Revista A Imaculada - Edição de Maio 2017

juntos somos fortes

Talhas de caná

Neste Ano Mariano, a paróquia se prepara para a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, celebrando a primeira Campanha das Talhas de Caná. Confira.

No mês das mães, conheça o testemunho de uma mãe paroquiana que fala sobre a ação de Deus em sua vida pelo dom da maternidade.

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A campanha Juntos Somos Mais Fortes, ou Amigo Fiel tem por finalidade arrecadar fundos para a construção do novo Centro de Espiritualidade. Saiba mais.

dia das mães

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RIO

DOS

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PAL AVRA DO PE. JOSÉ

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Maria, modelo de discipulado Vivemos maio, mês mariano, mês dedicado a Maria, mãe de Deus e nossa mãe. Maria é o modelo de discipulado para todos nós, por sua fidelidade, coragem fé. O documento do Concílio Vaticano II Lumen Gentium (luz dos Povos), no capítulo VIII, faz uma profunda explanação sobre “A bem-aventurada Virgem Maria no mistério de Cristo e da Igreja”. O Concílio vê a missão de Maria na obra de salvação ou no projeto salvador a Trindade.

A Mãe de Deus em todos os séculos é a referência de discipulado. O discipulado nasce do encontro pessoal e verdadeiro com o Mestre. Deste encontro nasce um relacionamento de amizade e de fidelidade entre o discípulo e o Mestre. O verdadeiro discípulo se torna fiel ao Mestre e segue-O em todos os caminhos; está com Ele em todos os momentos; nunca O abandona, mesmos nos piores momentos.

A santa mãe se torna modelo de discipulado para todos nós, porque sempre esteve e foi fiel ao seu chamado. Esteve sempre ao lado do seu Mestre-filho. Maria em momento algum colocou a sua maternidade a frente do seu discipulado, mas ao contrário, o seu discipulado esteve sempre a frente de sua maternidade. Como mãe e discípula caminhou com o seu filho em todas as etapas de sua vida. Como mãe e discípula, Maria esteve junto a Jesus em todo o seu sofrimento, desde o Horto das Oliveira a morte na cruz. Maria, a serva fiel fez todo o percurso da dor com Jesus na sua humilhação pública, na sua rejeição quando o seu Mestre-Filho foi trocado por um bandido e entregue aos torturadores, esteve junto na sua flagelação, esteve junto quando lhE puseram nos ombros já machucados uma pesada cruz, esteve junto em todo o caminho do calvário e esteve com Ele de pé ao

SANTO DO MÊS

pé da Cruz.

O discípulo missionário, inspirado e impulsionado pelo testemunho do discipulado de Maria, vai com o Mestre pelo caminho da vida, professando a fé nele e pondo em prática o Evangelho. Identifica-se com maneira de ser do Mestre, de relacionarse com os outros, com o mundo e seus desafios.

Quem segue Jesus e serve a Igreja precisa ter presente a qualidade da fé vivida por Nossa Senhora.

Inspirados em Maria pedimos a ela ajuda no crescimento espiritual e intelectual nos dando sabedoria e discernimento do que agrada a Deus. O discípulo de Jesus só põe em prática a sua fé se tiver uma ligação intensa, forte, ativa com a Igreja, sua paróquia, capela de bairro, do grupo de oração ou algum movimento ou pastoral da sua paróquia. O contexto sociocultural está aí desafiando o discipulado cristão. Quanto mais bem orientada e sólida a devoção a Nossa Senhora tanto, mais fiéis seremos no seguimento de Jesus Cristo.

Por Diácono José Cardoso Bressanini

São Felipe Neri, o santo da alegria

Foto: Reprodução/Internet

Editorial

A IMACULADA

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São Felipe Neri, Nasceu em Florença no dia 21 de julho de 1515, numa família profundamente cristã. Ele testemunhou quase todo o século XVI, um dos mais turbulentos da Idade Moderna, época do Renascimento e da reforma protestante.

Compreendendo bem os desafios da época em que viveu, procurou remediar seus males. A extraordinária bondade de seu coração e constante sorriso foram sua maior arma de apostolado.

