Jornal Nossa Senhora de Fátima - Edição julho/2014

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JO RNAL DA PARÓQUIA NO S SA S E NHO R A D E FÁT I MA - I TAUM | JUL H O 2 0 1 4 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


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Apresentação EDITORIAL Por Arcanjo Comunicação Católica

Em virtude do tempo Ao chegar o início do segundo semestre do ano, o mês de julho vem como intermédio de 2014, o grande divisor de águas, repartindo os meses e as estações. Mês de férias, de celebrações e aproximações de amigos e familiares. É neste contexto que o jornal Mensagem de Fátima lança sua nova edição, com conteúdos informativos e formativos para deixar você ciente dos eventos e celebrações que envolvem a Paróquia. Como norte para os conteúdos, as pastorais e movimentos da Paróquia recebem uma atenção especial nesta edição, com destaque para os serviços pastorais e comunitários que integram os paroquianos à comunidade. Para um aprofundamento na doutrina católica e como forma de reflexão, o caderno Espiritualidade traz uma matéria sobre os anjos, os seres que pairam pela terra como defensores e intercessores do céu. Testemunhando com muita alegria e reconhecimento, no caderno Interatividade você confere um pouco da história de Judite, uma mulher de muita fé e que há alguns anos dedica sua vida à igreja e ao serviço comunitário. Que você tenha uma agradável leitura!

PALAVRA DO PÁROCO

Por Pe. João Brolini

O amor de Deus por nós! Pela graça de Deus e para a Sua glória, ultrapassamos os limiares dos ares de julho, que demarca, já de imediato, a entrada do início do final do ano, e precisamos nos organizar melhor, pois quanto menos percebermos, 2015 já chegou. Pois nós cristãos, inseridos no contexto da missão, temos que continuar sendo pastoreados e pastores, utilizando de nossas pastorais, movimentos e organizações, para melhorar nossos ambientes. E os esforços pastorais orientados para o encontro com Jesus Cristo, como diz o Documento de Aparecida (que ajudou meu embasamento na colocação), devem nos ajudar em definitivo, a produzirmos mais frutos na edificação do reino dos céus. Meus caros: sentindo como a Igreja e avaliando as pastorais existentes em nossa Paróquia e comunidades, digo que elas são células vivas que ajudam a construir o reino embasadas na solicitude cristã, na doutrina da Igreja, como na sua Palavra. Assim, estamos no caminho certo, mas precisamos dar o melhor de nós, para continuarmos ‘gastando’ nossa existência na construção dos novos céus e novas terras. Não podemos nos acomodar e pensar que já fizemos o suficiente. São Francisco de Assis, no leito de morte falou: “Irmãos, comecemos a fazer algo pelos céus, pois até agora pouco quase nada fizemos!” O próprio Mestre de Nazaré, assim nos recomendou: “Quem perseverar até o fim, este será salvo!” E, “Perseverai no meu amor!” (Jo. 15,9). Portanto, devemos continuar e até podemos e devemos melhorar, pois temos capacidades humanas para tanto! Não se acomodar e não reduzir as atividades missionárias e a busca de novos espaços e pessoas para fazer parte de nossas pastorais e para que aumente o número dos católicos participativos e missionários! Dar a vida pelas ovelhas, papel clássico de Jesus, que veio para servir, e não ser servido; veio para ‘lavar’ os pés dos discípulos; assim deve ser o papel de todos os batizados, especialmente nossas lideranças e os membros das nossas pastorais, grupos e movimentos, pois a messe é grande, e as ‘ovelhas’ tem sede de água viva, que sacia nosso espírito. Por isso, todo cristão é chamado a ser pedra viva desta maravilhosa “morada de Deus com os homens”. Uma Igreja inteiramente animada e mobilizada pela caridade de Cristo. Ajude-nos. A companhia sempre próxima, cheia de compreensão e ternura, de Maria Santíssima. Que ela nos mostre o fruto bendito de seu ventre e nos ensine a responder como fez no mistério da anunciação e encarnação. Que ela nos ensine a sair de nós mesmos no caminho do sacrifício, agindo com justiça, sem esquecer a ternura, agindo com amor, pois estamos em estado permanente de missão/serviço, como Maria fez na visita à sua prima Santa Izabel, para que, peregrinos a caminho, cantemos as maravilhas que Deus tem feito em nós, conforme a sua promessa! Força, coragem e determinação amados e amadas, vamos construir a civilização do amor! Jesus conta com cada um de nós!

