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NBR 13716 Equipamento de proteção respiratória Máscara autônoma de ar comprimido com circuito aberto SET 1996
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Especificação Origem: Projeto 24:203.03-001/1994 CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE-24:203.03 - Comissão de Estudo de Aparelhos para Proteção Respiratória para Serviço de Bombeiros NBR 13716 - Respiratory protective devices - Self-contained open circuit compressed air breathing apparatus - Specification Descriptors: Respiratory protection. Self-contained breathing apparatus Esta Norma foi baseada na EN-137/1991 Válida a partir de 30.10.1996 Palavras-chave: Proteção respiratória. Máscara autônoma
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para máscaras autônomas de ar comprimido com circuito aberto. 1.2 Esta Norma aplica-se também às máscaras autônomas para bombeiros. 1.3 Esta Norma não se aplica às máscaras autônomas de circuito aberto para fuga e para equipamentos de mergulho.
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 12543 - Equipamentos de proteção respiratória - Terminologia NBR 13200 - Cálculo do volume de gás armazenado em cilindro de alta pressão - Procedimento NBR 13695 - Equipamentos de proteção respiratória - Peça facial inteira - Especificação
15 páginas
EN-136-10 - Specification for full face masks for special use EN-142 - Respiratory protective devices; mouthpiece assemblies; requirements, testing, marking EN-144-1/2 - Respiratory protective devices; gas cylinder valves; thread connection for insert connector ANSI/C.G.A. G-7.1 - CGA V-1 - American national, canadian and compressed gas association standard for compressed gas cylinder valve outlet and inlet connections - CGA V-7 standard method of determining cylinder valve outlet connections for industrial gas mixtures
3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3.1 a 3.10 e na NBR 12543. 3.1 Conjunto bocal Equipamento de proteção respiratória constituído por dispositivo preso pelos dentes, com vedação nos lábios do usuário, através do qual o ar é inalado e exalado, enquanto o nariz fica fechado por uma pinça nasal. 3.2 Equipamento de proteção respiratória Equipamento que visa a proteção do usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com deficiência de oxigênio.
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3.3 Máscara autônoma
4.2 Capacidade
Equipamento de proteção respiratória, no qual o usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável, ou oxigênio, o qual é independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou fechado. As máscaras de circuito aberto podem ser de demanda com pressão negativa ou de demanda com pressão positiva.
4.2.1 As máscaras autônomas, de acordo com o volume
efetivo de ar, calculado conforme a NBR 13200, a 100 kPa absoluto e na temperatura de 20oC, podem ter as seguintes capacidades mínimas: a) 500 L;
3.4 Mascarilha
b) 600 L;
Componente da peça facial inteira, utilizado para separar o nariz e a boca da área da face.
c) 800 L;
3.5 Respirador de adução de ar Equipamento de proteção respiratória, constituído de cobertura das vias respiratórias interligada por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão respiratória, forçado por meio de ventoinha, ou ar comprimido respirável, proveniente de compressor ou de cilindro. Pertencem a esta categoria: máscara autônoma, respirador de linha de ar comprimido, respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga e respirador de ar natural. 3.6 Respirador de demanda Respirador de adução de ar no qual o ar respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão dentro dela fica negativa, devido à inalação.
d) 1200 L; e) 1600 L; f) 2000 L. 4.2.2 Para bombeiros, as máscaras autônomas devem
ser de demanda com pressão positiva e devem ter capacidade mínima de 1600 L. Isto significa, por exemplo, que, para um consumo de 50 L/min, a autonomia da máscara autônoma deve ser de 32 min. 4.3 Requisitos 4.3.1 Projeto da máscara autônoma 4.3.1.1 A máscara autônoma deve ser simples, de cons-
3.7 Respirador de demanda com pressão negativa
trução confiável e o mais compacta possível. O projeto deve ser tal que permita inspeção confiável.
O mesmo que respirador de demanda.
4.3.1.2 A máscara autônoma deve ser suficientemente re-
3.8 Respirador de demanda com pressão positiva
sistente para suportar utilização descuidada, como aquela que pode ocorrer durante o seu uso.
Respirador de adução de ar, de pressão positiva, no qual o ar respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro dela é reduzida pela inalação.
4.3.1.3 A máscara autônoma não deve ter partes ou cantos vivos que possam prender-se em saliências de passagens estreitas.
3.9 Suporte anatômico
4.3.1.4 O acabamento de qualquer parte da máscara autô-
Componente da máscara autônoma que permite que o cilindro de ar, ou oxigênio, possa ser levado pelo usuário mais confortavelmente. 3.10 Válvula de demanda Componente de um equipamento de proteção respiratória através do qual o usuário, quando inala, recebe ar ou oxigênio de uma fonte de suprimento.
noma que possa entrar em contato com o usuário não deve ter cantos vivos ou rebarbas. 4.3.1.5 A máscara autônoma deve ser projetada de modo que o usuário possa removê-la, mantendo a peça facial no rosto e respirando o ar proveniente do conjunto. A máscara deve funcionar perfeitamente em qualquer posição. 4.3.1.6 A válvula principal do cilindro deve estar localizada
4 Condições gerais
de modo que o usuário possa operá-la enquanto usa a máscara autônoma.
4.1 Descrição
4.3.1.7 Se uma máscara autônoma de mesma capacidade
A máscara autônoma de circuito aberto é projetada e construída para permitir ao usuário respirar ar, sob demanda, de um cilindro (ou cilindros) com ar sob alta pressão, através de um redutor de pressão e uma válvula de demanda ativada pelo pulmão. A válvula de demanda pode estar conectada diretamente à peça facial ou não. O ar exalado passa, sem recirculação, da peça facial, via válvula de exalação, para a atmosfera ambiente.
for projetada para ser usada com cilindros de tamanhos diferentes, a troca dos cilindros deve ser feita sem o uso de ferramentas. 4.3.1.8 A máscara autônoma deve ser projetada para que
continue funcionando de modo satisfatório mesmo que, temporariamente, submersa de modo acidental em água, a uma profundidade máxima de 1 m, e até que o ar do cilindro tenha se esgotado.
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4.3.1.9 As condições prescritas em 4.3.1.1 a 4.3.1.8 devem
ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através dos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2.
