dependendo do tipo, a sua capacidade de arremesso pode chegar a aproximadamente 20 quilômetros. No tempo da 2ª Guerra Mundial, os obuseiros arremessavam as suas granadas a distâncias de até 12 quilômetros, a partir de suas posições de tiro. O que diferencia um canhão de um obuseiro é o fato de que, no canhão, a trajetória do projétil é mais curta e retilínea (tensa), possibilitando o tiro direto, isto é, observado diretamente por quem está atirando, e no obuseiro, a trajetória do projétil é parabólica (curva) e mais longa, sendo o tiro indireto, isto é, não observado diretamente pelo atirador, mas por um observador avançado que se localiza em local seguro próximo ao local do impacto. Assim, o obuseiro pode atirar em alvos que estão localizados à retaguarda de montanhas, sem que seja visto. Operação (Op) – No meio militar, a palavra “operação” significa um conjunto de atividades militares organizadas (deslocamento no terreno e emprego de tropa, de armamentos, de material bélico), realizadas pelas organizações militares (companhias, batalhões, brigadas, etc), por meio de táticas e estratégias, durante uma campanha, para cumprirem determinadas missões e atingirem determinados objetivos. Como exemplo, pode-se citar uma operação de transposição de curso d’água, uma operação ofensiva, uma operação defensiva, etc. Portaria (Port) – Portaria é um documento oficial e administrativo, que contém ordens ou instruções. Distingue-se do Decreto porque este é do Chefe do Executivo ou de algum de seus ministros e poderá ter eficácia em todo território nacional, mas a Portaria só terá vigência e eficácia no âmbito da administração da autoridade que o publicou. Posto – Segundo o artigo 16 do Estatuto dos Militares (Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980), o “Posto” é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República, ou do Ministro competente, e confirmado por Carta Patente. É o mesmo que “Graduação”, com a diferença de que o Posto se refere aos oficiais. Logo, quando nos referimos a algum militar dizemos que o Sr. “FULANO” está no Posto de Capitão e o Sr. “BELTRANO” está na Graduação de Cabo. Reengajamento – é o ato pelo qual um Soldado antigo (EP), no final de seu segundo ano de serviço militar, passa para o terceiro e assim sucessivamente até o sétimo ano. Tanto o engajamento quanto o reengajamento são de caráter voluntário e devem ser solicitados pelo interessado, por meio de requerimento, ao comandante do batalhão, que poderá deferir ou não, após examinados os seguintes requisitos: número de vagas abertas no NB, interesse do serviço, comportamento e desempenho do militar, dentre outros. Região Militar (RM) – é o Grande Comando territorial e administrativo responsável pelas tarefas que não são diretamente ligadas ao combate, mas lhes prestando importante suporte logístico em termos de material e pessoal.
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Assim, enquanto os Batalhões, Brigadas e Divisões-de-Exército atuam diretamente ligadas ao combate, as Regiões Militares atuam em determinada área geográfica provendo os recursos necessários àquelas unidades. Regimento – a palavra “regimento”, no meio militar, pode significar regulamento ou ainda uma unidade tática da Arma de Cavalaria, assim como o Batalhão para a Infantaria ou o Grupo para a Artilharia. Antigamente, os Regimentos faziam o papel das Brigadas de hoje, ou seja, compreendiam três Batalhões de Infantaria.
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ANEXO A - CANÇAO DO 31º BIMtz - BATALHÃO PERIBEBUÍ Trinta e um Batalhão de Infantaria, Sentinela da terra Borborema, A legenda de Sampaio é seu guia, Lutar e vencer é seu lema. És orgulho do povo campinense, Dessa brava gente hospitaleira, Sua garra, sua fibra sempre vence, Na luta em defesa da Bandeira. Somos nobres infantes, Valentes soldados, Combatentes gigantes, Jamais derrotados. Baluarte deste vasto Nordeste, Na Paraíba tens a grande missão, De zelar pela ordem do agreste, No brejo e também no sertão. Na Brigada Felipe Camarão, Trinta e Um foste o pioneiro, Na saga heróica deste rincão, Na Borborema tu és o tropeiro. Somos nobres infantes, Valentes soldados, Combatentes gigantes, Jamais derrotados. Letra: CEL HELDER PINTO DE VASCONCELOS Música: SGT JOSÉ DE ANCHIETA BATISTA
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ANEXO B - O ESTANDARTE HISTÓRICO DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO
Figura 24: Estandarte histórico do 31º BIMTz (Fonte: 31º BIMtz)
Descrição Heráldica “ Forma retangular, tipo bandeira universal. Campo de verde. Em brocante e em abismo, um escudo peninsular português, filetado de amarelo, encimado de um virol de prata e vermelho; campo esquartelado, primeiro e quarto de prata, carregados de seis dardos de vermelho, símbolos de guerreiros e velocidade no cumprimento da missão; segundo e terceiro de vermelho, carregados de uma maça de armas de ouro, posta em banda, símbolo do poder ofensivo e de destruição do inimigo; chefe de verde, carregado de uma trompa de Caçadores, de ouro, contendo ao centro o número 13, de prata, relembrando o 13 º BC, sua antecessora, que teve brilhante atuação na Campanha de Pacificação do Uruguai e Guerra do Paraguai, tudo sobreposto a dois fuzis cruzados, de ouro, distintivo da Arma de Infantaria. Encimando todo o conjunto, a Denominação Histórica “BATALHÃO PERIBEBUÍ” em arco e em ouro. Nos cantões destro e sinistro do chefe e do contra-chefe, as batalhas: Cisplatina, Paysandu, Passo da Pátria, Avaí, Tuiuti, Humaitá, Estero Bellaco, Lomas Valentinas, Angustura, Itororó, Campo Grande e Cerro Corá, de ouro, representando os principais feitos de Armas na História da Organização Militar. Franja de ouro em toda volta do campo. Laço militar com as cores nacionais tendo inscrito em caracteres de ouro, a designação militar: 31º BIMtz.” (Portaria Ministerial Nr 1.145, de 25 de novembro de 1988)
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ANEXO C - PARAIBANOS QUE PARTICIPARAM DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI (1865-1870) A seguir, estão relacionados alguns dos heróis paraibanos integrantes do 17º Batalhão de Infantaria (17º BI), do 21º Corpo de Voluntários da Pátria (21º CVP), do 47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP) e do 13º Batalhão de Infantaria (13º BI), assim como de outros corpos ou batalhões, tantos quantos pudemos encontrar, relacionados ao povo paraibano e ao nosso atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. Com exceção do 13º Batalhão de Infantaria (13º BI), que era da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, atualmente Estado do Rio Grande do Sul, e que faz parte do processo de formação histórica do 31º BIMtz, as outras organizações militares foram constituídas na “Província da Parahyba do Norte”, para a Campanha do Paraguai, logo após o início da guerra, pelo povo paraibano, por militares do Exército de Linha (17º BI), pelos integrantes da Polícia Militar, pelos integrantes da Guarda Nacional e pelos voluntários que se apresentavam, inclusive escravos, chamados Voluntários da Pátria. Nos idos tempos de 1865, eles deixaram as suas terras, as suas famílias e os seus amigos com a finalidade de combater, em terras paraguaias, o ditador FRANCISCO SOLANO LOPES, que em fins de 1864 havia covarde e traiçoeiramente invadido o Brasil. Ainda que atuando de forma distribuída entre outros batalhões, muitos deles morreram em combate e jamais voltaram, permanecendo ainda hoje enterrados anonimamente em covas coletivas, como indigentes, em terras guaranis. Muitos, nem sepultura tiveram. A citação dos seus nomes tem as seguintes finalidades: resgatá-los do esquecimento e do anonimato, mostrar à sociedade campinense o valor histórico e heróico de seus antepassados, mostrar às atuais e futuras gerações que o presente é fruto do trabalho árduo de pessoas que realmente existiram e nos antecederam e, finalmente, para que sejam sempre lembrados e citados em cultos cívicos, patrióticos e religiosos. Parte das pesquisas foram realizadas nas “Ordens do Dia da Repartição de Ajudante General”, dos anos de 1869, 1870, 1871 e 1872, do Exército do Nacional (Império), o que não corresponde exatamente aos anos da Guerra da Tríplice Aliança (1864 – 1870). Por esse motivo é necessário lembrar que as correspondências tinham uma tramitação muito demorada, o que ficava agravado mais ainda pela distância e pelas condições da guerra, motivos pelos quais, muitos documentos só foram publicados posteriormente. Em que pese todo esforço realizado por este autor, é plausível que faltem algumas informações ou nomes, ou haja incorreções, nas relações, em virtude das dificuldades naturais da pesquisa. Um maior detalhamento sobre a atuação desses batalhões na Guerra da Tríplice Aliança poderá ser encontrado nas obras “História da Guerra da Tríplice Aliança e o Paraguai”, do Gen TASSO FRAGOSO, e “Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai”, do Gen PAULO DE QUEIROZ DUARTE, constantes nas referências.
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O 17º BATALHÃO DE INFANTARIA (17º BI) O 17º Batalhão de Infantaria foi formado por determinação do Aviso nº 17, publicado na Ordem do Dia nº 446, de 16 de maio de 1865, da Repartição do Ajudante General, que transformou o Corpo da Guarnição da Paraíba do Norte em 17º Batalhão de Caçadores (17º BC) e que posteriormente veio a ser chamado por 17º Batalhão de Infantaria (17º BI). No início da guerra, a estrutura do Exército de Linha do Império do Brasil compunha-se de 12 Corpos de Guarnição, sendo um deles o da Paraíba, que era composto por 4 companhias. Em 1869, o 17º Batalhão de Infantaria era orgânico da 1ª Brigada de Infantaria, que por sua vez, era orgânica da 1ª Divisão de Infantaria do 2º Corpo de Exército. O 17º BI participou da Campanha do Paraguai de 1866 até 1870, tendo permanecido estacionado no Paraguai até 24 de março de 1875, fazendo parte, inicialmente, de uma Divisão, e, posteriormente, de uma Brigada, de ocupação. Ten-Cel CARLOS ANTONIO PEREIRA DE MACEDO – Comandante (19) Ten-Cel JOAQUIM JOSÉ DE MAGALHÃES – Comandante (9), (10), (11), (12) e (13) Ten-Cel MIGUEL JERÔNIMO DE NOVAIS - Comandante Major RAPHAEL FERNANDES LIMA (20) Capitão ROZENDO MONTEIRO DE LIMA (17) Tenente FRANCISCO ANTÔNIO DE MACEDO (15) Tenente HENRIQUE CARNEIRO DE ALMEIDA (17) Tenente JÚLIO AUGUSTO CARLOS DA SILVA (18) Tenente MANOEL ESTEVÃO DE ANDRADE VASCONCELLOS (14) Alferes CARLOS AUGUSTO DE SOUZA FRANÇA (3) Alferes TRANQUELINO TEIXEIRA MACHADO (16) 1º Sargento JOSÉ ALVES BENEDICTO (5) Cabo ANTÔNIO JOSÉ BORGES (2) Cabo MANOEL DA SILVEIRA PEREIRA (1) Soldado ANTÔNIO SILVEIRA DA FONSECA (1) Soldado DIÓGENES FERREIRA (6) Soldado FRANCISCO MARTINS MENDONÇA (21) Soldado IGNÁCIO JOSÉ DE SOUZA (4) Soldado JOÃO GOMES DE ANDRADE (7) Soldado JOÃO JOSÉ DE MENEZES (6) Soldado JOAQUIM CALIXTO DE SANT’ANNA (8) Soldado JOSÉ FERREIRA DA ROCHA (21) Soldado MANOEL PAZ DE LYRA (1)
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Soldado SEVERIANO PIRES DE CARVALHO (1)
Legenda do 17º Batalhão de Infantaria (17º BI): (1) Inspecionados por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 707, de 19 de janeiro de 1870, da Repartição do Ajudante General. (2) Reformado, por estar impossibilitado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 708, de 22 de janeiro de 1870, da Repartição do Ajudante General. (3) Licença concedida. Era adido ao 17º BI. Publicado na Ordem do Dia nº 713, de 18 de fevereiro de 1870, da Repartição do Ajudante General. (4) Reformado, por estar impossibilitado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 714, de 28 de fevereiro de 1870, da Repartição do Ajudante General. (5) Reformado, por estar impossibilitado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 715, de 18 de março de 1870, da Repartição do Ajudante General. (6) Reformado, por estar impossibilitado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 716, de 28 de março de 1870, da Repartição do Ajudante General. (7) Inspecionados por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 719, de 20 de abril de 1870, da Repartição do Ajudante General. (8) Baixa por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 740, de 27 de outubro de 1870, da Repartição do Ajudante General. (9) Contundido durante a batalha de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868, quando pertencia ao 1º Batalhão de Infantaria. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição do Ajudante General. (10) Condecorado com a Ordem de São Bento de Aviz, grau Cavaleiro, e com a Ordem da Rosa, grau Cavaleiro, quando pertencia ao 5º Batalhão de Infantaria. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição do Ajudante General. (11) Condecorado com a Medalha da Batalha de Yatahy, da República do Uruguai, em 17 de agosto de 1869. Publicado na Ordem do Dia nº 684, de 05 de agosto de 1869, da Repartição do Ajudante General. (12) Comandou o 14º Batalhão de Infantaria durante a batalha de Passo Benitez / Humaitá, em 15 de julho de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição do Ajudante General. (13) Condecorado com a Medalha Comemorativa da Rendição de Uruguaiana. Publicado na Ordem do Dia nº 689, de 25 de setembro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (14) Licença para ser gozada na província de São Paulo. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (15) Licença para tratamento de saúde na Corte. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição do Ajudante General. (16) Licença para tratamento de saúde. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição do Ajudante General.
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(17) Reforma de Oficial. Publicado na Ordem do Dia nº 672, de 21 de maio de 1869, da Repartição do Ajudante General. (18) Licença para tratamento de saúde na província de Santa Catarina. Publicado na Ordem do Dia nº 672, de 21 de maio de 1869, da Repartição do Ajudante General. (19) FRAGOSO, Gen Tasso. História da Guerra da Tríplice Aliança e o Paraguai. 2. ed. Biblioteca do Exército Editora, 1959. v. 4. p.294. (20) Licença para tratamento de saúde. Publicado na Ordem do Dia nº 695, de 27 de outubro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (21) Inspeção de Saúde. Publicado na Ordem do Dia nº 701, de 18 de dezembro de 1869, da Repartição de Ajudante General.
O 21º CORPO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA (21º CVP) E OUTROS CORPOS OU BATALHÕES
O 1º Corpo de Voluntários da Pátria Paraibano (posteriormente batizado com a designação de 21º Corpo de Voluntários da Pátria) embarcou para a Corte, e depois para o Paraguai, em 06 de maio de 1865. Era composto por 526 militares, dentre os quais havia 27 oficiais e 499 praças. Desse total, 180 eram Policiais Militares. Antes do embarque para a guerra, estiveram acantonados no Convento do Carmo. A designação de 21º Corpo de Voluntários da Pátria foi publicada na Ordem do Dia nº 450, de 03 de junho de 1865, da Repartição do Ajudante General. O 21º CVP teve curta existência, tendo sido extinto em 09 de agosto de 1865, após o que os seus integrantes foram redistribuídos entre outros batalhões. Por este motivo, não nos foi possível identificar a maioria de seus integrantes. Marechal JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO – Major, Comandante do 34º CVP - (1), (2) e (14) General IGNÁCIO HENRIQUE DA COSTA GOUVEIA (1) General JOÃO SOARES NEIVA (1), (8) e (15) General TUDE SOARES NEIVA – Foi Capitão no 16º BI – (1), (3) e (18) Coronel JOSÉ SEVERINO DA SILVEIRA COLAFANGE (1) Ten-Cel JOAO MELLO AZÊDO JÚNIOR (1) Ten-Cel JOSÉ PAULO TRAVASSOS DE ANDRADE – Comandante do 21º CVP (1) Major BENTO LUIZ DA GAMA – Integrante do 9º BI e do 15º BI – (1) e (9) Major JOSÉ VICENTE MONTEIRO DA FRANCA (1) Major THEODOLINO ANTÔNIO DA SILVEIRA RAMOS (Padre) (1) Capitão ANTÔNIO JOSÉ BAPTISTA (1) Capitão ARISTIDES DE ARAÚJO GUERRA (1) Capitão FRANCISCO ANTÔNIO CARNEIRO DA CUNHA – Integrante do 2º BI – (1) e (16)
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Capitão FRANKLIN TUPINAMBÁ MARIBONDO DA TRINDADE – Integrante do 20º BI e do 24º CVP – (1), (3) e (4) Capitão HERMENEGILDO GOMES DE CASTRO MELLO – Integrante do 12º BI – (1), (10) e (17) Capitão JOSÉ FRANCISCO DE ATHAYDE MELLO (1) Capitão JOSÉ THOMAZ CARNEIRO DA CUNHA – Integrante do 1º BI, do 4º BI e do 17º BI – (1) e (11) Capitão PORFÍRIO HYGINO DA COSTA – Integrante do 11º CVP e do 46º CVP – (1), (5) e (6) Alferes FRANCISCO SOARES NEIVA – Integrante do 4º BI e do 30º CVP – (1), (3), (12) e (13) Alferes JORGE CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE CHAVES (1) Alferes LEÔNCIO FREDERICO AUGUSTO NEIVA (1) e (7) Alferes RUFINO MARQUES CAMACHO (1) EMÍDIO FERREIRA DOS SANTOS (1) FRANCISCO ZACARIAS DA GAMA CABRAL (1) JOÃO MONTEIRO DA FRANCA VASCONCELOS (1) LUIZ FERREIRA MACIEL PINHEIRO (1) MANOEL ROMUALDO DA COSTA (1)
Legenda do 21º Corpo de Voluntários da Pátria (21º CVP) e outros corpos ou batalhões: (1) RAMOS, Adauto. A Paraíba na Guerra do Paraguai. João Pessoa: 2004. (2) Foi Major de Cavalaria e comandou o 34º Corpo de Voluntários da Pátria, durante a guerra. Registro de licença para tratar de ferimentos, publicada na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição do Ajudante General. (3) Condecorado com a Medalha do Mérito Militar. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (4) Ferido durante o combate de Ibarra, em 28 de outubro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (5) Contundido durante o combate de Curuzu, em 22 de setembro de 1866. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (6) Elogiado pela conduta durante o combate de Itororó, ocorrido em 6 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 691, de 8 de outubro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (7) Condecorado, em 17 de agosto de 1868, com a Medalha da Batalha de Yatahy, da República do Uruguai. Publicado na Ordem do Dia nº 684, de 5 de agosto de 1869, da Repartição do Ajudante General. (8) Condecorado com a Ordem de São Bento de Aviz, grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 877, de 18 de setembro de 1872, da Repartição do Ajudante General. (9) Licença para tratamento de saúde. Publicado na Ordem do Dia nº 894, de 9 de dezembro de 1872, da Repartição do Ajudante General.
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(10) Aprovado plenamente no exame de prática de Infantaria. Publicado na Ordem do Dia nº 824, de 25 de janeiro de 1872, da Repartição do Ajudante General. (11) Concluiu o Curso de Infantaria em 1871. Publicado na Ordem do Dia nº 838, de 28 de fevereiro de 1872, da Repartição do Ajudante General. (12) Condecorado com a Medalha do Exército sob o Comando do João Propício Mena Barreto. Publicado na Ordem do Dia nº 838, de 28 de fevereiro de 1872, da Repartição do Ajudante General. (13) Condecorado com a Ordem de Cristo, grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 839, de 6 de março de 1872, da Repartição do Ajudante General. (14) Condecorado com a Ordem da Rosa, grau Oficial. Ordem do Dia nº 779, de 22 de agosto de 1871, da Repartição do Ajudante General. (15) Condecorado com a Ordem de Cristo, grau Cavaleiro. Ordem do Dia nº 809, de 30 de novembro de 1871, da Repartição do Ajudante General. (16) Reformado por estar impossibilitado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 799, de 21 de outubro de 1871, da Repartição do Ajudante General. (17) Condecorado com a Ordem de Cristo, grau Cavaleiro, e com a Ordem de São Bento de Aviz, grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 795, de 12 de outubro de 1871, da Repartição do Ajudante General. (18) Condecorado com a Ordem da Rosa, grau Oficial. Publicado na Ordem do Dia nº 746, de 15 de dezembro de 1870, da Repartição do Ajudante General.
O 47º CORPO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA (47º CVP) O 47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP) foi formado na “Província da Parahyba do Norte” (atual estado da Paraíba). Batizado inicialmente com a designação de 2º Batalhão da Guarda Nacional da Paraíba ou 2º Corpo de Voluntários da Paraíba do Norte, teve, em decorrência da Ordem do Dia 487, de 14 de dezembro de 1865, da Repartição da Ajudância – General, o seu nome mudado para 47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP). Durante a organização e antes do embarque, o 47º CVP ficou alojado no Convento de São Francisco. O 47º CVP partiu para a Corte, e de lá para o Paraguai, em 30 de maio de 1865. Era composto por 35 oficiais e 357 praças, tendo sido esse efetivo aumentado em 13 de fevereiro de 1866. Participou, como tropa formada de diversas batalhas, dentre as quais se destacam a de Curuzu, Curupaiti, 2º batalha de Tuiuti, Itororó, Avaí e Lomas Valentinas. O 47º CVP foi extinto em 23 de dezembro de 1868, devido o grande número de claros existente no seu efetivo em decorrência das batalhas. Coronel LUIZ IGNÁCIO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO (4), (14), (39), (40) e (41) Major ANTÔNIO PEDRO DA SILVA (Comandante interino) (15), (32), (36), (37) e (41) Major FELIZARDO ANTÔNIO CABRAL (Comandante interino) (39)
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Major Fiscal FORTUNATO DE CAMPOS FREIRE (16), (28), (32) e (41) Major em Comissão, Capitão RAIMUNDO GONÇALVES DE ABREU (39) Capitão ANTÔNIO DE FREITAS SALDANHA (15), (28), (32), (39), (40) e (41) Capitão AVELINO MONTEIRO DE CARVALHO (40) e (41) Capitão BENIGNO DE SÁ E MIRANDA (19) e (41) Capitão BERNARDINO MACIEL DE SOUZA (21) e (41) Capitão FELIZARDO DO REGO TOSCANO DE BRITO (28), (32) e (41) Capitão FRANCISCO DA GAMA CABRAL (39) e (40) Capitão GUSTAVO FREDERICO BENTHMULLER (20), (28), (32) e (41) Capitão JOÃO MAMEDE DE SEIXAS MACHADO (28), (32), (40) e (41) Capitão JOÃO MARIA DOS SANTOS (28), (31), (32), (39), (40) e (41) Capitão JOÃO SOARES DE AGUIAR (28), (32) e (41) Capitão JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES DE FREITAS (28) Capitão Fiscal JOSÉ CAMPELLO D’ ALBUQUERQUE GALVÃO (6) e (39) Capitão JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA GALVÃO (39), (40) e (41) Capitão JOSÉ FRANCISCO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (40) Capitão JOSÉ GONÇALVES DE MEDEIROS FURTADO (39) e (40) Capitão Fiscal LEOPOLDINO MACHADO LEMOS (6), (39) e (40) Capitão MANOEL GONÇALVES DE ALBUQUERQUE E SILVA (40) Capitão MARCOLINO DA COSTA TEIXEIRA (6), (14), (32), (39), (40) e (41) Tenente Ajudante ANTÔNIO ALVES DA CUNHA (4) Tenente BENIGNO DE SÁ E ALBUQUERQUE (39) e (40) Tenente FRANCISCO FRANCO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (39) Tenente FRANCISCO GOMES DA SILVEIRA (7), (39) e (40) Tenente JOÃO MAMEDE DE SEIXAS MACHADO (39) e (40) Tenente-ajudante JOSÉ GONÇALVES DE ALBUQUERQUE E SILVA (28), (32) e (41) Tenente JÚLIO ÍNDIO DO BRASIL MORAES (6), (39) e (40) Tenente MARIANO FORTUNATO RIBAS (40) e (41) Tenente POMPEU DE SOUZA ARARIGBÓIA (32) e (41) Tenente SEBASTIÃO FERREIRA PRESTES (41) Tenente SEBASTIÃO SALGADO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO (40) e (41) Alferes ANTÔNIO ERMINO DUARTE DE OLIVEIRA (32) e (41) Alferes ANTÔNIO LUIZ RIBEIRO (Porta Bandeira) (39) e (40) Alferes BENIGNO CAMPELLO D’ALBUQUERQUE GALVÃO (40) Alferes BERNARDINO RODRIGUES CAJÁ (15), (32) e (41)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…119/287
Alferes CÂNDIDO HERMENEGILDO FERNANDES DE CARVALHO (39) e (40) Alferes CESÁRIO JOSÉ ALEXANDRINO DOS SANTOS (32) e (41) Alferes CESÁRIO PAULINO DE FIGUEIREDO (39) e (40) Alferes EMYGDIO DANTAS BARRETO (28), (32), (38) e (41) Alferes FERNANDO JOSÉ RODRIGUES DE AMORIM VIANNA (28) e (32) Alferes FLÁVIO DA COSTA QUEIROZ (3), (39) e (40) Alferes FRANCELINO DO AMARAL (40) e (41) Alferes IGNÁCIO DA SILVA LAGES (32) e (41) Alferes JOÃO DA COSTA MAIA (39) e (40) Alferes Quartel Mestre JOÃO SOARES DE AGUIAR (6) e (39) Alferes JOSÉ FRANCISCO DE HOLANDA CHACON (32) e (41) Alferes JOSÉ GONÇALVES ALBUQUERQUE E SILVA (3), (39) e (40) Alferes JOSÉ PEDRO VIANNA (6) e (39) Alferes LUIZ GONZAGA DE GÓES (32) e (41) Alferes MANOEL DA SILVA RIBEIRO (32) e (41) Alferes MANOEL JOSÉ RODRIGUES DE AMORIM VIANNA (41) Alferes MARCÍRIO DE CAMPOS SALVATERRA (32) e (41) Alferes NICOLAU ALBERTO PITUBA (40) e (41) Alferes PEDRO JOSÉ RIBEIRO (32) e (41) Alferes POMPÍLIO GONÇALVES DA ALBUQUERQUE E SILVA (Secretário) (39) e (40) Alferes PONCIANO FERREIRA SOUTO (39) e (40) Alferes VENÂNCIO DO AMORIM VIANA (41) Alferes VENÂNCIO FURTADO DE MENDONÇA (28), (32) e (41) Cadete EDUARDO PHILADELPHO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (3) Cadete JOSÉ FLORIANO DE MELLO (6) Sargento FRANCISCO ANTÔNIO PEREIRA PINTO (Brigada) (6), (39) e (40) Sargento LUDGÁRIO FERREIRA COELHO (Ajudante ) (28) e (41) 2º Cadete 1º Sargento ANTÔNIO ERMINDO DUARTE DE OLIVEIRA (39) e (40) 2º Cadate 1º Sargento SIGINO PEREIRA DE SOUZA (24) 2º Cadete Sargento Vago Mestre JOSÉ LUIZ DE SOUZA (6) e (39) 1º Sargento FIRMINO RIBEIRO DE SOUZA (15) 1º Sargento JOÃO LUIZ DE FIGUEIREDO JONATHAS (3) 1º Sargento JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS (14) 1º Sargento JOSÉ MARIA BOTELHO (Ajudante) (39) e (40) 1º Sargento MANOEL ANTÔNIO DA SILVA (23)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…120/287
1º Sargento MANOEL MONTEIRO DE SIQUEIRA (15) e (18) Cadete 2º Sargento JOSÉ FLORIANO DE MELO (39) e (40) Cadete 2º Sargento JOÃO JOSÉ DE FARIAS COSTA (39) e (40) 2º Sargento ANACLETO RIBEIRO DE CARVALHO (39) e (40) 2º Sargento ANTÔNIO APOLINÁRIO DA CUNHA (3) 2º Sargento ANTÔNIO DA ROCHA LOURES (3) 2º Sargento BERNARDINO FERNANDES CAJÁ (39) e (40) 2º Sargento FRANCELINO DO AMARAL (6) e (39) 2º Sargento FRANCISCO SEVERO DOS SANTOS (26) 2º Sargento JOSÉ JOAQUIM DE SANTA ANNA (4) 2º Sargento MANOEL RODRIGUES LEITE (23) 2º Sargento RAYMUNDO JOÃO CLACIO (15) e (42) 2º Sargento VENÂNCIO FURTADO DE MENDONÇA (6) e (39) Furriel GALDINO FRANKLIM DO AMARAL (25) Furriel HERCULANO FERREIRA (24) Furriel JOÃO ANTÔNIO DIAS (39) e (40) Furriel JOÃO EMILIANO (26) Furriel LEONILDO LUCIANO DE ARAÚJO COSTA (39) e (40) Furriel MANOEL ANTÔNIO LOPES (15) Furriel ZACARIAS ANTÔNIIO REGO (16) Cabo ANTÔNIO BENTO DE SOUZA (25) Cabo ANTÔNIO DIAS RAMALHO (15) Cabo ANTÔNIO NUNES DA SILVA (26) Cabo ASSÍRIO JOAQUIM MARTINS (15) Cabo CLIMACO VIEIRA DO MONTE (24) Cabo DOMINGOS JOSÉ DE SANTO AMARO (15) e (29) Cabo EMÍDIO DANTAS BARRETO (39) e (40) Cabo FRANCISCO JOSÉ DA CRUZ (15) Cabo JOÃO ANTÔNIO (3) Cabo JOAQUIM BENTO RODRIGUES (15) Cabo JOAQUIM CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE (16) e (24) Cabo JOAQUIM DA SILVA RIBEIRO NUNES (15) Cabo JOAQUIM FERREIRA DA COSTA (16) Cabo JOAQUIM JOSÉ LEANDRO (24) Cabo JOAQUIM JOSÉ RODRIGUES (2)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…121/287
Cabo JOSÉ FRANCISCO DA FRANÇA (41) Cabo JOSÉ FRANCISCO GAMA (15) Cabo JOSÉ FRANCISCO GOMES (33) Cabo JOSÉ FRANCISCO LOPES (15) Cabo LAURENTINO ALEXANDRE VIANNA (15) Cabo LAURENTINO BEZERRA BRAGA (23) Cabo LAURINDO FERREIRA DE SOUZA (39) e (40) Cabo LUIZ CARLOS PEREIRA (3) Cabo MANOEL BALBINO DA SILVA (3) Cabo MANOEL DOMINGUES DE MAGALHÃES (26) Cabo MANOEL FELLIPPE FERREIRA PIRES (23), (39) e (40) Cabo MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO (3) Cabo MANOEL FREIRE PIMENTA (3) Cabo MANOEL IGNÁCIO GOMES MARIA (3) Cabo MANOEL LUIS FRANCISCO DA COSTA (41) Cabo MANOEL VICTORINO CORRÊA (30) Cabo SABINO JOSÉ FERREIRA DO NASCIMENTO (10) Cabo SALVADOR JOSÉ JARDIM (26) Cabo SEBASTIÃO ALVES DE SOUZA (15) Cabo THOMAZ DE AQUINO SANCHEZ (15) Cabo VICENTE FERREIRA DA ROCHA (3) Cabo VICENTE FERREIRA DO ESPÍRITO SANTO (41) Cadete Anspeçada MANOEL AUGUSTO DE OLIVEIRA GALVÃO (39) e (40) Anspeçada BOAVENTURA GOMES (16) Anspeçada ANACLETO MARTINS DA SILVA (3) Anspeçada ANTÔNIO CHAVES PEREIRA (32) e (41) Anspeçada ANTÔNIO EMÍLIO DE SOUZA (24) Anspeçada ANTÔNIO FERREIRA MELCHÍADES (6), (39) e (40) Anspeçada ANTÔNIO MACHADO (3) Anspeçada ANTÔNIO MARTINS DE SOUZA (16) Anspeçada ANTÔNIO RODRIGUES FERREIRA (17) Anspeçada CARLOS PEREIRA DA SILVA (15) Anspeçada FELÍCIO MALACHIAS (17) Anspeçada FELIX ANTÔNIO DO AMARAL (23) Anspeçada FLORIANO FRANCISCO GONÇALVES (15)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…122/287
Anspeçada FRANCISCO ANTÔNIO DOS SANTOS (43) Anspeçada FRANCISCO DE ASSIS BARROS (26) Anspeçada FRANCISCO GOMES DE ANDRADE (3) Anspeçada GUILHERME JOSÉ DE SOUZA (3) Anspeçada JESUÍNO JOSÉ REYNALDO (15) Anspeçada JOÃO FERREIRA DE MENDONÇA (23) Anspeçada JOSÉ DOMINGOS DOS SANTOS (23) Anspeçada JOSÉ PEDRO ANTÔNIO (24) Anspeçada JOSÉ PEREIRA DA SILVA (2) Anspeçada JULIO RAMOS DE LYRA (15) Anspeçada LINO ALVES DE SOUZA (16) Anspeçada LOURENÇO DA PAIXÃO (15) Anspeçada MANOEL ANACLETO DE ARAÚJO (15) Anspeçada MANOEL CHRISPIM GONÇALVES (3) Anspeçada MANOEL JOSÉ JOAQUIM SALDANHA (3) Anspeçada MATHIAS CARDOSO (15) Anspeçada PEDRO JOSÉ DA TRINDADE (17) Anspeçada THOMAZ JOSÉ DA SILVA (3) Anspeçada VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA (39) e (40) Soldado ALBANO DE SOUZA (15) Soldado ALEXANDRE DA COSTA NASCIMENTO (15) Soldado AMÂNCIO JOSÉ DO AMARAL (41) Soldado AMELIANO PEREIRA DOS SANTOS (22) Soldado ANSELMO LIMA DE SOUZA (15) Soldado ANTÔNIO COELHO VIANNA (22) Soldado ANTÔNIO CORRÊA DA TRINDADE (14) Soldado ANTÔNIO DA ROCHA AGUIAR (17) Soldado ANTÔNIO FRANCISCO DA COSTA (15) Soldado ANTÔNIO FRANCISCO DO NASCIMENTO (17) Soldado ANTÔNIO LEANDRO GALDINO (22) Soldado ANTÔNIO MIGUEL DOS ANJOS (26) Soldado ANTÔNIO RICARDO DIAS (15) Soldado ANTÔNIO ROBERTO DE LIMA (3) Soldado BENEDICTO ÍNDIO (15) Soldado BENTO CALISTO (39) e (40)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…123/287
Soldado CAETANO ANTÔNIO RODRIGUES (3) Soldado CÂNDIDO INOQUE (24) Soldado CESÁRIO GOMES DO ESPÍRITO SANTO (2) Soldado CEZÁRIO FERREIRA DE AGUIAR (3) Soldado CLAUDINO ARANTES (3) Soldado CLAUDINO JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA (23) Soldado CLAUDINO JOSÉ TEIXEIRA (24) Soldado CONSTANTINO LOPES FERNANDES DO BRASIL (41) Soldado COSME MANOEL DE SANTA CECÍLIA (3) Soldado COSME MANOEL DOS SANTOS SILVA (5) Soldado CURCINO EMÍLIO DE MOURA BRITO (39) e (40) Soldado DIONÍSIO MANOEL DUARTE (14) Soldado DOMINGOS GUEDES LINS (3) Soldado DOMINGOS JOSÉ DE CERQUEIRA (24) Soldado DOMINGOS MARCOS DA SILVA (26) Soldado EMÍLIO FRANCISCO DE ASSIS (16) Soldado EZEQUIEL DOS SANTOS (2) Soldado FAUSTINO JOSÉ DOS SANTOS (24) Soldado FELICIANO BARBOSA DE SANT’ANA (39) e (40) Soldado FELICIANO MALAQUIAS (25) Soldado FIRMIANO DA SILVA (3) Soldado FLORÊNCIO FERREIRA JÚNIOR (44) Soldado FLORÊNCIO RODRIGUES DA COSTA (3) Soldado FORTUNATO ANTÔNIO (14) Soldado FORTUNATO JOSÉ DE SANTA ANNA (24) Soldado FRANCISCO ANTÔNIO DAS CHAGAS (26) Soldado FRANCISCO ANTÔNIO DOS SANTOS (15) e (25) Soldado FRANCISCO BERNARDO DE OLIVEIRA (41) Soldado FRANCISCO DA SILVA SANTOS (24) Soldado FRANCISCO DAS CHAGAS DE JESUS (26) Soldado FRANCISCO JOAQUIM BARBOZA (17) Soldado FRANCISCO JOSÉ DA SILVA (3) Soldado FRANCISCO JOSÉ FERREIRA (14) Soldado FRANCISCO PINTO (15) e (34) Soldado GALDINO ANTÔNIO DUARTE (39) e (40)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…124/287
Soldado GALDINO FRANCISCO DE LIMA (26), (39) e (40) Soldado GERVÁSIO BISPO DOS SANTOS (17), (39) e (40) Soldado GUSTAVO GOMES (15) Soldado HENRIQUE DOS REIS (17) Soldado HENRIQUE DUARTE (16) Soldado HENRIQUE RODRIGUES DE OLIVEIRA (15) Soldado HERCULANO BENTO (15) Soldado HERMENEGILDO JOSÉ PEREIRA (2) Soldado HONORATO JOSÉ DA SILVA (17) Soldado HYLÁRIO GUILHERME DOS SANTOS (15) Soldado INÁCIO GOMES DE SOUZA (39) e (40) Soldado IRINEU TRISTÃO DA SILVA (15) Soldado ITALINO JOAQUIM CORRÊA (16) Soldado JACINTO PEREIRA DA SILVA (39) e (40) Soldado JANUÁRIO MARCELLINO DO BOMFIM (9) Soldado JERÔNYMO DA SILVA (15) Soldado JERÔNYMO LEANDRO DE OLIVEIRA (3), (24) e (27) Soldado JOÃO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (15) Soldado JOÃO APÓSTOLO EVANGELISTA (3) Soldado JOÃO BAPTISTA (26) Soldado JOÃO CABRAL DE MACEDO (3), (39) e (40) Soldado JOÃO FRANCISCO RÉGIS (26) Soldado JOÃO FRANCISCO TENÓRIO (26) Soldado JOÃO GONÇALVES DE FARIAS (4) Soldado JOÃO JACOME DA SILVA (3) Soldado JOÃO JOSÉ DA SILVA (25) Soldado JOÃO MARIA NEPOMUCENO (26) Soldado JOÃO PEDRO AVELINO (3) Soldado JOÃO VICENTE DA COSTA (16) Soldado JOAQUIM ALVES MORAES (11) Soldado JOAQUIM ANTÔNIO DE BRITO (16) Soldado JOAQUIM COELHO DE SANTA ANNA (6) e (39) Soldado JOAQUIM JOSÉ DE FARIAS (26) Soldado JOAQUIM JOSÉ DE SANT’ANNA (16) Soldado JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA (17)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…125/287
Soldado JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA (23) Soldado JOAQUIM MACHADO (15) Soldado JOAQUIM MALAQUIAS TEIXEIRA (15) Soldado JOAQUIM PEREIRA DE SANTA ANNA (2) Soldado JOAQUIM PEREIRA SOARAS (3) Soldado JOAQUIM SILVEIRA PINHEIRO (26) Soldado JOSÉ ALVES DOS SANTOS (3) Soldado JOSÉ ALVES FEITOSA (15) Soldado JOSÉ ANTÔNIO (15) Soldado JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA (23) Soldado JOSÉ ANTÔNIO DO NASCIMENTO (15) Soldado JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA (39) e (40) Soldado JOSÉ BELISÁRIO CANUTO (15) Soldado JOSÉ BERNARDO FERNANDES (26) Soldado JOSÉ CAETANO DE ARAÚJO CÉZAR (3) e (26) Soldado JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA (15) Soldado JOSÉ FRANCISCO LOPES (15) Soldado JOSÉ LUIZ DA SILVA (16) Soldado JOSÉ MANOEL DE SOUZA (15) Soldado JOSÉ MARCELLINO VIEIRA (15) Soldado JOSÉ MARIA PORFÍRIO (15) Soldado JOSÉ MENDES DA SILVA (22) Soldado JOSÉ ORNELLAS (24) Soldado JOSÉ PAULO DO NASCIMENTO (24) Soldado JOSÉ PEDRO (11) Soldado JOSÉ RAMOS DA SILVA (13), (15) e (24) Soldado JOSÉ RAYMUNDO ALVES (25) Soldado JOSÉ RAYMUNDO DE ABREU (14) Soldado JOSÉ THEOTÔNIO (23) Soldado JUSTINO FERREIRA MARTINS (39) e (40) Soldado LEÔNCIO JOSÉ DE S. PEDRO (24) Soldado LOURENÇO ANTÔNIO PORTUGAL (15) Soldado LOURENÇO PEREIRA DOS SANTOS (23) Soldado LUIZ DA ROCHA (15) e (41) Soldado LUIZ FERREIRA DE GÓES (25)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…126/287
Soldado LUIZ JOSÉ DA FRANÇA (26) Soldado LUIZ VERECINO QUEIROZ (16) Soldado LUIZ VERÍSSIMO LUMIAR (41) Soldado MALAQUIAS DA SILVA MACHADO (15) Soldado MALAQUIAS JOAQUIM DE SANTA ANNA (2) Soldado MANOEL AGOSTINHO GONÇALVES (24) Soldado MANOEL ANACLETO DE ARAÚJO (24) Soldado MANOEL ANTÔNIO DOS ANJOS (15) Soldado MANOEL DA MOTA (41) Soldado MANOEL DA SILVA (26) Soldado MANOEL DA SILVA ARAÚJO (15) Soldado MANOEL ESTEVÃO BORGES (15) Soldado MANOEL FRANCISCO DA SILVA (15) e (27) Soldado MANOEL FRANCISCO DE MENEZES (23) Soldado MANOEL FRANCISCO DO CARMO (8) Soldado MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO (1) Soldado MANOEL FRANCISCO FERREIRA (3) Soldado MANOEL GOMES FRANCO (39) e (40) Soldado MANOEL IGNÁCIO JOVINO (24) Soldado MANOEL IZIDRO DOS SANTOS (15) Soldado MANOEL JOÃO DE AZEVEDO (17) Soldado MANOEL MARTINIANO (24) Soldado MANOEL NOLASCO (15) Soldado MANOEL PAREDÃO (3) e (15) Soldado MANOEL PEDRO CELESTINO (12) Soldado MANOEL PEDRO DE ANDRADE (13) e (17) Soldado MANOEL PEREIRA CARVALHO (15) Soldado MANOEL PEREIRA DOS SANTOS (15) Soldado MANOEL PINTO DE MENDONÇA (17) Soldado MANOEL PRIMO DO NASCIMENTO (3) Soldado MANOEL RICARDO DA SILVA (41) Soldado MANOEL RICARDO DO NASCIMENTO (15) Soldado MANOEL RODRIGUES DE OLIVEIRA (3) Soldado MANOEL SOARES DA CRUZ (23) Soldado MANOEL SOARES DO ESPÍRITO SANTO (12) e (17)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…127/287
Soldado MANOEL THOMAZ DE AQUINO (15) e (24) Soldado MANOEL VALCASSO DE OLIVEIRA BITTÉ (3) e (15) Soldado MANOEL VERÍSSIMO DE OLIVEIRA (22) Soldado MANOEL VICTORINO CORRÊA (15) Soldado MARCELLINO JOSÉ DOS SANTOS (35) Soldado MARCOLINO JOSÉ BENTO (41) Soldado MARCOS DIAS RAMOS (15) Soldado MARCOS MARTINS DE SOUZA (26) Soldado MARIANNO JOSÉ DA SILVA (15) Soldado MARTINIANO FRANCISCO MACIEL (24) Soldado MAURÍCIO NUNES DE LOUREIRO (26) Soldado MAXIMIANO NUNES DA SILVA (17) Soldado NARCISO DE CASTRO COELHO (24) Soldado OLYMPIO DE MORAES (23) Soldado PEDRO ALEXANDRE DA CRUZ (3) Soldado PEDRO JOSÉ DOS PASSOS (3) Soldado PEDRO NOLASCO (15) Soldado PETRONELLO JOSÉ DOS SANTOS (14) Soldado PORFÍRIO CORRÊA DE SOUZA (41) Soldado PROPÍCIO JOSÉ DE MATOS (41) Soldado PRUDENCIANO ANTÔNIO (24) Soldado RAYMUNDO CHAVES VIEIRA (15) Soldado RAYMUNDO JOAQUIM DE VERAS (3) Soldado RICARDO DA SILVA CARDOSO (24) Soldado ROBERTO GALVÃO DE MATTOS (15) Soldado ROMÃO DOS SANTOS (1) Soldado ROSENDO ADRÃO (41) Soldado RUFINO DE SOUZA (24) Soldado SALUSTIANO JOSÉ DE SOUZA (23) Soldado SEBASTIÃO CORRÊA DA SILVA (17) Soldado SEBASTIÃO GOMES DOS SANTOS (26) Soldado SEBASTIÃO JOSÉ CLEMENTE (41) Soldado SILVINO ALVES DOS SANTOS (24) Soldado SILVINO DE ARAÚJO SAMPAIO (15) Soldado TERTULIANO DANTAS DA SILVA (3) e (25)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…128/287
Soldado THOMÉ DO Ó (15) Soldado VICENTE FERREIRA DO ESPÍRITO-SANTO (24) Soldado VICENTE JOSÉ ROBERTO (3) Soldado VICENTE PEREIRA DOS SANTOS (26) Soldado VICTORINO MANOEL DA SILVA (15) Soldado ZEFERINO SIMÃO (24) Corneta-mor MANOEL JOSÉ CORRÊA (14), (39) e (40) Corneta ANTÔNIO MANOEL RAYMUNDO TRINDADE (39) e (40) Corneta MANOEL NUNES FERREIRA (16) Corneta PEDRO PEREIRA DO NASCIMENTO (26) Legenda do 47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP): (1) Baixa do Serviço do Exército. Publicado na Ordem do Dia nº 661, de 29 de janeiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (2) Morto, durante o ataque a Curupaity, em 22 de setembro de 1866. Publicado na Ordem do Dia nº 662, de 10 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (3) Ferido, durante o ataque a Curupaity, em 22 de setembro de 1866. Publicado na Ordem do Dia nº 662, de 10 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (4) Contundido, durante o ataque a Curupaity, em 22 de setembro de 1866. Publicado na Ordem do Dia nº 662, de 10 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (5) Reformado em conseqüência de ferimentos recebidos em Combate. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (6) Elogiado, por ter se sobressaído dos demais, por sua conduta digna, durante o ataque a Curupaity, em 22 de setembro de 1866. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (7) Atuou junto com o 47º Corpo de Voluntários da Pátria, pela segunda vez. Pertencia ao 1º Corpo do Exército. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (8) Baixa do serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 667, de 29 de março de 1869, da Repartição de Ajudante General; (9) Baixa do serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (10) Reformado, por se achar inutilizado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (11) Baixa do serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (12) Baixa do serviço do Exército. Publicado na Ordem do Dia nº 670, de 30 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General;
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(13) Reformado, por se achar inutilizado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (14) Morto, durante o Combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (15) Ferido, durante o Combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (16) Contundido, durante o Combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (17) Extraviado, durante o Combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (18) Reformado. Publicado na Ordem do Dia nº 676, de 08 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (19) Morto, durante o Combate de Estero Rojas, em 24 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (20) Ferido, durante o Combate de Estero Rojas, em 24 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (21) Extraviado, durante o Combate de Estero Rojas, em 24 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (22) Morto, durante o ataque a Vila do Pilar, no dia 20 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (23) Ferido gravemente, durante o ataque a Vila do Pilar, no dia 20 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (24) Ferido levemente, durante o ataque a Vila do Pilar, no dia 20 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (25) Contundido, durante o ataque a Vila do Pilar, no dia 20 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (26) Extraviado, durante o ataque a Vila do Pilar, no dia 20 de setembro de 1867. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (27) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (28) Condecorado com a Medalha do Mérito Militar. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (29) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (30) Baixa do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (31) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 687, de 15 de setembro de 1869, da Repartição de Ajudante General. (O fato também foi publicado na Ordem do Dia nº 705, de 31 de dezembro de 1869);
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(32) Participou nos combates de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 691, de 08 de outubro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (33) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 696, de 29 de outubro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (34) Baixa do Serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 698, de 12 de novembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (35) Reformado em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 751, de 26 de janeiro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (36) Condecorado com a Medalha do Exército sob o Comando do Marechal de Campo João Propício Menna Barreto. Publicado na Ordem do Dia nº 700, de 30 de novembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (37) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Oficial. Publicado na Ordem do Dia nº 700, de 30 de novembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (38) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 817, de 26 de dezembro de 1871, da Repartição de Ajudante General. (39) DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Comando de Osório. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1986. v. 2. Tomo V. Páginas 104 e 105. (40) RAMOS, Adauto. A Paraíba na Guerra do Paraguai. João Pessoa: 2004. (41) DUARTE, General Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai: O Comando de Caxias. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1989. v. 3. Tomo III. (42) Reformado por estar incapaz para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 690, de 30 de setembro de 1869, da Repartição de Ajudante General. (43) Reformado por estar incapaz para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 697, de 05 de novembro de 1869, da Repartição de Ajudante General. (44) Inspeção de Saúde. Publicado na Ordem do Dia nº 701, de 18 de dezembro de 1869, da Repartição de Ajudante General.
