Jornal O Anunciador - Edição junho/2014

JUNHO 2014 | 9ª EDIÇÃO

Distribuição gratuita

Vida em Castidade

Intimidade com Deus

Em meio as principais comemorações de junho, o dia dos namorados também é retratado nesta edição. Confira um artigo sobre a busca da santidade no namoro.

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Retiro de Primeira Experiência reúne Grupos de Oração de todas as comunidades da paróquia para vivência de amor fraterno e oração.

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Queda das muralhas Cerco de Jericó movimenta paroquianos em uma semana de celebrações eucarísticas, louvor e adoração ao Santíssimo Sacramento.

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Apresentação Horários

Editorial

Em clima de celebração Entre os doze meses que se apresentam para os fiéis da Paróquia São João Batista, junho em especial, é de fato muito esperado por todos, pois é neste mês que se comemora o nascimento do seu Padroeiro. Uma data muito significativa e inesquecível, em que nasceu o maior anunciador da Palavra de Deus. O jornal O Anunciador apresenta a sua história com bastante ênfase nesta edição.

Outro que ganha destaque neste mês é Santo Antônio, confira a história de santidade deste Doutor da Igreja Católica. Na sequência de comemorações, a paróquia tem outro acontecimen-

Palavra do pároco

Comunidade Matriz São João Batista

to marcante para compartilhar: sua primeira missa celebrada em Latim, que já é vista como um marco histórico, acolhida com muito entusiasmo e curiosidade pelos fiéis presentes.

Confira também a cobertura completa de como foi o momento vivenciado pelos fiéis que marcaram presença no Retiro de Primeira Experiência. Um dia de profunda espiritualidade e intimidade com o Espírito Santo que tomou conta da paróquia no mês anterior. Que São João Batista seja a inspiração e o exemplo de santidade para todos. Aos paroquianos, uma proveitosa e abençoada leitura.

Por Padre Sérgio da Silva

Estimados paroquianos: chegamos ao mês de junho! Mês em que celebramos nosso Padroeiro, mês de São João Batista, mas também do Sagrado Coração de Jesus. O precursor de Jesus é o grande santo exaltado com louvores nas Sagradas Escrituras. Como último profeta do antigo testamento ele abre as portas para o Coração de Jesus. De maneira humilde e radical batiza e aponta para o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Santo forte, o nosso Padroeiro, verdadeiro “anunciador”, São João Batista, em sua gênese, reestabelece nosso compromisso com Deus e com Seu povo. Somos uma paróquia anunciadora da mensagem do Coração de Jesus e queremos renovar mais uma vez nosso compromisso com a verdade, a justiça e a vida. Redescobrir nossa força evangelizadora e comprometida com o bem do nosso povo. Abraçar a causa do crescimento evangelizador, humano e comunitário é um dos frutos da presença de nosso santo Padroeiro e da nossa adesão ao Sagrado Coração de Jesus. Elevar a dignidade dos menos favorecidos e subsidiar os órgãos públicos com uma educação libertadora da fé, estimula-nos a promover iniciativas populares que movimentem as pessoas na vivência do reino de Deus, por meio de uma ação pastoral mais precisa e organizada. Além, é claro, de melhorar nossas parcerias com as organizações sociais que defendem a vida e o crescimento social humanitário de nossos bairros.

Também, diante da sociedade atual, em que o consumismo, o relativismo e o ateísmo são propagados, São João tem uma presença muito profética, como homem de Deus, homem da vida simples, indicador de Jesus Cristo, anunciador do reino de Deus, do arrependimento e da conversão dos pecados. Não poupou sua vida pela causa da verdade e da justiça, pela mesma causa e finalidade daquEle que morreu por amor, com o coração aberto pela lança do pecado da humanidade, Jesus Cristo.

Somos gratos ao Coração de Jesus por São João Batista, por isso vamos fazer nossas festas juninas para unir nosso povo e fazer uma grande “Ação de Graças”. Feliz mês de junho a todos e recebam a bênção do Sagrado Coração pela intercessão de nosso grande Padroeiro.

São João Batista, rogai por nós! Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em Vós!

Missas: • Todos os domingos às 7h30 e 19h Missa da Saúde: • Todas às quartas-feiras às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz

Missas: • 2º e 4º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8 às 12h

Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Missas: • 1º e 3º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça, quinta e sexta-feira das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges

Missas: • 2º, 4º e 5º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Isabel

Missas: • 1º sábado do mês às 19h30 • 3º domingo do mês às 8h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 • Sábado das 8h às 11h

Comunidade Santa Paulina

Missas: • 1º, 3º e 5º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Expediente

Comunidade São Francisco de Assis

Missas: • 2º, 3º, 4º e 5º sábado do mês às 19h30 Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

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Mensal Entrevista

Ressurreição

Por Arcanjo Comunicação Católica

Devoção ao precursor

As aparições e promessas do Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque

Entrevista com Assis Garcia Correa – vice-coordenador do CPP O Anunciador (OA): Conte-nos um breve testemunho de sua vida e qual sua relação de envolvimento com a Paróquia?

