Jornal O Anunciador - Edição setembro / 2014

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SETEMBRO 2014 | 11ª EDIÇÃO

Distribuição gratuita

Voto consciente

Comunhão da igreja

SANTA CRUZ

Votar com consciência cristã é buscar retamente o bem social, a defesa dos legítimos valores éticos e morais, colaborando para um mundo justo. Página 3

Na formação desta edição, O Anunciador traz como tema a comunhão nas duas espécies, sendo o corpo e sangue, alma e divindade de Cristo por completo. Página 4

Em 14 de setembro, a Igreja se une para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Cristo sobre o pecado. Página 12


Apresentação Horários

Editorial

“Vossa Palavra é luz em meu caminho” (Salmos 118) Orientado por um mês de reflexão, setembro para a Igreja Católica é tempo de meditação e contemplação da Palavra de Deus que é a luz para o caminho do povo de Cristo. Dessa forma, o jornal O Anunciador traz nesta edição uma abordagem geral sobre o tema, explicando um pouco mais sobre a história da Sagrada Escritura, o trabalho da espiritualidade e a diferença instituída pelo Antigo e Novo Testamento. Com a ênfase na Palavra, há também uma pastoral em especial que recebe maior atenção

Palavra do pároco

neste mês, são os Grupos Bíblicos de Reflexão, e por esta razão o jornal traz uma entrevista com a coordenadora paroquial do GBR. Pastoral tida como prioridade no ano de 2014 na Paróquia. Nesta edição ainda, a Exaltação da Santa Cruz também recebe prioridade, pois é celebrada em 14 de setembro e o mês marca o símbolo da salvação para os cristãos. A 11ª edição está norteada pela Palavra que busca ser luz para o caminho dos paroquianos. A todos uma abençoada leitura!

Por Padre Eduardo da Costa

Amados irmãos e irmãs em Cristo Senhor: Pax Christi! Me dirijo a toda a paróquia com um profundo sentimento de gratidão, pois no dia 30 de agosto completei meu primeiro ano no ministério sacerdotal. Foi um ano de muitas bênçãos de Deus, alegrias e aprendizado. O Senhor na sua providência fez que nossos caminhos se cruzassem, e agradeço a Deus todos os dias o dom maravilhoso que é na minha vida a Paróquia São João Batista. Aproveito para agradecer todas as manifestações de carinho que tiveram para com a minha pessoa por ocasião desta data. Além disso, Deus Nosso Senhor quis presentear e enriquecer nossa comunidade paroquial com a grata presença do Pe. Adalberto Donadelli, um sacerdote cheio de sabedoria, zelo apostólico e espiritualidade. Gostaria de acolhê-lo em nome de todas as lideranças e paroquianos. Não tenho dúvida que poderemos crescer espiritualmente seguindo seus conselhos, pregações, formações e celebrando junto com ele os sacramentos. O nosso agradecimento ao Pe. Adalberto por sua disponibilidade e amizade. Rendo ação de graças ao Senhor pelo retiro realizado no dia 24 de agosto. Foi um momento especial de graça e bênçãos para todos os participantes, um tempo propício para encontrar-se pessoalmente com o Senhor, para reabastecer-se espiritualmente e para renovar o amor a Deus. A todos os que ajudaram na preparação do retiro, às Irmãs Carmelitas e aos que aderiram ao chamado e participaram, o meu muito obrigado. Por fim, aproveito para lembrar que no mês de setembro se apresenta todos os anos a oportunidade de refletir na importância da Sagrada Escritura na vida do cristão, de olhar com carinho a este grande presente que Deus nos deu: Sua Palavra. Com este propósito, durante os encontros do GBR, temos a tradicional “Palavra Santa”, com o objetivo de reforçar nos nossos corações o amor à Palavra de Deus num ambiente de oração, como nos pede a Constituição Dogmática Dei Verbum número 26: “a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem; porque ‘a Ele falamos, quando rezamos, a Ele ouvimos, quando lemos os divinos oráculos’”. Aproveitemos este período para fazer a Palavra de Deus mais presente no nosso dia a dia, na nossa oração e na nossa família. Que Deus abençoe a todos.

