EDIÇÃO 104 | AGOSTO/2020
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Seja bem-vindo à edição de agosto da Revista A Palavra POR AGÊNCIA ARCANJO
Em agosto, a Igreja vive o mês das vocações. Na dimensão dehoniana, lembramos nosso fundador, Pe Dehon, que dedicou sua vida ao amor ao Sagrado Coração de Jesus. Inspirados por seu carisma, temos em nossa paróquia dois exemplos de vivência de fé e missão: Pe. Carlos e Pe. Aléssio, que celebram, respectivamente, 50 e 25 anos de vida religiosa. Acompanhe a matéria especial sobre suas histórias. Ainda sobre o tema do mês vocacional, veja o testemunho do seminarista Thiago de Faria, que ouviu o chamado de Deus e segue na plena certeza de sua missão de amor na vida religiosa. Na série sobre a Campanha da Fraternidade, confira a matéria sobre o bonito trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros Militares de
Brusque, em sua luta diária pelo cuidado com a vida, as adaptações necessárias em tempos de pandemia e, recentemente, sua atuação no atendimento às ocorrências relacionadas ao ciclone bomba, em sua passagem pela cidade. A Semana Nacional da Família, neste ano de 2020, apresenta o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15). Veja quais serão as ações celebrativas realizadas pela Paróquia São Luís Gonzaga. Confira, também, a entrevista com o psicólogo Marco Antônio Rodrigues, que fala sobre a convivência familiar em meio à pandemia, com dicas de como melhor conduzir este período para manter o amor e harmonia no lar. Uma boa leitura!
PALAVRA DO PÁROCO
PE. DIOMAR ROMANIV, SCJ
Somos padres religiosos
Quando falamos da vida dos padres, logo imaginamos sua vida e missão a serviço da paróquia, envolvidos em tantas celebrações, atendimentos na secretaria e atividades pastorais... Os padres que servem nossa paróquia são membros da Congregação dos Padres do Coração de Jesus – Dehonianos; formam uma família religiosa, que é marcada, dentre outras coisas, pela vida fraterna. Somos seis padres de diferentes lugares, idades e experiências; há reencontros entre o padre que batizou e a criança que foi batizada, entre professor e alunos e entre religiosos que já conviveram juntos em outras comunidades. Neste tempo de pandemia, tivemos a oportunidade de partilhar da nossa vida religiosa através das redes sociais. Querido paroquiano, você nos vê rezando mais vezes juntos e sente o espírito de família e partilha da missão que cultivamos! Em nossa casa, temos momentos específicos que marcam a nossa vida diária: iniciamos com a adoração ao Santíssimo Sacramento – que é o nosso primeiro apostolado – onde contemplamos Jesus Eucarístico e juntos rezamos a liturgia das horas. Durante o dia, nos ocupamos com nossos momentos de leitura e estudo, oração individual, cuidados pessoais e compromissos pastorais. Encontramo-nos para momentos de convivência e partilha, para as refeições em comum. À noite, celebramos a Santa Missa – na Matriz e comunidades – e os que ficam em casa, se encontram na capela para a celebração comunitária. Assim vivemos, porque, “discípulos de Padre Dehon, queremos fazer da união com Cristo, no seu amor pelo Pai e pela humanidade, o princípio e o centro de nossa vida” (regra de vida 17).
IGREJA
POR GUÉDRIA MOTTA
Corpo de Bombeiros em favor da vida
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Foto: arquivo
Campanha da Fraternidade de 2020 é a teoria do que esses homens e mulheres vivem na prática
Foto da corporação de Brusque, feita antes da pandemia do novo coronavírus
Era por volta das 17h, do dia 30 de junho, quando Brusque parou. Ventos com mais de 100 km/h atingiram a cidade, deixando um rastro de destruição. Na igreja Matriz, a única preocupação estava relacionada com o corte da energia elétrica, especialmente minutos antes da missa, que seria marcada pela procissão e bênção solene junto ao tapete de Corpus Christi. Suspiros aliviados ecoaram pela igreja quando a luz voltou e a celebração iniciou com três minutos de atraso, mas devidamente transmitida pelas redes sociais. Do lado de fora da igreja, o som vinha das sirenes de ambulância. Destemidos bombeiros trabalhavam ativamente no resgate e na preservação da vida. Em tempos de pandemia, eles também precisaram se adaptar, sem perder a essência de correr contra o tempo para salvar quem pede por socorro. Por essa e tantas outras razões, o serviço do Corpo de Bombeiros é uma vertente da Campanha da Fraternidade de 2020. “A vida é uma dádiva divina e deve ser defendida, preservada e respeitada. Nascemos para bem viver. Penso que devemos atuar sempre para valorizar a vida. E valorizar a vida é entender que temos um papel a cumprir, seja como pai, mãe, filho/filha, cidadão, profissional, membro da igreja, seja ela qual for, e membro da comunidade. Seja no trânsito, no local de trabalho, enfim, no dia a dia e no trato com as outras pessoas é que mostramos como temos encarado a vida”, destaca o comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, Jacson Luiz de Souza.