Assis (AS): Meus pais são muito devotos de São Francisco de Assis e eu nasci exatamente no dia 4 de outubro, dia de São Francisco. Logo, isso explica meu nome ser Assis. Acompanho a Comunidade Matriz desde o começo de sua história, na primeira missa celebrada e atuo em pastorais desde 1979, sendo que já fui catequista e coordenador de catequese. Hoje sou Ministro da Palavra, de Matrimônio e vice-coordenador do Conselho Pastoral Paroquial (CPP).

(OA) Em especial no mês de junho a Paróquia comemora o mês de seu Padroeiro, São João Batista. Como você avalia a vida deste santo?

Qual o exemplo que ele traz para sua vida, tanto familiar quanto comunitária?

(AS): Eu o admiro muito, pois na época que ele viveu, radicalizou os pensamentos e denunciou os erros das pessoas sem medo. Até por isso é que ele recebeu o nome de “Precursor”, aquele que direciona. João viveu uma vida difícil. Hoje em dia é fácil para nós sermos cristãos. Analisando a história dele eu vejo que era uma pessoa decidida e determinada a evangelizar, até por esse motivo ele foi morto. O grande exemplo que ele me deixa é quando tomo minhas decisões, tanto familiar quanto na vida comunitária. Principalmente quando eu era catequista, procurava falar muito dele aos meus catequizandos para que eles, ainda pequenos, pudessem ter esse ardor que teve João.

(OA): Como e de que forma surgiu a devoção para com São João Batista? O que você observou na vida dele que te fez criar uma admiração por esse santo?

(AS): A devoção surgiu quando eu ainda era pequeno, morava em um sítio e para ir à missa era difícil, pois dependíamos de carroça, por conta da distância. Um dia em especial nós fomos a uma encenação que narrava um pouco da história de João. Ao presenciar a representação, fiquei admirado com a sua vida. Procurei saber mais e mais sobre aquele santo. Fiquei fascinado com a sua história. E hoje vivo essa devoção de forma rotineira. Algo que chamou atenção na vida dele foi o jeito que João conquistava a confiança das pessoas e as batizava pela ação do Espírito Santo.

(OA): O que você gostaria de dizer aos leitores do jornal?

(AS): Digo que nós como cristãos temos que procurar ler mais as literaturas da Igreja e até mesmo os jornais religiosos, como este, pois esses documentos e conteúdos acarretam muito para nossa vida de fiéis. Que neste mês de junho todos possam relembrar da vida e dedicação deste exemplo de santidade que foi São João Batista. Ele foi o precursor de Cristo, o que direciona o caminho até Ele. Que nós também possamos, assim como João, apontar para o caminho da salvação. Viva João Batista, viva o precursor!

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Por Pedro Celestino da Silva Junior.

Em 1673 quando a freira Margarida Maria Alacoque vivia no convento do Paray-le Monial, na França, recebeu uma série de aparições e revelações do Sagrado Coração de Jesus. Mostrando o Seu coração, Jesus disse a ela: “Eis aqui o coração que tanto amou as pessoas e em troca recebe ingratidão e esquecimento. Você deve procurar-me desagravar”. O Senhor pediu que ela se dedicasse a propagar a devoção ao Seu Sagrado Coração. Vencendo todas as oposições inclusive de algumas irmãs de sua congregação religiosa, o da Ordem da Visitação, Margarida se dedicou inteiramente a divulgar as revelações.

Em 21 de junho de 1686, foi celebrado no convento ao qual ela pertencia, a primeira festa do Sagrado Coração de Jesus. Esta devoção espalhou-se rapidamente por todos os mosteiros de sua ordem e depois para as localidades vizinhas e, hoje, está no mundo inteiro com o Apostolado da Oração. Jesus fez 12 promessas e benefícios para os devotos de Seu Sagrado Coração: 1ª “Eu darei todas as graças necessárias a seu estado”; 2ª “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”; 3ª “Eu os consolarei em todas as suas aflições”; 4ª “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”; 5ª “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”; 6ª “Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias”; 7ª “As almas tíbias tornar-se -ão fervorosas pela prática dessa devoção”; 8ª “As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição”; 9ª “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração”; 10ª “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”; 11ª “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no meu coração” e 12ª “A todos os que confessem e comunguem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”. Faça esta experiência de cumplicidade e venha participar do Apostolado da Oração.

Santo do mês

Por Richard Henrique

Santo Antônio Nasceu em agosto de 1195, em Lisboa, o recebeu o nome de Fernando de Bulhões que significa árduo na paz. Era de família nobre, porém muito humilde e persistente na fé. Aos 15 anos, o jovem Fernando sentiu o desejo de buscar o caminho da vida religiosa. Foi aceito pelos frades agostinianos, no Mosteiro de São Vicente, em Lisboa.

