Revista A Imaculada - Edição setembro de 2017

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caridade

estudos bíblicos

O estudo bíblico no Grupo de Reflexão pode trazer grande crescimento espiritual na caminhada de um fiel. Conheça mais!

A catequese da paróquia, assim como em toda a diocese, passará por uma renovação em seus métodos de transmissão da fé.

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Finalizado o Ano da Misericórdia e não se falou mais sobre a caridade, mas ela não saiu de moda, está muito presente. Saiba mais!

catequese


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RIO

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CEDROS|SC

PAL AVRA DO PE. JOSÉ

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Que espécie de solo sou eu? Uma das mais belas narrativas contadas por Jesus foi a parábola do Semeador que se encontra nos três evangelhos sinóticos de Mateus 13,1-23, Marcos 4,1-20 e Lucas 8,4-15. Esta parábola vem mostrar que Deus lança a Sua semente em diversos solos. A semente é a Palavra de Deus. O solo é o nosso coração o Semeador é o próprio Jesus. “Eis que o semeador saiu a semear”. A parábola do semeador vem nos mostrar que a Palavra de Deus é semeada e lançada ao mundo. Ao ser semeada ela cai em diversos solos. A semente boa para que dê bons frutos na hora da colheita também necessita de um bom solo. É interessante perceber que a semente foi lançada em diversos solos, à beira do caminho; sobre a pedra; no meio dos espinhos; em terra boa; (Mt 13,1-5). O semeador não escolheu somente um tipo de solo, como também não preparou um solo específico para lançar a semente. A semente é a Palavra de Deus sendo proclamada, semeada, lançada ao mundo sem se preocupar aonde ela vai cair, ou já esperando os seus frutos, mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve. O solo é o coração do ouvinte. Aprendemos na parábola do semeador que o importante é lançar a semente ao mundo, é anunciar a Sua Palavra, sem esperar resultados e sem se preocupar em quais solos está caindo, ou seja, quem está ouvindo. As sementes que caíram a beira do caminho, são pessoas que tem uma mente fechada para acolher a Palavra, e a humildade para deixar com que ela a transforme. O evangelho nunca transformará corações como estes porque eles não lhe permitem entrar. Outras sementes caiem em solo pedregoso, nunca se apro-

SANTO DO MÊS

fundam, não criam raízes, não desenvolvem sua fé, são pessoas com uma crença artificial, que ao ver as dificuldades e os sofrimentos, logo abandonam tudo e deixam de acreditar em Deus. Os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio da fé em Cristo e do estudo da Palavra cada vez mais profundo. Outras sementes caíram no meio dos espinhos, das ervas daninhas que vamos permitindo que cresçam juntos. As ervas daninhas são as tentações do mundo, tentações do prazer, das riquezas e muitas outras, que acabam sufocando e até matando a Palavra de Deus em nós, vão dominando a nossa vida, tirando do Evangelho. Há o bom solo que produz fruto. Esse solo são as pessoas que acolhem com alegria a Palavra e trazem para a sua de fé. A conclusão desta parábola é deixada para cada um se perguntar: que espécie de solo eu sou?

Por Pe. José Cardoso Bressanini

São Vicente de Paulo

Foto: Reprodução/Internet

Editorial

A IMACULADA

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São Vicente de Paulo nasceu em 24 de abril do ano 1581, na França. Vicente foi o terceiro filho de Jean de Paul e Bertrande de Moras. Seus pais eram camponeses de fé firme e vigorosa. Grande sacerdote, ele não ficou de braços cruzados, mas se deixou mover pelo Espírito Santo. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade. Padre Vicente fundou várias obras de caridade, dentre elas a Congregação da Missão em 1625 e a Confraria da Caridade em 1617. A primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda dá assistência espiritual e corporal aos pobres. Em Follevile, fundou uma Confraria de Caridade para homens, em 1620. Padre Vicente faleceu com 79 anos, no dia 27 de setembro de 1660. Seu corpo foi exumado 52 anos após a sua morte e encontrado incorrupto. Seu corpo está exposto na Capela de São Vicente de Paulo, em Paris, aberto à visitação. Seu coração está conservado em um relicário na Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

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Por Pe. Raul Kestring

Igreja

Igreja

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A caridade está fora de moda?

