RETIRO DE MULHERES
Diversos trabalhos já foram feitos na paróquia: jovens, adultos e homens, mas agora chegou a vez delas. Pág. 3
JUVENTUDE
O trabalho juvenil é motivo de muito orgulho na paróquia. Por isso, trazemos alguns testemunhos. Confira. Pág. 6
FESTA
Grande é alegria da paróquia em celebrar a festa da sua padroeira. Fique por dentro e confira o cronograma. Pág. 8
R E V I S TA
RIO
DOS
CEDROS|SC
PAL AVRA DO PE. JOSÉ
Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva
Ser um cristão por convicção Um dos grandes desafios hoje é tentar redescobrir o verdadeiro papel e significado da Igreja. O que se entende por Igreja? Uma pergunta impertinente. Em um primeiro momento se parece fácil responder. No próprio credo nós professamos “eu creio na santa Igreja Católica”. Cremos nela por ter sido instituída por Jesus Cristo, para continuar a Sua obra de salvação da humanidade. Podemos dizer que a Igreja foi concebida do coração amoroso e misericordioso do Pai, quando por intermédio de Seu Filho, resolveu salvar a humanidade. Para cumprir Sua obra de salvação enviou Jesus como Salvador, o projeto de salvação se cumpriu na cruz. Jesus nos garante que Ele é a cabeça da Igreja e que todos nós somos o Seu corpo (cf. Ef 5,23). Na nossa realidade atual ainda temos uma visão de uma Igreja tradicionalista e sacramentalista, e não uma Igreja Corpo místico de Cristo. Sou católico porque fui batizado, crismado e recebi todos os sacramentos. Somos Igreja somente por causa dos sacramentos, não que isso esteja totalmente errado, mas a nossa pertença à Igreja, o nosso ser Igreja corpo de Cristo, vai além dos sacramentos recebidos. Jesus instituiu e enviou a Igreja como a “continuadora de Sua missão” no mundo. Não posso ser católico somente por tradição, por que meus pais são, meus avós e bisavós foram e eu também sou. Temos que ser católicos por convicção. Convicção ao amor de Jesus que nos leva a romper com nossos ideais e buscar os ideais de Cristo. O catolicismo meramente tradicio-
SANTO DO MÊS
nal nos leva em busca dos sacramentos e não de Jesus. O dia do sacramento passa muitas vezes visto como um dia festivo, uma comemoração, uma conquista. Mas não leva ao compromisso do sacramento. Muitas vezes damos importância só ao dia do sacramento, do que em buscar viver os compromissos dos sacramentos na vida toda. Ser cristão somente por tradição, ser uma igreja somente por tradição, nos leva ser uma igreja fria e vazia. Uma igreja sem Deus. Longe de sermos a Igreja corpo místico de Cristo, no qual Ele mesmo é a cabeça. Precisamos ter a coragem de quebrar este paradigma, de ser cristão por tradição e passarmos a ser cristãos por convicção. Pessoas compromissadas com o Reino de Deus. Pessoas que não tenham medo e nem vergonha de ser de Cristo. Pessoas que não tenham vergonha de dizer que amam a Jesus. Pessoas que não tenham vergonha de dizer que rezam, que vão a missa e que assumem um compromisso com o Senhor trabalhando na Sua Igreja.
Por José Cardoso Bressanini
Celebração de Todos os Santos
Foto: Reprodução/Internet
Editorial
A IMACULADA
2
A Solenidade de Todos os Santos é celebrada no dia 1º de novembro, onde a Igreja celebra uma festa em honra a todos os Santos, sejam eles conhecidos ou não. O desejo maior da Igreja ao celebrar este dia é buscar inspiração no exemplo de Todos os Santos, a fim de chamar os fiéis ao seguimento de Cristo. Esta comemoração visa levar os fiéis, mesmo os que levem uma vida oculta e desconhecida, a tomarem consciência de que são chamados à santidade, pois o que importa é viver a santidade já aqui na terra. A festa de Todos os Santos nos trás também outro ensinamento: o fato de que vivemos a Comunhão dos Santos. Isto quer dizer que os fiéis que ainda estão neste mundo, recebem a intercessão de Todos os Santos que estão no céu. Tanto nós, que estamos na terra, quanto àqueles que já estão no céu, fazemos parte de um só corpo: o Corpo Místico de Cristo. Todos os Santos, que já estão na glória de Deus, querem que nós também alcancemos a vitória e o bem supremo, que é a vida eterna na presença maravilhosa de Deus.