Desenvolveu a intimidade com a Sagrada Escritura e se tornou um grande pregador. Provando o grande dom de proclamar a Palavra, a Igreja o enviou para uma difícil missão: pregar contra os erros dos hereges. E em 1221, ele foi admitido na Ordem Franciscana, recebendo o nome de Frei Antônio. Morreu aos 36 anos, em 13 de junho de 1231. Foi canonizado no ano seguinte pelo Papa Gregório IX e em 1946, proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.

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Formação Artigo

(1Cor 6,15-20).

Sim, nosso corpo é “templo do Espírito Santo”, por isso que a santidade no namoro visa o respeito do próprio corpo e do alheio. Essa vivência é possível com oração e a graça de Deus de um lado e a vigilância de outro. É importante que nos detenhamos com mais detalhe na vigilância e os meios para viver a santidade no namoro.

O primeiro passo é namorar com a pessoa certa, ou seja, com uma pessoa que compartilha a mesma fé e ideias de vida, pois o propósito de viver a santidade no namoro é feito a dois, ou seja, ambos devem estar dispostos a vivê-lo.

Não é suficiente que só um queira; ele e ela devem estar comprometidos.

Responder algumas perguntas-chave e comparar com o que você retém essencial pode ajudar a descobrir se você está namorando a pessoa certa. O que ele(a) pensa sobre Deus? Ele(a) dá testemunho de uma vida comprometida com Deus? Ele(a) é bondoso(a)? Educado(a)? Como ele(a) reage às suas fraquezas e defeitos? Como reage aos problemas que a vida traz? É companheiro(a)? É amigo(a)? É briguento(a)? Ele(a) é sensível? Demonstra consideração? Já estabeleceu alvos para o futuro? Como ele(a) lida com dinheiro?

Depois de ter iniciado o namoro com a pessoa certa e feito o propósito de viver a santidade, o segundo passo é colocar em prática meios espirituais e humanos que podem ajudar na vivência do namoro santo. Eis alguns:

1. Busque formar um triângulo amoroso, pois namoro realmente cristão só é bom a três: Ele, Ela e Deus. Por isso, é aconselhável iniciar o namoro sempre com uma oração, cultivando a espiritualidade no namoro.

2. Evite ambientes e ocasiões propícias ao pecado, como os lugares escuros e isolados, de preferência, namorem sempre onde tem outras pessoas por perto. É bom lembrar que privacidade não é sinônimo de isolamento.

3. Roupas modestas também ajudam a evitar a tentação, assim se mantém a dignidade, o respeito e a valorização. Certa forma de vestir pode ser vista como provocativa.

4. Não abra concessões, pois estas enfraquecem a decisão pela castidade, como, por exemplo, um abraço mais demorado ou alguns toques mais íntimos.

Poderíamos elencar outros meios concretos, mas o importante é que o casal nunca perca de vista que uma relação assim vivida trará como fruto a realização pessoal e muitas bênçãos de Deus. Que a Sagrada Família de Nazaré sirva sempre de exemplo para os nossos namorados.

Por Padre Eduardo da Costa

A busca da santidade no namoro

Namoro é um período na vida de duas pessoas de mútua amizade e conhecimento, em vista da construção de um laço mais estreito e maduro, que é o matrimônio. Quando, neste relacionamento, ao menos um dos dois é cristão, existe o dever de viver a santidade, para que o namoro e futura união matrimonial sejam abençoados por Deus.

A base desta fé pode ser encontrada enraizada em muitas passagens da Sagrada Escritura, mas, particularmente, considero pertinente o que diz São Paulo à comunidade de Corinto: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? [...] Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”.

7 Pecados Capitais

Por Matheus Dambros

não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a Deus.

Lembremo-nos: “A ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Romanos 1,18).

4. O pecado da ira

No dicionário Aurélio a palavra ira é paixão que incita toda a nossa agressividade contra alguém ou algo, cólera, fúria, indignação furiosa, desejo veemente de vingança, a justa ira dos explorados. Sendo assim, um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado. São Paulo vem nos dizer em sua carta escrita aos Efésios: “Não vos deixes levar pela ira para o pecado. Não se ponha o sol sobre vossa ira!” (Ef 4,26).

A ira é uma emoção natural, como reação a uma angústia sentida. Porém quando da ira surge o ódio e se deseja o mal ao próximo, aquele sentimento normal torna-se uma grave falta contra o amor.

Quando somos assaltados pelo pecado da ira, precisamos aprender a afastar os maus pensamentos, pois, pouco a pouco, poderá se afirmar dentro de cada um de nós a certeza de que estamos corretos em nossos procedimentos.

A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada, com o desejo de destruir aquilo que provocou sua fúria, algo que exalta a pessoa. Esse sentimento

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Igreja em ação Acolhida

Igreja após cinco anos. Cristo permitiu esse milagre, pois a fé era fraca e era necessário nascer para uma vida nova em Deus.

