PA R Ó Q U I A S A N TA PA U L I N A - G R AVATÁ - N AV E G A N T E S / S C | A N O 2 - N º 1 3 | J A N E I R O
ano novo
grupo de reflexão
testemunhos
Um novo começa em 2016, um ano de novas esperanças e novos propósitos. Confira artigo.
Os grupos de reflexão são meios para descobrir as necessidades da comunidade paroquial. Saiba mais.
Conheça os testemunhos de fé de dois devotos pertencentes às comunidades da paróquia.
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Apresentação
Palavra do Pároco
Por Padre Paulo Sergio Marques
Horários
Feliz Ano Novo! Feliz ano novo! É isso mesmo. O ano de 2015 ficou para a história, agora é um novo ano. “Adeus ano velho”. Coragem. Um novo ano se desponta no horizonte de nossa existência. Feliz ano novo é o que dizemos a todas as pessoas no começo do ano. Sim, podemos supor que todos dizem isso com sinceridade de coração. Acredito que ao dizer isso a alguém uma pessoa está dizendo outra que deseja ardentemente que todo o bem lhe aconteça na vida, e não somente no dia em que o novo ano novo se inicia. É um excelente sinal poder começar um ano assim, dando, recebendo abraços de felicidade. Sabemos que a cada novo ano que começa é um tempo a mais que Deus dá a todos para um aperfeiçoamento de si próprio. Portanto reinvente, comece novamente, vença, cresça e ouse ser feliz. Sabemos que a felicidade não cai do céu como a chuva. Muitas vezes pra ser feliz é preciso muita perseverança, luta constante e muita vontade de vencer. Sabemos que toda felicidade do progresso é fruto do trabalho. E toda felicidade do coração é fruto da bondade, da ternura, da compaixão, do amor e da misericórdia. Será que conseguimos dizer feliz ano novo também aos adversários, aos desafetos, aos pobres, aos doentes e aos injustiçados? São esses que mais precisam de acolhida e proteção, de mãos que servem e de coração que ama. Para nós cristãos em Cristo é o começo um tempo novo e um tempo de amar que se renova tudo em todos. Diga com a força a esse amor que é de Cristo Jesus: feliz ano novo!
Atividade mensal Dia 2
Hora 18h
Atividades
Local
Missa primeira sexta-feira do mês
Comunidade Santa Lídia
19h30
Celebração primeira sexta-feira do mês
Comunidade São Miguel
19h30
Celebração primeira sexta-feira do mês
Comunidade São Pedro
19h30
Missa primeira sexta-feira do mês
Matriz Santa Paulina
8
19h30
Missa festa de Reis
Matriz Santa Paulina
9
19h30
Missa festa de Reis
Matriz Santa Paulina
13
19h30
Novena de Santa Paulina
16
19h30
Missa Festa de São Sebastião
Comunidade Santa Lídia
17
10h30
Festa de São Sebastião
Comunidade Santa Lidia
20
19h30
Missa Festa de São Sebastião
Comunidade Santa Lídia
26
19h30
Reunião paroquial de liturgia
Matriz Santa Paulina
28
19h30
Novena de São Judas Tadeu
Comunidade São Judas
29
19h30
Reunião paroquial com todos os catequistas da paróquia
Matriz Santa Paulina
Matriz Santa Paulina
MATRIZ SANTA PAULINA - GRAVATÁ Quarta-feira: Missa/novena N. S. do Perpétuo Socorro - 19h30 2ª quarta-feira do mês: Novena de Santa Paulina - 19h30 Quinta-feira: Missa - 8h Adoração ao Santíssimo - 8h30 Sábado: Missa - 19h30 Domingo: Missa - 8h e 19h30 1ª sexta-feira do mês Missa - 19h30 COMUNIDADE SANTA LÍDIA 1ª sexta-feira do mês: Missa - 18h Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO MIGUEL Quarta-feira: Missa novena N. S. do Perpétuo Socorro - 15h Quinta-feira: Adoração ao Santíssimo - 19h 1ª sexta-feira do mês