Na vigília de Pentecostes de 1544, teve uma experiência extraordinária com o Espírito Santo. Enquanto rezava, sentiu seu coração encher-se “de grande e inusitada alegria, uma alegria feita de amor divino, mais forte e veemente que qualquer outra sentida antes”. Uma bola de fogo – símbolo do Espírito Santo – refulgiu diante dele, entrou por sua boca e pousou em seu coração. Num instante, viu-se tomado de excepcional amor e entusiasmo pelas coisas divinas, bem como de uma capacidade incomum de comunicá-los. São Felipe tinha 80 anos de idade, quando viveu sua páscoa no dia 26 de Maio de 1595, data em que a Igreja celebra sua memória.

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A IMACULADA RIO

Por Pe. Raul Kestring

Centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima No dia 13 de maio, comemora-se o dia de Nossa Senhora de Fátima. Essa data coincide com a primeira aparição da Mãe de Jesus em Fátima, Portugal, num lugarejo chamado Cova da Iria. Três humildes pastores, filhos de famílias pobres, gente simples, mas profundamente católica, a quem Nossa Senhora escolheu para uma das mais significativas manifestações à humanidade. Lúcia era a mais velha; tinha dez anos.

E seus primos, Francisco e Jacinta, tinham nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

A Mãe do céu pede às crianças que voltem ao local todo dia 13 dos cinco meses seguintes, até outubro. Apesar da oposição, dúvida, perplexidade, sobretudo das autoridades religiosas, multidões começaram a acompanhar os momentos das aparições.

As mensagens trazidas pela Mãe de Jesus e nossa pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. Previsões para

SONHO

Por Pe. José vidalvino Fontanela da Silva

Juntos Somos Mais Fortes Há quatro anos foi plantado um sonho. Um sonho de fazer algo de novo para a evangelização. Um sonho que começou desacreditado, mas que foi regado com muita oração, amor, jejum e sacrifício de pessoas que acreditavam na realização deste sonho. Um projeto novo de evangelização, que iria mexer com as estrutura da Igreja. O documento de Aparecida e o documento 100 pede que se renove: “A renovação das paróquias no início do terceiro milênio exige a reformulação de suas estruturas” (Doc. 100, 172).

Foi com o objetivo da renovação que nasceu o projeto de evangelização chamado Acampamento. Em 2013 foram lançadas as primeiras sementes, no qual, quatro pessoas sonhadoras vivenciaram esse projeto, com o intuito de realizá-lo em nossa paróquia. O segundo passo para a realização do sonho foi um dos mais importantes e fundamental, o local. Assim, o local escolhido foi a Comunidade de Nossa Senhora de Fátima. Em conversa com a coordenação eles nos cederam o espaço, juntamente com a residência da família Zoboli que estava desocupada.

Dali em diante o sonho começou a se tornar realidade.

Assim, em pouco tempo, começou-se a preparar e planejar o primeiro acampamento juvenil/sênior da Paróquia Imaculada Conceição. Muitos desafios tinham de ser enfrentados, dentre eles, montar o alojamento mesmo que improvisado, e talvez o mais difícil, fazer com que as pessoas aderissem ao projeto. Foram longos e penosos meses de preparação.

Aos poucos, o sonho foi se consolidando e hoje se tornou um projeto forte de evangelização que vem mudando a vida

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o futuro da humanidade ela confiou aos videntes. Nos anos seguintes, as mesmas previsões foram reveladas, inclusive a última e que mais expectativa causou: o “terceiro segredo de Fátima”. Um santuário foi construído naquele local sagrado.

Em 13 de maio de 1967, transcorria o cinquentenário dessas aparições e o Papa Paulo VI foi ao santuário celebrar uma santa missa a mais de 1 milhão de peregrinos, com a presença da vidente Irmã Lúcia.

Em maio deste ano, nos dias 12 e 13, o Santo Padre Francisco visitará o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, para unir-se às comemorações do centenário das aparições. Na mesma ocasião, proclamará santos os dois videntes Francisco e Jacinta. Lúcia, a terceira vidente, tendo morrido mais recentemente (13.02.2005), tem seu processo de beatificação encaminhado.

O Ano Mariano, transcorrendo neste, em curso, instituído pelos bispos do Brasil, tem a finalidade de celebrar, tanto o 300º aniversário do encontro de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba, em são Paulo, como também o 100º aniversário das aparições de Maria em Fátima. Assim, estamos muito sintonizados à Igreja de Jesus que, intensificando ainda mais a vivência da Palavra de Deus, presta à “serva do Senhor” a verdadeira gratidão e homenagem.