Por José Marek e Sandra Regina Marek

Celebração de Corpus Christi

Foto: Carlos Eduardo Bisewski

A festa de Corpus Christi contempla o Corpo e Sangue de Cristo presente na Eucaristia. Na Quinta-feira Santa, momentos antes de Sua morte, Jesus Cristo reuniu os Seus apóstolos para a última ceia e disse: “Isto é meu corpo (apontando para o pão) e isto é meu sangue (apontando o cálice de vinho)”. Nós católicos crescemos na Eucaristia, em que o próprio Deus se faz alimento para nossa alma se fazendo presente no sacrário. Contudo, parece-nos que essa certeza já não existe com tanta intensidade no coração das pessoas. A Eucaristia é o maior tesouro que existe sobre a terra e Cristo a deixou gratuitamente.

Ao nos aproximarmos do santo sacrário tenhamos a confiança em dizer: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumentai a minha fé”. A Igreja nos pede para considerarmos essa data como um dia santo e não como mais um feriado.

Nossa missão é amar e adorar a Deus. O Corpo de Cristo nos dá a graça da convivência com as pessoas. Viver em comunidade nos motiva a ser mais coerentes naquilo que devemos fazer para melhor viver. O sinal de Cristo para nós é o milagre de Lanciano, que aconteceu em 11 de agosto de 1264, reconhecido pela

Foto: Filipe Natali

Retiro de Primeira Experiência de Oração – RCC Por Bernadete Biazin

Para que tudo isso fosse possível, contamos com o empenho de cada servo dos Grupos de Oração de nossa paróquia, cada um colaborou de maneira diferente, e o que prevaleceu foi a unidade e alegria de servir a Deus atendendo às necessidades dos irmãos. Os pregadores foram enviados pela RCC da Diocese e, de forma simples e humilde, pregaram a boa notícia da Palavra de Deus. Vivemos em um mundo capitalista, sendo as pessoas, no decorrer da vida, as que perdem a sensibilidade e a alegria de pertencer ao povo de Deus. Encontramos famílias que se empenham demasiadamente em ter bens materiais, no entanto, perderam o sentido de ir à missa e rezar o terço, deixando aquEle que deu a vida para nos salvar de lado. A missão da RCC é promover esse resgate, é afirmar a essas famílias que é possível trabalhar e orar, ir à missa e doar-se em um trabalho pastoral, administrando o tempo e declarando que Jesus é o Senhor de nossas vidas.

O Movimento da RCC desta Paróquia agradece o apoio dos Padres Sérgio e Eduardo para o acontecimento do retiro.

Entre os dias 17 e 18 de maio, realizou-se em nossa Paróquia, o retiro de 1ª Experiência de Oração, e, junto a este, também aconteceu o primeiro retiro de 1ª Experiência de Oração Infantil. O objetivo de um retiro dessa natureza é proporcionar às pessoas a alegria da intimidade com Deus, por meio da oração movida pela ação do Espírito Santo.

Primeira missa em Latim celebrada na Paróquia Por Jesli Paes da Silva

cial da Igreja e, nela, todos os seus documentos são escritos; com ela, nos unimos ao coro dos santos, que ao longo dos séculos, recitaram as mais belas orações, como o Pai Nosso, usando o Latim.

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Foto: Carlos Alberto da Silva

Muitos fiéis ficaram contentes quando o Padre Eduardo colocou-se à disposição para celebrar uma missa em Latim. Para que a comunidade estivesse preparada, houve uma formação para as respostas litúrgicas na língua, e do canto gregoriano, em 5 de maio. Então, em 12 de maio, aconteceu a primeira missa em Latim em nossa paróquia. Foi um momento especial e inesquecível, embora a língua não seja conhecida por muitos, as pessoas participaram ativamente.

Algumas pessoas questionam: “Por que voltar a fazer uma missa em Latim?” Não se trata de voltar, mas de resgatar algo que nunca deveria ter se perdido totalmente. A própria Sacrosanctum Concilium, 54, pede que: “Não se abandone completamente a recitação ou o canto em Latim, das partes do ordinário da missa que competem aos fiéis”. Também, porque é a língua ofi-

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“E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo porque irás adiante da face do Senhor a preparar os Seus caminhos.” (Lc 1,76). Desta forma proferiu o pai Zacarias, no dia 24 de junho, no nascimento de seu filho João. O mês de junho é uma data muito especial e marcante para a história tanto da Igreja quanto a de todos os santos. Neste mês nasceu um grande profeta, o maior propagador do batismo no Espírito Santo. João Batista veio ao mundo “para dar ao povo o conhecimento da salvação, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, para dirigir nossos pés no caminho da paz.” (Lc 1,77-79).

Antes mesmo de seu nascimento a sua história já originava de uma grande ação de Deus, pois seus pais, Zacarias e Isabel, não conseguiam ter filhos, já que Isabel era estéril e ambos de idade bem avançada. Certo dia, o anjo Gabriel apareceu para Zacarias e lhe disse que sua mulher ficaria grávida e seu filho deveria se chamar João, mas ele não acreditou. Em vista disso, o anjo disse: “eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, visto que não deste crédito às minhas palavras, que se hão de cumprir a seu tempo” (Lc 1,20). Zacarias ficou sem falar uma só palavra.