Comunidade Matriz São João Batista

Missas: • Todos os domingos às 7h30 e 19h Missa da Saúde: • Todas às quartas-feiras às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz

Missas: • 2º e 4º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora do Carmo Missas: • 1º e 3º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges

Missas: • 2º, 4º e 5º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Isabel

Missas: • 1º sábado do mês às 19h30 • 3º domingo do mês às 8h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 • Sábado das 8h às 11h

Comunidade Santa Paulina

Missas: • 1º, 3º e 5º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Expediente

Comunidade São Francisco de Assis

Missas: • 2º, 3º, 4º e 5º sábado do mês às 19h30 Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

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Mensal Entrevista

Especial

Por Arcanjo Comunicação Católica

Voto consciente: uma atitude de cidadania do cristão

“O GBR é a Igreja viva e atuante”

“Quando o justo governa, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Provérbios 29,2). O voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos. No Brasil, são eleitos, por meio do voto, diversos representantes políticos da população, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, além de governadores e presidentes da República. Desde a Constituição de 1988, o sufrágio universal foi instituído para a escolha dos ocupantes desses cargos acima mencionados. Sufrágio universal significa que todo o cidadão, dentro das normas legais, tem direito ao voto. Em vários documentos da Igreja, encontramos luzes que nos ajudam a entender como podemos manifestar a nossa cidadania de maneira coerente com os valores do evangelho. No número 76 da Gaudium et Spes (Vaticano II), observamos que a Igreja “respeita e promove também a liberdade política e a responsabilidade dos cidadãos”. Votar com consciência cristã é buscar retamente o bem social, a defesa dos legítimos valores éticos e morais, colaborando para um mundo justo, fraterno e solidário. É preciso desvincular-se de qualquer favoritismo pessoal, o que poderia ser caracterizado como compra e venda de votos. Para o episcopado brasileiro, é dever de todo cidadão a escolha de seus representantes e, para os fiéis católicos, tal escolha deve ser iluminada pela fé e amor cristãos. Que nesta eleição de 2014, à luz de critérios éticos e da doutrina cristã, possamos exercer nosso direito de voto com consciência, escolhendo candidatos comprometidos com o bem comum; dispostos a superar o clientelismo e a corrupção; sem espírito de perseguição; que não abusem do poder da mídia e nem da máquina administrativa para impor sua candidatura; que sejam honestos e que usem de lisura no trato das coisas públicas, mas, principalmente, que possam revelar coerência entre a fé e a vida, entre o evangelho e a cultura e querendo ser o primeiro, seja o servidor de todos, conforme ensinou Jesus (Mc 10,43).

Entrevista com Silvana Sesering – coordenadora paroquial dos Grupos Bíblicos de Reflexão Silvana Maria Imperatori Seserin, 50 anos, é coordenadora Paroquial do GBR há dois anos e no mês da Palavra, conta um pouco de sua experiência com o serviço na Igreja e a intimidade com a Sagrada Escritura. (OA): Qual a importância do GBR na sua vida? O que te impulsionou a tomar a decisão de participar desta pastoral e posteriormente se tornar coordenadora? (SI): GBR para mim é Igreja viva, atuante, doméstica, simples como os encontros dos primeiros cristãos. É a Santíssima Trindade visitando as casas por meio da Palavra. O GBR transformou muito minha vida pessoal por meio do convívio com os irmãos especialmente no meu grupo, onde vivemos como uma família que acolhe, consola, reza junto e se ama. No início, eu não fazia ideia do que era o GBR, então recusei o primeiro convite, mas o Senhor tem Seus próprios caminhos e chamou-me novamente. Como já conhecia melhor a vizinhança, decidi experimentar e fui seduzida. Logo veio o convite para ser animadora, depois a coordenação comunitária. Finalmente, quando o Pe. Sergio Silva assumiu nossa paróquia, convidou-me para essa missão na coordenação Paroquial e eu disse sim. (OA): Como você bem sabe, neste ano o GBR é prioridade na paróquia. Por que você acha que o GBR precisa ser prioridade na vida da Igreja? (SI): A prioridade se dá porque é a forma mais eficaz de atingir um grande número de pessoas, são quase três mil grupos na diocese. Também porque a casa é o lugar da família, do aconchego, do amor da partilha. Jesus nasceu numa família humana, tornou-Se humano como nós e quer estar entre nós. Os GBRs devem continuar como prioridade porque ajudam as famílias a rezarem e a entenderem melhor a Palavra de Deus, são eles os celeiros de lideranças para as paróquias. (OA): No mês de setembro, a Igreja celebra o mês da Bíblia. Qual a importância da Palavra para o GBR? Você teve alguma experiência com a Bíblia por meio do GBR? (SI): A Palavra é o principal instrumento de reflexão dos GBRs como o próprio nome já diz. Por meio da Leitura Orante da Bíblia, toda terça-feira os grupos refletem sobre o Evangelho de domingo, levando as pessoas ao conhecimento e vivência da Palavra na sua rotina. A experiência eu diria que é pessoal, mas também comunitária e todos os anos no mês de setembro os GBRs vivem o momento da “Palavra Santa” que é justamente para chamar atenção e dar importância a Palavra. (OA): Deixe um recado aos leitores do jornal e àqueles que pensam em participar do GBR. (SI): “Não se ama aquilo que não se conhece”, por isso faço o convite para que você procure um GBR próximo da sua casa e participe, vale muito a pena pela amizade entre vizinhos que se fortalece, mas principalmente por experimentar “O Amor de Cristo que nos une!”.