3
4.3.5.4 As condições prescritas em 4.3.5.1 a 4.3.5.3 devem ser verificadas através dos ensaios da NBR 13695. 4.3.6 Suporte anatômico
4.3.2 Materiais 4.3.2.1 Os materiais usados na construção devem ter resis-
tência mecânica, durabilidade e resistência à deterioração adequadas. 4.3.2.2 Os materiais devem ser o mais antiestáticos
possível. As partes expostas (exceto o cilindro), isto é, aquelas que possam estar sujeitas ao impacto durante o uso, não podem ser feitas de magnésio, titânio, alumínio ou ligas contendo proporção destes metais tais que, sob impacto, gerem faíscas capazes de provocar a ignição de misturas gasosas inflamáveis.
4.3.6.1 As correias e o suporte anatômico devem permitir
que a máscara autônoma possa ser colocada e retirada rapidamente e facilmente, sem auxílio de outra pessoa, e que seja ajustável. Todas as partes ajustáveis devem ser construídas de modo que, uma vez ajustadas, não afrouxem inadvertidamente. 4.3.6.2 O suporte anatômico deve ser construído de modo
a não provocar desconforto ao usuário a não atrapalhar quando ele estiver na posição agachada ou realizando trabalho com espaço reduzido. 4.3.6.3 Para bombeiros, a cinta de fixação do cilindro deve permitir a colocação de cilindros de diâmetros diferentes.
4.3.2.3 Qualquer cilindro feito com estes materiais deve
estar adequadamente protegido.
4.3.6.4 As condições prescritas em 4.3.6.1 a 4.3.6.3 devem
4.3.2.4 Os materiais que possam entrar em contato com a
ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através dos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2.
pele do usuário não devem ser causadores de irritação à pele ou apresentar qualquer efeito danoso à saúde. 4.3.2.5 As condições prescritas em 4.3.2.1 a 4.3.2.4 devem
ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e através dos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2. 4.3.3 Limpeza e desinfecção
4.3.7 Proteção contra material particulado
Os componentes da máscara autônoma, condutores de ar comprimido, devem ser protegidos de modo seguro contra a penetração de partículas que possam estar contidas no ar comprimido. Proceder à inspeção visual conforme 6.1. 4.3.8 Conexões de alta e baixa pressão
Os materiais utilizados devem resistir aos agentes de limpeza e desinfecção recomendados pelo fabricante. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.
Não deve ser possível conectar um tubo de baixa pressão ou mangueira a uma parte do circuito de alta pressão. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.
4.3.4 Conexões 4.3.9 Cilindro de ar comprimido
O projeto e a construção da máscara autônoma devem permitir que seus componentes sejam facilmente separados para limpeza, exame e ensaio. As conexões desmontáveis devem ser facilmente conectadas e fixadas, quando possível, manualmente. Qualquer meio de vedação deve permanecer no alojamento, durante a manutenção normal, quando se realiza a desmontagem. Proceder à inspeção visual, conforme 6.1, e aos ensaios de desempenho prático, conforme 6.2. 4.3.5 Conector da peça facial 4.3.5.1 A conexão entre a peça facial e o restante da más-
cara autônoma pode ser feita de modo permanente, por conexão especial ou por conector com rosca. 4.3.5.2 O tipo de conexão da peça facial com o restante da máscara autônoma para as máscaras autônomas com pressão positiva não deve permitir a ligação com equipamentos sem pressão positiva com equipamentos de mergulho e com máscaras autônomas de circuito fechado.
O cilindro de ar deve obedecer à norma apropriada. Proceder à inspeção visual conforme 6.1. 4.3.10 Válvula do cilindro 4.3.10.1 O projeto da válvula do cilindro deve ser tal que
garanta o seu desempenho seguro, ou seja: a) a haste da válvula não pode ser completamente desrosqueada da máscara autônoma durante a operação de abertura; b) a válvula deve ser projetada ou localizada de modo que não possa ser fechada inadvertidamente e, para isto, por exemplo, devem ser necessárias pelo menos duas voltas do volante para abrir completamente a válvula; c) as máscaras autônomas com mais de um cilindro devem ter válvula individual para cada cilindro;
4.3.5.3 O tipo de conexão da peça facial com o restante da
d) a válvula do cilindro deve ter proteção contra obstrução e arraste de material particulado que possa estar contido no ar comprimido;
máscara autônoma para máscaras autônomas sem pressão positiva não deve permitir a ligação com equipamentos com pressão positiva, com máscaras autônomas de circuito fechado e com equipamentos de mergulho.
e) não deve ser possível ligar dois ou mais cilindros de pressão de enchimento diferentes a uma mesma máscara autônoma;
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f) a válvula do cilindro deve possuir válvula de segurança; g) para bombeiros, a válvula do cilindro deve ter manômetro; h) a rosca da conexão lateral da válvula do cilindro pode obedecer à EN-144-1/2 ou ANSI/C.G.A. G-7.1. 4.3.10.2 A vávula do cilindro deve sofrer inspeção visual
conforme 6.1. 4.3.11 Manômetro 4.3.11.1 A máscara autônoma deve possuir manômetro
confiável que mostre a pressão no(s) cilindro(s) quando a(s) válvula(s) estiver(em) aberta(s), de modo que se conheça a pressão do cilindro individual ou a pressão equalizada dos cilindros. O manômetro deve ser colocado de modo que seja possível a sua leitura pelo usuário. 4.3.11.2 A mangueira flexível do manômetro deve ser
suficientemente robusta para resistir a maus tratos. Onde a mangueira for encapada, o espaço fechado deve ter escape para a atmosfera.
4.3.14.2 As instruções de uso devem conter todas as informações necessárias (para pessoas treinadas e qualificadas), sobre:
a) aplicações e limitações; b) inspeção antes do uso; c) como vestir e ajustar; d) uso; e) manutenção (é preferível que as instruções de uso e manutenção sejam impressas separadamente); f) armazenagem. 4.3.14.3 As instruções de uso da máscara autônoma devem conter também os requisitos mínimos de qualidade do ar respirável, de acordo com a NBR 12543. 4.3.14.4 As instruções de uso não devem ser ambíguas e, se necessário, devem conter ilustrações, número das partes, marcações, etc., ou qualquer outra informação que o fornecedor julgue necessária.
escape de ar que proteja o usuário contra danos.