HORÁRIOS

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

Comunidade Nossa Senhora Aparecida

• Missas Quarta-feira - 15h 1ª sexta-feira do mês - 16h Sábado - 19h30 Domingo - 8h e 19h Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Segunda-feira - 13h30 às 17h30 Terça a sexta-feira - 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30 Sábado - 7h30 às 11h30 • Atendimento a confissões Quinta-feira - 9h às 11h e 14h às 16h; Sábado: 9h às 11h

• Missas Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Dízimo - 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira a sábado - 8h às 11h30 e 14h às 18 horas • Confissão 4ª quarta-feira - 19h

Comunidade João Paulo II • Missas 1º e 2º domingo às 8h 3º domingo, às 9h30 missa do dízimo 4º sábado, às 18h celebração • Atendimento da secretaria Segunda-feira a sexta-feira - 8h a 12h Sábado - 8h às 11h30 • Confissão 3ª Quarta-feira - 19h

Comunidade Santa Terezinha • Missas 1ª sexta-feira - Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus às 19h30 Sábado - Missa ou celebração às 18h Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira e quarta-feira - 13h30 às 17h30 Quinta-feira, sexta-feira e sábado - 8h às 11h30 • Confissão 2ª quinta-feira - 19h

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Mural Devemos honrar esse compromisso com Deus, e não deixar de curtir sem se esquecer da busca contínua de renovação da fé. Incentivar nossos amigos e familiares a seguirem esse mesmo sentido de buscar a Deus, não somente nos momentos difíceis ou nos momentos livres, devemos estar próximos Dele em todos os momentos. Assim como nos sentimos renovados ao voltar de um período de descanso, devemos nos sentir renovados ao sairmos de cada missa onde nos encontramos com o verdadeiro sentido de nossa fé.

MATÉRIA DO MÊS Por Matheus da Costa - cerimoniário

Férias, período de renovação da alma Férias, momento de repouso do corpo, de alegria e diversão, mas não só disso. É também o momento de reflexão e renovação da alma. Deus não tira férias, e também não podemos tirar férias de Deus. Ir à missa e buscar a Ele não deve ser deixado de lado nesse período de descanso. Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemo-nos de nossos deveres como cristãos. Até mesmo nas férias, vamos a uma viagem e saímos para nos divertir e acabamos deixando de agradecer, de nossas orações, de participar da missa, e até mesmo dos nossos serviços na Igreja. Precisamos continuar a estar perto de Jesus, frequentando os grupos, rezando, continuando os trabalhos paroquiais, pois este é um compromisso que nos traz muitas graças.

ARTIGO DO MÊS

tão e doces. Além de saborear os pratos típicos, o público teve oportunidade de assistir belas apresentações preparadas por ministérios e grupos de outras comunidades, além da premiação do concurso “Rainha da Festa”, na qual concorreram representantes dos grupos de terceira idade das comunidades. Surpreendendo todas as expectativas a 2ª Noite Cultural da Paróquia Nossa Senhora de Fátima foi um sucesso, com público estimado de 3,5 mil pessoas todas as comunidades, pastorais e movimentos, que marcaram presença no evento que parou nossa região. Reconhecemos a nossa limitação quanto a estrutura desse evento que não pode absorver toda a demanda de pessoas, mais diante dessa experiência assumimos o compromisso de na próxima edição aprimorarmos a estrutura física e toda a logística desse evento.

Por Mayara de Mira

Noite Cultural 2014, a “Festa Junina Paroquial” A Noite Cultural, é a única festa a nível paroquial de nossa paróquia, ou seja ela envolve os membros de todas pastorais e movimentos das quatro comunidades, entre a divisão de tarefas das pastorais, contando sempre com a colaboração de todos. A festa que aconteceu em 21 de junho, iniciou com a missa estilizada de caipira na qual a maioria esteve trajada a caráter. Após a missa realizou-se a festividade. A Festa Junina contou com comidas típicas preparadas pelas pastorais: pinhão, cachorro-quente, pipoca, quenVIDA PASTORAL

Queremos agradecer a participação de toda a comunidade que esteve conosco nesse evento, a cada ano estamos superando as expectativas. Para o próximo ano, prepararemos uma melhor estrutura física para atender a toda paróquia.

