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SANTU SANT UÁRIO
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Joinville, 01 de Janeiro de 2013 | Ano 01 | N° 01
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SANTUÁRIO
Expediente CELEBRAÇÕES NO SANTUário • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos) • Terça-feira - 16h (pelas intenções da rádio e internet) e 19h30 • Quarta-feira - 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h, 16h (pelos enfermos) e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h • 1ª sexta-feira do mês: 7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h • Missa dos Grupos Bíblicos de Reflexão: 2ª terça-feira do mês - 19h30
INFORMAÇÕES importantes • Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira - 8h30 às 11h | 14h30 às 17h Sábado - 8h30 às 11h • Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 20h • Terço dos Homens Segunda-feira - 19h
MENSAGEM DO PÁROCO
Por padre Sildo César da Costa, scj
Queridos devotos do Sagrado Coração de Jesus: nossa Diocese se prepara para realizar um Congresso sobre a Família, no fim de setembro, entre os dias 25 e 27, no Centreventos Cau Hansen. Este congresso reflete a realidade de nossas famílias. Sabemos a importância que a família tem na sociedade e o que ela pode influenciar no campo social, politico, econômico e religioso. A estrutura familiar nos permite manter o equilíbrio nos relacionamentos e nas tomadas de decisões. Não podemos esquecer que cada integrante da família é uma peça fundamental para o equilíbrio. Por isso, a mãe será muito importante no seu papel de mãe, o pai, no seu papel de pai e o filho será sempre um sinal de equilíbrio, o ponto de amor entre o pai e a mãe. A união dos dois, pai e mãe, geraram vida e missão. Os pais sempre serão os educadores de seus filhos. Os filhos sempre são educados na escola da família de seus pais. Os pais terão sempre a missão de conduzir seus filhos e os filhos de serem conduzidos por seus pais. Os pais sempre terão a última palavra, afinal de contas, serão eles responsáveis imediatos por todas as decisões. Os pais devem conduzir a família numa harmonia, por isso, devem escutar os seus filhos. Pais autoritários nunca conseguirão o amor de seus filhos. Pais que usam da autoridade como uma missão de amor e serviço a Deus, sempre serão respeitados e amados por seus filhos. A lei do amor é aquela instituída por Jesus Cristo. É no amor que vamos conduzindo a família. Ela nasce do amor e permanece ligada pelo amor, mesmo que a morte venha separar a família. Dizem que só valorizamos algo quando perdemos. E além disso, nos perguntamos o que deveríamos ter feito há mais por aquele ente querido que partiu. Não podemos ficar parados na vida se lamentando do que deixamos de fazer: é necessário olhar para frente e perceber que a família continua e que temos no céu um intercessor por nós. E se deixamos de fazer algo, façamos por aqueles que ficaram: eles merecem o nosso cuidado e nosso amor. A família é um verdadeiro tesouro, não se vende, não se compra, não se desfaz. Ela deve ser cuidada com muito zelo e compreensão para ser preservada. Fazer o melhor pela família não é se empenhar para adquirir bens, para satisfazer aquele membro da família ou pensando o que deixar para os filhos, netos e bisnetos. Fazer o melhor pela família é colocar valores cristãos. Valores que partem de uma boa educação, respeito, honestidade, justiça, fraternidade, caridade. E um dos valores mais importantes que geram todos esses e muitos outros valores é a fé. Quando deixamos aos filhos e netos a fé, certamente deixamos a maior herança que eles podem usufruir por toda a sua vida: entregamos a eles o “passaporte” para nos encontrarmos todos no Céu. Sejamos todos agraciados pelas bênçãos de Deus! Jesus, manso e humilde de Coração: fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
hORÁRIOS DAS RÁDIOS Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta 7h55 - Nos Caminhos da Palavra 11h55 - O Pão da Palavra Sábado 7h - A Voz do Santuário 7h30 - Direção Espiritual
CRONOGRAMA MENSAL
JANTAR DANÇANTE COM POP BAND SHOW (ECC)
Data: 11 de setembro Local: Sociedade Glória Convites à venda na Livraria do Santuário (R$ 120 por casal)
Formação Paroquial
Data: 18 e 19 de setembro Local: Auditório Inscrições na Secretaria curso de noivos
Data: 3 de outubro Horário: 8h às 20h30 Local: Auditório Inscrições na Secretaria
Rádio Difusora Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Transmissão da missa Rádio Cultura (AM 1250) 1ª semana do mês (segunda a sexta-feira) 11h - Refletindo a Palavra
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Geral SANTO DO MÊS
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Errata: São João Maria Vianney foi canonizado pelo papa Pio 11, e não Pio 13, como informado na edição de agosto.
