Jornal do Santuário - Edição Agosto de 2016

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SANTU SANT UÁRIO

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Joinville, 01 de Janeiro de 2013 | Ano 01 | N° 01

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Expediente CELEBRAÇÕES NO SANTUário

MENSAGEM DO PÁROCO • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos) • Terça-feira - 16h (pelas intenções da rádio e internet) e 19h30 • Quarta-feira - 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h, 16h (pelos enfermos) e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h • 1ª sexta-feira do mês: 7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h • Missa dos Grupos Bíblicos de Reflexão: 2ª terça-feira do mês - 19h30 INFORMAÇÕES importantes • Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira - 8h30 às 11h | 14h30 às 17h Sábado - 8h30 às 11h • Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 17h • Terço dos Homens Segunda-feira - 19h

hORÁRIOS DAS RÁDIOS Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta 7h55 - Nos Caminhos da Palavra 11h25 - O Pão da Palavra Sábado 7h - A Voz do Santuário 7h30 - Direção Espiritual

Por Padre Sildo César da Costa, scj

Caros devotos do Sagrado Coração de Jesus: estamos iniciando o mês vocacional, em que pedimos ao Senhor que envie mais operários à Sua messe, pois é tão grande e os operários são poucos. Infelizmente, no início de julho, tivemos a notícia que abalou nossa Diocese: a morte de nosso bispo, Dom Irineu Roque Scherer. As perdas fazem parte da vida, porém é difícil entendê-las, pois nossa compreensão humana é limitada. Por isso, a fé é um componente que não pode faltar em nossa vida: fé na graça de Deus, fé na vida eterna, fé na ressurreição dos mortos, esta fé que nos faz buscar as coisas de Deus, “as coisas do alto”. Agora é tempo de nos colocarmos em oração pelo novo bispo que virá substituir Dom Irineu. Cabe orarmos pela nossa Diocese, orarmos pelo nosso Administrador Diocesano, Pe. Adenir Ronchi, e pelo colégio dos consultores, que neste período sem bispo conduzirão os trabalhos. São novos ventos que surgem para a Diocese de Joinville. Como dizia no início, agosto é o mês que recordamos do nosso chamado, que o Senhor faz para cada um de nós. Que possamos ouvir o chamado de Deus e cumprir a missão que Ele nos convida a realizar. No primeiro domingo recordamos a figura do padre, do chamado à vida sacerdotal. Esta lembrança vem ao encontro do dia de São João Maria Vianney, o padroeiro dos padres, celebrado liturgicamente em 4 de agosto. No segundo domingo de agosto, recordamos a figura dos pais e assim abrimos a Semana da Família. Orar pelas nossas famílias, momento de pedir a bênção de Deus e renovar o compromisso com a nossa família. No terceiro domingo, recordamos a figura dos religiosos e religiosas, lembrando dos consagrados e consagradas de Deus. Ser um consagrado(a) é estar presente na sociedade como sal na terra e luz no mundo. No quarto domingo, lembramos da missão do leigo na vida da Igreja e dos nossos catequistas. Quantas pessoas se dedicam ao trabalho pastoral e dedicam seu tempo à missão na vida paroquial, comunitária. Se você sente o chamado de Deus para o serviço na Igreja, não diga não a Deus. Venha participar como estes corajosos missionários que assumem a bela missão de evangelizar. Entre em contato com o Santuário pela Secretaria, deixe o seu nome e seus dados para que possamos encaminhá-lo àquela pastoral ou movimento que você gostaria de participar. Quero agradecer todo o empenho das nossas pastorais e movimentos na evangelização durante o mês de julho. Que possamos continuar com alegria e dedicação os trabalhos deste mês vocacional! Jesus, manso e humilde de Coração: fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

Cronograma mensal Formação sobre o Sagrado Coração de Jesus com o Pe. Aléssio da Rosa, scj 19 e 20 de agosto Inscrições na Secretaria Encontro de casais em 2ª união 27 de agosto - 13h30 Inscrições na Secretaria