tros são desenvolvidos em 4 semanas, com um único tema gerador que liga tudo: 1ª semana: Realidade Missionária - trabalhamos em cima da realidade do tema escolhido com informações locais e além-fronteiras trazidas pelas próprias crianças; 2ª semana: Espiritualidade Missionária - rezamos o terço, partilhamos textos bíblicos pesquisados sobre o que Deus diria da realidade missionária na semana anterior: “sentir como Jesus sentia”; 3ª semana: Compromisso Missionário - assumimos um compromisso missionário como resposta às realidades que vimos e partilhamos anteriormente. Conhecer outras culturas, religiões, etnias, como também fatos da realidade local, visitar enfermos e trabalhar nosso cofrinho missionário. É o nosso agir missionário; 4ª semana: Vida de Grupo - É a celebração e avaliação da caminhada do mês, poderá ser uma confraternização. Faça parte desta obra você também.

Por Luciane Boeing Colognese

Infância e Adolescência Missionária Em 19/05/1843, Dom Carlos de Forbin-Janson, Bispo da França, desejoso de aliviar o sofrimento das crianças da China, propôs às crianças francesas que ajudassem as outras recitando uma Ave-Maria por dia e doando uma quantia por mês, elas assumiram este compromisso e assim surgiu a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária. Presente em mais de 130 países, alcança milhares de crianças necessitadas de todos os continentes e em 2014 completamos 171 anos. A Infância e Adolescência Missionária já existe na Com. Sta Terezinha do Menino Jesus e N. Sra. Aparecida, implantada este ano na Paróquia N. Sra. de Fátima com o objetivo de tornar Jesus mais conhecido e amado, com o lema “Crianças ajudam e evangelizam crianças”. Nossos encon-

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Em vista de que muitas pessoas participam de uma comunidade e fazem parte de uma determinada paróquia, elas necessariamente precisam estar em comunhão com Cristo, ou em casos iniciais, ter uma primeira experiência com Ele. As Pastorais e Movimentos veem com o objetivo de aprimorar e engajar os fiéis na vida da Igreja. São João XXIII, em 1961, convocou o Concílio Vaticano II para falar das realidades e dificuldades que a Igreja vinha enfrentando. Um dos principais pontos levantados foi o serviço pastoral. O sucessor de Pedro daquela época, viu a necessidade que a Igreja tinha (ainda tem) e tomou às medidas necessárias: trazer os fiéis para a Igreja, e obter um maior envolvimento do leigo na liturgia, na vida pastoral que até então era excessivamente destinada ao clero. A partir deste Concílio, os leigos passaram a ser vistos como trabalhadores e idealizadores do serviço eclesial para a Igreja de Cristo. Atualmente as Pastorais, Movimentos e Organismos são o grande alicerce para muitas pessoas. A Paróquia Nossa Senhora de Fátima mesmo, possui inúmeras pastorais, são tantas que se torna difícil a conta de todas nos dedos. O ativismo pastoral nas comunidades pertencentes à Paróquia envolvem os fiéis e faz com que se aproximem ainda mais da graça de Deus e da busca pela salvação. Para o Padre João Brolini, pároco da Paróquia, as pastorais são uma união dos trabalhos da Igreja. “Certa vez um religioso definiu as congregações como, cada uma com o seu ideal, sua regra, sua função, sua importância. Como uma flor no jardim, e um jardim possui diversas flores. Uma rosa, conceituada como rainha das flores, tem a sua beleza, seu perfume, mas se ela estivesse sozinha não

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traria tanta beleza ao jardim, ela precisa do cravo, da orquídea. Cada uma tem a sua beleza, cada uma tem seu perfume. É desta forma que são as pastorais, cada uma chama a atenção de determinado tipo de pessoa. De uma maneira simplória, as Pastorais e Movimentos são as que dão um colorido, um embelezamento nas paróquias e bairros. É de suma importância a presença das pastorais; são vitais e dão vida a Igreja”, destaca. As pastorais têm feito com que muitas pessoas assumam compromissos maiores com a Igreja e até mesmo com Deus, e isso tem se tornado significativo tanto na vida comunitária quanto pessoal. Como afirma o ex-coordenador do CPP da Paróquia, Francisco Ferreira: “Quando trabalhamos na Igreja, aprendemos a trabalhar com as pessoas, um trabalho em equipe. As pessoas trabalham de graça, com o intuito de buscar a salvação, mas a gratificação se torna tão prazerosa que vira rotina, parte da nossa vida, e também, é por meio destes trabalhos que conquistamos as melhores amizades na Igreja”, conclui. Mas além de todo o trabalho e esforço feito para a realização das Pastorais, Movimentos e Organismos da Paróquia, existe a mão de Deus. Como afirma o diácono José Carlos Sarmento: “As pastorais são acima de tudo um meio de evangelizar, anunciar e propagar o amor de Deus.” União, aproximação, trabalho, realização e gratidão. Essas seriam palavras que resumem um pouco do que representam os serviços pastorais na vida da Igreja, um pouco do que reaviva os corações dos fiéis que fazem de suas vidas uma entrega verdadeira a Deus, doando parte de sua vida no serviço pastoral e pessoal.