Por Morgana Maria Bona Bertoldi

Natividade de Nossa Senhora A Igreja Católica celebra no dia 8 de setembro a Natividade de Nossa Senhora. É uma festividade religiosa celebrada precisamente nove meses depois de comemorar a Imaculada Conceição da Virgem Maria. Nossa Senhora nasceu na cidade da Galiléia em Nazaré, seus pais Joaquim e Ana não podiam ter filhos, mas após incessantes súplicas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus. Maria vem ao mundo, cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. A gloriosa mãe foi preservada do pecado original, desde sua concepção como foi também adorada da justiça original e confirmada em graça desde o primeiro momento de sua vida, a fim de ser mais digna de conceber a dar a luz ao Salvador do mundo. Ao festejar o nascimento de Maria, façamos uma reflexão sobre este amor gratuito que Deus concede a cada um de nós, como fez com Maria. O nascimento de Maria também nos faz rever o nosso crescimento espiritual. É um convite a crescermos na fé, ao olharmos Maria vemos que toda a sua vida foi um constante crescimento de fé e assim somos chamados a renascermos constantemente na fé e abrindo-nos a todo o momento aos planos de Deus. Peçamos sempre a intercessão de Maria, seja qualquer o estado de nossa alma ou enormidade de nossas ofensas, pois como refúgio dos pecadores mais abandonados, ela nos estenderá sua mão caridosa e nos salvará. Tenhamos, pois, sempre confiança e devoção em Nossa Senhora, porque ela é o canal de toda a graça.

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valores

Por Diacono Arcindo Fagunda

Semana Nacional da Família Foto: Reprodução/Internet

Festividade

Foto: Reprodução/Internet

No evangelho de São Mateus, no capítulo 25, versículos 31 a 46, encontramos exatamente a resposta de Jesus à pergunta acima. Viver as obras de misericórdia, que podemos nomina-las também de obras de caridade. O próprio Catecismo da Igreja Católica, em seus números 2447 e seguintes, refere-se muitas vezes às obras de misericórdia ou obras de caridade corporais e espirituais, o que demonstra a sua importância fundamental para a vida cristã/ católica. Não posso ainda deixar de acentuar que a caridade feita ao irmão é elevada por Jesus ao ponto de atribuí-la como feita a Ele mesmo. Diz o Senhor: “Tudo o que tiverdes feito ao menor dos meus irmãos é a mim que o fizestes” (Mt 25,40). Sem dúvida, quem faz da sua vida um suceder-se contínuo de atos de caridade, além de salvar-se, santificar-se, está edificando o Reino de Deus já, aqui neste mundo.

A família a base da sociedade humana foi criada por Deus, por isso temos que valoriza-la. Todos os anos celebramos a semana da família, esse ano, de 13 a 19 de agosto foram promovidos, de Norte a Sul do país, encontros, retiros, vigílias, momentos de oração e celebração, por ocasião da Semana Nacional da Família, que neste ano teve como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Na nossa paroquia Imaculada Conceição tivemos a abertura da semana da família dia 12 de agosto, com a missa de acolhida do neo padre Jose Cardoso Bressanini e o envio da imagem da sagrada família que passou durante a semana nas comunidades, onde tivemos todos os dias santa missa e no sábado a tarde dia 19 de agosto na matriz, as famílias foram convidadas a participarem do bingo, ali foi servido um delicioso café colonial, e a noite as 19 horas enceremos a semana da família com a celebração da santa missa.. Como é bom ter o amor de uma família! A família é uma bênção que Deus nos dá. Ele nos criou para fazermos parte de uma família, onde aprendemos o significado do amor.