4.3.14.5 As condições prescritas em 4.3.14.1 a 4.3.14.4 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.
4.3.11.4 O visor deve ser feito de material não estilhaçável.
4.3.15 Identificação e marcação
4.3.11.5 O indicador dos manômetros, tipo Braille, deve ter os pinos seguros contra escape acidental.
4.3.15.1 O fabricante, fornecedor ou importador deve estar identificado pelo nome, marca registrada ou outro meio. Na máscara autônoma devem ser marcados:
4.3.11.3 Os manômetros, tipo relógio, devem possuir um
4.3.11.6 São permitidos outros tipos de manômetros, desde
que satisfaçam a estes requisitos. 4.3.11.7 Nas máscaras autônomas para bombeiros, o mos-
trador do manômetro deve ser visível na ausência de luz. 4.3.11.8 As condições prescritas em 4.3.11.1 a 4.3.11.7
devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1. 4.3.12 Partes ajustáveis
As partes das máscaras autônomas que exigem manipulação pelo usuário devem ser facilmente acessíveis e distinguíveis de qualquer outra pelo tato. Todas as partes ajustáveis e os controles devem ser construídos de modo que os ajustes não sejam alterados acidentalmente durante o uso. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.
a) o número de série; b) o ano de fabricação; c) o número desta Norma; d) pressão máxima de carregamento; e) volume interno do cilindro. 4.3.15.2 Se um subconjunto for de considerável importância
na segurança, ele deve ser mencionado na instrução de uso. 4.3.15.3 Os subconjuntos e componentes de considerável importância na segurança devem ser facilmente identificados pelo manual de manutenção.
4.3.13 Peça facial 4.3.15.4 O redutor de pressão deve ser identificado de
Somente são permitidas as peças faciais inteiras aprovadas conforme a NBR 13695 e os conjuntos bocais aprovados conforme a EN-142. Proceder à inspeção visual conforme 6.1.
modo permanente com o número de série, o qual deve permitir a identificação do ano de fabricação. Além disto, deve ser registrada em local apropriado (por exemplo, ficha de manutenção) a data (ano e mês) dos ensaios de avaliação do redutor de pressão realizados.
4.3.14 Instruções de uso e manutenção 4.3.15.5 A marcação deve ser visível e durável. 4.3.14.1 Cada máscara autônoma deve ser fornecida
acompanhada de instruções de uso, de modo que pessoas treinadas e qualificadas possam usá-la.
4.3.15.6 As condições prescritas em 4.3.15.1 a 4.3.15.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.
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5
5 Condições específicas
5.2.2.1 Resistência à respiração em baixa temperatura
5.1 Massa
5.2.2.1.1 A resistência à inalação para as máscaras au-
5.1.1 A massa da máscara autônoma pronta para uso,
isto é, com a peça facial e o cilindro carregado, deve ser inferior a 18 kg. 5.1.2 Para bombeiros, a massa deve ser inferior a 15 kg. 5.1.3 As condições prescritas em 5.1.1 e 5.1.2 devem ser
verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.
tônomas sem pressão positiva não deve exceder 1 kPa, medida com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 5.2.2.1.2 Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a pressão na zona adjacente à área de selagem no rosto deve-se manter sempre positiva, quando ensaiada com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.
5.2 Resistência à temperatura e à inflamabilidade Nestes ensaios são verificadas: a) a ocorrência de variação dimensional na rosca do conector da peça facial e a resistência à tração de qualquer conector da máscara autônoma; b) a influência da temperatura no desempenho da máscara autônoma em ensaio de bancada, quando submetida a temperaturas de -30oC e 60oC; c) a influência da temperatura no desempenho da máscara autônoma, em ensaio com pessoas, em uma câmara a -15oC, após a máscara ser submetida a um precondicionamento a -30oC. O ensaio também é realizado a -6oC, com precondicionamento a 23oC; d) a resistência de alguns componentes ao calor radiante e à chama. 5.2.1 Alteração dimensional 5.2.1.1 Não deve ocorrer alteração dimensional na rosca
do conector entre a peça facial e a máscara autônoma. Qualquer conexão deve resistir à força de tração axial de 50 N. 5.2.1.2 Estas verificações devem ser feitas em um cilindro
com no máximo 50% da pressão de enchimento, após ele ser submetido ao seguinte ciclo térmico:
5.2.2.1.3 A resistência a exalação para todos os tipos de
máscaras autônomas não deve exceder 1 kPa, medida com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 5.2.2.1.4 As condições prescritas em 5.2.2.1.1 a 5.2.2.1.3
devem ser verificadas conforme 6.3.2.1. 5.2.2.2 Resistência à respiração em alta temperatura 5.2.2.2.1 A resistência à inalação para as máscaras autônomas sem pressão positiva não deve exceder 700 Pa, e a resistência à exalação não deve exceder 300 Pa, medidas com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 5.2.2.2.2 Nas máscaras autônomas com pressão positiva,
a pressão na zona adjacente à área de selagem no rosto deve-se manter sempre positiva, quando ensaiada com a máquina simuladora de respiração ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo; a resistência à exalação deve ser menor que 1 kPa. 5.2.2.2.3 As condições prescritas em 5.2.2.2.1 e 5.2.2.2.2
devem ser verificadas conforme 6.3.2.2. 5.2.3 Influência da temperatura no desempenho - Ensaio com pessoas
a) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar seco;
5.2.3.1 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada em baixa temperatura
b) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar com umidade relativa de 95% a 100%;
5.2.3.1.1 Duas máscaras autônomas completas, usadas
o
c) 24 h em (30 ± 3) C; d) retornar a (20 ± 3)oC. 5.2.1.3 A verificação da alteração dimensional é feita com calibrador de rosca.
por duas pessoas, devem funcionar sem apresentar defeitos até que o alarme comece a operar. 5.2.3.1.2 As máscaras autônomas devem ser precondicionadas a (-30 ± 3)oC, por no mínimo 4 h. O ensaio é realizado em uma câmara mantida a (-15 ± 3)oC. 5.2.3.1.3 As condições prescritas em 5.2.3.1.1 e 5.2.3.1.2
5.2.1.4 O ensaio de tração é feito conforme a NBR 13695. 5.2.1.5 As condições prescritas em 5.2.1.1 a 5.2.1.4 devem
devem ser verificadas conforme 6.3.3.1
ser verificadas conforme 6.3.1.