Rádio Difusora Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Transmissão da missa Rádio Cultura (AM 1250) 1ª semana do mês (segunda a sexta-feira) 11h - Refletindo a Palavra

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Geral Boas-vindas

luto

Foto: Marco Farias

Foto: Cleide Carvalho Fotografia

A fé vence o mundo

O Santuário acolhe, desde julho, o fráter Alexandre Barbosa, 30 anos, que estará em estágio até o fim de 2017. Natural de Santa Rosa/RS, Alexandre optou pela vida religiosa em 2010, quando iniciou sua formação no Seminário São José em Rio Negrinho/SC. “Eu já tinha uma caminhada na Igreja, havia feito o retiro de Emaús, participava da Renovação Carismática Católica, da Pastoral da Sobriedade e da Pastoral Carcerária... Era algo que cada vez mais era importante na minha vida, até que chegou o momento em que tive que dar uma resposta ao chamado de Deus”, relata o religioso, que em fevereiro deste ano realizou sua primeira profissão religiosa (conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência). Que o acolhamos bem, rezando pela sua vocação.

A Diocese de Joinville iniciou o mês de julho de luto, com a notícia da morte súbita de seu bispo, Dom Irineu Scherer, vítima de um infarto agudo do miocárdio, ocorrido na noite de 1º de julho. Durante o sábado e domingo, 2 e 3 de julho, milhares de fiéis, familiares e autoridades passaram pela Catedral Diocesana para o velório, missa de corpo presente e enterro. Dom Irineu, 65 anos, era natural de Cerro Largo/RS e relatava que o chamado ao sacerdócio ocorreu ainda na infância, quando servia como coroinha em sua paróquia. Aos 13 anos, ingressou no Seminário Diocesano São José, em Toledo/PR, sendo ordenado padre em 1978. O chamado ao episcopado veio em 1998, ano em que tomou posse como bispo de Garanhuns/PE, onde permaneceu até 2007, quando foi nomeado bispo da Diocese de Joinville. Descanse em paz, Dom Irineu! memória

Por Simone Medeiros | coordenação dos Leigos Dehonianos

Em 12 de agosto fazemos memória dos 91 anos de falecimento do Pe. Dehon. “Levar Cristo ao coração do mundo; trazer o mundo ao Coração de Cristo” foi a grande missão deixada aos dehonianos e à Igreja. Pe. Dehon foi um visionário à frente do seu tempo, fundando a Congregação dos Padres do Sagrado Coração e pregando uma civilização do amor. Por isso, os dehonianos trazem no peito uma cruz em forma de coração e o nosso Santuário tem a cruz dehoniana em suas colunas, no corredor central da igreja, na pia batismal, no seu jardim: para nunca esquecermos que devemos modelar nosso coração no Coração do Mestre. Com o intuito de rezarmos pela memória de Pe. Dehon, pela Congregação, sua missão como Igreja, e pelas vocações, os Leigos Dehonianos convidam para a Adoração Eucarística que acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de agosto, das 18h30 até 19h30, quando inicia a santa missa. A adoração reparadora é a nossa audiência real de cada dia. Já na missa das 19h30, em 12 de agosto, os leigos Dehonianos fazem a renovação anual de seu Compromisso Apostólico. Venha rezar conosco!

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Foto: Reprodução/Internet

Padre Dehon: profeta do amor e ministro da reconciliação!

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“Vocação é algo profundo. Quando Deus nos criou, já colocou em cada um de nós um carisma, motivo pelo qual vivemos. Assim, é um chamado que precisa de uma resposta individual. Ele não nos força a nada, mas concede a graça necessária se assim o quisermos. A minha vocação surgiu no Santuário Sagrado Coração de Jesus, onde servi como coroinha e participei da catequese de adolescentes. Durante uma missa, senti o chamado de Deus. Vocação é uma escolha que passa por nossas mãos diariamente. Já adianto que servir a Deus é algo vantajoso, porém custoso ao mesmo tempo. Quanto mais amadurecemos no campo da fé, mais a vida cristã nos cobra como cristãos. Também tenho o desafio de ser presença na vida familiar: não estou ali, na casa materna, todos os dias, mas a vida religiosa e sacerdotal é assim: caminhante e missionária. Somos andarilhos do amor.” Fráter Victor Hugo Moreira, Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