Meses depois, Maria, prima de Isabel, também recebeu a visita do anjo Gabriel anunciando que ela, assim como Isabel, estava grávida de um grande profeta. Maria foi ao encontro de Isabel e ao vê-la, saudou-a dizendo: “bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). Naquele momento, narra a Pa-

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lavra que João foi abençoado por Deus e sobre ele foi derramado o Espírito Santo. Ele é o único santo que foi santificado antes mesmo de seu nascimento. Maria ficou três meses com Isabel e depois foi embora.

O grande dia chegou e após alguns meses, nasceu João. Todos os parentes e familiares estavam lá para saudá-lo. Queriam que seu nome fosse igual ao do pai, mas Zacarias escrevendo em uma tábua afirmou: seu nome será João.

Neste mesmo momento a língua de Zacarias saltou para fora da boca e ele cheio do Espírito Santo disse: “bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o Seu povo” (Lc 1,68). Referindo-se ao milagre de Deus, o nascimento do filho. À medida que João crescia ele se fortificava no Espírito Santo. Era muito bem educado por seus pais e lia muito a Sagrada Escritura. Com a morte de seu pai e posteriormente sua mãe, João afastou-se para o deserto com o intuito de jejuar e orar. Ficou longe por dois anos até voltar para sua cidade e começar a pregar a Palavra. “Para todos aqueles que ouviam João, ficava claro que ele era mais do que um pregador. A grande maioria daqueles que escutavam aquele homem estranho, vindo do deserto da Judéia, partia acreditando que tinha ouvido a voz de um profeta” (O Livro de Urântia, documento 135).

João trazia uma característica nova, ele ouvia e perdoava os pecados das pessoas e depois as batizava. As pessoas gostavam muito das palavras de João, o perdão que ele trazia era muito mais do que palavras, era a ação do próprio Espírito Santo. Até que um dia quem apareceu

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na fila do batismo foi Jesus. João se recusou a batizá-lo dizendo: “eu devo ser batizado por Ti e Tu vens a mim! Mas Jesus lhe respondeu: “Deixa por agora, pois convém que cumpramos a justiça completa. Então João cedeu” (Mt 3,14-15).

No momento em que João derramou água sobre Jesus, desceu do céu uma pomba, simbolizando o Espírito Santo e ouviu-se uma voz dizendo: “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição.” (Mt 3,17).

Após esse momento sublime João continuava a anunciar o amor de Deus. Ele era um pregador que denunciava a verdade. Tanto anunciava que o rei Herodes mandou prendê-lo. Depois a pedido de sua amante, Herodes mandou decapitá-lo.

Em meio a uma vida de santidade e prisão, João sempre foi persistente para com Deus, sendo sempre fiel à Palavra. Nunca desmentiu sua crença e viveu sua fé até os últimos dias de sua vida. Seu reflexo de santidade é visto até os dias de hoje, tanto para os devotos quanto para os sacerdotes. “São João Batista representa o modelo de homem que se deixa guiar pelo Espírito Santo, ele é um verdadeiro exemplo de instrumento nas mãos de Deus. Sabe o seu lugar e o lugar de Deus ‘É melhor que Ele cresça e eu diminua’ (Jo 3, 20)”, cita Padre Eduardo, vigário paroquial.”

Que a partir do exemplo de santidade e legado que é deixado por São João, a Paróquia São João Batista possa olhar para ele como o grande precursor e anunciador do Evangelho. Aquele que se faz santo para seus devotos e batizados.

Que todos possam almejar um dia, ter a mesma porção de fé que ele possuía. São João Batista, rogai por nós!

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Por Arcanjo Comunicação Católica

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Comunidades Santa Isabel

Nossa Senhora da Paz

Por Marlene Paini Xavier

Por Caroline Loh – coordenadora do GOJ Mensageiros da Paz

18 anos do Grupo de Oração Jovem Mensageiros da Paz

Olhos voltados à Nossa Senhora

Foto: Filipe Natali

O mês de maio foi vivido com bastante intensidade na Comunidade Santa Isabel. Todas as terças-feiras o povo subia o morro para um encontro do “Caminhando com Maria”, no qual a comunidade se colocava em oração e partilha, pedindo para Nossa Senhora a sua intercessão, para que possamos estar sempre com o coração e a vida voltados a Jesus, nosso Mestre e Pastor.

Na terça-feira, 20 de maio, tivemos a coroação de Nossa Senhora, pelo qual pudemos vivenciar um lindo momento, celebrado com muitas famílias. Na intercessão da mãe confiamos nossas pastorais, os demais serviços comunitários, a festa do mês de junho e todos os projetos que aqui temos, para honra e glória de Deus Pai.

O Grupo de Oração Jovem Mensageiros da Paz celebrou em 3 de maio, na Comunidade Nossa Senhora da Paz, uma linda festa em comemoração aos 18 anos de existência. A comemoração teve início com a celebração Eucarística.