São Pio de Pietrelcina
Este grande santo da Igreja nasceu em 25 de maio de 1887, em Pieltrelcina, na Itália. Foi chamado de Francisco, mas, aos dezesseis anos, adotou o nome de Pio ao ingressar no noviciado franciscano. Padre Pio foi ordenado em 1910. Contudo, muito doente, retornou a sua família. Em 1916, melhor de saúde, foi transferido para o convento de San Giovanni Rotondo, onde permaneceu o resto de sua vida. Ao longo de sua vida, muitos milagres foram operados: diversas curas, clarividências, leituras de pensamentos, multiplicação de pães e de hóstias, ressurreição de falecidos, domínio sobre a natureza, auxílios às mais diversas pessoas, especialmente durante a Segunda Guerra, e muitos outros. Entretanto, mais que os milagres, diversos sinais de Deus se manifestaram neste santo. Em agosto de 1918, São Pio descreveu encontrar-se com um serafim. Este o transpassou com um dardo em chamas. Após esse fenômeno, relatou que seu amor por Cristo se elevou intensamente. Esse fenômeno é chamado de transverberação, graça recebida por pouquíssimos santos. No mês seguinte, na celebração litúrgica dos estigmas de São Francisco de Assis (18/9), sangraram as Chagas de Cristo em padre Pio. Havia três anos em que sofria de dores nas mãos, nos pés e no peito. Após se manifestarem, tais chagas permaneceram com ele durante 50 anos, até sua morte, quando desapareceram imediatamente. Acusado de todo tipo de fraudes e até de intervenção diabólica, ao longo de sua vida nenhum médico ou cientista soube explicar como, entre outras coisas, a hemorragia continuava e padre Pio não se tornava anêmico.
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Outro grande sinal de Deus na vida de São Pio era sua relação com os anjos e com Nossa Senhora. Dizia que as intenções das pessoas lhe chegavam por meio dos seus anjos da guarda. Rezava diariamente a santa missa e atendia confissões de manhã até a noite. Seus ensinamentos foram sempre fiéis à Igreja e, mesmo muitas vezes perseguido, permaneceu obediente a seus superiores. São Pio faleceu em 22 de setembro de 1968, sendo sua memória celebrada em 23 de setembro. A canonização, feita por São João Paulo 2º, ocorreu em 16 de junho de 2002. Ao exumarem seu corpo em março de 2008, cinquenta anos após a sua morte, encontraramno com pouca deterioração e com um odor perfumado. Até hoje, seu corpo se encontra exposto em San Giovanni Rotondo (foto). Alguns ensinamentos de padre Pio: • “Imitemos o Coração de Jesus, especialmente na dor, e assim nos conformaremos cada vez mais e mais com este Coração Divino para que, um dia, lá em cima no Céu, também nós possamos glorificar o Pai Celeste ao lado daquele que tanto sofreu” • “Em tudo o que você fizer, seja sempre humilde, guardando zelosamente a pureza de seu coração e a pureza de seu corpo” • “Quanto mais te deixares enraizar na santa humildade, tanto mais íntima será a comunicação da tua alma com Deus” • “O santo silêncio nos permite ouvir mais claramente a voz de Deus” • “O trabalho é tão sagrado como a oração” • “Seria mais fácil a Terra existir sem o sol do que sem a santa missa!”