“Minha família sempre foi muito religiosa e participava ativamente da comunidade. Aos 18 anos fui convidada para participar da Missão Dehoniana Juvenil (MDJ), movimento presente no Santuário Sagrado Coração de Jesus. Foi nessa experiência de missão que despertou no meu coração o desejo de seguir Jesus pela vida consagrada. Foi também na MDJ que conheci o Pe. Aloísio Boeing, scj, e as irmãzinhas da Fraternidade Mariana. Sou muito feliz pela e na minha vocação e no seguimento do chamado de Jesus. Toda vocação é um chamado de Deus. O melhor jeito de descobrir a vocação é estar unido a Ele, procurá-Lo com sinceridade de coração e não ter medo de dar uma resposta. Uma vocação bem acertada e bem vivida, com certeza será uma vocação feliz.” Irmã Cláudia Hertz, Fraternidade Mariana do Coração de Jesus

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Por Arcanjo Comunicação Católica

Agosto é um mês especial para toda a Igreja, porque ela celebra as vocações. Como já disse Padre Dehon: “Cada um tem uma vocação pessoal, seja consagrada ou não. Cada um tem a vocação adaptada ao próprio ser.” E de forma particular, para o Santuário as vocações estão muito presentes neste histórico centenário. Muitos foram os religiosos, sacerdotes e leigos que foram enviados pelo Sagrado do Coração de Jesus, em Joinville. No centro da cidade está a Casa do Coração, o Santuário. Local santo de encontro, de peregrinação e principalmente de buscar respostas aos mistérios da fé e ao chamado de Deus. Durante a vida, o homem busca responder perguntas para a formação de suas capacidades mentais, de sua socialização e principalmente uma reposta ao chamado de Deus: a sua vocação. Mesmo que o ser humano não conheça a Deus, o Catecismo da Igreja Católica revela em seus primeiros capítulos que somos atraídos pelo Seu amor. “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12,32). Papa Francisco disse na Páscoa deste ano, em sua mensagem ao 53º Dia Mundial de Oração pelas Voca-

“As vocações n e da oração. E podem persev

Papa F

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ções: “Deus chama-nos a fazer parte da Igreja e, depois dum certo amadurecimento nela, dá-nos uma vocação específica”. É por meio da vida comunitária, na relação entre irmãos que Deus age na existência de cada um em particular. É por meio deste caminho vocacional feito ao lado de padres, religiosos e leigos que Deus chama seus servos. No Santuário, inúmeros são os frutos oriundos deste convívio, desta atuação de Deus através de sua amada Igreja. E este colheita eclesial não é feita somente de sacerdotes e religiosos, vai muito mais além. Resultado disso são os catequistas, coordenadores e membros de pastorais, ministros e tantos outros, que passam a não ser apenas discípulos, palavra do grego que significa ‘alunos’, mas se tornam apóstolos, que significa os ‘enviados’ do Senhor. Que a partir deste chamado, de ser um apóstolo, ser um enviado do Senhor, os devotos do Coração de Jesus possam firmar em seu coração um caminho vocacional, buscar o discernimento de sua vocação, para posteriormente ser enviado por Deus e ser parte integrante nesta obra de evangelização.

nascem na oração E só na oração verar e dar fruto”

Francisco

“A construção de uma família é a perpetuação da fé cristã. Confiantes nisso, iniciamos nossa vida matrimonial há 52 anos, na então Paróquia Sagrado Coração de Jesus. A primeira pessoa com a qual sempre nos encontramos é Deus: oramos, perseveramos na nossa fé e Ele nos direciona a Sua providência, de modo que nada jamais nos faltou. Hoje, temos certeza absoluta de que nossa maior riqueza nessa vida é a família que formamos. E todas as outras coisas nos foram dadas por acréscimo. Onde Deus não é chamado e não se faz presente, vemos família desmanteladas. Ele não pode ficar pra depois, já que não nos deixa um minuto sequer. Nosso barco da vida jamais ficou à deriva, pois Deus sempre esteve no comando, direcionando nossas decisões e abençoando nossa família. Deem durabilidade ao matrimônio e teremos prosperidade nas próximas gerações. Não existe bem que pague a união familiar.” Alceu e Jurema Lemos