5.2.3.2 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada na temperatura ambiente
5.2.2 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios de bancada
5.2.3.2.1 Duas máscaras autônomas completas, usadas
A máscara autônoma deve funcionar em bancada, sem apresentar defeitos quando condicionada termicamente na faixa de -30oC a +60oC. A máscara autônoma projetada para operar fora destes limites deve ser ensaiada e marcada de acordo.
5.2.3.2.2 As máscaras autônomas devem ser precondicionadas a (23 ± 2)oC, por no mínimo 4 h. O ensaio é realizado em uma câmara mantida a (-6 ± 2)oC.
por duas pessoas, devem funcionar sem apresentar defeitos até que o alarme comece a operar.
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5.2.3.2.3 As condições prescritas em 5.2.3.2.1 e 5.2.3.2.2
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5.4 Manômetro
devem ser verificadas conforme 6.3.3.2. 5.4.1 O manômetro deve resistir ao pó e à água, e deve 5.2.4 Resistência ao calor radiante
A traquéia (ou tubo condutor ligado à peça facial), tubo de média pressão e a válvula de demanda devem resistir ao calor radiante, quando ensaiados conforme a EN-136-10. 5.2.5 Inflamabilidade 5.2.5.1 Traquéia, tubo de média pressão e válvula de demanda
A traquéia (ou tubo condutor ligado à peça facial), tubo de média pressão e a válvula de demanda não devem continuar a queimar por mais de 5 s após a remoção da chama no ensaio de inflamabilidade, quando ensaiados conforme 6.3.4.1. 5.2.5.2 Correias
suportar a imersão em água a 1m de profundidade, por 24 h. Após o ensaio, não deve ser visível a presença de água no visor. 5.4.2 O manômetro deve estar graduado desde zero até
um valor de pelo menos 5 MPa acima da máxima pressão de enchimento do cilindro, e as divisões intermediárias devem permitir leitura de 1 MPa. 5.4.3 São permitidas as tolerâncias (ver Tabela) compa-
radas com um manômetro de controle, quando observadas em um cilindro com a pressão decrescendo. Tabela - Tolerâncias 4 MPa
0 MPa -0,50
10 MPa
± 1 MPa
20 MPa
± 1 MPa
30 MPa
± 1 MPa
5.2.5.2.1 O material das correias e fivelas não deve con-
tinuar a queimar após 5 s da remoção da chama de ensaio. O ensaio deve ser realizado conforme 6.3.4.2. 5.2.5.2.2 A integridade do material não deve ser preju-
dicada após o material ter sido submetido ao ensaio de flamabilidade. Esta avaliação deve ser feita durante o ensaio de desempenho prático realizado conforme 6.2, observando se a máscara autônoma permanece firmemente ajustada ao corpo do manequim. 5.3 Redutor de pressão Todo ponto de regulagem do estágio de média pressão deve estar fixado de modo confiável contra alterações acidentais e adequadamente lacrado, de modo que possa ser detectado qualquer ajuste não autorizado. Proceder à inspeção visual conforme 6.1. 5.3.1 Redutor com válvula de segurança 5.3.1.1 Se as partes na saída do redutor de pressão não
resistirem à pressão máxima do cilindro, o redutor deve ter válvula de segurança.
5.4.4 Deve ser possível ler as marcas correspondentes às pressões indicadas na Tabela com luz fraca. 5.4.5 Quando o manômetro e a mangueira de conexão fo-
rem removidos, estando a pressão do cilindro no valor de 20 MPa, a vazão de ar não deve exceder 25 L/min. 5.4.6 As condições prescritas em 5.4.1. a 5.4.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.
5.5 Dispositivo de alarme 5.5.1 A máscara autônoma deve possuir dispositivo conveniente de alarme, que atue quando a pressão do cilindro atingir uma pressão predeterminada, a fim de alertar o usuário. 5.5.2 O dispositivo de alarme deve ser ativado automaticamente quando a válvula do cilindro for aberta; se a ativação for manual, não deve ser possível usar a máscara autônoma antes que o dispositivo de alarme seja ativado.
5.3.1.2 A válvula de segurança deve permitir uma vazão
de 400 L/min, com uma pressão inferior a 3 MPa. 5.3.1.3 Quando a válvula de segurança estiver em ope-
ração, a resistência à inalação e exalação deve ser inferior a 2,5 kPa 5.3.2.1.4 A condição prescrita em 5.3.1.1 deve ser verificada por inspeção visual, conforme 6.1, e as condições prescritas em 5.3.1.2 e 5.3.1.3 devem ser verificadas conforme 6.4.2 5.3.2 Redutor sem válvula de segurança
Se o redutor de pressão não tem válvula de segurança, a resistência à inalação e exalação deve ser inferior a 2,5 kPa, quando ensaiado conforme 6.4.3.
5.5.3 O alarme deve começar a funcionar com a pressão
de (5 ± 0,5) MPa, ou quando no mínimo 200 L de ar ainda permanecerem no cilindro. Podem ser instalados outros dispositivos de alarme com outras pressões de ativação, de modo que haja mais do que 200 L de ar de reserva, para usos especiais. 5.5.4 Enquanto durar o sinal de alarme, o usuário deve
poder continuar respirando sem dificuldades. 5.5.5 Se o alarme for sonoro:
a) a pressão sonora deve ser de no mínimo 90 dB(A), medida no ouvido mais próximo do dispositivo de alarme;
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b) o sinal pode ser contínuo ou intermitente; c) na pressão predeterminada de operação com uma tolerância de ± 0,5 MPa, a duração do sinal de 90 dB(A) deve ser maior que 15 s para o alarme de sinal contínuo e 60 s para o alarme de sinal intermitente, e deve continuar a soar até cair para 1 MPa. 5.5.6 A freqüência deve estar entre 2000 Hz e 4000 Hz. O
consumo médio de ar do alarme deve ser inferior a 5 L/min para pressão de 1 MPa ou então o consumo total deve ser inferior a 85 L. 5.5.7 O alarme deve continuar operando quando a tem-
peratura for diminuída até a faixa de 0oC a 10oC e com umidade relativa de 90%. 5.5.8 As condições prescritas em 5.5.1. a 5.5.7 devem ser
verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e durante o ensaio de desempenho prático, conforme 6.2, e por ensaios conforme 6.5.
