Edição de Maio - Jornal do Santuário

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SAN T UÁ R I O SAG R A DO COR AÇ ÃO DE JE SU S | JOINVILLE | MAIO | 2 0 1 8 | D I ST R I B U I Ç ÃO G R AT U I TA


EXPEDIENTE 2

EVENTOS DO MÊS

Entronização do Sagrado Coração de Jesus

- Dia do Pastel Show 12 de maio, das 8h às 22h - Mil Ave-marias 12 de maio, às 8h

Por Pe. Léo Heck, scj

Celebramos o Ano Nacional do Laicato. Ano em que os cristãos leigos e leigas são chamados a reavivar a sua missão própria de ser “sal da terra e luz do mundo”, numa Igreja em saída. Um ano especialmente abençoado, porque o “Coração ferido” continua aberto, acolhendo todos. O mês de junho é especialmente dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, que tanto nos amou. Em tempos passados, era comum entrar em uma casa e ver um quadro ou uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, colocado em local de honra. Aos poucos, outros objetos foram ocupando o lugar de destaque. São amuletos, quadros surrealistas e a televisão, quando não, simplesmente paredes nuas, destituídas até da cruz. A devoção ao Sagrado Coração foi sendo esquecida ou substituída por toneladas de lixo imoral, despejadas dentro dos lares pelas mídias, causando a perda dos valores cristãos, desorientando as crianças e afastando as famílias da prática dos mandamentos. Será que o Sagrado Coração de Jesus ainda é amado em nossos lares e corações? Escrevia o Papa Pio 12, na Encíclica Haurietis Aquas: “Amados esposos cristãos, que seja exposta e honrada em vossa casa a imagem do Sagrado Coração que ‘tanto amou os homens’, como a dos parentes mais queridos e íntimos (…)”. Exposta e honrada significa que a imagem não deve apenas velar num quarto, acima do leito dos pais ou dos filhos, mas ser exposta em lugar de honra, acima da porta de entrada, na sala de jantar ou de estar, ou, ainda, em outro local mais frequentado. É ali que a família se reúne para momentos de ação de graças, de uma humilde oração de penitência ou um pedido de novas bênçãos. Por que não reintroduzirmos a imagem ou o quadro do Coração de Jesus em nossas casas? É uma prática profundamente cristocêntrica, que foi fomentada por inúmeros santos ao longo dos séculos. Sob “à luz da Sagrada Escritura, a expressão ‘Coração de Cristo’ designa o mistério de Jesus, a totalidade de seu ser, sua pessoa, caridade infinita, princípio de salvação e santificação para toda a humanidade”. Em particular, Jesus prometeu a Santa Margarita Maria Alacoque: “Abençoarei os lares em que uma imagem de Meu Coração estiver exposta e sendo venerada”. Honra-se devidamente o Sagrado Coração em uma casa quando nela todos e cada um O reconhecem como o Rei do amor e Senhor dos corações. Quando o Sagrado Coração reina verdadeiramente numa família, ela atrai sobre si bênçãos e graças e afasta dos lares toda divisão, infidelidades e pecados. Durante este ano dos cristãos leigos e leigas, os padres do Santuário estarão reintroduzindo a imagem ou o quadro do Coração de Jesus para todos que desejarem. Agende sua visita na Secretaria do Santuário. Vivat Cor Iesu: per Cor Marie!

MEMÓRIAS PE. ALOÍSIO

“A verdadeira vida espiritual está no Coração Eucarístico de Jesus. O centro da vida espiritual é a Eucaristia e tudo brota dessa vida. Tudo procede de lá. Unidos ao redor do Sacrário, em amor, somos poderosos para a salvação do mundo”.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES • Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira: 8h30 às 11h e 14h30 às 17h Sábado: 8h30 às 11h

• Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta-feira 6h55 - Nos Caminhos da Palavra 12h55 - O Pão da Palavra Sábado 7h - A Voz do Santuário 7h30 - Direção Espiritual

• Terço dos Homens Segunda-feira - 18h50

• Rádio Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Santa Missa Segunda a sexta-feira 12h - Oração do Almoço • Rádio Cultura (AM 1250) De 14 a 18 de maio 11h30 - A Palavra de Deus

O Jornal do Santuário é uma publicação do Santuário Sagrado Coração de Jesus, sob responsabilidade do padre Léo Heck, scj Rua Inácio Bastos, 308 - Bucarein - Joinville/SC 47 3455.2204 | www. santuarioscj.com.br