Adoração ao Santíssimo - 18h Celebração - 19h30 Sábado: Celebração - 19h30 Domingo: Missa - 18h COMUNIDADE SÃO JUDAS Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO PEDRO Sábado: Missa/Celebração - 18h 1ª sexta-feira do mês: Adoração ao Santíssimo - 19h30 ATENDIMENTO SECRETARIA PAROQUIAL Terça a sexta-feira - 8h às 11h30 | 14h às 17h30 Sábado: 8h às 11h30 ATENDIMENTO SACERDOTAL E CONFISSÕES Quarta- feira, sexta-feira e aos sábado: A partir das 9h A partir das 14h Sábado: 9h CURSO DE BATISMO No 1º sábado do mês, na Matriz Santa Paulina BATIZADOS No 3º Domingo às 8h, na Matriz Santa Paulina EXÉQUIAS Entrar em contato com a Pastoral da Consolação; na secretaria paroquial ou lideranças da comunidade
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Papa Francisco
Por Maike Machado
Em seu discurso, o pontífice destacou a necessidade de “uma educação inclusiva, uma educação que abra espaço a todos e não selecione de maneira elitista os destinatários de seu compromisso”. “Esta associação se coloca a serviço da escola e da família, contribuindo na tarefa delicada de criar pontes entre a escola e o território, entre escola e família, entre escola e instituições civis. Promover a união onde existe divisão, criar harmonia quando parece vencer a lógica da exclusão e da marginalização”, disse Francisco. “Como associação eclesial vocês buscam do coração Igreja a abundância da misericórdia, que fazem de seu trabalho um serviço cotidiano para os outros. Como pais, vocês são depositários do dever e do direito primário e irrenunciável de educar os filhos, ajudando nesse sentido, de maneira positiva e constante, a tarefa da escola. Cabe a vocês o direito de pedir uma educação conveniente para os seus filhos, uma educação integral e aberta aos autênticos valores humanos e cristãos. Cabe a vocês fazerem com que a escola este-
Ano novo
ja à altura da tarefa educacional que lhe é confiada, em particular quando a educação que propõe se expressa como católica. Ser educadores católicos faz a diferença.” “A escola católica deve transmitir uma cultura integral, não ideológica. Estamos convencidos de que a escola católica é chamada a favorecer a harmonia das diversidades”, frisou o pontífice. O Papa convidou os membros da Associação Pais de Escolas Católicas a fazerem a diferença com a qualidade da formação. “Saibam distinguir pela atenção constante à pessoa, especialmente aos últimos, quem é descartado, rejeitado e esquecido. Se façam notar não pela fachada, mas por uma coerência educacional arraigada na visão cristã do ser humano e da sociedade. Deem a sua contribuição para que escola católica não se torne uma alternativa insignificante entre as várias instituições educacionais”, concluiu Francisco.
mais pesada do que a que a gente possa carregar. Numa época, em que o termo estar conectado está na moda, acredito que uma boa alternativa para o ano que vem é permanecer conectado com Deus, através da sua comunidade, fazendo como propósito, não faltar aos encontros semanais para participar da Santa Missa e celebrar a vida em comunidade. A nossa comunidade passa por transformações que requerem de todos, propósitos de dedicação e trabalho para melhorarmos ainda mais a nossa convivência de comunidade, pelo trabalho gratuito a serviço do reino de Deus no Gravatá. A Paróquia Santa Paulina deseja a todos que 2016, melhor do que foi o ano que termina. Feliz ano novo!