O 13º BATALHÃO DE INFANTARIA (13º BI) O 13º Batalhão de Infantaria fazia parte das tropas de Linha do Exército Imperial, quando foi designado a participar da Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai. Naquela época, ele estava sediado na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, atualmente Estado do Rio Grande do Sul. Este batalhão também é conhecido como 13º Batalhão de Caçadores (13º BC) em virtude do fato de que, pouco antes da guerra, houve uma mudança de designações para fins de reestruturação do Exército e ele teve seu nome trocado de “13º Batalhão de Caçadores” para “13º Batalhão de Infantaria”, designação com a qual ele participou da guerra, tendo, após a guerra, voltado para o nome de Batalhão de Caçadores. O 13º Batalhão de Infantaria é um dos ancestrais de nosso atual 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Campina Grande - PB, e teve destacada atuação em diversas batalhas “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…131/287
da Guerra da Tríplice Aliança, destacando-se a Batalha de Peribebuí, ocorrida em 12 de agosto de 1869. A seguir, estão relacionados alguns dos heróis, tantos quanto pudemos encontrar nos documentos empoeirados, que nos idos de 1865, deixaram a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul com a finalidade de combater, em terras paraguaias, o ditador Francisco Solano Lopes, que havia invadido o Brasil. Muitos deles morreram em combate e jamais regressaram aos seus lares, permanecendo ainda hoje enterrados em covas coletivas, como indigentes, em terras guaranis. Muitos, nem sepultura tiveram. A citação dos seus nomes tem as seguintes finalidades: resgatá-los do esquecimento e do anonimato, mostrar à sociedade o valor histórico e heróico de seus antepassados, mostrar às atuais e futuras gerações que o presente é fruto do trabalho árduo de pessoas que realmente existiram e nos antecederam e, finalmente, para que sejam sempre lembrados e citados em cultos cívicos, patrióticos e religiosos. Em justa homenagem a estes bravos, o 31º BIMtz, nosso batalhão, foi galardoado com a Denominação Histórica de “Batalhão Peribebuí”. Major FELICIANO JOSÉ HENRIQUES – Comandante (43) Major JOÃO NEPOMUCENO DA SILVA – Comandante (50) Major JOSÉ JOAQUIM DE MENESES DÓRIA - Comandante Major JOSÉ MARIA DO NASCIMENTO (21) Capitão CONRADO XAVIER TORRES (2) Capitão FELIPPE VICTOR DE ARAÚJO (20) Capitão FRANCISCO RIBEIRO DA CRUZ (20) Capitão JOÃO DA MOTTA DOS SANTOS FILHO (15) Capitão JOSÉ CÂNDIDO DE BARROS JÚNIOR (15) Capitão JOSÉ FRANCISCO DA SILVA (10) Capitão JOSÉ LOPES DE BARROS, Comandante interino (3) e (15) Capitão JOSÉ THEOTÔNIO DE MACEDO (13) Capitão PEDRO DE ALCÂNTARA PERRIER (2) Capitão RAPHAEL FERNANDES LIMA (3) Capitão THEOTÔNIO LIBERATO CAFFÉ (2) Tenente ANTÔNIO GALDINO DE SOUZA ALVES (15) Tenente ANTÔNIO JOSÉ DE MORAES (3) Tenente BENIGNO CAMPOS DE ALBUQUERQUE GALVÃO (3) Tenente FABRICIANO AUGUSTO DA SILVA (21) Tenente FRANCISCO DE PAULA BARROS (11) Tenente JOSÉ CORRÊA TELLES (3), (15) e (23) Tenente de Voluntários JOSÉ MARIA CORRÊA VASQUES (15)
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Tenente JOSÉ VIEIRA DE MATTOS (15), (21) e (36) Tenente LIBERATO RODRIGUES DE FIGUEIREDO (21) Tenente ajudante QUINTINO VIEIRA DA SILVA (15) e (35) Tenente THOMAZ AFFONSO DA SILVA (21) Alferes ADELIANO BRAULIO IGUARASSÚ (3º Batalhão de Infantaria) (15) Alferes ANTÔNIO FIRMO DE SOUZA (41) Alferes ANTÔNIO LEITE BASTOS (15) Alferes BRAZ ODORICO ALVES TEIXEIRA (34) Alferes de Comissão CASSIANO XAVIER MONTEIRO (15) Alferes CLEMENTINO DE PAULA SOUZA MALAGUETA (15) e (37) Alferes ERNESTO BAGDOSIMO DE SOUZA MONTEIRO (34) Alferes FRANCISCO DE PAULA ANDRADE (15) Alferes FRANCISCO DE PAULA BARROS (46) Alferes FRANCISCO DE PAULA COSTA (21) Alferes FRANCISCO DE PAULA TOLEDO MARTINS (21) Alferes FRANCISCO IGNÁCIO DE MEIRELLES (3), (15) e (24) Alferes FRANCISCO JOAQUIM PEREIRA CALDAS (45) Alferes FRANCISCO LUIZ DE SOUZA CONCEIÇÃO (15) Alferes HELEODORO JOAQUIM DE OLIVEIRA (17º Batalhão de Infantaria) (15) Alferes HORTÊNCIO FORTUNATO DOS SANTOS (14º Batalhão de Infantaria) (15) Alferes IGNÁCIO DE BARROS CARDOSO LIMA (34) Alferes JOÃO MANOEL LUMAK (7º Batalhão de Infantaria) (15) e (38) Alferes de Comissão JOSÉ FELIX MENDES (15) Alferes JOSÉ FERREIRA RAMOS (21) Alferes JOSÉ LOURENÇO DOS SANTOS (2) Alferes JOSÉ MARIA PALMEIRO (21) e (39) Alferes JOSÉ SABINO DE BRITO (15) Alferes JUVENAL RODOPIANO GONÇALVES DOS SANTOS (19) Alferes LUIZ ANTÔNIO DE BARROS (21) Alferes MANOEL AUGUSTO DE ARAÚJO BASTOS (23) Alferes MANOEL FRANCELINO DE ALMEIDA PASSOS (15) Alferes MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA (23) Alferes OLIVÉRIO JOSÉ DE CARVALHO (34) Alferes PEDRO ALVES DA CRUZ (15) Alferes RICARDO DAMASCENO DE ALBUQUERQUE (21)
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Alferes SILVANO JOSÉ GONÇALVES FERREIRA SIMÕES (9) Alferes THEOTÔNIO LOPES DE BARROS (21) Alferes de Comissão THIAGO PEREIRA DE SOUZA (15) Alferes VICENTE ANTÔNIO RODRIGUES (22º Batalhão de Infantaria) (15) e (40) 1º Sargento ANTÔNIO MARIANO FRANCO DE SÁ (15) 1º Sargento IGNÁCIO DE BARROS CARDOSO DE LIMA (15) 1º Sargento MANOEL DE SANTA ROSA BERIBODA (45) 1º Sargento OLIVÉRIO JOSÉ DE CARVALHO (15) 2º Cadete 2º Sargento JOÃO PAULO DOS SANTOS (15) 2º Sargento JOAQUIM JOSÉ PEREIRA (2) 2º Sargento JOSÉ JERÔNYMO PALMEIRO (21) 2º Sargento PEDRO NOLASCO DE ALMEIDA FRANCO (15) 2º Sargento PHILOMENO JOSÉ RIBEIRO (15) 2º Sargento TIBÚRCIO ANTÔNIO PEREIRA (47) Sargento Quartel-Mestre LUIZ ALVES MACHADO (3) Sargento Quartel-Mestre LUIZ MANOEL MACHADO (15) Cabo ANTÔNIO BENTO LEITE (8) Cabo ANTÔNIO JOSÉ BORGES (45) Cabo ANTÔNIO PATRÍCIO TRIBUNO (21) Cabo ANTÔNIO THOMAZ ALVES (22) Cabo AUGUSTO ALBERTO GARRET (9) Cabo DOMINGOS GONÇALVES MACEDO (21) Cabo DORÇOLINO ROBERTO BORGES (2) Cabo FRANCISCO GALDINO PESSOA (20) Cabo FRANCISCO MANOEL FLORES (21) Cabo HONÓRIO VIEIRA JÚNIOR (3) Cabo JOÃO JOSÉ CORRÊA (3) Cabo JOAQUIM ANTÔNIO RODRIGUES (20) Cabo JOSÉ GOMES DE OLIVEIRA (3) Cabo JOSÉ GUILHERME BEZERRA (3) Cabo JOSÉ LOPES DE FARIAS (21) Cabo LUIZ FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO (48) Cabo MANOEL SOARES DE LIMA (31) Cabo MARIANO SILVÉRIO DE MELLO (3) Cabo MARTINIANO MENDES DA COSTA (3)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…134/287
Cabo PAULINO THIMÓTEO DA SILVA (9) Cabo PEDRO ALEXANDRINO DA SILVA NUNES (25) Cabo RAPHAEL HILÁRIO PÁO FERRO (9) Cabo RAYMUNDO PINTO DE QUEIROZ (20) Cabo THOMAZ BORGES TEIXEIRA (46) Anspeçada ALEXANDRE DIAS DE GÓES (21) Anspeçada CLAUDINO DE JESUS OLIVEIRA (31) Anspeçada CLAUDINO PINTO (3) Anspeçada FRANCISCO JOSÉ DE MORAES (3) Anspeçada HENRIQUE ANTÔNIO CÉSAR DE MENEZES (21) Anspeçada HILÁRIO CLARIANO (9) Anspeçada JOÃO GALDINO BEZERRA DE MELLO (9) Anspeçada JOAQUIM TORRES VIANNA (9) Anspeçada JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA (49) Anspeçada JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA (9) Anspeçada JOSÉ APOLINÁRIO (20) Anspeçada JOSÉ DIONYSIO DA CONCEIÇÃO (3) Anspeçada JOSÉ FERREIRA DA PENHA (10) Anspeçada JOSÉ MARIA (3) Anspeçada JOSÉ PAULO DO ROSÁRIO (3) Anspeçada JOSÉ RIBEIRO DOS SANTOS (3) Anspeçada JOSÉ VIEIRA DE LIMA (3) Anspeçada JUSTINO ANTÔNIO DA SILVA (3) Anspeçada LUIZ BARBOZA DA FRANÇA (20) Anspeçada MANOEL CORRÊA DO MONTE (9) e (21) Anspeçada MANOEL SALUSTIANO DOS SANTOS (9) Anspeçada VICENTE FERREIRA (21) Soldado ADELINO FRANCISCO DA CRUZ (21) Soldado ADELINO JOSÉ DA CRUZ (9) Soldado ADOLPHO PEDRO DA SILVA CUNHA (3) Soldado AGOSTINHO ANTÔNIO FERREIRA (3) e (21) Soldado ALBINO DE SOUZA QUEIROZ (21) Soldado ALBINO JOSÉ RIBEIRO (3) Soldado ALEXANDRE LUIZ CAMARGO (9) Soldado AMANDO SILVANO DA CONCEIÇÃO (21)
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Soldado ANTÔNIO ACÁCIO DE MENDONÇA (4) Soldado ANTÔNIO APRÍGIO ARANHA (20) Soldado ANTÔNIO CARLOS (42) Soldado ANTÔNIO COSME ACIOLI DA SILVA (21) Soldado ANTÔNIO DE JOSÉ MENDES (2) Soldado ANTÔNIO DOS REIS (21) Soldado ANTÔNIO FELIX DE ARAÚJO (21) Soldado ANTÔNIO FERREIRA DO NASCIMENTO (3) Soldado ANTÔNIO FRANCISCO DA SILVA (21) Soldado ANTÔNIO FRANCISCO GOMES (21) Soldado ANTÔNIO GONÇALVES DO ROSÁRIO (21) Soldado ANTÔNIO JOSÉ RIBEIRO (3) Soldado ANTÔNIO PEDRO DOS SANTOS (20) Soldado ANTÔNIO PEREIRA DE FREITAS (20) Soldado ANTÔNIO PEREIRA DOS SANTOS (21) Soldado ANTÔNIO RAYMUNDO (3) e (21) Soldado ANTÔNIO RIBEIRO (23) Soldado ANTÔNIO TAVARES DE ARAÚJO (21) Soldado APOLINÁRIO JOSÉ DA CRUZ (10) Soldado APRÍGIO JOSÉ SIGREIRA (3) Soldado APRÍGIO MANOEL FELIX (20) Soldado ARNALDO ZEFERINO (3) Soldado AUGUSTO FRANCISCO DA SILVA (20) Soldado AUGUSTO JACINTHO (3) Soldado BAKER EMÍLIO (23) Soldado BENEDICTO DE S. BENTO (20) Soldado BENEDICTO JOSÉ PEREIRA (23) Soldado BENEDICTO TOBIAS DE BARROS (21) Soldado BERNARDINO JOSÉ DE FREITAS PACCA (3) Soldado BERNARDO ANTÔNIO CARDOSO (1) e (21) Soldado BRUNO ANTÔNIO PEREIRA (3) Soldado CAETANO DA SILVA MARINHO (3) Soldado CANUTO JOSÉ DA SILVA (20) Soldado CARLOS FELIX DOMINGOS (21) Soldado CARLOS MARIANO (21)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…136/287
Soldado CESÁRIO GOMES RANGEL (21) Soldado CLEMENTINO ANTÔNIO DA SILVA (21) Soldado CLEMENTINO JOSÉ DE SOUZA (31) Soldado CONSTÂNCIO FERREIRA DA SILVA (21) Soldado CUSTÓDIO FREDERICO DE SOUZA (2) Soldado CYPRIANO CORRÊA DE ANDRADE (21) Soldado CYPRIANO JOSÉ BAPTISTA (3) Soldado CYRIACO AMÉRICO DE SANTA CRUZ (23) Soldado CYRIACO JOSÉ (3) Soldado DAVID JOSÉ MARIA DOS SANTOS (8) Soldado DEMÉTRIO FERREIRA MACIEL (21) Soldado DIONÍSIO MANOEL DO AMARAL (20) Soldado DOMINGOS JOSÉ DOS REIS (20) Soldado DOMINGOS RODRIGUES DA SILVA (21) Soldado ELESBÃO MARIANO DA COSTA ALVES (14) Soldado EMÍLIO ANTÔNIO DE AMORIM (21) Soldado EMYGDIO MORAES DE JESUS (21) Soldado EPIFÂNIO JOSÉ DE CARVALHO (21) Soldado ESTÁCIO JOSÉ DOS SANTOS (26) Soldado ESTEVÃO FRANCISCO PEREIRA (3) e (20) Soldado EUSTÁQUIO MANGABEIRA (20) Soldado EVARISTO CORRÊA GOMES (9) Soldado FAGUNDES THOMÉ (20) Soldado FARNCISCO AVELINO DE LIMA (3) Soldado FAUSTINO NICOLÁO DA SILVA (3) e (21) Soldado FELINTO JOSÉ DOS PASSOS (26) Soldado FELIPPE JOSÉ DE SOUZA (3) Soldado FELIPPE NERY DOS SANTOS (21) Soldado FELIX CARLOS DOMINGUES (29) Soldado FELIX FERREIRA DA SILVA (44) Soldado FERNANDO DE OLIVEIRA (2) Soldado FERNANDO FRANCISCO DOS SANTOS (3) e (21) Soldado FIRMINO DOS SANTOS GUILHERME (21) Soldado FIRMINO JOSÉ PEREIRA (33) Soldado FIRMINO PEREIRA PASSOS (21)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…137/287
Soldado FLORÊNCIO FERREIRA DE OLIVEIRA (20) Soldado FRANCISCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (3) Soldado FRANCISCO ANTÔNIO DOS SANTOS (3) Soldado FRANCISCO ANTÔNIO GUIMARÃES (3) Soldado FRANCISCO DA COSTA MONTEIRO (2) Soldado FRANCISCO DA ROCHA MACIEL (3) Soldado FRANCISCO DE ASSIS (3) Soldado FRANCISCO DE PAULA CÉSAR (46) Soldado FRANCISCO DE SOUZA NETTO (21) Soldado FRANCISCO FELIX DA SILVA (3) e (14) Soldado FRANCISCO FERREIRA DOS SANTOS (21) Soldado FRANCISCO GONÇALVES (18) Soldado FRANCISCO IGNÁCIO MARQUES (23) Soldado FRANCISCO JOÃO DA PURIFICAÇÃO (21) Soldado FRANCISCO JORGE DE LEMOS (20) Soldado FRANCISCO JOSÉ ALVES (24) Soldado FRANCISCO JOSÉ CABRAL (21) Soldado FRANCISCO JOSÉ DA SILVA (3) Soldado FRANCISCO JOSÉ DE MORAES (2) Soldado FRANCISCO JOSÉ DE SOUZA (21) Soldado FRANCISCO JOSÉ DO NASCIMENTO (4) Soldado FRANCISCO JOSÉ LEANDRO (20) Soldado FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES (3) e (25) Soldado FRANCISCO JOSÉ ROSA (3) Soldado FRANCISCO JOSÉ VAZ (21) Soldado FRANCISCO MARTINS GONÇALVES (3) e (21) Soldado FRANCISCO RAPHAEL (9) Soldado FULGEMIRO DA ROCHA (9) Soldado GABRIEL DE ARRUDA E SÁ (26) Soldado GALDINO JOSÉ DOS SANTOS (3) Soldado GASPAR NEVES (3) Soldado GERALDO GOMES DA SILVA (3) e (21) Soldado GERMANO MARCONDES (21) Soldado GONÇALO BARBOZA DE LIMA (21) Soldado GONÇALO RIBEIRO DE SOUZA (21)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…138/287
Soldado GONÇALO RODRIGUES DA SILVA (20) Soldado GRACIANO MACHADO DA SILVA (21) Soldado GUILHERME DA CONCEIÇÃO (21) Soldado GUILHERME SERAFIM DOS ANJOS (3) Soldado HERMENEGILDO PEIXOTO DO NASCIMENTO (3) Soldado HILÁRIO DA COSTA (3) Soldado HONORATO DE OLIVEIRA (20) Soldado HONORATO JOSÉ ALEXANDRE (27) Soldado HONÓRIO QUINTILIANO (29) Soldado IGNÁCIO d’ORMELLA (23) Soldado IGNÁCIO DE CIQUEIRA (21) Soldado IZIDIO JOSÉ DE BRITO (20) Soldado JOÃO ALVES DA COSTA (21) Soldado JOÃO ALVES DE ARAÚJO (3) Soldado JOÃO ANDRÉ GOMES (3) Soldado JOÃO ANTÔNIO DE LIRA (21) Soldado JOÃO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (21) Soldado JOÃO ANTÔNIO MARTINS (3) Soldado JOÂO BAPTISTA DE OLIVEIRA (3) Soldado JOÃO BAPTISTA FERREIRA (21) Soldado JOÃO CAETANO DA CRUZ (21) Soldado JOÂO CARDOSO DOS SANTOS (3) Soldado JOÃO DAMASCENO (21) Soldado JOÃO DIAS MOREIRA (20) Soldado JOÃO DOS SANTOS DE OLIVEIRA (20) Soldado JOÃO ESTEVES RIBEIRO (21) Soldado JOÃO EVANGELISTA DOS SANTOS (21) Soldado JOÃO FRANCISCO DA COSTA (3) Soldado JOÃO IGNÁCIO DA ROSA (9) Soldado JOÃO IZIDORO NEPOMUCENO (21) Soldado JOÃO JOAQUIM PEREIRA (22) Soldado JOÃO JOSÉ CARDOSO MONTEIRO (21) Soldado JOÃO JOSÉ DA CRUZ (21) Soldado JOÃO LEMOS (9) Soldado JOÃO PEREIRA (45)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…139/287
Soldado JOÃO PEREIRA DO ROSÁRIO (6) e (21) Soldado JOÃO RAMOS (20) Soldado JOÃO RAYMUNDO PEREIRA (3) Soldado JOÃO RIBEIRO DA CRUZ (3) Soldado JOAQUIM ALEXANDRE DA COSTA (20) Soldado JOAQUIM ANTÔNIO BRAGA (23) Soldado JOAQUIM AVELINO DE MORAES (23) Soldado JOAQUIM DA ANNUNCIAÇÃO (21) Soldado JOAQUIM DE AZEVEDO MONTE BELLO (21) Soldado JOAQUIM DE SOUZA (32) Soldado JOAQUIM DE SOUZA MANOEL (3) Soldado JOAQUIM EVARISTO DOS SANTOS (20) Soldado JOAQUIM FLORIANO (10) e (21) Soldado JOAQUIM FRANCO DA SILVA (21) Soldado JOAQUIM HERMENEGILDO DE OLIVEIRA (28) Soldado JOAQUIM JOSÉ RAYMUNDO (21) Soldado JOAQUIM PAZ CORRÊA DE ARAÚJO (21) Soldado JOAQUIM PINTO VIEIRA (21) Soldado JOAQUIM ROLIN DE BULHÕES (21) Soldado JOAQUIM SEBASTIÃO FRAZÃO (20) Soldado JORGE ANTÔNIO (6) Soldado JOSÉ ALBERTO DE SOUZA (9) Soldado JOSÉ ANTÔNIO ALVES GUIMARÃES (25) Soldado JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA (21) Soldado JOSÉ BARBOZA DAS DORES (21) Soldado JOSÉ BASÍLIO DELPHIM (21) Soldado JOSÉ BERNARDO MOREIRA (20) Soldado JOSÉ BEZERRA DOS SANTOS (21) Soldado JOSÉ CARDOSO DOS SANTOS (3) Soldado JOSÉ DA LUZ (3) Soldado JOSÉ DE ARAÚJO FERRO (21) Soldado JOSÉ ESCOLÁSTICO DA SILVA (20) Soldado JOSÉ ESTEVES BARBOZA (26) Soldado JOSÉ FELÍCIO DE LIMA (21) e (26) Soldado JOSÉ FELIPPE SANTIAGO (21)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…140/287
Soldado JOSÉ FELIX NOBRE (4) Soldado JOSÉ FERNANDES DA SILVA (3) Soldado JOSÉ FRANCISCO DA SILVA (21) Soldado JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS (21) Soldado JOSÉ FRANCISCO LYRA (1) e (21) Soldado JOSÉ GONÇALVES DE ANDRADE (3) e (21) Soldado JOSÉ GUILHERME (21) Soldado JOSÉ JANUÁRIO GOMES DE CIQUEIRA (20) Soldado JOSÉ JOAQUIM DOS ANJOS (4) e (21) Soldado JOSÉ JOAQUIM FERREIRA (12) e (21) Soldado JOSÉ LUIZ (3) Soldado JOSÉ LUIZ DA FRANÇA (42) Soldado JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO (2) Soldado JOSÉ MANOEL DO NASCIMENTO (21) Soldado JOSÉ MARIA CEARENSE (21) Soldado JOSÉ PAULA DO ROSÁRIO (21) Soldado JOSÉ REINALDO DA SILVA (3) Soldado JOSÉ RIBEIRO DE ALENCAR (3) Soldado JOSÉ RICARDO DA SILVA (3) e (21) Soldado JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA (2) Soldado JOSÉ RUFINO TAVARES (20) Soldado JOSÉ SEGUNDO DA SILVA (20) Soldado JOSÉ SERAPIÃO DE SOUZA (3) Soldado JOSÉ VICENTE (3) Soldado JOSÉ VIEIRA LIMA (20) Soldado JUSTINIANO LADISLÁO DE MAGALHÃES (27) Soldado JUSTINO BENEDICTO DA CRUZ (21) Soldado LEOCÁDIO ANTÔNIO TEIXEIRA (9) Soldado LEONARDO PEREIRA (18) Soldado LEOPOLDINO ANTÔNIO CYRILLO (20) Soldado LOURENÇO MENDES (21) e (45) Soldado LÚCIO JOSÉ ELEUTÉRIO (21) Soldado LUIZ ANTÔNIO (20) Soldado LUIZ ANTÔNIO MONTEIRO (22) Soldado LUIZ PINTO BRANDÃO (20)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…141/287
Soldado MALAQUIAS FERREIRA DOS SANTOS (24) e (26) Soldado MANOEL ANDRÉ DE ALBUQUERQUE (21) Soldado MANOEL ANTÔNIO BAPTISTA (21) Soldado MANOEL BARBOZA DE AZEVEDO (45) Soldado MANOEL BASÍLIO RIBEIRO (21) Soldado MANOEL CORRÊA DO MONTE (4) e (14) Soldado MANOEL DA PAIXÃO (24) Soldado MANOEL DA SILVA BERNARDO (20) Soldado MANOEL DA SILVA PAES BARRETO (21) Soldado MANOEL DE ARAÚJO QUADRO (21) Soldado MANOEL DO ESPÍRITO SANTO (21) Soldado MANOEL DO NASCIMENTO (21) Soldado MANOEL FAUSTINO DA SILVA (3) Soldado MANOEL FELIPPE DE FIGUEIREDO (26) Soldado MANOEL FRANCISCO DE CASTRO (21) Soldado MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO (9) Soldado MANOEL GOMES FAUSTINO (8) Soldado MANOEL IGNÁCIO (3) Soldado MANOEL JOAQUIM DA MOTTA (21) e (29) Soldado MANOEL JOAQUIM DE CAMPOS (3) e (4) Soldado MANOEL JOAQUIM DE JESUS (23) Soldado MANOEL JOAQUIM DE SANTA ANNA (21) Soldado MANOEL JOAQUIM PEREIRA (20) Soldado MANOEL JOSÉ DE SANTA ANNA (16) Soldado MANOEL JOSÉ DO NASCIMENTO (21) Soldado MANOEL LUIZ BASTOS (26) Soldado MANOEL PEREIRA DE BRITO GARAPA (21) Soldado MANOEL PEREIRA DE SOUZA (20) Soldado MANOEL RAYMUNDO (4) Soldado MANOEL RAYMUNDO DO NASCIMENTO (3) Soldado MANOEL RIOS DA VERA (21) Soldado MANOEL RODRIGUES VERAS (17) Soldado MANOEL SILVESTRE DA SILVA (21) Soldado MANOEL SILVESTRE SUZARTE (21) Soldado MANOEL SIMÃO DA PAIXÃO (26)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…142/287
Soldado MANOEL SIMPLÍCIO DOS SANTOS (20) Soldado MARÇAL JOSÉ DOS SANTOS (30) Soldado MARCELINO JOSÉ DA SILVA (26) Soldado MARCELINO JOSÉ DE SANTA ANNA (3) Soldado MARCOLINO ANTÔNIO DE LIMA (23) Soldado MARCOS BRAZ JOSÉ DE AGUIAR (3) Soldado MARCOS GOMES THEOTÔNIO CORRÊA (21) Soldado MARTINHO DE OLIVEIRA (21) Soldado MARTINIANO MUNIZ DOS SANTOS (21) Soldado MAURÍCIO JOSÉ DE SANTA ANNA (1) e (21) Soldado MAURÍCIO JOSÉ FERREIRA (2) e (21) Soldado MAXIMIANO DE PAULA RIBEIRO (21) Soldado MÁXIMO DOS SANTOS (26) Soldado MELCHIADES FELISMINO VIEIRA (20) Soldado MIGUEL PEDRO (3) Soldado MILITÃO ALVES PINTO (20) Soldado MOYSÉS LUIZ DE OLIVEIRA (3) Soldado NICOLÁO JOSÉ DA SILVA (21) Soldado PATRÍCIO CAVALCANTI DA COSTA (3) Soldado PAULINO DOS SANTOS LIMA (20) Soldado PAULO MARTINS DOS SANTOS (2) Soldado PEDRO ALVES FEITOSA (21) Soldado PEDRO ANTÔNIO DE OLIVEIRA (26) Soldado PEDRO DA LUZ (20) Soldado PEDRO DE MENDONÇA (21) Soldado PEDRO DE OLIVEIRA (3) Soldado PEDRO FELICIANO DE ALMEIDA (7) Soldado PEDRO GONÇALVES DA SILVA (21) Soldado PEDRO GREGÓRIO DE MACEDO (20) Soldado PEDRO IGNÁCIO BARBOZA (2) Soldado PEDRO JOAQUIM (5) Soldado PEDRO JOSÉ RIOS (21) Soldado PEDRO MARTINS (21) Soldado PEDRO POMBINHO (21) Soldado PROCÓPIO JOSÉ DINIZ (21)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…143/287
Soldado QUIRINO ANTÔNIO CORRÊA (26) Soldado RAYMUNDO FRANCISCO DA SILVA (21) Soldado RAYMUNDO JOSÉ JOÃO (21) Soldado RICARDO FERREIRA (20) Soldado RICARDO NUNES (20) Soldado ROBERTO DE MORAES (9) Soldado ROBERTO FERREIRA (3) Soldado RUFINO FERREIRA LIMA (3) e (21) Soldado RUFINO NUNES (4) e (20) Soldado SATURNINO DA COSTA (3) Soldado SATURNINO JOSÉ DOS SANTOS (21) Soldado SATURNINO PEREIRA DOS SANTOS (3) e (21) Soldado SEBASTIÃO FURTADO DE MENDONÇA (1) e (21) Soldado SEBASTIÃO JOSÉ RIBEIRO (21) Soldado SERAFIM DE SOUZA E SILVA (21) Soldado SILVESTRE FANCISCO (2) Soldado SIMÃO ANTÔNIO JOSÉ DO NASCIMENTO (21) Soldado SOLIDÁRIO ALVES DE FREITAS (23) Soldado SOTÉRO ANTÔNIO ALVES (20) Soldado TERTULIANO ALVES (3) Soldado THEOBALDO AGOSTINHO DE SOUZA (49) Soldado THEODORICO SANTIAGO DO NASCIMENTO (3) Soldado THEODORO (5) Soldado THEODORO DE NORONHA (9) Soldado THEODORO JOSÉ DA PURIFICAÇÃO (20) Soldado THEODORO XAVIER (20) Soldado THEOTÔNIO MUNIZ BARBOZA (20) e (21) Soldado THOMAZ ALVES DE AQUINO (20) Soldado THOMAZ DE AQUINO PEREIRA (3) Soldado THOMAZ FREDERICO AGUIRRE (21) Soldado THOMÉ DA ROCHA SANTOS (20) Soldado THOMÉ RODRIGUES LOPES (20) Soldado TIMÓTHEO JOSÉ POLICARPO (21) Soldado VALÉRIO TORRES DE ANDRADA (2) Soldado VICENTE APOLINÁRIO DA SILVA (3)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…144/287
Soldado VICENTE FERREIRA DO AMARAL (20) Soldado VICENTE FERREIRA DOS SANTOS (21) Soldado VICENTE FLAURINO MOREIRA (3) Soldado VICTORINO RIBEIRO DA SILVA (21) Soldado VIRGÍNIO PEREIRA DUTRA (3) Soldado ZACARIAS DE CARVALHO (3) Soldado ZEFERINO MACHADO (9) Corneta FELICIANO NARCISO MARQUES (4) Corneta MANOEL JOAQUIM DA SILVA (26) Corneta MARTINHO DE OLIVEIRA (21) Corneta MIGUEL JOAQUIM DO NASCIMENTO (17) Corneta PEDRO FRANCISCO (26) Músico VICENTE AMÂNCIO GONÇALVES (20) Quartel Mestre da Paixão (3) Legenda do 13º Batalhão de Infantaria (13º BI): (1) Reformado por ferimentos recebidos em Combate. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (2) Morto durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (3) Ferido durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (4) Contundido durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (5) Extraviado durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 668, de 19 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (6) Reformado, por se achar inutilizado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (7) Baixado do serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 669, de 29 de abril de 1869, da Repartição de Ajudante General; (8) Morto durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (9) Ferido durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (10) Contundido durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 671, de 10 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General;
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(11) Faleceu no Hospital de Humaitá, no dia 11 de janeiro de 1869, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 672, de 21 de maio de 1869, da Repartição de Ajudante General; (12) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (13) Faleceu em 14 de agosto de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 682, de 23 de julho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (14) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (15) Condecorado com a Medalha do Mérito Militar. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição de Ajudante General; (16) Publicado na Ordem do Dia nº 684, de 05 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (17) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (18) Baixa do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (19) Condecorado com a Ordem da Rosa, no Grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (20) Morto durante o combate de Passo Benitez, em 15 de julho de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (21) Ferido durante o combate de Passo Benitez, em 15 de julho de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (22) Morto durante o combate de Passo Real del Tebicuari, em 28 de agosto de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (23) Ferido durante o combate de Passo Real del Tebicuari, em 28 de agosto de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (24) Contundido durante o combate de Passo Real del Tebicuari, em 28 de agosto de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (25) Morto durante o Combate de Angostura, em 1º de outubro de 1868 (Reconhecimento das Trincheiras). Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (26) Ferido durante o Combate de Angostura, em 1º de outubro de 1868 (Reconhecimento das Trincheiras). Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (27) Contundido durante o Combate de Angostura, em 1º de outubro de 1868 (Reconhecimento das Trincheiras). Publicado na Ordem do Dia nº 685, de 18 de agosto de 1869, da Repartição de Ajudante General; (28) Baixa do serviço do Exército, por incapacidade física. Publicado na Ordem do Dia nº 687, de 15 de setembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (29) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 689, de 25 de setembro de 1869, da Repartição de Ajudante General;
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(30) Baixa do Serviço do Exército. Publicado na Ordem do Dia nº 689, de 25 de setembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (31) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 696, de 29 de outubro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (32) Reformado, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 700, de 30 de novembro de 1869, da Repartição de Ajudante General; (33) Reformado em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 751, de 26 de janeiro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (34) Era comissionado no Posto e, em virtude do artigo 3º da Lei nº 1843, de 06 de outubro de 1870, foi considerado graduado. Publicado na Ordem do Dia nº 772, de 28 de julho de 1871, da Repartição de Ajudante General; (35) Faleceu de febre amarela, em 12 de dezembro de 1870, na Província da Bahia. Publicado na Ordem do Dia nº 753, de 31 de janeiro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (36) Morto durante o combate de Capella Nimbi / Angostura, em 06 de dezembro de 1868, quando integrava o 7º Batalhão de Infantaria. Publicado na Ordem do Dia nº 751, de 26 de janeiro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (37) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Oficial. Publicado na Ordem do Dia nº 793, de 07 de outubro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (38) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 809, de 30 de novembro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (39) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 794, de 10 de outubro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (40) Condecorado com a Ordem da Rosa, no grau Cavaleiro. Publicado na Ordem do Dia nº 817, de 26 de dezembro de 1871, da Repartição de Ajudante General; (41) Licença para ser gozada na província do Piauí. Publicado na Ordem do Dia nº 663, de 20 de fevereiro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (42) Baixa do serviço do Exército, por estarem incapazes. Publicado na Ordem do Dia nº 680, de 30 de junho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (43) FRAGOSO, Gen Tasso. História da Guerra da Tríplice Aliança e o Paraguai. 2. ed. Biblioteca do Exército Editora, 1959. v. 4. p.294. (44) Morto durante o reconhecimento das trincheiras inimigas de Rojas – Estabelecimiento, em 22 de março de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (45) Ferido durante o reconhecimento das trincheiras inimigas de Rojas – Estabelecimiento, em 22 de março de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (46) Contundido durante o reconhecimento das trincheiras inimigas de Rojas – Estabelecimiento, em 22 de março de 1868. Publicado na Ordem do Dia nº 683, de 28 de julho de 1869, da Repartição do Ajudante General. (47) Baixa do serviço do Exército. Publicado na Ordem do Dia nº 684, de 05 de agosto de 1869, da Repartição do Ajudante General.
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(48) Inspecionado por motivo de incapacidade física declarada, na Província de Santa Catarina. Publicado na Ordem do Dia nº 701, de 18 de dezembro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (49) Reformado por se achar inutilizado para o serviço no Exército, em conseqüência de ferimentos recebidos em combate. Publicado na Ordem do Dia nº 702, de 22 de dezembro de 1869, da Repartição do Ajudante General. (50) FRAGOSO, Gen Tasso. História da Guerra da Tríplice Aliança e o Paraguai. 2. ed. Biblioteca do Exército Editora, 1960. v. 5. p. 330.
CONDECORAÇÕES DA CAMPANHA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI Diversas foram as condecorações criadas pelos governos dos países signatários do Tratado da Tríplice Aliança para recompensarem os serviços prestados por seus súditos durante a guerra de 1865-1870. Dentre todas elas, podemos destacar: Medalha Geral da Campanha do Paraguai:
Figura 25: Medalha Geral da Campanha do Paraguai, cunhada com o bronze dos canhões capturados aos paraguaios (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Após o término da guerra, o Governo Imperial criou, por meio do Decreto nº 4.560, de 6 de Agosto de 1870, uma medalha geral para recompensar os militares do Exército pelos relevantes serviços prestados em operações durante a Guerra contra o Governo do Paraguai. Este mesmo decreto previa que a referida medalha fosse cunhada com o “bronze dos canhões tomados ao inimigo”. Art. 1º A medalha será conforme o desenho junto, do bronze dos canhões tomados na guerra contra o governo do Paraguay; e a respectiva fita, representando as côres da alliança, terá cinco listras iguaes em sentido vertical, dispostas na seguinte ordem: verde, branca, azul, branca e amarella.
Dias depois, o Decreto nº 4.573, de 20 de Agosto de 1870, estendeu o uso dessa mesma medalha aos militares da Armada. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…148/287
Posteriormente, o uso dessa medalha foi estendido aos aliados uruguaios e argentinos.
Medalha de Recompensa à Bravura Militar Esta medalha foi criada pelo Decreto nº 4.131, de 23 de março de 1868, para recompensar aos que dela se tornaram dignos pela bravura em qualquer ação de guerra, durante a campanha do Paraguai.
Figura 26: Medalha Recompensa à Bravura Militar (Fonte: acervo pessoal deste autor)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…149/287
ANEXO D - OS PARAIBANOS NA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (FEB) DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL
Figura 27: Brasão da FEB (Fonte: ANVFEB)
A PARTICIPAÇÃO DOS PARAIBANOS NA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA - FEB O Estado da Paraíba, conforme já foi dito, não teve a honra de enviar para o Teatro de Operações da Itália, nenhuma Organização Militar, como tropa completa e formada, para combater o Nazi-fascismo, entre os anos de 1944 e 1945. Contudo, dentre aquelas Organizações Militares que foram para a Itália, sobretudo o 1º Regimento de Infantaria, o 6º Regimento de Infantaria e o 11º Regimento de Infantaria, destacaram-se 349 pracinhas paraibanos.
Figura 28: Um dos heróis campinenses da Força Expedicionária Brasileira. Este veterano eu não tive o privilegio de conhecer porque já havia falecido quando servi em Campina Grande. Em função dos tipos de medalhas pendentes no terno, acredito que seja o Sr. MANOEL AIRES DE OLIVEIRA. (Fonte: ANVFEB)
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RELAÇÃO DOS PARAIBANOS MORTOS EM COMBATE NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL Dos 349 paraibanos enviados para combaterem o Nazi-facismo no Teatro de Operações da Itália, 6 (seis) morreram em combate: 3º Sargento EDÉSIO AFONSO DE CARVALHO (1G-299-115) – Natural de Sousa – PB; serviu no 1º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 22 SET 1944. Faleceu em combate no dia 24 de fevereiro de 1945, em Abetaia. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe. Cabo JOÃO MONTEIRO DA ROCHA (1G-313-193) – Natural do Estado da Paraíba; serviu no Centro de Recompletamento de Pessoal e no 6º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 08 FEV 1945. Faleceu em combate no dia 14 de abril de 1945, em Montese. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 1ª Classe. Soldado ADALBERTO CÂNDIDO DE MELO (1G-197-821) - Natural de Santa Rita – PB; serviu no 1º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 22 SET 1944. Faleceu em combate no dia 28 de março de 1945, no Monte Belvedere. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe. Soldado ANTÔNIO FARIAS (1G-293-880) - Natural de João Pessoa – PB; serviu no 11º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 22 SET 1944. Faleceu em combate no dia 15 de abril de 1945, em Montese. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe. Soldado LUIZ TENÓRIO LEÃO (1G-313-184) – Natural de São João do Cariri – PB; serviu no Centro de Recompletamento de Pessoal e no 6º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 08 FEV 1945. Faleceu em combate no dia 27 de abril de 1945, em Omaniano. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe. Soldado WALDEMAR ROSENDO DE MEDEIROS (1G-312-866) – Natural de Santa Luzia do Sabugi – PB; serviu no Centro de Recompletamento de Pessoal e 6º Regimento de Infantaria da FEB. Embarcou para a Itália em 08 FEV 1945. Faleceu em combate no dia 18 de abril de 1945, em Montese. Foi agraciado com as medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 2ª Classe.
RELAÇÃO DOS VETERANOS DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (FEB) VINCULADOS A CAMPINA GRANDE – PB Dentre os 349 pracinhas da FEB paraibanos, 72 nasceram ou viveram algum período das suas vidas, antes ou depois da guerra, em Campina Grande. Aqueles que não tiveram a honra de morrer em combate e serem inumados no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na Itália, retornaram para o Brasil e acabaram enfrentando diversas dificuldades de desmobilização e ressocialização. No ano de 2005, dos 72 (setenta e dois) veteranos da Força Expedicionária Brasileira que possuíam alguma vinculação com Campina Grande, pouco mais de 20 (vinte) ainda encontravam-se vivos, residindo em Campina Grande ou em outras cidades do interior da Paraíba. Todos eles, naquela época, com idade superior a 85 anos. Eis aqui, a relação desses Heróis do Brasil campinenses. Senhores:
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AFONSO PEREIRA GONZAGA (1G-306-108). Embarcou para a Itália em 23 nov 1944. Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria no período de 07 dez 1944 até 11 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. ALMAQUE DANTAS DE OLIVEIRA (1G-315-664). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal da FEB no período de 08 fev 1945 até 08 mai 1945. Regressou da Itália em 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) ANTÔNIO SEBASTIÃO DO NASCIMENTO (1G-312-934). Serviu como Soldado, no Depósito de Pessoal da FEB, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. ASCENDINO LOPES DA SILVA (1G-305-820). Serviu como Soldado no Depósito de Intendência da FEB, entre 23 nov 1944 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. ATAÍDE FIRMINO DE MEDEIROS (1G-316-488). Serviu como Soldado no Centro de Recompletamento de Pessoal e no 1º Regimento de Infantaria, no período de 08 fev 1945 até 08 mai 1945. Regressou da Itália em 19 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) BENEDITO OSÓRIO DE MEDEIROS (1G-313-621). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal da FEB, no período de 08 fev 1945 até 08 mai 1945. Regressou da Itália em 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. CELSO BERNARDINO GOMES - 2º Sgt Inf (1G-306-480). Serviu como Sargento no Depósito de Pessoal da FEB, no período de 23 nov 1944 até 04 set 1945. Regressou da Itália em 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha de Guerra, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) CRISTINO TERTO DE ARAÚJO (1G-306-269). Serviu como Soldado na Companhia de Polícia. Embarcou para a Itália em 23 nov 1944 e regressou em 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. DIONÍSIO DE ALMEIDA PINTO (1G-304-460). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. DRAULT VILLAR DE CARVALHO - 2º Sgt Inf (1G-179-063). Serviu no 1º Batalhão de Saúde, entre 22 set 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha de Guerra. ELIAS BARBOSA DE LIMA (1G-313-493). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal da FEB, no período de 08 fev 1945 até 20 set 1945. Regressou para o Brasil em 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Aspirante Mega e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) ERMIRO GOMES PEREIRA. Serviu na FEB. (3) FAUSTINO MARIA DOS SANTOS (1G-312-284). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. FAUSTO GERMANO (1G-312-919). Serviu como Soldado no Centro de Recompletamento de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. FÉLIX DE SOUSA ARAÚJO - 2º Sgt Inf (1G-307-169). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 23 nov 1944 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, é o Patrono da cadeira nº 13 da Academia de Letras de Campina Grande e emprestou seu nome à Câmara Municipal de Campina Grande, à Biblioteca Pública Municipal, a duas escolas e a uma praça.