IGREJA
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Pandemia Quando os primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19) foram confirmados em Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros Militar precisou rapidamente se adequar às recomendações sanitárias, através da mudança de protocolos de atendimento às vítimas e do uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Conforme lembra o comandante, foi difícil encontrar estes insumos do dia para a noite. “Ainda é difícil. Custa caro, exige muitos cuidados, limpeza permanente das viaturas, ambulâncias, dos Quartéis, pois ao contrário de outros locais, empresas, estabelecimentos públicos, nós não podemos simplesmente fechar as portas ao primeiro contato de algum profissional com o vírus. Tivemos que mudar nossa forma de atuação para nos proteger e proteger nossos familiares, pois, ao término de cada turno, temos que retornar em segurança para nossas casas”, afirma o comandante. Segundo ele, a pandemia mostrou o quanto as pessoas dependem umas das outras para sobreviver. “Isolados sofremos bastante. E a nossa atitude de bem viver irá influenciar a vida das pessoas que nos cercam. Se, verdadeiramente respeitamos as pessoas, iremos nos cuidar, seguir as recomendações médicas e sanitárias”, acrescenta.
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Ciclone Todas as manhãs o Corpo de Bombeiros se prepara para ocorrências rotineiras, como acidentes de trânsito, incêndios e emergências médicas. Mas, na manhã de 30 de junho, já com o alerta da Defesa Civil sobre a mudança na condição climática, a guarnição de serviço deixou equipamentos, como motosserras, em pronta condição de uso. No entanto, o ciclone superou a previsão e surpreendeu pela força e pelos danos causados. “Nossa capacidade de resposta foi superada, tanto é que levamos mais dois dias para atender todas as demandas de corte de árvores, desobstrução de vias e retiradas de árvores caídas ou ameaçando residências e redes elétricas. O trabalho foi intenso e, mais uma vez, mostrou a todos que a natureza impõe que adotemos medidas de preservação, de prevenção e mitigação aos riscos e desastres”, orienta.
GERAL
POR THIAGO DE FARIA
Vocação é amor
Seminarista Thiago Hermenegildo de Faria, scj Natural de Brusque – SC Atualmente reside no Convento Sagrado Coração de Jesus - Brusque
Muitas vezes escutei falar que vocação é um chamado de Deus e que precisamos responder a esse chamado. O que me deixava intrigado era, afinal de contas, para que Deus estava me chamando? Já fiz muitas coisas na minha vida como a faculdade, o namoro... Também tive a oportunidade de trabalhar como auxiliar de confeiteiro, como garçom, como professor de matemática, por cerca de dez anos, mas agora, estou no seminário para me tornar padre. Conforme os anos vão passando, a certeza em meu coração só vai aumentando, que a vocação a qual sou chamado por Deus a exercer é a vocação do amor, e o melhor lugar em que posso exercê-la, é na vida sacerdotal. Essa vocação ao amor é o verdadeiro convite que Deus faz a cada um de nós. Sempre escutei que os idosos são muito mais sábios que os jovens, isso não se deve ao fato de terem mais conhecimento, mas sim por saberem o quão valioso pode ser o amor para quem não o tem. Todo tempo é tempo para amar e esse amor precisa ser transformado em ação, em caridade, seja no trabalho, seja com as nossas famílias ou com todos os nossos irmãos e irmãs que passam dificuldades nesses tempos tão sombrios em que vivemos. Nosso amor deve ser ofertado a todos, mesmo que só por meio de nossas simples orações. Não existe dúvida vocacional no coração de quem trabalha verdadeiramente com amor, pois é somente na plena vivência do amor que se pode realmente ser feliz e, em tudo, abençoado por Deus. Não tem erro.