- Inscrições para a Catequese de 1ª Eucaristia (crianças a partir de 8 anos) De 3 a 31 de maio (somente às terças, quintas e sábados) Horário das inscrições: terças e quintas-feiras, das 8h30 às 10h30 ou das 14h30 às 16h30; aos sábados, das 8h30 às 10h30

HORÁRIOS DAS RÁDIOS

CELEBRAÇÕES NO SANTUÁRIO • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos) • Terça-feira - 19h30 (pelas intenções da rádio e internet) • Quarta-feira - 16h (pelos enfermos) e 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h • 1ª sexta-feira do mês: 7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h (missa jovem) • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h

- Formação paroquial - Ano do Laicato 18 e 19 de maio Inscrições (gratuitas) na Secretaria do Santuário ou em bit.ly/laicato

Produção

• Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 20h

SUGESTÃO DE CONTEÚDO: redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook/agenciaarcanjo 47 3227.6640

DIAGRAMAÇÃO Matheus José

JORNALISTA RESPONSÁVEL Rayana Borba DRT/SC 3809

REDAÇÃO Filipe Natali

TIRAGEM: 2.600 exemplares

REVISÃO Fernanda Felicio

IMPRESSÃO: Gráfica Impressul

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SOCIEDADE Por Eva Croll

GERAL

Tempos difíceis para a verdade

Foto: Reprodução/Internet

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No mês em que celebramos o 52° Dia Mundial das Comunicações Sociais (13 de maio de 2018), o Jornal do Santuário traz uma reflexão sobre um tema que está mexendo com tudo e com todos: as fake news. Elas podem ser encontradas em textos que você recebe via WhatsApp e lê em publicações de sites e redes sociais e até nas rodas de conversa da família e de amigos. Fake news, traduzido do inglês como notícias falsas, são conteúdos que foram construídos com base em dados inexistentes ou modificados e, na maioria das vezes, têm a intenção de enganar e até manipular o receptor a fim de obter vantagens, como políticas e econômicas. O assunto é tão sério que foi o tema principal da mensagem escrita pelo papa Francisco, por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano. “‘A verdade vos tornará livres’ (Jo 8,32) - Fake news e jornalismo de paz” é o tema da mensagem, que tem como principal intenção contribuir para o esforço comum de prevenir a divulgação das notícias falsas e afirmar a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade. A lógica da serpente Quem não conhece “o mais astuto de todos os animais”, que habita o livro de Gênesis? A serpente que fez Eva se render à tentação do fruto proibido, utilizando argumentos mentirosos, provocativos, aceitáveis e manipuladores, levando às trágicas consequências do pecado. Papa Francisco compara a lógica das fake news à estratégia utilizada pela serpente, admitindo que reconhecer estas falsidades não é tarefa fácil, já que se apresentam como fatos perfeitamente possíveis. Somado a isso, são capazes de despertar emoções e sentimentos imediatos, como ansiedade, desprezo, ira e frustração, utilizando títulos e adjetivos de impacto em sua construção, além de, quase sempre, apoiar-se em visões preconceituosas.

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“Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor”. Papa Francisco

Antídoto ao vírus da falsidade

Nem sempre as notícias falsas são produzidas e repassadas por pessoas mal-intencionadas. Muitas vezes, nos colocamos na posição de divulgadores inconscientes de desinformação, já que as fake news são convincentes a ponto de fazer uma pessoa repassá-las acreditando que são reais. Por isso, nós, como cristãos comprometidos em promover o bem, devemos estar atentos a estratégias para ajudar a conter a disseminação destas inverdades sensacionalistas e bombásticas, que nada têm a acrescentar e só são criadas para confundir e atrapalhar. Antes de passar adiante qualquer informação, cheque se a fonte é confiável. Leia o texto completo e não apenas sua chamada. Veja se os sites de credibilidade também estão divulgando a mesma notícia. Confira a data de publicação. Confirme se a informação que você quer repassar não tem características de fake news. E, muito importante: lembre-se de multiplicar as orientações que você leu aqui para seus familiares e amigos e, assim, manifestar sua própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem!