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Por Vilmar Graciano Silveira

Santo do mês

Por Jean Carlos Silveira

São Gregório Magno Nascido por volta do ano 540, em Roma, Gregório Magno desde sua infância se dedicava muito aos estudos e tinha uma vida muito ativa em sua vila e em sua Igreja, tanto que chegou a ser prefeito com apenas 33 anos. Após a morte de seu pai, Gregório converteu a vila de sua família em um mosteiro dedicado a Santo André. Ele nutria um profundo respeito pela vida monástica e entendia o monge como um estado de “busca ardente pela visão de nosso Criador”. Após a transformação da vila em mosteiro, Gregório sentiu “explodir” de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento, onde vestiu o hábito beneditino e tempos depois se tornou Papa. Morreu em 604, foi sepultado na Basílica de São Pedro. Durante o funeral, o povo já aclamava santo o Papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. São Gregório teve uma grande passagem na Igreja deixando importantíssimas realizações, como a instituição da observância do celibato, a introdução do PaiNosso na missa e o famoso “Canto Gregoriano”.

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Formação Artigo

Por esse motivo, muitos podem se questionar: “Por que atualmente a Igreja limita a comunhão nas duas espécies apenas para o sacerdote, enquanto para a assembleia é distribuída somente a espécie do pão?” Outra questão é: “Por que não se manteve a comunhão nas duas espécies, já que era a prática original da Igreja primitiva?”. Sem aprofundar muito na história da Igreja, devemos ter em mente que à medida que o número de fiéis foi crescendo, a Liturgia teve de se adaptar, pois já não era tão simples a distribuição das duas espécies. Também houve, num certo período da história, um afastamento da ideia de celebração eucarística como momento de comunhão à mesa. A eucaristia tornou-se um momento de adoração do Sagrado Sacramento exclusivamente, a ponto da Igreja instituir a obrigatoriedade da comunhão ao menos uma vez ao ano. Atualmente, a Igreja reconhece que a comunhão nas espécies do pão e do vinho dão à celebração eucarística um aspecto mais pleno de refeição. Sendo assim, determinada, por meio da Instrução Geral do Missal Romano e de outros documentos, que a comunhão sob as duas espécies se realize sempre que houver possibilidade e que não haja risco de profanação do Sagrado Sacramento. É preciso ter em consideração a quantidade de fiéis presentes na missa, que tenham a devida catequese para comungarem nas duas espécies, que seja administrada de forma a não se derramar o vinho consagrado, entre outras coisas. Em último caso, cabe ao Bispo Diocesano definir as regras para a administração da Sagrada Comunhão. Quanto à forma de administração da comunhão sob as duas espécies, em relação ao sangue de Cristo, na forma de vinho, a maneira mais comum é a da intinção, onde o pão consagrado é mergulhado no cálice, absorvendo um pouco do vinho. Além desta forma, estão previstas o comungante beber o vinho diretamente no cálice ou ainda usando-se uma colher pequena. Entretanto, é importantíssimo ressaltar que o magistério da Igreja afirma que Cristo se faz presente por inteiro em ambas as espécies consagradas (pão e vinho). Quem comunga apenas do pão, ou apenas do vinho, comunga o corpo e sangue, alma e divindade de Nosso Senhor por completo. Portanto, não há nenhum erro ou prejuízo comungar apenas do pão eucarístico.

Por Luciano de Araujo - Estudante da 4ª fase de Teologia no Centro Universitário Católica de Santa Catarina

Comunhão nas duas espécies

A comunhão sob as espécies do pão e do vinho é uma prática que nasceu com a Igreja. Basta recordarmos a instituição da Santa Ceia, onde o próprio Cristo usou de ambos na derradeira refeição com seus apóstolos e assim foi realizado pelos primeiros séculos da Igreja.

7 Pecados Capitais

Por Juliana Martimiano de Lima lho, na faculdade, dentro de casa e em nossa comunidade. Dar um basta na preguiça é dar um sim para uma nova vida. Novos desafios, novas conquistas, novos objetivos, novas batalhas e acima de tudo, dar um sim para Deus seguindo Seus ensinamentos.