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (João 13,34)
ENTREVISTA
POR GUÉDRIA MOTTA
Foto: arquivo
“Já vivíamos a pandemia de relacionamentos pouco profundos” Psicólogo Marco Antônio Rodrigues propõe reflexões sobre o relacionamento familiar Revista A Palavra
De que maneira a pandemia expôs as forças e fraquezas de cada família? Marco Antônio: O distanciamento social nos mostra de forma eloquente que já éramos distantes. Apenas não percebíamos. Priorizávamos o ativismo ansioso e pouco nutritivo das tarefas encadeadas, as relações feitas de frases picadas e palavras abreviadas, mantidas via aplicativos de conversas, e os encontros sociais, muitas vezes obrigatórios ou vazios. Já vivíamos a pandemia de relacionamentos pouco profundos. Primeiro, na convivência familiar, reaprendemos a “perder tempo” com pessoas. Perder tempo com alguém de forma profunda, empática, é uma grande prova de amor. O outro aspecto que destaco é o treino da tolerância e paciência, e, diria eu, a descoberta do “nosso mundo interior”.
Revista A Palavra
Qual poderia ser a condução do relacionamento, de forma a unir e não distanciar o casal? Marco Antônio: Em tempos normais, quando aconteciam conflitos em casa, estes, às vezes, se diluíam, porque se saía para o trabalho, esporte, um café com as amigas, e dava-se tempo para baixar a poeira da discussão. De alguma forma “se engavetava” o assunto. Com o isolamento social, somos literalmente obrigados a resolver em casa os problemas de casa. E percebemos nosso despreparo para gerenciar nossos conflitos. Temos visto um expressivo aumento das denúncias de violência doméstica. Como lidar com isso? Decisões tomadas por impulso tendem a ser reflexo da vontade de me livrar de um problema e nem sempre de resolver o problema. Nos momentos de estresse familiar, consulte seu mundo interior. Dê nome para os sentimentos que percebe em você, antes de olhar para os da outra pessoa. O que estou sentindo agora? É raiva? É mágoa? É cansaço? Quando se dá nome, se toma posse. Você verá como isso traz uma sensação serena de autodomínio. Sinalize, de forma educada, qual o seu estado, para as pessoas com quem você convive. E, aqui vai um toque de sabedoria muito antigo: antes de continuar a discussão conflituosa, reze um terço sozinho. Confie na sabedoria desse encontro que se dá ali, com seu terço solitário, rezado no interior do seu coração. Enquanto isso, a tempestade se acalma.
ENTREVISTA
POR GUÉDRIA MOTTA
Revista A Palavra
Qual a atenção que devemos ter com as crianças, agora impedidas de ir à escola? Marco Antônio: Vale observar que as crianças possuem uma capacidade adaptativa até maior que a nossa, adulta. Certamente, muitos pais não estavam preparados para isso. Agora, criativamente, precisam estimular e ocupar os filhos, e isso em três turnos, manhã, tarde e noite. Na escola, existe um roteiro de atividades a ser seguido, que pode servir de caminho para os pais. Organizar um horário com seriedade e atividades possíveis. Mas eu diria também, aos pais, o seguinte: não se culpem se algumas coisas não saírem tão bem. Sua dificuldade é legítima. É realmente difícil. Então, tenham paciência com as crianças, mas também consigo mesmos.
Revista A Palavra
Existem alguns pilares para manter a família unida em quarentena? Marco Antônio: São os mesmos que em tempos normais. A diferença é que, agora, esses pilares estão sendo colocados à prova. É como uma ponte que agora está passando por enchente do rio abaixo dela. Os pilares terão que fazer mais força. Não devemos jogar as situações sempre para nosso mundo externo, esperando que quem está de fora, arque com as mudanças ou nos dê soluções. Se pararmos para pensar um pouco, dentro de nós já existem as respostas. Mas é preciso parar e ouvir a voz interior. Para isso, precisamos criar, dentro de casa, pequenos momentos de solidão. Quando eu não convivo bem comigo mesmo, terei dificuldade na convivência com os outros. A oração pessoal, o terço, a leitura da Palavra de Deus, além de todo valor espiritual, podem ajudar nesse mergulho solitário para dentro de si mesmo. Desejo, sinceramente, que a pandemia um dia seja lembrada por nós como o “tempo que me desliguei para me ligar”. Me desliguei de que e me liguei ao que? Essa resposta deixo para você que leu estas linhas.