“O Senhor chamou-me desde meu nascimento; ainda no seio de minha mãe, Ele pronunciou meu nome” (Is 49,1) é o que escreveu Isaías, profetizando às nações uma santidade gerada no ventre de sua família. Segundo o profeta, Deus possui um plano de amor para cada pessoa em particular, independentemente de onde e como exerça, cada um é, em primeiro lugar, predestinado à vida. Na busca pelo sentido que se dá a essa vida, a família se torna, para um cristão, a principal via. É nela que nasce o chamado à santidade. O Catecismo da Igreja Católica ensina que “a educação para a fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância” (CIC 2226). Neste mês propício, em que as mães recebem destaque no calendário, mais precisamente, no segundo domingo, o Dia das Mães, Isaías traz a figura materna e joga a primeira pista para um caminho rumo à vida em santidade: o amor e a presença de uma mãe. Sempre na vida de um grande homem ou uma grande mulher existe um enorme coração de mãe. Mesmo que a pessoa não conheça sua mãe biológica, de alguma forma, alguém cumpriu esse papel. A presença da mãe não pode ser substituída, ela é a figura do amor, do aconchego e da esperança. E não porque ela precise, mas, sim, porque merece ser lembrada.

Santidade de mãe para filho

Assim aconteceu na vida da Igreja diversas vezes, quando

cia, sendo considerado um dos maiores profetas da história.

no simples e sincero amor a Deus, vindo de uma mãe, ge-

Isso tudo porque, lá atrás, Maria serviu Isabel, que serviu

rou um fruto de santidade. Houve até as santas mães, que,

João, que serviu Jesus, que serviu a Deus. Uma santidade

em sua santidade, geraram santidade na vida do filho, como

transmitida pelo amor de uma família inteira.

aconteceu com a grande mãe e modelo da Igreja: Maria.

O Catecismo diz, ainda, que é preciso convencer-se de

Muitos olham para a vida de Maria e veem que ela foi a

que a primeira vocação do cristão é a de seguir Jesus (CIC

mulher que, por meio da maternidade, trouxe a salvação ao

2232). E é isso que muitas gerações fizeram depois do “sim”

mundo, mas é importante lembrar também que, até mes-

dessas mulheres. Um exemplo posterior é o de Santa Môni-

mo ela, teve uma grande mãe: Santa Ana, uma mulher fiel a

ca, uma mulher que, durante 30 anos, rezou pela conversão

Deus, que os relatos contam que era estéril e foi agraciada

do marido, e 15 anos pela conversão de seu filho, Agostinho,

com uma filha. No nascimento, Santa Ana consagrou Maria

que levava uma vida libertina. No ano 386, Santo Agostinho

para ser serva do Senhor e, mais tarde, ela teve a graça de

anunciou sua conversão ao catolicismo e seu desejo de per-

gerar o Salvador. Como o Catecismo enfatiza: “Os pais têm a

manecer celibatário até a morte, tornando-se, em seguida,

missão de ensinar os filhos a orar e a descobrir sua vocação

um dos grandes doutores da Igreja. Portanto, confirma-se

de filhos de Deus” (CIC 2226).

que a oração de uma mãe tem poder na vida de um filho.

Quando Maria recebe a visita do anjo, é avisada que sua

A exemplo destas mulheres de fé, que Deus honre mui-

parenta, Isabel, também estava grávida e precisava de au-

tas outras mães, até mesmo as que vivem numa santidade

xílio (Lc 1,36). Sem pensar duas vezes, Maria correu ao en-

escondida e enfrentam diariamente processos de santifica-

contro de sua prima. É importante perceber que Deus sem-

ção com seus filhos.

pre planta primeiro a semente do amor, para depois ir ao encontro da santidade. Depois que Isabel dá à luz São João Batista, ele se torna o precursor de Cristo, aquele que anun-

A todas as mulheres que receberam o chamado à maternidade: um feliz Dia das Mães!

Por Arcanjo Comunicação Católica

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Maternidade testemunhada

DEISE GOEDERT O Gustavo foi diagnosticado com síndrome de Williams aos dois anos. Ele não deveria ler nem escrever, mas nunca nos faltou fé, já que para Deus não existem obstáculos. Hoje, aos 21 anos, ele é um menino abençoado e querido por todos. Ser mãe do Gustavo é muito mais do que uma bênção: é alegria, vida e exemplo, ajudando-me a valorizar tudo o que Deus me deu. A cada dia, ele nos ensina com seu jeito de ser.

DILMA ESPÍNDOLA A minha maternidade foi silenciosa, pois não ouço nem falo. Mas na hora do amor, o amor era dado, assim como a bronca. Sempre me preocupei com a formação dos meus três filhos: Marcos (in memorian), Sandra e Fabiano. E os desafios foram muitos porque sem ouvir, a atenção era redobrada para saber onde e como estavam. Já com eles era tranquilo, pois mesmo sem falar, eles sempre me compreenderam. Eu sempre me inspirei na minha mãe, meu exemplo, muito dedicada à Palavra de Deus. Por causa dela, fui filha de Maria, no Santuário Nossa Senhora da Graça, em São Francisco do Sul. E passei esta mesma formação cristã aos meus filhos, levando-os à igreja para cumprir os sacramentos e estar na presença de Deus.