Logo após, o Ministério de música JAC+ conduziu uma noite de muita animação, louvor e um forte momento de adoração.

Após um tempo de recesso o grupo retomou suas atividades no final de 2013, e nesse novo tempo, temos aprendido, no sussurrar de Deus, o quão necessário é nascer de novo! Completar 18 anos de caminhada, em meio aos tropeços, é uma grande vitória. As ameaças são inúmeras, mas há sempre uma esperança, um sentido que não nos deixa parar, uma terra prometida que nos motiva a dizer: não vamos desistir! Os encontros acontecem todo sábado, às 17h. Estamos de braços abertos para acolhê-los. A santificação do nosso bairro e da nossa comunidade depende de cada um de nós! Venha fazer parte desse grande projeto de Deus!

Matriz

Por Marines Fernandes Rodrigues

Evangelização a nível de gente grande

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Foto: Marines Fernandes Rodrigues

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) vêm sendo um canal muito forte de evangelização para as crianças de nossa Paróquia. Os encontros acontecem toda sexta-feira, às 19h, na Comunidade Matriz, onde buscamos ajudar os pequenos a se tornarem verdadeiros missionários.

Na metodologia da IAM encontramos na 1ª semana a realidade missionária: o contato direto com a Palavra de Deus; passando para a 2ª semana, o encontro enfatiza a espiritualidade missionária: o esforço de assimilar, viver e celebrar o que se aprendeu; na 3ª semana concretizamos o compromisso missionário: ações concretas. As crianças e assessores colocam em prática o que aprenderam nos encontros anteriores. Por fim, na 4ª Semana temos a alegria da vida de grupo: Estreitar os laços de amizade entre os membros dos grupos. Criando dessa forma mais unidade e ajuda mútua.

Agradecemos muito a Deus pela graça que a IAM tem sido na vida das crianças!

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Comunidades São Francisco de Assis

Nossa Senhora do Carmo

Por Francisca do Nascimento Schardeng

Dia de missão com a Comunidade Arca da Aliança

Dízimo, um gesto de amor No mês anterior celebramos Maria, mãe de todos os dizimistas, seu dízimo é a maior prova de amor, quando disse sim aceitando ser a mãe do Salvador (Mt 17,23-26). Jesus ofertou Seu dízimo. Ele que é Filho do Criador, veio para nos ensinar dizendo “dai a César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.

Ser cristão é evangelizar, dar testemunho, ser fiel com o dízimo. Em nossa casa fazemos orçamentos para as nossas despesas, e nossa segunda casa é a Igreja. Jesus falou “buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais vos será acrescentado”. Deus nos ama tanto, pois somos Sua imagem e semelhança e a nossa maior riqueza é nossa família, saúde, emprego, liberdade, paz, um teto para morar.

Malaquias nos diz por meio da Palavra: “Trazei o Dízimo integral a casa do Senhor. Abrirei os reservatórios do céu derramarei benção sobre ti e tua família” (Ml 3,10).

Santa Paulina

Por Geici Cristina Oliveira dos Passos

Em 23 de maio, aconteceu na Comunidade Nossa Senhora do Carmo o dia de missão da Comunidade Católica Arca da Aliança. Recebemos com muito carinho os missionários que vieram trazer a Palavra de Deus ao povo da nossa comunidade. Junto com os missionários também recebemos a equipe da Rádio Arca da Aliança, que transmitiu toda programação da tarde direto da comunidade, conversando e rezando com as pessoas.

Encerramos o dia de missão com a santa missa presidida pelo Padre Sérgio, concelebrada pelo diácono Elias, fundador da Comunidade Arca da Aliança. Ao final do dia tivemos uma noite promocional, na qual servimos uma deliciosa feijoada.

Temos muito a agradecer à Arca da Aliança por essa tarde abençoada de missão, também agradecemos às famílias que receberam os missionários e as graças derramadas sobre todos participaram.

Por Aline da Luz

Catequese para adultos na comunidade Catequizar adultos é uma experiência única. Não que seja mais importante que catequizar crianças e jovens, porém para os adultos a realidade é bem diferente, pois já existe uma bagagem trazida com cada um deles. Não sabemos ao certo por qual motivo cada um não recebeu seu sacramento, mas basta apenas um toque de Deus que os testemunhos acontecem. A partir daí compreendemos que para eles estarem ali depois de tanto tempo de jornada, o chamado de Deus é de um grande avanço espiritual.

Para nós catequistas é gratificante ver esses irmãos buscarem os sacramentos depois de tantos anos fora da Igreja, ou outros que nem eram católicos, no caso de alguns em nossa catequese. Em Deus somos todos irmãos e para Ele não existe nenhum caso perdido. Santa Paulina, rogai por nós!