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“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, Ele corta; e todo que dá fruto Ele poda, para que dê mais fruto ainda” (João 15,1-2). O mês de setembro remete o nosso pensamento à primavera, à estação que marca o florescer, o ressurgir da vida. Este é o tempo em que as flores se mostram, e que as árvores provam que a semente germinou. A Palavra de Deus utiliza a metáfora da frutificação, do solo fértil, da raiz firme em várias parábolas na Bíblia. Provoca-nos a prepararmo-nos para o Semeador, aquele que nos mostra a importância de sermos “terra boa”; e assim, lançadas em nós Suas sementes, possamos render uma farta colheita. Mas para que haja um bom plantio, precisamos estar abertos ao que Ele nos oferece, e aproveitar tudo o que nos Ele pode nutrir em favor do desenvolvimento e crescimento pessoal e espiritual.

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É importante salientarmos que os frutos formam novas sementes, e nesse papel, depois de sermos regados pela graça Divina, devemos dar continuidade ao ciclo, assim já nos ensina a natureza. Precisamos ser este solo, onde a boa nova de Deus nasça, cresça e se multiplique por nós mesmos e pelos nossos irmãos. Evangelizar com nossas vidas, sendo exemplo de amor e caridade, da semente que se doa para produzir uma nova vida, uma entrega de amor ao próximo, uma missão, sendo nós os ramos da videira entrelaçados na misericórdia do Pai, em seu infinito amor. Deixe Deus, o agricultor, preparar-te, e serás terra fecundada no Espírito Santo. Assim, darás os mais preciosos frutos. Por Cléber José de Boit


A Sagrada Escritura é a principal forma de revelação de Deus aos homens, ela é o alimento espiritual e essencial de todo cristão. Por isso, em setembro a Palavra recebe destaque, já que neste período é celebrado em toda a Igreja o mês da Bíblia. Nela contém muito mais do que parábolas e feitos, muito mais do que textos e narrativas somente, ela traz vida e dinamismo de aproximação e intimidade com Deus. Nela está representada a vida da paróquia e da família. Suas histórias e escrituras perduram séculos, e trazem consigo “palavras de vida eterna” (Jo 6,68), pois são as próprias palavras do Senhor. Por meio dela o próprio Deus se manifesta e orienta todos os que dEle são sedentos, pois “a Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4). Assim como uma árvore que precisa ser cultivada para crescer e gerar bons frutos, o mesmo acontece com a Sagrada Escritura. Ela precisa ser cultivada com a leitura, ser meditada com alma e colocada em prática com o coração. Por meio da oração e meditação da Palavra, grandiosos frutos são gerados para uma vida de espiritualidade com Deus. Por isso, a Palavra foi feita para cada um, de modo particular. A grande diferença na vida de uma pessoa é justamente a confiança na Palavra de Deus. Assim como foi na vida do apóstolo Pedro, como narra a Sagrada Escritura, que estava desanimado em certo dia de pesca, por não conseguir peixe algum, se sentiu falho. Mesmo com todas as qualidades de um bom pescador, Pedro se sentiu fracassado. E Jesus então disse a ele: não desista. Lançai novamente as redes (Jo 21). E Pedro afirma “por

causa da Tua Palavra eu lançarei novamente as redes” (Lc 5). Por vezes, muitos são como Pedro. Encontram-se desanimados e tristes a procura de uma resposta de Deus para sua vida. Procuram por sinais e milagres em todos os cantos, mas acabam esquecendo-se de abrir a “boca de Deus” que é a Bíblia. Na Palavra, Deus revela muitas coisas. Quem sabe a tal resposta esperada estava na Bíblia a tanto tempo e você nem percebeu? É incrível como a Palavra de Deus se atualiza na vida de cada pessoa, por intermédio do Espírito Santo. Em todos os momentos ela se renova, por mais que a pessoa esteja há muitos anos na caminhada, servindo e levando o Evangelho, a Bíblia sempre tem algo de novo a acrescentar. Isso se dá, porque o Deus que acreditamos é vivo, e está também presente na Sagrada Escritura, Ele se revela por meio das Escrituras. Esta Palavra, segundo a Carta aos Hebreus, é como a “espada de dois gumes que penetra até dividir alma e espírito, junturas e medulas. Ela julga as disposições e as intenções do coração” (cf. Hb 4,12). Muitas das vezes Ele permite que as pessoas passem por este desânimo, assim como Pedro, para que estejam mais íntimos dEle novamente. Que por meio da intimidade com a Palavra de Deus os fiéis da Paróquia Imaculada Conceição possam dar um passo a mais na fé, e responder a Deus, assim como Maria: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38). Por Arcanjo Comunicação Católica