Igreja

ANO MARiANO

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de muitas pessoas e restaurando muitas famílias. Agora precisamos dar mais um passo para que este sonho não morra e continue restaurando vidas, pessoas e famílias. Precisamos construir o novo Centro de Espiritualidade Santa Teresinha do Menino Jesus. Pois o local onde hoje realizamos o projeto se tornou pequeno diante da demanda de pessoas que procuram fazer essa experiência do amor de Deus.

Para que este sonho não morra precisamos de sua ajuda e colaboração. Mesmo que você não venha fazer, vivenciar o acampamento, ajude aqueles que querem fazer. Estamos lançando a campanha Juntos Somos Mais Fortes, ou Amigo Fiel. Esta tem por finalidade arrecadar fundos para a construção. Estamos buscando 200 amigos fieis da evangelização, ou um grupo de pessoas, que queiram assumir um carnê, e durante um ano vai colaborar com R$ 1.000,00. Este pode ser parcelado e sem data de vencimento num valor de 84 reais (doze meses). O pagamento do carnê pode ser via deposito bancário ou podendo ser pago na secretaria paroquial. Assim você ajudará este sonho e também contribuirá para resgatar e restaurar vidas e famílias.

Que Santa Teresinha do Menino Jesus abençoe a todos os colaboradores na construção desse novo centro de espiritualidade. Juntos somos mais fortes, venha ser um amigo fiel da evangelização.

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A invocação de Nossa Senhora Auxiliadora remonta ao século XVI, quando os exércitos cristãos conseguiram repelir a invasão do exército dos turcos muçulmanos (do Império Otomano) da Europa. Na época, o Papa Pio V instituiu a invocação a Nossa Senhora Auxiliadora, ou a Auxiliadora dos Cristãos, justamente porque ela auxiliou a conter a invasão inimiga.

Anos mais tarde, a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora se popularizou bastante por conta de São João Bosco, o fundador da congregação dos Salesianos, que era bastante devoto de Nossa Senhora.

Em Rio dos Cedros, cuja Paróquia foi dirigida pelos Salesianos de 1918 a 2005, também se encontra presente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, por meio de orações e ocasiões festivas.

Além disso, também há uma capela dedicada a Nossa Senhora Auxiliadora na comunidade de Rio Cunha. Tal comunidade foi fundada por imigrantes eslavos, oriundos da chamada Baixa Rússia, que professavam religião ortodoxa cismática e adventista. A primeira capela dessa comunidade (de 1890) foi feita para o culto ortodoxo e adventista, que era a religião desses imigrantes.

Posteriormente, os imigrantes eslavos começaram a migrar para outras localidades, e os imigrantes trentinos e seus filhos, de religião católica, começaram a ocupar a comunidade de Rio Cunha. Eles construíram, no local, a capela dedicada a Nossa Senhora Auxiliadora que, ao longo dos anos, foi reconstruída e reformada, chegando à capela que é hoje.

Desse modo, a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora permanece viva e forte em Rio dos Cedros, cidade que, desde a sua colonização, sempre devotou grande fé em Maria Mãe de Jesus.

Por Andrey José Taffner Fraga

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“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) Neste ano Jubilar Mariano, nossa paróquia quer se preparar para a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, celebrando a 1ª Campanha das Talhas de Caná, que acontecerá entre os dias 15 a 20 de maio.

Esta campanha de Oração é inspirada na narrativa do Evangelista João sobre o primeiro milagre de Jesus, realizado em uma festa de casamento em Caná da Galiléia onde, atendendo ao pedido de Maria Sua mãe, realiza a transformação da água em um vinho maravilhoso (cf. Jo. 2,1-11).

Ao longo de seis dias somos convidados a pedir a intercessão de nossa Mãe Santíssima, afim de que Ela apresente nossos pedidos, preces e intenções a eu Filho Jesus. Em cada Missa desta Campanha de oração, estaremos rezando por uma intenção especial, onde você poderá trazer seu pedido por escrito, de acordo com a intenção proposta para aquela noite e depositar numa das seis talhas. Após a entrega dos pedidos, será depositada água sobre os pedidos e toda a assembleia, juntamente com o padre irão rezar clamando ao Senhor que realize o milagre e transforme nossas angústias em esperanças nossas tristezas em alegrias, nossas águas em vinho novo.