Santa Edwiges

Acolher, receber e ir ao encontro de alguém “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória do Pai” (Rm 15,7). A Pastoral da Acolhida é um trabalho de acolhimento aos irmãos para que possam se sentir melhor nas missas e demais encontros. O objetivo da pastoral é preocupar-se em passar a imagem de comunidade aconchegante e acolhedora, o ideal e o que se espera de uma comunidade cristã. Essa imagem está muito ligada à qualidade de recepção. As pessoas que vem à nossa igreja devem voltar para casa mais felizes e agradecidas, com a sensação de que continuar participando faz bem.

A missão da pastoral consiste em acolher com amor e dedicação os participantes das missas dos finais de semana. Nosso maior objetivo é proporcionar, com esse conjunto de atividades, um clima de maior entrosamento entre os participantes da missa e maiores condições para uma celebração mais confortável, alegre, séria e orante.

Foto: Marcia Gervazi

Junho | 2014

Por Diácono Osvaldo da Maia

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A Paróquia Pastoral

Por Fernanda Cristine Felicio

Por Rosi Heidemann - coordenação paroquial do Crisma e membro da equipe de coordenação da Comarca Sul de catequese

Cerco de Jericó

Catequese, vocação para servir a Deus

Do dia 25 a 31 de maio, nossos paroquianos viveram a intensidade da experiência do Cerco de Jericó, realizado na Matriz São João Batista. Já é tradição de anos e, podemos viver, a cada ano, uma experiência mais forte e convincente das muralhas do Senhor sendo derrubadas pelo poder da oração, pela fé e união.

No decorrer do Cerco, a escala de horários reservou uma hora para cada uma das diversas pastorais atuantes em nossa paróquia estarem em oração; missas diárias foram celebradas às 6h da manhã e às 19h; e a madrugada foi o momento reservado para cada comunidade se encontrar aos pés do Senhor. A cada dia da semana, os membros estiveram adorando-o na Eucaristia.

O tema inspirado para este ano foi “Amar o amor”. Não há dúvidas de que, o Senhor nos faz comunidade para que possamos fortalecer o nosso espírito e enfrentar as dificuldades da vida, que Ele nos ama e tudo torna possível a nós, pela força da oração. Nestes sete dias pudemos sentir a mão poderosa de Deus sobre a vida dos nossos paroquianos, alcançando e amparando a cada um dos que se permitem atingir pelo amor misericordioso de Deus.

O encerramento se deu com uma missa reunindo muitos fiéis de nossa paróquia e visitantes. A quebra das muralhas, no final ficou por conta dos fiéis que derrubaram-na com fé e convicção de que igualmente as muralhas em suas vidas foram, podem e serão derrubadas pelo poder de Deus e da oração.

Neste mês de maio foram realizadas as inscrições para catequese de Primeira Eucaristia e de Crisma em nossa paróquia.

Diferente dos outros anos, medidas foram tomadas para que não se excedesse o número de crianças ou jovens por turma, no qual seguimos as orientações de nossa Diocese, colocando no máximo 15 crianças para cada catequista de Eucaristia. Fazendo dessa forma com que as crianças realmente tenham um encontro pessoal com Cristo, por meio da leitura orante.

Diferente da catequese de Eucaristia, no Crisma ainda não foi possível atender essa orientação da Diocese. Cada catequista disponível em nossa paróquia ainda ficará com uma turma de 20 jovens. É um desafio evangelizar tantos jovens, exige muita dedicação, amor à vocação, testemunho de vida, comprometimento quase que exclusivo, pois toda semana são abordados temas diferentes. O catequista é o primeiro a ser motivado e evangelizado para ser transmissor coerente de sua fé e fazer o jovem sentir esse mesmo desejo de estar em missão, seja na comunidade, família, escola ou em seu grupo de amigos. Essas medidas foram tomadas em conjunto com as coordenações de catequese junto com o pároco, Pe. Sérgio e o vigário, Pe. Eduardo.

Diante das dificuldades de ter pessoas disponíveis para essa missão, mesmo depois de muitos convites feitos pelos nossos padres nas missas e nas pastorais não conseguimos um número suficiente para abrir as inscrições sem a frase: “limitadas as vagas para catequese”. Estamos sempre em busca de mais pessoas para essa missão.

Nossa catequese é vibrante, celebrante, orante e inclusiva. Participa de todos os eventos nas comunidades dentro de cada realidade, fazendo com que tanto os jovens como as crianças se sintam membros ativos e inseridos nas atividades.

Notícia

Por Cristiane Bortolini

para rezar pedindo um emprego ou preservar o que já possuem.

Que a partir disso, possamos abrir nossos olhos e nossos corações, assim como os discípulos reconheceram quem estava no meio, Jesus de Nazaré. Aquele que abençoou o alimento, e a quem podemos colocar toda nossa confiança.

Continuemos depositando nossa certeza no Senhor, que é quem faz o melhor por nós!

Missa em especial ao Dia do Trabalhador

Em 4 de maio, às 19h, celebrou-se a missa em homenagem ao 1ª de maio, Dia do Trabalhador. A celebração foi presidida pelo pároco padre Sérgio Silva, na Matriz São João Batista. Neste dia abençoado recordamos no evangelho o encontro de Jesus com seus dois discípulos após a ressurreição, segundo São Lucas.

