Revista A Imaculada - Edição Abril de 2016

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Bom Pastor

A espiritualidade do Bom Pastor funda-se no ensinamento e na vivência do próprio Jesus. Confira o artigo e saiba mais. Pág. 03

Peregrinação

Nossa Senhora Auxiliadora

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Na Comarca de Timbó vai começar a peregrinação das paróquias à Porta Santa. A primeira é a Santa Inês. Saiba mais.

Em maio a paróquia celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora. A programação vai de quinta a domingo. Confira.


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PAL AVRA DO PE. JOSÉ

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

“Por que procurais aquEle que vive entre os mortos? Ele não está aqui; ressuscitou” ( Lc 24,5-6) A ressurreição de Cristo é o centro de nossa fé. Cremos no Cristo ressuscitado e não crucificado. Nossa fé é no Cristo vivo e não no Cristo morto. Jesus ressuscitou essa é a certeza da nossa fé. Se Cristo não tivesse ressuscitado vã seria a nossa fé. A fé na ressurreição de Cristo é o fundamento de toda a mensagem Cristã. São Paulo reconhecendo o valor e a importância deste acontecimento para a nossa fé declarou: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e vazia também é a nossa fé” (1Cr 15,14). Sem a ressureição de Cristo toda mensagem Cristã é sem fundamento. A ressurreição se torna importante por ser o testemunho do poder de Deus. Crer na ressurreição é acredita em Deus e em todo o seu poder. É crer que para Deus nada é impossível. Somente quem tem o poder de criar a vida e tem o poder sobre o universo tem o poder sobre a morte. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Foi o próprio Jesus que nos garantiu isso: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). A ressurreição de Cristo abriu as portas da eternidade para todos os que nEle creem. A ressurreição passa a ser o grande objetivo a ser alcançado por todos nós. A nossa fé está no Cristo ressuscitado e não no Cristo crucificado. A cruz se torna para nós o símbolo de nossa salvação, como se canta na música “Eis o lenho da Cruz do qual

SANTO DO MÊS

pendeu a salvação do mundo”. A cruz, símbolo de morte e desprezos, símbolo de humilhação e condenação, se tornou, em Cristo, símbolo de salvação. Jesus morreu na cruz para salvar a humanidade de seus pecados. As Escrituras anunciam que no olhar de fé para aquele que foi transpassado encontramos arrependimento dos nossos pecados, com a chance de sermos salvos. É por esta razão que no centro de nossa fé e no coração da vida litúrgica está o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Mistério este que celebramos em cada Eucaristia, em cada missa. A missa é o memorial permanente de nossa salvação, deixado pelo próprio Senhor na Última Ceia. O próprio Jesus desejou ardentemente comer esta ceia, “páscoa” com os discípulos. E nesta refeição deixou o seu memorial, se fez pão pelas Suas próprias mãos. “Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o e, distribuindo-o aos discípulos, disse: ‘Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lho dizendo: ‘Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para a remissão dos pecados’” (Mt 26,26-28).

Por José Cardoso Bressanini

Santa Catarina de Sena

Foto: Reprodução internet

Editorial

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Catarina nasceu em 25 de março de 1347, na cidade de Sena, Itália. Seus pais eram muito pobres e sua família era numerosa. Catarina teve uma infância conturbada. Não pode estudar, cresceu franzina e viveu sempre doente. Ao completar seis anos, Catarina foi agraciada por Deus, em contemplar Jesus, envolto numa luz brilhante, paramentado como Sumo e Eterno Sacerdote e rodeado por uma infinidade de Santos. Eis aí sua primeira experiência mística! Quando completou 20 anos, Jesus apareceu-lhe junto com Nossa Senhora e um grande número de Santos, e colocou-lhe um anel de noivado no dedo, e pediu-lhe que se dedicasse à renovação da Igreja. No ano de 1375, na cidade de Pisa, Catarina recebeu impresso nas mãos, pés e coração os estigmas da paixão de Cristo. Catarina esgotada de suas forças físicas e com apenas 33 anos, morre em Roma no ano de 1380. Ao morrer Catarina exclamou: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”. Catarina de Sena foi canonizada em 1461. Em 18 de junho de 1939, Pio XII proclamou-a padroeira da Itália ao lado de São Francisco de Assis; e Paulo VI declarou-a doutora da igreja em 1968.