www.aimaculada.com
R E V I S TA
A IMACULADA RIO
DIA DE FINADOS
Pe. Raul Kestring
CEDROS|SC
EXPERIÊNCIA
No segundo livro bíblico dos Macabeus (12, 43-46), encontramos a clara recomendação da Palavra de Deus. Judas, comandante de Israel, após uma batalha contra os inimigos de Deus, encontrou imagens de ídolos nos bolsos das fardas dos seus soldados mortos. Haviam cometido o pecado da idolatria, isto é, invocando falsos deuses e desprezando o Deus verdadeiro. Judas, então, fez uma coleta que somou 12 mil moedas de prata e enviou a Jerusalém para que se oferecesse sacrifícios pelos pecados. Diz o texto: “Porque, se não esperasse que os mortos ressuscitariam, teria sido em vão rezar por eles. Mas se acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, este era um pensamento santo e piedoso”. É esta recompensa de Deus, prometida por Jesus, que queremos para nós e desejamos para nossos entes queridos falecidos. Sabemos, porém, que todos somos pecadores e precisamos nos converter para entrarmos definitivamente no Reino de Deus. O temor de que os pecados de nossos mortos os afastem deste destino eterno e feliz, nos faz imitar o gesto de Judas Macabeu: oferecemos orações e sacrifícios pelos que morreram. A maior oração que, aqui na terra, podemos fazer pelos falecidos, é participarmos do santo sacrifício da missa. É o sacrifício do Calvário que se renova sobre o altar “para a remissão dos pecados”. Assim diz a fórmula da consagração, que o sacerdote pronuncia em cada missa. A invocação da intercessão da Virgem Maria, dos santos e anjos são, sem dúvida, eficazes pela libertação dos que morreram com algum pecado. Enfim, nossa efetiva participação na edificação da Igreja torna-se grande ajuda aos nossos falecidos. Não me refiro aqui somente ao templo material, mas ao templo espiritual, isto é, o Corpo Místico de Cristo. Como edificamos a Igreja, Corpo de Cristo? Com certeza, crescendo na santidade numa vida empenhada no amor a Deus e ao próximo. Basta dizer que a matéria do nosso julgamento final será exatamente o amor, o amor aos sofredores, necessitados, famintos, sedentos, peregrinos, presos, doentes. Assim diz um hino que cantamos quando celebramos a esperança cristã, por ocasião da morte de alguém: “A certeza que vive em mim é que um dia verei a Deus; contemplá-lo com os olhos meus é a felicidade sem fim!” Para mim, para você e para nossos entes queridos que partiram seja assim! Amém!
Igreja
Porque rezar pelos mortos?
Por Padre José Fontanela
Primeiro retiro para as mulheres
“Jesus respondeu: Marta, Marta, andas preocupada e aflita com tantas coisas, quanto uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada” (Lc 10,41-42).
Foto: Reprodução/Internet
www.aimaculada.com
DOS
Estamos dando mais um passo dentro dos projetos de evangelização de nossa paróquia. A finalidade da Igreja é evangelizar, a mando do Senhor que enviou a Igreja em missão, representado na ascensão pelos 11 discípulos e as mulheres que sempre o acompanharam. Antes de subir definitivamente ao Pai, o Senhor lhes deu uma ordem: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem meus discípulos” (Mt 29,19). Nossa paróquia vem dando passo significativo neste processo de evangelização. Já realizamos vários trabalhos de evangelização; para os jovens, para as lideranças, para as crianças e só para os homens, no primeiro retiro só para os homens. Agora é a vez das mulheres. Convidamos as mulheres para pararem as suas atividades e irem se sentar aos pés do Senhor, no primeiro retiro das mulheres. De 27 a 29 de novembro, a serem como Maria que escolheu a melhor parte, deixar tudo e ouvir o Senhor. Será um momento de oração e fortalecimento na fé.