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Vida Pastoral

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G RATI DÃO

Por Rosi Vincenzi Zanghelini

Paroquianos prestigiam Café Colonial A preparação para esse grandioso evento teve início meses antes. A coordenação da Paróquia Imaculada Conceição juntamente ao padre José Vidalvino Fontanela da Silva e o padre José Cardoso Bressanini, e uma equipe de voluntários organizaram e planejaram para que esse evento ocorresse com sucesso. É com imensa alegria, gratidão e sentimento de dever cumprido por mais um evento realizado. Deixamos nossos agradecimentos a toda a equipe que se dedicou, sem medir esforços para que o evento ocorresse com grande êxito e sucesso. Agradecemos imensamente ao comércio de nossa comunidade, patrocinadores, colaboradores e cidades vizinhas que doaram brindes para os prêmios do bingo. Neste ano podemos confirmar que tivemos um grande público que prestigiou o 2º Café Colonial. Foram várias rodadas do bingo, com brindes surpresa. Na última rodada de bingo foi sorteada a cartela do bingo cortesia que o prêmio, foi de uma secadora de roupas Brastemp 10kg e a ganhadora foi Isoldina Uber Patrício, do bairro cruzeiro, Rio dos Cedros. Foram sorteados inúmeros brindes entre os participantes. Depois, foi servido café com cardápio diversificado, com frios, tortas, bolos, salgados, pães e doces. Foi uma tarde de muita gratidão, visto que famílias inteiras confraternizaram entre si no encerramento da Semana da Família. O evento se deu por encerrado com a Santa Missa que se iniciou às 19h, celebrada pelo Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva, onde a equipe de liturgia foram às crianças da catequese da Primeira Eucaristia. Lá tivemos a abertura da missa do dízimo mirim. Tivemos a honra de receber em nossa paróquia para animar a Santa Missa o grupo de canto “Guiados pela Fé” da Paróquia Santa Inês, da Comunidade Sagrada família de Indaial, acompanhado pelo coordenador Marcos Antônio Hansch. A coordenação agradece imensamente a Deus por mais esse evento realizado na Paróquia.

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ESTUDOS BÍBLICOS Por Irmã Zilda Brandalise e Albertina Zanella

Grupo de Reflexão: em torno da Palavra de Deus Na leitura orante da Sagrada Escritura encontramos muitas citações que relatam a oração de Cristo nas casas, onde Ele fez milagres e instituiu a Eucaristia. O Espírito Santo desceu sobre os apóstolos quando estavam reunidos numa casa de oração. Jesus se hospedou em muitas casas de amigos quando em missão. A casa deve ser uma igreja doméstica, lugar sagrado onde se vive o amor misericordioso de Deus e este amor se estende para os vizinhos, para que juntos partilhem a vida que tem como centro, a leitura, a meditação e a partilha da Palavra de Deus. Ela nos leva a um compromisso pessoal e comunitário em favor da vida, principalmente dos mais necessitados. É através dos grupos de reflexão que percebemos e exercitamos nossa solidariedade. A melhor Pastoral familiar acontece nos grupos de reflexão, lugar que as famílias se reúnem para rezar e partilhar momentos. É na família que acontece a melhor catequese. “Onde dois ou três estivem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). Nossos encontros acontecem uma vez por semana na casa de uma família. E na primeira segunda-feira de cada mês os grupos participam da missa que é celebrada na casa da espiritualidade Nossa Senhora Auxiliadora, às 19h. Faça parte você também desta pequena igreja doméstica!