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Por Jacinto e Maria Elaine Peter

ESPIRITUALIDADE

Foto: Timóteo Lenzi

Espiritualidade do Bom Pastor

Foto: José Vidalvino Fontanela da Silva

Nós sempre colocamos a oração em primeiro lugar, desde a nossa infância nossos pais já nos ensinaram a oração em família. Desde que nos casamos, todos os dias temos vários momentos de oração, do levantar ao deitar, e antes de dormir nos damos as mãos e rezamos pelas vocações sacerdotais e religiosas. Nós sempre sentimos que a oração nos manteve firmes e fortes nas dificuldades do nosso dia a dia. Foi pela fé na oração que nós superamos quando eu, Maria Elaine, estive desenganada e com sérios problemas de saúde há 33 anos. Deus foi muito misericordioso conosco, com tudo isso temos a certeza que conseguimos superar, pela oração, não só nossa, como de muitos amigos, parentes e toda comunidade onde morávamos na época, chamada Três Irmãos. Estamos certos de que é pela oração em famíla que temos uma família muito unida e abençoada por Deus. Temos a graça e alegria de ter os nossos dois filhos todos os dias na nossa mesa no almoço e rezando em família, mesmo eles sendo casados e não morando conosco. Por tudo isso sentimos que é necessário dedicar um tempo diário para a oração, para termos uma família unida, pois a oração é o alicerce da família. Sonhas em ter uma família unida e feliz? Dedique alguns minutos do seu dia na oração em família.

Por Pe. Raul Kestring

Uma espiritualidade é um conjunto de ideias fortes, motivações que ajudam as pessoas a viverem bem as suas vidas. Isso, não só do ponto de vista material, mas também e muito particularmente, sua vida espiritual. Geralmente, quando a vida espiritual transcorre bem, a vida toda da pessoa vai bem. A espiritualidade do Bom Pastor funda-se no ensinamento e na vivência do próprio Jesus. Ele mesmo se declarou: “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10,11). O que faz o pastor? Ele cuida das suas ovelhas. Nada lhes deixa faltar para que tenham vida saudável. O verbo “cuidar” associa-se estreitamente ao pastor. Jesus é o pastor que manifesta para conosco o cuidado do Pai. Mesmo os seres humanos, ovelhas que se transviaram, caíram no pecado, afastando-se do Criador, ele não os abandonou. Enviou seu Filho Jesus para, com sua encarnação, morte e ressurreição, “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). Ele veio manifestar à humanidade o rosto misericordioso do Pai do céu. Pelo batismo, pelos demais sacramentos e pela ação da Palavra de Deus, toda pessoa se torna também pastor, outro Jesus-Pastor. “Onde está o teu irmão?” (Gn 4,9) – é esta a pergunta que Deus fez a Caim. E a faz também a nós. Como Jesus-Pastor, temos o mandamento de cuidar dos nossos irmãos e irmãs, especialmente dos mais fragilizados. Foto: Timóteo Lenzi

O poder da oração em família

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Igreja

ORAÇÃO

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No segundo domingo da Páscoa a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia. Uma solenidade que traz o convite a se aproximar de Deus, sem medo ou rejeição. A festa foi instituída pelo saudoso Papa, São João Paulo II, norteado pelo pedido que Jesus fez à Santa Faustina Kowalska. Neste Ano da Misericórdia celebrar esta festa se faz ainda mais importante, porque vai ao encontro do que a Igreja tanto tem pregado: “Sede misericordiosos como vosso Pai” (6,36). Para celebrar a misericórdia, é preciso antes acolhê-la no coração e buscar a reconciliação com Deus. Assim como está escrito no Catecismo da Igreja Católica: “Acolher sua misericórdia exige de nossa parte a confissão de nossas faltas. ‘Se dissermos: Não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos nossos pecados, Ele, que é fiel e justo, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda injustiça’ (1Jo 1,8-9)” (CIC 1847). O convite está lançado a todos os paroquianos: vamos ao encontro de Deus através do sacramento da confissão? Vamos confessar os pecados e começar uma nova vida, sobretudo, nessa época do ano em que novos ciclos se iniciam e novas metas são definidas. A maior prova de misericórdia foi entregue no madeiro, onde Cristo se doou como sacrifício de amor. “O único sacrifício perfeito é o que Cristo ofereceu na cruz, em total oblação ao amor do Pai e para nossa salvação. Unindo-nos a seu sacrifício, podemos fazer de nossa vida um sacrifício a Deus” (CIC 2100). E é isso que a Festa da Misericórdia quer propor: uma reconciliação com Deus. É certo dizer que todos são pecadores, mas errado parar nesse pensamento. É preciso olhar para frente. Buscar recomeçar sempre que necessário. Santa Tereza D’Ávila dizia que “santo não é aquele que nunca cai, mas aquele que se levanta sempre”. Santa Faustina foi uma grande propagadora da misericórdia de Cristo. Ela, impulsionada pela devoção, acolheu a confiança de Jesus em uma grande missão: a divulgação da misericórdia. A sua missão consistia essencialmente em transmitir novas orações e formas de devoção à divina misericórdia. Ela se ofereceu em oração pela alma dos pecadores e instituiu uma vasta devoção. Que diante disso e do exemplo de Santa Faustina, os paroquianos da Paróquia Imaculada Conceição possam ser portadores da misericórdia de Cristo, porque, como diz o Papa Francisco na Bula de proclamação, Misericordiae Vultus: “Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro”.