3
Desde que o Papa Francisco anunciou o Ano Santo da Misericórdia publicando a Bula Misericordiae Vultus, nossa paróquia vem trabalhando tanto nas reuniões do Conselho de Pastoral, quanto nas Celebrações Eucarísticas, a importância e o significado deste Ano Jubilar. Além de termos sidos, juntamente com toda a Igreja, agraciados pelo Santo Padre com o Ano Santo, nossa comunidade paroquial foi presenteada como sendo a igreja da comarca de Timbó a possuir a Porta Santa. Sendo assim, a paróquia centenária, de Nossa Senhora Imaculada Conceição, será um local de peregrinação, onde inúmeros fiéis afluirão com o desejo de fazer a experiência de mergulhar no infinito oceano de Misericórdia do Pai. Dentre os preparativos para vivenciarmos este Ano Santo, estão a construção da Porta Santa, a compreensão sobre indulgências e a vivência das obras de misericórdia corporais e espirituais. Vejamos um pouco sobre cada um destes itens:
1) Porta Santa
É uma porta aberta pelo Papa para marcar simbolicamente o início de um Ano Santo. Cada uma das basílicas maiores de Roma tem a sua Porta Santa, que é fechada e murada fora deste período especial. A fundamentação bíblica para esta tradição encontra-se no evangelho de João, em que Jesus afirma: “Eu sou a porta. Quem entra por Mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10,9). O Papa Francisco, ao proclamar o Ano Jubilar da Misericórdia, estenderá a todas as dioceses a graça de também poderem abrir uma Porta Santa. “Assim, cada Igreja particular estará diretamente envolvida na vivência deste Ano Santo como um momento extraordinário de graça e renovação espiritual. Portanto, o Jubileu será celebrado, quer em Roma, quer nas igrejas particulares, como sinal visível da comunhão da Igreja inteira” (Misericordiae vultus).
2) Indulgência
O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da penitência e da reconciliação.
O Papa lembra daqueles que não podem por algum
motivo participar dessa recomendação, seja por alguma doença ou algum empecilho. “Para estes será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da Sua Paixão, morte e ressurreição, da
indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão”. E
Misericórdia, que será vivenciado em 2016, fez com que o Papa
ainda segundo ele, estes devem viver com fé e esperança
Francisco escrevesse uma carta com alguns pedidos para que
jubilosa o momento de provação, recebendo a comunhão ou
“a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um
participando na santa missa e na oração comunitária, inclusive
verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus”,
através dos vários meios de comunicação, que será para eles o
escreveu. Por meio desta carta o pontífice pede a experiência
modo de obter a indulgência jubilar.
A
proximidade
do
Jubileu
Extraordinário
viva da proximidade com Pai. Que nos afeiçoemos a Deus com
a intenção de querer sentir a sua ternura, a tal ponto de “que
com a sua liberdade limitada a uma cela. “A todos estes chegue
a fé de cada crente se revigore e assim o testemunho se torne
concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo
cada vez mais eficaz”.
de quem mais necessita do Seu perdão. Nas capelas dos
4
Francisco ainda se dirige aos encarcerados que estão
A reconciliação com Deus, embora seja dom da Sua misericórdia, implica um processo em que o homem está envolvido no seu empenho pessoal, e a Igreja, na sua missão sacramental. O caminho de reconciliação tem o seu centro no sacramento da Penitência, mas também depois do perdão do pecado, obtido mediante esse sacramento, o ser humano permanece marcado por aqueles “resíduos” que não o tornam totalmente aberto à graça, e precisa de purificação e daquela renovação total do homem em virtude da graça de Cristo, para cuja obtenção o dom da indulgência lhe é de grande ajuda. Para obter a indulgência, o Papa orienta que: “Os fiéis são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa [...] É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da Santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”. (Carta do Papa Francisco, 1/Set/15).