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Conselho pastoral Paroquial (CPP) – Formado por padre, diácono, coordenador, tesoureiro e secretários que decidem em conjunto às demais pastorais e movimentos quais decisões tomar.

Renovação Carismática Católica (RCC) – Movimento Eclesial da Igreja Católica que atua como Grupo de Oração.

Ministros E. da Comunhão – Leigos, a quem são dados o direito de distribuir a eucaristia aos fiéis.

Pastoral do Dízimo - Ajuda os católicos a descobrir o valor e a espiritualidade do dízimo na revelação bíblica, despertando a consciência comunitária e participativa dos fiéis.

Pastoral da Consolação – Levar mensagem de conforto e esperança as pessoas enlutadas.

Grupo Bíblico de Reflexão – Anuncia por meio dos Grupos Bíblicos de Reflexão, caminho de evangelização, por palavras e ações.

Pastoral Familiar - Reaproximar as famílias afastadas da Igreja com uma ação evangelizadora em busca do reino de Deus.

Pastoral Social - Tem como finalidade concretizar em ações sociais e específicas a solicitude da Igreja diante de situações reais de marginalização

Apostolado da Oração - Incentiva a devoção ao Coração de Jesus, rico em misericórdia, por meio da oração e do apostolado, sempre em união com a comunidade paroquial.

Pastoral Antialcoólica - Atende pessoas corrompidas pelo alcoolismo que necessita de orientação e aconselhamento.

Catequese de Crisma – Por meio da catequese, os jovens são preparados para confirmar sua fé em Jesus Cristo.

Ornamentação - Colocar em prática ideias, cenários e enfeites que tornem as celebrações mais agradáveis aos paroquianos.

Pastoral Litúrgica - Fazer ressoar o Mistério Pascal na vida pessoal, comunitária e social do povo celebrante.

Pastoral da Comunicação - Promove a comunicação entre as pessoas, grupos, pastorais e comunidades.

Animação Bíblica de Pastoral - Valoriza a Palavra de Deus na Bíblia como fonte de vivência comunitária e da missão da Igreja e de cada cristão.

Mãe Peregrina – A imagem de Nossa Senhora peregrina pelas casas, onde são feitas orações e busca-se graças na vida dos fiéis.

Pastoral da Acolhida – Responsável por acolher e levar um clima aconchegante à Paróquia.

Dança Sacra - A arte expressa “na beleza infinita de Deus”, na qual é representada por meio da dança transmitindo o Cristo.

Acólitos e Coroinhas - O coroinha e o acólito são instituídos para servir no altar e auxiliar o sacerdote e o diácono.

Apostolado do Oratório - Consiste em formar grupos de famílias e fazer peregrinar por suas casas um oratório do Imaculado coração de Maria.

Por Arcanjo Comunicação Católica

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Espiritualidade FORMAÇÃO

Por Luzia – serva do Grupo de Oração

A mística dos anjos Afinal quem são os anjos? Muito se houve falar e até se associar esse ser a outras crenças exotéricas, mas primeiro é preciso entender quem eles são. Os anjos são de natureza espiritual e foram criados por Deus desde o início dos tempos, vivem nos céus e são mensageiros e protetores dos homens. Todos os anjos estão ao serviço de Jesus Cristo e é uma honra para eles servir a Deus e a aos seres humanos por amor ao Criador. Os anjos estão presentes na liturgia da Igreja, principalmente quando a santa missa é celebrada. Os textos litúrgicos fazem referências a esses celestes adoradores de Deus. O “glória a Deus nas alturas” foi uma oração entoada por eles (Lc 2,13-14). Toda a vida do novo povo de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, recebe a proteção dos anjos.