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FRANCISCO ALEXANDRINO DA SILVA (1G-313-502). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, no período de 08 fev 1945 até 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. FRANCISCO ALVES DOS SANTOS (1G-312-757), o “Chico”. Serviu como Soldado na 1ª Companhia de Intendência da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, no período de 08 fev 1944 até 28 ago 1945. Regressou para o Brasil em 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha Aspirante Mega, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) FRANCISCO FERREIRA PASSOS - Maj Inf (3G-90-180). Serviu como 3º Sargento no 9º Batalhão de Engenharia, entre 02 jul 1944 e 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. FRANCISCO PEREIRA DE MEDEIROS (1G-307-967). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. FRANCISCO PESSOA DE ABREU (2º Sgt Inf). Serviu como Cabo no 11º Regimento de Infantaria, entre 06 out 1944 e 04 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) (3) HAMLET PIMENTEL DE OLIVEIRA (1G-304-969). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. HELIODORO LAURENTINO DE AQUINO (1G-290-759). Serviu como Soldado na Bateria de Comando da Artilharia Divisionária 1, entre 22 set 1944 até 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) HUMBERTO BEZERRA CAVALCANTI (1G-298-042). Serviu como Cabo no 1º Regimento de Infantaria, entre 22 set 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) INÁCIO VERISSIMO DA SILVA (1G-315-652). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal,, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JADER ATHAYDE - Cap Inf (7G-25-270). Serviu como 3º Sargento no 1º Regimento de Infantaria, entre 22 set 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOÃO BENEDITO DE MEDEIROS (1G-313-272). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 08 mai 1945. Regressou para o Brasil em 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Aspirante Mega, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOÃO DA COSTA BRITO (1G-315-736). Serviu como Soldado na 1º Companhia de Intendência da 1ª DIE, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOÃO FELINTO DE ARAÚJO (1G-304-841). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOÃO FIRMINO DOS SANTOS (1G-314-6??). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha.
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JOÃO FLOR DE ARAÚJO (1G-311-187). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 13 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOAQUIM MOREIRA DA COSTA (1G-313-169). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JONAS FRANCISCO BUICÁ. Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria. (3) JOSÉ ADELINO LIRA (1G-306-253). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSÉ ARAÚJO TORQUATO (1G-312-946). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSÉ BERNADO DA SILVA (7G-36-630). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE BEZERRA (1G-305-239). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 18 jul 1945. Foi ferido em combate por ação objetiva do inimigo. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Sangue do Brasil, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha Aspirante Mega, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOSE CORDEIRO DE SOUZA (1G-306-153). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOSE DAVI DE LIMA (1G-315-605). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSÉ FLORIPES PASCHOAL (1G-313-294). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE GOMES DOS SANTOS - 1º Ten Art (7G-35-293). Serviu como 3º Sargento no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha de Guerra, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército, com o Título de Cidadão Campinense e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) JOSÉ HORÁCIO BEZERRA (1G-306-208). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 23 nov 1944 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE IZIDORO REMIGIO (1G-313-295). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSÉ LONGUINHO CASADO (1G-312-975). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE LUIZ CORREIA (1G-313-543). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 até 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE MARQUES DE ARAGÃO (1G-312-907). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSÉ MARTINS DOS SANTOS (7G-45-714). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha.
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JOSE MORAIS SOBRINHO (1G-314-664). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOSE VICENTE DA CRUZ (1G-313-620). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. JOVENTINO MARQUES DE ARAÚJO (1G-313-175). Serviu como Soldado 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. LIBÂNIO GAUDINO DE SOUZA (1G-316-158). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 até 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. LUIZ GONZAGA BARRETO (1G-299-012). Serviu como Cabo no 11º Regimento de Infantaria, entre 22 set 1944 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha Aspirante Mega, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) LUIZ MANOEL DE ARAÚJO (1G-312-292). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. MANOEL AIRES DE OLIVEIRA - 3º Sgt (1G-298-047). Serviu como Cabo no 1º Regimento de Infantaria, entre 22 set 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha Cruz de Combate de 2ª Classe. MANOEL ALMEIDA PASSOS - Cap Inf (7G-25-684). Serviu como 3º Sargento no Destacamento de Transmissões, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha de Guerra. MANOEL JOAQUIM ALVES (1G-315-651). Serviu como Soldado no 11º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) MANOEL LOPES DE LUCENA (7G-48-296). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. MANOEL MENDES DE ARAÚJO (1G-306-114). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi ferido em combate por ação objetiva do inimigo. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha Sangue do Brasil. MARCELINO LUCIO MAMEDES (1G-299-304), o “Seu Machado”. Serviu como Cabo no 11º Regimento de Infantaria, no período de 22 set 1944 até 17 maio 1945. Foi ferido em combate por ação objetiva do inimigo. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Sangue do Brasil, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira, com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB, com a Medalha Aspirante Mega, com a Medalha Marechal Falconière, com a Ordem do Mérito Jurídico Argemiro de Figueiredo, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) MIGUEL ABDIAS OLINTO - 2º Sgt Inf (1G-312-949). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. NELSON DE SOUZA COSTA. Serviu como Soldado na FEB. (3) ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA (1G-151-658). Serviu como Cabo no 3º Grupo 105 - I / 2º Regimento de Obuses Auto Rebocados, entre 22 set 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe, com a Bronze Star Medal (EUA), com a Medalha
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Marechal Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) RAMIRO ROGÉRIO ALVES (1G-306-129). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma da Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) SEBASTIÃO FRANCISCO DAS NEVES (1G-306-193). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi ferido em combate por ação objetiva do inimigo. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha Sangue do Brasil. SEVERINO SOARES DA SILVA (7G-39-844). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 23 nov 1944 e 03 out 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. SIZENANDO SERAFIM DA COSTA (1G-313-200). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. VICENTE GOMES DE ALBUQUERQUE (1G-313-160). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 28 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. VICENTE PEREIRA BATISTA (1G-312-742). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com o Diploma da Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. (1) VIRGÍLIO AGRA DE QUEIROZ (1G-312-961). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 08 fev 1945 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. VITAL BARBOSA (1G-306-128). Serviu como Soldado no 1º Regimento de Infantaria, entre 23 nov 1944 e 22 ago 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. WALDEMAR CAVALCANTE DA SILVA (1G-306-195). Serviu como Soldado no Depósito de Pessoal, entre 23 nov 1944 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. WALDEMAR JOÃO DE SOUZA (??-???-???). Serviu como Soldado no 6º Regimento de Infantaria, entre 08 fev 1945 e 18 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha. WALDEMAR TORQUATO DOS SANTOS (7G-32-390). Serviu como 3º Sgt Inf no 11º Regimento de Infantaria, entre 22 set 1944 e 17 set 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha.
OBSERVAÇÕES: (1) Veteranos da FEB que ainda estavam vivos em 2005. (2) O fato de, aparentemente, uns terem sido mais condecorados que outros não deve ser considerado como parâmetro de comparação, porque existe uma dificuldade natural para se obter informações e, uma quase impossibilidade, em se homenagear aqueles que faleceram em épocas mais afastadas. (3) Veteranos que não puderam ser confirmados na “Relação de Participantes da Força Expedicionária Brasileira – FEB”, por problemas de grafia do nome ou por danificação existente na fonte de consulta. (4) As fontes de consulta para a elaboração desta relação foram os depoimentos dos veteranos que ainda estavam vivos até 2006, a “Relação de Participantes da Força Expedicionária Brasileira – FEB”, de 14 SET 2000, remetida pelo Centro de Comunicação Social do Exército - CComSEx à ANVFEB (Seção Regional Campo Grande – MS), os documentos dos arquivos da Seção Regional Campina Grande – ANVFEB e os documentos pessoais dos veteranos.
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MEDALHÍSTICA BRASILEIRA NA 2ª GUERRA MUNDIAL Durante a 2ª Guerra Mundial, como forma de recompensar os notáveis serviços prestados ao Brasil pelos nossos pracinhas, foram criadas medalhas que atualmente ainda podem ser vistas em local de destaque no interior de museus ou pendentes nos uniformes dos veteranos da FEB. Estas medalhas são verdadeiras relíquias que encerram valor moral e histórico imensurável, coerente com todo o sacrifício realizado pela geração da década de 40 e, em especial, por aquele veterano que tem o direito, a honra e o orgulho de poder usá-la pendente em seus uniformes. São elas: As MEDALHAS CRUZ DE COMBATE DE 1ª CLASSE, CRUZ DE COMBATE DE 2ª CLASSE, DE CAMPANHA e DE GUERRA foram criadas pelo DecretoLei nº 6.795, de 17 de agosto de 1944, e suas concessões regulamentadas pelo Decreto-Lei nº 16.821, de 13 de outubro de 1944, e Decreto-Lei nº 8.234, de 27 de novembro de 1945.
Figura 29: a MEDALHA CRUZ DE COMBATE DE 1ª CLASSE teve como finalidade agraciar os militares que se distinguiram em ação, praticando atos de bravura ou revelando espírito de sacrifício no desempenho de missões em combate (dourada). (Fonte: ANVFEB)
Figura 30: a MEDALHA CRUZ DE COMBATE DE 2ª CLASSE teve como finalidade agraciar os militares participantes de feitos excepcionais praticados em conjunto por vários militares (prateada). (Fonte: ANVFEB)
Figura 31: a MEDALHA SANGUE DO BRASIL foi criada pelo Decreto-Lei nº 7.709, de 05 de julho de 1945, e sua finalidade foi agraciar os oficiais, praças, assemelhados e civis, destacados no Teatro de Operações da Itália, que hajam recebido ferimento de guerra, em conseqüência da ação objetiva do inimigo (cunhada em bronze e adornada com três estrelas esmaltadas em vermelho). (Fonte: ANVFEB)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…157/287
Figura 32: a MEDALHA DE CAMPANHA teve como finalidade agraciar os militares da ativa, da reserva e assemelhados que participaram de operações de guerra no Teatro de Operações da Itália sem nota desabonadora. A data inscrita na frente da medalha, 16-VII1944, é a data em que o 1º Escalão da FEB desembarcou em Nápoles, na Itália (cunhada em cobre). (Fonte: ANVFEB)
Figura 33: a MEDALHA DE GUERRA teve como finalidade agraciar os oficiais da ativa, da reserva e reformados, e ainda os civis que prestaram serviços relevantes de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra, preparo de tropa ou desempenho de missões especiais confiadas pelo governo dentro ou fora do país. A data inscrita no verso da medalha, 22VIII-1942, é a data em que o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália (dourada e adornada com esmalte verde, amarelo e azul). (Fonte: ANVFEB)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…158/287
ANEXO E - PARAIBANOS NA DEFESA, VIGILÂNCIA E PATRULHAMENTO DO LITORAL NORDESTINO E ILHAS OCEÂNICAS DURANTE A 2ª GUERRA MUNDIAL HISTÓRICO Durante a 2ª Guerra Mundial, além do envio de tropas para o Teatro de Operações da Itália, o esforço de guerra exigiu dos brasileiros uma tarefa não menos importante, que foi a vigilância, a defesa e o patrulhamento do litoral nordestino e das ilhas oceânicas. Milhares de jovens soldados foram distribuídos em diversos pontos de nosso litoral, tais como Rio Tinto, Macau, Baía da Traição, e ilhas como a de Fernando de Noronha, com a finalidade de vigiar, patrulhar e defender o território e a soberania nacionais de uma possível agressão. EX-COMBATENTES DO LITORAL VINCULADOS AO 31º BIMtz Por suas atuações destacadas na exaltação, difusão e manutenção das tradições dos Ex-combatentes do Litoral da 2ª Guerra Mundial, no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado e na sociedade campinense, as seguintes personalidades mereceram o nosso reconhecimento. Senhores: ANTÔNIO MARQUES DE OLIVEIRA (in memorian): Foi incluído no 15º Regimento de Infantaria, em João Pessoa – PB, em 25 de setembro de 1942, como reservista convocado, e excluído em 30 de novembro de 1944, quando foi licenciado. No período em que pertenceu ao 15º RI, foi integrante da 7ª Companhia de Fuzileiros, tendo se deslocado para Rio Tinto a fim de cumprir missões de vigilância e patrulhamento do litoral brasileiro. Foi condecorado com a Medalha Sangue dos Heróis. FRANCISCO BATISTA DE OLIVEIRA: Participou ativamente da defesa do litoral brasileiro, tendo ocupado posições em RIO TINTO - PB, de 31 Out 1942 até 05 Fev 1943, e em TIBAU-RN, durante um ano e cinco meses, ocasiões em que participou efetivamente de operações bélicas, totalizando dois anos e onze meses de tempo de serviço nesta situação. Foi condecorado com a Medalha Sangue dos Heróis JEREMIAS BENTO DA SILVA: Serviu no arquipélago de Fernando de Noronha no período compreendido entre 25 Set 1942 até 02 Abr 1943. Foi condecorado com a Medalha Sangue dos Heróis JOÃO CLEMENTINO DE SOUZA: Foi incluído em 26 de abril de 1943, tendo feito parte do Depósito de Pessoal da Força Expedicionária Brasileira, após o que, por ordem do escalão superior, e como integrante do 16º Regimento de Infantaria, ocupou posições de vigilância em Macau e em Fernando de Norornha, tendo permanecido naqueles locais por aproximadamente 15 meses, entre 19 Jun 1943 e 19 Abr 1944, tendo participado efetivamente de operações bélicas. Foi condecorado com a Medalha Sangue dos Heróis. SEVERINO DUARTE DE MELO: Nasceu em 8 de julho de 1918 e foi incluído em 28 de maio de 1943, no 15º Regimento de Infantaria, em João Pessoa – PB. Durante a 2º Guerra Mundial, junto aos seu Regimento, participou de missões em Zona de Guerra, previstas no Plano de Defesa e Vigilância do Litoral Nordestino. Posteriormente, foi professor de Botânica e Avicultura, na Universidade Regional do Nordeste, atual UEPB, e Diretor do Colégio Agrícola, além de ser membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…159/287
Também se tornaram dignos do nosso reconhecimento, os seguintes Ex-combatentes do Litoral da 2ª Guerra Mundial, que foram ou ainda são vinculados ao 31º Batalhão de Infantaria Motorizado e a Campina Grande. Senhores: ADALGISIO AMORO FERNANDES ADIEL BARBOSA DE ARAÚJO ALUIZIO PEREIRA DOS SANTOS AMARO CORDEIRO NETO ANDRÉ ERNESTO DOS SANTOS ANTONIO ADELINO FILHO ANTONIO ALVES GOMES ANTONIO ALVES LISBOA ANTONIO BARBOSA GUIMARÃES ANTONIO BATISTA DE ALMEIDA ANTONIO BELMIRO DA SILVA ANTONIO CABRAL DA SILVA ANTONIO DE OLIVEIRA DANTAS ANTONIO DOMINGUES DA SILVA ANTONIO FELIX DE BRITO ANTONIO FERREIRA DA COSTA ANTONIO INÁCIO DE ALMEIDA ANTONIO JOSÉ DA SILVA ANTONIO MARCELINO DINIZ ANTONIO MESQUITA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA ANTONIO RODRÍGUEZ MACHADO FILHO ANTONIO TARGINO LEÃO ANTONIO TEIXEIRA DE BARROS ANTONIO TELINO DE LACERDA ANTONIO ZECA SOBRINO ARNALDO DO BARBOSA VIDAL AUGUSTO GOMES DE ALMEIDA AURELIANO LEÔNCIO DE MARIA BEIJAMIN FERREIRA RAMOS BRAZ ANTONIO CASULO CELSO FERREIRA DE LIMA CLEANTE SILVEIRA DOS SANTOS CLOVIS AUGUSTO GOMES
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…160/287
COSME RODRIGUES DE QUEIROZ DIMAS DE MAGALHÃES NUNES DIÓGENES DONATO DORCIVAL CLEMENTINO DE SOUSA EDUARDO LAIME NETO EGIDIO MORENO DE MORAIS ELISIO DANTAS EMIR DE SOUZA MANHÃES ERNESTO BELISSIO PEREIRA ETELVOLDO CABRAL EZEQUIAS XAVIER FELIZARDO MANOEL DE ARAÚJO FERNANDO PHILOGONIO DO Ó FLORENTINO TAVARES DE FARIAS FRANCISCO ALEXANDRE DE ARAÚJO FRANCISCO BEZERRA DA SILVA FRANCISCO CAETANO SOBRINHO FRANCISCO FIGUEIREDO ROCHA FRANCISCO TORRES DE ARAÚJO GENARO PONTES DE ALMEIDA GENIVAL AYRES DE QUEIROZ GENIVAL DE ARAÚJO PAIVA GENIVAL FERREIRA DE SOUSA GENIVAL FERREIRA VERAS GERALDO ANTONIO DE AZEVEDO GERALDO CORREIA DE ARAÚJO GERCINO RODRIGUES DE OLIVEIRA GREGÓRIO JOSÉ DE MEDEIROS GUILHERME LEANDRO DE OLIVEIRA GUMERCINDO GOMES HOMERO WARDERLEY NÓBREGA INÁCIO MACAMBIRA INÁCIO LOPES DE ASSIS INÁCIO LUCAS MATEUS IZAIAS PAULINO DE OLIVEIRA JOÃO ALEIXO DO NASCIMENTO JOÃO ALVES MEIRA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…161/287
JOÃO BALBINO DOS SANTOS JOÃO BEZERRA JOÃO BEZERRA DA NÓBREGA GAMBARRA JOÃO BEZERRA DE ANDRADE JOÃO DANTAS DE MORAIS JOÃO DE AGUIAR JOÃO DOMINGOS DA SILVA JOÃO ELIAS RIBEIRO JOÃO FELICIANO MEIRA JOÃO FELINTO DE ARAÚJO JOÃO FERREIRA DE SOUZA JOÃO FRANCISCO NETO JOÃO FRANCISCO RODRIGUES JOÃO PEREIRA DE CASTRO JOÃO RAIMUNDO DOS SANTOS JOÃO RODRIGUES NETO JOÃO SOARES DA SILVA JOÃO VASCONCELOS COSTA JOÃO VALENTIM DE MEDEIROS JOAQUIM ALVES FILHO JOAQUIM PEREIRA FILHO JOAQUIM SOARES DE OLIVEIRA JORGE DOS ANJOS LIMA JOSÉ ALVES DA SILVA JOSÉ AVELINO GOMES JOSÉ BENTO MESSIAS JOSÉ BEZERRA DE SOUZA JOSÉ BORGES DE ASSUNÇÃO JOSÉ BORGES DOS SANTOS JOSÉ CAMELO DE VASCONCELOS JOSÉ CICERO DE ARAÚJO JOSÉ DA CONCEIÇÃO JOSÉ DA SILVA JOSÉ DANTAS DE OLIVEIRA JOSÉ DA SILVA ALMEIDA JOSÉ DE ALMEIDA BRAZ JOSÉ DE CASTRO RAMOS
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…162/287
JOSÉ DINIZ JOSÉ ELIAS NETO JOSÉ FERNANDES FEITOSA JOSÉ GAUDÊNCIO DE BRITO JOSÉ GOMES DA SILVA JOSÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA JOSÉ HONÓRIO GOMES JOSÉ INÁCIO DE LUNA JOSUÉ INÁCIO DE SOUZA JOSÉ LAZARO DE AGUIAR JOSÉ MARINHO JOSÉ MARQUES DE SOUSA JOSÉ MATIAS DE OLIVEIRA JOSÉ MORAIS DE OLIVEIRA JOSÉ NÓBREGA DE FIGUEIREDO JOSÉ PEREIRA DE LUCENA JOSÉ PIO VELOSO JOSÉ RIBEIRO SOBRINHO JOSÉ RODRIGUES BEZERRA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA JOSÉ RODRIGUES PRIMO JOSÉ SÁ JOSÉ TRUBUTINO DOS SANTOS JOSÉ VITALINO ROMANO JOSIAS VELHO CRUZ JULIO MANOEL DE PAULA JUVENAL SEBASTIÃO DE MEDEIROS LÍDIO FERREIRA SOBRINHO LOURIVAL VIEIRA NUNES LUIZ BERTOLDO NETO LUIZ CORDEIRO DA SILVA LUIZ FAUSTINO DE ARAÚJO LUIZ GOMES LEITE LUIZ GONZAGA LUIZ GONZAGA DA COSTA LUIZ PEREIRA DO NASCIMENTO
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…163/287
MANOEL CANDEIA DAS CHAGAS MANOEL DA COSTA RAMOS MANOEL FERREIRA FILHO MANOEL FRANCISCO SOARES MANOEL JOSÉ INÔ MANOEL LAURENTINO BATISTA MANOEL MIRACY DANTAS MANOEL PEREIRA DE FARIAS FILHO MANOEL PEREIRA DO NASCIMENTO MANOEL VIEIRA DA SILVA MANOEL VITORINO DOS SANTOS MARINHO FERREIRA DE BRITO MARIO CEZAR DE FARIAS MARTINIANO INÁCIO DA SILVA MARTINIS FRANCISCO DE SOUTO MAURICIO LOURENÇO MIGUEL AGOSTINHO PONTES MIGUEL LAURENTINO DOS SANTOS MIGUEL PEDRO DA NÓBREGA MOISES ALVES DE LIRA MOZART DE SOUZA ASSIS NICOMEDES HENRIQUES DE OLIVEIRA ODILON GRACIANO DE OLIVEIRA ODON NUNES DA COSTA ORLANDO ELIZIO DA ROCHA OSCAR LUIZ JOSÉ DE ALBURQUERQUE OSIRES VILAR PEDRO ALCÂNTARA DE MEDEIROS PEDRO ALVES DA COSTA PEDRO CLÁUDIO MONTEIRO DA SILVA PEDRO FORTUNATO DOS SANTOS PEDRO FRANCISCO DE SOUZA PEDRO PEREIRA DA FONSECA PEDRO RAIMUNDO DE SOUSA PLÁCIDO DE ALMEIDA PINTO RAIMUNDO DE ALMEIDA RAIMUNDO DIOMEDES DE OLIVEIRA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…164/287
RAIMUNDO FERREIRA DO NASCIMENTO RAIMUNDO GERALDO DE MORAIS RAIMUNDO NOGUEIRA DE SOUZA RAIMUNDO PEDRO DE ALMEIDA RAIMUNDO SEBASTIÃO DO Ó ROMÃO RODRIGUES DA SILVA RUBENS SEVERIANO CAVALCANTI SAMUEL ANTONIO DE SOUSA SÁTIRO JACINTO DE OLIVEIRA SEBASTIÃO ALVES DA SILVA SEBASTIÃO DOS SANTOS SEBASTIÃO EUCLIDES DE SOUSA SEBASTIÃO FERREIRA DO NASCIMENTO SERAFIM PEREIRA DE SOUSA SEVERINO CLEMENTINO FILHO SEVERINO CORDEIRO DE LIMA SEVERINO FERNANDES GOMES SEVERINO GONÇALVES RAMOS SEVERINO SILVA SILVIO NUNES FAUSTINO SIMÃO BARBOSA DE ALMEIDA TEÓFILO NUNES DA ROCHA* TOBIAS MARTINS VICENTE VIERA DA COSTA ZEBRAZ CAVALCANTI GUIMARÃES
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…165/287
ANEXO F - OS “BOINAS AZUIS” (SOLDADOS DA PAZ) DE CAMPINA GRANDE
Figura 34: Brasão da Organização das Nações Unidas (Fonte: UN / ONU)
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e desde o advento da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Brasil tem participado, por meio do envio de observadores militares e do envio de tropa, em diversas missões de paz em diversos países do mundo, em todos os continentes. Desde o fim da 2ª Guerra Mundial, o envio destas tropas do Exército Brasileiro ao exterior para cumprir missões de manutenção de paz, sob a égide da ONU ou OEA, tem sido da maior relevância para a projeção do Brasil no cenário internacional, para o estabelecimento da confiança necessária entre as partes beligerantes nos países em conflito e para a preservação da paz no mundo. Por estes e outros motivos, os Soldados da Paz, ou Boinas Azuis, receberam, em 1988, o Prêmio Nobel da Paz. As Organizações Militares que existiram em Campina Grande, assim como o 31º BIMtz ainda não tiveram a honra de enviar tropas ao exterior para cumprir missões de paz, contudo dentro dos quadros de oficias do batalhão e na comunidade campinense registram-se as presenças de militares da ativa ou da reserva que, quando pertencentes a ouras organizações militares ou em outras épocas, participaram de missões de paz: são nossos “BOINAS AZUIS”. Em 1988, o Comitê Norueguês do Prêmio Nobel concedeu o Prêmio Nobel da Paz às Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas, pelo fato de terem, sob condições de extrema dificuldades, contribuído para reduzir as tensões onde os armistícios haviam sido negociados mas a paz ainda não havia sido estabelecida. “THE NORWEGIAN NOBEL COMMITTEE The Nobel Peace Prize 1988 The Norwegian Nobel Committee has decided that the 1988 Nobel Peace Prize is to be awarded to the United Nations Peacekeeping Forces. The Peacekeeping Forces of the United Nations have, under extremely difficult conditions, contributed to reducing tensions where an armistice has been negotiated but a peace treaty has yet to be established. In situations of this kind, the UN forces represent the manifest will of the community of nations to achieve peace through negotiations, and the forces have, by their presence, made a decisive contribution towards the initiation of actual peace negotiations. It is the considered opinion of the Committee that the Peacekeeping Forces through their efforts have made important contributions towards the realization of one of the fundamental tenets of the United Nations. Thus, the world organization has come to play a more central part in world affairs and has been invested with increasing trust.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…166/287
The Peacekeeping Forces are recruited from among the young people of many nations, who, in keeping with their ideals, voluntarily take on a demanding and hazardous service in the cause of peace. In the opinion of the Committee, their efforts contribute in a particularly appropriate way towards the realization of the goals of the United Nations. Oslo, September 29, 1988.” (Fonte: Comitê Norueguês do Prêmio Nobel)
Transcrição em português: "O COMITÉ NORUEGUÊS DO NOBEL O Prêmio Nobel da Paz de 1988 O Comitê norueguês do Nobel decidiu que o Prêmio Nobel da Paz de 1988 será concedido às Forças das Nações Unidas para a Manutenção da Paz. As Forças de manutenção da paz das Nações Unidas, em condições extremamente difíceis, contribuíram para reduzir as tensões em que um armistício foi negociado, mas um tratado de paz ainda não foi estabelecido. Em situações desse tipo, as forças da ONU representam a vontade manifesta da comunidade de nações de alcançar a paz através de negociações, e as forças, por sua presença, contribuíram decisivamente para o início das negociações reais de paz. É opinião considerada do Comitê que as Forças de manutenção da paz, por meio dos seus esforços, fizeram importantes contribuições para a realização de um dos princípios fundamentais das Nações Unidas. Assim, a organização mundial passou a desempenhar um papel mais central nos assuntos mundiais e foi investida com crescente confiança. As forças de manutenção da paz são recrutadas entre os jovens de muitas nações que, de acordo com seus ideais, assumem voluntariamente um serviço exigente e perigoso na causa da paz. Na opinião do Comitê, seus esforços contribuem de forma particularmente apropriada para a realização dos objetivos das Nações Unidas. Oslo, 29 de setembro de 1988." (Fonte: Comitê Norueguês do Prêmio Nobel)
CONTRIBUIÇÃO DO POVO CAMPINENSE COM AS MISSÕES DE PAZ Primeira Força de Emergência das Nações Unidas (United Nations Emergency Force I – UNEF I), na República Àrabe do Egito O Batalhão Suez foi a primeira experiência das Forças Armadas brasileiras em missão de paz sob a égide da ONU e, para tal, possuía uma estrutura de Batalhão de Infantaria com um efetivo de aproximadamente 600 homens. O Batalhão, com efetivos renovados a cada seis meses, permaneceu no Egito de janeiro de 1957 a julho de 1967, integrando a Força de Emergência das Nações Unidas I (FENU I), que fora organizada com a finalidade de separar forças egípcias e israelenses. Durante os mais de dez anos da missão, o Brasil contribuiu com um efetivo acumulado de aproximadamente 6.300 homens. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…167/287
Atualmente, os ex-integrantes do Batalhão Suez mantêm as suas tradições, por meio da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS INTEGRANTES DO BATALHÃO SUEZ – ABIBS. Em 2006, residiam ou haviam residido em Campina Grande, os seguintes exintegrantes do Batalhão Suez. Senhores: GENIVAL R. FRANÇA: Pertenceu ao 18º Contingente e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I. JOSÉ CLEMENTE DE SOUZA: Pertenceu ao 12º Contingente (1962/1963) e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I. JOSÉ DA SILVA SOARES: Pertenceu ao 11º Contingente (1962/1963) e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I e com a Medalha Esplendor dos Heróis da Paz. LUIZ GONÇALVES DE LIMA: Pertenceu ao 17º Contingente e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I. MANOEL ALVES MARQUES (in memorian): Pertenceu ao 16º Contingente e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I. PÉRICLES BANDEIRA PEQUENO DE OLIVEIRA: Pertenceu ao 15º Contingente e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas - UNEF I.
“Um Boina Azul nunca morre, ele dorme para sonhar com a paz.” (Wilton Melo Garcia – Presidente da ABIBS / RS)
Força Interamericana de Paz (FIP), na República Dominicana A Força Interamericana de Paz (FIP) foi estabelecida por resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA), de 6 de maio de 1965, para colaborar na restauração da normalidade na República Dominicana, que encontrava-se abalada pela instalação de quase completo caos social. No cumprimento de seu mandato, a FIP deveria garantir a segurança aos habitantes, a inviolabilidade dos direitos humanos e estabelecer um clima de paz e conciliação, que permitissem o funcionamento das instituições democráticas. Para atender a resolução da OEA, o Brasil organizou o Destacamento Brasileiro da Força Armada Interamericana (FAIBRÁS), com um Batalhão do Exército e um Grupamento de Fuzileiros Navais. O FAIBRÁS executou suas atribuições na República Dominicana, com o efetivo sendo renovado por meio de três rodízios, totalizando, durante todo o tempo da missão (um ano e quatro meses), aproximadamente 1.200 homens.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…168/287
Figura 35: o Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA, ex-integrante da Força Interamericana de Paz (FIP), na República Dominicana, recebendo uma condecoração do Senhor SALIM DORNELLAS OUVERNEY, exintegrante da Primeira Força de Emergência das Nações Unidas, na República Árabe do Egito. (Fonte: 31º BIMtz)
Em 2006, apesar de não ter sido um legítimo “Boina Azul”, porque atuou sob a égide da OEA e não da ONU, porém com a mesma finalidade, que foi a de manter a paz em território estrangeiro, residia em Campina Grande, o seguinte ex-integrante da FIP: Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA: Participou da missão no ano de 1966 e foi condecorado com a Medalha da Organização dos Estados Americanos(OEA), com a Medalha Esplendor dos Heróis da Paz e com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes.É um dos Pioneiros que vieram com o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado para Campina Grande – PB, em 1982.
Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola (United Nations Angola Verification Mission III - UNAVEM III), na República Popular de Angola A UNAVEM foi estabelecida para ajudar o governo da República Popular de Angola e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) a restabelecerem a paz e obterem a reconciliação nacional. A independência de Angola da metrópole de Portugal já havia sido obtida em 1975, após longas disputas político-militares, que já vinham desde 1966, entre Portugal e alguns partidos políticos angolanos, dentre os quais destacavam-se a UNITA, já mencionada, e o Movimento Pela Libertação de Angola (MPLA). Uma vez obtida a independência, o MPLA estabeleceu um governo soberano, a República Popular de Angola, que foi contestada pela UNITA, o que possibilitou que uma guerra fratricida chegasse até nossos dias. Em uma primeira tentativa de conciliar o país, restabelecer a confiança mútua entre os beligerantes e dar início ao processo de paz, a ONU, a partir de 1990, estabeleceu a “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…169/287
UNAVEM I e II, que foram compostas apenas por observadores militares e não obtiveram o resultado desejado. A UNAVEM III foi estabelecida a partir de agosto de 1995 e perdurou até julho de 1997, tendo o Brasil contribuído com um contingente que foi denominado COBRAVEM, que era trocado por meio de rodízios periódicos a cada seis meses. De 1995 até 1997, ou seja, durante todo o tempo de existência da UNAVEM III, entraram em operações em território angolano quatro contingentes brasileiros: os COBRAVEM I, II, III e IV.
Figura 36: Desfile dos “Boinas Azuis” na parada do Dia da Independência, em Campina Grande – PB. Comandando o destacamento, este autor, então Major. O terceiro da coluna, atrás da bandeira, é o Cap R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Cada contingente, ou COBRAVEM, era composto pelas seguintes organizações militares e pessoal: - um batalhão de infantaria com aproximadamente 800 homens, o BRAZILIAN BATTALION (BRABATT) ou Batalhão Força de Paz (Btl F Paz); - uma companhia de engenharia, com aproximadamente 200 homens; - dois postos de saúde avançados, com aproximadamente 40 oficiais de saúde, entre médicos, dentistas, farmacêuticos e auxiliares de saúde; e - aproximadamente 40 oficiais do Estado-Maior para a UNAVEM III. Durante todo o período da missão, o Brasil também contribuiu com uma média de 14 observadores militares e 11 observadores policiais. A participação brasileira na UNAVEM III fez com que o Brasil ocupasse, no início de 1996, a posição de quarto maior contribuinte de tropas para operações de paz das Nações Unidas. Em 2006, residiam em Campina Grande, os seguintes ex-integrantes da UNAVEM: Tenente-Coronel QOPM-PB MARCUS MARCONI TORRES DE LIMA: (Ex-Comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar): Exerceu a função de Observador Policial-Militar (Team Site) e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas -UNAVEM III e com a Medalha Sangue dos Heróis.
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Major de Infantaria WELLINGTON CORLET DOS SANTOS: (Ex-Sub-Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, nos anos de 2005 e 2006): Exerceu a função de Comandante da Companhia de Comando e Apoio (CCAp) do Batalhão Força de Paz (Btl F Paz), no primeiro semestre de 1997 (4º Contingente ou COBRAVEM IV), na cidade da Kuito, e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas -UNAVEM III , com a Medalha Missão de Paz – Batalhão Suez, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB, com a Medalha Marechal Trompowsky,com a Medalha Esplendor dos Heróis da Paz, com o Diploma de Amigo da Academia de Letras de Campina Grande e com o Diploma de Melhor Militar do Exército Brasileiro no Estado da Paraíba no ano de 2005, da Associação dos Advogados de Campina Grande. É Bacharel em Direito e freqüentou o Ciclo de Estudos da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG). O Major Wellington é neto de Dna Rozenda Maria da Conceição e filho de Dna Maria do Carmo dos Santos, ambas de Pilõezinhos – PB, e iniciou os seus estudos no Grupo Escolar José Américo de Almeida, em Cruz das Armas, em João Pessoa – PB, nos anos de 1975 e 1976, tendo também sido aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ), entre os anos de 1979 e 1985, ocasião em que foi, por mérito intelectual, graduado a 2º TenenteAluno e a Major-Aluno. Capitão de Infantaria GERALDO DE BARROS CAVALCANTI JÚNIOR: (Chefe da Seção de Operações do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, em 2005): Exerceu a função de Comandante de Pelotão da 1ª Companhia de Fuzileiros (1ª Cia Fuz) do Batalhão Força de Paz (Btl F Paz), no primeiro semestre de 1997 (4º Contingente ou COBRAVEM IV), na cidade de Andulo, e foi condecorado com a Medalha das Nações Unidas UNAVEM III e com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes. Atualmente é instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende – RJ.
Missão de Apoio das Nações Unidas no Timor Leste (United Nations Mission of Support in East Timor - UNMISET), no Timor Leste Após o referendo em que a população do Timor Leste optou pela separação da Indonésia, diversas missões da paz da Organização das Nações Unidas (ONU) foram estabelecidas naquele incipiente país, com a finalidade prover-lhe a segurança e o apoio necessários à garantia de seu direito de auto-determinação e soberania. A independência do Timor Leste foi obtida em 20 de maio de 2002, momento em que o Conselho de Segurança da ONU estabeleceu a Missão de Apoio das Nações Unidas no Timor Leste (United Nations Mission of Support in East Timor - UNMISET), na qual o Exército Brasileiro participou com um pelotão de Polícia do Exército (51 homens) e mais 15 militares, entre oficiais e sargentos, distribuídos em outras funções de apoio e pelas seções do EstadoMaior da Força de Paz estacionada naquele país. As principais tarefas do pelotão eram: escolta de comboios; controle de trânsito; investigações e perícias em acidentes envolvendo militares da Força de Paz; segurança de autoridades; e revista de pessoal e veículos nos postos de controle da fronteira. A UNMISET encerrou seu mandato no Timor Leste, com pleno êxito, em 20 de maio de 2005. Em 2006, residia em Campina Grande, o seguinte ex-integrante da UNMISET: Capitão de Infantaria LEONARDO SUCAR DOS ANJOS: (recém chegado ao 31º BIMtz). Participou da referida missão, no período de 24 de maio até novembro de 2004, tendo sido condecorado com a Medalha das Nações Unidas – UNMISET.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…171/287
ANEXO G - PIONEIROS DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO QUE VIERAM DE CAICÓ - RN PARA CAMPINA GRANDE – PB EM 1982 O nosso 31º Batalhão de Infantaria Motorizado foi criado pela Portaria Ministerial nº 39 – Reservada, de 30 de setembro de 1975, na qual o Ministro de Estado do Exército determinou que ele fosse organizado, a partir de 1º de janeiro de 1976, com sede em Caicó – RN, por transformação da 7ª Companhia de Infantaria Motorizada (7ª Cia Inf Mtz). Posteriormente, o Decreto n º 86.824, de 05 de janeiro de 1982, alterou a localização da sua sede de Caicó – RN para Campina Grande – PB. A transferência se deu durante o Comando do Tenente-Coronel PAULO ROMERO DE MEDEIROS FERREIRA e foi realizada em vários destacamentos, sendo que o último Boletim Interno publicado em Caicó - RN foi o de nº 88, de 17 de maio de 1982, e o primeiro publicado em Campina Grande - PB foi o de nº 89, de 21 de maio de 1982. Abaixo, estão relacionados os Pioneiros do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado em Campina Grande – PB. DESTACAMENTO AVANÇADO BI nº 068, de 16 de abril de 1982 1º Tenente de Infantaria LUIZ ANTÔNIO MARTINS 2º Sargento JOSÉ MIRANDA DE MORAIS 2º Sargento IZIDRO SOARES BARREIRO 3º Sargento CARMÊNIO DE SOUZA 3º Sargento ANTÔNIO DE ARAÚJO PEREIRA 3º Sargento CLÉRCIO GONDIM DA SILVA 3º Sargento MANOEL TOMAZ DE OLIVEIRA NETO 3º Sargento BENJAMIM SOARES CARDOSO JÚNIOR 3º Sargento KLEBER PEREIRA DA SILVA 3º Sargento MANOEL MIGUEL CAVALCANTE 3º Sargento GILBERTO NEVES CRUZ 3º Sargento JOSÉ NILTON MINERVINO DA SILVA Cabo EDNILDO ROCHA DOS SANTOS Cabo ERASMO MIGUEL BUARQUE Cabo JOSÉ TRAJANO DA SILVA Cabo REGINALDO GALDINO RAMOS Cabo FRANCISCO HÉLIO MATIAS Cabo ANDRÉ CORREIA DOS SANTOS Cabo ARNALDO GOMES DA SILVA Cabo CLODOMIRO JOSÉ DE ARAÚJO Cabo RAIMUNDO DINIZ PEREIRA Soldado AGAMENON INÁCIO DA SILVA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…172/287
Soldado ANTÔNIO FREIRE RIBEIRO Soldado JOSÉ CARLOS DA CUNHA Soldado JOSÉ MARCOLINO DA SILVA Soldado RUBENS LEANDRO DA SILVA Soldado SALATIEL BATISTA DE CARVALHO Soldado JOSÉ ODILON DE FARIAS Soldado EDILSON PEREIRA DIAS Soldado ASSIS FERREIRA DA SILVA Soldado FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA Soldado EZEQUIEL DE LUCENA BIRNETO Soldado JOSÉ PEREIRA DANTAS Soldado INAMAR MORAIS DE LUCENA Soldado MARCELINO MÁRCIO DOS SANTOS Soldado GIVANILDO ARAÚJO Soldado JOSÉ GERÔNIMO DOS SANTOS Soldado FRANCISCO ASSIS DE FRANÇA Soldado RENATO LUIZ GOMES Soldado APARECIDO EUSTÁQUIO DA SILVA Soldado FRANCISCO ANDRÉ PEREIRA Soldado ADALBERTO FERREIRA DE LIMA Soldado JOSÉ ABDIAS DE ARAÚJO Soldado FRANCISCO DE PAULA FERNANDES Soldado PEDRO CALIXTO FILHO Soldado JOSÉ AMARAL DOS SANTOS Soldado JOÃO BATISTA FILHO Soldado CÍCERO COSME DOS SANTOS Soldado JOSÉ GENTIL DE MEDEIROS Soldado MAURÍCIO MAXIMIANO DOS SANTOS Soldado JOACI FIRMINO DA SILVA Soldado SEBASTIÃO PAULO BATISTA Soldado OSVALDO PETRONILO DA SILVA Soldado JOÃO JOAQUIM DE MENEZES FILHO Soldado JOSÉ ARISTON NUNES Soldado FRANCISCO JOSÉ FILHO Soldado PEDRO PEREIRA DA SILVA Soldado AGOSTINHO COSTA DE AZEVEDO Soldado MOSANI OLIVEIRA DE MEDEIROS
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…173/287
Soldado GENIVAL DINIZ DA SILVA Soldado FLÁVIO DANTAS DE ARAÚJO Soldado JOSÉ RUBENS DE BRITO Soldado HÉLIO PATRÍCIO AMORIM Soldado REGINALDO DE OLIVEIRA FERREIRA Soldado GERALDO CALIXTO DE ARAÚJO Soldado JOSÉ ALVES DOS SANTOS Soldado FRANCISCO CANINDÉ DE MACEDO Soldado JOSÉ DO CARMO DANTAS Soldado FRANCISCO GURGEL FILHO Soldado ANTÔNIO FERNANDO DOS SANTOS Soldado JOSÉ SALVADOR DE HOLANDA Soldado ANTÔNIO CELSO RODRIGUES
DESTACAMENTO AVANÇADO BI nº 073, de 26 de abril de 1982 2º Tenente R/2 de Infantaria UBALDO SILVA DE ARAÚJO 2º Tenente R/2 de Infantaria ADELSON DIAS DE ARAÚJO 2º Tenente R/2 de Infantaria ELIEZER LISBOA DANTAS 2º Tenente R/2 de Infantaria RICARDO MORAIS
DESTACAMENTO AVANÇADO BI nº 083, de 10 de maio de 1982 Capitão de Infantaria JOÃO TADEU LUSTOSA DE BRITO 2º Tenente de Infantaria JOSÉ HERONIDES DE OLIVEIRA FILHO 2º Tenente R/2 de Intendência ADELSON MARCELINO DA SILVA 3º Sargento SEBASTIÃO LUIZ DA FONSECA 3º Sargento EDMAR MILHOMEM Cabo CIRO SOARES CELESTINO Cabo LETÍCIO ROMANO DE OLIVEIRA Cabo JOÃO VICENTINO DA SILVA Soldado MAURO REINALDO GOMES Soldado AMARO BATISTA DO NASCIMENTO Soldado CARLOS ALBERTO CARDOSO DA SILVA Soldado JOSÉ GUILHERME ALVES
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…174/287
Soldado FRANCISCO XAVIER VELOSO Soldado ANTÔNIO ADERLAN VIEIRA DA ROCHA Soldado JOSÉ BELIZÁRIO SOBRINHO Soldado JOÃO GARCIA DANTAS Soldado SEBASTIÃO DIAS DE MOURA Soldado JOÃO SOARES DA SILVA Soldado JOSÉ VALE DE MEDEIROS Soldado LUIZ FRANCISCO DE SOUZA Soldado MILTON VICENTE DE OLIVEIRA Soldado EDILSON DANTAS DE ARAÚJO Soldado UBIRAJARA CALAZANCIO DE MEDEIROS Soldado JOÃO ELIAS DA SILVA Soldado JOSÉ ARLINDO DE MORAIS Soldado JOSÉ ENILSON DA SILVA Soldado RINALDO NAPOLEÃO FERNANDES Soldado FRANCISCO DE ASSIS COSTA Soldado JOSÉ SOARES NETO Soldado JOSÉ GERALDO DA SILVA
TRANSFERIDOS POR NECESSIDADE DO SERVIÇO OU INTEGRANTES DO ÚLTIMO DESTACAMENTO BI nº 088, de 17 de maio de 1982 Tenente- Coronel PAULO ROMERO DE MEDEIROS FERREIRA Capitão de Infantaria JOÃO TADEU LUSTOSA DE BRITO Capitão ULISSES BRUNIZO DOS SANTOS 1º Tenente de Infantaria LUIZ ANTÔNIO MARTINS 2º Sargento VALDELÍCIO DE QUEIROZ SAMPAIO 3º Sargento JOÃO FELIX DA SILVA Cabo JOSÉ FERNANDO VIEIRA Cabo ORLANDO PESSOA DA SILVA Cabo OSMAR PEREIRA DA SILVA Cabo CARLOS JOSÉ DA SILVA Cabo IVANELSON JERÔNIMO SILVA Cabo FRANCISCO MATIAS SOARES Soldado EDBERTO AMÂNCIO DA SILVA Soldado JOÃO ANTÔNIO DE SOUZA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…175/287
Soldado JUAREZ DE SOUZA FILHO Soldado JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA Soldado JOÃO BATISTA DE MEDEIROS Soldado FRANCISCO LAUREANO NETO
TRANSFERIDOS POR NECESSIDADE DO SERVIÇO BI nº 089, de 21 de maio de 1982 Capitão Médico FRANCISCO SALOMÃO DE MEDEIROS 1º Tenente Dentista ARISTON NUNES DOS SANTOS
OUTROS INCLUÍDOS NA PLACA DE BRONZE ALUSIVA AO EVENTO Sub-Tenente GERALDO MARTINS DA SILVA Sub-Tenente ADERIVALDO ARANHA MOUSINHO
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…176/287
ANEXO H - GALERIA DOS EX-COMANDANTES DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES RELACIONADAS À PARAÍBA, OU A CAMPINA GRANDE OU AO 31º BIMTZ Corpo das Ordenanças de Vila Nova da Rainha Cap JOSÉ NUNES VIANA
1817
Cel JOSÉ ANTÔNIO VILA-SECA
Milícias Cel JOSÉ ANTÔNIO VILA-SÊCA
Final do Primeiro Império
Comando Superior da Guarda Nacional Cel JOSÉ ANTÔNIO VILA-SÊCA
Final do Primeiro Império
Cel BENTO JOSÉ ALVES VIANA
1850
13º Batalhão de Caçadores (13º BC), durante a Campanha contra Aguirre, no Uruguai Maj JOSÉ JOAQUIM DE MENESES DÓRIA
1864 até 1865
13º Batalhão de Infantaria (13º BI ou 13º BC), durante a Guerra contra o Governo do Paraguai Maj JOÃO NEPOMUCENO DA SILVA
1867
Cel PINHEIRO DE GUIMARÃES Maj FELICIANO JOSÉ HENRIQUES
1869
Cap JOSÉ LOPES DE BARROS, Comandante interino
1869
17º Batalhão de Infantaria (17º BI), durante a Guerra contra o Governo do Paraguai Ten-Cel MIGUEL JERÓNIMO NOVAIS
1866
Ten-Cel CARLOS ANTONIO PEREIRA DE MACEDO
1869
Ten-Cel JOAQUIM JOSÉ DE MAGALHÃES
1870
21º Corpo de Voluntários da Pátria (21º CVP) ou 1º Corpo de Voluntários da Pátria da Paraíba do Norte, durante a Guerra contra o Governo do Paraguai Ten-Cel JOSÉ PAULO TRAVASSOS DE ANDRADE
1865
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…177/287
47º Corpo de Voluntários da Pátria (47º CVP) ou 2º Corpo de Voluntários da Pátria da Paraíba do Norte, durante a Guerra contra o Governo do Paraguai Ten-Cel LUÍS INÁCIO LEOPOLDO DE A. MARANHÃO
01 / 04 / 1865 até 16 / 10 / 1866
Maj FELIZARDO ANTÔNIO CABRAL
16 / 10 / 1866 até 24 / 11 / 1866
Maj ANTÔNIO PEDRO DA SILVA
1868
27º Batalhão de Infantaria (27º BI), durante a Campanha de Canudos Maj HENRIQUE SEVERIANO DA SILVA
05 / 04 / 1897 até 17 / 08 / 1897
Cap TITO PEDRO ESCOBAR
18 / 08 / 1897 até 05 / 10 / 1897
Quartel-General da 7ª Artilharia Divisionária do Nordeste Gen ÁLVARO FIÚZA DE CASTRO
07 / 05 / 1942 até 13 / 10 / 1942
Cel FRANCISCO PEREIRA DA SILVA FONSECA
13 / 10 / 1942 até 15 / 01/ 1944
1º Grupo de Obuses (1º GO) Maj DJALMA RIBEIRO CINTRA
1941 até 15 / 03 / 1942
Ten-Cel AUGUSTO IMBASSAÍ
15/ 03 / 1942 até 25 / 05 / 1943
Maj EUCLIDES FLEURY
25 / 05/ 1943 até 14 / 12 / 1944
3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria (3º do 5º) Maj EVARISTO RODRIGUES TEIXEIRA
29 / 03 / 1943 até ………………
22º Batalhão de Caçadores (22º BC) Cel ALCIDES MONTENEGRO MACIEL
25 / 02 / 1942 até 11 / 12 / 1942
30º Batalhão de Caçadores (30º BC) Ten-Cel EDGARD DA CRUZ CORDEIRO
09 / 07 / 1944 até 20 / 02 / 1945
31º Batalhão de Caçadores (31º BC) Cel NELSON MARINHO
09 / 07 / 1944 até 10 / 07 / 1946
40º Batalhão de Caçadores (40º BC) Cel ALCIDES MONTENEGRO MACIEL
11 / 12 / 1942 até 23 / 08 / 1943
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…178/287
Maj GUILHERME BARCELOS BORGES
23 / 08 / 1943 até 14 / 12 /1943
Cel ÁLVARO DE SOUZA BEZERRA
11 / 10 / 1944 até ……………..