7. O pecado da preguiça A preguiça como conhecemos não parece ser um pecado capital. Atualmente, ela se tornou até simpática, desejada por quase todos e alvo de inúmeras campanhas publicitárias. “Preguiça, espreguiçar, chinelo de dedo, férias, sono, descanso, o que há de mal nisso? Será que a preguiça é algo tão sério assim, que mereça ser considerado um pecado capital?”. A preguiça muitas vezes é vista como algo inofensivo, e quando se percebe, já tomou conta de você, seu corpo e suas atitudes. Agora não se ajoelha para rezar, reza deitado mesmo “afinal que mal tem, não é? Que mal tem dormir um pouquinho a mais e chegar atrasado à missa?”. Hoje em dia a preguiça é dita como normal. Não, a preguiça não é normal. A pessoa vive desanimada e sem vontade de fazer algo, um desânimo de espírito, de sentimento e também de corpo. Um desânimo em relação ao valor das coisas de Deus e a desistência de investigar e de compreender sobre as coisas que dizem respeito ao espírito. A preguiça também impede todos de cumprir as vontades de Deus, pois ela faz com que fiquem dependentes. Ela arranca a identidade de cristão e de ser humano. Se vê na Bíblia homens que incansavelmente foram ao martírio pela vontade de Deus. Sejamos também assim, na escola, no traba-

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Igreja em ação Liturgia

que cantamos os textos que fazem parte do conteúdo literário da celebração, tenhamos plena certeza que cantamos os mistérios de Cristo. Ele se torna carne em nosso corpo, assim a música cumpre com sua ministerialidade ao nos tornar Sacramento vivo do Senhor”. O encerramento realizou-se com o Pe. Eduardo, que deu algumas orientações, nos falando que a liturgia precisa ser “simples, porém bela”. Para crescer na espiritualidade temos que usar a referência do Evangelho e a fonte é por meio da liturgia. No final houve uma confraternização com um delicioso café.

Eva Antonio dos Santos - coordenadora da liturgia

A liturgia renovada

Foto: Carlos Alberto da Silva

“No principio já era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne (Jo 1-1.14). Celebrar a liturgia é expressar com gestos, símbolos e palavras, a liturgia-vida, é tornar célebre, inesquecível, a ação que o Pai realizou em Jesus e por meio dEle a toda humanidade e continua hoje, em nós e por nós. A vinda do Pe. Marcio Pimentel foi para ajudar-nos a descobrir a beleza de fé. A liturgia de nossa paróquia foi renovada com sua presença e sabedoria. Foi excelente a participação das comunidades e também das outras paróquias de nossa diocese, que mostraram ter fome e sede de Deus, motivados pelas palavras e o conhecimentos do pároco Pe. Eduardo, que enriqueceu nossa formação. O Pe. Marcio trouxe novidades da liturgia renovada pelo Concilio Vaticano II, claro e objetivo passando as orientações da missa parte por parte. “Na liturgia a palavra de Deus é proclamada e acolhida pela comunidade de fé, renovada em assembleia”. Os músicos ficaram encantados quando Pe. Marcio falou: “toda vez

Retiro do ECC movimenta casais da paróquia Por Carlos Alberto da Silva

Acontece entre 12 e 14 de setembro, mais uma edição do retiro realizado pelo Encontro de Casais com Cristo (ECC), em nossa paróquia, tendo como objetivo levar os casais a um profundo encontro consigo mesmo e principalmente com Cristo. O ECC é um movimento a serviço da Igreja, que visa fortalecer a união do casal, por meio da vivência do amor que é também transmitido e sentido pelos filhos. Logo, o ECC visa fortalecer o casal e sua família, o santuário da vida. O retiro tem o caráter paroquial, é pensado, trabalhado e vivenciado por casais da paróquia e acontece uma vez a cada ano com cerca de 25 casais. Portanto, caso você tenha o desejo de participar, procure um casal que já fez o retiro, ou deixe seu nome na secretaria de sua comunidade. Caso tenha sido convidado, não perca a oportunidade, pois vale apena investir em você e em sua família.

Estava um dia chuvoso e frio, mas vivenciando com tanta simplicidade e alegria das crianças, nós assessores ficamos aquecidos e nossos corações cheios de alegria.

Encontro Infância e Adolescência Missionária Comarca Sul Por Marines Fernandes Rodrigues

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Foto: Cristiane Rover

Em 16 de agosto, a Infância e Adolescência Missionária (IAM) de nossa paróquia participou de um Congresso Comarcal, que aconteceu na comunidade Santa Edwiges, local em que se reuniram todos os grupos pertencentes a IAM da Comarca Sul. Tivemos a presença do pároco Padre Eduardo que acolheu todas as crianças e adolescentes com muito carinho. Também estiveram conosco os seminaristas Alcione e Fabiano, que ajudaram em todo o evento. Como os encontros são sempre marcantes e muito divertidos, em união com a espiritualidade desde a infância, foi realizada uma gincana. Além de conhecermos novas crianças, todos se divertiram muito. Uma das marcas da IAM é o gesto concreto de doação e ajuda. Justamente o gesto deste evento foi levar sabão em pó que foi doado ao Seminário Divino Espírito Santo. Ao final do evento tivemos uma bela confraternização.