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ENTREVISTA SANTUÁRIO

Por Rayana Borba

Dia Mundial do Trabalho (JS) Jornal do Santuário: Como foi sua trajetória profissional? (RT) Raul Tilp: Eu sempre exerci as funções que me foram delegadas com disposição, comprometimento e dedicação, seguindo o exemplo dos meus superiores. Um deles me ensinou que, por mais que o homem suba os degraus da glória (vença), deve continuar humilde, sem perder o bom trato com as pessoas. Foto: Jacqueline Freudenborg

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Raul Tilp sempre soube que é o trabalho que dignifica o homem. Filho de mãe diarista e pai tropeiro, conheceu o trabalho rural ainda quando criança. A seguir, confira a trajetória do sócio do Grupo FT e tesoureiro do Conselho de Administração e Finanças (CAF) do Santuário Sagrado Coração de Jesus.

(JS): O que motivou você a ser um empresário? (RT): Após quase 25 anos de trabalho, acreditei no meu potencial para encarar outros desafios. Assim, junto a um sócio, criamos o Grupo FT, para prestação de serviços. Não foi fácil sentar no outro lado da mesa, mas Deus nos capacitou. Hoje sabemos que o sucesso de uma empresa depende da valorização das pessoas. (JS): Quantas famílias são sustentadas pelo Grupo FT? (RT): Começamos com 65 colaboradores e,

hoje, 25 anos depois, somos 2.100. São cerca de 5 mil pessoas que dependem do fruto do trabalho dos nossos colaboradores em Santa Catarina e também no Paraná. Sabemos que temos uma grande responsabilidade social em manter estes empregos e primar por um ambiente de trabalho sadio e solidário. (JS): Como você classifica o trabalho e a ação voluntária? (RT): Na trajetória da vida, erramos, corrigimos e também acertamos. Já na ação voluntária, você se entrega de alma para servir quem quer que seja. Mesmo assim, nossas atitudes serão sempre observadas e, às vezes, criticadas, mas nossos ideais não podem ser desviados. Eu tenho quatro pilares que sustentam a minha vida: família, trabalho, religião e lazer; e Deus está acima de todos eles. Quando você se dedica a um trabalho na Igreja, está cuidando de sua saúde mental e espiritual. Isso fortalece as relações de amizade, cujos resultados são a esperança de viver em harmonia e alegria entre todos.

Novo telhado Por Paulo Nedel e José Antônio Coelho, do Conselho Administrativo e Financeiro

Iniciamos a campanha para a reforma do telhado em dezembro de 2017. Os custos iniciais beiravam R$ 400 mil. Contudo, devido à inviabilidade técnica, a possibilidade do uso de telhas térmicas foi descartada. Optamos por substituir o telhado atual por novas telhas de cerâmica, com custo estimado em R$ 300 mil. Em janeiro, tínhamos 7,5% deste valor. Já no final de março, a arrecadação chegou aos 40% dos recursos necessários para a reforma. A alteração no projeto se deu ao fato de nossa igreja ser uma obra centenária, histórica e de interesse público, o que nos impõe preservar sua originalidade em todos os seus aspectos, independentemente da reforma ou restauração a ser realizada. Por isso, a obra será executada mantendo as estruturas hoje existentes. A administradora e executora da reforma será uma empresa joinvilense, credenciada pela Mitra Diocesana, que já vem executando obras do mesmo porte em outros templos de nossa Diocese. É uma obra complexa, que exige planejamento e execução precisos. Carece do acompanhamento de engenheiros, arquitetos e operacionais, com grande conhecimento de técnicas em restaurações de igrejas. A administração e execução da obra envolvem não apenas aspectos técnicos e operacionais, comuns a qualquer reforma, mas também todo o processo de licenciamentos, autorizações e credenciamentos de amparo legal junto aos órgãos competentes. Tudo será supervisionado e acompanhado pelos membros do Conselho de Administração e Finanças (CAF) do Santuário. Agradecemos a todos que até aqui já deram sua valorosa contribui-

ção para a realização da obra, que será iniciada assim que conseguirmos a totalidade dos recursos necessários. Faltam ainda 60% dos recursos, os quais objetivamos arrecadar com o lançamento de mais alguns carnês, a partir deste mês. Esperamos, mais uma vez, contar com a benevolência, a dedicação e o amor de todos para com a nossa “Casa do Coração”. Que o Senhor esteja no coração de todos.