O tema desta primeira Campanha de Oração das Talhas de Caná será: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). Através deste versículo extraído do relato das Bodas de Caná, vemos que Maria tinha a certeza de que confiando a difícil situação da falta de vinho a seu filho, o sucesso do casamento estaria a salvo. Por isso, tenhamos a fé de Maria, e confiemos em sua intercessão maternal que pedirá a seu Filho a transformação de nossas águas em vinho novo.

Diácono José Cardoso Bressanini

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Fotos: Arquivo pessoal

Vida Pastoral

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A IMACULADA RIO

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Corpo de Cristo

semana santa

Por Morgana Maria Bona Bertoldi

Por Aristides João Campestrine

Festa de Corpus Christi

Esta festa celebra o sacramento do corpo e sangue de Jesus Cristo, ou seja, o Sacramento da Santíssima Eucaristia. A Igreja sempre celebra a Festa de Corpus Christi após a festa da Santíssima Trindade, ou seja, 60 dias após a Páscoa, sempre numa quinta-feira, em alusão à quinta-feira Santa, quando acontece a realização da última ceia.

Esta tradição da Igreja Católica remonta ao século XIII, por volta do ano 1243, na Bélgica, quando a freira Juliana de Mont Cornillon teria tido visões de Jesus Cristo, onde Ele teria demonstrado o desejo de que o Mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

A Bíblia diz que na última ceia Jesus teria mandado que celebrassem Sua memória. Foi com esta cena em sua visão que a freira belga lutou para que houvesse um reconhecimento da data, denominada então Corpus Christi, sendo que o Papa Urbano IV a instituiu para toda a Igreja.

Esta festa consta com dois momentos, primeiro a celebração da Santa Missa e depois a procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento, pelas ruas enfeitadas com belos tapetes.

avivamento paroquial

Por Marcia Paul

Uma corrente de graças

A correria do dia a dia acaba nos afastando de Deus.

Esta realidade é comum, pois acabamos priorizando as vontades externas e deixamos de lado o que é sagrado, o espírito, que precisa ser alimentado diariamente.

Objetivando reavivar o Espírito Santo aos integrantes do Projeto Acampamento, e a comunidade, a Paróquia Imaculada Conceição oportunizou o “Avivamento Paroquial”, que ocorreu em 25 e 26 de março, conduzido por Gracielle e seu ministério de música: Voz de Deus.

Durante o avivamento muitos puderam viver um encontro pessoal com Jesus Cristo, foi experimentado o amor que Deus tem por nós, e a necessidade de voltarmos ao primeiro amor. Com a Trindade Santa a fé foi restaurada na certeza que “tudo podemos naquele que nos fortalece.” (cf. Fp 4,13).

Após estes momentos, a ação do Espírito Santo fezse presente, fortalecendo a comunhão e reavivando os corações. Percebeu-se no semblante das pessoas a vontade de continuar com o Projeto Acampamento e, acima de tudo, ser um missionário na obra do Senhor.

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Experiência de ressurreição Na segunda-feira tivemos a unção de Bethânia, onde duas mulheres trajadas como Maria ungiram os pés dos fiéis que estavam participando da celebração, esta unção é relatada no evangelho e ocorreu na ceia oferecida ao Senhor após ter ressuscitado Lázaro.

Na terça-feira a celebração foi do encontro de Nossa Senhora das Dores com Nosso Senhor dos Passos, os homens se reuniram no posto, e depois foram em direção a igreja seguindo Nosso Senhor dos Passos. As mulheres se reuniram em frente ao hospital, e foram em direção a igreja seguindo Nossa Senhora das Dores, o doloroso encontro entre mãe e Filho aconteceu enfrente a igreja onde relembramos a quarta estação da Via Sacra.

Quarta-feira, missa e Ofício das Trevas, em frente ao presbitério estavam quinze velas representando Jesus, os discípulos e as três Marias. As velas que foram se apagando representavam o abandono sofrido por Nosso Senhor Jesus Cristo durante Sua Paixão. Ao centro ficou acesso ao Círio Pascal que não foi apagado, apenas retirado e significava o Senhor que, por breve tempo se retira do meio dos homens e baixa ao túmulo.