Por Arcanjo Comunicação Católica

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Vivemos o Ano da Misericórdia e a pedido do Papa Francisco nós, fiéis leigos, temos que viver este momento e levá-lo aos diversos ambientes sociais. Com a abertura da Porta Santa no dia 8 de dezembro de 2015, iniciou-se o ano misericordioso e nossa paróquia, junto aos coordenadores de pastorais escolheram como a obra da misericórdia a ser trabalhado neste ano: assistir aos enfermos. Assistir aos enfermos trata-se de uma obra da misericórdia corporal que tem como objetivo dar a verdadeira atenção para os doentes e idosos, tanto no aspecto físico, como em lhes proporcionar um pouco de companhia, não só para estes, mas também para outras formas de doenças como dependentes químicos em recuperação e também crianças e jovens abandonados ou violentados sexualmente. Nossa paróquia já vem a algum tempo colocando-se a disposição de duas entidades que fazem parte desta obra da misericórdia. A casa lar das meninas de Gaspar/SC, que é uma entidade que acolhe meninas abandonadas nas mais diversas realidades de violência, desde abandono dos pais até as violentadas sexualmente. Esta entidade é mantida por doações. A casa de recuperação Mosteiro da ressurreição de Ilhota/SC, esta entidade abriga dependentes químicos, de drogas e álcool, e trabalham na recuperação destes jovens e adultos sem perspectivas de vida. Ambas as entidades trabalham para que estas pessoas possam se recuperar de suas enfermidades e assim terem uma nova chance na vida e serem incluídas novamente na sociedade. As duas entidades se mantém através de doações e a nossa paróquia faz a sua parte doando todo mês o que arrecada na missa do segundo sábado e domingo de cada mês. Você também pode ajudar fazendo a sua parte, doando e assim aliviando um pouco as dores destes jovens e adultos em recuperação. Seja solidário. Doar faz bem ao coração e à alma, doar sem querer nada em troca é a melhor forma de dever cumprido, a sensação de ver as pessoas felizes e realizadas faz com que nos sintamos bem.

Por Rosi Zanghelini e Morgana Maria Bona Bertoldi

Fotos: Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

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Ano da Misericórdia

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

vo cações

Peregrinação à Porta Santa Vivemos o Ano da Misericórdia. O símbolo mais expressivo é a Porta Santa e o gesto mais forte é a peregrinação, o passar por essa entrada de santidade. O Papa Francisco em sua catequese semanal de quarta-feira, dia 18 de novembro de 2015, explicou: “Diante de nós está a porta, mas não somente a Porta Santa, outra: a grande porta da Misericórdia de Deus – e essa é uma porta bela! –, que acolhe o nosso arrependimento oferecendo a graça do Seu perdão. A porta é generosamente aberta, é preciso um pouco de coragem da nossa parte para cruzar o limiar. Cada um de nós tem dentro de si coisas que pesam. Todos somos pecadores! Aproveitemos esse momento que vem e cruzemos o limiar dessa misericórdia de Deus que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de nos esperar! Ele nos olha, está sempre próximo a nós. Coragem! Entremos por essa porta” Na Comarca de Timbó vai começar a peregrinação das paróquias à Porta Santa. A primeira paróquia a realizar a sua peregrinação é a Santa Inês de Indaial, no dia 10 de abril. Venha você e sua família participar deste momento de graça e de fé, juntamente com a Paróquia Santa Inês. A missa inicia às 19h30, na Paróquia Imaculada Conceição. Foto: Pe. José Vidalvino Fontanela