Ten-Cel EUCLIDES MONTEIRO DA SILVA BRAGA
………………até 10 / 07 / 1946
Cel EUGÊNIO RUBENS VIEIRA DA CUNHA
10 / 07 / 1946 até 20 / 03 / 1947
Cap ÁLVARO MIRAPALHETA
20 / 03 / 1947 até………………
7º Batalhão de Engenharia (7º BE) - Campina Grande - PB Ten Cel JOSÉ VALENÇA MONTEIRO
03 / 07 / 1950 até 04 / 10 / 1951
Maj DARCYLIO LEAL DE MENEZES (interino)
04 / 10 / 1951 até 12 / 10 / 1951
Maj JARBAS FERREIRA DE SOUZA (interino)
12 / 10 / 1951 até 19 / 12 / 1951
Ten Cel JARBAS FERREIRA DE SOUZA
19 / 12 / 1951 até 03 / 01 / 1953
Maj JOÃO DE SOUZA CÉZAR (interino)
03 / 01 / 1953 até 02 / 02 / 1953
Ten Cel DEMOSTHENES DE CASTRO MASSA
02 / 02 / 1953 até 19 / 08 / 1953
Maj JOÃO DE SOUZA CÉZAR (interino)
19 / 08 / 1953 até 24 / 03 / 1954
Maj JOSÉ MARIA LABECCA SPINDOLA (interino)
24 / 03 / 1954 até 10 / 12 / 1954
Maj JOÃO BATISTA RAMOS LIMA (interino)
10 / 12 / 1954 até 17 / 01 / 1955
Maj NEY KLIER PADILHA (interino)
17 / 01 / 1955 até 18 / 01 / 1955
Ten Cel FRANCISCO DAS CHAGAS MELO SOARES
18 / 01 /1955
7º Batalhão de Engenharia de Combate – Campina Grande - PB Ten Cel FRANCISCO DAS CHAGAS MELO SOARES
18 / 01 / 1955 até 01 / 03 / 1955
3º Batalhão Ferroviário – Campina Grande - PB Ten Cel FRANCISCO DAS CHAGAS MELO SOARES
01 / 03 / 1955 até 27 / 06 / 1955
Ten Cel ONOFRE DE BRITO NETO
27 / 06 / 1955 até 08 / 03 / 1958
3º Batalhão de Engenharia de Construção – Campina Grande - PB Ten Cel ONOFRE DE BRITO NETO
08 / 03 / 1958 até 31 / 03 / 1958
Companhia de Comando do 1º Grupamento de Engenharia – Campina Grande - PB 1º Ten ANTÔNIO ALMEIDA
15 / 07 / 1955 até 08 / 10 / 1955
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…179/287
1º Grupamento de Engenharia – Campina Grande - PB Cel RODRIGO OCTÁVIO JORDÃO RAMOS20
15 / 07 / 1955 até 08 / 10 / 1955
Batalhão de Serviços de Engenharia – Natal – RN Ten Cel AURIZ COELHO E SILVA
09 / 02 / 1956 até 30 / 12 /1957
Batalhão de Serviços de Engenharia – Campina Grande - PB Ten Cel AURIZ COELHO E SILVA
30 / 12 / 1957 até 31 / 03 /1958
Ten Cel ONOFRE DE BRITO NETO
31 / 03 / 1958 até 21 / 07 / 1958
Ten Cel OCTÁVIO FERREIRA DE QUEIROZ
21 / 07 / 1958 até 12 / 03 / 1963
Cel ARTHUR DUARTE CANDAL FONSECA
12 / 03 / 1963 até 14 / 01 / 1964
Cel OCTÁVIO FERREIRA DE QUEIROZ
14 / 01 / 1964 até 30 / 07 / 1965
5ª Comapanhia de Infantaria (5ª Cia Inf) – Campina Grande - PB Maj EVANDRO EDSON AUTRAN
12 / 07 / 1966 até 14 / 02 / 1967
Maj WILSON RIBEIRO RAIZER
26 / 07 / 1967 até 08 / 02 / 1971
Maj ANTÔNIO PAULO CÂMARA
18 / 10 / 1971 até 24 / 09 / 1974
Maj EDGARD MONTEIRO DA FONSECA FILHO
17 / 01 / 1975 até 25 / 10 / 1976
Ten-Cel VALDIR DE AMORIM DÂMASO
11 / 03 / 1977 até 01 / 02 / 1980
Maj ALVARO VITORINO DE PONTES
01 / 02 / 1980 até 19 / 05 / 1982
31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz) – Caicó - RN Ten-Cel VALTER SANTOS PINHEIRO SOARES
01 / 01 / 1975 até 02 / 05 / 1977
Maj JOMAR FARIAS DE MIRANDA
08 / 06 / 1977 até 25 / 06 / 1979
Ten-Cel PAULO ROMERO DE MEDEIROS FERREIRA
25 / 06 / 1979 até 19 / 05 / 1982
31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz) – Campina Grande - PB Ten-Cel PAULO ROMERO DE MEDEIROS FERREIRA
20 / 05 / 1982 até 26 / 01 / 1984
Cel JOSÉ TUPINAMBÁ BARJUD DE CARVALHO
26 / 01 / 1984 até 30 / 01 / 1987
Cel HÉLDER PINTO DE VASCONCELOS
30 / 01 / 1987 até 31 / 01 / 1989
Cel ÁLVARO VITORINO DE PONTES
31 / 01 / 1989 até 20 / 01 / 1992
20
O então Aluno RODRIGO OTÁVIO JORDÃO RAMOS, do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ), foi agraciado, em 1926, com o Prêmio Thomaz Coelho – “Pantheon Literário”, destinado a “imortalizar aqueles alunos que se destacaram com aproveitamento acima do normal, quase beirando a genialidade”. Desde a fundação do CMRJ, em 06 de maio de 1889, somente treze alunos lograram receber este importante prêmio.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…180/287
Cel TARCÍSIO NOVAIS MURTA
20 / 01 / 1992 até 19 / 01 / 1994
Ten-Cel RONALDO PONTES DE CARVALHO
19 / 01 / 1994 até 19 / 01 / 1996
Ten-Cel WALTER ROMÃO FILHO
19 / 01 / 1996 até 21 / 01 / 1998
Ten-Cel MÁRIO CÉSAR CARNEIRO DOS REIS
21 / 01 / 1998 até 20 / 01 / 2000
Cel BRIVALDO ALVES DA SILVA
20 / 01 / 2000 até 23 / 01 / 2002
Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS
23 / 01 / 2002 até 22 / 01 / 2004
Ten-Cel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM
22 / 01 / 2004 até 18 / 01 / 2006
Ten-Cel FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
18 / 01 / 2006 até ……………..
.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…181/287
ANEXO I – DATAS FESTIVAS E COMEMORATIVAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO E DO 31º BATALHÃO DE INFANTARAIA MOTORIZADO Por terem grande significado para a História do Exército Brasileiro e para a do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, as datas abaixo relacionadas são consideradas festivas ou comemorativas. DATA
EFEMÉRIDE
MOTIVO
21 de fevereiro
Tomada de Monte Castelo
Em 21 de fevereiro de 1945, durante a 2ª Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira conquistou uma importante posição defensiva nazista, que era o Monte Castelo, na Itália.
15 de abril
Tomada de Montese
Em 15 de abril de 1945, durante a 2ª Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira conquistou uma importante posição defensiva nazista, que era a cidade de Montese, na Itália.
19 de abril
Dia do Exército Brasileiro
Em 19 de abril de 1648, durante a ocupação holandesa no Nordeste, as tropas Patriotas brasileiras venceram as tropas mercenárias da Companhia das Índias Ocidentais durante a primeira Batalha dos Guararapes, nos montes Guararapes, em Jaboatão – PE.
08 de maio
Dia da Vitória
No dia 08 de maio de 1945, as tropas nazistas, que ocupavam a Europa, se renderam incondicionalmente às tropas aliadas, pondo fim à 2ª Guerra Mundial na Europa.
21 de maio
Primeiro dia do 31º BIMtz em Campina Grande - PB
24 de maio
01 de julho
12 de agosto
Dia da Infantaria
Aniversário do 31º BIMtz (data atualmente considerada)
Dia da Batalha de Peribebuí
Em 21 de maio de 1982, foi publicado o primeiro Boletim Interno do 31º BIMtz em Campina Grande – PB: foi o de número 89. No dia 24 de maio de 1810, nasceu o Brigadeiro Antônio Sampaio, Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro. Na mesma data, em 1866, durante a Guerra da Tríplice Aliança Contra o Governo do Paraguai, as tropas brasileiras venceram as tropas do Ditador Solano Lopez na maior batalha campal da América do Sul, a primeira Batalha de Tuiuti. Em 1º de julho de 1941, ocorreu a fusão entre o 6º Batalhão de Caçadores, de Ipameri – GO e o 21º Batalhão de Caçadores, de Socorro – PE, formando o 14º Regimento de Infantaria. Esta data, em nossa concepção, não poderia ser considerada a de aniversário do 31º BIMtz. Em 12 de agosto de 1869, durante a Guerra da Tríplice Aliança Contra o Governo do Paraguai, as tropas brasileiras, dentre as quais fazia parte o 13º Batalhão de Caçadores (13º BC) ou 13º Batalhão de Infantaria (13º BI), organização militar ancestral do 31º BIMtz, venceram as tropas do Ditador Solano Lopez na Batalha de Peribeuí, cidade
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…182/287
12 de agosto
Dia da Batalha de Peribebuí
25 de agosto
Dia do Soldado
Em 25 de agosto de 1803, nasceu o Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro.
Dia da Independência do Brasil
Em 07 de setembro de 1822, o Príncipe Regente D. Pedro, filho do Rei de Portugal D. João VI, proclamou a Independência do Brasil, desligando-nos definitivamente dos laços coloniais que nos ligavam a Portugal e dando-nos soberania.
07 de setembro
30 de setembro
19 de novembro
16 de dezembro
Aniversário do 31º BIMtz (data a ser proposta)
Dia da Bandeira
Dia do Reservista
fortificada que havia se tornado capital do referido ditador.
Em 30 de setembro de 1975, o Ministro de Estado do Exército publicou a Portaria Ministerial nº 39 – Reservada, que organizou, a partir de 1º de janeiro de 1976, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, com sede em Caicó – RN, por transformação da 7ª Companhia de Infantaria Motorizada. Esta deveria ser a data de aniversário do 31º BIMtz. Em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República, surgiu a Bandeira Nacional, tal qual a conhecemos hoje. A bandeira adotada no dia 15 de novembro de 1889, havia sido uma listrada, em verde e amarelo, configurando-se em mera cópia da bandeira dos Estados Unidos da América. Em 16 de dezembro de 1865, nasceu Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac, cidadão brasileiro, poeta da Tríade Parnasiana, que militou em prol da implantação do serviço militar nos moldes como ele é adotado hoje. É considerado o Patrono do Serviço Militar brasileiro. O Decreto nº 1908, de 26 de dezembro de 1939, instituiu o “Dia do Reservista” no dia do Nascimento de Olavo Bilac.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…183/287
ANEXO J - ANTIGOS AQUARTELAMENTOS EM CAMPINA GRANDE Nr
Endereço / Local
Antiga Finalidade Militar
01
Período 1941 1944 até 1946 1946 1950 até 1955 Rua 15 de Novembro, nº 1955 100, bairro Conceição 1955 (Alto da Conceição). 1955 1955 até 1957 1957 até 1958 1956 até 1965 1968 até 1982 1982 em diante
Organizações Militares 1º Grupo de Obuses 31º Batalhão de Caçadores 40º Batalhão de Caçadores 7º Batalhão de Engenharia 7º Batalhão de Engenharia de Combate 1º Grupamento de Engenharia de Construção Companhia de Comando do 1º GEC 3º Batalhão Ferroviário 3º Batalhão de Engenharia de Construção Batalhão de Serviços de Engenharia 5ª Companhia de Infantaria 31º Batalhão de Infantaria Motorizado
02
Rua Almirante Barroso, nº 284, bairro Quarenta (Alto do Seixo).
22º Batalhão de Caçadores 40º Batalhão de Caçadores 30º Batalhão de Caçadores Hospital Militar
03
04
05
06
Rua Guilhermino Barbosa, nº 52, próximo à rua Prudente de Moraes, bairro Catolé (antigo armazém da Prensa Hidráulica de José e Vasconcelos & Cia.). Rua Almirante Barroso, nº 25, bairro Quarenta (Casarão da Vila América, no Alto do Seixo). Esquina da Rua Venâncio Neiva com Av. Mal Floriano Peixoto, nº 597, bairro Centro (Edifício do antigo Centro de Saúde). Terreno localizado defronte a Praça Félix Araújo, na esquina formada entre as Ruas Arrojado Lisboa, nº 13 e 13-A, com a rua Velenueve Maia, na Prata (Garagem Grande),
1942 1942 até 1943 1944 até 1945 até 1947
1941 até 1944
1944
1943
1930
Finalidade que possuía em 2006
31º Batalhão de Infantaria Motorizado, sendo as edificações originais da década de 50.
Posto Dallas, lojas de conveniências anexas e terreno baldio nos fundos. As edificações militares da década de 40 já foram demolidas. Centro de Entrega de Encomendas da Empresa de Correios e Telégrafos e também a L Xavier Batista Ind. Com. de 1º Grupo de Obuses Óleos Vegetais Ltda. As edificações utilizadas pelos militares em 1941 foram construídas na década de 30 e ainda encontram-se em bom estado de conservação. Garagem da Empresa de Transportes Borborema Ltda. Destacamento do Serviço Geográfico do As edificações usadas pelos Exército militares, na década de 40, são as de 1909 e ainda estão intactas. Secretaria de Estado da Receita. 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia da As edificações militares da Divisão de Cavalaria década de 40 já foram demolidas. Laboratório de Análises Clínicas e Farmácia Escola da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e também o Uma Companhia do 21º Batalhão de Departamento Nacional de Caçadores Obras Contra as Secas (DNOCS). As edificações usadas pelos militares, na década de 30, já foram demolidas.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…184/287
07
08
Rua Miguel Couto, nº 334, bairro Centro (Palacete Jovino do Ó). Bairro do Tambor, em local não identificado.
1942 até 1944
1942 e 1943
Residência particular. Quartel-General 7ª Artilharia Divisionária do As edificações usadas pelos Nordeste militares, na década de 40, ainda estão intactas. Não existe mais nada, somente Depósito de combustíveis algumas residências e empresas.
Quadro elaborado com a colaboração do Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA e do 1ª Tenente R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO
Figura 37: Localização dos antigos aquartelamentos do Exército em Campina Grande. (Referência: Planta da Cidade de Campina Grande, escala 1:10.000, Editora Trieste) (Fonte: acervo pessoal deste autor)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…185/287
Figura 38: Local ocupado, entre 1941 e 1944, pelo 1º Grupo de Obuses. Em 2006, era o Centro de Entrega de Encomendas da Empresa de Correios e Telégrafos (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Figura 39: Local ocupado, em 1943, pelo 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria. Em 2006, era a Secretaria de Estado da Receita. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…186/287
Figura 40: Local ocupado, entre 1942 e 1947, pelo 40º Batalhão de Caçadores e outras organizações militares. Em 2006, era o Posto Dallas. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Figura 41: Local ocupado, entre 1942 e 1944, pelo Quartel-General 7ª Artilharia Divisionária do Nordeste. Em 2006, era uma residencia. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…187/287
Figura 42: Local ocupado em 1930, por uma Companhia do 21º Batalhão de Caçadores. Em 2006, era um Laboratório de Análises Clínicas e Farmácia Escola da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e também o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Figura 43: Soldados do Batalhão de Serviços de Engenharia, em 1963, no aquartelamento da Rua 15 de Novembro, nº 100, bairro Conceição, atualmente ocupado pelo 31º BIMtz. (Fonte: Herbert Shafer)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…188/287
ANEXO K - LISTA DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES RELACIONADAS E QUADRO RESUMO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO HISTÓRICA DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO PERIBEBUÍ EM CAMPINA GRANDE – PB A presente lista e quadro foram elaborados com a finalidade de mostrar ao leitor a grande quantidade e variedade de organizações militares que, de alguma forma, participaram da formação histórica do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. Ressalta-se o fato de que, para que seja feito um estudo mais detalhado, deve-se atentar com precisão para o período temporal e o local de sede, parada ou estacionamento de cada organização, porque muitas delas tiveram denominações idênticas, mas foram organizações distintas, existindo em épocas e locais diferentes, ou foram as mesmas organizações, tendo sido transferidas de sede, ou foram organizações extintas, que depois foram reativadas. LISTA DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES RELACIONADAS 7ª Artilharia Divisionária do Nordeste – Campina Grande – PB (1942) Batalhão de Caçadores – Desterro (Florianópolis) – SC (1822 até 1824) 3º Batalhão de Caçadores – Salvador – BA (1851) 4º Batalhão de Caçadores – São Luiz – MA (1833 até 1839) 6º Batalhão de Caçadores – Desterro – SC (1839 até 1841) 6º Batalhão de Caçadores – Rio Grande do Sul – RS (1841 até 1851) 6º Batalhão de Caçadores – Ipameri – GO (1919 até 1941) 7º Batalhão de Caçadores – Desterro – SC (1831 até 1839) 7º Batalhão de Caçadores – São Luiz – MA (1839 até 1851) 8º Batalhão de Caçadores – Desterro – SC (1824 até 1831) 13º Batalhão de Caçadores – Rio Grande do Sul – RS (1852 até 1865) 13º Batalhão de Caçadores – República do Paraguai (1865 até 1870) 14º Batalhão de Caçadores – Rio Grande do Sul – RS (1851 até 1852) 15º Batalhão de Caçadores – São Luiz – MA (1831 até 1833) 17º Batalhão de Caçadores – Paraíba – PB (1865) 21º Batalhão de Caçadores – Recife – PE (1919 até 1935) 21º Batalhão de Caçadores – Recife – PE (1939 até 1941) 22º Batalhão de Caçadores – João Pessoa – PB (1930) 22º Batalhão de Caçadores – Campina Grande – PB (1942) 23º Batalhão de Caçadores – São Luiz – MA (1824 até 1831) 23º Batalhão de Caçadores – Fortaleza – CE (1930) 30º Batalhão de Caçadores – Recife – PE (1935 até 1939) 30º Batalhão de Caçadores – Campina Grande – PB (1944 até 1945)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…189/287
31º Batalhão de Caçadores - Campina Grande – PB (1944 até 1946) 40º Batalhão de Caçadores – Campina Grande – PB (1942 até 1943) 49º Batalhão de Caçadores - Recife – PE (1917) 60º Batalhão de Caçadores – Goiás – GO (1915 até 1919) 71º Batalhão de Caçadores – Vila Nova da Rainha (Campina Grande) – PB (1826) 7º Batalhão de Engenharia – Campina Grande – PB (data incerta até 1955) Batalhão de Infantaria e Artilharia – Desterro – SC (1748 até 1768) 13º Batalhão de Infantaria – Porto Alegre – RS (1888 até 1903) 13º Batalhão de Infantaria – Rio Grande – RS (1903 até 1908) 17º Batalhão de Infantaria – Paraíba - PB (1865) 17º Batalhão de Infantaria – República do Paraguai – (1866 até 1875) 27º Batalhão de Infantaria – Paraíba - PB – (1897) 27º Batalhão de Infantaria – Canudos – BA (1897) 30º Batalhão de Infantaria – Rio Grande do Sul - RS, oriundo do 13º BI (1888) 30º Batalhão de Infantaria – Canudos – BA (1897) 32º Batalhão de Infantaria – Vitória – ES (1889 até 1896) 32º Batalhão de Infantaria – São Gabriel – RS (1896 até 1908) 32º Batalhão de Infantaria – Canudos – BA (1897) 13º Batalhão de Infantaria Ligeira – República do Paraguai – (1870 até 1873) 13º Batalhão de Infantaria Ligeira – Porto Alegre – RS (1873 até 1888) 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Recife – PE (1974 até 1975) 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Caicó – RN (1975 até 1982) 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Campina Grande – PB (1982 até atualidade) 2º Batalhão da Guarda Nacional da Paraíba – Rio de Janeiro – RJ (1865) 2º Batalhão da Guarda Nacional da Paraíba – Desterro – SC (1865) 25º Batalhão da Guarda Nacional – Paraíba (João Pessoa) – PB (1865) Batalhão de Serviços de Engenharia – Campina Grande – PB (1957 até 1968) 1º Batalhão Ferroviário – Caicó – RN (1955) 3º Batalhão Ferroviário – Campina Grande – PB (1955 até 1957) 4º Batalhão Ferroviário – Crateús – CE (1955) Companhia de Comando do 1º Grupamento de Engenharia – Campina Grande – PB (1955) 5ª Companhia de Infantaria – Campina Grande – PB (1968 até 1982) 7ª Companhia de Infantaria – São Paulo – SP (1870 até 1888) 7ª Companhia de Infantaria – Ouro Preto – MG (1888 até 1889) 7ª Companhia de Infantaria Motorizada – Caicó- RN (1974 até 1975) 1º Corpo de Voluntários da Paraíba do Norte – Paraíba (João Pessoa) – PB (1865) 2º Corpo de Voluntários da Paraíba do Norte – Paraíba (João Pessoa) – PB (1865)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…190/287
21º Corpo de Voluntários da Pátria – Desterro (Florianópolis) – SC (1865) 21º Corpo de Voluntários da Pátria – República do Paraguai – SC (1865) 47º Corpo de Voluntários da Pátria - Desterro (Florianópolis) – SC (1865) 47º Corpo de Voluntários da Pátria - República do Paraguai (1866) 1º Grupo de Obuses –Campina Grande – PB (1941 até 1944) 3º Grupo do 5º Regimento de Artilharia de Divisão de Cavalaria – Campina Grande – PB (1943) 1º Grupamento de Engenharia de Construção – Campina Grande – PB (1955) Hospital Militar – Campina Grande – PB (1947) 7ª Região Militar – Recife – PE (1912) Regimento de Infantaria de Linha – Desterro – SC (1768 até 1822) Regimento de Infantaria de Linha – São Luiz – MA (1772 até 1824) 12º Regimento de Infantaria – São Gabriel –RS (1908 até 1915) 12º Regimento de Infantaria – Recife – PE (1917 até 1919) 14º Regimento de Infantaria – Recife – PE (1941 até 1973) 17º Regimento de Infantaria – Dom Pedrito – RS (1911) 34° Batalhão do 12º Regimento de Infantaria – São Gabriel –RS (1908 até 1915) 35° Batalhão do 12º Regimento de Infantaria – São Gabriel –RS (1908 até 1915) Serviço Geográfico do Exército – Campina Grande – PB (1944)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…191/287
ANO
1748
1750 1754 até 1756 1759
1766
1768
1772
1777
1790
1808 1815
1817
1818
EPISÓDIOS MILITARES NA HISTÓRIA DA PARAÍBA E DE CAMPINA GRANDE
QUADRO RESUMO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO HISTÓRICA DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO EM CAMPINA GRANDE – PB Raiz 60º Batalhão de Raiz 7ª Companhia de Raiz Regimento de Raiz Batalhão de Caçadores, Infantaria, Infantaria de Linha, Infantaria e Artilharia, de Goiás - GO de São Paulo - SP de São Luiz – MA de Florianópolis ( Ala Esquerda) (Desterro) – SC (Ala Direita) O Brigadeiro Silva Paes criou o Batalhão de Infantaria e Artilharia, em Desterro – SC. TRATADO DE MADRI – 13 DE JANEIRO DE 1750
GUERRA GUARANÍTICA NO RIO GRANDE DO SUL EXTINÇÃO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS POR ORDEM DO MARQUÊS DE POMBAL CRIAÇÃO DA COMPANHIA GERAL DE COMÉRCIO DE PERNAMBUCO E PARAÍBA A Carta Régia, de 22 de julho de 1766, determina a criação de vilas, inclusive uma no “Cariri de Fora”, com o nome de “Vila Nova da Rainha” O Batalhão de Infantaria e Artilharia foi transformado em Regimento de Infantaria de Linha. Com a finalidade de desenvolver e prover a segurança da Capitania do Maranhão, houve a necessidade de criação de um Regimento de Infantaria de Linha, em São Luiz. INVASÃO ESPANHOLA NA ILHA DE SANTA CATARINA – SC (páginas 372, 499 e 564) Batalhas: Santa Catarina (20/02/1777) Morro de Ponta Grossa (23/02/1777) Vila Nova (25/04/1777) O edital de 06 de abril de 1790, do Ouvidor-Geral da Comarca da Paraíba, determina a edificação da “Vila Nova da Rainha” na “povoação da Campina Grande”. TRANSFERÊNCIA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA A COLÔNIA DO BRASIL O BRASIL FOI ELEVADO A CATEGORIA DE REINO UNIDO (REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVE) No dia 27 de março de 1817, durante a Revolução Pernambucana, o Comandante das Ordenanças, Capitão José Nunes Viana, simpatizante do movimento, reuniu-se com os adeptos campinenses àquela revolução, no Largo da Matriz. EM VIRTUDE DA MORTE DE D. MARIA I, RAINHA DE PORTUGAL, D.JOÃO, O PRÍNCIPE REGENTE, FOI ACLAMADO REI DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVE , COM O TÍTULO DE D. JOÃO VI.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…192/287
O Decreto de 20 de novembro de 1822 transformou o Regimento de Infantaria de Linha em Batalhão de Caçadores.
1822
1823
1824
1826
1831
1832
1833
1835
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (páginas 181 e 320) A Paraíba aderiu à Confederação do Equador. (Batalhas de Itabaiana, 24/05/1824, e Alhandra, 15/07/1824). O Frei JOAQUIM DO AMOR DIVINO CANECA ficou preso na cadeia pública de Campina Grande – PB, em 12/12/1824. “Corpo de Ordenanças nº 7 da Vila”, que passou a denominar-se 71º Batalhão de Caçadores da 2ª Linha do Exército. A Rua do Seridó (hoje Rua 15 de Novembro) era rota para o comércio de cereais e gado, que vinham de outras vilas para o Mercado Velho, do “Coronel” ALEXANDRINO CAVALCANTI. Em 28 de agosto de 1831, uma lei imperial extinguiu os corpos de milícias e ordenanças, criando para ocuparem suas funções a Guarda Nacional. A população de Campina Grande não aceita mais o nome de batismo “Vila Nova da Rainha”.
QUARTELADA (página 390). Em 23/10/1832, os soldados da guarnição da Paraíba (João Pessoa) amotinam-se por melhoria de soldo.
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – 07 DE SETEMBRO DE 1822 COROAÇÃO DE D. PEDRO I – 01 DE DEZEMBRO DE 1822 GUERRA DE INDEPENDÊNCIA NO MARANHÃO (páginas 518, 520 e 521) Batalhas: São José dos Matões (28/04/1823) São Luis (14/06/1823; 14/09/1823 e 17/10/1823) O Decreto de 01 de dezembro de 1824 transforma o Regimento de Infantaria de Linha em 23º Batalhão de Caçadores.
O Decreto de 01 de dezembro de 1824 transformou o Batalhão de Caçadores em 8º Batalhão de Caçadores.
CAMPANHA DA CISPLATINA Atuação do 8º BC
O Decreto de 04 de maio de 1831 transforma o 23º Batalhão de Caçadores em 15º Batalhão de Caçadores.
O Decreto de 04 de maio de 1831 transforma o Batalhão de Caçadores em 7º Batalhão de Caçadores.
ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I – 07 DE ABRIL DE 1831 INÍCIO DO PERÍODO DE REGÊNCIA SETEMBRADA ( páginas 216 e 521) Batalhas: São Luis (19/06/1832) Boqueirão (??/07/1832)
A Lei de 25 de agosto de 1832 e a Decisão nº 048, de 04 de fevereiro de 1833 transformam o 15º Batalhão de Caçadores em 4º Batalhão de Caçadores. INÍCIO DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA NO RIO GRANDE DO SUL – ATUAÇÃO DE CAXIAS O Regente Feijó, por meio do Decreto de 2 de novembro de 1835, determinou a elevação dos efetivos do Exército e, para tal, determinou que cada província contribuísse com um certo número de recrutas, cabendo à Paraíba, o recrutamento de 200 militares.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…193/287
O Decreto nº 030, de 22 de fevereiro de 1839 transforma o 7º Batalhão de Caçadores em 6º Batalhão de Caçadores. REVOLUÇÃO FARROUPILHA (páginas: 202, 205 e 340). Batalhas: Laguna (15/11/1839) (?) Barra Velha (08/07/1839) (?) Bananeira (29/01/1840) GOLPE DA MAIORIDADE DE D.PEDRO II – FINAL DO PERÍODO DE REGÊNCIA – INÍCIO DO II IMPERIO O 6º Batalhão de Caçadores foi transferido para o Rio Grande do Sul. FINAL DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA INSURREIÇÃO PRAIEIRA Batalha: (página 280) Dois Irmãos PE (30/12/1848) A Vila de Campina Grande possuía um dos cinco Comandos Superiores da Guarda Nacional existentes na Província da Paraíba. Em cada vila havia um Batalhão de Caçadores comandado por um TenenteCoronel. O Decreto nº 782, de 19 de abril de 1851 funde o 7º Batalhão de Caçadores (São Luis – MA) ao 3º Batalhão de Caçadores (Salvador – BA) e ao 6º Batalhão de Caçadores (RS), para organizar o 14º Batalhão de Caçadores, sediado no Rio Grande do Sul. Em 16/02/1852, ocorreu a O Decreto nº 1.074, de 30 de novembro de 1852, transformou sedição popular denominada o 14º Batalhão de Caçadores em 13º Batalhão de “Ronco da Abelha” Caçadores. insurgindo-se contra o regulamento de 18 de julho de 1851, que estabelecia o registro de nascimentos e óbitos. O Colera Morbus matou 1547 pessoas ( dez por cento da população) em Campina Grande. O Colera Morbus matou 318 pessoas em Campina Grande. A Lei Provincial nº 137, de CAMPANHA CONTRA AGUIRRE 11 de outubro de 1864, (páginas 402 e 403) concede autonomia política Batalhas: à Campina Grande, Payssandu (07/09/1864) elevando-a à categoria de Payssandu (05 até 08/12/1864) cidade. Payssandu (29/12/1864) Payssandu (31/12/1864) INÍCIO DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI Decreto nº 3.371, de 7 de janeiro de 1865, institui os Corpos de Voluntários da Pátria (CVP) Lei 3.383, de 21 de janeiro de 1865, convoca a Guarda Nacional Para a Guerra da Tríplice Aliança MOTIM POLÍTICO NA PARAÍBA (página 391) Foi causado pela disputa do governo da província. (??/04/1839).
1839
1840 1841 1845 1848
1850
1851
1852
1856
1862
1864
O Decreto nº 030, de 22 de fevereiro de 1839 transforma o 4º Batalhão de Caçadores em 7º Batalhão de Caçadores, ainda estacionado em São Luis – MA.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…194/287
1865
até
1869
1870
1875
1887
1888
GUERRA DA TRÍPLICE CAMPANHA CONTRA AGUIRRE Payssandu (01 e 02/01/1865) ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O O Decreto n° 3.371, de 07 GOVERNO DO PARAGUAI de janeiro, e o Decreto (páginas 185, 186, 188, 199, 236, 253, 285, 305, 306, 307, 3.383, de 21 de janeiro, 327, 347, 348, 349, 407, 553 e 554) ambos de 1865, O 13º Batalhão de Caçadores (13º Batalhão de Infantaria) determinaram que a participou ativamente na Campanha da Tríplice Aliança Província da Paraíba do contra o Governo do Paraguai, destacando-se nos seguintes Norte fornecesse um efetivo feitos históricos: de 624 homens. Batalhas: Foram criados dois Corpos Estero Bellaco (02/05/1866) de Voluntários da Pátria, Tuiuti (24/05/1866) que foram enviados à Tuiuti (14/06/1866) guerra: Tuiuti (07/09/1866) O 21º CVP, ou 1º Corpo de Tuiuti (12/07/1867) Voluntários Paraibanos, Tuiuti (03/11/1867) partiu em 06 de maio de Humaitá (19/02/1868) 1865. Como Organização Humaitá (02/03/1868) Militar formada, não tomou Humaitá (10/04/1868) parte em nenhum combate, Humaitá (16 e 21/07/1868) pois foi dissolvido em 09 de Itororó (04/12/1868) dezembro de 1865. Lomas Valentinas (21 até 27/12/1868) O 47º CVP, ou 2º Corpo de Angostura (outubro e dezembro de 1868) Voluntários Paraibanos, Avaí (11/12/1868) partiu em 30 de maio de Peribebuí (12/08/1869) 1865 e participou das Campo Grande (16/08/1869) seguintes batalhas: Cerro-Corá ou Aquidabanigüi (01/03/1870) Curuzu (03/09/1866), Curupaiti (22/09/1866) Tuiuti (03/11/1867) -2º batalha Itororó (06/12/1868) Avaí (11/12/1868) Lomas Valentinas (21/12/1868) O 47º CVP foi dissolvido em 23 de dezembro de 1868, devido ao grande número de claros no efetivo. FIM DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI – 1º DE MARÇO DE 1870 O Decreto nº 4.572, de 12 O Decreto nº 4.572, de 12 de agosto de 1870, transformou o de agosto de 1870, criou a 13º Batalhão de Caçadores em 13º Batalhão de Infantaria 7ª Companhia de Ligeira, que ainda esteve estacionado no Paraguai até 1873, Infantaria, sediada em São quando regressou para Porto Alegre – RS. Paulo – SP. REVOLTA DOS QUEBRA-QUILOS (página 235) Em 1875, veio para Campina Grande “uma força da linha do Exército sob as ordens dos Capitães Severino da Fonseca e José Longuinho da Costa Leite, com a finalidade de reprimir a revolta dos QuebraQuilos, ocorrida em 17/09/1875. A OFICIALIDADE DO EXÉRCITO ADERE À CAUSA ABOLICIONISTA E O EXÉRCITO DEIXA DE PERSEGUIR ESCRAVOS Neste ano, a 7ª O Decreto nº 10.015, de 18 de agosto de 1888, transformou o Companhia de Infantaria 13º Batalhão de Infantaria Ligeira em 13º Batalhão de foi transferida para Ouro Infantaria, sediado em Porto Alegre – RS e que lá Preto – MG. permaneceu até 1903, quando foi transferido para Rio Grande – RS. O Decreto nº 10.097, de 01 de dezembro de 1888, determinou que as 5ª e 6ª Companhias do 13º Batalhão de Infantaria fossem formar o 30º Batalhão de Infantaria.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…195/287
1889
1890
Em 18 de novembro de 1889, uma junta de seis pessoas, sob a presidência do Coronel do Exército HONORATO CALDAS, tomou posse no Governo da Paraíba. Presença do Marechal ALMEIDA BARRETO em Campina Grande, para o lançamento da primeira pedra de um edifício para aula e teatro (Grêmio de Instrução), em 17 de maio de 1890.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA – 15 DE NOVEMBRO DE 1889 O Decreto nº 056, de 14 de dezembro de 1889, transformou a 7ª Companhia de Infantaria em 32º Batalhão de Infantaria, sediado em Vitória – ES.
GOLPE DO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO – 23 DE NOVEMBRO DE 1891
1891
Em 31 de dezembro de 1891, o Coronel do Exército CLÁUDIO DO AMARAL SAVAGET assumiu a presidência de uma junta governativa no Estado da Paraíba, por ordem do Marechal FLORIANO PEIXOTO.
1893 até 1895
REVOLTA FEDERALISTA NO RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ QUESTÃO DAS PALMAS COM A ARGENTINA - 1895
1896
1897
CAMPANHA DE CANUDOS (páginas 241 e 242) O 27º Batalhão de Infantaria (27º BI), oriundo da Paraíba, e comandado pelo Maj HENRIQUE SEVERIANO DA SILVA, tomou parte ativa na Campanha de Canudos, durante a 4ª Expedição, no Sertão da Bahia (Batalhas: Canudos: 18/07/1897 e 01/10/1897).
“Aquartelou-se na cidade, demorando-se vários meses, uma companhia de soldados do Exército, a fim de combater os cangaceiros de Antônio Silvino” O Decreto nº 6.971, de 04 O Decreto nº 6.971, de 04 de junho de 1908, determinou que de junho de 1908, as 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Companhias do 13º Batalhão de Infantaria determinou que o 32º fossem formar o 34º Batalhão do 12º Regimento de Batalhão de Infantaria Infantaria. fosse formar o 35º Batalhão do 12º Regimento de Infantaria. O 12º Regimento de Infantaria, também oriundo do 17º Regimento de Infantaria, de Dom Pedrito – RS, transferiu-se para São Gabriel – RS.
1908
1911
1912
CAMPANHA DE CANUDOS (páginas 241 e 242) O 30º Batalhão de Infantaria, oriundo das 5ª e 6ª Companhias do 13º Batalhão de Infantaria (antigo 13º BC), comandado pelo Ten-Cel TUPI CALDAS, tomou parte ativa na Campanha de Canudos, durante a 4ª Expedição, no Sertão da Bahia (Batalhas: Canudos: 18/07/1897 e 01/10/1897).
O 13º Batalhão de Infantaria foi transferido de Porto AlegreRS para Rio Grande - RS
1903
1907
O 32º Batalhão de Infantaria transferiu-se para São Gabriel – RS. CAMPANHA DE CANUDOS (páginas 241 e 242) O 32º Batalhão de Infantaria (32º BI), comandado pelo Maj FLORISMUNDO COLATINO DOS REIS ARAÚJO GÓIS, tomou parte ativa na Campanha de Canudos, durante a 4ª Expedição, no Sertão da Bahia (Batalhas: Canudos: 18/07/1897 e 01/10/1897).
Agitações políticas na Paraíba causaram a vinda para Campina Grande de uma Companhia do Exército, proveniente de
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1912
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Natal – RN, e também do General TORRES HOMEM, Comandante da Região Militar do Recife – PE. INÍCIO DA 1ª GUERRA MUNDIAL O Decreto nº 11.498, de O 12º Regimento de Infantaria fica sem efetivo, pelo Decreto nº 11.499, de 23 de fevereiro fevereiro de 1915, criou o de 1915. 60º Batalhão de Caçadores, sediado em Goiás – GO. O 12º Regimento de Infantaria transferiu-se para Recife – PE, onde foi reorganizado absorvendo parte do efetivo do 49º Batalhão de Caçadores, daquela cidade, fazendo cumprir o Decreto nº 12.739, de 07 de dezembro de 1917. FIM DA 1ª GUERRA MUNDIAL O Decreto nº 13.916, de O Decreto nº 13.916, de 11 de dezembro de 1919, transformou o 12º Regimento de 11 de dezembro de 1919, Infantaria em 21º Batalhão de Caçadores, ainda sediado em Recife – PE. criou o 6º Batalhão de Caçadores, sediado em Ipameri – GO, a partir do 60º Batalhão de Caçadores. REVOLUÇÃO DE 1930 Em 24 de outubro de 1930, ocorreu a deposição do Presidente Washington Luís, que foi substituído provisoriamente por uma junta de três generais. A posse de Getúlio Vargas ocorreu em 03 de novembro e o Poder Legislativo foi extinto no dia 11 de novembro. Em 15 de agosto de 1930, em decorrência do assassinato de João Pessoa, foi aquartelada em Campina Grande, uma companhia do 21º Batalhão de Caçadores. Esta tropa aderiu à Revolução de 1930 LEVANTE DA PRINCESA NA PARAÍBA; REVOLUÇÃO LIBERAL NACIONAL (páginas 334 e 537) Em 04/10/1930, o 23º BC, de Fortaleza – CE, que encontra-se estacionado em Souza – PB, e revolta-se. Na mesma data, dois tenentes e alguns civis armados, assaltam, de madrugada, o quartel do 22º BC – João Pessoa, e matam diversos oficiais, inclusive o Comandante Gen ALBERTO LAVANERE WANDERLEY. SUBLEVAÇÃO DO 21º BATALHÃO DE CAÇADORES (página 434) Batalhas: Recife (29/10/1931 e 30/10/1931)
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Visita do Presidente GETÚLIO VARGAS a Campina Grande, em 09 de setembro de 1933. Transformação do 21º Batalhão de Caçadores em 29º Batalhão de Caçadores INTENTONA COMUNISTA (página 434) Batalhas: Recife (24/11/1935) O Decreto nº 465, de 03 de dezembro de 1935, transformou o 29º Batalhão de Caçadores em 30º Batalhão de Caçadores. Em 10 de novembro de 1937, o Presidente Getúlio Vargas decretou a nova constituição e dissolveu o Poder Legislativo em todos os níveis (fechamento da Câmara e do Senado).
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Em 10 de dezembro de 1941, chegou em Campina Grande o 1º Grupo de Obuses, que aqui permaneceu até fins de 1944. Em 15 de dezembro de 1941, iniciou-se a construção do aquartelamento no Alto do Seixo. O BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL Em 25 de fevereiro de 1942, aquartelou-se em Campina Grande o 22º Batalhão de Caçadores, que foi para Maceió em 11 de dezembro do mesmo ano. Em 07 de maio de 1942, o General ÁLVARO FIÚZA DE CASTRO e o QuartelGeneral da 7ª Artilharia Divisionária do Nordeste instalaram-se no palacete Jovino do Ó, na Rua Miguel Couto. Em 11 de dezembro de 1942, instalou-se em Campina Grande, no Alto do Seixo, o 40º Batalhão de Caçadores, que foi composto também por remanescentes do 22 º BC.
INÍCIO DA 2ª GUERRA MUNDIAL O Decreto nº 5.029, de 15 de dezembro de 1939, transformou o 30º Batalhão de Caçadores em 21º Batalhão de Caçadores. O Aviso nº 1.084, de 16 de abril de 1941, transferiu o 6º Batalhão de Caçadores de Ipameri – GO para Recife – PE. O Decreto nº 3.315, de 26 de maio e Avisos nº 1.626, de 29 de maio, e 2.853, de 26 de setembro, todos de 1941, fundiram o 21º Batalhão de Caçadores ao 6º Batalhão de Caçadores, para formar o 14º Regimento de Infantaria, sediado em Socorro, um bairro da cidade de Jaboatão dos Guararapes – PE.