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Mês da Bíblia, testem

Para conhecer a Bíblia, primeiro é necessário saber que ela é dividida em testamentos. Nesse sentido, a palavra testamento significa aliança, ou seja, os escritos da Bíblia são a forma de aliança que Deus selou com o Seu povo. A Bíblia possui dois testamentos, que são: Antigo Testamento (Antiga Aliança), com 46 escritos e Novo Testamento (Nova Aliança), 27 escritos. A explicação para os testamentos é basicamente por conta dos fatos e acontecimentos desde antes do nascimento de Jesus Cristo, como é o caso do Antigo Testamento que é constituído pela tradição antiga de Israel. Mesmo sabendo disso, alguns podem se perguntar:

A instituição do Antigo e Novo Testamento

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munho das escrituras na Igreja O mês de setembro é composto por uma data especial para a Igreja Católica, é o mês de lembrar e refletir a Sagrada Escritura. Um tempo característico da oração e meditação do que Deus tem a dizer para o seu povo por meio de suas santas escrituras, que tem seus primórdios desde o tempo de Abraão, Isaac e Jacó, os patriarcas da Bíblia. No Brasil, o mês atual é considerado “mês da Bíblia” por causa de São Jerônimo, celebrado em 30 de setembro. Jerônimo foi o tradutor e revisor da versão latino-americana da Palavra de Deus, o santo que tornou possível a compreensão nacional das escrituras no Brasil e por isso seu feito deixou uma marca inesquecível na história da Igreja Católica. É importante ressaltar que a Bíblia não se constitui de histórias apenas contadas, e sim de vivências experienciadas pelo povo escolhido por Deus daquela época. São fatos verídicos que norteiam e orientam a sociedade atual. A Bíblia é a junção de vários escritos, que atravessam gerações, sendo o livro mais conhecido atualmente. Todo católico que acredita na doutrina e dogmas da sua religião, possui a obrigação e dever de ter e conhecer a Palavra. É a graça da contemplação por meio das promessas, palavras de sabedoria que se pode chegar ao encontro pessoal com Deus. Por meio da Palavra também é possível alcançar a intimidade com o Pai, pois é na Sagrada Escritura que Deus revela sua face, suas vontades e anseios. O Catecismo da Igreja Católica vai dizer: “A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto é redigida sob a moção do Espírito Santo”, ou seja, ela não caiu pronta, foram necessários pessoas, sábios, profetas e evangelistas para sua instituição na terra.

Padre Jonas Abib, fundador da Comunidade Católica Canção Nova, em seu livro “A Bíblia no meu dia a dia” traz a proposta de uma forma de diário espiritual da Bíblia. Em um trecho de seu livro ele afirma que: “Assim, como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Se não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus. Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo”. A leitura orante da Bíblia é muito importante na caminhada do cristão, pois é nesse tempo dedicado a Palavra que os fiéis conseguem contemplar, meditar, discernir e até mesmo compreender melhor o mundo com as orientações bíblicas. Ter um tempo para a Bíblia é essencial para que ela possa fazer parte da rotina de cada membro vivo da Igreja. A exemplo temos o Pe. Eduardo, que faz de sua Palavra um alicerce. “A Sagrada Escritura é minha regra de vida, fonte de inspiração, de encorajamento, guia seguro para a vida eterna”, enfatiza o Padre. A Bíblia é um Livro Sagrado, e com toda autoridade concedida por Deus os seus escritos são palavras concretas, os cristãos precisam dar mais valor e credibilidade ao que ela traz. Que todos possam fazer dela o seu diário, seu alicerce, sua fonte de inspiração e cumprir o que o Papa Francisco pede: “Vamos ler a bíblia! Vamos buscar os ensinamentos de nosso Pai, conhecer melhor a história que mudou a humanidade, que tornou o mundo um lugar melhor para vivermos, na Palavra dEle encontramos a fonte de luz que ilumina nossos caminhos”, afirmou o Papa na sua vinda ao Brasil, na JMJ Rio2013. Por Arcanjo Comunicação Católica

“Por que manter esses escritos antigos se existem os novos que formam o Novo Testamento?” A resposta é simples: para entender as novas escrituras é essencial que se entenda as antigas, se entenda o contexto dos primeiros sábios, ungidos e escolhidos de Deus. Os primeiros escritos ensinam a linguagem dos novos, são caminhos que direcionam/refletem palavras e histórias precursoras. A nova aliança veio para transformar e não anular. Jesus veio para completar a história e não para mudar o que Deus já havia feito. É então, a partir de Jesus que se inicia a chamada Nova Aliança. Na Santa Ceia, quando Cristo diz: “Este é o sangue da Nova Aliança

que será derramado por todos” (Mt 26,28), é nesta consagração, neste sangue derramado na cruz que se deu o Novo Testamento, os novos escritos, a Nova Aliança. O Novo Testamento é constituído de histórias contadas por Jesus e histórias de evangelistas, profetas, até mesmo os atos dos Seus apóstolos. Esses dois testamentos compõem a Bíblia, constituída no século IV, quando se deu o “cânon” da Palavra, que foi a lista dos livros e escritos escolhidos para formar a Sagrada Escritura unificada.