7
5.7.2.2 A válvula de demanda não deve abrir espontanea-
mente em pressões negativas inferiores a 50 Pa. Com a máquina simuladora de respiração ajustada a 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, a pressão negativa deve ser inferior a 1 kPa, com a pressão do cilindro variando desde a máxima pressão de enchimento até 2 MPa. 5.7.3 Máscaras autônomas com pressão positiva
A válvula de demanda para as máscaras autônomas com pressão positiva deve possuir dispositivo manual ou automático para iniciar o funcionamento. 5.7.4 Fornecimento de ar suplementar (by-pass da válvula de demanda) 5.7.4.1 As máscaras autônomas sem pressão positiva de-
vem ter um dispositivo ativado manualmente, capaz de fornecer ar suplementar a uma vazão superior a 60 L/min para qualquer pressão do cilindro acima de 5 MPa. 5.7.4.2 As máscaras autônomas com pressão positiva po-
5.6 Tubos e mangueiras flexíveis
dem ter ou não tal dispositivo.
5.6.1 Traquéia
5.7.5 Vazamentos
A traquéia deve ser flexível e à prova de estrangulamento. Deve permitir movimentos livres da cabeça e não deve diminuir ou cortar o fluxo de ar, quando comprimida sob o queixo ou braço durante os ensaios de desempenho prático. As mangueiras, se extensíveis, não devem romper, e o alongamento deve ser superior a 20% e a deformação linear inferior a 10%. Os ensaios devem ser realizados conforme 6.6.1.
A máscara autônoma completa deve ser projetada e construída de modo a evitar em uso a entrada de ar da atmosfera ambiente, bem como prevenir redução substancial da sua autonomia.
5.6.2 Tubos condutores de média pressão
Tubos que alimentam a válvula de demanda (inclusive conexões) devem resistir, durante 15 min, ao dobro da pressão de operação da válvula de segurança do redutor de pressão ou, no mínimo, 3 MPa, aquela pressão que for maior, quando ensaiados conforme 6.6.2. 5.7 Válvula de demanda As condições prescritas em 5.7.1 a 5.7.5 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1, e por ensaios realizados conforme 6.6.2.
5.7.5.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva 5.7.5.1.1 A máscara autônoma montada sem a peça facial deve ser ensaiada para verificar a existência de vazamentos, a uma pressão negativa de 750 Pa e positiva de 750 Pa. Depois que a pressão se estabilizar, não deve ocorrer variação de pressão durante 1 min. 5.7.5.1.2 Quando ensaiada em alta pressão (cilindro com máxima pressão de enchimento e máscara autônoma pressurizada), a variação de pressão deve ser inferior a 1 MPa em 1 min. 5.7.5.2 Máscaras autônomas com pressão positiva
Quando ensaiadas em alta pressão, a variação de pressão deve ser inferior a 2 MPa em 1 min.
5.7.1 Suprimento de ar respirável
5.8 Resistência à respiração A válvula de demanda deve ser capaz de fornecer ar suficiente quando a máscara autônoma for ensaiada na máquina simuladora de respiração, ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, em todas as pressões superiores a 2 MPa, e 25 ciclos/min e em 2 L/ciclo, nas pressões até 1 MPa.
As condições prescritas em 5.8.1 e 5.8.2 devem ser verificadas por ensaio realizado conforme 6.7. 5.8.1 Resistência à inalação
5.7.2 Máscaras autônomas sem pressão positiva
5.8.1.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva
5.7.2.1 A válvula de demanda deve abrir com uma pressão
5.8.1.1.1 A resistência à inalação de uma máscara autônoma sem peça facial, medida com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, não deve exceder 450 Pa para qualquer pressão do cilindro, desde totalmente cheio até 1 MPa.
negativa entre 50 Pa e 350 Pa, quando ensaiada com uma vazão contínua de 10 L/min e com a pressão do cilindro variando desde a máxima pressão de enchimento até 1 MPa.
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5.8.1.1.2 Quando a válvula de demanda está fixada na peça facial inteira, a pressão negativa não deve exceder 700 Pa.
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5.11.3 As condições prescritas em 5.11.1 e 5.11.2 devem ser verificadas por inspeção visual, conforme 6.1.
6 Inspeção 5.8.1.2 Máscaras autônomas com pressão positiva
Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a pressão na zona da peça facial adjacente à área de selagem no rosto deve ser sempre positiva, mas nunca deve exceder 500 Pa. A medida da resistência à respiração é feita com a máquina simuladora de respiração ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, para pressões do cilindro de ar comprimido acima de 2 Mpa, e em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, para pressões do cilindro caindo até 1 MPa . 5.8.2 Resistência à exalação
Se não for indicado nenhum equipamento, dispositivo ou método de medida para se realizar a inspeção, podem ser usados os usuais. As máscaras autônomas com pressão positiva devem ser ensaiadas completas, tal como fornecidas pelo interessado. 6.1 Inspeção visual A inspeção visual deve ser feita pelo responsável pelos ensaios, antes dos ensaios de desempenho prático, e deve incluir os itens de identificação, marcação e instruções de uso.
A resistência à exalação deve ser medida nas máscaras autônomas completas.
6.2 Ensaio de desempenho prático
5.8.2.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva
6.2.1 Aparelhagem
A válvula de exalação deve ter uma resistência inferior a 300 Pa, medida com máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.