O BRASIL NA 2ª GUERRA MUNDIAL O ROMPIMENTO DAS RELAÇÕES DO BRASIL COM AS POTÊNCIAS DO EIXO Em decorrência do ataque japonês a Pearl Harbor, o Governo Norte Americano convocou a III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, que foi realizada entre os dias 15 e 28 de janeiro de 1942, no Rio de Janeiro – RJ. O Brasil foi represdentado por OSWALDO ARANHA, que no último dia, anunciou o rompimento de relações com as potências do Eixo. O AFUNDAMENTO DOS NAVIOS MERCANTES BRASILEIROS Em fevereiro, as potências do Eixo, começam a torpedear e afundar os navios brasileiros. Entre fevereiro e agosto de 1942, os submarinos do “Eixo”, formado pela Alemanha, Itália e Japão, haviam afundado covarde e traiçoeiramente 19 navios mercantes brasileiros. A DECLARAÇÃO DE GUERRA Em 22 de agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália. Ressalta-se o fato de que, até aquela data, os alemães já haviam afundado 19 de nossos navios mercantes.
O ESFORÇO DE GUERRA Simultaneamente, e como parte do esforço de guerra, o Brasil montou um enorme aparato de vigilância e patrulhamento do seu litoral e de suas ilhas oceânicas, por meio da ocupação pelo Exército de postos de vigilância no saliente nordestino e da realização de patrulhas e escoltas da Marinha do Brasil e Marinha Mercante no litoral e nas rotas marítimas. A recém criada Força Aérea Brasileira atuou ativamente na vigilância do litoral e também diretamente combatendo o inimigo no Teatro de Operações da Itália, por meio do 1º Grupo de Caças: o “Senta a Pua”. O Rio Grande do Norte, por meio da Base de Parnamirim, serviu de base militar aliada, ligando a América à África e a Europa, por ser o único local nas Américas de onde os aviões daquela época podiam decolar e atravessar o Oceano Atlântico sem reabastecimento, até chegarem a Dakar, no Senegal, de onde poderiam apoiar operações no Norte da África e na Europa. Os estados da Amazônia, através dos “Soldados da Borracha”, serviram de fornecedores de matéria-prima para a fabricação da borracha. O BRASIL DECLAROU GUERRA AO EIXO NAZI-FASCISTA – 22 DE AGOSTO DE 1942 Em 29 de março de 1943, aquartelou-se em Campina O AFUNDAMENTO DOS NAVIOS MERCANTES BRASILEIROS Grande o 3º Grupo do 5º Entre os dias 14 de fevereiro de 1942 e 23 de outubro de 1943, os submarinos do “Eixo” formado pela Alemanha, Itália Regimento de Artilharia de e Japão haviam afundado covarde e traiçoeiramente 31 navios mercantes brasileiros, perfazendo o macabro saldo de Divisão de Cavalaria (3º do 972 cidadãos brasileiros mortos. 5º), oriundo do Rio de Janeiro, que aquartelou-se A CRIAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA – FEB na Rua Venâncio Neiva e Instituída em 09 de agosto de 1943, a Força Expedicionária Brasileira constituiu-se de 25.334 brasileiros, dentre os que em junho do mesmo ano quais havia 67 mulheres, todos provenientes dos diversos estados brasileiros, destacando-se 349 paraibanos, os quais foi transferido para Natal - foram levados à Itália, entre os anos de 1944 e 1945, para combater o Nazi-facismo, durante a Segunda Guerra RN. Mundial. O Decreto nº 14.251, de 10 de dezembro de 1943, desapropria o imóvel da Rua 15 de Novembro (antiga da Lapa) para a construção de um aquartelamento. Em 14 de dezembro de 1943, o 40º Batalhão de Caçadores foi transferido para a capital, João Pessoa PB.
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ATUAÇÃO DA FEB NO TO DA ITÁLIA As Organizações Militares sediadas em Campina Grande (40º Batalhão de Caçadores, 31º Batalhão de Caçadores, 30º Batalhão de Caçadores, 1º Grupo de Obuses) e em João Pessoa (22º Batalhão de Caçadores) contribuíram com o fornecimento de pessoal para a composição da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e com a vigilância e defesa do litoral nordestino. Ressalta-se a grande concentração de Organizações Militares do Exército Brasileiro em Campina Grande – PB, durante a Segunda Guerra Mundial. O Decreto Federal nº 719, de 15 de janeiro de 1944, extinguiu a Artilharia Divisionéria. Em 09 de julho de 1944, vieram para Campina Grande, o 31º Batalhão de Caçadores, que ficou aquartelado no Alto da Conceição (Rua 15 de novembro) e o 30º Batalhão de Caçadores, que aquartelou-se no Alto do Seixo. Em 11 de outubro de 1944, o 40º Batalhão de Caçadores regressou para a capital, João Pessoa, deixando em Campina Grande uma Subunidade que transformou-se no III Batalhão do 15º Regimento de Infantaria. Em 14 de dezembro de 1944, o 1º Grupo de Obuses foi transferido para o Rio de Janeiro. Instalou-se no Alto do Seixo, na Vila América, um destacamento do Serviço Geográfico do Exército, que lá permaneceu por todo o ano. Em 20 de fevereiro de 1945, foi extinto o 30º Batalhão de Caçadores.
ATUAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA O 1º Escalão da FEB desembarcou na Itália em 16 de Julho de 1944. Foram 239 dias de operações lutando na Europa ao lado dos países Aliados contra os países totalitários do Eixo Nazi-fascista: Alemanha, Itália e Japão. O comando dessa força coube ao Gen JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAIS. As principais data para a FEB são as seguintes: - 16 JUL 1944 – Desembarque da FEB na Itália. - 21 FEV 1945 – Conquista de Monte Castello. - 14 a 17 ABR 1945 – Libertação de Montese. - 27 a 30 ABR 1945 - Rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bessaglieri italiana. - 08 MAIO 1945 – Fim da Guerra na Europa - Dia da Vitória (Decreto-Lei n° 7.532, de 07 de maio de 1945)
Para o Brasil, o envolvimento na 2ª Guerra Mundial deixou 1.532 mortos, 2.700 feridos, 35 Prisioneiros de Guerra, 23 extraviados e 35 navios afundados, além do incontável número de seringueiros (Soldados da Borracha) que morreram na Amazônia em busca da borracha que alimentava a indústria bélica dos países aliados. FIM DA 2ª GUERRA MUNDIAL – 08 DE MAIO DE 1945 (DIA DA VITÓRIA) FIM DO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS – 29 OUT 1945
Em 10 de julho de 1946, extinguiu-se o 31º Batalhão de Caçadores e o 40º Batalhão de Caçadores deslocou-se do Alto do Seixo para o aquartelamento do Alto da Conceição. Com a extinção das Unidades de Infantaria em
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Campina Grande, permaneceu apenas um destacamento para prover a segurança das instalações militares comandado pelo Sargento LUIZ DA COSTA BARROSO e, posteriormente, pelo Sargento GONÇALVES DINIZ. Em 20 de março de 1947, foi extinto o Hospital Militar. Em 1º de outubro de 1950, o 7º Batalhão de Engenharia instalou-se em Campina Grande – PB, no Alto da Conceição. O 7º Batalhão de Engenharia, que estava instalado em Campina Grande, foi extinto para formar o 3º Batalhão Ferroviário, em 19 de janeiro de 1955, pelo Decreto 36.787. O Decreto 37.221, de 27 de abril de 1955, instalou o 1º Grupamento de Engenharia de Construção e de sua Companhia de Comando, provisoriamente, no aquartelamento do Alto da Conceição. O 1º Gpt E saiu de Campina Grande em 08 de outubro de 1955. Extinção do 3º Batalhão Ferroviário, pelo Decreto nº 42.921, de 30 de dezembro de 1957, que o transformou em 3º Batalhão de Engenharia de Construção. O mesmo decreto transferiu para Campina Grande – PB, o Batalhão de Serviços de Engenharia. Em 08 de março de 1958, o 3º Batalhão de Engenharia de Construção.foi transferido para Natal – RN. O imóvel situado na Rua 15 de Novembro, onde então aquartelava-se o Batalhão do Serviço de Engenharia, foi posto sob jurisdição do Ministério da Guerra em 08 de novembro de 1959. REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE 31 DE MARÇO DE 1964 Em 30 de julho de 1965, o Batalhão de Serviços de Engenharia foi extinto e as instalações do Alto da Conceição ficaram desocupadas e vigiadas por pequeno efetivo. A Portaria Ministerial 356- O Decreto nº 63.332, de 30 de setembro de 1968, determinou que a 4ª / 14º Regimento de Infantaria fosse formar a 5ª GB, de 21 de outubro de Companhia de Infantaria. 1968, criou a 5ª Companhia de Infantaria.
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A Portaria Reservada nº 044, de 07 de novembro de 1973, determinou que o I Batalhão do 14º Regimento de Infantaria fosse formar o 14º Batalhão de Infantaria Motorizado, que o II Batalhão do 14º Regimento de Infantaria fosse formar o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado e que o III Batalhão do 14º Regimento de Infantaria ficasse sem efetivo, todos situados em Socorro – PE. A Portaria Reservada nº 071, de 26 de novembro de 1974, determinou que a 2ª Companhia de Fuzileiros do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado fosse formar, a partir de 01 de janeiro de 1975, a 7ª Companhia de Infantaria Motorizada, em Caicó – RN, subordinada à 7ª Brigada de Infantaria Motorizada. A Portaria Reservada nº 082, de 23 de dezembro de 1974, determinou a desativação do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. A Portaria Reservada nº 039, de 30 de setembro de 1975, transformou a 7ª Companhia de Infantaria Motorizada em 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, permanecendo ainda em Caicó – RN. A Portaria 024-DGEF, de 19 de dezembro de 1975, concedeu autonomia administrativa ao 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. O Boletim Reservado do Exército nº 11 / 78 fixou a data de 01 de julho para o aniversário do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. A Portaria Ministerial nº 030, de 08 de janeiro de 1982, extinguiu a 5ª Companhia de infantaria. A Portaria nº 13 – EME – Res, de 15 de janeiro de 1982, atribuiu o número do código (CODOM) 00841-7, a partir de 05 de janeiro de 1982, ao 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. O Decreto Presidencial nº 86.824, de 21 de janeiro de 1982, determinou a transferência do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado de Caicó – RN para Campina Grande – PB, a partir de 05 de janeiro de 1982. A Portaria nº 08 – DGEF, de 27 de maio de 1982, designou o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado para suceder a 5ª Companhia de Infantaria, em Campina Grande – PB, por motivo de extinção da mesma. REDEMOCRATIZAÇÃO A Portaria Ministerial nº 1.145, de 25 de novembro de 1988, concedeu a denominação histórica de BATALHÃO PERIBEBUÍ ao 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, assim como Estandarte Histórico e Distintivo Histórico correspondentes. O Boletim Reservado do Exército nº 11 / 89 fixou a data de 01 de julho de 1941 para o aniversário do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. O Decreto de 28 de março de 1996 concedeu a Insígnia da Ordem do Mérito Militar ao Estandarte Histórico do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. OBSERVAÇÃO: As marcações de números de páginas referem-se ao livro “DICIONÁRIO DAS BATALHAS BRASILEIRAS – Dos com indígenas aos choques da reforma agrária (1996)”, de Hernâni Donato – Biblioteca do Exército Editora, São Paulo: IBRASA, 2001. 593 p. (Biblioteca do Exército, publicação 712, Coleção General Benício, Volume
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ANEXO L – PLACAS E MONUMENTOS DO BATALHÃO PERIBEBUÍ Altar e imagem do Santo Inácio de Loyola O Santo Inácio de Loiola é o Padroeiro da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro. A imagem dele fica guardada em um altar especial, construído próximo ao Pavilhão de Comando, lembrando sempre a todos que por ali passam, que o próprio Santo Inácio, permanentemente, lança seus olhares sobre as atividades e sobre os integrantes do batalhão.
Figura 44: Santo INÁCIO DE LOIOLA (Fonte: 31º BIMtz)
SANTO INÁCIO DE LOIOLA NASCEU NO ANO 1491 PADROEIRO DA ARMA DE INFANTARIA, NOBRE E RELIGIOSO ESPANHOL, FUNDADOR DA COMPANHIA DE JESUS, ENTRANDO PARA AS FILEIRAS DO EXÉRCITO CHEGANDO A CHEFIAR A DEFESA DE PAMPLONA. ORDENOU-SE SACERDOTE EM 1537. INÁCIO FOI CANONIZADO POR GREGÓRIO XV EM 1622. É FESTEJADO A 31 DE JULHO. Campina Grande, 16 de Abril de 1992 CEL MURTA COMANDANTE CORTESIA CAROCA
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Monumento de boas-vindas com o brasão histórico do batalhão Quem já teve o prazer de adentrar no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, pôde observar logo na entrada do Pátio Cel Lewis, dois monumentos em alvenaria: o da direita é o brasão do batalhão dando as boas-vindas a qualquer pessoa que por ali passe e o da esquerda é um lembrete diário para todos os integrante do batalhão “Cuide do seu armamento; do seu equipamento; do seu preparo físico; mas cuide, antes de tudo, do seu Espírito Militar.”
Figura 45: Monumento de boas vindas, com Brasão Histórico, localizado na entrada do 31º BIMtz (Fonte: 31º BIMtz)
Busto do Brigadeiro Antônio de Sampaio O busto do Brigadeiro ANTÔNIO SAMPAIO é feito em bronze, em tamanho pouco maior que o natural, e está em exposição permanente no Salão de Honra do Pavilhão de Comando do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, só sendo retirado daquele local para representar simbolicamente a presença do Brigadeiro SAMPAIO nas solenidades do Dia da Infantaria (24 de maio), quando é colocado no pátio de formaturas juntamente com a tropa formada. O Brigadeiro ANTÔNIO SAMPAIO é um dos maiores heróis da História Militar Brasileira, sendo atualmente considerado o Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, Arma esta que constitui a essência do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado.
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Figura 46: Busto do Brigadeiro ANTÔNIO DE SAMPAIO, confeccionado em bronze e localizado no Salão de Honra do Pavilhão de Comando do 31º BIMtz (Fonte: 31º BIMtz)
BRIG. ANTÔNIO SAMPAIO PATRONO DA INFANTARIA (Doado pela POUPEX / OLIMPIEX) -24 de Mai 99 –
O Brigadeiro Antônio de Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810, na cidade de Tamboril – CE, e faleceu a bordo do navio hospital a vapor Eponina, em 06 de julho de 1866, em conseqüência de três ferimentos recebidos em combate, durante a batalha de Tuiuti, que ocorrera em 24 de maio daquele mesmo ano. Participou de diversas campanhas pela manutenção da integridade territorial brasileira, destacando-se as de Icó – CE (1832), Cabanagem – PA (1836), Balaiada – MA (1838), Farroupilha – RS (1844 – 1845), Praieira – PE (1849 – 1850), contra Oribe – Uruguai (1851), Monte Caseros – Argentina (1852), Paissandu – Uruguai (1864) e da Triplica Aliança – Paraguai (1866). Foi condecorado diversas vezes e é considerado atualmente o Patrono da Arma de Infantaria. No dia 24 de maio de 1866, no dia em que completava 56 anos, durante a batalha de Tuiuti, recebeu três ferimentos: um de estilhaço de granada na coxa direita e outros dois nas costas. Estes três ferimentos estão representados na Medalha Sangue do Brasil, da Força Expedicionária Brasileira, por três estrelas vermelhas. No Dia 24 de maio, dia do aniversário de Antônio de Sampaio e dia da batalha de Tuiuti, é comemorado o Dia da Infantaria, a Rainha das Armas.
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Busto do Duque de Caxias O busto do Duque de Caxias é feito em bronze, em tamanho pouco maior que o natural, e está em exposição permanente no Salão de Honra do Pavilhão de Comando do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, só sendo retirado daquele local para representar simbolicamente a presença do DUQUE DE CAXIAS nas solenidades do Dia do Soldado (25 de Agosto), quando é colocado no pátio de formaturas juntamente com a tropa formada. O Marechal LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias, é um dos maiores heróis da História do Brasil, sendo atualmente considerado o Patrono do Exército Brasileiro.
Figura 47: Busto do Marechal LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias, confeccionado em bronze e localizado no Salão de Honra do Pavilhão de Comando do 31º BIMtz (Fonte: 31º BIMtz)
Mal LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA DUQUE DE CAXIAS PATRONO DO EXÉRCITO BRASILEIRO (Doação da PREFEITURA DE CAMPINA GRANDE) -25 de Ago 99 -
O Marechal LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, o Duque de Caxias nasceu em 25 de agosto de 1803, no Rio de Janeiro – RJ, e faleceu em 07 de maio de 1880, naquela mesma cidade, tendo dedicado mais de 60 anos de sua vida a excepcionais serviços prestados ao Brasil, tendo conduzido toda sua vida com simplicidade, humanidade, altruísmo, bravura e respeito à vida. Como militar, foi o Primeiro Porta Bandeira do Batalhão do Imperador e participou de diversas campanhas tais como as da Bahia contra os portugueses que se recusavam a aceitar a independência do Brasil (1823), a da Cisplatina (1825), a do Maranhão contra a Balaiada (1837), a de pacificação de São Paulo e Minas Gerais (1842), a do Rio Grande do Sul contra a Farroupilha (1843), a do Uruguai contra Oribe (1851) e a da Campanha do Paraguai contra o Governo de Solano Lopez (1866 até 1869). Como político, foi Ministro da Guerra (1855 e 1875), Presidente da Província do Maranhão (1839), Deputado eleito da Assembléia Legislativa do Maranhão (1841), Vice“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…205/287
Presidente da Província de São Paulo (1842), Presidente da Província do Rio Grande do Sul (1842, 1845 e 1851), Presidente do Conselho de Ministros (1857 e 1875) e Senador vitalício pelo Rio Grande do Sul (a partir de 1847). Em reconhecimento aos excepcionais serviços prestados como político, administrador publico e militar à causa da paz, da Constituição do Império, da unidade territorial e da soberania do Império do Brasil, recebeu os Títulos Nobiliárquicos de Barão de Caxias (1841), Visconde de Caxias (1843), Conde de Caxias (1845), Marquês de Caxias (1852) e Duque de Caxias (1869), tendo sido o único brasileiro nato e que não era da nobreza a receber o Título de Duque, além de inúmeras condecorações nacionais e estrangeiras. No dia 25 de agosto, data do aniversário do Duque de Caxias, é comemorado o Dia do Soldado. Busto do Major Câmara O busto do Major CÂMARA é feito de alvenaria, em tamanho natural, e está em exposição permanente, ao ar livre sobre um pedestal de alvenaria, na Praça Major CÂMARA, situada a Leste da Rua 31 de Março.
Figura 48: Busto do Major ANTÔNIO PAULO CÂMARA, localizado na praça que leva o nome dele. (Fonte: 31º BIMtz)
MAJOR ANTÔNIO PAULO CÂMARA COMANDO 18 OUT.71 A + 24 SET.74 NO ÍNTIMO DE CADA QUAL E DE TODOS, UMA PRECE SENTIDA, UMA HOMENAGEM JUSTA ÀQUELE SURPREENDIDO A MEIO DA CAMINHADA. HOMENAGEM DA 5ª COMPANHIA DE INFANTARIA E COMUNIDADE CAMPINENSE. CORTESIA CAROCA
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É uma justa homenagem dos integrantes da 5ª Companhia de Infantaria, Organização Militar que ocupou anteriormente as mesmas instalações, e do povo campinense, ao Major ANTÔNIO PAULO CÂMARA, então comandante da 5ª Cia Inf, que faleceu prematuramente em acidente automobilístico, em 24 de setembro de 1974, ainda durante o exercício da função de comandante daquela Companhia. Marco geodésico do IBGE Conforme todos nós sabemos, o globo terrestre é dividido em paralelos (linhas horizontais) e meridianos (linhas verticais), distanciados entre si, por meio de medidas angulares, normalmente graus. Estas convenções são utilizadas no mundo inteiro como forma de identificação e localização de qualquer ponto sobre a superfície da terra. Desta forma, um ponto é determinado pela sua latitude e pela sua longitude. Alguns desses pontos são usados como referenciais, e por isso identificados no terreno, catalogados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e protegidos por lei. Um desses milhares de pontos encontra-se no interior do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, fixado em um dos degraus da escada Oeste do Pavilhão Administrativo. Este objeto tem a aparência de um medalhão de bronze, com aproximadamente 6 (seis) centímetros de diâmetro, possui no centro um pequeno triângulo equilátero, com um ponto no meio, é rigidamente fixado no cimento e possui a seguinte inscrição: “IBGE – PROTEGIDO POR LEI – RN 1832 E”.
Figura 49: Marco geodésico do IBGE, localizado na escada Oeste do Pavilhão Administrativo do 31º BIMtz. (Fonte: 31º BIMtz)
Monumento da churrasqueira Cel Inf QEMA Marcos Roberto Ferreira A churrasqueira do batalhão foi construída para dar suporte aos momentos de lazer e às competições desportivas internas e externas do batalhão. Localiza-se sob duas grandes árvores em local próximo ao campo de futebol e à pista de treinamento de circuito. Naturalmente, e não poderia ser diferente, ela também possui um cunho históricocultural, homenageando um companheiro do passado. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…207/287
Churrasqueira Cel Inf QEMA MARCOS ROBERTO FERREIRA Inaugurada sob o comando do Ten Cel Inf QEMA RONALDO PONTES DE CARVALHO Campina Grande – PB, 19 Nov 95
Pedra de granito onde são queimadas as Bandeiras Nacionais inservíveis nos dias 19 de novembro Na realidade, a grande pedra de granito só baliza a pira onde as bandeiras são incineradas, durante as solenidades alusivas ao Dia da Bandeira (19 de novembro). Tanto a pira como a pedra estão localizados no Pátio Cel LEWIS. Conforme o protocolo, as Bandeiras Nacionais inservíveis não são simplesmente jogadas fora, elas devem ser guardadas até o dia 19 de novembro de cada ano, o Dia da Bandeira, para que sejam incineradas durante a formatura militar, pela praça mais antiga e de melhor comportamento, normalmente um Sub-Tenente que esteja no comportamento militar Excepcional. Abaixo, a reprodução da placa afixada na grande pedra de granito que marca o local. Tremulante aos ventos da liberdade e dignidade da Pátria, foste símbolo majestoso, foste bela e poderosa, inspiraste união de ideais, foste única. Hoje, desgastada pela impiedade do tempo, repousa merecidamente, em cinzas, sob o manto da proteção daqueles que sempre te contemplaram com olhos de civismo, com muito respeito e amor. RONALDO PONTES DE CARVALHO – TC Inf QEMA Comandante do 31º BIMtz Campina Grande, 19/11/1994 CORTESIA CAROCA
Placa alusiva à instalação provisória do 1º Grupamento de Engenharia de Construção Como já foi dito no texto do trabalho, as instalações que hoje abrigam o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado abrigaram diversas outras organizações militares, destacando-se dentre elas o 1º Grupamento de Engenharia de Construção, que aqui permaneceu provisoriamente em 1955. Atualmente o 1º Grupamento de Engenharia de Construção é comandado por um General, o único existente no Estado da Paraíba, e possui a sua sede localizada na Av. Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Podemos afirmar categoricamente que parte do passado de glórias do 1º “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…208/287
GEC e da Engenharia Militar do Brasil estão honrosamente guardadas nas instalações do aquartelamento do 31º BIMtz. Uma prova disso, são as duas placas existentes no Pavilhão de Comando do 31º BIMtz.
Figura 50: Placa alusiva ao 1º Grupamento de Engenharia, localizada no Pavilhão de Comando do 31º BIMtz (Fonte: 31º BIMtz)
Placa alusiva à 5ª Companhia de Infantaria A passagem da 5ª Companhia de Infantaria pelas instalações do Alto da Conceição, entre 1968 e 1982, também foi registrada por placa em uma parede das instalações do Pavilhão de Comando.
Figura 51: Placa alusiva à extinção da 5ª Companhia de Infantaria. (Fonte: 31º BIMtz)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…209/287
Placa alusiva aos pioneiros do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado em Campina Grande A partir de 1982, o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado passou a ocupar as instalações do Alto da Conceição, que haviam sido desocupadas com a extinção da 5ª Companhia de Infantaria. A epopéia da transferência do 31º BIMtz, de Caicó – RN para Campina Grande – PB, e dos seus pioneiros também foi imortalizada em placa de bronze. A referida placa também se encontra afixada em local de destaque no Pavilhão de Comando.
Figura 52: Placa alusiva aos Pioneiros de 1982, localizada no Pavilhão de Comando do 31º BIMtz (Fonte: 31º BIMtz)
Placa de inauguração da Pista de Aplicação Militar A Pista de Aplicação Militar é uma pista com vários obstáculos destinada a realizar o treinamento do Combatente Individual. A pista possui aproximadamente 300 metros de extensão e é composta por diversos obstáculos permanentes montados com cordas, com fossos, com muros, com arame farpado e com túneis, de maneira a proporcionar uma simulação mais realista possível dos obstáculos que seriam encontrados pelo combatente durante uma batalha. É prevista no programa de instrução anual e é essencial à formação do combatente básico. A pista estende-se junto ao muro Leste do batalhão, possuindo, em seu início, uma placa comemorativa. PISTA DE APLICAÇÃO MILITAR Inaugurada sob o comando do Ten Cel Inf QEMA RONALDO PONTES DE CARVALHO Campina Grande – PB, 25 / ago / 94
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…210/287
Placa de inauguração da Pista de Pentatlo Militar A Pista de Pentatlo Militar é uma pista com vários obstáculos destinada a realizar o treinamento do atleta de Pentatlo e a aprimorar o treinamento do Combatente Individual. A pista obedece aos parâmetros fixados pelo manual de Treinamento Físico Militar e é composta por diversos obstáculos permanentes montados predominantemente com alvenaria, com cordas, com fossos, com muros, com arame farpado e com túneis. É essencial à formação do combatente básico. A pista estende-se ao redor do campo de futebol do batalhão, possuindo, em seu início, uma placa comemorativa. PISTA DE PENTATLO MILITAR Inaugurada sob o comando do Ten Cel Inf QEMA RONALDO PONTES DE CARVALHO Campina Grande – PB, 28 / dez / 95
Placa da praça Soldado Israel Pereira de Souza A Praça Soldado Israel é uma pequena praça localizada na bifurcação entre a alameda Aspirante MEGA e a Rua Marechal MASCARENHAS DE MORAES, bem próximo ao portão lateral do batalhão. Também já foi chamada de Praça do Soldado Morto. Pouco ou quase nada pudemos encontrar sobre a vida do Soldado ISRAEL PEREIRA DE SOUZA, porque a organização militar da qual ele fez parte já foi extinta há muito tempo e os arquivos não chegaram até nós. Provavelmente ele tenha pertencido ao 7º Batalhão de Engenharia (7º BE), que foi a organização militar que ocupou essas instalações do Alto da Conceição, entre os anos de 1950 até 1955. Sabemos apenas o nome dele, a data em que faleceu e que foi no cumprimento de seu dever militar.
Figura 53: Placa alusiva ao Soldado Israel Pereira de Souza, localizada na praça de mesmo nome. (Fonte: 31º BIMtz)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…211/287
Placa de inauguração da Usina Peribebuí O 31º BIMtz possui dois poços artesianos de onde capta água para complementar a água que é fornecida pela concessinária local. Contudo, devido ao elevado nível de salinidade da água dos poços, o batalhão sentiu a necessidade de instalar uma usina dessalinizadora, onde foi afixada uma placa com a seguinte inscrição:
USINA PERIBEBUÍ INAUGURADA EM 19 / ABRIL / 99
Quadro com desenho do Coronel Lewis O quadro com o desenho do Cel LEWIS está pendente no palanque do pátio de formaturas que leva o nome dele, como justa homenagem. O Cel LEWIS comandou o 31º BIMTz nos anos de 2002 e 2003, tendo falecido pouco tempo depois de passar o comando do batalhão.
Figura 54: Quadro com a imagem do Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS, ex-Comandante do 31º BIMtz, realizado pelo artista Evandro Brito, em 22 de agosto de 2004, e presenteado ao 31º BIMtz. Atualmente está localizado no pátio de mesmo nome. (Fonte: 31º BIMtz)
Outros O 31º BIMtz possui também um mausoléu no cemitério do Araxá, onde foi enterrado o Cel Lewis, e o túmulo do cachorro 26, do lado do pavilhão de Comando.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…212/287
ANEXO M - PERSONALIDADES CAMPINESES QUE SERVIRAM À PÁTRIA NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES DE CAMPINA GRANDE OU NAQUELAS QUE DERAM ORIGEM AO 31º BIMtz Senhores: CLEOMAR ALVES DO NASCIMENTO (CAROCA) – Prestou o serviço militar inicial na década de 50. Atualmente é o Diretor Presidente da Arte Técnica Caroca Ltda. Recebeu o Diploma de Amigo do 31º BIMtz e o Diploma de Colaborador Emérito do Exército. EDNALDO ALVES DA SILVA. Nascido em uma fazenda localizada no município de Guarabira, em 21 de fevereiro de 1936, serviu à Pátria no 3º Batalhão Ferroviário, entre 07 de fevereiro de 1955 e 18 de fevereiro de 1956. Foi o primeiro aluno a se matricular no Colégio Estadual da Prata, tendo, posteriormente, se formado em Odontologia e Ciências Biológicas. Atualmente realiza pesquisas sobre a História de Guarabira e colabora com artigos em vários jornais. Foi agraciado com a Medalha do Mérito da Força Expedicionária Brasileira. FÉLIX DE SOUSA ARAÚJO (In memorian). Participou da Força Expedicionária Brasileira, durante a 2ª Guerra Mundial, e foi condecorado com a Medalha de Campanha, é o Patrono da cadeira nº 13 da Academia de Letras de Campina Grande e emprestou seu nome à Câmara Municipal de Campina Grande, à Biblioteca Pública Municipal, a duas escolas e a uma praça. Capitão R-1 do Exército GERALDO MARTINS DA SILVA. É um dos Pioneiros do 31º BIMtz em Campina Grande, tendo aqui se apresentado em 1982. Participou da Missão de Paz na República Dominicana, no ano de 1966, e foi condecorado com a Medalha da Organização dos Estados Americanos(OEA), com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes e com a Medalha Esplendor dos Heróis da Paz. Atualmente é historiador e professor universitário. Tenente-Coronel QOPM FRANCISCO DE ASSIS CASTRO. Serviu na 5ª Companhia de Infantaria, em 1978 e 1979, tendo recebido o Diploma “AO MÉRITO” e o “Diploma de Combatente de Melhor Aptidão Física”. Em 2006, recebeu do Comando do 31º BIMtz, o Diploma “Além do Dever” e de “Amigo do Batalhão”. Atualmente é o Comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Campina Grande.
HERBERT SCHAFER. Serviu no Batalhão de Serviços de Engenharia, em 1962 e 1963, tendo recebido o “Certificado de Menção Honrosa” e a Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo”, de Bronze com passador e sem coroa, por ter sido Praça mais Distinta. Atualmente é aposentado da Polícia Rodoviária Federal. Major JOÃO FERREIRA DE FARIAS, o “Meu Bom” (In memorian). Nasceu em 31 de maio de 1919, em Limoeiro – PE, tendo exercido as profissões de militar, advogado, cirurgião-dentista, professor e funcionário público municipal.Realizou, como 3º Sargento, o Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos (CRAS), de Artilharia, no 1º Grupo de Obuses, em 1942 e 1943. Graduou-se em Cirurgião –Dentista em 1952, em Bacharel em Direito em 1971, tendo cursado a Escola de Saúde do Exército entre 1954 e 1955, o que lhe possibilitou servir novamente em Campina Grande, no posto de 1º Tenente, no 3º Batalhão Ferroviário, e também a ascender ao posto de Major do Exército. Foi também Licenciado em Estudos Sociais, em 1976, membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), serventuário da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Professor de Direito da Universidade Regional do Nordeste, atual UEPB, Superintendente Regional de Polícia, instrutor do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), de Recife-PE e passou para a Reserva Remunerada do Exército em 1965. Foi ainda suplente do cargo de Vereador da Câmara Municipal de Campina Grande, por duas legislaturas e recebeu o Título de Cidadão Campinense. Faleceu em 26 de julho de 2005. JOSE GOMES DOS SANTOS. Participou da Força Expedicionária Brasileira, durante a 2ª Guerra Mundial e foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha de Guerra, com a Medalha Marechal
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…213/287
Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército, com o Título de Cidadão Campinense e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. É Juiz de Direito aposentado e foi Professor universitário. 1º Tenente R-1 do Exército LUIZ DA COSTA BARROSO. Nascido em Campina Grande – PB, em 06 de julho de 1921. É praça de 01 de agosto de 1941, tendo prestado serviços na Zona de Guerra do litoral nordestino, quando serviu no 22º Batalhão de Caçadores e no 40º Batalhão de Caçadores, em Campina Grande, durante a 2ª Guerra Mundial. Realizou o Curso Regional de Aperfeiçoamento de Sargentos de Infantaria (CRAS), tendo sido aprovado em 1º lugar com nota 8,105 (oito vírgula cento e cinco), em 1947. Foi comandante do Contingente de Guarda do Quartel de Campina Grande, após a saída das Organizações Militares de Infantaria (Batalhões de Caçadores) e antes da chegada das Organizações Militares de Engenharia, entre os anos de 1946 e 1949. Foi condecorado com a Medalha Militar de Bronze, com a Medalha Militar de Prata e com a Medalha Aspirante Mega. Aposentou-se em 1965, tendo computado em seu tempo de serviço 2 anos, 5 meses e 21 dias como Tempo de Serviço Nacional Relevante dedicados ao Brasil. MARCELINO LUCIO MAMEDES. Serviu no 11º Regimento de Infantaria, no período de 04 set 1944 até 07 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha, com a Medalha Sangue do Brasil, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira, com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB, com a Ordem do Mérito Jurídico Argemiro de Figueiredo, com a Medalha Marechal Falconière, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. É funcionário público aposentado e é o atual Presidente da Seção Regional Campina Grande da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB). MOACIR GERMANO BRASIL. Serviu na 5ª Companhia de Infantaria, em 1969, tendo recebido o Diploma “AO MÉRITO”. Em 1990, participou do IV Ciclo de Estudos de Política e Estratégia da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e, em 2005, recebeu o Diploma de “Amigo do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado”. Atualmente é autor de livros e Presidente da Academia da Letras de Campina Grande (ALCG). PAULO ROBERTO FLORÊNCIO. Serviu na 7ª Companhia de Infantaria Motorizada, em Caicó – RN, em 1975, tendo recebido o Diploma “AO MÉRITO” e também sido a “Praça Mais Distinta” de sua turma . Em 1990, recebeu o “Diploma de Colaborador Emérito do Exército”. Atualmente é jornalista e apresentador da Rádio Borborema.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…214/287
ANEXO N – PARANINFOS DE TURMAS DE INCORPORAÇÃO O Título e Diploma de Paraninfo de Turma foi criado no ano de 2005, durante o Comando do TC GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM. A idéia surgiu do bom exemplo dado pelas turmas formadas nas universidades, quando conferem um título semelhante a alguma personalidade como forma de homenageá-la. O TC Rolim, então Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, por sua vez, instituiu o Título e Diploma de Paraninfo de Turma com a finalidade de homenagear as personalidades que tenham prestado o serviço militar inicial e que, por suas ações destacadas no meio civil e por suas reconhecidas contribuições à sociedade campinense, tenham se tornado merecedoras da referida dignificação. Inicialmente busca-se homenagear aqueles que, além de terem preenchido os requisitos anteriores, tenham prestado o serviço militar inicial há mais de 50 anos. Este aspecto não impede a dignificação de outras pessoas que, atendendo aos requisitos inicias, tenham servido há menos tempo que 50 anos. Além de receber um diploma e o Título de paraninfo da Turma, o homenageado tem seu nome publicado no Boletim Interno do 31º BIMtz e participa, em local de destaque, da formatura de incorporação dos novos soldados da turma da qual ele é o paraninfo. Até a presente data, as turmas de incorporação do 31º BIMtz possui os seguintes paraninfos. RELAÇÃO DE AGRACIADOS Incorporação de Março de 2005: Ilmo Sr JOSÉ LIRA
Incorporação de Março de 2006: Ilmo Sr CLEOMAR ALVES DO NASCIMENTO (CAROCA) – Prestou o serviço militar inicial em 1950. Atualmente é o Diretor Presidente da Arte Técnica Caroca Ltda Incorporação de junho de 2006: Ilmo Sr Sgt PEDRO GERALDO DE MEDEIROS. Praça de 1950.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…215/287
ANEXO O – COLABORADORES EMÉRITOS DO EXÉRCITO O Diploma de Colaborador Emérito do Exército possui sua concessão regulamentada pelas Normas para Concessão do Diploma de “Colaborador Emérito do Exército”. As propostas para a concessão do referido diploma podem ser feitas por qualquer Oficial-General, sendo que, aqui na Região Nordeste, a única autoridade competente para concedê-lo é o Comandante Militar do Nordeste. Podem ser agraciados os militares da reserva e reformados e os componentes das Forças Auxiliares e as personalidades e instituições civis, brasileiras ou estrangeiras que possuam elevado conceito na classe e na comunidade a que pertencem ou que tenham praticado ação destacada ou serviço relevante em prol do interesse e do bom nome do Exército Brrasileiro. A entrega do diploma é realizada de forma solene durante a Semana do Exército, no mês de abril, ou durante a Semana do Soldado, no mês de agosto. “O Comandante Militar do Nordeste, em reconhecimento aos serviços prestados ao Exército Brasileiro, resolve conceder às personalidades abaixo este diploma de Colaborador Emérito do Exército.” Quartel-General em Recife, data Comandante Militar do Nordeste
RELAÇÃO DE AGRACIADOS
25 de agosto de 1989 Sr MILTON LUIS DE FIGUEIREDO - Professor Sr CLEOMAR ALVES DO NASCIMENTO - Empresário
25 de agosto de 1990 Sr PAULO ROBERTO FLORÊNCIO – Jornalista e apresentador
25 de agosto de 1993 Sr ANTÔNIO HAMILTON FECHINE DANTAS - Empresário
25 de agosto de (????) Sr MANOEL FERREIRA- Empresário
25 de agosto de 2004 Sr RENATO CASTRO LAGO – Dolomil Sr MARCELO RENATO ARRUDA – Dolomil
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…216/287
25 de agosto de 2005 Sr JOSÉ ACÍRIO DE MEDEIROS - Padre
19 de abril de 2006 Sr JOSÉ BEZERRA – Veterano da FEB Sr JOSÉ GOMES DOS SANTOS – Veterano da FEB Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES - Veterano da FEB Sr ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA – Veterano da FEB Sr HORÁCIO FERREIRA MELO JÚNIOR – Juiz de Direito Sr JOSÉ LAELSON TEIXEIRA ARAÚJO – Delegado da Receita Federal
25 de agosto de 2006 Sr CELSO BERNARDINO GOMES – Veterano da FEB Sr FRANCISCO ALVES DOS SANTOS – Veterano da FEB Sr FRANCISCO PESSOA DE ABREU– Veterano da FEB Sr HUMBERTO BEZERRA CAVALCANTI – Veterano da FEB Sr LUIZ GONZAGA BARRETO – Veterano da FEB Sr ANTÔNIO CARLOS MARCOS DE MELO - APF Sr CARLOS ANTÔNIO DE LIMA CRUZ – Empresário Sr CELESTINO GONÇALVES MISSA DE ALMEIDA – Empresário
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…217/287
ANEXO P - AMIGOS DO BATALHÃO PERIBEBUÍ O Diploma de Amigo do Batalhão foi instituído para recompensar as personalidades que, de alguma forma, colaboraram com o batalhão no cumprimento de suas missões. O Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí – confere o DIPLOMA DE AMIGO DO BATALHÃO às personalidades abaixo, como reconhecimento à valiosa colaboração que têm prestado a esta Organização Militar. Campina Grande, PB, data. Comandante do 31º BIMtz
No decorrer dos anos, várias personalidades foram agraciadas com o Diploma de Amigo do Batalhão. Abaixo estão relacionadas algumas delas: RELAÇÃO DE AGRACIADOS Em 07 de maio de 1999 Sr CLEOMAR ALVES DO NASCIMENTO
Em 01 de julho de 2001 Sr JOSÉ PAULO DIAS CRUZ Sr Ten-Cel QOPM LAROUCHE
Em 01 de julho de 2004 Sr RENATO CASTRO LAGO Sr MARCELO RENATO ARRUDA
Em 01 de julho de 2005 Sr MOACIR GERMANO BRASIL Srta. SYUSK SOUSA
Em 28 de julho de 2006 Sr Ten Cel PM FRANCISCO DE ASSIS CASTRO Sr Ten Cel JOSÉ RONALDO DINIZ Sr Maj IVONALDO GUEDES Ten PM HILMARIO XAVIER SILVA Sr ADERALDO VICENTE FERREIRA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…218/287
Sr LEONAM QUIRINO DE ARAÚJO Srª MARIA DE FÁTIMA CORDEIRO Sr CARLOS ANTÔNIO BARBOSA DE OLIVEIRA Srª DIRETORA XÊNIA BRASILEIRA AMÂNCIO Srª THALYA LANUSSE MONTENEGRO Sr SAULO QUEIROZ Sr STÉLLIO SILVA MENDES Sr JOÃO GOMES ARAÚJO Sr JAIME CLEMENTINO DE ARAÚJO Sr MARCONE TARRADT ROCHA Sr JOSE RIBAMAR DO NASCIMENTO Sr ANTONIO CARLOS MARCOS DE MELO Sr GRATULIANO DE BRITO Sr CARLOS FREDERICO R. A. DOMINGUES Sr SERGIO RICARDO VIEIRA DE MELO Sr JOSMERES TAVARES MONTEIRO Sr JOSÉ LAESON TEIXEIRA ARAÚJO Sr HUGO LOBO Sr RUBENS AVELINO DE SOUSA Sr SERGIO FERNANDES BALTORÉ Srª DIRETORA MARIA GRICELIA P. DE MELO Sr CELESTINO GONÇALVES MISSA DE ALMEIDA Sr JULIO CEZAR ARRUDA CÂMARA CABRAL
Em 19 de novembro de 2006 Sr. BARTOLOMEU CORREIA LIMA FILHO Sr. ANTÔNIO DO AMARAL Sr. ANTÔNIO SILVEIRA NETO Sr. FÁBIO JOSÉ DE OLIVEIRA ARAÚJO Sr. OCTÁVIO CELSO GONDIM PAULO NETO
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…219/287
ANEXO Q - CANHÃO PERIBEBUÍ Esta homenagem foi instituída pelo Ten-Cel RONALDO PONTES DE CARVALHO, durante seu comando, em 1996, para materializar o reconhecimento do Comando às personalidades que prestaram relevantes serviços ao 31º BIMtz. Constituía-se de um canhão feito em madeira e em escala reduzida, representativo das peças de Artilharia dos sistemas La Hitte e Withworth que foram utilizadas pelas tropas brasileiras (13º BC), durante a batalha de Peribebuí, ocorrida em 12 de agosto de 1869. “Histórico: “Peça de Artilharia (réplica) simbolizando o armamento utilizado pelo 13º Batalhão de Caçadores, unidade antecessora do 31º BIMtz, que teve brilhante atuação na Campanha de Peribebuí,, durante a Guerra da Tríplice Aliança. Concessão: Como forma de reconhecimento e homenagem `aqueles que têm prestigiado, com destaque, prestando relevantes serviços ao 31º BIMtz, o Comandante da Unidade, até a presente data, concedeu o CANHÃO PERIBEBUÍ às seguintes personalidades: Exmo Sr IVANDRO CUNHA LIMA – Deputado Federal Exmo Sr FÉLIX ARAÚJO FILHO – Prefeito da Cidade de Campina Grande Exma Sra MARIA LOPES BARBOSA – Presidente da Câmara Municipal da Cidade de Campina Grande Ilmo Sr AGOSTINHO VELLOSO DA SILVEIRA – Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ilmo Sr AMAURY VASCONCELOS – Presidente da Academia de Letras da Cidade de Campina Grande- PB Ilmo Sr ARLINDO MATIAS DINIS – Secretário de Viação e Obras da Cidade de Campina Grande Ilmo Sr JOSÉ BORGES DE MEDEIROS – Presidente da Associação Comercial da Cidade de Campina Grande - PB Ilmo Sr CARLOS NOUJAIM HABIB – Presidente do Clube dos Diretores Lojistas da Cidade de Campina Grande - PB Ilmo Sr ROSIÉLIO GOMES PORTO - Diretor da COTECIL – Couro Técnico Indústria Limitada Exmo Sr GEN EX LUIS GONZAGA DE OLIVEIRA – Comandante Militar do Nordeste Ilmo Sr Dr EVANDRO SABINO DE FARIAS – Vice-Prefeito da Cidade de Campina Grande - PB Ilmo Sr Dr HUMBERTO CÉSAR DE ALMEIDA – Diretor Presidente da CANDE Ilmo Sr CLEOMAR ALVES DO NASCIMENTO – Diretor Presidente da Arte Técnica Caroca Ltda Ilmo Sr JÚLIO AUGUSTO DOS SANTOS – Diretor da J A Santos e Cia Ilmo Sr FRANCISCO DE ASSIS COSTA – Vereador Exmo Sr GEN BDA RÔMULO BINI PEREIRA – Ex-Comandante da 7ª Bda Inf Mtz Ilmo Sr Dr FRANCISCO DAMIÃO DE ARAÚJO – Coordenador Geral da Construtora ENARQ Ilmo Sr FRANCISCO AMARO DOS SANTOS – Proprietário da Construtora Santo Amaro
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…220/287
Ilmo Sr HOMERO FERREIRA LEITÃO - Proprietário da Construtora WOLFRAM Delegacia de Polícia Federal Departamento de Polícia Rodoviária Federal Ilmo Sr Ten Cel PM MARCÍLIO EVENGELISTA DE SOUZA – Cmt 2º BPM Ilmo Sr Dr OLÍMPIO OLIVEIRA – Superintendente da Polícia Civil – Campina Grande Ilmo Sr Dr ALBERTO J. COLAÇO CATÃO – Secretário da Agricultura e Recursos Hídricos de Campina Grande Ilmo Sr MANOEL FERREIRA FILHO – Proprietário da firma Manoel Ferreira Comércio S/A Exmo Sr GEN BDA HÉLIO SEABRA MONTEIRO DE BARROS – Comandante da 7ª Bda Inf Mtz
Campina Grande – PB, 19 de Janeiro de 1996. RONALDO PONTES DE CARVALHO Ten Cel Inf QEMA – Cmt do 31º BIMtz”
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…221/287
ANEXO R - GALERIA DAS PRAÇAS MAIS DISTINTAS Com o objetivo de incentivar os Terceiros-Sargentos temporários, Cabos e Soldados quanto aos preceitos que solidifiquem a disciplina e a hierarquia, o cumprimento dos seus deveres e a assimilação da instrução militar, o Ministro de Estado do Exército, por meio da Portaria Ministerial nº 667, de 26 de agosto de 1997, aprovou as Normas para a Concessão da Barreta de Praça Mais Distinta. A Barreta de Praça Mais Distinta é concedida, anualmente, pelos Comandantes, Chefes ou Diretores de Organizações Militares aos Terceiros-Sargentos temporários, Cabos e Soldados que estejam prestando o serviço militar inicial e que tenham sido considerados os mais distintos em suas turmas, em suas Organizações Militares, que devem possuir o efetivo mínimo 100 (cem) militares. Os fatores de julgamento para a concessão do diploma e da Barreta da Praça Mais Distinta considera os seguintes aspectos: o resultado obtido na instrução, particularmente em ordem unida, tiro e educação física; comportamento; assiduidade e pontualidade; apresentação pessoal, incluindo a correção dos uniformes; e o espírito militar. A entrega da barreta e do diploma de Praça Mais Distinta ao agraciado deve ser realizada em formatura geral da Organização Militar, de preferência em dia de festa militar. O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado possui, em seu sagüão da Seção de Relações Públicas e Comunicação Social, um quadro de honra com as fotografias e nomes dos militares que, por terem evidenciado todos atributos exigidos e por terem sido considerados os melhores soldados dentro de suas turmas nos anos em que ingressaram o Exército Brasileiro, foram considerados as “Praças Mais Distintas” do batalhão.