Arrecadamos até agora

40%

do valor total

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Por Pe. Anísio Schwirkowski, scj

Não há Igreja sem Pentecostes

Foto: Reprodução/Internet

batizados, somos convidados a renovar a nossa fé no Cristo ressuscitado, movidos pelo mesmo Espírito, dentro de uma comunidade em comunhão com Ele. Foi isso que aconteceu com os apóstolos, com a igreja nascente. Hoje, podemos também nós darmos continuidade a essa experiência que não foi somente um momento histórico, mas que segue até o final dos tempos. Vamos pedir o Espírito Santo, assim como os apóstolos e Maria clamaram em Pentecostes, unidos em oração. Ele é quem socorre a nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir como convém, mas Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis (Rm 8,26). Peçamos o Espírito Santo para que, com o Seu fogo abrasador, venha sanar nossas feridas, dar alegria à nossa alma e coragem para, sem medo, anunciar Jesus a todos. Vamos convidá-lo para renovar a terra do nosso coração e para sentir cada vez mais a necessidade da Sua presença em nós, nas famílias e em nossa comunidade. Renovemos o ardor de Pentecostes rezando a oração formulada pelo beato Paulo 6º: Desde o início da criação do mundo, o Espírito Santo já se fazia presente: “A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2). No início da nova criação, inaugurada por Cristo, novo Adão, o Espírito Santo novamente surge em Pentecostes, vivificando a Igreja e seus membros. “Portanto, se alguém está em Cristo, é criatura nova. O que era antigo passou, agora tudo é novo” (2Cor 5,17). O Catecismo da Igreja Católica atesta isso dizendo que por ser o Espírito Santo a unção de Cristo, é Cristo, a cabeça do corpo, que O difunde nos Seus membros para alimentá-los, curá-los, organizá-los em suas funções mútuas, vivificá-los a testemunhar, associá-los à Sua oferta ao Pai e à Sua intercessão pelo mundo inteiro (CIC 739). É no dia de Pentecostes, fim das sete semanas pascais, que a Igreja é confirmada e encorajada para o anúncio do Ressuscitado. Neste dia, foi plenamente revelada a Santíssima Trindade. Já o Reino, anunciado por Jesus, foi aberto aos que professam a sua fé no Cristo. Agora, todos nós

ESPIRITUALIDADE

IGREJA MISSIONÁRIA

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“Ó, Espirito Santo, dai-nos corações grandes, abertos à Vossa silenciosa e forte Palavra inspiradora, e fechados a todas as ambições mesquinhas; dai-nos corações alheios a qualquer desprezível competição humana, e compenetrados do sentido da Santa Igreja; dai-nos corações grandes, desejosos de se tornarem semelhantes ao manso Coração do Senhor Jesus; dai-nos corações grandes e generosos para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, todas as ofensas; dai-nos corações grandes e humildes até o sacrifício, quando necessário; corações cuja felicidade seja palpitar com o Coração de Cristo, e cumprir fielmente toda vontade do Pai Celeste. Amém”.

MÊS MARIANO Por Arcanjo Comunicação Católica

Os títulos de Maria

Foto: Reprodução/Internet

Neste mês, a Igreja recorda Nossa Senhora, mãe e rainha da Igreja. Algumas pessoas carregam dúvidas a respeito de Maria, e uma delas é sobre os títulos que carrega. Em resposta, é importante saber que Nossa Senhora é única, a mãe do Salvador e serva do Senhor (cf Lc 1,38). Ela recebe os títulos porque a Igreja, formada pelos leigos e pelo clero, lhe deu muitos nomes em virtude da devoção que por ela sente. É uma forma natural que os filhos de variadas culturas encontram para homenagear a única mãe. Alguns são ligados aos lugares em que ela aparece: Aparecida, Guadalupe, Lourdes, Fátima. Outros às devoções: Nossa Senhora da Agonia, do Bom Parto, da Boa Morte, do Perpétuo Socorro. Outros títulos ligados à sua glória: Nossa Senhora da Assunção, Imaculada, Rainha dos Anjos, dos Santos, dos Mártires, dos Confessores, Advogada, Medianeira. Maria não é a mulher que salva, muito pelo contrário, não retém nada para si, ela intercede e leva tudo para o seu filho. Ela é a Mãe da Igreja, é mãe de cada batizado, pois Jesus entregou-a aos pés da cruz, instantes antes de Sua morte: “Mulher, eis ai o teu filho!” (João 19,25-26). Nossa Senhora, mãe de todos os povos e de todas as nações, rogai por nós!

7h às 20h, de 1º a 15 de maio

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