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comunidades santa isabel

nossa senhora da Paz

Por Fernanda cristine Felicio

gBr reúne famílias para confraternização

Por rosemari de Borba

O catequista e sua obra

O primeiro domingo do mês de setembro (7), reuniu famílias dos Grupos Bíblicos de Reflexão - GBR, na comunidade Santa Isabel, para um delicioso café e um animado sorteio de prêmios. Uma tarde agradável para promover a integração dos diversos GBR da comunidade, na qual a alegria e as risadas não foram contidas, pelo contrário, esbanjaram a verdadeira felicidade de sermos famílias de Deus e em Deus. Os GBR também convidam todo o povo, toda a comunidade, para participar da Palavra Santa, que é um projeto anual da paróquia, para o mês de setembro. Nas terças-feiras, dias 2, 9, 16 e 23, haverá encontros em diversas casas das famílias da comunidade Santa Isabel, às 19h30. Procure a casa mais próxima de você e participe! O encerramento será dia 30/9, na Matriz São João Batista, com toda a paróquia reunida.

O papel do catequista não está no regulamento apenas da vida, mas sim no regulamento de Deus. Seguir catequizando significa atender ao chamado do serviço ao outro e a comunidade. Podemos atender com fé e evangelizar com sabedoria para que os que são tocados por Deus, por meio de nossa obra, crianças e jovens, aceitem, respeitem, transformem a valorização da catequese. O catequista tendo confiança em seu apostolado e mistério atende com exemplos e diálogo a manifestação de vida cristã dos catecúmenos na formação da fé. A missão na Igreja do catequista determina uma relação de apoio, amizade, carisma e afetividade manifestada pela sua doação, também no compromisso das famílias, dos padres e coordenadores para que se amplie cada vez mais esta responsabilidade e amor pela catequese.

matriz

Por Luiz carlos sales

encaminhando construções O ano de 2014 vai ficar na história de nossa Comunidade Matriz São João Batista. É um ano em que a comunidade pode se alegrar e comemorar a continuação da sua construção. Entre as obras estão: a ampliação do auditório e a edificação de novas salas. Depois de muita oração e empenho de várias pessoas, o antigo pároco, Padre Sérgio da Silva, Diácono Nelson Cabral e o Valdiresandro Moreira, conseguimos regularizar a documentação do terreno e providenciar o projeto da reforma. Antes dividido em 18 lotes, hoje a área onde está situada a igreja encontra-se unificada. As obras iniciaram em 2 de setembro. Podemos afirmar que tudo isso só é possível com a ajuda da comunidade, que colaborou e continua colaborando para que em breve esta reforma chegue a seu término. O coração de nossa comunidade se inicia no coração de cada fiel, precisamos de suas orações para que cada dia mais possamos realizar este maravilhoso sonho. Uma igreja unida é uma igreja abençoada!

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Comunidades São Francisco de Assis

Nossa Senhora do Carmo

Por Sandro Celestino

Por Jesli Paes da Silva

Vem aí! Festa do Padroeiro na Comunidade

O escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Convidamos a todos para prestigiar a festa do nosso Padroeiro São Francisco de Assis, que acontece entre os dias 2 a 4 de outubro. Este ano com algumas novidades: quinta-feira, 2/10, missa às 19h30, após a missa, uma deliciosa galinha com aipim e polenta; sexta-feira, 3/10, missa às 19h, após a missa noite das variedades (pastéis, espetinho, cachorro-quente) e também um binguinho com duas cartelas por R$ 5,00; sábado, dia 4/10, encerramos com uma cavalgada (30 cavaleiros e duas carroças) às 16h, no trevo do Adhemar Garcia. Em seguida a missa festiva, às 17h. Por fim, um delicioso jantar servido com Buffet (quatro tipos de carne) e acompanhamentos de salada, arroz, farofa e maionese. Teremos também o tradicional bingo com valiosos prêmios. Domingo não teremos festa devido à eleição. Contamos com sua valiosa presença.

Na madrugada de 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo apareceu ao superior da Ordem dos Carmelitas, São Simão Stock e entregou-lhe o escapulário. A Ordem Carmelita passava por sérias dificuldades, perseguição e ameaça de extinção. Homem de fé, ele implorava socorro à Santíssima Virgem e pedia um sinal de que seria atendido. Comovida pelas suas súplicas, Nossa Senhora lhe trouxe um santo escapulário e disse: “Recebe, diletíssimo filho, este escapulário de tua ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e proteção persistente. Quem morrer com ele será preservado do fogo eterno”. Após esse dia, a ordem refloresceu em todo o mundo, e o escapulário passou a ser um sinal da aliança de Nossa Senhora com a humanidade.