Para os ensaios de desempenho prático são necessários:
5.8.2.2 Máscaras autônomas com pressão positiva
a) uma máquina simuladora de trabalho, com massa de 25 kg, que permita um deslocamento vertical de 1,8 m;
A válvula de exalação deve ter uma resistência de abertura inferior a 600 Pa, com uma vazão contínua de 10 L/min, e uma resistência inferior a 700 Pa, ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e uma resistência inferior a 1 kPa, ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo.
b) um local com pé-direito de 1,1 m a 1,5 m, onde o usuário possa andar um total de 200 m;
5.9 Pressão estática
d) uma escada de mão, onde o usuário possa subir e descer, passando na subida e na descida por uma abertura de seção quadrada, com 460 mm de lado;
A pressão estática na cavidade da peça facial, medida na ausência de inalação e exalação, deve ser inferior a 500 Pa. 5.10 Ensaio de desempenho prático 5.10.1 Além dos ensaios de bancada descritos, a máscara
autônoma deve satisfazer aos ensaios de desempenho prático. Estes ensaios visam determinar imperfeições que não possam ser detectadas nos outros ensaios descritos nesta Norma.
c) um local com pé-direito de 0,75 m ou menos, onde o usuário possa rastejar ou engatinhar;
e) um corredor baixo e estreito, com 4 m de comprimento, que obrigue o usuário a engatinhar ou rastejar; f) uma mangueira de incêndio com comprimento de no mínimo 15 m. 6.2.2 Procedimento prévio 6.2.2.1 Introdução
5.10.2 Quando, na opinião do laboratório que executou o
ensaio, não houver condições de aprovação neste ensaio, relativas à aceitação pelo usuário, o responsável pelos ensaios deve descrever os ensaios que revelaram as imperfeições. Isto deve permitir que outros laboratórios repitam os ensaios e confirmem os resultados.
Os ensaios de desempenho prático devem ser realizados no mínimo por quatro pessoas e duas máscaras autônomas.
5.10.3 Os ensaios de desempenho prático devem ser
6.2.2.2.1 A máscara autônoma deve ser ensaiada por pessoas que usem regularmente este tipo de equipamento e que, do ponto de vista médico, tenham uma história clínica satisfatória.
realizados conforme 6.2. 5.11 Componentes do circuito de alta pressão 5.11.1 Os tubos metálicos de alta pressão, válvulas e aco-
plamentos devem resistir a uma pressão de 50% acima da máxima pressão de enchimento do cilindro de ar comprimido. 5.11.2 As partes não metálicas devem resistir a uma pres-
são igual a duas vezes a pressão máxima de enchimento do cilindro de ar comprimido.
6.2.2.2 Escolha das pessoas
6.2.2.2.2 Antes dos ensaios estas pessoas devem passar por exame médico e se comprometer a cumprir os procedimentos especificados nos ensaios. 6.2.2.2.3 O responsável pelos ensaios deve decidir sobre a necessidade do exame médico imediatamente antes dos ensaios, bem como pela supervisão médica durante a sua realização.
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6.2.2.3 Máscaras autônomas que devem ser ensaiadas
Somente devem ser usadas nos ensaios de desempenho prático máscaras autônomas que passaram nos ensaios de bancada. 6.2.2.4 Preparação da máscara autônoma
9
6.2.3.2.2 As atividades assinaladas com (*) podem ser divididas a critério do laboratório:
a) tracionar 30 vezes, na máquina simuladora de trabalho, uma massa de 25 kg, de modo que em cada tração haja um deslocamento vertical de 1,8 m, realizando um trabalho total de 13500 Nm;
Antes de iniciar cada ensaio, a máscara autônoma deve ser inspecionada para se detectar vazamentos e devese abrir a válvula que alimenta a válvula de demanda. A pressão do cilindro no início do ensaio deve ser a pressão de enchimento do cilindro indicada pelo fabricante.
b) andar na horizontal em posição ereta, uma distância de 125 m; (*)
6.2.3 Procedimento
d) engatinhar ou rastejar, em um plano horizontal, uma distância total de 100 m, em um local com pédireito inferior a (0,7 ± 0,05) m; (*)
Todos os ensaios devem ser realizados na temperatura do laboratório e devem ser anotadas a temperatura e a umidade. Durante os ensaios a máscara autônoma deve ser julgada subjetivamente pelo usuário e os seus comentários devem ser registrados nos seguintes itens:
c) andar na horizontal uma distância total de 200 m, em um local com pé-direito de 1,1 m a 1,5 m; (*)
e) subir e descer uma escada de mão, passando uma vez na subida e uma na descida através de uma abertura de seção quadrada com 460 mm de lado. A distância vertical total deve ser de 20 m; (*)
a) conforto do suporte; b) confiança das ligações e engates; c) acesso aos controles e manômetro; d) clareza de visão através do visor da peça facial (se existir); e) suprimento de ar suplementar (se existir); f) transmissão de voz; g) dispositivo de alarme; h) outros comentários. 6.2.3.1 Ensaio de percurso
Duas pessoas, usando roupas de trabalho e a máscara autônoma, devem andar em uma marcha regular a 6 km/h, em uma superfície horizontal. O ensaio é contínuo, sem remover o equipamento por um período igual ao de duração de operação da máscara autônoma, ou 30 min, o que for menor. Nota: Se o dispositivo de alarme não disparar durante o período de ensaio de 30 min, deve-se reduzir manualmente a pressão do cilindro até a pressão em que ele comece a funcionar, para se poder observar a sua eficiência, bem como o especificado em 5.5. 6.2.3.2 Ensaio de simulação de trabalho 6.2.3.2.1 A máscara autônoma é ensaiada sob condições
que podem ocorrer durante o seu uso normal. Durante o ensaio devem ser executadas diversas atividades que simulem o seu uso na prática. O ensaio deve ser completado em um tempo de trabalho total de 30 min. A seqüência das atividades fica a critério do laboratório que as realiza, e elas devem ser distribuídas de modo que haja tempo para a realização das medições prescritas.
f) engatinhar e rastejar em um corredor horizontal tão baixo e estreito que obrigue o usuário a tirar o cilindro com suporte e a puxá-lo ou empurrá-lo, enquanto continua respirando ar provindo da máscara autônoma; total do percurso: 4 m; g) desenrolar e reenrolar uma mangueira de comprimento de no mínimo 15 m. 6.2.3.2.3 Estes ensaios devem ser contínuos, sem remoção da máscara autônoma, por um período inicial de aproximadamente 15 min, após o qual o usuário deve descansar por 5 min. Durante o descanso o usuário pode ser assistido por um médico e, se necessário, a critério do encarregado do ensaio, o cilindro de ar pode ser trocado, se não houver ar suficiente para completar o ensaio. 6.2.3.2.4 O ensaio deve então continuar até completar o tempo de atividades de 30 min. Se as atividades previstas forem cumpridas em tempo menor, durante o tempo restante o usuário deve caminhar na velocidade de 6 km/h.