3) Obras de misericórdia
Para bem vivenciarmos este ano de graça e misericórdia, o Santo Padre nos impulsiona a praticarmos as obras de misericórdia: “É meu vivo desejo que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos” (Misericordiae Vultus).
cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa”.
E por fim a última indicação é para os que comentem
aborto, “decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado”.
Por Arcanjo Comunicação Católica
5
R E V I S TA
Vida Pastoral
A IMACULADA RIO
DOS
CEDROS|SC
JOVENS
Por Larissa Zatelli
Trabalhos com a juventude A juventude é uma pedra preciosa que, com o passar do tempo, pode ser largada no interior de uma rocha ou lapidada até revelar seu brilho a todos. A Paróquia Imaculada Conceição cuida, acolhe e direciona essa pedra preciosa por meio do grupo de oração jovem Adoradores de Cristo, da Pastoral do Adolescente e por meio dos acampamentos de Formação de Adolescentes Cristãos (FAC) e Juvenil. São diversas as formas que os jovens e adolescentes possuem para entrar em contato com Deus por intermédio da paróquia de Rio dos Cedros, confira testemunhos:
Cristian Giese,
Grupo de Oração Jovem
O Grupo de Oração Jovem Adoradores de Cristo, o qual teve início a pouco tempo, está sendo uma bênção para mim! Um grupo em que posso me encontrar todo mês com pessoas maravilhosas. Dançamos, cantamos e brincamos. Nos divertimos muito, e tudo em busca pela vida em santidade. Recomendo este grupo para todas as idades, não só para realmente jovens de idade, e sim para os jovens com mais idade, pois mesmo com mais idade podemos ser, sim, jovens, jovens de espírito!
Jéssica Menestrina,
Formação de Adolescentes Cristãos
O FAC, com certeza, foi a melhor experiência da minha vida, antes do acampamento eu achava que conhecia o amor de Deus, mas eu estava totalmente errada. Lá descobri que Ele me ama por mais pecadora que eu seja. Mas sem dúvidas o caminho do bem não é fácil, levo muitas pedradas por ter feito o FAC e continuar na Igreja. Já perdi as contas de quantas vezes fui chamada de beata, freira, entre outras coisas, até que sou uma pessoa sem razão, por simplesmente ter fé. Nós, jovens, não precisamos ter medo de ser santos, vamos fazer o possível e o impossível para não envergonhar a nossa Igreja, nós somos o futuro da Igreja Católica.
Vanessa Aline Leitempergher, Pastoral do Adolescente
A Pastoral do Adolescente (PA) é uma pastoral no qual adolescentes de 13 a 16 anos participam. É uma tarde para o adolescente rezar, se divertir e conhecer um pouco do amor de Deus por nós. Lá fazemos brincadeiras e danças, mostrando que podemos louvar a Deus de uma forma divertida. Fazemos novas amizades e aprendemos coisas novas. Nossos encontros acontecem uma vez por mês em diferentes locais.
6
Sou missionário
Por Aristides João Campestrini
Todos os que participaram das Missões nos dias 3 e 4 e 17 e 18 de outubro, tiveram a oportunidade de fazer esta experiência, uma experiência missionária. Levando a Palavra de Deus aos irmãos. A Igreja nos ensina que todo batizado tem que ser um missionário, ou seja, Deus está em constante missão para que Jesus seja conhecido sempre mais por todos. Deixo o convite para que mais se juntem a este grupo.