Figura 55: Cb HERBERT SCHAFER, recebendo a Medalha Marechal Hermes, em 1963. (Fonte: Sr HERBERT SCHAFER)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…222/287
RELAÇÃO DE AGRACIADOS Batalhão de Serviços de Engenharia – Campina Grande - PB 1963 Cb HERBERT SCHAFER (Recebeu a Medalha Marechal Hermes – Aplicação e Estudo) 5º Companhia de Infantaria – Campina Grande - PB 1976 Sd JOÃO LUCIANO FIALHO DE OLIVEIRA 1980 Sd JOSE FERNANDO COSTA CARVALHO 7º Companhia de Infantaria Motorizada – Recife - PE 1975 Cb PAULO ROBERTO FLORÊNCIO 31° Batalhão de Infantaria Motorizado – Caicó - RN 1976 Cb FÉLIX EDUARDO BEZERRA 31° Batalhão de Infantaria Motorizado – Campina Grande - PB 1990 Sd CLÉCIO RODRIGUES DA LUZ 1996 Sd MAILTON TORQUATO OLIVEIRA - CCAp 1997 Sd ÉRICO FABRÍCIO DOS SANTOS SILVA - Ba Adm 1998 Sd JOSÉ NILSON DOS SANTOS SILVA – Cia Fuz 2000 Sd DÁRIO HENRIQUE DA SILVA BARBOSA – Cia Fuz 2001 Sd JOBSTHERDAN PHILLIP DE SOUSA FARIAS – Cia Fuz 2002 Sd HILÁRIO BENÍCIO LEÔNCIO SILVA – Cia Fuz 2003 Sd ELÍSIO ALVES DOS SANTOS NETO - CCAp 2004 Sd LUISMAR ALMEIDA DA CUNHA – Cia Fuz – Incorporação de março 2004 Sd ERITON OLIVEIRA DE SOUSA – 2º Cia Fuz – Incorporação de agosto 2005 Sd JONATHAN DAMIÃO SILVA LIMA – CCAp – Incorporação de março 2005 Sd JAIRO ALDAFRAN DA SILVA – Cia Fuz – Incorporação de agosto 2006 Sd CHARLES CRHISTIAN DE MORAES LEITE
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…223/287
ANEXO S - DIPLOMA “AO MÉRITO” O Diploma “AO MÉRITO” foi instituído pelo parágrafo único do artigo 216 e anexo “H”, do Regulamento da Lei do Serviço Militar (Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966). Sua finalidade é oficializar o reconhecimento das Forças Armadas Brasileiras aos reservistas de 1ª e 2ª categorias, que houverem terminado a prestação do Serviço Militar inicial, sendo considerados, pelo seus comandantes, Chefes ou Diretores, como tendo trabalhado bem no desempenho dos diferentes encargos e sem terem sofrido nenhuma punição disciplinar. A entrega do referido diploma aos reservistas que a ele fizeram jus é realizada em cerimônias cívico-militares especiais.
AO MÉRITO Para que sejais útil à Pátria, deveis manter, como Cidadão, comportamento semelhante ao que mantivestes como militar.
Em homenagem ao mérito, declaramos que o NOME COMPLETO DO RESERVISTA, durante a prestação do Serviço Militar inicial, manteve excelente atividade e modelar comportamento, como o confirmam as suas alterações e a observação do modo como desempenhou os encargos que lhe foram atribuídos, fazendo jus a esta prova de distinção dos seus superiores hierárquicos.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…224/287
ANEXO T - DIPLOMA “ALÉM DO DEVER” Este diploma foi instituído, no ano de 2006, pelo Ten-Cel FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA, como forma de agradecimento e reconhecimento aos militares ou personalidades campinenses que, nas suas áreas de atuação profissional, deram provas incontestáveis de empenho, dedicação e perseverança no cumprimento de suas missões, inclusive com o sacrifício de suas horas de lazer, para o bom andamento dos serviços e sucesso das corporações, instituições ou empresas para as quais trabalham.
DIPLOMA “ALÉM DO DEVER” O Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – “Batalhão Peribebuí”, usando das atribuições que lhe confere o Regulamento Interno dos Serviços Gerais (RISG), em reconhecimento à exemplar dedicação, concede a ___________ este diploma de Ordem do Mérito “Além do Dever”. “MISSÃO NÃO SE ESCOLHE, NÃO SE DISCUTE. CUMPRE-SE!” PÁTRIA! - BRASIL! Quartel em Campina Grande, PB, data. Comandante do 31º BIMtz
RELAÇÃO DE AGRACIADOS Em 31 de maio de 2006 Cap
GERALDO DE BARROS CAVALCANTI JÚNIOR
Em 28 de julho de 2006 Ten Cel
FRANCISCO DE ASSIS CASTRO - QOPM
Cap
ALEXANDRE PAULINO GOMES
1º Ten
MARCUS VINICIUS ALVES
1º Ten
JOSÉ DERLI RIBEIRO LINHARES
2º Ten
DANIEL DUTRA DE ARAÚJO
2º Ten
CYNARA BAÍA TOSCANO
Sub Ten
JÂNIO GOMES RAMOS
1º Sgt
ADELSON JOSÉ VALENTIM
1º Sgt
FRANCISCO CHAGAS DE SOUZA CAVALCANTE
2º Sgt
JOSÉ RONALDO BATALHA PEREIRA
o
1 Sgt
EDILSON TEOTÔNIO DE MOURA LUZ
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…225/287
1o Sgt
CÍCERO CAMPOS NETO
2º Sgt
JOSEVAL SOARES
2º Sgt
RONEI DE OLIVEIRA BARBOSA
2º Sgt
JOSÉ LUIZ SAMPAIO JUNIOR
2º Sgt
ANTÔNIO JÚNIOR LEITE MINERVINO
o
LUCIANO BORBA TAVEIRA
o
2 Sgt
DELMÍCIO CRUZ DA SILVA
3º Sgt
PAULO ARAÚJO DE BARROS
3º Sgt
ITAMAR DE MEDEIROS GUIMARÃES
3º Sgt
WAGNER B. DE BARROS
Cb
MOSANI OLIVEIRA DE MEDEIROS
Cb
ADRIANO SANTOS DE LIRA
Cb
SEBASTIÃO DE SOUZA
Cb
FLAVIO PETRÔNIO LEITE
Cb
JOSÉ IRINALDO DA SILVA
Cb
ANDRÉ DE ARAÚJO BARBOSA
Cb
BADAN BELIZÁRIO SMITH NÓBREGA
Cb
JOEL MIRANDA DA SILVA
Cb
HILDO LIMA FERNANDES
Cb
PAULO ARRUDA LISBOA
Cb
CLEON CUNHA ALVES CAMPOS
Sd EP
DANIEL DE SOUZA SANTOS
Sr
JOSÉ ROMERO SANTOS ARAÚJO - Funcionário
Sr
GEOCY PEREIRA DE ARAÚJO - Empresário
2 Sgt
Em 15 de dezembro de 2006 Maj
WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
Cap
EDUARDO AUGUSTO DE FRANÇA HOLANDA
Cap
ULISSES TAVARES NEVES
1º Ten
JOSÉ GAUDÊNCIO TORQUATO PINTO
2º Ten
ERIC SILVA DE OLIVEIRA
Sub Ten
JÂNIO GOMES RAMOS
2º Sgt
EDUARDO RAMOS DE ARAÚJO
3º Sgt
JOSE VALDO FARIAS DA SILVA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…226/287
ANEXO U - DIPLOMA DE CULTO À BANDEIRA NACIONAL Seguindo o exemplo do Comando Militar do Nordeste (CMNE), na guarnição de Recife – PE, o Comando do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado (31º BIMtz), na pessoa do Ten-Cel FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA, instituiu, em novembro de 2006, o referido diploma, como forma de reconhecimento às personalidades campinenses que, nas suas áreas de atuação profissional, pública ou particular, deram provas incontestáveis de patriotismo e civismo, fazendo, regular e solenemente, hasteamentos da Bandeira Nacional em suas instituições ou empresas. Os agraciados receberam os seus diplomas durante a formatura do Dia da Bandeira, realizada no Pátio Cel Lewis, no interior do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado. A seguir, estão relacionados os primeiros agraciados: O Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí – tem a honra de homenagear, por meio do presente diploma, as instituições abaixo relacionadas, pelo culto ao Pavilhão Nacional, prática que enaltece o civismo na sociedade e estimula o respeito para com os símbolos nacionais e a tradição do País. Campina Grande, 19 de novembro de 2006 Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado
RELAÇÃO DE AGRACIADOS Em 19 de novembro de 2006
Sr. ANASTÁCIO GOMES VIEIRA
Fortaleza Veículos
Sr. FERNANDO RIBEIRO FILHO
O Vergalhão
Sr. FÁBIO MARCOS CRISPIM LIMA
Clínica Pronto Socorro Infantil e Hospital Geral
Sr. MARIA EUNICE GOMES BARBOSA
Posto Dallas
Sr. KEPLER B. FRANÇA
Laboratório de Referência em Dessalinização da UFCG
Sr. JOILTON CAMPOS BARBOSA
Anízio Fashion
Sr. CARLOS ANTÔNIO DE LIMA CRUZ
Britex
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…227/287
ANEXO V - INTEGRANTES DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO EM 2006 O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí é uma organização militar, baseada na hierarquia e na disciplina, formada por pessoas, por cidadãos brasileiros, que possuem o objetivo comum de defender a Pátria e as suas instituições, se necessário, com o sacrifício das suas próprias vidas. O 31º BIMtz é do Tipo I, isto é, composto por um Comandante, um SubComandante, um Estado-Maior (composto por quatro seções), uma Companhia de Fuzileiros, uma Companhia de Comando e Apoio. Atualmente, por ser a única organização militar do Exército em Campina Grande, constitui-se também em sede de guarnição e é dotada também de uma Seção de Relações Públicas, uma Seção de Inativos e Pensionistas, uma Seção de Saúde / Fusex, uma Seção de Fiscalização de Produtos Controlados, uma Seção Mobilizadora, uma Estação Rádio e uma pequena Banda de Música. Estes cidadãos-militares abaixo relacionados, cada qual nas suas funções, são o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, o nosso batalhão, tendo todos eles, sem exceção, jurado á Bandeira Nacional em data nacional festiva, perante seus superiores, perante as suas famílias e perante a sociedade campinense, ato solene que é formalmente publicado em Boletim Interno do batalhão.
OFICIAIS
Ten Cel
FRANCISCO MARCIO EUGENIO VIEIRA SARAIVA - Comandante
Maj
WELLINGTON CORLET DOS SANTOS – Subcomandante
Maj
SILVIO GUILHERME ZANATTO ROSA
Cap
ALEXANDRE PAULINO GOMES
Cap
EDUARDO AUGUSTO DE FRANÇA HOLANDA
Cap
ULISSES TAVARES NEVES
Cap
CELSO RODRIGO LIMA DOS SANTOS
1º Ten
MARCUS VINICIUS ALVES
1º Ten
JOSÉ DERLI RIBEIRO LINHARES
1º Ten
ROBERTO AUGUSTO CARACAS NETO
1º Ten
RAIMUNDO NAZARENO SANTA BRÍGIDA FREITAS
1º Ten
RAFAEL DE CARVALHO MACHADO
1º Ten
MOAB BATISTA DE LUCENA
1º Ten
JOSÉ GAUDÊNCIO TORQUATO PINTO
1º Ten
BRUNO JOSÉ CARLOS DE SOUZA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…228/287
2º Ten
DANIEL DUTRA DE ARAÚJO
2º Ten
JEFFERSON LUIZ MORAIS DE MEDEIROS DUARTE
2º Ten
ERIC SILVA DE OLIVEIRA
2º Ten
RODRIGO CRESPO SOARES CÂNDIDO
2º Ten
DIEGO CARNEIRO CUNHA BARBOSA
2º Ten
DAVID JOSÉ COSTA FERREIRA
2º Ten
CYNARA BAÍA TOSCANO
2º Ten
FERNANDA PEREIRA DE FRANÇA PAIVA
Asp
FRANCISCO ALBERTO ALVES COSTA
Asp
SÁTYRO GIL DE SOUZA NETO
SUB-TENENTES E SARGENTOS
ST
ORLANDO VILELA DE ARAUJO
ST
FRANCISCO DE ASSIS SCOMPARIN
ST
JOSÉ DE JESUS FIALHO DAS CHAGAS
ST
ANDRE LICARIÃO DOS SANTOS
ST
ADILTO BARBOSA
ST
JÂNIO GOMES RAMOS
1º Sgt
EMILIANO ARAÚJO ABEL DE MEDEIROS
1º Sgt
ANTÔNIO CARLOS XAVIER PORTUGAL
1º Sgt
ADELSON JOSÉ VALENTIM
1º Sgt
GUTTEMBERG MARTINS DE MORAIS
1º Sgt
CICERO CAMPOS NETO
1º Sgt
FRANCISCO ROGÉRIO RODRIGUES VIEIRA
1º Sgt
FRANCISCO CHAGAS DE SOUZA CAVALCANTE
1º Sgt
EDILSON TEOTÔNIO DE MOURA LUZ
1º Sgt
LINALDO FONSECA COSTA
2º Sgt
ALEXANDRE FEITOSA DA SILVA
2º Sgt
JOSÉ RONALDO BATALHA PEREIRA
2º Sgt
FRANCISCO DE FÁTIMA FÉLIX
2º Sgt
SÉRGIO OLIVEIRA MUNIZ
2º Sgt
VALMIR BARBOSA DE OLIVEIRA
2º Sgt
ALBERTO CARLOS PEREIRA MOTA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…229/287
2º Sgt
ABRAMO DONELI LIMA FILHO
2º Sgt
LEONARDO WAGNER FERREIRA
2º Sgt
JOSÉ FLÁVIO DA SILVA
2º Sgt
JOSEVAL SOARES
2º Sgt
RANIERE RODRIGUES NOGUEIRA
2º Sgt
MARCÉLIO COUTINHO DE SÁ
2º Sgt
WEMERSON BARBOSA DE FREITAS
2º Sgt
EDUARDO RAMOS DE ARAÚJO
2º Sgt
RONEI DE OLIVEIRA BARBOSA
2º Sgt
LUIZ GONZAGA FILHO
2º Sgt
JOACI DOS SANTOS CERQUEIRA
2º Sgt
JOSÉ LUIZ SAMPAIO JUNIOR
2º Sgt
LUCIANO BORBA TAVEIRA
2º Sgt
NIUREMBERG AQUINO TRAJANO
2º Sgt
FÁBIO VIEIRA PEREIRA
2º Sgt
JONES GONÇALVES
2º Sgt
ANTÔNIO JÚNIOR LEITE MINERVINO
2º Sgt
CICERO VIEIRA DE MELO
2º Sgt
DELMÍCIO CRUZ DA SILVA
3º Sgt
PAULO ARAÚJO DE BARROS
3º Sgt
WAGNER BEZERRA DE BARROS
3º Sgt
JOSÉ ALEXANDRE PEREIRA
3º Sgt
TIAGO PEREIRA BATISTA
3º Sgt
EDIVAL DIAS DA SILVA
3º Sgt
ITAMAR DE MEDEIROS GUIMARÃES
3º Sgt
WALBER CARDOSO DE ARAÚJO
3º Sgt
WHAGNER PAULO DA SILVA LIMEIRA
3º Sgt
THALES SALES RIBEIRO
3º Sgt
CLÉCIO NOGUEIRA LEÃO DE OLIVEIRA
3º Sgt
ROGÉRIO GOMES ROCHA
3º Sgt
FAGNER PINTO FERREIRA
3º Sgt
EDIGLEIS BEZERRA RODRIGUES
3º Sgt
FREDERICO OSVALD RATTES
3º Sgt
CÍCERO SAMIR ARRUDA DA SILVA
3º Sgt
JOSE VALDO FARIAS DA SILVA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…230/287
CABOS
Cb Estab
JUAREZ BATISTA PEREIRA
Cb Estab
RIVANDO SILVA DE SOUZA
Cb Estab
MOSANI OLIVEIRA DE MEDEIROS – “Pioneiro de 1982”
Cb Estab
SEBASTIÃO DE SOUSA
Cb Estab
PAULO ARRUDA LISBOA
Cb Estab
FLAVIO PETRÔNIO LEITE
Cb Estab
ONILDO SALES DE QUEIROZ
Cb Estab
FLAMARION HENRIQUE DINIZ
Cb Estab
ADRIANO SANTOS LIRA
Cb Estab
HILDO LIMA FERNANDES
Cb Estab
JOEL MIRANDA DA SILVA
Cb EP
JOBSTHERDAN PHILLIP DE SOUZA FARIAS
Cb Estab
JOSE IRINALDO DA SILVA
Cb EP
GEAN BEZERRA DA COSTA
Cb EP
RONALDO MONTE DE OLIVEIRA
Cb EP
VALTER ARAÚJO FERREIRA
Cb EP
REGINALDO DE BRITTO OLIVEIRA
Cb EP
TONY ARRUDA DE FIGUEIREDO
Cb EP
ANDRÉ DE ARAÚJO BARBOSA
Cb EP
PEDRO CLAUDINO DE SOUSA NASCIMENTO
Cb EP
HILÁRIO BENÍCIO LEÔNCIO SILVA
Cb EP
ADEMIR ANTÔNIO DA SILVA
Cb EP
ALEXANDER LAURENTINO DE OLIVEIRA
Cb EP
CLEON CUNHA ALVES CAMPOS
Cb EP
JOSE BONIFÁCIO FERREIRA NETO
Cb EP
HÉLIO DINIZ DE OLIVEIRA
Cb EP
THIAGO DAS NEVES SILVA
Cb EP
IREMAR DOS SANTOS SALES JUNIOR
Cb EP
JOEL PEREIRA CARNEIRO
Cb EP
JONAS SOUSA VALENTIM
Cb EP
BRUNO DO REGO SILVA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…231/287
Cb EP
RENATO BRUNO VASCONCELOS COSTA
Cb EP
ELIAB SILVA NASCIMENTO
Cb EP
JONATHAN DAMIÃO SILVA LIMA
Cb EP
IRAILDO BONIFÁCIO SOARES
Cb EP
DANIEL FARIAS DE OLIVEIRA
Cb EP
ALEXSANDRO BEZERRA BARBOSA
Cb EP
LUZINALDO DE OLIVEIRA LEITE
Cb EP
BADAN BELIZÁRIO SMITH NÓBREGA
Cb EP
CLEOMAR CARLOS DOS SANTOS SILVA
SOLDADOS
Sd EP
ADEMÍ TORRES DOS SANTOS
Sd EP
FÁBIO FERREIRA DE QUEIROZ
Sd EP
SAULO BAZÍLIO ALVES
Sd EP
ABDÊNEGO DIAS MACEDO
Sd EP
FÁBIO BARROS DA SILVA
Sd EP
JOSÉ RODRIGO DA SILVA
Sd EP
SEVERINO DO RAMO LAURENTINO ARAÚJO
Sd EP
RONDINELE DE MEDEIROS ALVES
Sd EP
MARCELO SOUZA RAIMUNDO
Sd EP
VAILTON ALVES VIEIRA
Sd EP
LUISMAR ALMEIDA DA CUNHA
Sd EP
JOAKSON SOUZA LIMA
Sd EP
EVANGELISTA BATISTA DE ALMEIDA
Sd EP
ELTON GOMES DE MEDEIROS
Sd EP
EVERTON DE SOUZA FIGUEROA
Sd EP
BRUNO MIGUEL DINIZ SILVA
Sd EP
ALBENOR NEVES SILVA JÚNIOR
Sd EP
DANIEL DE SOUZA SANTOS
Sd EP
MÁRCIO SILVA FERREIRA DA COSTA
Sd EP
KÉCIO FELIPE FERREIRA
Sd EP
LUIZ GUSTAVO BONIFÁCIO FERREIRA
Sd EP
DOUGLAS DINIZ DE LUCENA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…232/287
Sd EP
JEFFERSON DINIZ ROCHA
Sd EP
DAVITON ALMEIDA FIGUEIREDO
Sd EP
ALESSANDRO FARIAS DE MORAIS
Sd EP
ANTONIEL GONÇALVES DA SILVA SANTOS
Sd EP
LUIZ CARLOS DE FARIAS LIMA
Sd EP
DIOGO GUIMARÃES DA SILVA
Sd EP
JOÃO PAULO DA SILVA SANTOS
Sd EP
WILTON MARCELO PEREIRA DA SILVA FILHO
Sd EP
GIRLIA DIONÍSIO DA SILVA
Sd EP
BRENO SERAFIM HENRIQUES
Sd EP
BERNARD UCHOA DE LIMA
Sd EP
ERITON OLIVEIRA DE SOUSA
Sd EP
EVERTON ALVES ARAÚJO
Sd EP
JAIRO ALDAFRAN DA SILVA
Sd EP
TIAGO SOUZA VIDAL
Sd EP
FLÁVIO ROBERTO FERREIRA DE SOUSA
Sd EP
DAMIÃO GERALDO BARBOSA
Sd EP
ADSON FERNANDO SOUZA DOS SANTOS
Sd EP
ELISSON GLERISTON ANDRADE DE LIMA
Sd EP
LUCIÉLIO DOS SANTOS
Sd EP
DAMIÃO SILVA RODRIGUES
Sd EP
JOSEMAR DE LIMA
Sd EP
GILBERLAN NÓBREGA DE OLINDA
Sd EP
PAULO CHARRYD VIEIRA LOURENÇO DA SILVA
Sd EP
VANDEBERG VIEIRA LEITE
Sd EP
ADRIANO GALDINO DE FARIAS
Sd EP
MARCOS ANTÔNIO FERREIRA DA CUNHA
Sd EP
ALEXANDRE BELINO DA SILVA
Sd EV
EMANUEL CÂMARA PORTO
Sd EV
ELENILSON GONÇALVES DOS SANTOS
Sd EV
NAÉRCIO LEANDRO PEREIRA DE FARIAS
Sd EV
MÁRCIO SANTOS SILVA
Sd EV
SÉRGIO CARDOSO DE MOURA
Sd EV
FLÁVIO SILVA CRUZ
Sd EV
WILKER DIAS CARNEIRO
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…233/287
Sd NQ EV
ADAILTON DA SILVA
Sd NQ EV
ADEGILSON ELÍDIO DE ANDRADE
Sd NQ EV
ADEIVO BARBOSA SILVA
Sd NQ EV
ADELSON NASCIMENTO VENANCIO
Sd NQ EV
ADERJALI MARACAJÁ DE LIMA
Sd NQ EV
ALAN DAVID GOMES SILVA
Sd NQ EV
ALDEIR DO NASCIMENTO SOUZA
Sd NQ EV
ALESSANDRO VINCI LUCENA GOMES
Sd NQ EV
ALEX CLEONTE PEREIRA CANTALICE
Sd NQ EV
ALEXSANDRO OLIVEIRA DA SILVA
Sd NQ EV
ALEXSANDRO VIEIRA DE ARAÚJO
Sd NQ EV
ALISSON ALEXANDRE NASCIMENTO RIBEIRO
Sd NQ EV
ALISSON ALVES SAMPAIO
Sd NQ EV
ALISSON FABIO MEDEIROS SILVA
Sd NQ EV
ALISSON LUCIANO CAVALCANTI CARNEIRO
Sd NQ EV
ALISSON PAULINELLE DE MORAIS MEDEIROS
Sd NQ EV
ÁLYSSON FERNANDO SOARES FERREIRA
Sd NQ EV
ANDERSON LAURENTINO DE OLIVEIRA
Sd NQ EV
ANDRÉ DOS SANTOS MACEDO
Sd NQ EV
ANDRE FELIX DA SILVA
Sd NQ EV
ANDRÉ LUIZ DA SILVA ROCHA
Sd NQ EV
ANGELO FABIANO DE OLIVEIRA PAULINO
Sd NQ EV
ÂNGELO MÁXIMO PEREIRA DA SILVA
Sd NQ EV
ANTONIO CARLOS OLIVEIRA FARIAS
Sd NQ EV
ANTONIO DE ARAUJO BARBOSA JUNIOR
Sd NQ EV
ARLISSON PERICLES SILVA LIMA
Sd NQ EV
ATHOS BRASILEIRO
Sd NQ EV
BRUNO OLIVEIRA SAMPAIO
Sd NQ EV
BRUNO PABLO DA TRINDADE GOMES
Sd NQ EV
BRUNO SOUTO MONTENEGRO
Sd NQ EV
BRUNO VELEZ DE OLIVEIRA
Sd NQ EV
CARLOS ALBERTO RAMOS DE OLIVEIRA
Sd NQ EV
CARLOS ALBERTO SILVA LIMA
Sd NQ EV
CARLOS ALBERTO SOUTO HILÁRIO
Sd NQ EV
CARLOS DOS SANTOS HONORATO JÚNIOR
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…234/287
Sd NQ EV
CHARLES CRHISTIAN DE MORAES LEITE
Sd NQ EV
CLAUDIO ALBERTO MAIA SILVA
Sd NQ EV
CLÉBER FERREIRA COSTA
Sd NQ EV
CLEVERTON PEREIRA SANTOS
Sd NQ EV
CRISTIAN JEFFERSON DE MELO COSTA
Sd NQ EV
CRISTIANO AGOSTINHO DO CARMO
Sd NQ EV
CRISTIANO LEONCIO CABRAL
Sd NQ EV
DANIEL DOS SANTOS MATIAS
Sd NQ EV
DANIEL FERREIRA DA SILVA
Sd NQ EV
DANIEL FERREIRA PONTES
Sd NQ EV
DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOS
Sd NQ EV
DANILO BELCHIOR SILVA
Sd NQ EV
DANILO DE FARIAS MELO
Sd NQ EV
DANILO GABRIEL GOMES DE MELO
Sd NQ EV
DANKERLLEN DE OLIVEIRA CARNEIRO
Sd NQ EV
DARILSON SILVA PEREIRA
Sd NQ EV
DAVI DOMINGOS DE BARROS
Sd NQ EV
DAVID AZEVEDO DA SILVA
Sd NQ EV
DAVIDSON SOARES DOS SANTOS
Sd NQ EV
DENIS FREDERICO ROCHA
Sd NQ EV
DIEGO FAUSTO DA SILVA
Sd NQ EV
DIEGO PATRICK DA SILVA ARRUDA
Sd NQ EV
DIEGO RENAN DE OLIVEIRA FARIAS
Sd NQ EV
DIEGO SOARES DE ARAÚJO
Sd NQ EV
DIMAS DA SILVA MENDONÇA
Sd NQ EV
DIOGO DOS SANTOS SILVA
Sd NQ EV
DIOGO FAUSTO DA SILVA
Sd NQ EV
DIOGO GOMES LUNA
Sd NQ EV
DOUGLAS ALEXANDRE RICARTE LOUREIRO
Sd NQ EV
EDGLESTON SOUZA IMPERIANO
Sd NQ EV
EDMILSON FIDÉLIS DE FARIAS
Sd NQ EV
EDSON PEREIRA DINIZ
Sd NQ EV
EDSON RODRIGUES GOMES DA SILVA
Sd NQ EV
ELI DELFINO DE SOUTO JÚNIOR
Sd NQ EV
ELI SILVA ALMEIDA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…235/287
Sd NQ EV
ELIAQUIM CÉSAR OLIVEIRA ANDRADE
Sd NQ EV
ELIEBE VERÍSSIMO DE SOUZA
Sd NQ EV
ELTON CHARLES PONTES RIBEIRO
Sd NQ EV
ELTON COSTA FERNANDES
Sd NQ EV
EMANOELL DANYLLO DE FARIAS
Sd NQ EV
EMANUEL FREIRE COSTA
Sd NQ EV
EMANUEL PETRÚCIO FRAZÃO MONTEIRO
Sd NQ EV
ÉMERSON CLEMENTINO DA SILVA
Sd NQ EV
EMERSON PEREIRA DINIZ
Sd NQ EV
EMMANUEL OLIVEIRA DOS SANTOS
Sd NQ EV
EMMANUEL PEREIRA
Sd NQ EV
ENÁGIO DIEGO MONTEIRO SENA
Sd NQ EV
ENILDO VITOR DA SILVA
Sd NQ EV
ERICK BRUNO BEZERRA DE LIMA
Sd NQ EV
ERICK DANIEL ALVES BARBOSA
Sd NQ EV
EVERALDO DA SILVA CRUZ
Sd NQ EV
EZEQUIEL DIEGO LIMA DE SOUZA
Sd NQ EV
FABIANO SANTOS COSTA
Sd NQ EV
FÁBIO MORAIS DA SILVA
Sd NQ EV
FABRÍCIO SANTOS DA COSTA
Sd NQ EV
FELIPE DE ALBUQUERQUE MELO
Sd NQ EV
FELIPE DO PRADO CAMPOS DE ARAÚJO
Sd NQ EV
FELIPE LIMA DOS SANTOS
Sd NQ EV
FLÁVIO GOMES EVANGELISTA
Sd NQ EV
FRANCIMARCOS DE ASSIS MACEDO OLIVEIRA
Sd NQ EV
FRANCINALDO INOCENCIO DE SOUZA
Sd NQ EV
FRANCISCO ANTÔNIO DE ASSIS
Sd NQ EV
FRANCISCO DE ASSIS DOS SANTOS
Sd NQ EV
FRANCISCO EDNAN FLORENTINO SILVA
Sd NQ EV
FRANCIWAGNER OLIVEIRA DOS SANTOS
Sd NQ EV
GERALDO DA SILVA SANTOS
Sd NQ EV
GERMÂNIO MONTEIRO RÉGIS JÚNIOR
Sd NQ EV
GEVERSON TÉRCIO SENA DE MELO
Sd NQ EV
GILBERTO CHAVES JÚNIOR
Sd NQ EV
GILBERTO FREIRE NUNES
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…236/287
Sd NQ EV
GILBERTO SILVA COSTA
Sd NQ EV
GILCIMAR LINO DA SILVA
Sd NQ EV
GLERESTON ERASMO PEREIRA DE LACERDA
Sd NQ EV
GUSTAVO EMILIO FREIRE CORREIA
Sd NQ EV
GUSTAVO SOUSA DE LIMA
Sd NQ EV
HÉLDER AIRES OLIVEIRA FIRMINO
Sd NQ EV
HÉLDER COSTA ARAÚJO
Sd NQ EV
HELDER SILVER SILVA DE SOUSA
Sd NQ EV
HÉLLIO RODRIGUES PEREIRA JÚNIOR
Sd NQ EV
HERBERT ALEXANDRE ROCHA ARAGÃO
Sd NQ EV
HERBESON FELIPE ELIAS DOS SANTOS
Sd NQ EV
HOMERITO LOPES DA SILVA
Sd NQ EV
IGOR HEVERTON DA SILVA FERREIRA
Sd NQ EV
ISAIAS RIBEIRO GOMES
Sd NQ EV
ISRAEL PEREIRA DIAS
Sd NQ EV
JACKSON LEANDRO ARRUDA
Sd NQ EV
JACKSON TASSO ASSIS RAMOS
Sd NQ EV
JÁCSON LEITE DE ARAÚJO
Sd NQ EV
JADEILSON BARBOSA AGOSTINHO
Sd NQ EV
JADIEL ALUIZIO BARBOSA FERREIRA
Sd NQ EV
JANILSON GALDINO DA SILVA
Sd NQ EV
JARBAS MACIEL SILVA
Sd NQ EV
JEFERSON LEAL TAVARES
Sd NQ EV
JEFFERSON RODRIGUES DA SILVA
Sd NQ EV
JHÔNATAS ÁDONIS DOS SANTOS CARLOS
Sd NQ EV
JHONATTA GUSTAVO CUNHA
Sd NQ EV
JILTON JOSELITO DE LUCENA FERREIRA
Sd NQ EV
JOABES PEDRO PEREIRA
Sd NQ EV
JOANNE PAULLUS PEREIRA ARAGÃO
Sd NQ EV
JOÃO FERNANDES VIDAL DE NEGREIROS
Sd NQ EV
JOAO FLAVIO DOS SANTOS
Sd NQ EV
JOÃO PAULO DE JESUS PEREIRA
Sd NQ EV
JOELSON PEREIRA DA COSTA
Sd NQ EV
JOHNATA SILVA DE ALMEIDA
Sd NQ EV
JOMAR RAMALHO GOMES
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…237/287
Sd NQ EV
JONAS OLIVEIRA DE BRITO
Sd NQ EV
JONAS SILVA
Sd NQ EV
JONATHAS DE OLIVEIRA
Sd NQ EV
JOSE ARLAN GONCALVES DE SOUZA SILVA
Sd NQ EV
JOSÉ AUGUSTO DA SILVA
Sd NQ EV
JOSÉ BRUNO DOS SANTOS
Sd NQ EV
JOSE DUARTE RODRIGUES DE LIMA
Sd NQ EV
JOSE FARIAS DOS SANTOS NETO
Sd NQ EV
JOSÉ IDORLAN XAVIER DA SILVA
Sd NQ EV
JOSE IVALDO DOS SANTOS SILVA
Sd NQ EV
JOSÉ LAYON OLIVEIRA RAMOS
Sd NQ EV
JOSÉ LUCIANO PEDRO DA SILVA
Sd NQ EV
JOSÉ LUIZ FERNANDES
Sd NQ EV
JOSÉ MESSIAS ANDRADE DE FARIAS MACIEL
Sd NQ EV
JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS
Sd NQ EV
JOSE WELLINGTON FONSECA DE LIMA
Sd NQ EV
JOSÉ WELLITON TAVARES DE ALMEIDA
Sd NQ EV
JOSÉ WENISSON DA SILVA NASCIMENTO
Sd NQ EV
JOSECLEBER SABINO DOS SANTOS
Sd NQ EV
JOSENILDO MAXIMIANO JÚNIOR
Sd NQ EV
JOSIAS UCHOA QUEIROZ NETO
Sd NQ EV
JOSIMAR BARBOSA DOS SANTOS
Sd NQ EV
JOSINALDO DA SILVA OLIVEIRA
Sd NQ EV
JOSUÉ INÁCIO DA SILVA
Sd NQ EV
JÚLIO CÉSAR CUSTÓDIO DOS SANTOS
Sd NQ EV
JÚLLIO CÉSAR VILELA DE GOES
Sd NQ EV
KALIFA DE ALMEIDA GOMES
Sd NQ EV
KENNEDY DA SILVA VASCONCELOS
Sd NQ EV
KLEBER ALIRIO DINIZ LUCENA
Sd NQ EV
KLÉBIO FERREIRA DE FIGUEIREDO
Sd NQ EV
LAERTE LIMA ALENCAR
Sd NQ EV
LEANDRO DOS SANTOS
Sd NQ EV
LEANDRO SÉRGIO DE HOLANDA
Sd NQ EV
LENCACIO CARDOSO DE LIMA
Sd NQ EV
LENILDO PEREIRA DA COSTA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…238/287
Sd NQ EV
LEONARDO SOUSA SILVA
Sd NQ EV
LEONCIO FRANÇA DA SILVA
Sd NQ EV
LEYGSON RIBEIRO ALVES
Sd NQ EV
LIDIELSON BARBOSA DE SOUSA
Sd NQ EV
LINDENILSON EDSON DANTAS MENDES
Sd NQ EV
LUCENILDO SANTOS DE ALBUQUERQUE
Sd NQ EV
LUCIANO ALMEIDA BARROS
Sd NQ EV
LUIZ ELIAS RODRIGUES EVANGELISTA
Sd NQ EV
MADSON SANTOS SILVA
Sd NQ EV
MAIKOW MAGNO FREIRE DINIZ
Sd NQ EV
MARCELO MÁRCIO FARIAS
Sd NQ EV
MARCIO DE LIMA SOUZA
Sd NQ EV
MÁRCIO VIEIRA COSTA
Sd NQ EV
MARCOSAEL PEQUENO DOS SANTOS
Sd NQ EV
MARCUS VINICIUS MARQUES DE OLIVEIRA
Sd NQ EV
MARLON DITARSUS ROQUE SOUSA
Sd NQ EV
MATUSALEM BRANDAO JUNIOR
Sd NQ EV
MAURILIO VIEIRA TELES
Sd NQ EV
MICAIAS BELO DA SILVA
Sd NQ EV
MICHAEL CAVALCANTE NEVES
Sd NQ EV
MICHAEL COSTA SILVA
Sd NQ EV
MICHEL DE LIMA OLEGÁRIO
Sd NQ EV
MICHEL RAMON DE ALBUQUERQUE SILVA
Sd NQ EV
MICHKAEL GOMES ALMEIDA
Sd NQ EV
MOISÉS PEREIRA DE SOUSA
Sd NQ EV
MOZART LIMA DO NASCIMENTO
Sd NQ EV
OGACIANO AMARAL HERCULANO
Sd NQ EV
OSMAR FERREIRA DOS SANTOS
Sd NQ EV
PABLO STEPHANIE GOUVEIA CAVALCANTI
Sd NQ EV
PATRIK JOSÉ FIDÉLIS DINIZ
Sd NQ EV
PAULO SÉRGIO VIEIRA DA SILVA
Sd NQ EV
PEDRO CELESTINO DE MACEDO JÚNIOR
Sd NQ EV
PLATINI MICHEL ALBUQUERQUE LIMA
Sd NQ EV
RAFAEL BENICIO NASCIMENTO DA SILVA
Sd NQ EV
RAFAEL DE MACEDO DANTAS
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…239/287
Sd NQ EV
RAFAEL DOUGLAS CAMPELO CABRAL
Sd NQ EV
RAFAEL ELIAS DE FARIAS AGUIAR
Sd NQ EV
RAFAEL GUEDES VIANA
Sd NQ EV
RAFAEL MARTINS DE FARIAS
Sd NQ EV
RAMON ALBUQUERQUE DA CUNHA
Sd NQ EV
RAMON MOREIRA
Sd NQ EV
RANIÊ RONCALY ARAÚJO SILVA
Sd NQ EV
RANIERE JONATAS CUNHA LIRA
Sd NQ EV
RAPHAEL BELLINI FERREIRA CASTRO
Sd NQ EV
RAULLES CABRAL AGUIAR
Sd NQ EV
RENAN COSTA BARBOSA
Sd NQ EV
RENATO SOUZA DOS SANTOS
Sd NQ EV
REVERTON SILVA PEREIRA
Sd NQ EV
RICHARD FRANCK AGUIAR SILVA
Sd NQ EV
RIVALDSON DE SOUZA OLIVEIRA
Sd NQ EV
ROBSON DIAS EUFLOSINO
Sd NQ EV
ROCIBERG LEANDRO PATRÍCIO
Sd NQ EV
RODRIGO ARAUJO FERREIRA
Sd NQ EV
RODRIGO DA SILVA LUNA
Sd NQ EV
RODRIGO DE ALMEIDA PIMENTEL
Sd NQ EV
RODRIGO DO NASCIMENTO RODRIGUES
Sd NQ EV
RODRIGO TAVARES DOS SANTOS
Sd NQ EV
ROGERIO ELOI SILVA
Sd NQ EV
ROGÉRIO SEBASTIÃO PEDRO
Sd NQ EV
ROMERITO GUEDES PEREIRA
Sd NQ EV
RONALDO CÉSAR DE ALBUQUERQUE
Sd NQ EV
RONALDO MESSIAS SILVA DA CONCEICAO
Sd NQ EV
RONIERE DE OLIVEIRA FARIAS
Sd NQ EV
ROSIELINGTON CASSIANO DA SILVA
Sd NQ EV
RUBENS DIEGO PATRÍCIO ARAÚJO
Sd NQ EV
SÉRGIO MACIEL BARRETO
Sd NQ EV
TARCISIO HENRIQUE ALVES DA SILVA
Sd NQ EV
TÉMERSON SANTOS SILVA
Sd NQ EV
THEMÍSTOCLES FARIAS DANTAS
Sd NQ EV
THIAGO ALMEIDA LEITE
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…240/287
Sd NQ EV
THIAGO BARBOSA CAVALCANTI
Sd NQ EV
THIAGO CABRAL BARBOSA
Sd NQ EV
THIAGO CARDOSO SILVA
Sd NQ EV
THIAGO DE SOUZA ZACARIAS
Sd NQ EV
THIAGO FERREIRA DA SILVA
Sd NQ EV
THIAGO HENRRIQUE DO NASCIMENTO
Sd NQ EV
THIAGO NASCIMENTO SOARES
Sd NQ EV
THIAGO PEREIRA FERNANDES
Sd NQ EV
THIAGO SOUTO FERNANDES
Sd NQ EV
THIAGO TORRES MARTIS
Sd NQ EV
THOMAS DAVID FERREIRA DE SOUSA
Sd NQ EV
TIAGO COSTA SILVA
Sd NQ EV
TIAGO DE LIMA SOUSA
Sd NQ EV
TIAGO ELOI DA SILVA
Sd NQ EV
TIAGO MIQUÉIAS DA SILVA SANTOS
Sd NQ EV
TIAGO PATRICK PEREIRA SANTOS
Sd NQ EV
TIAGO RODRIGUES CUNHA
Sd NQ EV
TIBÉRIO FREIRE MORAIS
Sd NQ EV
VALBER DA SILVA GOUVEIA
Sd NQ EV
VALDENEIR WENDELL DA COSTA SILVA
Sd NQ EV
VALFREDO JANUARIO DE ANDRADE
Sd NQ EV
VINÍCIUS MENDONÇA DA SILVA
Sd NQ EV
WAGNER ALEX ALEXANDRINO SILVA
Sd NQ EV
WAGNER ALVES DA SILVA
Sd NQ EV
WAGNER ANTHONY CALIXTO DE BRITO
Sd NQ EV
WAGNER GOMES MELO
Sd NQ EV
WAMAPA SANTOS SILVA
Sd NQ EV
WANDERLEY BARÃO DA SILVA SANTANA
Sd NQ EV
WELBER GUEDES BARROS
Sd NQ EV
WELLINGTON DANTAS GONCALVES
Sd NQ EV
WELLINGTON DOS SANTOS
Sd NQ EV
WELLINGTON FERREIRA DA SILVA
Sd NQ EV
WESCLEY DE SOUSA ALMEIDA
Sd NQ EV
WHEBERTT MYSHELL RODRIGUES FERREIRA
Sd NQ EV
WILLIAM DE OLIVEIRA SILVA
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…241/287
Sd NQ EV
WILLIAMS DE SOUSA SANTOS
Sd NQ EV
WILSON DA SILVA
Sd NQ EV
WLISMAR SOUZA VALENTIM
Sd NQ EV
YDERSON GONCALVES ARAUJO
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…242/287
ANEXO W – PROJETO E ESPAÇO CULTURAL PERIBEBUÍ
PROJETO CULTURAL PERIBEBUÍ
O PROJETO CULTURAL PERIBEBUÍ foi criado, incialmente, por ordem verbal do então Comandante do Batalhão, Ten Cel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM, tendo sido oficializada, posteriormente, pela Ordem de Serviço Nr 02 -Fisc Adm, de 12 de dezembro de 2004, para ser lançado no Dia do Soldado, 25 de agosto de 2005. O projeto tinha como finalidades: resgatar a história da presença militar em Campina Grande; realizar o resgate histórico do local e instalações do aquartelamento do 31º BIMTz, verificar a existência, no passado, de outras Organizações Militares do Exército Brasileiro em Campina Grande; coordenar as comemorações do transcurso do 60 anos da participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial; resgatar a participação dos cidadãos de Campina Grande na Força Expedicionária Brasileira, em outras missões durante a 2ª Guerra Mundial e na evolução histórica do 31º BIMTz; permitir à população campinense o acesso a mais um local de pesquisa e lazer cultural; divulgar o Exército Brasileiro e suas ações; apoiar a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Seção de Campina Grande; e apoiar a Associação dos ExCombatentes do Brasil, Seção de Campina Grande. O gerente do Projeto Cultural Peribebuí era este mesmo autor, então no posto de Major, servindo àquela època no 31ºBIMtz, exercendo a função de Subcomandante do batalhão, sócio especial nº 13.290 da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira - ANVFEB. Na realidade, eu exercia três funções simultaneamente: a principal, que era a de Subcomandante do batalhão, a de Gerente do Projeto Cultural Peribebuí, e também, a de Vice-Presidente da Seção Regional Campina Grande, da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, que eu havia juntado com a Seção Regional Campina Grande da Associação dos Excombatentes do Brasil. Nessas tarefas referentes ao Projeto Cultural Peribebuí, pude contar com o apoio voluntário, prestimoso e desinteressado da Professora PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO, da UEPB, do Capitão R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA, do 1º Tenente R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO, do Sr FLAVIO PETRÔNIO LEITE, e do Sd DIEGO FAUSTO DA SILVA, aos quais dediquei uma referência especial no capítulo da Conclusão deste trabalho. O Projeto, na prática, entre 2005 e 2006, realizou as seguintes atividades: pesquisas históricas; palestras e exposições em escolas e universidades; organizou um pequeno acervo histórico (ESPAÇO CULTURAL PERIBEBUÍ) e uma biblioteca no batalhão; coordenou as atividades da Associação Nacional dos Veteranos da FEB (Seção de Campina Grande) e da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil (Seção de Campina Grande); coordenou e realizou o seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Teatro Municipal Severino Cabral, nos dias 27 e 28 de abril de 2005; solicitou uma Sessão Solene e uma Sessão Especial na Câmara Municipal de Campina Grande, que foi realizada no dia 06 de maio de 2005, durante a qual o Sr Veterano JOSÉ GOMES DOS SANTOS recebeu o Título de Cidadão Campinense, sendo que todos os outros veteranos, ainda vivos, receberam o Diploma de Honra ao Mérito; solicitou uma Sessão Especial na Câmara Municipal de Campina Grande, que foi “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…243/287
realizada no dia 13 de novembro de 2006, em homenagem ao Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes, durante a qual aquela casa foi condecorada com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira; realizou a proposta e entrega de medalhas da diplomas da ANVFEB às personalidades e entidades que colaboraram com o 31º BIMtz, com os trabalhos da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB) e com o culto aos feitos heróicos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), participou com um Oficial, dois Sargentos e um Cabo do 31º BIMtz na oficina museológica realizada pela Universidade Estadual da Paraíba, no Museu de Arte Assis Chateaubriand, em maio de 2006; e distribuiu aproximadamente 700 livros do ensino médio (Matemática, História do Brasil, Desenho Geométrico Plano, Geometria Descritiva, Português, Iniciação à Filosofia e Sociologia), usados e em excelente estado de conservação, para mais de 20 bibliotecas públicas municipais do interior do Estado da Paraíba, campanha esta que tornou-se realidade graças ao apoio do Colégio Militar do Recife (CMR) e aos militares do 31º BIMtz que, simultaneamente aos trabalhos de fiscalização da distribuição de água da Operação Pipa, realizaram também a entrega dos fardos de livros nas bibliotecas dos municípios mais distantes e carentes. Além disso, o projeto cultural promovia reuniões sociais com os veteranos da FEB, ex-combatentes, e seus famliares, realizava um acompanhamento da situação pessoal dos mesmos, promovia visitas do público em geral ao acervo histórico, coordenava a participação dos ex-combatentes da FEB, do litoral, e boinas azuis nos desfiles do 7 de setembro; incentivava, assessorava e fornecia informações para trabalhos de pesquisa, junto aos estudantes do ensino médio e de ensino superior; incentivava reportagens no museu, com entrevistas de veteranos da FEB, para veiculação no jornal estadual; promovia a alusão às datas comemorativas e aos feitos da FEB, nas formaturas gerais do batalhão, dentre outros.