Por Emir Peron
Propostas para 2016 Sempre que um ano termina fazemos uma grande reflexão de como foi o ano que passou e como gostaríamos que fosse o próximo. Para muitos, um dos primeiros desejos que surge é a possibilidade de obter muito dinheiro. Para outros, o principal objetivo é ter paz e amor. Para você, caro leitor, quais suas perspectivas para o ano que inicia no dia 1º de janeiro de 2015? Você ficou contente com tudo que lhe aconteceu no ano passado? Agradeceu a Deus pelo que lhe aconteceu, ou escolheu para agradecer apenas aquilo que julgou bom? No início do ano, ninguém deseja ao próximo coisas ruins. Deseja apenas amor, paz felicidade. Tudo muito normal, pois todos pensaram apenas no melhor para nossos amigos. Nós temos nossos planos humanos, Deus, porém tem os seus, sábios e duradouros. Eis a razão para termos fé e esperança num Deus que não quer o mal para ninguém e não vai dar a ninguém uma cruz
10 Mandamentos
Por Luiza Bortolato
Deus condena a cobiça de todas as coisas que são indispensáveis para a vida das pessoas. Este mandamento não se relaciona somente a cobiça de grandes coisas, mas até das menores. A propaganda nos meios de comunicação é feita para alimentar em nós o desejo de comprar e possuir. Eles criam necessidades artificiais e fazem as pessoas sentirem-se infelizes e até inferiores aos outros quando não podem adquirir o produto oferecido. As primeiras comunidades cristãs são um exemplo pois nelas não existiam necessitados, tudo o que possuíam era partilhado em comum. Agora que conhecemos e refletimos sobre os mandamentos da lei de Deus, como observamos esses mandamentos? Como é o nosso relacionamento para com Deus? Como é o nosso relacionamento para com o próximo?
9º Mandamento: Não desejar a mulher do próximo e 10º Mandamento: Não cobiçar as coisas alheias O texto bíblico é mais amplo do que costumamos lembrar neste mandamento. “Não cobiçaras a casa do teu próximo, não cobiçaras a sua mulher nem o seu servo e serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Ex 20,17) Encontramos na Bíblia muitas passagens que combatem a ganância, a cobiça, o desrespeito a vida das pessoas e do meio ambiente. A ganância torna as pessoas cegas de tal maneira que não conseguem se reconhecer iguais como filhos do mesmo Pai que as criou.
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FORMAÇÃO
A escola católica deve favorecer a harmonia das diversidades
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Em janeiro a Igreja celebra a Festa de Reis e Epifania do Senhor. Nesta data se comemora a visita de um grupo de Reis Magos (Mt 2,1-12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade. Claro que os Reis Magos fizeram parte dessa festividade, mas o centro é Jesus. Deus manifestou Seu Filho às nações. Por isso os Reis Magos são representados pelos povos, as três grandes raças como: o branco, negro e os orientais (amarelados). Os Reis Magos foram guiados pela estrela, a luz que levou até Jesus. O emérito Papa Bento XVI explica que a luz da estrela é a luz da consciência. Luz que direciona as pessoas retas e com objetivos. Os reis foram pessoas que não se deixaram influenciar pelo rei Herodes, por exemplo. Eram apenas pagãos, mas foram atrás e chegaram a Jesus. “A luz da consciência reta, de quem procura a verdade sempre leva até Jesus”, disse o Bento XVI. A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino Jesus com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia, simples, porém mais apropriada que a gruta de Belém na qual Jesus nasceu. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor. Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós. A Paróquia Santa Paulina todos os anos comemora a Festa de Reis, com celebrações e festividades. Neste ano a festa acontece de 8 a 9 de janeiro, e promete mobilizar muitos paroquianos e também os veranistas da Praia de Gravatá. Confira o cronograma e venha celebrar a grande Epifania do Senhor!
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PASTORAIS E MOVIMENTOS
Igreja doméstica
Por Hilda Z. Ricardo
Grupo de Reflexão, caminho de evangelização Podemos comparar a Comunidade Santa Paulina a uma arvore frondosa. Os grupos de reflexão são os ramos desta arvore. Nossa missão é visitar as famílias apresentando o caminho da igreja que prolonga o caminho até Jesus. Por isso, a evangelização é vista como caminhada para anunciar a palavra e ação libertadora de Jesus. É p. “Aí de mim se não evangelizar”. Esse é nosso ministério, não é mérito nosso, nós o temos pela infinita misericórdia de Deus. Por isso, não percamos a coragem, pois não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo que é o caminho, a verdade e a vida. O encerramento dos grupos de reflexão deu-se no dia 17/12/15 com a santa missa. Após uma confraternização, em que todos foram convidados.