Padre Leão João Dehon tinha um ideal de vida e de vocação. E todo dehoniano é chamado, no seu tempo, a traduzir esse amor do Sagrado Coração de Jesus a todas as pessoas e grupos para uma cultura da paz, tolerância, solidariedade e, também, um espírito de reparação. Este ‘reparar’ está fundamentado na questão de que o Coração de Jesus repara a falta de amor, caridade, exclusão e solidariedade. Por isso, os padres dehonianos, naquilo que os formam, têm como espiritualidade e fonte o Sagrado Coração de Jesus. Onde quer que estejam, seja nas paróquias, nos atendimentos, na educação ou em qualquer outra missão, são chamados a fazer algo a favor da promoção humana: conduzir, elevar e amar novamente aqueles que foram excluídos e que estão longe de tudo e de todos, que não tem voz e nem vez na sociedade. E, o sentido do carisma dehoniano tem, como alicerce, a “adoração eucarística reparadora” como um autêntico serviço da Igreja. No sentido da reparação está o ato de agir, que precisa traduzir algo em promoção do ser humano. Os padres dehonianos são sempre inseridos nestas dimensões. E assim é, também traduzida, a história de vida religiosa de dois padres do Sagrado Coração de Jesus que atuam na Paróquia São Luís Gonzaga: Carlos e Aléssio, que, em 2020, comemoram 50 e 25 anos de vida religiosa, respectivamente.
Cinquenta anos se passaram desde o dia do primeiro ‘sim’. Destes, quarenta e quatro como sacerdote. Natural de Jaraguá do Sul, Carlos Marcos Nicolodelli, scj, 70 anos, compartilha sua vida dedicada à fé, compromisso e obediência à Congregação dos Padres do Coração de Jesus.
Toda sua vida foi próxima da família e da Igreja Católica. Desde muito cedo, presenciou a dedicação dos pais no servir a igreja da comunidade. “A gente cresceu nesse ambiente”, lembra o padre na memória do menino de dez anos que deixou a casa dos pais para ingressar no Seminário, em Corupá/SC. Apesar da pouca idade, sair de casa ainda criança para estudar no seminário era comum em sua época. “Era normal e tranquilo. Porque não tinha escola no bairro, o segundo grau era no centro da cidade”, lembra. Dos cinco irmãos, todos estudaram em colégio interno, e, além de Carlos, uma irmã também seguiu a vida religiosa e se tornou freira. Com estudos iniciados em Corupá, o próximo passo foi em Rio Negrinho, depois o noviciado em Jaraguá, Filosofia em Brusque e Teologia em Taubaté/SP, onde concluiu os estudos, em 1975. O início da vida como padre foi no Paraná, aos 26 anos de idade.
O contato com a espiritualidade dehoniana surgiu na vida do padre Carlos somente após a formação. “Conheci padre Dehon, em vida religiosa, depois de padre. Passei a fazer parte da Congregação e da vida religiosa que assumi, fiz meus votos e presto obediência”, explica. “Nos meus anos de sacerdócio nunca duvidei da minha vocação, nunca tive incerteza ou indefinição, dificuldade ou crise. Vou ser padre até o fim da vida”, garante. Suas passagens por Brusque, onde permanece até os dias atuais, também serviram para a experiência de conhecer realidades diferentes em âmbito de paróquia e no espírito de Congregação. “Hoje, se tem uma outra ideia de paróquia: é uma unidade de trabalho. Considero muito melhor, porque paróquia é isso, é uma unidade: temos uma Matriz e as comunidades em volta dela”. Padre Carlos se une aos demais sacerdotes que atuam na Paróquia São Luís Gonzaga no auxílio ao trabalho de assistência espiritual e religiosa prestado às comunidades. “Estou hoje na comunidade Sagrado Coração de Jesus e Cristo Rei, mas é um trabalho unido com toda paróquia”, lembra.
A semelhança entre os dois padres que partilham suas histórias de vida religiosa nesta edição da Revista A Palavra pode não estar na idade, mas na vocação que os tocou ainda muito cedo. Se, por um lado, padre Carlos decidiu pelo sacerdócio após alguns anos de estudos, vivências e adaptações, padre Aléssio viu em uma missa de ordenação, aos dez anos de idade, a certeza do que queria para seu futuro: ser padre. Mas, nessas histórias que se cruzam e se encontram em Brusque, há algo em comum: o despertar da vocação ainda na infância.