Figura 56: Encontro dos veteranos da SR Campina Grande - PB com os veteranos da SR Pernambuco, em 21 de setembro de 2006, no 31º BIMtz. (Fonte: ANVFEB)
As pesquisas necessárias eram realizados com pesquisa campo, pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. As fontes de pesquisa foram as seguintes: acervo de livros do 31º BIMTz; arquivo do Batalhão; cartórios de Campina Grande, jornais e revistas; arquivo de patrimônio, plantas “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…244/287
/projetos e pessoal do Batalhão; internet; bibliotecas; museus e entrevistas às pessoas idosas, na cidade de Campina Grande e em outros locais da Paraíba, tais como os veteranos da FEB, excombatentes e ex-integrantes do 31º BIMtz. Seguindo essas diretrizes, oficializadas pela Ordem de Serviço Nr 01-Sub Cmt, 18 Jan 2005, foram realizados em Campina Grande - PB, coordenados pelo Projeto Cultural Peribebuí, os seguintes eventos, no contexto das comemorações do transcurso dos 60 anos do final da 2ª Guerra Mundial e do Dia da Vitória. DATA 14 Abr 19 Abr 27 e 28 Abr 29 Abr
LOCAL 31º BIMtz 31º BIMtz Teatro Municipal Severino Cabral 31º BIMtz
ATIVIDADE Formatura e Palestra em homenagem à Tomada de Montese Missa em Ação de Graças ao Dia do Exército aos Ex-combatentes SEMINÁRIO “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS” Formatura em homenagem à conquista de Collechio, Fornovo e rendição da 148ª Div Inf Alemã. 31º BIMtz Formatura em homenagem ao Dia da Vitória e Dia do Expedicionário Câmara Municipal Sessão Especial e Sessão Solene em homenagem aos Ex-combatentes de de Campina Grande campina Grande. Shopping Center Exposição de Material da FEB Luíza Mota Igreja Nossa Missa em Ação de Graças ao Dia da Vitória e aos Ex-combatentes Senhora de Fátima 31º BIMtz Formatura e palestra alusivas à declaração de Guerra Av. Floriano Peixoto Desfile Cívico comemorativo da Proclamação da Independência 31º BIMtz Formatura alusiva ao falecimento do Gen J.B. Mascarenhas de Moraes 31º BIMtz Formatura comemorativa da Tomada de Camaiore 31º BIMtz Formatura comemorativa da Tomada de Monte Prano 31º BIMtz Formatura e palestra alusivas ao nascimento do Gen J.B. Mascarenhas de Moraes
06 Mai
07 Mai
22 Ago 07 Set 16 Set 19 Set 26 Set 14 nov
ESPAÇO CULTURAL PERIBEBUÍ O ESPAÇO CULTURAL PERIBEBUÍ foi criado em cumprimento à Portaria nº 327, de 6 de julho de 2001 (Instruções Gerais 20-18), que tratava sobre a criação de Espaços Culturais no ambito das Organizações Militares do Exército Brasileiro. Compunha-se de um pequeno museu (acervo histórico) com uma sala de exposições. O referido espaço cultural era gerenciado pelo PROJETO CULTURAL PERIBEBUÍ. O Acervo histórico do 31º BIMtz, em 2006, era o seguinte: NR
QUAN T
1
1
2
1
IDENTIFICAÇÃO/DESCRIÇÃO
AUTOR \ FABRICANTE – ORIGEM - ANO
Estandarte da Associação Nacional dos Veteranos da FEB – Campina Grande-PB Seção Campina Grande-PB Estandarte da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Campina Grande-PB Seção Campina Grande-PB
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…245/287
3
1
Fuzil MAUSER 1908–7mm, com ferrolho, número B 4210.
MUNITIONS FABRIKEN BERLIN – Alemanha - 1908 Gabinete Fotocartográfico do Ministério da Guerra; ALBERTO LIMA - Rio de Janeiro-RJ - 1944 Gabinete Fotocartográfico do Ministério da Guerra ALBERTO LIMA - Rio de Janeiro-RJ - 1944 Gabinete Fotocartográfico do Ministério da Guerra; ALBERTO LIMA - Rio de Janeiro-RJ - 1944 Gabinete Fotocartográfico do Ministério da Guerra LOUREIRO - Rio de Janeiro-RJ - 1945 A. MACCHI - Rio de Janeiro-RJ - 31 Ago 1945 DGP/Diretoria De Contensioso De Pessoal - Brasília-DF - 27 Maio 1976 Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Seção de Pernambuco - Recife-PE - 08 Maio 1974 Uniforme: não Identificado Sapatos: Casa SLONER - 1944 1944
4
1
Diploma da MEDALHA DE GUERRA, conferida ao 2º Sgt DRAULT VILLAR DE CARVALHO, em 06/05/1946.
5
1
Diploma da MEDALHA DE CAMPANHA, conferida ao 2º Sgt DRAULT VILLAR DE CARVALHO, em 25/07/1946.
6
1
Diploma da MEDALHA CRUZ DE COMBATE de 1ª Classe, conferida ao Cb ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA, em 01/02/1946.
7
1
Diploma da MEDALHA SANGUE DO BRASIL, conferida a RUBENS LEITE DE ANDRADE, em 06/03/1945.
8
1
9
1
Certificado de Reservista de 1ª Categoria,de ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA, de 31 Ago 45, da FEB. CERTIDÃO de Concessão de MEDALHA CRUZ COMBATE de 2ª Classe a MANOEL AIRES DE OLIVEIRA.
10
1
Diploma da MEDALHA EX-COMBATENTE, conferida a PAULO BATISTA FERREIRA, em 08 Mai 74.
11
1
12
1
13
1
14
1
15
1
16 17
1 26
18
1
19
1
20
1
21 22
1 1
23
1
24 25
1 1
Uniforme de enfermeira da FEB (Nr 16, com par de sapatos e blusa interna). Uniforme de Campanha da FEB. Pertenceu ao CB MARCELINO LÚCIO MAMEDES (1 blusa e 2 calças) Fotografia do CEL DELMIRO PEREIRA DE ANDRADE, 1945 Cmt 11º RI. Fotografia do GEN JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE 1945 MORAES. Roteiro da FEB na Campanha da Itália. Sd Badan Belizário - CCAp/31º BI Mtz - Campina Grande-PB - 2004 Relação dos Navios Mercantes Brasileiros Torpedeados. Moedas brasileiras, de épocas que variam de 1803 até 1955, de 1803 até 1955 diferentes metais e valores. Capacete nazista de aço, verde-oliva, da Força Aérea Alemã Alemanha - 1939 (Luftwaffe) Capacete de aço, modelo francês, verde-oliva. Doação do povo Indústrias paulistas - São Paulo – paulista: “o povo paulista aos soldados da Constituição”. SP - 1932 Pertenceu a PAULO BATISTA FERREIRA Capacete de fibra, modelo americano, verde-oliva. Pertenceu Brasil - 1944 ao CB MARCELINO LÚCIO MAMEDES. Capacete de aço, modelo americano, verde-oliva. Brasil Touca verde, em forma de gorro. Pertenceu ao CB Brasil - 1944 MARCELINO LÚCIO MAMEDES Álbum com fotografias dos Presidentes, dos Ministros da Guerra e dos Patronos Cívico- Militares brasileiros. Cantil com caneco, de alumínio. Pertenceu ao SGT JOSÉ E.A.CO V.S – EUA - 1944 GOMES DOS SANTOS Estojo de manutenção de armamento, confeccionado com lona 1944 verde-oliva, e contendo escova, botão de metal com sigla
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…246/287
26
1
27
1
28
1
29 30
1 1
31
2
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2
34 35
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1
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6
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5
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34
51
19
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6
53
13
EUB. Porta material de higiene, confeccionado com lona verde-oliva. Pertenceu ao SGT JOSÉ GOMES DOS SANTOS. Porta carregador, confeccionado com lona verde-oliva, com espaço para 2 carregadores. Cinto de Guarnição, em couro. Pertenceu a PAULO BATISTA FERREIRA Alça de mira para metralhadora MADSEN. Prolonga de aparelho de pontaria para metralhadora MADSEN. Nível com bolha e retículo, para aparelho de pontaria de metralhadora MADSEN. Chaves de manutenção, em borboleta, para a Metralhadora MADSEN. Chaves de fenda do estojo de manutenção da metralhadora MADSEN. Aparelho manipulador de código MORSE para telegrafia. Máquina fotográfica alemã, marca AGFA. Pertenceu ao SGT JOSÉ GOMES DOS SANTOS Estojo para máscara alemã contra gases. Pertenceu a MANOEL ALMEIDA PASSOS Máquina de Escrever italiana, da Divisão Bersaglieri, marca Everest, Mod 90. Pertenceu a MANOEL ALMEIDA PASSOS Mina auto-explosiva Anti-Carro. Cofre para munição de metralhadora pesada anti-aérea Browing, calibre ponto 50. UNITED US AMM. BOX CAL.50 M2. Fita de lona para munição de metralhadora Browing, calibre ponto 30, com capacidade para 250 cartuchos. Cartucho para metralhadora pesada anti-aérea Browing, calibre ponto 50. Cartuchos para metralhadora Browing, calibre ponto 30. Cartuchos para pistola COLT, calibre ponto 45, M2, com projéteis verdes. Cartuchos para pistola COLT, calibre ponto 45, M4, com projéteis sem coloração. Cartuchos para pistola COLT, calibre ponto 45, com projéteis sem coloração. Cartuchos para pistola COLT, calibre ponto 45, M4 , com projéteis verdes. Folha do jornal “O Cruzeiro do Sul”, de 31 Mai 45, destacando a matéria “ESTA A NOSSA VITÓRIA”. Carregadores para fuzil MAUSER, com capacidade para 5 cartuchos de 7 mm, cada: 3 (três) com marca H; 2 (dois) com marca DM; e 1 (um) sem marca Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos
Brasil - 1944
Brasil - 1930
FERLINDA`J CIA - 1935
AGFA – Alemanha - 1940 Alemanha - 1940 S.A. - Sarío – Itália - 1940 1940 EUA - 1940
1940 CBC – Brasil - 1987 LC - 1943 CBC - MG – Brasil - 1951 CBC - MG – Brasil - 1956 CBC - MG – Brasil - 1947 CBC - Brasil O Cruzeiro do Sul – Brasil - 31 Maio 1945 1940
DWM - 1912 DWM - 1913 DWM - 1914 HP - 1930 HP - 1932
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…247/287
54
1
55
2
56
2
57
6
58
3
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12
60
19
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1
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1
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10
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3
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1
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1
72
1
73
1
74
1
75
1
76 77
1 1
78
1
79
1
80
1
prateados. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil elíptico prateado. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis elípticos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis elípticos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis elípticos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis elípticos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis elípticos prateados. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7mm, com projéteis elípticos prateados. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil semicônico (chato). Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil cônico prateado. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil cônico de bronze. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos de bronze. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil cônico de bronze. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos de bronze. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos de bronze. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil cônico de bronze. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos de bronze. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos de bronze. Cartucho para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projétil cônico de bronze. Diploma “CITTADINANZA ONORARIA DEL COMUNE DI MONTESE”, conferido à Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Seção de Campina Grande. Placa de bronze alusiva ao Mini-Museu da ANVFEB Centenário do Mal. Mascarenhas de Moraes. Placa de bronze alusiva à TURMA DE RESERVISTA DO EXÉRCITO DO ANO DE 1972. Painel com 13 (treze) fotografias: “A CAMPANHA DA FEB NA ITÁLIA”. Mini-bandeira do BATALHÃO PERIBEBUÍ. (31º BI Mtz) Caneco de alumínio, para cantil. Pertenceu a SEBASTIÃO FRANCISCO DAS NEVES. Baioneta para fuzil alemão. Pertenceu a JOSÉ ADELINO LYRA, com bainha. Ombreira (platina) de Sub-Tenente da Artilharia Alemã. Pertenceu a MANOEL ALMEIDA PASSOS. Periscópio para pontaria de Obuseiro da Artilharia da 148ª
FCAG - 1920 FCAG 2 SFM - 1927 HP - 1930 DWM - 1914 DWM - 1913 DWM - 1912 CBC - MG - 1940 FCAG - 1922 R - 744 FR 4 FR 3 FCI 1 FCI - R6 CBC - MG - 1939 CBC - MG - 1940 CBC - MG - 1941 CBC - MG - 1946 Comune di Montese – Itália Módena - 14 Abr 2003 Brasil - 13 Nov 1983 Brasil - 12 Dez 1982 Brasil - 1945 Brasil Brasil - 1945 Alemanha - 1940 Alemanha - 1940 FILOTECNICA – Milão – Itália
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…248/287
81
1
82
1
83
1
84
1
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1
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1
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1
88
2
89 90
1 1
91
1
92
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Divisão de Infantaria Alemã. Pertenceu a MANOEL ALMEIDA PASSOS Medalha de Guerra. Pertenceu ao 2º Sgt DRAULT VILLAR DE CARVALHO. Medalha Cruz de Combate de 2ª Classe. Pertenceu a MANOEL AIRES DE OLIVEIRA Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe. Pertenceu ao CB ODILON OLIVEIRA DE ALMEID.A Medalha de Campanha da FEB. Pertenceu a JOSÉ PEIXOTO DOS SANTOS Medalha Ex-Combatente, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção Pernambuco. Pertenceu a PAULO BATISTA FERREIRA Bússola de Campanha do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA. Pertenceu a HUMBERTO BEZERRA CAVALCANTI Estojo com recipiente de acrílico, contendo “Terra do Cemitério Brasileiro em Pistóia” Plaquetas de identificação de JOSÉ P. SANTOS - 1G 312767. Pertenceu a JOSÉ PEIXOTO DOS SANTOS Plaqueta de identificação de JOSÉ PASCOAL - 1G 313294 Braçadeira da Polícia Militar do Exército dos Estados Unidos (MP – Military Police). Pertenceu a JOSÉ GOMES DOS SANTOS Medalha “VICTORIA-VICTORIA-VICTORIA” e MALEDICTVS-ERIS-SVPER-TERRAM”, confeccionada em bronze e cobertura prateada. Pertenceu a MARCELINO LÚCIO MAMEDES Distintivo da Infantaria do Afrika Korps, do Exército Italiano. Pertenceu a MANOEL ALMEIDA PASSOS Isqueiro Porta Curativo individual para 1º Socorros, Modelo CARLISLE.
- 1940 Brasil - 06 Maio 1947 Brasil - 1945 Brasil - 01 Fev 1946 Brasil - 1945 Recife - Brasil - 08 Maio 1974
Superior Magneto Corp - Licity, NY – EUA - 1940 Itália - 1940 Brasil - 1944 Brasil - 1944 EUA - 1943
1940
Itália - 1939
EUA - 1939 BAUER & BLACK - DIV. OF THE KENDALL CO. – Chicago – EUA - 1940 Acionador, para detonar explosivos, com princípio de 1944 funcionamento de tensão. Pertenceu a JOSÉ GOMES DOS SANTOS. Acionador, para detonar explosivos, com princípio de 1944 funcionamento de pressão. Pertenceu a JOSÉ GOMES DOS SANTOS. Cartuchos para Fuzil MAUSER, 7 mm, com projéteis cônicos 1930 prateados. Braçal da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, na cor branca, confeccionado em couro. Braçal da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção Guanabara, confeccionado em pano verde. Boina Azul Escuro da Associação Nacional dos Veteranos da PRADA FEB Par de luvas da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, na cor branca. Guia para Instrução Militar na Tropa. Pertenceu a PAULO Autor: Cap RUY SANTIAGO – BATISTA FERREIRA. Livraria - Francisco Alves - Rio de Janeiro - 1941 Leis Penais Militares e Formulários. Pertenceu ao 1º Ten Organizado pelo Auditor
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FERNANDO CARDOSO
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Mapa de “Bolonha e suas principais comunicações”. Fotografia do pracinha JOSÉ FLORIPES PASCHOAL - 1G 313294 Fotografia da Enfermeira da FEB, Major ELZA CANSANÇÃO MEDEIROS Mapa da Região Nordeste da Itália, com as direções de avanço da 1ª DIE Fotografia do encontro do general alemão PICO com o general brasileiro FALCONIERE, durante a Rendição da 148ª Div. Inf. Alemã, em Collechio–Fornovo. Mapa da VIA EMILIA – trecho Fidenza Reggio Nell Emilia, com as direções de avanço da 1ª DIE. Fotografia de PATRULHA NA NEVE Mapa da VIA EMILIA – Trecho Reggio Nell Emilia – ponte Samoggia,, com direção de avanço geral da 1ª DIE Fotografia da Concentração de militares da 148ª Divisão de Infantaria Alemã, durante a Rendição de Colechio-Fornovo. Mapa da Região de MONTESE-ZOCCA Fotografia de Esquadrão de Reconhecimento da FEB, em MONTESE. Lampião de campanha à querosene. Balança com capacidade para 20 (vinte) Kg. Maçarico à gasolina.
Painel composto por correspondências originais dos pracinhas com suas famílias e alguns documentos. Pertenceram ao Sgt DRAULT e ao Sr LÚCIO MAMEDES (permissão). Diploma da Operação ATLÂNTICO, do Comando Militar do Nordeste, concedido ao 31º BIMtz, por ter colaborado com o adestramento dos Comandos e Forças Especiais. Páginas de jornais intitulados “PAINEL – Fragmentos Históricos: Tropas do Exército aquarteladas em Campina Grande; Tropas do Exército em Campina Grande – 1º GO – II; Tropas Federais em Campina Grande - III Distintivo histórico do Batalhão e sua descrição heráldica. Fotografia aérea do 31º BI Mtz. Quadro “HISTÓRICO DA UNIDADE”, com a evolução das Organizações Militares que deram origem ao 31º BI Mtz, desde 1772. Certificado de Reservista de 1ª Categoria. Pertenceu a RODEMILSON VILLARIM TEIXEIRA.
ORLANDO M.RIBEIRO DA COSTA - EGCF - Realengo-RJ 1952 Campina Grande-PB - 1944 Rio de Janeiro - 1985
ANVFEB - Rio de Janeiro – RJ 28 Abr 1945
ANVFEB - Rio de Janeiro-RJ – 1944 / 1945
ANVFEB - Rio de Janeiro-RJ 28 Abr 1945 ANVFEB - Rio de Janeiro-RJ – Abr 1945 FILIZOLA Fábrica GASOL Ltda - São Leopoldo - RS - Brasil Itália - 1944
Recife-PE - 27 Mar 2003
Campina Grande-PB
Campina Grande - PB Campina Grande-PB Campina Grande-PB
6º Regimento de Infantaria – 6º RI – Regimento Ipiranga Caçapava-SP - 14 Dez 1956 Carimbo brasionador de grupo data-hora, para estação Rádio, Indústria de Máquinas e marca IRCE. Equipamentos S.A. - São PauloSP Lanterna de Sinalização com luzes branca e vermelha. REAL - Equipamentos de Segurança - Embu-SP Insígnias de Comandante do 31º BI Mtz. Campina Grande-PB Uniforme de combate completo (4º A1). Pertenceu ao Cel Capricórnio S.A - São Paulo-SP -
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LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS, com brevê de Páraquedista militar, com distintivos da Arma de Infantaria e do posto de Coronel, com dois cintos, uma fivela preta e outra dourada. Gorro camuflado. Pertenceu ao Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS. Camisa meia-manga, cinza, do Batalhão Peribebuí. Pertenceu ao Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS. Par de coturnos pretos, com elástico para bombacha. Pertenceu ao Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS. Saco verde-oliva para fardo de bagagem. Pertenceu a “CAMERINO” - 1G-137711 Bolsa de lona verde-oliva. Pertenceu a “CHICO”. Gravata verde-oliva. Pertenceu a “CHICO”. Bandeira do Estado de Pernambuco. Pertenceu a PAULO BATISTA FERREIRA. Bandeira do Brasil. Relicário, contendo: 1 gravata colorida; 2 medalhas (1 vôlei e 1 Honra ao Mérito); 1 distintivo da Ass. Ex-Cmb.Brasil; 1 distintivo de médico; 1 cordão de prata; 3 plaquetas de identificação; 1 cinto branco de couro; Pertenceram a PAULO BATISTA FERREIRA Álbum de fotografias do Comando do TC JOSÉ TUPINAMBÁ BAJUD DE CARVALHO. Álbum de fotografias do Comando do TC RONALDO PONTES DE CARVALHO. Álbum da FEB, contendo: 40 cartões postais da Itália;21 selos da Itália, Brasil e EUA; 21 fotografias; 4 cédulas da Itália. Pertenceu ao CB MARCELINO LÚCIO MAMEDES. Fotografia de PAULO BATISTA FERREIRA, Ex- combatente de Fernando de Noronha.. Retrato do 2º Sgt DRAULT VILLAR DE CARVALHO – Veterano FEB. Fotografias do 31º BIMtz.
2002
Forte Militar - 2002 Anderson - 2002 Atalaia - 2002 1944 Itália - 1945 Itália - 1945 Recife-PE Gravata Styman Club – Brasil 1945
1984 / 1987 1994 / 1996 Itália - 1944
2004 Campina Grande-PB - 1986
Campina Grande-PB – anos 2000 em diante Fotografias no 31º BIMtz e no Campo de Instrução Marechal Campina Grande-PB/ Recife-PE Newton Cavalcante (CIMNC). - – anos 2000 em diante Fotografias dos Comandos do Cel BRIVALDO ALVES DA Campina Grande-PB - anos 2000 SILVA e Cel LUIZ FERNANDO SILVEIRA LEWIS. em diante Canhão Anti-Carro 37mm - M3 e Carreta / reparo M4 A2 . Rock Island Arsenal – EUA 1942 Canhão Anti-Carro 37mm – M3 A1 e Carreta / reparo M4. Duplex Printing Press Company – EUA - 1942 Canhão Anti-Carro 37mm M3 e Carreta / reparo M4 A1. Rock Island Arsenal – EUA 1942 Viatura KAISER M-715 1 ½ Ton , 4x4. KAISER CORPORATION TOLEDO – Ohio – EUA - 1968 Pasta contendo: Recortes de jornais; Cópias de diplomas; Documentos; Fotografias; Cartões postais Dinheiro antigo Série da Vitória: Série com 5 selos emitidos em 8 de maio Casa da Moeda do Brasil - Rio 1945, contendo: Selo da SAUDADE (Cr$ 0,20); Selo da de Janeiro-RJ - 1945 GLÓRIA (Cr$ 0,40); Selo da VITÓRIA (Cr$ 1.00); Selo da PAZ (Cr$ 2,00); Selo da COOPERAÇÃO (Cr$ 5,00) Série de selos da FEB, composto por 4 selos: Cr$ 0,20 (5º Casa da Moeda do Brasil - Rio Exército Americano); Cr$ 0,40 (Força Expedicionária de Janeiro-RJ - 1945
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Brasileira); Cr$ 1,00 (Bandeira dos EUA); Cr$ 2,00 (Bandeira do BRASIL); Cédula de 1 Lira, de ocupação. (ALLIED MILITARY CURRENCY) Cédula de 10 liras, de ocupação. (ALLIED MILITARY CURRENCY) Fotografias de Benito Mussolini e Clareta Petacci, fuzilados.
Governo Americano – Itália 1943 Governo Americano – Itália 1943 Itália - 1945
SEMINÁRIO “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, O seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA - 60 ANOS”, foi realizado pelo 31º BIMtz, em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba - UEPB e Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, nos dias 27 e 28 de abril de 2005, no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande – PB. A Comissão Organizadora foi composta pelas seguintes personalidades: Profª. Silêide Leila Oliveira Cavalcante (UFCG), Profª. Patrícia Cristina Aragão Araújo (UEPB); Ten Cel Gil de Melo Esmeraldo Rolim (31° BIMtz); Maj Wellington Corlet dos Santos (31º BIMtz) e Cap R-1 Geraldo Martins da Silva. Contou com a participação e representação de diversas instituições, tais como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a FACISA, a Academia de Letras de Campina Grande (ALCG), a Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB), a Associação dos Ex-Combatentes do Brasil (AECB), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), dentre outros, totalizando 460 professores e alunos universitários, professores da rede pública e privada de ensino médio, alunos e outros interessados.
Figura 57: dois momentos do seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA - 60 ANOS” (Fonte: ANVFEB)
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Após a abertura oficial do seminário, realizada pelo Comandante do Batalhão, Ten Cel GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM, foi proferido por este autor, o discurso em homenagem aos veteranos: “HOMENAGEM DO 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO AOS VETERANOS DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA, NO TEATRO MUNICIPAL SEVERINO CABRAL, EM 27 DE ABRIL DE 2005.
Há pouco mais de 60 (sessenta) anos, precisamente num sábado, no dia 22 de agosto de 1942, o Governo do Brasil reconheceu o estado de beligerância com a Alemanha e a Itália, após reunião ministerial presidida pelo Exmo Sr Presidente da República Getúlio Vargas, reunião esta que, iniciada às 15:00 h, terminou às 16:45 horas, no Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro. A guerra já se tornara o anseio do povo brasileiro que, pelas ruas, clamava por uma resposta digna e à altura para os traiçoeiros torpedeamentos de, até aquele momento, cinco unidades de nossa frota mercante costeira, o que se configurava em séria agressão à nossa soberania. A reunião ministerial apenas convertia formalmente em Objetivo Nacional o anseio do povo brasileiro. Aquela data passou então, a marcar o início do esforço de guerra, e posteriormente veio a ser eternizada na Medalha de Guerra, criada para premiar os militares e civis que haviam com ele colaborado. O Jornal O GLOBO noticiava: "A data, que pode bem ser apenas um episódio, marca uma hora nova no destino da Pátria, hora que saberemos glorificar e enobrecer até o sacrifício" e "A Nação inteira, de Norte a Sul, recebeu com um grito uníssono de entusiasmo, a decisão do Governo Brasileiro, colocando-se ao lado das Nações Unidas para lutar pelo Direito, pela Justiça e pela Civilização, contra as forças da tirania e da agressão". O sentimento patriótico fez com que homens e mulheres acorressem aos quartéis espontaneamente, com a finalidade de se voluntariarem ao esforço de guerra. Este, por sua vez, foi sem precedentes, colocando à prova o Poder Nacional do Brasil em todas as suas expressões, materializando-se aqui através das Contribuições Compulsórias para os Bônus de Guerra, através de programas de rádio, tais como "Família Borges", "Barão Eixo" e "O Brasil na Guerra", e através da Defesa das Praias, com a implantação de uma base americana em Natal-RN, ocupação da ilha de Fernando de Noronha e do litoral, com grandes efetivos de militares, e finalmente com a projeção e manutenção em solo italiano, por 239 dias, de 25.334 homens: a nossa Força Expedicionária Brasileira, que para lá conduziu uma pequena parcela de cada região brasileira, dentro da qual se inseria um contingente de 67 oficiais-enfermeiras. Para os que foram, o Brasil ficou apenas no coração, e o coração foi aposto no braço forte, para mostrar ao inimigo que a cobra já sabia fumar. O desenvolvimento da história todos sabemos: Camaiore, Monte Prano, Monte Castelo, Castelnuovo, Montese, Zocca, Colecchio, Fornovo, dentre outras, até a junção em Susa, com as tropas francesas, em 02 de maio de 1945 e finalmente o Dia da Vitória. Foi triunfal o retorno ao Brasil do 1º Escalão: no dia 18 de julho de 1945, numa 4ª feira, com a transposição da barra pelo Navio Gen Meyghs, às 08:00 horas da manhã, na baía da Guanabara, coalhada de embarcações, e a atracação no armazém 10 do cais, sob indescritível emoção do público; as subidas a bordo dos Generais americanos Mark Clark e Crittemberger, e do Chefe do Governo Dr Getúlio Vargas, e o inesquecível desfile pela Avenida Rio Branco, sob aplausos delirantes do povo. Entretanto, sabemos que por trás de todos esses fatos e sentimentos, havia um resultado final com um morticínio de cinqüenta milhões de pessoas, incontáveis feridos e desaparecidos, além de um continente e vários países arrasados, números estes que
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jamais poderão ser encarados como meros dados estatísticos, números que significavam o fracasso da humanidade. Oportuno se faz lembrar que tudo isso não acabou: esses eventos que se passaram são parte de nossa História, e ainda se fazem muito presentes, e sempre estarão, não só através do privilégio de vossas presenças em nossas vidas, mas também pelo precioso legado de Direito, de Justiça, de Democracia e de Liberdade. Muitos não éramos nascidos, e muitos se esqueceram, mas sabemos de nosso indeclinável compromisso com o futuro e com nossos descendentes, de cultuarmos os feitos gloriosos de uma nação em armas, História feita, testemunhada e escrita por uma geração de brasileiros, História feita não somente de guerra, mas também com muito patriotismo, em busca da sobrevivência, da paz e da liberdade. Em homenagem àquela geração, reunimo-nos agora, num culto ao passado, numa revisão de nossos erros e numa celebração à paz, para que não mais a intolerância, a irracionalidade e o ódio dominem a humanidade e não mais sobreponham-se à tolerância, à razão e ao amor. Sábias foram as palavras do General Zenóbio da Costa:" A BANDEIRA QUE DESFRALDAMOS NÃO ERA A DA VINGANÇA, MAS A DA LIBERDADE". A vitória foi e sempre será de todos nós, da humanidade, da liberdade e da paz. Senhores Ex-combatentes, aceitem estas palavras de agradecimento, que são simples, mas de todo coração, pela pequena, mas preciosa, oportunidade de podermos olhar para todos vós e agradecer pela paz entre as nações e pela liberdade entre os homens.” (Discurso escrito e proferido por este autor, então, Major servindo no 31º BIMtz, e coordenador do Projeto Cultural Peribebuí)
A programação do seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, foi a seguinte: DATA
27 Abr 4º feira
HORA
ATIVIDADE Abertura: 09:00 h Ocupação da Mesa de Honra às Palavras do TC Rolim 09:30 h Canto do Hino Nacional Palavras do Maj Wellington 09:35 h às Apresentação de cordelista 10:00 h Intervalo 10:10 h às Painel: “RECORDAÇÕES 11:00 h VETERANOS DA FEB”
RESPONSÁVEL TC Gil de Melo Esmeraldo Rolim (Doutor) Maj Wellington Corlet dos Santos (Mestre) 2º Sgt Josivan Floro dos Santos Banda de Música do 31° BIMtz Sr. Manoel Monteiro (cordelista) Profª. Patrícia Cristina A. Araújo (Doutoranda)
Prof. José Gomes dos Santos (Veterano) DOS Sr. Marcelino Lúcio Mamedes (Veterano) Sr. João Benedito de Medeiros (Veterano) Sr. Francisco Alves dos Santos (Veterano) 19:00 h Prof. José Gomes dos Santos (Veterano) às Mesa Redonda: “A Segunda Guerra Profª. Patrícia Cristina A. Araújo (Doutoranda) 20:00 h Mundial e a participação do Brasil” Profª. MSc Luira Freire Monteiro TC Gil de Melo Esmeraldo Rolim (Doutor) Prof Harry Charriery da Costa Santos Intervalo 20:10h Apresentação do filme: Sr. Taciano Valério Alves às “LEMBRANÇAS FEBIANAS” Sr. Gustavo Guimarães 21:00 h
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09:00 h Palestra: “60 ANOS DA FORÇA às EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA” 10:25 h Intervalo 10:35 h Painel: “RECORDAÇÕES DOS EXàs COMBATENTES DA 2ª GUERRA 11:00 h MUNDIAL” 28 Abr 5º feira
19:00 h às Mesa Redonda: “O Dia da Vitória” 19:50 h
20:00 h às 20:30 h 20:30 h às 21:00 h
Intervalo Palestra: “Holocausto: justificativas para a legalidade dentro do Partido Nazista” Encerramento: Discursos Canto da Canção do Expedicionário
Cap Ulisses Tavares Neves (Mestre) Cap Jefferson Dutra Rocha (Mestre)
Prof. José Gomes dos Santos (Veterano) Sr. João Clementino de Souza (Ex-Cmb) Sr. Manoel Francisco Soares (Ex-Cmb) Sr. Francisco Batista de Oliveira (Ex-Cmb) Prof. José Gomes dos Santos (Veterano) Prof. Dr. José Octávio de Arruda Melo Prof. Dr. Damião de Lima Dr. Ednaldo Alves da Silva Maj Wellington Corlet dos Santos (Mestre) Srta. Veronise de Sousa Barros (Acadêmica)
TC Gil de Melo Esmeraldo Rolim (Doutor) 2º Sgt Josivan Floro dos Santos Banda de Música do 31° BIMtz
Aproveitamos o seminário para lançar e divulgar um cordel chamado “AOS HERÓIS DA FEB – Nossa Eterna Gratidão” e um curta-metragem chamado “LEMBRANÇAS FEBIANAS”.
Figura 58: capa do cordel “AOS HERÓIS DA FEB – Nossa Eterna Gratidão” (Fonte: acervo pessoal deste autor)
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No dia 27 de abril, às 09:35 hs, o grande cordelista MANOEL MONTEIRO, nascido em Bezerros - PE, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), autor de mais de mais de 60 cordéis, dentre os quais “ Um paraíso chamado Brasil”, “Uma longa viagem de Campina Grande à Santa Tereza” e “ Conheça o enigma das inscrições rupestres do lajedo de pai Mateus”, declamou pessoalmente a sua obra “AOS HERÓIS DA FEB – Nossa Eterna Gratidão”, obra cuja capa este autor teve o privilégio de desenhar. Além do cordel, também no dia 27 de abril, à noite, houve o lançamento do filme “LEMBRANÇAS FEBIANAS”, de autoria do Sr. Taciano Valério Alves da Silva, produtor de documentários e vídeos, e autor do livro “ELISA, FRAGMENTOS DE UM OLHAR” e do Sr. Gustavo Rocha de Almeida Guimarães, estudante de Graduação em Arte e Mídia. Durante o seminário, foi realizada uma pesquisa de opinião, que obteve os seguintes resultados: 95% das pessoas entrevistadas afirmaram que o seminário contribuiu para aumentar os conhecimentos sobre a História, especialmente sobre a 2ª Guerra Mundial e a Força Expedicionária Brasileira, e 44,44 % das pessoas entrevistadas, afirmaram que, antes do seminário, NÃO sabia sobre a existência de veteranos da 2ª Guerra Mundial em Campina Grande - PB. Sobre as atividades que mais despertaram a atenção, 46,66% dos entrevistados responderam que foram os depoimentos dos veteranos da FEB e dos Ex-combatentes. No final do seminário, os participantes receberam um certificado, segundo seguinte o modelo:
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO CMNE - 7ª RM / DE - 7ª Bda Inf Mtz 31º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO (R I de Linha do MA e SC/1772) “BATALHÃO PERIBEBUÍ” CERTIFICADO SEMINÁRIO “ A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”
O Comandante do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado outorga o presente certificado a _____________________________________, por ter participado, na qualidade de ouvinte, do seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, nos dias 27 e 28 de abril de 2005, no Teatro Municipal Severino Cabral, com duração de 10 (dez) horas. Campina Grande, PB, 28 de abril de 2005 _____________________________________ GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM – TC Comandante do 31º BIMtz
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ANEXO X – A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS VETERANOS DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (ANVFEB)
Figura 59: Reunião dos veteranos da SR Campina Grande-PB, em 02 de julho de 1975. (Fonte: ANVFEB)
A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB), constituída de combatentes das Forças Armadas Brasileiras, participantes da 2ª Guerra Mundial, no Teatro de Operações da Itália, é uma sociedade cívica, cultural e recreativa, que tem por finalidade estreitar e prolongar os laços de camaradagem e de solidariedade humana, entre os mesmos veteranos e seus familiares, assim como rememorar a história e as glórias do Brasil, na 2ª Guerra Mundial. Foi fundada em 16 de julho de 1963, no Rio de Janeiro - RJ. Em suas atividades, rege-se pelos seguintes princípios: - defesa da paz, com liberdade; - defesa dos postulados democráticos e das liberdades fundamentais; - cultivar o espírito de fraternal solidariedade humana entre os associados; - prolongar através dos descendentes de seus associados o “Espírito Febiano”; - reviver, em todas as oportunidades, em conferências e publicações, os episódios ligados à História da Campanha na Itália; - organizar e manter um museu especializado, sobre a Campanha na Itália; - comemorar as datas gloriosas do Brasil, particularmente da Campanha na Itália; - reverenciar os mortos da guerra; - manter os laços de relações fraternais e de camaradagem entre todos os veteranos nacionais e estrangeiros e suas associações. Naquela época, o presidente da Seção Regional Campina Grande – PB da ANVFEB era o Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES, que já exercia o cargo há muitos anos. Atualmente, ainda existem algumas Seções Regionais (SR) distribuídas pelas diversas Unidades Federativas do Brasil. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…257/287
Figura 60: Três heróis da FEB e do Brasil em solenidade no 31º BIMtz, em 21 de setembro de 2006: em primeiro plano, à esquerda, o Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES, Presidente da Seção Regional Campina Grande – PB e, à direita, o Major ALBERTO LEITE PESSOA, Presidente da Seção Regional Pernambuco, da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – ANVFEB. (Fonte: ANVFEB)
Figura 61: Os Heróis da FEB e do Brasil, residentes em Campina Grande, recebendo as homenagens dos integrantes do 31º BIMtz, em 21 de setembro de 2006. (Fonte: 31º BIMtz)
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“E A COBRA FUMOU”: LEMBRAR POR QUÊ?
Figura 62: Primeira página do encarte “E A COBRA FUMOU”: LEMBRAR POR QUÊ?”, com uma fotografia dos veteranos da FEB abrindo o desfile cívico-militar de 7 de setembro de 2004, em Campina Grande-PB. (Fonte: ANVFEB)
“E A COBRA FUMOU”: LEMBRAR POR QUÊ? foi um encarte produzido pela ANVFEB, em 15 de abril de 2006, para divulgar os ex-combatentes, a associação e a história da FEB, assim como para incentivar o público a conhecer um pouco mais sobre a história do seu próprio passado. Apresentava um pouco da história da 2ª Guerra Mundial, da Força Expedicionária Brasileira – FEB, com destaque para a participação dos cidadãos paraibandos e campinanses. Trazia a relação de todos os 72 veteranos da FEB relacionados a Campina Grande, assim como a relação dos 6 mortos em combate. Além disso, publicava aluns artigos: “REFLEXÕES SOBRE AS RECORDAÇÕES DO Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES E OUTROS VETERANOS DA FEB”, de Veronise de Sousa Barros (Bacharela em História e Professora), “AS MULHERES NA FEB”, de Cynara Baía Toscano (2º Tenente Dentista) e “A FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NOS “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…259/287
LIVROS DIDÁTICOS DE 1º E 2º GRAUS ADOTADOS PELO MEC”, de Gisele Teixeira Caramalac (Pedagoga), que vai abaixo transcrito: A Força Expedicionária Brasileira (FEB), comandada pelo General João Baptista Mascarenhas de Morais, foi o ápice da participação do povo brasileiro na 2ª Guerra Mundial, lado a lado com as tropas dos Estados Unidos da América. Conhecedores do fato de que a FEB participou ativa e efetivamente da 2ª Guerra Mundial, e conseqüentemente da história do nosso país e da humanidade, os autores dos livros didáticos dos 1º e 2º graus adotados pelas escolas públicas não têm dado a importância devida a este momento histórico, ignorando assim que esta força expedicionária, por meio de seus homens e mulheres, enriqueceram a nossa história com seus atos de heroísmo, coragem e amor à Pátria, mas que apesar disso, curiosamente, hoje são esquecidos em nossos livros didáticos. Os livros didáticos de história, por sua vez, deveriam trazer em seus textos o mínimo de linhas necessária referentes à 2ª Guerra Mundial, e principalmente sobre a FEB, para que nosso povo jamais esquecesse que, durante esta guerra, a humanidade perdeu 50 milhões de pessoas e o Brasil, mais de 2 mil de seus filhos e filhas. Não se pode deixar cair no esquecimento também, o fato de que foi graças à FEB e ao esforço de guerra realizado, que o povo brasileiro cumpriu a missão para qual foi destinado, que foi defender a soberania do Brasil das agressões injustas e traiçoeiras desferidas pelos alemães e italianos. Os alunos brasileiros têm o direito de conhecer um pouco mais da história do nosso país, inclusive sobre atuação do povo brasileiro nos conflitos mundiais, para que no futuro, como cidadãos cumpridores de seus deveres, tenham argumentos que fundamentem suas discussões e opiniões. Infelizmente, isso não vêm acontecendo e muitos professores e alunos chegam ao ponto até mesmo de desconhecerem a existência da FEB. Um país sem memória é um país sem história: enquanto deixarmos de eternizar os feitos históricos de nosso povo nos livros didáticos, estaremos sonegando aos nossos descendentes o conhecimento necessário à construção do futuro de nosso país, e conseqüentemente, além de sermos esquecidos, nossos descendentes poderão repetir no futuro os mesmos erros que cometemos no passado. Posto isso, observa-se que as autoridades têm uma obrigação, para com as próximas gerações e para com o Brasil do futuro, de informar ao jovem cidadão brasileiro, por meio dos livros didáticos, os principais acontecimentos que marcaram a nossa História, em especial, sobre a participação da Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. Desta forma, espera-se que, nos próximos anos, as pessoas que assistirem aos desfiles comemorativos do Dia da Independência do Brasil (7 de setembro) saibam os reais motivos pelos quais aqueles senhores e senhoras idosos estão desfilando, muitas vezes sobre uma viatura, na frente de toda a tropa, motivos estes que não se restringem somente ao peso de suas idades, mas principalmente se referem ao “peso” das suas medalhas.”
PRINCIPAIS HOMENAGENS REALIZADAS PELO POVO DE CAMPINA GRANDE PB PARA A FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA E SEUS PRACINHAS A Câmara Municipal de Campina Grande foi batizada com a denominação “Casa de Félix de Araújo”, em referência a FÉLIX DE SOUSA ARAÚJO (1922 – 1953), que foi pracinha da FEB, político, tribuno e secretário municipal, destacando-se como vereador de 1951 até sua morte, em 1953. “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…260/287
Praça do Expedicionário (Conceição). Homenageia os expedicionários da FEB. Praça do Trabalho (São José). Uma placa afixada em um paralelepípedo vertical, coberto por azulejos quebrados, inaugurada em 02 de julho de 1975, homenageia as PRINCIPAIS VITÓRIAS DE FEB NA ITÁLIA e a Força Expedicionária Brasileira. Rua Expedicionários do Brasil (Centro). Homenageia os expedicionários da FEB. Avenida Aspirante Mega (interior do 31º BIMtz, Palmeira): Homenageia o Aspirante Francisco Mega, integrante do 1º Regimento de Infantaria, falecido em combate, em 14 de abril de 1945, em Montese, Itália, e que foi agraciado com as Medalhas de Campanha, Sangue do Brasil e Cruz de Combate de 1ª Classe. Museu da Força Expedicionária Brasileira (interior do 31º BIMtz, Palmeira) Rua e Travessa 21 de fevereiro (Catolé): Homenageia a última Batalha de Monte Castelo, ocorrida em 21 de fevereiro de 1945, quando os brasileiros conquistaram aquela posição fortemente defendida pelos alemães. Rua Vitória (bairro Três Irmãs): Homenageia o Dia da Vitória, ocorrido em 08 de maio de 1945. Bairro Castelo Branco: Homenageia o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, Presidente militar da república brasileira (1964-1967), nascido em Fortaleza, CE , e que, como Tenente-Coronel, foi oficial de operações do Estado-Maior da Força Expedicionária Brasileira (1944-1945). Morreu em um acidente aéreo no Ceará, em 18 de julho de 1967. Sessão Solene e Sessão Especial na Câmara dos Vereadores, no dia 06 de maio de 2005, durante a qual o Sr Veterano JOSÉ GOMES DOS SANTOS recebeu o Título de Cidadão Campinense, sendo que todos os outros veteranos, ainda vivos, receberam o Diploma de Honra ao Mérito. Seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, realizado nos dias 27 e 28 de abril de 2005, no Teatro Municipal Severino Cabral. O seminário foi realizado por meio de uma parceria formada entre o 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Cordel “AOS HERÓIS DA FEB - NOSSA ETERNA GRATIDÃO”, declamado pela primeira vez no dia 27 de abril de 2005, pelo próprio autor, Sr MANOEL MONTEIRO, durante a abertura do seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”. O veterano FÉLIX DE SOUSA ARAÚJO é o patrono da cadeira número 13 da Academia de Letras de Campina Grande, além de ter também emprestado o seu nome à Câmara Municipal “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…261/287
de Campina Grande, à Biblioteca Pública Municipal de Campina Grande e à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo, no bairro da Liberdade.