Santa Paulina

Santa Edwiges

Por Regina Ramos - coordenadora dos coroinhas e acólitos

Por Edson Luiz Tavares colaborador do programa O Semeador

Pastoral dos Acólitos e Coroinhas é exemplo Família, o verdadeiro tesouro da humanidade O casamento, sacramento da união entre o homem e a mulher em comupara a comunidade

nhão com Deus, é um fato real para José Ernesto Tavares Filho e Carmem Pereira Tavares, casal da Comunidade Santa Edwiges que, assim como tantos outros, aceitaram o desafio de amar e constituir uma família. Uma realidade que em 26 de julho, ao fechar um ciclo de 50 anos de vida matrimonial, disseram a cada um de nós: sim, a família vale a pena! As esperadas bodas de ouro são sempre um motivo belíssimo para celebrar e compartilhar, e o casal José e Carmen (foto), irradiando felicidade, assim o fizeram: foram na Comunidade Santa Edwiges para, diante do altar, renovar o seu compromisso e proclamar o seu louvor e gratidão a Deus pelos 50 anos de vida matrimonial. Anos sustentados pela graça de Deus, pelo amor e respeito recíproco de um para com o outro e pela alegria vinda de cada um dos seus sete filhos que aprenderam, desde o berço, os mistérios da fé, os segredos da vida e o amor a Deus e à Igreja.

A Pastoral dos Acólitos e Coroinhas atualmente é formada por 38 integrantes, dentre eles jovens, adolescentes e crianças. Estes que desde muito cedo deram o seu sim a Deus, hoje abrilhantam as missas e celebrações com a sua presença juvenil na comunidade. Servem com dedicação incondicional no altar e auxiliam os celebrantes com muito amor pelo ministeriado do coroinha e do acolitato. Nossa comunidade muito se orgulha por esses pequenos e grandes missionários a serviço de Cristo.

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A Paróquia Pastoral

Por Marcos Alves

Por Luís Carlos da Silva

Aconteceu entre os dias 10 a 17/8, a Semana da Família em nossa diocese. Todas as comunidades se empenharam para que tudo acontecesse da melhor forma possível; cuidando para que os temas sugeridos pela Pastoral Familiar Nacional fossem apresentados e discutidos na íntegra. Como temos sete comunidades, conseguimos apresentar os sete temas, um em cada comunidade, sendo uma missa a cada dia e com apresentação de teatros, monólogos e testemunhos referente a cada tema estabelecido. A participação das pessoas foi muito boa, em sua maioria era o povo da própria comunidade que se fez presente e percebemos a importância que esta semana de reflexão teve e como nossas famílias estão sedentas da Palavra de Deus. Em geral foi muito positivo, fazendo assim com que a Semana da Família atingisse o objetivo de movimentar as famílias e fazê-las perceber a grande importância que elas têm na construção de uma sociedade mais justa e fraterna para todos. Vivemos numa sociedade consumista e isso faz com que as famílias vivam sobre uma pressão muito forte, com conflitos internos e muitas vezes os pais não sabem como sair das situações impostas. As reflexões nos ajudaram a crescer como cristão e podendo assim fazer do berço familiar uma verdadeira vinha que produz muitos frutos bons e um crescimento espiritual que nos impulsiona cada dia a buscar pela Palavra de Deus e nos mostra que é possível viver em família. A família é um dom de Deus, é na família que buscamos apoio, é ela que nos direciona o caminho certo a seguir, “família santuário da vida”.

Desde 2010, o retiro paroquial Jovem de Espiritualidade tem sido uma fonte da expansão do amor de Deus na vida de muitos jovens. Mais de 400 deles já passaram por este retiro durante estes quatro anos de realização e puderam experimentar o amor de Deus de forma simples e impactante. Transformados por este amor, muitos hoje estão cada vez mais engajados no serviço do Reino de Deus, na evangelização, nos Grupos de Oração Jovem e em serviços nas comunidades. Louvamos a Deus pelas vidas de Juliana e Viviane, coordenadoras paroquiais jovens do ano de 2010 a 2012, que iniciaram esse projeto de Deus e também pela vida de Fernanda Cristine Felício, coordenadora paroquial jovem do ano de 2012 a 2014, que deu continuidade a este lindo trabalho de evangelização. O retiro promove ao jovem um profundo encontro com Deus, um convite a transformação de vida e também muita diversão, alegria e amizades abrindo a oportunidade de vivência fraterna. Atualmente, em 2014, o retiro ganha um novo nome e uma nova identidade visual, passando-se a chamar; Retiro Paroquial Jovem Éfata Abra-te à Graça. Na certeza de que Deus já está agindo, damos continuidade a este projeto, a este lindo plano de amor. Jovem, o Senhor diz a você em Romanos 12,2 “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”.