ANO DA FAMÍLIA
Por Pascom Diocese de Joinville
Congresso Diocesano das Famílias Entre os dias 25 e 27 de setembro, será realizado na Diocese de Joinville o 1º Congresso das Famílias. A Diocese escolheu a família como tema para ser refletido e trabalhado durante o ano de 2015. Entre as várias prioridades abordando o tema, uma delas será o Congresso das Famílias. O lema escolhido foi: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”. Na mesma data estará ocorrendo o 8º Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia, nos Estados Unidos, fazendo assim, com que a Diocese esteja em comunhão com as famílias do mundo. O evento ocorrerá no Centreventos Cau Hansen e tem por objetivo fortalecer as famílias da Diocese, assim como, dar destaque à instituição família. A programação inclui momentos de oração e espiritualidade, palestras, testemunhos, apresentações musicais, teatrais e de dança sacra. A programação completa e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.diocesejoinville.com.br.
IGREJA
Por Rayana Borba
Papa participa do Encontro Mundial das Famílias nos EUA Evento reúne diferentes crenças e nacionalidades entre 22 e 27 de setembro Cristãos de todo o mundo se encontrarão na Filadélfia, nos Estados Unidos, para defender a família. O evento apresentará estudos que confirmam a família como o recurso mais importante da sociedade. Serão mais de dois milhões de fiéis, incluindo um mórmon da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, e um rabino, representante do judaísmo, reafirmando o compromisso cristão com a família. Os homossexuais também serão inseridos no contexto familiar pela “Spiritual Friendship (amizade espiritual)”, proposta do professor universitário Ron Belgau que aceitou sua orientação sexual, abraçando os ensinamentos de Cristo. O papa Francisco distribuirá 200 mil exemplares do Evangelho segundo São Lucas para famílias carentes de cinco “grandes cidades”, uma de cada continente: Havana (Cuba), Marselha (França), Hanói (Vietnã), Sidney (Austrália) e Kinshasa (Quênia). O Encontro Mundial das Famílias está ligado ao Sínodo Geral Ordinário sobre a Família, que acontecerá em outubro, em Roma, e para o qual foi escrito o Instrumentum laboris, que trata dos “desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. Fique atento à programação dos veículos de comunicação católicos e acompanhe os encontros.
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SANTUÁRIO
A palavra dízimo representa a décima parte, ou seja, dez por cento. No Antigo Testamento, o dízimo ainda era entendido como obrigação, em que deveriam todos devolver dez por cento do que era produzido. Já no Novo Testamento, sob a liberdade do Espírito, o dízimo passou a ser questão de generosidade. O dizimista é livre perante Deus e a comunidade ao fixar o seu dízimo. O valor deve ser amadurecido no coração e corresponder à gratidão a Deus, não ser feito como objeto de esmola. No Santuário, o dízimo, assim como em muitas paróquias, é o principal responsável pelas obras e investimentos nas pastorais, formações, entre outros. A coleta do dízimo garante o funcionamento e a manutenção de toda igreja, pois com ele são pagos os funcionários, energia elétrica, água, telefone, impostos e demais despesas comuns a qualquer empresa. E para que o sentido pleno da evangelização pelo dízimo possa acontecer, na Casa do Coração existem pontes que interligam todos ao dízimo, os agentes da Pastoral do Dízimo. Um destes agentes é o coordenador da Pastoral no Santuário, Darsino Budal, voluntário que atua há 14 anos na Pastoral do Dízimo. “No início, ainda quando o dízimo era intitulado como ‘centésimo’, tive muito receio. Mas, com o tempo fui descobrindo o verdadeiro sentido e percebi que o dízimo, não significa só pagar, mas acima de tudo evangelizar”, comenta. Segundo o coordenador ainda, o segredo para tanto tempo de dedicação à Pastoral é a fé e o amor depositado no trabalho exercido. Na Pastoral do Dízimo o objetivo é desenvolver e investir dentro
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da comunidade em três dimensões fundamentais: religiosa, social e missionária. Religiosa: envolve despesas da comunidade, como material litúrgico, água, luz telefone, salários, manutenção da igreja, dos salões, salas de catequese e muitas outras. Social: engloba o trabalho realizado pela Igreja em favor dos pobres, doentes, dependentes, crianças, que geralmente são realizados por meio das pastorais sociais da Igreja. Missionária: com os recursos do dízimo, é possível investir em formação de lideranças, materiais para catequese, promoção de retiros e encontros de formação. O dízimo, num primeiro contato, pode realmente trazer receios para determinadas pessoas, principalmente no início de sua caminhada na Igreja. Mas a verdade é que alguns ainda não sentiram a experiência verdadeira do gesto de partilha. Porque antes de tudo, o dízimo representa a ação de graças a Deus pelo que dEle provém, ao mesmo tempo é um gesto concreto de compromisso com a Igreja e com os irmãos. “Tudo vem de Vós e não oferecemos senão o que temos recebido de Vossa mão” (1Cor 29,14). Assim, como tudo na vida requer a experiência, os cristãos são chamados a serem generosos, sob a liberdade que sentirem, “dê cada um conforme o impulso do seu coração” (2Cor 9,7). Conheça mais sobre o dízimo e esta Pastoral com um dos agentes no “Plantão do Dízimo”, localizado na porta central da igreja durante as missas do segundo domingo do mês, dia dedicado em ação de graças pelos dizimistas.