Figura 63: O veterano da FEB JOSÉ GOMES DOS SANTOS hasteando a Bandeira Nacional durante formatura solene no 31º BIMTz, em Campina Grande - PB (Fonte: ANVFEB)
Documentário “LEMBRANÇAS FEBIANAS”. Curta-metragem de 40 minutos, realizado por TACIANO VALÉRIO ALVES e GUSTAVO GUIMARÃES. Exibido pela primeira vez no dia 27 de abril de 2005, durante o seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, o curta-metragem apresenta nossos heróis febianos contando suas próprias experiências de guerra. O Museu Histórico de Campina Grande, antigo Telégrapho Nacional, situado na Avenida Floriano Peixoto, nº 825, no Centro, possui um estande com exposição permanente de pequeno acervo da FEB, formado por relíquias da guerra trazidas da Itália por alguns dos veteranos de Campina Grande. A área de lazer dos Sub-Tenentes e Sargentos do 31º BIMtz chama-se SGT Max Wolff Filho, um dos maiores heróis da FEB.
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A DESMOBILIZAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS POLITICO-SOCIAIS NO BRASIL ENTRE 1945 E 1965 Em fins de 2006, este autor deixou o salutar convívio da sociedade campinense, do 31º BIMtz, e dos veteranos daquela cidade, para realizar o Curso de Comando e Estado-Maior na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME, no Rio de Janeiro – RJ. De todas essas experiencias acumuladas sobre a FEB, e como forma de homenagear os nossos veteranos e ex-combatentes, resolvi elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, mas não especificamente sobre as batalhas ou assuntos operacionais, mas sobre a desmobilização sobre a qual ninguém falava. Esta dissertação, apresentada em 2008, por este autor à Escola de Comando e EstadoMaior do Exército - ECEME, foi requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências Militares. Teve como orientador o Maj Cav Amaro Soares de Oliveira Neto. Destaco o fato de que, durante a defesa do referido trabalho, a meu convite, compareceu a Major ELZA CANSANÇÃO MEDEIROS, que acabou sendo convidada pelos integrantes da banca examinadora para sentar-se junto deles.
Figura 64: Capa da dissertação “A Desmobilização da Força Expedicionária Brasileira e as suas consequências politico-sociais no Brasil entre 1945 e 1965” (Fonte: acervo pessoal deste autor)
“RESUMO O objetivo da presente pesquisa histórica é produzir um registro fiel do passado e contribuir para a solução de problemas atuais, relacionando as conseqüências da desmobilização dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), nos vinte anos que se seguiram ao final da 2ª Guerra Mundial, aos movimentos político-sociais ocorridos no Brasil em 1964. Essa necessidade surge diante do fato de que a maior parte daquela geração já desapareceu e que tais ocorrências cada vez mais caem no esquecimento. O foco do presente trabalho está na relação existente entre a desmobilização feita às pressas e as dificuldades de readaptação encontradas no Brasil, tais como o desemprego, as discriminações, os encargos pecuniários gerados
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pelos mortos e pelos feridos em combate e a assistência educacional para os órfãos da guerra. O método de pesquisa utilizado foi o de pesquisa histórica em fontes primárias e secundárias, tais como consulta a documentos, legislações e museus sobre os veteranos da Força Expedicionária Brasileira. A principal recomendação que pôde ser extraída do trabalho é a de que, ao se planejar a participação de tropas em uma campanha militar, não se pode limitar tais planejamentos apenas ao período em que ocorre o emprego e à expressão militares, mas também a todo o lapso de tempo em que poderão ocorrer influências ou conseqüências direta ou indiretamente ligadas a ela e a outras expressões do Poder Nacional. Como conclusão, pode-se afirmar que as conseqüências político-sociais da desmobilização da FEB, feita às pressas, geraram insatisfações populares, inclusive no meio militar, que se espalharam por todo o Brasil, fazendo surgir reflexos para os movimentos de 1964.” (Fonte: A Desmobilização da Força Expedicionária Brasileira e as suas consequências politico-sociais no Brasil entre 1945 e 1965. SANTOS, Wellington C. 2008)
RELAÇÃO DE ENTIDADES E PERSONALIDADES AGRACIADAS COM MEDALHAS E HONRARIAS DA ANVFEB ENTRE OS ANOS DE 2004 E 2006 Pelos relevantes serviços prestados em prol da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB) ou em prol da memória e divulgação dos feitos gloriosos que a Força Expedicionária Brasileira e seus pracinhas realizaram no Teatro de Operações da Itália, entre os anos de 1944 e 1945, foram condecoradas, em formatura solene realizada em data festiva da FEB, no Pátio Coronel Lewis, no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, as seguintes personalidades abaixo:
Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes da Direção Central da ANVFEB Figura 65: A Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes foi criada em 14 de agosto de 1969 e tem por finalidade agraciar pessoas físicas e jurídicas que tenham prestado significativos serviços à FEB, ou que tenham prestado ou venham a prestar relevantes serviços à Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB) e à classe por ela assistida. (Fonte: ANVFEB)
O nome desta medalha homenageia o insigne Marechal JOÃO BAPTISTA MASCARENHAS DE MORAES que, ainda como General-de-Divisão, foi o Comandante da Força Expedicionária Brasileira, no Teatro de Operações da Itália. A referida comenda, quando concedida pela ANVFEB, deverá ser entregue em formatura solene, por pessoa já agraciada, sempre no dia 16 de julho, data da fundação da ANVFEB e data do desembarque do 1º escalão da FEB em Nápoles, na Itália, em 1944.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…264/287
“O Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira resolveu conferir a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes às seguintes personalidades abaixo, pelos relevantes serviços prestados. Rio de Janeiro, RJ, data; General CÉZAR MONTAGNA DE SOUZA - Presidente do Conselho Deliberativo Coronel SÉRGIO GOMES PEREIRA - Presidente da Direção Central”
TC GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM
Ex-Comandante do 31º BIMtz
Maj JAMES CORLET DOS SANTOS
Comandante da Cia Cmdo CML
Sr. JOSÉ GOMES DOS SANTOS
Veterano da FEB
Sr. ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA
Veterano da FEB
Sr. ALCIDIO SOARES
Veterano da FEB
Sr. ATAÍDE FIRMINO DE MEDEIROS
Veterano da FEB
Sr. JOÃO BENEDITO DE MEDEIROS
Veterano da FEB
CAP GERALDO DE BARROS CAVALCANTI JÚNIOR
31º BIMtz
CAP R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA
Oficial da Reserva do Exército
CAP ULISSES TAVARES NEVES
31º BIMtz
Sr. JOÃO FELINTO DE ARAÚJO
Veterano da FEB
Sr. FRANCISCO ALVES DOS SANTOS
Veterano da FEB
Sr CELSO BERNARDINO GOMES (1)
Veterano da FEB
Sr JOSÉ BEZERRA
Veterano da FEB
Sr HUMBERTO BEZERRA CAVALCANTE
Veterano da FEB
Sr LUIZ GONZAGA BARRETO
Veterano da FEB
Sr. JOSÉ LOPES DE SOUZA
Veterano da FEB
TC FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do 31º BIMtz
CAP ALEXANDRE PAULINO GOMES
31º BIMtz
1º SGT EDILSON TEOTÔNIO DE MOURA LUZ
31º BIMtz
CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE (2) Sta. VERONISE DE SOUSA BARROS
Bacharela em História
Sra. GISELE TEIXEIRA CARAMALAC
Pedagoga
Sd DIEGO FAUSTO DA SILVA
31º BIMtz
Duas Medalhas Marechal Mascarenhas de Moraes deixaram de ser entregues em formatura solene no 31º BIMtz: - (1) a do Sr veterano CELSO BERNARDINO GOMES, que foi entregue em solenidade realizada às 16:00 horas do dia 09 de novembro de 2006 (5ª feira), na residência dele, pelo fato do mesmo encontrar-se já acamado, em decorrência da idade avançada. A solenidade foi presidida pelo Ten-Cel Márcio, Comandante do 31º
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…265/287
BIMtz, e contou com a participação do Sr Marcelino Lúcio Mamedes, Presidente da Seção Regional Campina Grande – ANVFEB, do Major Wellington, Sub-Comandante do 31º BIMtz, do Major Zanatto, Oficial de Logística e alguns familiares. - (2) e a da CÂMARA MUNICAL DE CAMPINA GRANDE, que foi realizada naquela própria casa, às 10:00 horas do dia 13 de novembro de 2006 (2ª feira), data de aniversário do insigne Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes. A cerimônia foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal e contou com a presença do Comandante do 31º BIMtz, dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira, dos Ex-combatentes do litoral, de inúmeras autoridades, dos militares do 31º BIMtz, de inúmeros convidados e da Madrinha 2006 dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, Sta NÁDIA NIRDLA NASCIMENTO ANDRADE, neta de veterano da FEB e aluna do Colégio e Curso Teensite, que ostentou durante toda a cerimônia, em local de destaque junto aos veteranos da FEB, o Estandarte da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira.
Figura 66: Presidente da CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE recebendo, em nome daquela Casa de Leis, a Casa de FÉLIX ARAÚJO, a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, em 13 de novembro de 2006, das mãos do Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES, Presidente da SR Campina Grande da ANVFEB. (Fonte ANVFEB)
Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira da Seção Regional Mato Grosso do Sul da ANVFEB “A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, Seção Mato Grosso do Sul, resolveu conceder a Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira às seguintes personalidades abaixo, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Associação e ao culto da epopéia da FEB. Campo Grande, MS; data; Assina: Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA – Veterano da FEB e Presidente da Seção Regional Mato Grosso do Sul – ANVFEB”.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…266/287
Sra. PATRÍCIA CRISTINA DE ARAGÃO ARAÚJO
Professora da UEPB
Sra. SILÊIDE LEILA OLIVEIRA CAVALCANTE
Professora da UFCG
Sr. EDNALDO ALVES DA SILVA
Historiador
Sr. JOSÉ LUIS DE SALES
Advogado
TC GIL DE MELO ESMERALDO ROLIM
Ex-Comandante do 31º BIMtz
MAJ WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
31º BIMtz
MAJ JOSÉ WEISBERG DE ALMEIDA LIMA
22º BI
CAP DANILO SANTIAGO HEREDA
CMNE
Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES
Veterano da FEB
Medalha Marechal José Machado Lopes da Seção Regional Mato Grosso do Sul da ANVFEB “A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, Seção Campo Grande – MS, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Associação, ao 9º BEComb e ao culto da epopéia da FEB, resolveu conceder a Medalha Marechal Machado Lopes, o Comandante da Engenharia nos campos de Batalha da Itália, às seguintes personalidades abaixo. Campo Grande – MS, 15 / 09 / 2006. Assina: Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA – Veterano da FEB e Presidente da Seção Regional Mato Grosso do Sul – ANVFEB.”
Sr. GERALDO PAES LEME AMARAL
Veterano da FEB
TC FRANCISCO MÀRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do 31° BIMtz
Major WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
Sub-Comandante do 31° BIMtz
CAP ULISSES TAVARES NEVES
31° BIMtz
1º TEN ROBERTO AUGUSTO CARACAS NETO
31° BIMtz
2º SGT RONEI DE OLIVEIRA BARBOSA
31° BIMtz
2º SGT DELMÍCIO CRUZ DA SILVA
31° BIMtz
2º SGT ABRAMO DONELI LIMA FILHO
31° BIMtz
2º SGT LUIZ GONZAGA FILHO
31° BIMtz
Cabo MOSANI OLIVEIRA DE MEDEIROS
31° BIMtz
Cabo ADRIANO SANTOS LIRA
31° BIMtz
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…267/287
Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB da Seção Regional Mato Grosso do Sul da ANVFEB “O Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, Seção Campo Grande – MS, tendo em vista os relevantes serviços prestados a esta instituição, concedeu às seguintes personalidades abaixo, a Medalha Cruz da P.az dos Veteranos da FEB. Campo Grande – MS, 15 / 09 / 2006. Assina: Sr AGOSTINHO GONÇALVES DA MOTA – Veterano da FEB e Presidente da Seção Regional Mato Grosso do Sul – ANVFEB.”
Sr. MARCELINO LÚCIO MAMEDES
Veterano da FEB
Sra. MARIA DO CARMO DOS SANTOS
Pensionista do EB
Sr. JOSÉ ACÍRIO DE MEDEIROS
Padre
TC FRANCISCO MÀRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do 31° BIMtz
Major WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
Sub-Comandante do 31° BIMtz
CAP SILVIO GUILHERME ZANATTO ROSA
31° BIMtz
CAP EDUARDO AUGUSTO DE FRANÇA HOLANDA
31° BIMtz
2º SGT ALEXANDRE FEITOSA DA SILVA
31° BIMtz
2º SGT JOACI DOS SANTOS CERQUEIRA
31° BIMtz
Cabo JOSÉ IRINALDO DA SILVA
31° BIMtz
Cabo ANDRÉ DE ARAÚJO BARBOSA
31° BIMtz
Medalha Aspirante Mega da Seção Regional Pernambuco da ANVFEB
Figura 67: O Ten Cel FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA, Comandante do 31º BIMtz, sendo condecorado com a Medalha Aspirante MEGA, pelo Maj Veterano da FEB ALBERTO LEITE PESSOA, Presidente da SR Pernambuco da ANVFEB. (Fonte: ANVFEB)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…268/287
“A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção Regional de Pernambuco, resolveu conferir a Medalha Aspirante Mega às seguintes personalidades abaixo, pelos relevantes serviços prestados. Recife, PE, data; Assinam: Major ALBERTO LEITE PESSOA, Veterano da FEB e Presidente da Associação; Presidente da Comissão de Avaliação”
TC FRANCISCO MÀRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do31º BIMtz
CAP SILVIO GUILHERME ZANATTO ROSA
31º BIMtz
ASP SÁTYRO GIL DE SOUZA NETO
31º BIMtz
Cabo ANDRÉ DE ARAÚJO BARBOSA
31º BIMtz
Sr. ELIAS BARBOSA DE LIMA
Veterano da FEB
Sr. JOSÉ BEZERRA
Veterano da FEB
Sr. JOÃO BENEDITO DE MEDEIROS
Veterano da FEB
Sr. LUIZ GONZAGA BARRETO
Veterano da FEB
Sr. FRANCISCO ALVES DOS SANTOS
Veterano da FEB
Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES
Veterano da FEB
Prof. JOSÉ OCTÁVIO DE ARRUDA MELO
UEPB
Prof. JAIME CLEMENTINO DE ARAÚJO
UEPB
Médico EVALDO DANTAS DA NÓBREGA
HUAC
1º Ten R-1 LUIZ DA COSTA BARROSO
Oficial da Reserva do Exército
Sr. FLAVIO PETRÔNIO LEITE
Jornalista
Medalha Marechal Falconière da Seção Regional Florianópolis - SC da ANVFEB “A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Seção Regional de Florianópolis – Santa Catarina, através de proposta de sua Diretoria, conforme portaria nº 001 de 27 de setembro de 2006, concedeu às personalidades abaixo, a Medalha “Marechal Falconière”, em homenagem à memória dos combatentes brasileiros que lutaram contra o totalitarismo em prol da causa da humanidade e pela paz. Florianópolis, 24 de outubro de 2006 Assinam, o Presidente e o Vice-Presidente”
Maj ALBERTO LEITE PESSOA
Presidente da SR Pernambuco / ANVFEB
Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES
Presidente da SR Campina Grande / ANVFEB
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…269/287
TC FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do 31º BIMtz
Maj WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
31º BIMtz
Maj SILVIO GUILHERME ZANATTO ROSA
31º BIMtz
Maj MARCOS GOMES PAULINO
7ª Bda Inf Mtz
Maj JORGE AUGUSTO RIBEIRO CACHO
Cmt Cia Cmdo 7ª RM / 7º DE
Maj CLÁUDIO ALEXANDRE DE ALMEIDA FREITAS
Cmt Cia Cmdo 7ª Bda Inf Mtz
Cap ALEXANDRE PAULINO GOMES
31º BIMtz
Diploma de Madrinha dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira Esta madrinha da FEB, foi instituída por este autor para que conduzisse o Estandarte da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, durante a parada cívico-militar comemorativa do dia da Independência do Brasil ou em outras atividades solenes. Normalmente, era alguma estudante, neta de algum veterano ou ex-combatente.
Figura 68: Madrinha dos Veteranos da FEB, Sta NÁDIA NIRDLA NASCIMENTO ANDRADE, em forma junto com os veteranos da FEB. À esquerda, o Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES, Presidente da SR Campina Grande da ANVFEB. (Fonte: ANVFEB)
“Os veteranos da Força Expedicionária Brasileira têm a honra de outorgar o presente Diploma à estudante abaixo, por ter sido escolhida como MADRINHA DOS VETERANOS DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA e conduzido com brilhantismo o Estandarte da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, durante a parada cívico-militar comemorativa do dia da Independência do Brasil. Campina Grande – PB Marcelino Lúcio Mamedes – Veterano da FEB Presidente da Seção Regional Campina Grande – ANVFEB”
2006
Sta NÁDIA NIRDLA NASCIMENTO ANDRADE “Primeira Madrinha”
Estudante do Colégio e Curso Teensite
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…270/287
Diploma de Amigo dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira “Os veteranos da Força Expedicionária Brasileira têm a honra de outorgar o presente Diploma de prova de amizade às personalidades abaixo, por terem se destacado nas atividades de apoio à ANVFEB, no culto aos feitos heróicos e na assistência aos veteranos da Força Expedicionária Brasileira, durante o ano de 2006. Campina Grande, PB, 21 de setembro de 2006. Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES, Veterano da FEB e Presidente da Associação. Maj WELLINGTON CORLET DOS SANTOS, Sócio Especial”.
TC FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Cmt 31º BIMtz
Maj WELLINGTON CORLET DOS SANTOS
Sub-Cmt 31º BIMtz
Maj SÍLVIO GUILHERME ZANATTO ROSA
31º BIMtz
Cap R-1 GERALDO MARTINS DA SILVA
Professor de História na UFCG
1º Ten JOSÉ DERLI RIBEIRO LINHARES
31º BIMtz
2º Ten CYNARA BAÍA TOSCANO
31º BIMtz
2º Sgt NIUREMBERG AQUINO TRAJANO
31º BIMtz
Cb CLEON CUNHA ALVES CAMPOS
31º BIMtz
Cb JUAREZ BATISTA PEREIRA
31º BIMtz
Cb MOSANI OLIVEIRA DE MEDEIROS
31º BIMtz
Cb PAULO ARRUDA LISBÔA
31º BIMtz
Cb SEBASTIÃO DE SOUZA
31º BIMtz
Sd BRENO SERAFIM HENRIQUES
31º BIMtz
Sd DIEGO FAUSTO DA SILVA
31º BIMtz
Sd DOUGLAS DINIZ DE LUCENA
31º BIMtz
Sd FÁBIO BARROS DA SILVA
31º BIMtz
Sr HARRY CHARRIERY DA COSTA SANTOS
Professor de História na UFCG
Sra PATRÍCIA CRISTINA DA ARAGÃO ARAÚJO
Professora de História na UEPB
Sra SILÊIDE LEILA OLIVEIRA CAVALCANTE
Professora de História na UFCG
Srta VERONISE SOUSA BARROS
Professora de História
Sr EDNALDO ALVES DA SILVA
Historiador
Sr JOÃO CLEMENTINO DE SOUZA
Ex-Combatente do Litoral
Sr MANOEL FRANCISCO SOARES
Ex-Combatente do Litoral
Sr FRANCISCO BATISTA DE OLIVEIRA
Ex-Combatente do Litoral
Sr JEREMIAS BENTO DA SILVA
Ex-Combatente do Litoral
Sra MARIA DO SOCORRO MAIA BARRETO
Esposa de veterano da FEB
Sr JOÃO BOSCO DE CARVALHO
Médico
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…271/287
Sr EVALDO DANTAS DA NÓBREGA
Médico
Sr JOSÉ ARAÚJO AGRA
Presidente da AACG
Sr LUGERO BATISTA DE MELO
Advogado e Professor
Sr SALIM DORNELLAS OUVERNEY
Batalhão Suez (ABIBS)
Sr JOSÉ DA SILVA SOARES
Batalhão Suez (ABIBS)
Sra MARIA DE FÁTIMA SANTOS MACIEIRA
ANVFEB – Rio de Janeiro – RJ
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…272/287
ANEXO Y – ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL
Figura 69: Brasão da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil (Fonte: AECB)
A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, filiada à Federação Mundial dos ExCombatentes, é uma sociedade civil de direito privado, de âmbito nacional, que tem por finalidade reunir os ex-combatentes brasileiros, sem distinção de cor, sexo, idéias políticopartidárias, filosóficas ou religiosas. A Associação tem por objetivos, dentre outros: - Manter e estreitar, entre os ex-combatentes, os laços de fraternidade, camaradagem e união, nascidos durante as guerras externas do Brasil. - Proporcionar, na medida do possível, assistência e atividades culturais e recreativas aos ex-combatentes e suas famílias. - Comemorar as datas históricas dos feitos de Forças Brasileiras em guerras externas, particularmente a II Guerra Mundial, cultuando a memória dos que nela tombaram, bem como associar-se às comemorações das grandes datas nacionais. A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil compõe-se, em ordem hierárquica decrescente, de: - Convenção Nacional, que se reunirá bienalmente. - Conselho Nacional da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, com sede no Estado do Rio de Janeiro. - Conselhos Estaduais, com sede numa das cidades dos respectivos Estados. - Seções, com sede em qualquer cidade do Brasil onde residam, pelo menos, vinte ex-combatentes que, reunidos em Assembléia Geral e mediante assinatura da respectiva ata, manifestem o desejo de se integrarem coletivamente na Associação, constituindo a sua Seção Municipal, que adotará o escudo e a bandeira da Associação. Em 2006, no Brasil, existiam 62 Seções, sendo duas delas no Estado da Paraíba, uma em João Pessoa e outra que funcionou em Campina Grande. A Seção de Campina Grande teve como Presidente, durante mais de 25 anos, o Sr AGEU FERREIRA LIMA. Atualmente a Seção encontra-se inativa. A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil tem como Patrono o Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes e como seu Presidente de Honra o Marechal Nelson de Mello.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…273/287
Figura 70: tropa de ex-combatentes do litoral, desfilando em Campina Grande – PB, no dia 7 de setembro de 2006, Dia da Independência. (Fonte: AECB)
A Associação dos Ex-combatentes do Brasil é uma associação congênere à ANVFEB, que engloba, além dos ex-integrantes da Força Expedicionária Brasileira (os veteranos que compuseram a FEB e foram para a Itália), todas as pessoas que atuaram diretamente durante a 2ª Guerra Mundial: - Os militares do Exército que atuaram na defesa e vigilância do território brasileiro, do mar territorial brasileiro e das ilhas oceânicas, ocupando posições no saliente nordestino ou ilhas oceânicas; - Os militares da Força Aérea Brasileira, do 1º Grupo de Caça da Força Aérea Brasileira (1º GC – “SENTA A PUA”), que atuaram cumprindo missões de combate no Teatro de Operações da Itália; - Os militares da Marinha de Guerra do Brasil que atuaram realizando escoltas de comboios, patrulhamento e transporte de pessoal e material, no litoral brasileiro, Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo, que tenham sido ou não vítimas de afundamentos causados por vasos de guerra inimigos. - Os integrantes da Marinha Mercante que atuaram realizando transporte de pessoal e material, no litoral brasileiro, Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo, que tenham sido ou não vítimas de afundamentos causados por vasos de guerra inimigos. Dentre os milhares de ex-combatentes brasileiros que atuaram durante a 2ª Guerra Mundial, e dentre os mais de 300 (trezentos) vinculados ao 31º BIMtz e a Campina Grande, destacam-se: os 72 (setenta e dois) da Força Expedicionária Brasileira, que já foram listados e dos quais restam apenas 16 (dezesseis) vivos, e, aproximadamente, 200 (duzentos) Excombatentes do litoral ainda vivos e que também foram relacionados neste anexo:
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…274/287
RELAÇÃO DE ENTIDADES E PERSONALIDADES AGRACIADAS COM MEDALHAS DA ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2004 E 2006 Pelos relevantes serviços prestados em prol da Associação dos Ex-combatentes do Brasil e em prol da memória e divulgação dos feitos gloriosos que a FEB e o 1º Grupo de Caça da FAB realizaram no TO da Itália, que a Marinha de Guerra e Marinha Mercante realizaram em águas brasileiras ou internacionais, e que as tropas do Exército Brasileiro realizaram em território brasileiro ou ilhas oceânicas, entre os anos de 1944 e 1945, foram condecoradas as seguintes personalidades abaixo: Medalha Sangue dos Heróis da Seção Nova Iguaçu – RJ da AECB “A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção Nova Iguaçu - RJ, conferiu a Medalha Sangue dos Heróis às personalidades abaixo, pela dedicação efetiva aos veteranos da 2ª Guerra Mundial. Nova Iguaçu, RJ, data; Assinam: O Presidente e o 1º Secretário.”
Sr. JOÃO CLEMENTINO DE SOUZA
Ex-combatente
Sr. FRANCISCO BATISTA DE OLIVEIRA
Ex-combatente
Sra. JULIANA DOS SANTOS SOUZA
Jornalista
Sr. TACIANO VALERIO ALVES DA SILVA
Pesquisador
2 º Sgt GÉRSON ZEQUIM DOS SANTOS
31º BIMtz
Sr. GUSTAVO ROCHA ALMEIDA GUIMARAES
Pesquisador
CAP SERGIO MORAES RAMOS CARNEIRO
31º BIMtz
Sr. ANTÔNIO CARLOS MARCOS DE MELO
APF
TC QOPM MARCUS MARCONI TORRES DE LIMA
Ex-comandante do 2º BPM
ST ORLANDO VILELA DE ARAÚJO
31º BIMtz
TC FRANCISCO MÁRCIO EUGÊNIO VIEIRA SARAIVA
Comandante do 31º BIMtz
Sr. JEREMIAS BENTO DA SILVA
Ex-combatente
CAP EDUARDO AUGUSTO DE FRANÇA HOLANDA
31º BIMtz
2º SGT RONEI DE OLIVEIRA BARBOSA
31º BIMtz
2º SGT JOSIVAN FLORO DOS SANTOS
31º BIMtz
1º TEN RAIMUNDO NAZARENO SANTA BRÍGIDA FREITAS
31º BIMtz
2º Ten CYNARA BAÍA TOSCANO
31º BIMtz
2º SGT JOSÉ RONALDO BATALHA PEREIRA
31º BIMtz
MAJ JOSÉ WEISBERG DE ALMEIDA LIMA
22º BI
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…275/287
CAP DANILO SANTIAGO HEREDA
CMNE
Sr. ANTÔNIO MARQUES DE OLIVEIRA (Post Mortem)
Ex-combatente
Sr. AGEU FERREIRA LIMA
Ex-Presidente Assoc. Excombatentes
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…276/287
ANEXO Z – HOMENAGEM ESPECIAL A TRÊS GRANDES HERÓIS BRASILEIROS DA 2ª GUERRA MUNDIAL Conforme eu havia dito anteriormente, no item 1. INTRODUÇÃO, desse trabalho, uma das suas principais finalidades foi “presentear o povo paraibano, contando-lhe, ainda que de forma sumária, mas sob um aspecto amplo, alguns episódios militares da sua História” e, por este motivo, uma das primeiras coisas que fiz foi prestar uma pequena HOMENAGEM a alguns dos mais ilustres militares paraibanos de um passado mais remoto, descrevendo, muito que resumidamente as suas biografias. Achei justo e pertinente fazer isso porque esses personagens protagonizaram diversos fatos da História do Brasil. Essas pessoas fizeram o que coube a cada uma delas no tempo delas e, por esse motivo, merecem o nosso reconhecimento. Disso, pode-se facilmente depreender que a História não acontece, ela se faz. Assim, pelo mesmo motivo, encerro o trabalho prestando as minhas mais sinceras homenagens a outros personagens ilustres, mais recentes, heróis de guerra, que tive o privilégio de conhecer pessoalmente, dentre tantos outros, e que, até pouco tempo atrás, entre os anos de 2004 e 2006, caminhavam incógnitos pelas ruas de Campina Grande. Não bastasse o fato de terem sido veteranos da Força Expedicionária Brasileira – FEB, o que por si só já os teria tornado grandes heróis nacionais, estes veteranos vieram a se tornar grandes personalidades na cidade de Campina Grande. A esses valorosos heróis de guerra, os meus mais sinceros agradecimentos, pelo que eles fizeram na Itália, pelas grandes pessoas que foram depois da guerra, e pelo tempo que dividiram as suas vidas e suas experiências comigo. Por esses motivos, resolvi dedicar essas páginas finais a três grandes amigos, como forma de homenageá-los e, também, a todos os outros dessa geração que está nos deixando, com a certeza de que realizamos a “solidariedade entre as gerações sucessivas, pela continuação da ação e da fé” para que o Brasil possa “realizar o seu destino histórico”.
Sr. JOSÉ BEZERRA: UM HERÓI QUASE ESQUECIDO Nos anos de 2004 e 2005, os veteranos da FEB de Campina Grande contaram com o apoio irrestrito do Comando do 31º BIMtz em suas atividades, dentre as quais destacaram-se as participações dos veteranos da FEB, à testa da coluna de marcha, nos desfiles cívico-militares do Dia da Independência (7 de setembro). Nestas ocasiões especiais, este autor, realizou o convite aos veteranos para que eles participassem dos desfiles, que comparecessem com roupas alinhadas e trouxessem pendentes suas medalhas. Chamou a atenção deste autor, o fato de que um dos veteranos, o Sr JOSÉ BEZERRA, portava pendente, ao lado de sua Medalha de Campanha, uma cópia artesanal de uma Medalha Sangue do Brasil. Indagado por este autor sobre a referida cópia, o Sr Veterano José Bezerra respondeu que ele havia sido “condecorado” com a Medalha Sangue do Brasil, por ter sido ferido em combate por ação objetiva do inimigo, mas que, durante toda sua vida, só havia recebido o diploma da referida medalha pelo correio, mas que nunca havia recebido a medalha propriamente “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…277/287
dita. Complementou dizendo também que havia mandado fazer aquela cópia que, sob o seu ponto de vista, estava muito bem feita.
Figura 71: O Sr. JOSÉ BEZERRA, veterano da FEB (Fonte: ANVFEB)
Contudo, e em que pese o fato do humilde conhecimento que este autor tem sobre a FEB, a cópia estava longe de parecer uma Medalha Sangue do Brasil verdadeira, fato que não foi expresso ao herói veterano naquela ocasião porque, apesar de uma simples e malfeita cópia de medalha, este autor sabia o magnífico significado que aquela cópia possuía, e ainda possui. Simultaneamente ao que ocorria, e aproveitando a realização de um cadastramento dos veteranos da FEB, este autor foi verificar, nas cópias dos documentos antigos do Sr José Bezerra, as cópias dos diplomas das medalhas que ele havia recebido, e qual não foi a surpresa deste autor ao verificar que realmente o Sr José Bezerra havia sido agraciado com a Medalha Sangue do Brasil, por ter sofrido ferimento em combate no dia 15 de abril de 1945, em Montese, na Itália. Oportuno se faz agora um pequeno resumo da vida deste herói esquecido: o Sr JOSÉ BEZERRA (1G-305.239) nasceu nesta cidade de Campina Grande – PB, em 22 de março de 1922, filho de Severino Raimundo Bezerra e Josefa Maria da Conceição. Incorporou no Exército Brasileiro em 02 de junho de 1942 e, durante o seu tempo de serviço militar no Brasil, passou pelas seguintes Organizações Militares: 22º Batalhão de Caçadores (João Pessoa - PB), 40º Batalhão de Caçadores (Campina Grande - PB) e 16º Regimento de Infantaria (Natal - RN). Atuou como Soldado na Força Expedicionária Brasileira, no período de 23 de novembro de 1944 até 06 de julho de 1945, no Teatro de Operações da Itália, tendo sido “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…278/287
integrante, inicialmente, do Depósito de Pessoal da FEB e, posteriormente, do 6º Regimento de Infantaria.
Figura 72: O veterano JOSÉ BEZERRA em ato solene, com o estandarte da ANVFEB e ostentando a cópia de medalha que ele havia mandado fazer (a de fita amarela, azul e verde, com parte metálica dourada). À direita, a foto da Medalha Sangue do Brasil, original, que ele recebeu depois de 60 anos. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
O Sr JOSÉ BEZERRA foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha Sangue do Brasil, sendo que esta última, como já foi dito, até por volta de 2006, não havia recebido. Foi excluído do serviço ativo em 03 de agosto de 1945. Constatado o esquecimento histórico de que nosso herói havia realmente sido agraciado com a Medalha Sangue do Brasil e que nunca havia recebido a mesma, este autor estabeleceu contato com a Associação Nacional dos Veteranos da FEB – SR Rio de Janeiro, na pessoa do Sr Cel Sérgio Gomes Pereira e da Sra Fátima, na tentativa de que se obtivesse uma Medalha Sangue do Brasil para agraciar o Sr José Bezerra, o que foi prontamente atendido, possibilitando que o 31º BIMtz, em Campina Grande, no dia 21 de fevereiro de 2006, fosse palco de uma solenidade histórica, durante a qual a Pátria condecorou um herói de guerra depois de um esquecimento de 61 anos. Entre os anos de 2004 e 2006, foi condecorado com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha Aspirante Mega, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. Algum tempo depois, recebi do Sr José Bezerra uma simples carta, com um dos maiores elogios que haveria de receber duante toda minha vida militar, e dizia o seguinte:
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…279/287
Figura 73: fotografia da carta do Sr JOSÉ BEZERRA para este autor, datada de 01de maio de 2006. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Abaixo, segue a transcrição da carta recebida do Sr José Bezerra: Campina Grande, 01 de maio de 2006 Exmº Sr. Subcomandante Major Wellington C. dos Santos Venho por meio desta fazer um sincero agradecimento. É como se eu estivesse realizando um sonho. Se passaram sessenta anos, para que surgisse diante de nós um LÍDER PATRIOTA com o coração cheio de justiça, reconhecimento, gratidão, e, amor pela sua Pátria, e por nós que lutamos, deixamos nosso sangue plantado em outro País, pela liberdade, soberania de nosso País. Por todos os seus feitos e atitudes posso considerar o Sr. Major Wellington também um HERÓI, um veterano, porque o Sr. o faz por merecer, pelos seus méritos, quando reconhece o nosso ato de heroísmo. Obrigado Major Wellington, pelo seu ato de justiça, por tudo enfim. Que Deus esteja sempre em seu coração, seja sempre muito feliz. Saúde e paz para toda sua família; porque o Sr. fêz a mim e minha família muito feliz, e agradecida.
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…280/287
Desejo que todos os seus sonhos se realizem. Finalmente gostaria de dizer que fui para a guerra voluntariamente glorifico a Deus pela sua vida, e por seus ideais. Um abraço Com estima e consideração José Bezerra. (Fonte: Carta do Sr JOSÉ BEZERRA para o Maj WELLINGTON CORLET DOS SANTOS, datada de 01 Maio 2006. Acervo pessoal deste autor)
Em 2006, a cópia de medalha Sangue do Brasil usada pelo Sr veterano José Bezerra estava em exposição permanente no acervo histórico da FEB no 31º BIMtz.
Sr. MARCELINO LÚCIO MAMEDES: O “SEU MACHADO”
Figura 74: O Sr. MARCELINO LÚCIO MAMEDES, veterano da FEB (Fonte: ANVFEB)
O Sr. MARCELINO LUCIO MAMEDES (1G-299-304) nasceu em 02 Jun 1918, em Cajazeiras- PB. Serviu como Cabo no 11º Regimento de Infantaria, no período de 04 set 1944 até 07 jul 1945. Foi condecorado com a Medalha de Campanha e com a Medalha Sangue do “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…281/287
Brasil, por ter sido ferido em combate por ação objetiva do inimigo. Regressou para o Brasil em 17 maio 1945. Combateu os alemães durante a 2ª Guerra Mundial, tendo participado dos combates de Montese, Monte Castelo e Fornovo. Foi ferido em combate, ferimento este causado por estilhaço proveniente de granada de morteiro ou artilharia inimiga, e que lhe tirou definitivamente de combate, tendo, dada a urgência de seus ferimentos, sido trazido de avião para o Brasil, por ordem pessoal do Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes, que em visita ao hospital militar onde ele se encontrava, se comoveu com sua situação. Após a guerra, trabalhou e se aposentou como Agente Fiscal da Fazenda Estadual e presidiu a Seção Regional Campina Grande da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – SR CG – ANVFEB. Poucas são as palavras capazes de descrever esse ser humano maravilhoso. Apesar da idade avançada, cuidava e zelava pelos outros veteranos e suas familias, assim como interagia intensamente com a sociedade campinense, com o Batalhão e com as outras Sseções Regionais da ANVFEB. E foi um grande amigo que tive e que guardarei eternamente no meu coração e nas minhas orações, quase um pai, principalmente em momentos difíceis que tive na vida, sempre tendo dado apoio irrestrito às minhas decisões, atividades e até mesmo nos problemas pessoais: a ele, e sua família, minha eterna gratidão.
Figura 75: O Sr MARCELINO LÚCIO MAMEDES (direita) com este autor, então Major WELLINGTON (esquerda), em 21 SET 2006. Um grande cidadão, um grande herói e um grande amigo. (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Eu me recordo de muitas passagens da vida com ele e, uma delas, me referindo apenas ao reconhecimento que os pracinhas tiveram depois da guerra, a que me marcou mais, foi quando terminou o seminário “A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA VITÓRIA DOS “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…282/287
ALIADOS NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA ITÁLIA – 60 ANOS”, realizado nos dias 27 e 28 de abril de 2005, no Teatro Municipal Severino Cabral, dele ter me dito as seguintes palavras: “agora, eu saio daqui com a alma lavada!”. Fiquei quieto, mas dias depois, fui na casa dele e perguntei o porquê daquelas palavras e ele me respondeu que uma vez, há alguns anos, ele havia comparecido no batalhão para a formatura de Monte Castelo, no dia 21 de fevereiro: ele havia chegado cedo e havia se posicionado no palanque antes de muitas pessoas. Contudo, quando o comandante do batalhão viu ele lá no palanque, e o general estava na iminência de chegar, o comandante determinou que ele saísse de lá porque o palanque era somente para autoridades. Imediatamente, ele, muito chateado, disse para o comandante que naquele dia, não havia nenhuma autoridade ali maior do que ele, porque ele havia lutado em Monte Castelo e, muito contrariado, antes que o general chegasse, foi embora e outros veteranos o seguiram. Posteriormente, quando o general chegou, perguntou pelos pracinhas, mas eles haviam ido embora e, a partir dali, durante muito tempo boicotaram as atividades do batalhão. O Sr Lúcio foi, ainda, agraciado com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com a Medalha do Mérito Força Expedicionária Brasileira, com a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos da FEB, com a Medalha Aspirante Mega, com a Medalha Marechal Falconière, com a Ordem do Mérito Jurídico Argemiro de Figueiredo, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande.
Sr. ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA: A FORTALEZA DE CAMPINA GRANDE
Figura 76: O Sr. ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA, veterano da FEB (Fonte: ANVFEB)
“Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…283/287
O Sr. ODILON OLIVEIRA DE ALMEIDA (1G-151-658) nasceu em 04 Mar 1918, no Brejo Grande – AL. Serviu como Cabo no 3º Grupo 105-1º/2º Regimento de Obuses Auto Rebocados, no período de 22 set 1944 até 11 ago 1945. Regressou para o Brasil em 22 ago 1945. Participou na FEB, como Observador Avançado, junto ao Regimento Sampaio e 11º Regimento de Infantaria – 11º RI, na tomada de Monte Castelo, Montese, Monte Prano, Castelnuovo, Soprasso, e em todos os combates no Vale do Pó. Por atos de bravura em combate, recebeu a Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe, do Governo Brasileiro, e a Bronze Star (Estrala de Bronze), do Governo dos Estados Unidos da América.
Figura 77: imagem ilustrativa da Medalha Bronze Star, dos Estados Unidos da América (esquerda) e Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe, do Brasil (direita). (Fonte: acervo pessoal deste autor)
Por ter demonstrado exata compreensão do dever durante as operações ofensivas montadas pela 1ª DIE sobre Montese, Serreto, Paravento, Monte Buffone e Montelo. No dia 15 de abril de 1945, tendo recebido a missão de levar o rádio do Oficial de Ligação ao Oficial Observador Avançado, na localidade de La Torre, sofreu violento bombardeio na estrada que conduz a referida localidade. Foi então advertido pelo motorista do carro em que viajava, de que não era possível prosseguir e convidado para regressar. O Cabo ODILON fez valer a sua autoridade, determinando ao motorista que abrigasse o “jeep” atrás de uma casa e, consciente de sua missão, prosseguiu a pé, acompanhado pelo soldado motorista, e a despeito do violento fogo de artilharia e morteiros inimigos, transportou o rádio até o local onde se encontrava o Observador Avançado. (Fonte: Citação de mérito do Diploma da Medalha Cruz de Combate de 1ª Classe, concedida ao CB ODILON, em 01 Fev 1946 )
Foi condecorado, também, com a Medalha de Campanha, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, com o Diploma de Colaborador Emérito do Exército e com o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Campina Grande. Foi também Técnico em Contabilidade.
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“A NAÇÃO QUE CONFIA MAIS NOS SEUS DIREITOS DO QUE NOS SEUS SOLDADOS ENGANA A SI MESMA E PREPARA A PRÓPRIA ESCRAVIDÃO” (Ruy Barbosa)
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SOBRE O AUTOR
Wellington Corlet dos Santos Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/0699889065439615 O autor nasceu no Rio de Janeiro – RJ, em 15 de abril de 1967, no Hospital Central do Exército – HCE. É filho da Sra. MARIA DO CARMO DOS SANTOS, paraibana, de Pilõezinhos, que, no dia 13 de janeiro de 1958, embarcou no Cais da Roca, em Natal – RN, no navio Lloyd Brasileiro “Rodrigues Alves”, para uma viagem de 8 (oito dias), com destino ao Rio de Janeiro - RJ, onde conheceu o futuro marido e pai do autor, JESUS THIAGO DOS SANTOS, que era Sargento do Exército e que viria a ser um dos pioneiros do 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado (16º RCMec), em Bayeux, entre 1975 e 1976, época em que o autor estudou as primeiras letras, no Grupo Escolar José Américo de Almeida, em Cruz das Armas, João Pessoa - PB, tendo como primeira professora a Sra. EDAÍSE FORMIGA. Foi, também, a época em que o pai do autor, Sgt THIAGO, conduzia, nos desfiles de 7 de setembro - Dia da Independência, em João Pessoa, a viatura blindada M113 - VBTP com o General BRUM NEGREIROS, Comandante do 1º Grupamento de Engenharia de Construção, que era veterano da FEB, e o Governador da Paraíba, o Sr IVAN BICHARA SOBREIRA. O autor viu de perto o Presidente ERNESTO GEISEL, quando visitou a Paraíba, e quase naufragou junto com todas aquelas pessoas na tragédia da lagoa do parque Solon de Lucena, no dia 24 de agosto de 1975. Após perder o pai em 1977, frequentou o Colegio Militar do Rio de Janeiro – CMRJ, entre 1979 e 1985, tendo sido aluno Gratuito-Órfão (GO), interno e graduado como Tenente-Aluno e MajorAluno por bom desempenho escolar. Entre os anos de 1982 e 1985, anualmente, o autor, trazido pela mãe, visitava juntamente com os irmãos a Paraíba, principalmente no mês de janeiro, quando participava da “Festa de São Sebastião”, em Pilõezinhos. Declarado Aspirante-a-Oficial de Infantaria, na Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN, em 1989, teve como sua primeira Organização Militar, o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado – Regimento Vidal de Negreiros, de João Pessoa – PB, onde serviu de 1990 até 1994, tendo, em 1990, comandado o 2º Pelotão da 1ª Companhia de Fuzileiros, e em 1991, comandado o 2º Pelotão da 2ª Companhia de Fuzileiros, companheiros com os quais mantém amizade até hoje, e que formam a “Turma de Reservistas de 1990, da 1ª Companhia de Fuzileiros do 15º BIMtz” e a “Turma de Reservistas de 1991, da 2ª Companhia de Fuzileiros do 15º BIMtz, que se reúnem anualmente no batalhão. Posteriormente, entre 2004 e 2006, serviu no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Batalhão Peribebuí, de Campina Grande – PB, onde exerceu o cargo de Subcomandante, período que
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foi de grande importância para que o autor se motivasse, voltasse às origens e realizasse as pesquisas necessárias para que esta obra fosse feita. Participou das Missões da Paz da ONU em Angola (UNAVEM III – 1997) e no Haiti (MINUSTAH – 2011/2012). Bacharel em Direito e Mestre em Ciências Militares. Sócio efetivo da Associação Ibérica de História Militar (Séculos IV a XVI) – AIHM e do Instituto de Direitos Humanos do Mato Grosso do Sul – IDHMS. Associado Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul – IHGMS. Sócio Especial nº 13.290 da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – ANVFEB, e Vice-Presidente da Seção Regional Mato Grosso do Sul da ANVFEB. É autor da dissertação “A DESMOBILIZAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS POLITICO-SOCIAIS NO BRASIL ENTRE 1945 E 1965” e dos artigos “A QUESTÃO DO CANHÃO EL CRISTIANO: Reflexões” e “O SARGENTO E OS TRÊS CORONÉIS”, dentre outros.
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Obra registrada no Escritório de Direitos Autorais – EDA, da Fundação Biblioteca Nacional sob o nº 783707, em 17 Ago 2018 “Campina Grande – PB, 31 de Palmeira até 2006” (Wellington C. Santos)…..…287/287