“Cada qual tem um chamado à vocação. No meu caso, o “sim” me fez reviver, assim como Nicodemus (Jo 3,1-21): renascida da água e do Espírito, a obrigação de ir à igreja se transformou em satisfação de servir esse Pai que é fonte de vida, aprofundando minha fé a cada dia. A vocação leiga permite que qualquer um sirva a Deus, independente das suas outras escolhas vocacionais, seja o casamento ou a vida religiosa. Ela complementa a entrega à comunidade. Estando os nossos corações curados por Cristo, assim aprendemos a servir e amar o nosso irmão. Sou catequista de adultos há 20 anos e, dessa forma, apresento a Palavra de Deus àqueles que ainda não conhecem, convidando-os a buscar uma fé mais convicta e esclarecida. Dentro do Santuário existem uma série de pastorais e movimentos que precisam do comprometimento de novos leigos no serviço do Reino dos Ceús. Venha conhecer um pouco mais do nosso Santuário e servir a Deus também como leigo.” Elza da Maia, Catequese de Adultos

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Santuário LEMBRANÇAS

Por Carin Montes

Dom Antônio Wagner da Silva, scj

Em 5 de fevereiro de 1994, a missa presidida pelo então bispo da Diocese de Joinville, Dom Gregório Warmeling, marcou a despedida do Pe. Carmo Rhoden, scj, e a posse do novo pároco, Pe. Antônio Wagner da Silva, scj.

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Foto: Reprodução/internet

Memória do Centenário

Acontecimentos em Destaque

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Missa promovida pelo programa de rádio “A Caminho da Luz”

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Maio de 1994 – Chega de Varginha/MG o Pe. Luiz Carlos Pedrini, scj, para trabalhar como vigário, enquanto despede-se da Paróquia o Pe. Henrique Boeing, scj Abril de 1995 – Início dos trabalhos da Pastoral de Canto e Música e organização da equipe de Liturgia Maio de 1995 – Início do Plantão Espiritual PAHE (Plantão de Atendimento Humano Espiritual) Junho de 1995 – Abertas as Oficinas para um novo trabalho com a Catequese de Perseverança: teatro, aulas de violão, coral, cartazes e coroinhas Julho de 1995 – Despede-se da Comunidade o Pe. Luiz Carlos Pedrini, scj, transferido para São Luís/MA Dezembro de 1995 – Dom Orlando Brandes preside a ordenação sacerdotal do Pe. Fernando Pereira, scj. Sua primeira missa foi celebrada em 17 de dezembro, seguida de recepção e almoço servido no Centro Comunitário Janeiro de 1996 – Nasce um programa de rádio: “Madrugada Católica na Rádio Difusora”, sob a responsabilidade da Paróquia e liderança do Pe. Wagner, contava com a participação de diversos grupos de Joinville. Mais tarde, o programa seria renomeado para “A Caminho da Luz” Fevereiro de 1996 – Inicia na Paróquia, como vigário, o recém-ordenado Pe. Carlos Alberto Rodrigues, scj Julho de 1996 – Transferência do Pe. Flávio Morelli, scj, para São Bento do Sul/SC Agosto de 1996 – Chega para atuar como vigário o Pe. Nelson Tachini, scj Dezembro de 1996 – Primeira missa do programa “A Caminho da Luz”, com inesperado sucesso. Celebração de 25 anos de sacerdócio do Pe. Antônio Wagner da Silva, scj Janeiro de 1997 – Transferência do Pe. João Hoepers, scj, para São Martinho/SC. Chega para atuar como vigário o Pe. Léo Effting, scj