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Como aprendemos nessa edição da revista, a Bíblia é um livro escrito por Deus para cada um de nós. Para exercitamos, vamos responder

Catequese

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Especial

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as perguntas abaixo com base no texto da página 5, e com as respostas vamos preencher o acróstico. Vamos lá!?

Por Pe. José Vidalvino Fontanela

Iniciação à Vida Cristã Na última Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, a 55ª assembleia Geral, entre os dias 26 de abril a 5 de maio em Aparecida, os bispos do Brasil aprovaram o documento 107 sobre a Iniciação à vida Cristã. O novo documento da Iniciação à Vida Cristã da Igreja no Brasil deseja consolidar a iniciação onde o processo existe e motivar as dioceses onde não existe. É oficialmente o caminho da Igreja no Brasil que vai alavancar a renovação paroquial. A inspiração catecumenal não é meramente um novo método. É uma mística, um modo de ser, é o elemento central da Iniciação à vida Cristã. O documento já no parágrafo primeiro destaca a urgência de rever o nosso processo de transmissão da fé. No parágrafo terceiro diz que “é necessário pensar e construir um novo paradigma pastoral. É exigência do nosso tempo”. O nosso grande desafio hoje é fazer com que a nossa Catequese seja uma catequese querigmática e mistagógica: querigma e mistagogia são os elementos centrais da iniciação à vida cristã. O documento destaca que essas duas realidades perpassam todo e qualquer processo catequético. O querigma gera a experiência com o Senhor e desperta

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para o discipulado. Não é uma propaganda de Jesus ou um reavivamento religioso. A mistagogia celebra o discipulado assumido: progride-se no conhecimento mais profundo do Mistério Pascal e na vivência comunitária. O querigma e a mistagogia tornam a catequese mais celebrativa e menos escolástica. A catequese em nossa paróquia como em toda a diocese de Blumenau passará por uma renovação em seus métodos de transmissão da fé. Passando de uma catequese menos escolástica para uma catequese mais querigmática e mistagógica celebrativa.

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“Antes de formar-te no seio de tua mãe eu já te conhecia, antes de saíres do ventre eu te consagrei e te fiz profeta para as nações” (Jr 1,5). É através deste versículo bíblico, que escolhi como lema sacerdotal que quero primeiramente render graças a Deus por ter me chamado, escolhido e consagrado para esta sublime missão de ser um sacerdote, ou como meu lema diz, ser um profeta para as nações. Sim, ser um profeta, pois um verdadeiro sacerdote precisa ser profeta e pastor, precisa denunciar as injustiças, anunciar a Boa Nova do Evangelho, nutrir o mundo com a presença real de Jesus na Eucaristia, curar os corações e pastorear o povo de Deus. Agradeço de todo coração aos paroquianos da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição por estes quase 3 anos de convivência e também de aprendizagem, pois todos vocês me ajudaram muito em minha formação, fazendo que a cada dia vivido

nesta paróquia eu me configurasse cada vez mais a Jesus o Bom Pastor. Agora como vigário paroquial, quero dizer a todos: contem comigo! Estamos juntos para levar o amor de Deus a todos aqueles que necessitem. É com grande alegria no coração que assumo esta missão. Rezo diariamente pelas necessidades de nossa paróquia e de cada paroquiano. Agradeço imensamente as vossas orações e peço que não cesseis de rezar para que este humilde servo do Senhor seja um sacerdote santo, segundo o Coração de Jesus. Também vos peço que não cesseis de rezar pelas vocações. A fim de que o Senhor da messe e Pastor do rebanho, continue a chamar mais trabalhadores para a Sua messe, pois a messe é grande e os operários são poucos. Maria mãe das vocações! Rogai por nós! Por Pe. José Cardoso Bressanini


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