6.3 Resistência à temperatura e à inflamabilidade 6.3.1 Alteração dimensional 6.3.1.1 Para medir as alterações dimensionais nas roscas e avaliar a influência da temperatura no desempenho dos conectores, submeter o cilindro de ar comprimido com no máximo 50% da pressão de enchimento recomendada pelo fabricante ao seguinte ciclo térmico:
a) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar seco; b) 72 h em (70 ± 3)oC, em ar com umidade relativa de 95% a 100%; c) 24 h em (30 ± 3)oC; d) retornar a (20 ± 3)oC.
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6.3.1.2 Usando um calibrador de rosca, verificar se ocor-
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6.3.3.1.2 Procedimento
reram alterações de dimensões nas roscas. 6.3.3.1.2.1 Duas pessoas agasalhadas, usando a máscara 6.3.1.3 Tracionar o conector com força axial de 50 N. 6.3.2 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios de bancada 6.3.2.1 Ensaios em baixa temperatura - Resistência à respiração
autônoma previamente condicionada termicamente a (-30 ± 3)oC, devem realizar algumas atividades em uma câmara mantida a (-15 ± 3)oC. O ensaio deve ser contínuo, sem remover a máscara autônoma por um período de 30 min ou até que o alarme comece a funcionar. 6.3.3.1.2.2 As atividades devem ser igualmente divididas
entre: 6.3.2.1.1 Manter uma máscara autônoma completa durante
4 h em (-30 ± 3)oC. Somente podem ser usadas peças faciais inteiras ou máscaras autônomas com conjunto bucal que satisfaçam às respectivas NBR 13695 ou EN-142. No caso de cilindros de composite, o condicionamento deve ser de 12 h.
a) andar e rastejar ou engatinhar vagarosamente; b) carregar e empilhar blocos de madeira ou similar. 6.3.3.1.2.3 No fim da atividade, a resistência à respiração
6.3.2.1.2 Após este condicionamento térmico, ligar a más-
cara autônoma à máquina simuladora de respiração, colocada fora da câmara fria. 6.3.2.1.3 Manter a máquina simuladora ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo em funcionamento, até que o cilindro de ar comprimido se esvazie 2 MPa.
deve ser medida para verificar se ocorreu qualquer obstrução na máscara autônoma, bem como para detectar qualquer defeito atribuível à baixa temperatura. 6.3.3.2 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada na temperatura ambiente 6.3.3.2.1 Preparação da máscara autônoma
6.3.2.1.4 Repetir o ensaio com a mesma máscara autô-
noma mantida na câmara, substituindo o cilindro vazio por um cilindro cheio, previamente mantido na temperatura ambiente.
Manter duas máscaras autônomas, prontas para uso, durante 4 h à temperatura ambiente de (23 ± 2)oC. 6.3.3.2.2 Procedimento
6.3.2.2 Ensaios em alta temperatura - Resistência à respiração
Manter uma máscara autônoma completa durante 4 h em uma câmara com temperatura de (60 ± 3)oC e umidade relativa de 50%. A pressão de enchimento do cilindro deve ser de 10 MPa. Somente podem ser usadas peças faciais inteiras ou máscaras autônomas com conjunto bucal que satisfaçam à NBR 13695 ou EN-142. 6.3.2.2.1 Máscaras autônomas sem pressão positiva
Ligar a máscara autônoma à máquina simuladora e mantê-la ligada até que o cilindro de ar comprimido se esvazie 20 MPa. A máquina simuladora deve estar ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e mantida fora da câmara.
Duas pessoas agasalhadas, usando a máscara autônoma previamente condicionada na temperatura ambiente de (23 ± 2)oC, devem entrar em uma câmara mantida em (-6 ± 2)oC. Devem ser realizadas as mesmas atividades descritas em 6.3.3.1.2. O ensaio deve ser contínuo, sem remover a máscara autônoma por 30 min ou até que o alarme comece a funcionar. 6.3.4 Inflamabilidade 6.3.4.1 Traquéia, tubos de média pressão e válvula de demanda
Ligar a máscara autônoma à máquina simuladora ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo, e mantê-la ligada até que o cilindro de ar comprimido se esvazie 20 MPa.
6.3.4.1.1 Estes componentes da máscara autônoma devem ser submetidos ao ensaio de inflamabilidade em um equipamento descrito na NBR 13695 e esquematizado nas Figuras 1 e 2. Basicamente é formado em um cilindro de gás combustível que alimenta seis queimadores cuja altura é ajustável. O conjunto deve ser ajustado da seguinte maneira:
6.3.3 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios com pessoas
a) ajustar a distância entre a peça e o topo dos queimadores em 250 mm;
6.3.3.1 Ensaio em baixa temperatura com máscara autônoma precondicionada em baixa temperatura
b) abrir totalmente a válvula de controle de vazão de cada um dos seis queimadores e fechar inicialmente o ar delas;
6.3.2.2.2 Máscaras autônomas com pressão positiva
6.3.3.1.1 Preparação da máscara autônoma
Manter duas máscaras autônomas, prontas para uso, durante 4 h à temperatura de (-30 ± 3)oC.
c) ajustar o regulador de pressão de saída de gás do cilindro, de modo que a vazão total de gás nos seis queimadores seja de (21 ± 0,5)L/min;
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d) a temperatura da chama em uma altura de 250 mm acima do topo dos queimadores, medida no centro do triângulo formado pelos queimadores, deve ser de (950 ± 50)oC;
valor da média pressão necessária para provocar a vazão de 400 L/min. Mantendo esta vazão, ligar a máquina simuladora e medir a resistência à respiração na área da boca da cabeça do manequim.
e) para se atingir a temperatura correta, pode ser necessário ajustar o controle de ar de cada queimador, bem como proteger todo o equipamento contra a ação de correntes de ar externas. Dependendo do tipo do queimador, a pressão deve ser ajustada entre 30 kPa e 125 kPa.