Notícia

Por Fernanda Cristine Felicio

O Ministério de Dança Sacra Anjos da Luz, com membros da Paróquia São João Batista, já participa do festival desde a 9ª edição. No último ano, 2013, trouxe o prêmio de Melhor Produção Coreográfica, premiações nas categorias: jazz avançado, solo feminino, solo masculino, duo e trio, além do prêmio de Coreógrafo Revelação, com Jean Rodrigo Ramos – coreógrafo do ministério. O Ministério de Dança Sacra Anjos da Luz sobe ao palco novamente esse ano, a exemplo de São João Batista, anunciando Aquele que há de vir, com a coreografia “Recomeçar”, inspirados pela música “Aurora” – Rosa de Saron. Todos os paroquianos são convidados a se fazerem presentes, prestigiando um grande espetáculo de fé e arte, e, claro, transmitindo ânimo e coragem para todos os bailarinos da paróquia, unidos em um só passo.

Anjos da Luz no palco do Festival de Dança Sacra “Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria” (Salmos 30, 11). O Festival de Dança Sacra já está na 15ª edição, e, neste ano de 2014, acontecerá nos dias 20 e 21 de setembro, no Centreventos Cau Hansen, com o tema “O sopro nos uniu num só passo”. O evento tem a missão de reunir bailarinos de todo o país, para a promoção da arte da dança sacra, em um evento dinâmico, com toda infraestrutura necessária, proporcionando um espetáculo de qualidade tanto para os participantes quanto para o público em geral. O festival já se tornou tradicional e conhecido, não só na região de Joinville, mas em todo o Brasil, fazendo da cidade uma referência nacional da dança sacra. Desde a 7ª edição, temos participações de bailarinos de vários estados como: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

Setembro | 2014

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Foto: Gabriela Gadotti Fotografia

Quinta edição do retiro Paroquial de Espiritualidade

Foto: Filipe Natali

Semana da Família reúne fiéis nas comunidades

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Foto: Richard Henrique

Geral


interatividade testemunho

crianças

Por aneli da cunha

Experiência com a Palavra de Deus A Bíblia “fala no tom de voz” do próprio Deus. Nenhuma ideia humana, por mais certa e bela que seja, é mais perfeita que a Bíblia, pois o autor deste livro Sagrado é divino. A Bíblia é uma mensagem de Deus para o homem, por meio da qual o Senhor se revela. Os textos bíblicos me transmitem alegria em momentos de aflição, tristeza, desconsolo. Em dias de fraqueza espiritual, Deus acalenta o coração e renova minhas forças por meio dos textos que narram fé, esperança e fidelidade no caminho dEle. Em muitas situações necessitei silenciar meu coração e abrir a Palavra, para conseguir acolher a vontade de Deus e tomar decisões, perseverar, saber a maneira como agir em casa, no trabalho e na Igreja. A Bíblia é minha fonte de graça, nela encontro o necessário para minha vida.

Aneli com seu esposo e filhos

envie seu testemunho para: comunicacao@saojoaobatistadofatima.com.br

Jogos

setembro | 2014

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Reunimo-nos com todos os santos, em 14 de setembro, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio. “Celebramos a Festa da Cruz; por ela as trevas são repelidas e volta à luz. Celebramos a Festa da Cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro” (Dos Sermões de Santo André de Creta, Ofício das Leituras). Tal comemoração pode parecer contraditória. Como podemos “exaltar” o instrumento da morte de um inocente? Paulo, no início da era cristã, já dizia que a cruz é uma loucura para os pagãos, mas para nós é o sinal da vitória. Jesus venceu a cruz! Por isso, ela se tornou bandeira de salvação. Agora é ponte. Era cruz… Agora é luz. No Antigo Testamento, o povo foi infiel e sofreu as consequências de sua infidelidade: eram picados por serpentes e morriam. Moisés pediu uma solução para Deus e Ele ordenou que fosse feita uma serpente de bronze e elevada em uma haste. Quem olhasse para aquele objeto seria curado. O apóstolo João certamente lembrou deste episódio quando viu Jesus elevado da terra na cruz. Lembrou que o próprio mestre dissera um dia: “quando eu for elevado da terra, entendereis que Eu sou”. Contemplemos com fé a cruz de Cristo. Trazemos em nossa carne as marcas desta paixão. Nesta festa solene, vamos repensar nossas dores e sofrimentos e sofrer unidos ao Senhor Jesus. Assim, nosso sofrimento receberá uma dimensão salvífica. Estamos pregados na cruz em que Cristo esteve. Ontem, instrumento horrível de dor; hoje, sinal vivo e eterno de amor! “Nossa glória está na Cruz de Jesus” (Gal 6,14). Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma construída sobre o Monte do Gólgota, a outra no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso, neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”. Santa Cruz, sede a nossa salvação! Por Fernanda Cristine Felicio


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