“A Igreja sempre acreditou estar mais unida em Cristo, venerou-os juntamente com a Bem-aventurada virgem Maria e os santos anjos com especial afeto.” (Lumem Gentium, 50)

Proclamar na “oração do Creio” que Jesus desceu aos infernos e ressuscitou ao terceiro dia, é ter a certeza de que Jesus quis que até mesmo os mortos, as almas que padecem no purgatório, fossem salvas. O Missal Romano na oração da vigília pascal nos diz: “Cristo, teu filho, que retornado dos infernos, brilhou sereno para o gênero humano e vive e reina pelos séculos dos séculos, amém”. Jesus desceu aos infernos para salvar justamente os que haviam precedido à morte. A boa nova, a Palavra da verdade, foi pronunciada por Jesus Cristo aos vivos e igualmente aos mortos. No qual todos os que morreram na obediência a Deus, e mesmo com a alma esperando a vinda de Cristo, fossem herdeiros da mesma salvação. No domingo por volta das 6h, se viu um clarão sair de dentro do túmulo. A pedra rolou e o Cristo que há três dias foi sepultado, saiu vivo e glorioso. “Anunciamos-vos a boa nova: a promessa, feita aos nossos pais, Deus a realizou plenamente para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus” (At 13,32). Quando souberam que o túmulo se encontrava vazio, o discípulo que Jesus mais amava juntamente com Pedro correu ansiosamente até o local para por a prova tal anúncio, e experimentaram pelos seus olhares a grandiosa salvação tão prometida por Deus. Apenas o Sudário estava no local. Por isso, é nosso dever e salvação darmos graças sempre e em todo lugar ao Senhor Pai Santo, o Deus eterno e todo poderoso, por Cristo nossa páscoa é imolada como um cordeiro sem mancha, todo seu sangue foi derramado naquele altar de sacrifício. Louvemos a Deus por nos ter amado com um amor de eternidade, com ternura jamais igualada. Se hoje temos esperança em nossa salvação, é graças a Jesus Cristo que nos deu a graça sublime de Sua redenção. Hoje podemos declarar em alta vós que somos mais que vencedores em Cristo Jesus, somos herdeiros de um trono, um trono de graça.

ORAÇÃO Por Alexandro Cardoso

Jesus Cristo desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos ao terceiro dia

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Ação COMUNIDADE JOÃO PAULO II

Por Por Josimário Santana

COMUNIDADE MATRIZ

Noite dos Eternos Namorados

Por Fernando César Miranda coordenador do retiro

Retiro paroquial de crismandos “Jesus me Sacoleja”

Em 13 de junho a Pastoral Familiar da Comunidade São João Paulo II promoveu um encontro para os casais de 1º e 2º união, intitulado de “Noite dos Eternos Namorados”. O evento teve início às 19h com a acolhida dos 21 casais inscritos, e às 19h30 iniciamos uma oração, vindo logo após um maravilhoso momento de reconciliação. Depois desse momento os casais foram direcionados ao local totalmente preparado para um delicioso jantar a luz de velas. Foi uma noite de muita compaixão, os casais tiveram oportunidade de vivenciar um momento há dois, de perdoar um ao outro e amadurecer o amor ao próximo. “Foi um momento maravilhoso que há anos não tínhamos. Isto tem que se repetirem mais vezes, obrigado por este dia”, disse um dos casais participantes.

Aconteceu entre os dias 4 e 6 de julho o primeiro retiro de primeira experiência para os jovens do crisma, marcado por momentos de oração, adoração ao santíssimo sacramento, louvor e pregações. Os 50 jovens inscritos estiveram três dias com uma equipe abençoada, que contava com os casais do ECC, juventude, catequese e equipe de espiritualidade, coroinhas e ministros da eucarístia. Na sexta (4), os jovens refletiram sobre a amizade. No sábado (5) os participantes puderam vivenciar a graça do perdão e refletir sobre família, onde encerraram a noite recebendo uma carta de seus familiares. No domingo (6) os jovens tiveram a experiência de cura interior e a oportunidade de se confessar. O retiro foi encerrado com o reencontro dos jovens com seus pais e irmãos, no qual as famílias participaram juntas da missa. O retiro pode ser resumido em uma palavra, inesquecível. Agradeço todo apoio, carinho e confiança das pastorais e dos pais de cada jovem por acreditarem no trabalho e na dedicação de nossa equipe.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA Por Carmem Lúcia