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SANTUĂ RIO
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Santuário DEVOÇÃO
Por Rayana Borba
Peregrinação de Nossa Senhora Aparecida
O Santuário Sagrado Coração de Jesus receberá a visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida entre 13 e 18 de setembro. A peregrinação é uma comemoração ao jubileu de 300 anos da aparição da imagem e passará por várias dioceses e arquidioceses. Fique atento aos nossos canais de comunicação e confira mais detalhes da programação.
AÇÃO
Por Rayana Borba
Bazar social Roupas, brinquedos, sapatos e objetos doados ao Santuário Sagrado Coração de Jesus agora podem ser encontrados no bazar social, realizado toda primeira sexta-feira do mês. Os itens têm valor simbólico de R$ 3, revertido integralmente aos projetos sociais do Santuário. Mais informações pelo 3455-2204.
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12 PROMESSAS Adaptado de: As 12 promessas do Coração de Jesus, Pe. Joãozinho, scj
9ª promessa do Sagrado Coração de Jesus: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do meu Sagrado Coração”
No Brasil esta promessa é levada muito a sério. Tenho andado pelos quatro cantos desta nação. É impressionante perceber como a imagem do Sagrado Coração de Jesus está presente em todos os lugares. São igrejas dedicadas ao Coração de Jesus, pequenos santuários, colégios, oratórios, hospitais. Mas o que realmente chama a atenção é a presença da imagem do Sagrado Coração de Jesus em muitos lares, e até mesmo em estabelecimentos comerciais. Muitos ainda lembram o dia em que aquela imagem foi abençoada e entronizada em sua casa. Alguém poderia questionar. Mas a Bíblia não proíbe a fabricação de imagens? Não existe até mesmo um mandamento nesse sentido? Por outro lado, o próprio Deus fez o ser humano a Sua “imagem” (cf. Gn 1,26). Em outra ocasião, Deus mesmo manda fazer uma cobra de bronze para que os que olhassem para ela fossem curados (Nm 21,8). O que pensar de tudo isso? Este assunto já foi amplamente discutido. Sabemos que o que Deus realmente proíbe é a “idolatria”. É colocar uma coisa, um valor, um interesse ou uma pessoa no lugar de Deus. Não existe nenhum nome acima do nome de Jesus. DEle é o poder, a honra e a glória para sempre. Repetimos isso em toda missa. No entanto, existe gente que coloca pessoas acima de Deus. O mandamento maior ordena amar a Deus sobre todas as coisas. Outros colocam o dinheiro no lugar de Deus. Há os que idolatram o prestígio, a fama, o poder. Existem ainda aqueles que renegam Deus em vista de algum prazer passageiro. Vamos ser muito concretos. A idolatria começa quando a gente diz que não tem tempo de ir à missa porque tem muito trabalho. Poderia fazer aqui uma lista ainda maior. O fato é que existem muitas maneiras de fabricar imagens e renegar Deus. É isso que a Bíblia condena, com toda razão.