Dom Orlando Brandes realiza a bênção da Rádio Difusora

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Santuário

Junho de 1997 – Celebração dos 80 anos da presença dehoniana em Joinville, contando com participações ilustres da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Em seguida, foi servido jantar à Comunidade Julho de 1997 – Tem início um novo programa de rádio: “Nos Campos do Senhor”, gerado nos estúdios da Paróquia, aos sábados às 18 horas Janeiro de 1998 – Despedida do Pe. Carlos Alberto Rodrigues, scj, transferido para Brusque/SC, e do Pe. Léo Effting, scj, transferido para Candelária/RS. É apresentado como novo vigário o Pe. Hélio Feuser, scj Abril de 1998 – Reforma do forro da igreja: troca da madeira por plástico Junho de 1998 – Pela primeira vez, o Apostolado da Oração promove a coroação da imagem do Sagrado Coração de Jesus. A Paróquia fecha um contrato de locação da Rádio Difusora, sendo o início das atividades da Nova Difusora marcado pela transmissão de uma missa presidida por Dom Orlando Brandes, com a presença de diversos padres da Diocese. Posteriormente, em julho de 1999, a Paróquia adquiriria 60% da Rádio Difusora de Joinville Fevereiro de 1999 – Diácono Joselito de Araújo vem para ajudar nos trabalhos pastorais Abril de 1999 – Em reunião com o superior regional da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Pe. Francisco Sehnem, scj, obtém-se a aprovação para elevação da Paróquia a santuário, devendo o assunto ser tratado novamente com o bispo diocesano, Dom Orlando Brandes. Com a aprovação, foi marcada a data da oficialização e bênção do primeiro Santuário de Joinville: 30 de junho de 2000 - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Julho de 1999 – Fechado o contrato de aquisição de um novo terreno, visando a ampliação do estacionamento. A Comunidade contribuiu com a “Campanha do Metro Quadrado”, para o pagamento do terreno Outubro de 1999 – Chegada do Pe. Fernando Pereira, scj, vindo de Botuverá/ SC e do Diácono Valério Eller, que seria ordenado em 18 de outubro de 1999, em Vargem do Cedro/SC Dezembro de 1999 – A comunidade paroquial se alegra com a ordenação sacerdotal dos irmãos Sérgio e Sildo da Costa, sendo o bispo ordenante Dom Carmo Rhoden, scj, bispo de Taubaté/SP, contando com a presença de grande número de sacerdotes e fiéis. A primeira missa dos padres Sérgio e Sildo ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Rosário, Comunidade de origem dos sacerdotes Março de 2000 – Pe. Wagner é nomeado bispo auxiliar de Guarapuava/PR, afastando-se das funções de pároco, porém, continuando no coração dos paroquianos, agradecidos pelos relevantes compromissos assumidos, com coragem e confiança na Providência Divina

Curiosidades Em 9 de março de 1994, chega a notícia da nomeação do novo bispo da Diocese de Joinville: Dom Orlando Brandes. A ordenação episcopal e tomada de posse ocorreu em 5 de junho, sendo Dom Orlando o primeiro bispo a ser ordenado na cidade desde a criação da Diocese em 1927. Em março de 1995, o Centro Comunitário foi cedido para receber e selecionar doações de calçados, roupas e alimentos a serem distribuídos aos atingidos por enchentes em Joinville. Inaugurada, em 19 de outubro de 1995, a “Casa Marta e Maria”, ampliando as ações sociais da Comunidade Católica Arca da Aliança. Em novembro de 1996, a Diocese opta por se dedicar aos Grupos Bíblicos de Reflexão, inicialmente realizando a visita e bênção das casas. Em nossa Paróquia, os trabalhos iniciaram em fevereiro de 1997. O início de 1997 é marcado pela notícia da morte de Dom Gregório Warmeling, bispo da Diocese de Joinville entre 1957 e 1994. A partir de março de 1998, começa a funcionar nas dependências do Centro Comunitário o Curso Bíblico - 1º Ano Ecotecal.