Ações voluntárias, servir com gratidão Sempre fomos motivadas a ações voluntárias, começamos com uma ação no Lar Abdon Batista há muitos anos. Nessa primeira ação estavam envolvidas Ilza, Carmem, Adriane, Mônica e Alexandre. Juntos, percebemos que várias pessoas fazem eventos contemplando o Lar. A partir daí começamos ajudar na Cozinha Comunitária Nossa Senhora do Carmo. Nesta ação já tivemos um grupo maior envolvido: Ilza, Carmem, Katiúscia, Lúcia e família, Sérgio, Justino, Alexandre, Patrícia, Monica. Fizemos dois anos seguintes sempre no dia das crianças, gratidão a uma grande graça de Nossa Senhora Aparecida. Monica teve meningite meningocócica C, aos nove meses de idade e o meu socorro foi Nossa Senhora Aparecida, Santa de minha devoção. Como Monica se curou sem nenhuma sequela, sinto a vontade fazer crianças felizes. Após esses dois anos fizemos uma ação ao Lar de Idosos Vicentina, foi muito prazeroso e gratificante. Há uma troca muito grade de experiências. Hoje temos um grupo “Filhas do Coração de Maria” e que nos move em ações voluntárias é a alegria de viver, gratidão pela vida. Ao melhorar a qualidade de vida de pessoas melhoramos na mesma proporção a nossa qualidade de vida. É a lei universal da ação e reação. Tudo o que plantamos, colhemos. Nós escolhemos plantar felicidade e estamos colhendo-a.

COMUNIDADE SANTA TEREZINHA

Dízimo, um ato de amor e um gesto de partilha Por Olinda Schimitz - coordenadora da Pastoral da Criança

O primeiro objetivo da Pastoral do Dízimo é ajudar cada cristão a se conscientizar sobre a experiência pessoal com Jesus Cristo e a sua missão como discípulo, missionário, membro da comunidade eclesial. O dízimo manifesta a união da comunidade, é fruto da oração, do trabalho e da vivência litúrgica e catequética. Os cristãos participam do dízimo porque compreenderam o significado de ser Igreja, comunidade, a serviço da construção do reino de Deus. Nós não pagamos o dízimo, nós o devolvemos, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus. Compreender a importância do dízimo significa entender a nossa participação na comunidade. Quando devolvemos o dízimo, devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus e não apenas depositar o resto que nos sobra. É um momento de partilha, é como se confirmasse: “A minha casa é a casa de Deus, e a casa de Deus é a minha casa”. Ao ser dizimista nós passamos a ter parte na casa do Senhor e Ele passa ter parte em nossa casa.

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Interatividade TESTEMUNHO

Por Judite Marques Domingos

JOGUINHOS

“Que meu coração bata no compasso do Seu coração” Tenho 69 anos e participo desta comunidade desde os 17. Sou membro e serva da RCC há 32 anos. Faço parte do Ministério de Oração por Cura e Libertação há 15 anos, e coordeno-o há sete. Tive a graça de receber grandes milagres em minha vida, dois deles por meio da Eucaristia. Tive um câncer no esôfago e no momento da consagração de Jesus, pedi que quando a hóstia passasse por minha garganta, limpasse e curasse o que tinha ali se instalado. O milagre aconteceu. O segundo milagre que recebi, aconteceu quando eu fui acometida por uma infecção de mama, embolia pulmonar e ataque cardíaco, tudo ao mesmo tempo. Fiquei sete dias internada à espera de um leito de UTI. O meu caso estava se agravando cada vez mais. Transferiram-me para outro hospital e então, consegui um quarto na UTI. Enquanto estava inconsciente falei para Deus: “Senhor que está um andar acima de mim, não posso te visitar, mas tu podes vir até mim”. De repente tive a visualização da mesa Eucarística preparada. Desde então minha saúde melhorou e após seis dias retornei para casa. Outro milagre a qual fui agraciada foi quando estava dormindo e acordei de madrugada com fortes dores no peito. Sentia meu coração bater em uma velocidade muito rápida, pensei em levantar e pedir ajuda, mas não consegui. Olhei para o lado, peguei minha Bíblia e coloquei-a em meu peito dizendo a Deus: “Que meu coração bata no compasso do Seu coração”. No mesmo instante meus batimentos começaram a se estabilizar e voltei a dormir. Ao acordar pela manhã, agradeci a Deus mais uma vez pelo dom da minha vida. SANTO DO MÊS

Santa Ana e São Joaquim Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que para os judeus da época, era quase um desgosto, pois eles esperavam a chegada do Messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim Ele desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha. Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Maria era o nome da criança, ela que ao nascer, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a mãe do Filho de Deus.

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