6.5 Dispositivo de alarme
6.3.4.1.2 Expor a peça em ensaio à chama durante 5 s. 6.3.4.2 Correias
No ensaio para verificar a inflamabilidade das correias e fivelas, deve-se usar apenas um bico queimador, conforme mostra a Figura 3. A amostra é colocada na chama luminosa obtida com a entrada de ar do queimador totalmente fechada. Ajustar a altura da chama em 40 mm, regulando a vazão de gás. A temperatura, medida 20 mm acima da base da chama, deve ser de (800 ± 50)oC. Manter a amostra horizontalmente em uma altura de 20 mm acima da base da chama durante 12 s, de modo que a chama atinja as bordas do componente em ensaio, conforme indica a Figura 3.
6.5.1 Para verificar o desempenho do dispositivo de alar-
me em temperaturas entre 0°C e 10°C, a máscara autônoma é ligada à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 6.5.2 A máscara autônoma, durante o ensaio, é mantida
em uma câmara de climatização (temperatura entre 3°C e 4°C e umidade relativa superior a 90%) e a cada 5 min deve ser nebulizada com água durante 3 s, usando-se uma spray-gun dirigida para o dispositivo de alarme, a uma distância de 200 mm. 6.5.3 O ensaio deve ser repetido imediatamente.
6.6 Tubos e mangueiras flexíveis 6.6.1 Traquéia 6.6.1.1 Para ensaiar a ductibilidade de uma mangueira
corrugada, ela deve ser suspensa e o seu comprimento (sem as conexões) deve ser medido (comprimento: a).
6.4 Redutor de pressão
6.6.1.2 Aplicar uma força de 10 N por 5 min e medir o comprimento (b).
6.4.1 Introdução
6.6.1.3 Calcular o alongamento percentual de b - a.
6.4.1.1 Para verificar o desempenho da válvula de se-
6.6.2 Tubos de média pressão
gurança do redutor de pressão, deve-se provocar o maior escape de ar que possa ocorrer durante o mau funcionamento do redutor (a alavanca se quebra, ou uma mola se rompe). 6.4.1.2 A máscara autônoma (inclusive a peça facial) é
6.6.2.1 Para medir a deformação permanente da mangueira corrugada, imediatamente após o ensaio descrito em 5.6.1, manter a mangueira tracionada por uma força de 10 N, durante 48 h. Após um período de 6 h, sem a força de tração, medir o comprimento da mangueira (c).
ligada à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo.
6.6.2.2 A deformação permanente (c - a) é calculada em
6.4.1.3 Quando a máscara autônoma tiver peça facial in-
6.6.2.3 O ensaio deve ser repetido após sete dias.
teira, colocar a peça facial na cabeça do manequim da máquina simuladora. Quando a máscara autônoma possuir conjunto bocal em vez de peça facial, ligar o bocal diretamente na saída da máquina simuladora (ver Figura 4). 6.4.2 Redutor com válvula de segurança
Com a máquina simuladora de respiração desligada, ligar um medidor de vazão conveniente na saída da válvula de segurança. Alimentar com ar o lado de média pressão do redutor de pressão. Aumentar gradualmente a vazão de ar através da válvula até atingir 400 L/min. Mantendo esta vazão, ligar a máquina simuladora e medir a resistência à respiração na área da boca da cabeça do manequim. 6.4.3 Redutor sem válvula de segurança no redutor de pressão
Ligar um medidor de vazão conveniente na saída da válvula de demanda. Alimentar com vazão crescente o lado de média pressão do redutor de pressão. Anotar o
porcentagem.
6.7 Resistência à respiração 6.7.1 A resistência à respiração da máscara autônoma e
suas conexões deve ser medida, usando-se a máquina simuladora de respiração, ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo ou 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo. Deve-se usar um manômetro calibrado. Se necessário, pode-se subtrair a resistência dos tubos e da cabeça do manequim, para se obter a resistência da máscara autônoma. 6.7.2 Durante as medidas, a máscara autônoma deve per-
manecer na posição normal de uso. 6.8 Vazamentos 6.8.1 Ensaio em baixa pressão
A máscara autônoma é ensaiada com a válvula do cilindro fechada e com a válvula de demanda ligada a um dispositivo capaz de criar uma pressão negativa de 750 Pa. Nota: Pode ser necessário lacrar o dispositivo de alarme durante o ensaio em pressão negativa.
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6.8.2 Ensaio em alta pressão
6.8.2.3 Nas máscaras autônomas com pressão positiva, a
6.8.2.1 Montar a máscara autônoma de acordo com as
peça facial deve estar bem ajustada na cabeça do manequim. Após a abertura da válvula do cilindro, deve ser ativado o dispositivo de pressão positiva.
instruções do fabricante. O cilindro de ar comprimido deve estar totalmente carregado.
7 Aceitação e rejeição 6.8.2.2 Abrir a válvula do cilindro e, quando a máscara
autônoma estiver completamente pressurizada, fechá-la. Observar no manômetro da própria máscara autônoma a queda de pressão.
1
- Tanque de gás combustível
2
- Redutor de pressão e válvula de controle
3
- Dispositivo corta-chama
4
- Mangueiras de igual comprimento
5
- Bicos de Bunsen
Uma máscara autônoma somente pode ser aprovada quando os seus componentes satisfizerem aos requisitos prescritos nesta Norma.
Figura 1 - Esquema do conjunto para o ensaio de inflamabilidade
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Unid.: mm
Vista de topo dos queimadores 1
- Seis queimadores
2
- Válvula de demanda
Figura 2 - Disposição dos seis queimadores e da válvula de demanda
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Unid.: mm
1 - Cilindro de gás combustível
7 - Anteparo
2 - Válvula de cilindro
8 - Queimador
3 - Válvula controladora de vazão
9 - Termopar
4 - Manômetro
10 - Material em ensaio
5
11 - Medidor de temperatura
- Dispositivo corta-chama
6 - Válvula
12 - Queimador 13 - Válvula de ar fechada
A - Medida da temperatura da chapa B - Material em ensaio
Figura 3 - Esquema do ensaio de inflamabilidade na correia
- Máquina simuladora de respiração
- Bocal
- Máquina simuladora de respiração
11
12
- Cabeça do manequim
10
9
- Peça facial
8
5
- Fonte de ar comprimido
- Regulador de pressão
4
- Válvula de demanda
- Válvula de segurança
3
7
- Manômetro de média pressão
2
6
- Medidor de vazão
- Redutor de pressão
1
Figura 4 - Esquema do ensaio da válvula de segurança
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