Vida Pastoral

A IMACULADA

diaconato

Por Diácono Mário José Wecker

Ministérios de leitorato e acolitato (Ordens Menores) No dia 24 de abril, às 8h, na Igreja Matriz, Nossa Senhora Imaculada Conceição de Rio dos Cedros, com a presença do Bispo Diocesano, Dom Rafael Biernaski, será conferido às Ordens Menores aos 22 candidatos da terceira turma ao Diaconato Permanente da Diocese de Blumenau, sendo que três candidatos são desta paróquia. O que quer dizer Leitorato e Acolitato? Os postulantes ao Diaconato recebem de forma oficial, estes ministérios para poder exercerem tais funções nas celebrações. Quanto aos diáconos, “a graça sacramental lhes concede a força necessária para servir ao povo de Deus na liturgia, palavra e caridade, em comunhão com o Bispo Diocesano e o Padre local”.

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Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Encontro vocacional

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10,2). Diante deste pedido do próprio Senhor todos nos somos convidados, juntamente com a pastoral vocacional, a rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas. Precisamos fazer um novo despertar vocacional com os nossos jovens para levar ao um discernimento vocacional. O verdadeiro trabalho vocacional começa na família e continua na comunidade. A Pastoral vocacional de nossa paróquia vem realizando os encontros vocacionais, um trabalho no despertar vocacional de nossos jovens. Trabalho realizado juntamente com a catequese. Nos dias 9 e 10 de abril do ano corrente vai ser realizado mais em encontro vocacional em nossa paróquia. No sábado dia 9 será para as comunidades da serra abaixo na matriz. No domingo dia 10 será na comunidade de Nossa Senhora do Rosário em Rio Rosina para as comunidades da serra. Convidamos a todos os jovens para este encontro vocacional e contamos com as orações de todos para as vocações.

A Igreja instituiu estes ministérios, com a finalidade de render culto a Deus e de prestar serviços ao povo de Deus segundo as necessidades da Igreja. O leitor é instituído para fazer a Leitura da Palavra de Deus na assembleia litúrgica, tanto na Missa como nos outros atos sagrados. No ministério, o leitor recebe a missão de instruir crianças e adultos na fé para receberem os sacramentos. O Acólito é instituído para ajudar o Diácono e o Sacerdote, cuidar do altar e auxiliar os ministros ordenados nas ações litúrgicas, sobretudo na celebração da Missa. Com este ministério, o postulante ao Diaconato torna-se Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão podendo distribuir a Eucaristia durante a missa e levá-la aos enfermos. Parabenizamos estes homens escolhidos por Deus, que após a conclusão de sua formação mediante o Retiro Canônico, previsto para os dias 21 a 24 de abril, tornar-se-ão aptos para a ordenação diaconal, cuja data deve ser firmada pelo Bispo.

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Especial

Com o intuito de conhecer e se familiarizar com as nossas 23 capelas, a revista A Imaculada lança a cada edição um breve histórico de duas comunidades. Confira:

Rio Herta, desde o início, foi uma comunidade formada por imigrantes poloneses, muitos deles oriundos de outras localidades de Rio dos Cedros, como Rio Milanês. Conta-se que em 1938 se construiu uma Capela de alvenaria, em substituição a outra mais antiga de pau-a-pique, dedicada à Sant´Ana. Em 1967 se construiu a atual capela da comunidade. Em 1991 a capela passou por melhorias.

A Comunidade São Bernardo foi fundada por imigrantes italianos provenientes de Belluno, da região do Vêneto. Foram as famílias Schiochet, Brancher, Feltrin, Largura, Andreazza, Lazzarini, entre outras que vieram para a comunidade. Em São Bernardo, dedicou-se uma capela ao santo que dá nome à comunidade, em 1902. Em 22 de agosto de 1906 foi inaugurada uma nova capela. Por fim, em 1964 se construiu a versão final que permanece até hoje na comunidade.

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