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Acontecimentos em Destaque

Padre Wagner planejando as reformas necessárias para a elevação a santuário

Padres Coadjutores

Luiz Carlos Pedrini, scj (1994-1995)

João Hoepers, scj (1995-1997)

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Carlos Rodrigues, scj (1996-1998)

Nelson Tachini, scj (1996-2000)

Léo Effting, scj (1997-1998)

Hélio Feuser, scj (1998-2000)

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A origem da palavra família, até hoje, é duvidosa. Para uns, vêm da forma latina fames (fome); para outros, deriva do termo famulus (servente). Acreditase, por isso, que, originariamente, família era o conjunto de escravos e criados de um só homem. De acordo com o Dicionário Prático da Língua Nacional, “família” procede do vocábulo latino familiam e significa o pai, a mãe, os filhos e mais pessoas do mesmo sangue que vivem ou não em comum. É a principal forma de organização dos seres humanos. A família é a célula primogênita da sociedade humana. Para Lévi-Strauss, antropólogo francês, os seus membros: os cônjuges (marido e mulher), os filhos nascidos da união destes e também os “filhos do coração”, unidos por laços legais, econômicos e religiosos, vinculam-se por amor, afeto e respeito. Criação de Deus, a família vem antes de qualquer outra instituição. Em Gênesis 1,27-28: “Deus criou o homem à Sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.” Deus os abençoou: “Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” E em Gênesis 2,24, Deus diz: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. Deus, pela Sua Palavra, nos dá instrução sobre todos os aspectos da vida familiar, com ensinamentos tão claros, tão precisos e tão perfeitos (Sl 19,7-9), que valem para todas as famílias, em todas as épocas. Pelo Espírito Santo, temos a força do Senhor para mudar, melhorar e superar-nos até sermos famílias saudáveis e santas para a glória de Deus (Gl 5,22-23). Ele faz surgir em nós todas as virtudes necessárias para que tenhamos uma harmoniosa convivência familiar. Ao enviar Seu Filho Jesus ao mundo, Deus quis que Ele nascesse de uma mulher e tivesse um pai aqui na terra; quis que Ele tivesse uma família – a Família de Nazaré – a Sagrada Família.

Os pais não só devem assumir a responsabilidade de criar filhos, mas de encaminhá-los ao Senhor, orando por eles e com eles; educando-os com o exemplo; dedicando tempo a eles; ensinando-lhes a Palavra de Deus; levando-os a experimentar Deus, de modo que se tornem Seus verdadeiros filhos. É na convivência familiar que se forma o nosso caráter, que aprendemos a praticar as virtudes cristãs: amor, humildade, paciência, bondade, mansidão, e aprendemos a perdoar, a suportar, a orar, a confiar em Deus, a compartilhar. Deus quer que o lar seja a extensão de Seu Reino sobre a Terra. O Concílio Vaticano 2º chamou a família de “Igreja doméstica”, “íntima comunidade de vida e de amor”, onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido. Jesus habita com a família cristã nascida no sacramento do Matrimônio. A Sua presença nas Bodas de Caná significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os desafios. Na visão bíblica, homem e mulher são chamados a continuarem, juntos, a obra criadora de Deus e a se construírem mutuamente. O futuro da humanidade e da Igreja passa obrigatoriamente pela família. É ali que pais e filhos devem ser felizes. Quem não experimenta o amor no seio do lar, tem dificuldade para conhecê-lo fora dele, pois “A vida em família é iniciação para a vida em sociedade”. Toda essa reflexão nos leva a concluir que cada homem e cada mulher, que deixa o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família, não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo por um autêntico amor, uma doação definitiva, total, até a morte. Neste Ano da Misericórdia, o Papa Francisco pede que cada família se torne um lugar privilegiado, onde se experimenta a alegria do perdão, pois onde há amor, também há compreensão e perdão. Façamos, pois, de nossa família, com a graça de Deus, pela intercessão da Sagrada Família, um verdadeiro “Santuário da Vida”, como dizia São João Paulo 2º.

Foto: Julio Hostin

Por Ivone Moreira

Luiz e Kathia Stolf com o neto Lucca


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