Quinta-feira Santa, missa da ceia do Senhor e Lava-pés, esta celebração lembrou a última ceia de Nosso Senhor antes de Sua morte, onde Jesus lava os pés dos Apóstolos. No altar ficaram doze pessoas representando os apóstolos, o Padre lavou os pés de cada um representando um exemplo de humildade e amor ao próximo, onde ninguém é mais que o outro perante Nosso Senhor Jesus Cristo. Após a missa houve o translado do santíssimo até o salão iniciando assim a vigília até a meia noite.

Sexta-feira Santa teve início às 5h com a caminhada penitencial, que contou com a participação de muitos fiéis, onde percorreram as ruas da cidade cantando e rezando. Às 7h teve início a vigília eucarística até às 15h, e então, aconteceu a celebração da Paixão, em que pudemos contemplar a fidelidade de Jesus ao Pai, passando pelo sofrimento e pela morte, sendo fiel ao projeto divino até o fim. Às 19h30 teve início a encenação da Via Sacra, onde voluntários encenaram cada estação do sofrimento de Jesus até a Sua morte; após na sala das lamentações os jovens encenaram passagens do dia a dia de pessoas que não seguem Jesus, que sofrem com vícios e doenças.

Sábado aconteceu a missa da Vigília Pascal que iniciou com o fogo novo, onde o círio foi acesso no fogo novo, que lembra à Cristo Ressuscitado. Esta celebração onde Jesus Cristo passou da morte à vida, a igreja convidou a todos para reunirem-se em vigília e oração. Toda a liturgia foi feita no escuro.

Domingo de Páscoa, celebramos a ressurreição do Senhor. Ele volta à vida para nos mostrar que está conosco nos bons e maus momentos também. Sejamos fiéis ao Seus ensinamentos, como todo o bom católico deve ser.

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Especial

A IMACULADA

A igreja vive em 2017 o Ano Mariano com muita devoção e amor à Nossa Senhora. E uma das principais funções de Maria é levar as nossas orações ao Coração de Jesus. Por isso preparamos um jogo bem legal para você: coloque dentro dos quadradinhos as iniciais de cada símbolo desenhado, e ao fim descubra o significado que formará. Vamos lá!?

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Quando comecei a sonhar em ser mãe, a imaginar um bebê em meu colo, um ser que só dependesse de mim, confesso que tive medo. Medo de saber se eu era capaz de gerar. Perguntava-me se seria uma boa mãe, se superaria as limitações, as incertezas, a mudança que uma gestação provoca em uma mulher, também se seria digna de tamanha graça.

Porém, Deus em Sua infinita misericórdia, me proporcionou duas gestações, mesmo que a primeira tenha sido apenas de cinco semanas e meia, aonde descobri que estava grávida e dias após, tive um descolamento de placenta, evoluindo para um aborto.

Confesso, não foi fácil lidar com tantas emoções diferenciadas ao mesmo tempo, da alegria à tristeza em poucos dias. Mas ser mãe é assim, amar sem conhecer e deixar ir sem querer.

Mas como nesta vida nada é por acaso, Deus tinha reservado para mim momentos ainda mais fortes. Quisera Ele que antes de ser mãe, eu vivesse

meu acampamento, que eu pudesse me reencontrar com Ele e renascer em Cristo, libertar-me de minhas mazelas e vivesse meu avivamento; aonde me foi revelado que seria ”sim, digna de ser mãe”. Pois, poucos meses após esses eventos, um grande milagre divino se fez verdade: Deus me abençoou com a dádiva da maternidade.

E ser mãe é muito além do que imaginava. É um amor divino que não cabe dentro da gente. Ser mãe é doar-se, é entregar-se, é amar sem limites. É deixar de comer, de dormir. É passar horas admirando-a, é orar e agradecer à Deus, pelo milagre da vida. Ser mãe é deixar de ser você mesma para viver para ela e mesmo depois de um dia exausto entre mamadas, trocas de fraldas, embaladas, você olhar para o seu presente divino e descobrir que ela é o melhor de você. Que você fez e faria qualquer coisa para vê-la bem. Depois que me tornei mãe, entendi e compreendi o infinito amor de Deus por nós.

Por Raquel Vitorino