Ana Paula Mauricenz, Formação de Adolescentes Cristãos
Fiz parte do 1º Acampamento FAC da paróquia e digo com muito orgulho que foram os melhores dias da minha vida, em nenhum momento fui uma das faquistas que se abriram nos primeiros minutos, e muito menos fui por vontade própria. Demorei muito tempo para entender o que realmente fazia lá, e me arrependo por isso, afinal, infelizmente o acampamento não volta, são momentos únicos em que descobrimos o verdadeiro amor de Cristo. Antes vivia uma vida cristã normal, era católica por tradição e tinha muitas dúvidas e contradições sobre Deus e a própria igreja. Digo que vivi meu acampamento apenas aqui do lado de fora, quando acabou e a realidade veio em minha direção, quando o bombardeio começou foi que percebi o quanto tinha sido feliz e amada nos dias que viajei nos braços de um anjo. Deus mudou minha vida, agora vejo o mundo com novos olhos, sei que não sou nada sem Ele.
Giovane Dalcanale Ferreira, Acampamento juvenil/sênior
Eu não gostava da Igreja Católica, apesar de ser batizado. Mesmo sendo católico não participava das missas, achava que os católicos faziam o que queriam e via o culto aos santos como idolatria. Por meio da minha namorada que fez minha cabeça para eu ir ao acampamento, comecei a conhecer Deus e a Igreja Católica melhor. Fiz o 3º Acampamento Juvenil/sênior em janeiro deste ano, no qualcomecei a perceber as coisas diferentes. Comecei a perceber que existe um Deus maravilhoso que esteve do nosso lado a cada momento naqueles cinco dias. Comecei a perceber que Deus sempre esteve ao meu lado. Hoje busco compreender mais sobre a Igreja, deixando der ser um católico por tradição e sendo um católico por convicção.
www.aimaculada.com
R E V I S TA
A IMACULADA RIO
CEDROS|SC
Especial
FONTE DE GRAÇA
DOS
Por Pe. José Vidalvino Fontanela
Continuação...
Dízimo fonte de bênçãos de graça e de vida O dízimo é um gesto de amor pela Obra de Deus, é benção espiritual e material, pois tudo pertence a Deus, somos apenas mordomos do Senhor. Tudo o que é dado a Deus com alegria e sinceridade de coração, Deus na Sua infi nita misericórdia e bondade retribui a todos com graça e bênção. Quem traz o dízimo com sinceridade de coração se coloca debaixo de uma chuva de bênção. Que meu dízimo seja fonte de bênção para mim, minha família meus bens, meu trabalho e minha comunidade. “Fazei a experiência, diz o Senhor, e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário” (Ml 3,10).
Onde devo entregar o Dízimo? Diz o livro de Deuteronômio: “Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus, escolheu para estabelecer nEle o Seu nome, ali levareis todas as coisas que vos ordeno: vossos holocaustos, vossos sacrifícios, vossos dízimos, vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido por voto ao Senhor” (Dt 12,11). O dízimo pertence a Deus e é no templo que deve ser entregue, ou seja, na paróquia onde vivemos regularmente nossa fé. Portanto, o dízimo deve ser levado à igreja. Mas, cada um deveria oferecer livre e alegremente o seu dízimo na comunidade onde vive sua fé. A missa é fonte de bênção para todo o povo.
Dízimo não é pagamento Dízimo não se paga, se oferece; não se cobra, se recebe. O dízimo não é uma divida que se deve ser paga. Dízimo não pode ser visto e encarrado como pagamento, da mesma forma que eu tenho que pagar a luz, água, telefone ou qualquer outro boleto bancário. O dízimo é, antes de tudo, devolução da parte que pertence a Deus. Por fi delidade à Bíblia, deve-se orientar para que o dízimo seja devolvido na Igreja, na missa do dizimista. O povo de Deus, na Bíblia, seja no Antigo, seja no Novo Testamento, ia ao Templo fazer a oferta de seu dízimo. Se o dizimista participa da comunidade, não há sentido e nem razão de se querer levar o seu dízimo ao banco ou a lotérica. O dízimo é sagrado e santo, pertencente a Deus, e o que é do Senhor devemos levar a Sua casa e depositar aos pés do altar.
“
Tomará também o dízimo de vossas semeaduras e de vossas vinhas para dá-los aos seus eunucos e aos seus servos” (1 Sm 8,15)
+
www.aimaculada.com
Continua na próxima edição
7