Palavra de Deus
a missa consta de duas partes: a liturgia da Palavra e a liturgia eucarística. Pela liturgia Cristo nosso redentor e sumo sacerdote continua em sua igreja, com ela e por ela. A liturgia não esgota a ação na igreja, ela tem de ser percebida pela evangelização, pela fé e pela conversão. Para termos uma boa liturgia é necessário um trabalho feito de mãos dadas, unidas e fraternas, na mesma causa. Implicando em uma participação consciente, ativa e frutuosa de todos. Liturgia é fonte pura e perene de água vida, da qual cada pessoa sedenta pode sorver gratuitamente o dom de Deus.
Por Hilária Soares Galm
Liturgia, ministério de vida em plenitude A palavra liturgia significa originalmente (obra pública), serviço da parte do povo e em favor do povo. Na tradição cristã ela significa que o povo de Deus toma parte na obra de Deus. A liturgia é um mistério que muito mais do que simplesmente entendido, deve ser vivenciado em plenitude. É um desejo ardente da Mãe Igreja que todos os fiéis cheguem aquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas, que a própria natureza da liturgia exige e que é por força do Batismo, um dever do povo cristão. Esse desejo confirmado no Catecismo da Igreja Católica só poderá acontecer se nos colocarmos, com empenho, a preparar as nossas celebrações da melhor forma possível. Lembremos que
Oferta
Por Neide B. Scmitz
Entender o dízimo é muito difícil para muitos cristãos, pois toca numa parte sensível da vida: o dinheiro. Parece excessivo entregar um décimo dos rendimentos a Deus, para a causa de Cristo. Nem todos têm o desprendimento e a generosidade da pobre viúva elogiada por Jesus (Mc 12,14-44). Todavia, o dízimo pode ser uma bênção na experiência do cristão em dois sentidos. Primeiro, como um desafio para a vida espiritual. Dar o dízimo pressupõe uma relação de amor, gratidão e compromisso com Deus e com as pessoas que serão beneficiadas com essa contribuição. Em segundo lugar é também um desafio para a melhor administração da vida financeira. Muitas pessoas têm dificuldade em contribuir para a igreja e suas causas porque são desorganizadas em suas finanças, gastam mais do que podem, não têm um senso de prioridades em seu orçamento. A prática do dízimo produz uma disciplina que beneficia outras áreas da vida. Para aqueles que querem trilhar esse caminho, a sugestão é que comecem a aumentar gradativamente a sua contribuição, até atingir o padrão do Antigo Testamento, e então ir além.
Compreender a dimensão do dízimo
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Por Tadeu Pereira Raimundo
COMUNIDADES
Comunidade São Judas
Devoto de São Judas Na década de 1950, aproximadamente em 1958, Raul Raimundo, residente em Itajaí e de família crescida no bairro Santa Lídia, em Penha, onde costumava ir aos finais de semana visitar seus parentes utilizando a antiga estrada que ligava norte-sul do Brasil. Era utilizada a travessia do rio Itajaí – Açu por meio de balsas na barra do rio saída e entrada para a cidade de Itajaí. Numa dessas travessias Raul estava de mãos dadas com seus dois filhos, Celso e Tadeu no qual Tadeu soltou a mão de pai e correu para a frente da balsa onde escorregou e caiu no rio, debaixo da balsa. Como seu pai já era devoto de São Judas, havia colocado o nome de seu filho em intenção e naquele momento invocou mais uma vez o nome do santo. Tadeu desde então passou a ser um grande devoto daquele milagre. São Judas que posteriormente seu pai junto com a comunidade de Pedreiras conseguiu erguer uma capela em agradecimento ao santo das causas impossíveis. Hoje agradeço a São Judas pelos meus 62 anos de vida.