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Espiritualidade mês da bíblia
Por Pe. Lucas Scheid, scj
Foto: Fabíola Goulart
A Sagrada Escritura como ação evangelizadora da Igreja Em cada mês do ano, costuma-se dar um enfoque para ressaltar algum tema ou realidade da vida cristã. Assim, no mês passado, agosto, o destaque era as vocações. Neste mês, setembro, o enfoque é a Bíblia, a Sagrada Escritura, Palavra de Deus. E a Sagrada Escritura está ligada diretamente à evangelização. Deus manifestou e revelou o Seu grande amor através da Bíblia para a humanidade, a fim de estabelecer uma profunda comunhão da pessoa com Ele. Este amor de Deus deve ser conhecido e acolhido pelo homem. Jesus Cristo, antes de Sua ascensão ao céu, nos deixou esta ordem: “Ide, pois, ensinai a todas as nações, batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Este envio dos apóstolos continua a acontecer na Igreja de Cristo e será assim até o fim dos tempos. Em outras palavras, é a missão de evangelizar. A fonte e o conteúdo da evangelização são a Sagrada Escritura. E a evangelização é a missão da Igreja, sendo sua vocação evangelizar. Evangelizar é levar o amor de Deus a cada pessoa para que ela se converta e alcance a salvação. Significa levar a Boa Notícia do Pai, amor de Deus gratuito e incondicional para cada homem e mulher. Quando chegou “a plenitude dos tempos” (Gl 4,4), Deus enviou Seu Filho ao mundo. Assim, a Pessoa de Jesus Cristo tornou-se a verdadeira boa-nova, notícia da salvação para todos.
jubileu
Por Rayana Borba
Prepare-se para viver o Ano da Misericórdia
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Evangelizar não é encher a cabeça de conceitos, mas levar a uma experiência pessoal com a Pessoa de Jesus Cristo, a uma fé viva e atuante, a um compromisso com Deus, com a Igreja (comunidade) e com o mundo. Levar uma vida segundo o Evangelho. Para isso, precisa haver uma mudança interior da pessoa para torná-la uma “criatura nova”. Há alguns passos fundamentais para esta transformação interior, objetivo da evangelização: começa pelo anúncio da boa-nova. O centro da mensagem é sempre a salvação em Jesus Cristo, oferecida a todos os homens. São Paulo nos ensina: “a fé, portanto vem da pregação e a pregação é feita por mandato de Cristo” (Rm 10,17), orientando para a formação de uma fé pessoal, adulta e operante. Um segundo passo é a conversão, isto é, a conversão vem através da escuta da Palavra de Deus com o desejo de uma mudança de vida, de atitudes, conforme os valores do Evangelho e do Reino de Deus. Esta mudança de vida leva a pessoa a uma maneira nova de viver e agir conforme o Evangelho. A conversão leva a um compromisso, o terceiro passo da evangelização. A pessoa, uma vez convertida (ou em processo de conversão), torna-se por sua vez “evangelizadora”. Não existe conversão sem compromisso com Reino de Deus, com a Palavra de Deus, com a Pessoa de Jesus Cristo como Salvador. A pessoa torna-se agente evangelizadora do projeto de Jesus, o Reino de Deus. E este anúncio é feito através da Palavra e do testemunho de vida. Assim, a Igreja realiza a evangelização pela Sagrada Escritura, através do anúncio que provoca uma conversão e um compromisso. Recordamos mais uma vez que a Igreja de Jesus Cristo tem por vocação e missão a evangelização, sendo também tarefa de todo batizado, em virtude do próprio sacramento do Batismo. Quero terminar com as palavras dos padres do Sínodo sobre Evangelização, ocorrido em 1974: “Nós queremos confirmar, uma vez mais, que a tarefa de evangelizar, todos os homens, constitui a missão essencial da Igreja” (Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, nº 14, Papa Paulo 6º).
“Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36) Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.” Papa Francisco
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O papa Francisco instituiu, para 2016, o Jubileu Extraordinário da Misericórdia. O tema central do próximo ano renova o apelo para sermos um sinal de misericórdia no mundo. O ano jubilar será lançado em 8 de dezembro deste ano, durante a festa da Imaculada Conceição. Até lá, devemos nos preparar para corresponder à misericórdia infinita de Deus que nos ofereceu Jesus como nova chance de salvação, depois do pecado de Adão e Eva. Francisco também escreveu a bula Misericordiae Vultus, sugerindo práticas para melhor aproveitar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, como evitar fofocas e julgamentos; realizar obras de misericórdia, além de intensificar a oração e a penitência. “A misericórdia [...] exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar”, escreve Francisco.
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