Durante a celebração foi pedido a Jesus, como aqueles discípulos, para que esteja conosco e abençoe nossas vidas, especialmente todos os trabalhadores.

Os que levaram suas carteiras de trabalho receberam a bênção realizada no final da missa. Momento muito importante, pois muitos aproveitaram

Junho | 2014

Foto: Carlos Eduardo Bisewski

Foto: Carlos Alberto da Silva

Geral

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Interatividade Jogos

Testemunho

Crianças

Por Joceli Paula Faust Benedetti e Alsedi Benedetti

Um relacionamento em Deus Eu e meu marido Alsedi Benedetti, mais conhecido como “Nego” nos conhecemos ainda novos, no Grupo de Jovem Juventude Unida Franciscana e éramos apenas amigos, bem amigos. Na época eu coordenava o grupo e era catequista do Crisma e o “Nego” tocava violão, geralmente fazia a animação do grupo e tocava nas missas, sempre bem ativo na comunidade.

Um admirava o outro no servir ao Senhor. Assim foi crescendo o amor de um pelo outro, até que um dia começamos a namorar. No início nos víamos somente aos sábados, tempo depois o convidei para ir conhecer minha família, pois meus pais convidaram.

Namoramos por um bom tempo dentro de casa e aos poucos fomos ganhando confiança e passamos a sair com nossos amigos da Igreja. Nosso namoro foi de muito respeito e fidelidade um com o outro.

Completando-se quatro anos de namoro, sentimos o desejo de aprofundar nosso relacionamento e então, noivamos. O primeiro passo na busca do nosso sonho: construir uma família linda em Deus. Depois de dois anos nos preparando, chegou o grande dia, o dia do nosso casamento. Tudo foi mágico. A cerimônia matrimonial mais linda que já vimos. O sonho de Deus realizado em nossas vidas.

Depois de um mês de casados ficamos sabendo que estávamos esperando o maior presente que poderíamos receber: nosso primogênito Guilherme.

Toda fidelidade e amor ao Senhor valeu a pena. Hoje, podemos dizer que somos uma família muito feliz e continuamos sempre no caminho do Senhor.

Junho | 2014

Envie seu testemunho para: comunicacao@saojoaobatistadofatima.com.br

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Celebração do Dia de Pentecostes

Para nós, católicos, o Dia de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, conforme descrito no Novo Testamento, durante a celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Daí o nome Pentecostes, do grego pentekosté, que significa “quinquagésimo dia”.

Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de Festa da Colheita, dos primeiros feixes de trigo colhidos. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo, também, pagãos amigos e prosélitos, e eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Em Êxodo 34,22 é chamada de Festa das Semanas, e a explicação de tal nome é dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 semanas a partir do início da colheita do trigo (7 semanas = 49 dias).

Com o tempo, perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e se tornou uma festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias após a Páscoa, recordava o dia em que, no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés. Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.

Os discípulos estavam reunidos em oração com a presença da Virgem Maria e, em um dado momento, a Bíblia narra que repousou sobre suas cabeças como se fossem línguas de fogo, e esta presença do Espírito Santo reavivou em seus corações a chama da fé e a luz de tudo que lhes fora prometido por Jesus.

Neste dia, revelou-se plenamente a Santíssima Trindade. A partir de então, o reino anunciado por Cristo abre-se aos que n’Ele creem. Na humildade da carne e na fé, eles participam na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo, nos últimos tempos, no tempo da Igreja, no reino já herdado, mas ainda não consumado, uma presença que torna Cristo abundante em nós e transforma nossas vidas e nosso ministério.

O Espírito procede do Pai e do Filho: “quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho...” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho.

Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai. Com Ele vivem aqueles que procuram guardar a Palavra do Senhor no esforço de conversão, na oração e no empenho em testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus.

O Dia de Pentecostes na Bíblia, tal como comemorado atualmente pelos cristãos, é narrado por Lucas em Atos 2,1-11. Jesus tinha prometido aos apóstolos o batismo com o Espírito Santo: “... Ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (At 1,4-5); os doze apóstolos esperavam juntos, de acordo com as instruções de Jesus. O Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). Depois de terem recebido o Espírito Santo, Pedro cita o profeta Joel, que previa a efusão do Espírito sobre todas as pessoas: “Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão” (2,17-18; veja Joel 3,1-5). Por isso, o episódio de Pentecostes não é restrito aos apóstolos, é promessa do Senhor para a humanidade. O Espírito Santo vem, hoje, unificar nossas comunidades na comunhão com o Pai e o Filho, inserindo-nos na vida da Igreja, tornando novas todas as coisas e sendo o nosso consolador. Basta que disponibilizemos o nosso tempo, nosso ser, alma e coração, para estarmos unidos com os irmãos na espera pelo derramamento do Seu Espírito Santo sobre todos nós, esperançosos, confiantes e desejosos no cumprimento das promessas de Deus.

Por Fernanda Cristine Felicio