Comunidade São Pedro
Por Eunice Teresinha Pereira, turista
Jornada testemunhada “A prainha faz parte da minha história há 30 anos, no início minha família ficava acampada no camping e há 25 anos adquiri uma casa aqui nesse lugar tão privilegiado, lembro como se fosse hoje da construção de nossa Igreja e que também a ansiedade tomava conta de mim para logo participar das missas. Desde então todos os sábados que estou aqui praia, não importa o cantinho que eu estiver, quando ouço o badalar do sino, corro para casa me arrumar e ir para o compromisso mais importante de toda semana, o encontro com Deus. É aqui onde recarrego minhas forças para continuar e vencer as dificuldades da vida, que deparamos no caminho de nossa jornada aqui na terra, além dos ensinamentos que levamos para nosso lar em cada celebração com o compromisso de repassarmos aos nossos familiares e amigos, com o intuito de fazer nossa parte em tornar, por mais difícil que seja nos dias de hoje, um mundo melhor!”
Comunidade Santa Lídia
Por Marlene Custódio
Devoção a São Sebastião A Comunidade Santa Lídia comemora as festividades de devoção a São Sebastião no dia 20 de janeiro, data de sua morte. Neste dia, a comunidade se reúne e recebem fiéis e devotos de outras comunidades para participar da procissão com o mastro que representa o tronco no qual o santo foi amarrado e flechado. Durante a semana celebram-se novenas com missa. Domingo a programação inicia com missa festiva às 10h, seguida de outras atrações. Há também a bênção das massas, com formato de uma parte do corpo dos fiéis ou do animal que precisam receber a bênção, pães, sal e água também fazem parte da Bênção. Esta é uma festa de devoção tradicional em nossa comunidade há mais de 50 anos. Por ser um encontro de fé e reunião entre as famílias, nos atualmente temos o cortejo ao mastro de São Sebastião Mirim, onde as crianças carregam um mastro menor na frente dos adultos. Venha participar!
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O Papa Francisco anunciou na Basílica de São Pedro que decidiu proclamar um jubileu extraordinário centrado na misericórdia de Deus. O Jubileu teve início em dezembro de 2015 e percorre todo o ano de 2016. “Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. (…) Este Ano Santo iniciar-se-á na próxima Solenidade da Imaculada Conceição e concluir-se-á a 20 de novembro de 2016”. Depois foi publicada uma bula pelo Papa chamada de Misericordiae Vultus (Rosto da Misericórdia), documento de convocatória do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. A Bula consta de 25 partes. Nas primeiras, o Pontífice recorda que segundo a luz de Jesus, a misericórdia não é algo abstrato, quanto um rosto para reconhecer, contemplar e servir. A Bula se desenvolverá em clave trinitária (nos. 6-9) e se aprofunda na descrição da Igreja como sinal visível e crível da Misericórdia divina. “A misericórdia é a viga mestra que sustenta a vida da Igreja”, afirma o Papa. O Pontífice aborda no documento a temporalidade do Jubileu, que iniciou com o 50º aniversário do Encerramento do Concílio Vaticano II, em 8 de dezembro, e conclui com “a solenidade litúrgica de Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 20 de novembro de 2016. Nesse dia, fechando a Porta Santa, teremos ante todo sentimento de gratidão e de reconhecimento até a Santíssima Trindade por ter-nos concedido um tempo extraordinário de graça. Encomendaremos a vida da Igreja, a humanidade inteira e o imenso cosmos a Senhoria de Cristo, esperando que difunda sua misericórdia como o orvalho da manhã para uma fecunda história, ainda por construir com o compromisso de todos no futuro próximo” (n. 5). Este é o convite para a Paróquia Santa Paulina em 2016, viver o Ano da Misericórdia convictos de que há um Deus de compaixão e não de julgamento. Que todos possam ser como aquela pecadora, o qual narra o evangelho de João 4, que se encontrou com o Senhor no poço, reconheceu os seus pecados e a partir daquele encontro ficou sedenta de outra água, a água da vida que jorra do Coração misericordioso de Jesus. Por Arcanjo Comunicação Católica