O último de cinco irmãos, Aléssio da Rosa nasceu em 1974, em São Luiz, pequena localidade de Imaruí/SC. Sua caminhada na vocação iniciou, ainda de forma despretensiosa, mas já cheia de espiritualidade, quando, junto dos pais, participou de uma Ordenação Sacerdotal. Tinha dez anos quando assistiu a missa que mudou sua vida. Como era muito novo, tinha que esperar o tempo passar. “Um dia o padre da paróquia foi nos visitar na escola e perguntou: quem quer ser padre? Fui o único a levantar a mão”, lembra Aléssio, que após visitas do pároco em sua casa, recebeu, pela primeira vez, um livro sobre Padre Dehon. Um estágio no Seminário de Corupá despertou ainda mais o chamado à vocação. No ano seguinte lá estava ele, como aluno. De Corupá, à Curitiba, Rio Negrinho, Jaraguá do Sul, Brusque e Taubaté, onde concluiu os estudos. A ordenação ocorreu na terra da Bem-aventurada Albertina Berkenbrok. O início da vida como padre foi em Brusque, onde permaneceu por seis anos. A proposta para lecionar logo o alcançou. Além de padre, Aléssio é professor até os dias atuais.
Se habituar ao estilo de vida baseado no carisma dehoniano foi um processo fácil para Aléssio. “Hoje vejo que esse carisma é atual, do amor e reparação. Padre Dehon tinha um símbolo, que ele traduziu como um espírito para que a gente pudesse trazer para nossa vida: de um lado, em uma das mãos, o jornal, que representa os fatos cotidianos da vida. Do outro lado, a Palavra de Deus. São duas dimensões diferentes, porém elas têm que ser congruentes. Isso sempre mexeu comigo. E, depois, também o carisma da reparação. Tem o conceito no sentido de reparar, restaurar, mas, também, o sentido de compreender o espírito do tempo, da geração, enquanto desafios”, reflete.
ESPIRITUALIDADE
POR AGÊNCIA ARCANJO
Semana da Família 2020 Paróquia São Luís Gonzaga promove ações especiais para celebrar a Semana da Família
A Semana Nacional da Família, neste ano de 2020, ocorre de 9 a 15 de agosto, tendo início no Dia dos Pais. Com o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15), está em sintonia com o Mês Vocacional e pretende celebrar a vocação de ser família. Na Paróquia São Luís Gonzaga, serão realizadas algumas ações celebrativas à data, promovendo integração, reflexão e, principalmente, a fé e união das famílias da comunidade. Para estimular a oração, foram elaborados sete cartões de orações, com temas que contemplam todas as esferas familiares: Oração para a família, Oração pelos filhos, Oração pelos pais e mães, Oração pelos casais, Oração dos noivos, Oração dos namorados, Oração pela Igreja e pela família. Estes, serão disponibilizados para os fiéis, através das redes sociais. E, uma outra ação especial, será a live com o psicólogo Marquinho, no dia 12 de agosto, às 20h30, com transmissão pelas redes sociais da paróquia, abordando o tema da família.
Drive Thru: Em julho, a terceira edição do projeto Drive Thru do Bem ultrapassou duas toneladas de alimentos, material de limpeza e higiene, em prol da Ação Social da Paróquia São Luís Gonzaga.
Imagens do Presbitério: As imagens sacras da igreja Matriz, Nossa Senhora e São Luís Gonzaga, agora ganharam auréolas.
Missa e live de Santa Paulina na Matriz: A Igreja Matriz realizou, no dia 9 de julho, missa em honra a Santa Paulina e, às 20h30, proporcionou aos fiéis de Brusque e várias outras regiões do Estado e país, uma live com o Reitor do Santuário Santa Paulina, Pe. José Napoleão.
Missa de Santa Paulina na comunidade: A Comunidade Santa Paulina, no bairro Souza Cruz, também celebrou missa especial em alusão à data.
Live com Padre Joãozinho: O religioso brusquense, padre João Carlos de Almeida, mais conhecido como padre Joãozinho, participou de uma live especial, transmitida pelo Facebook da Paróquia São Luís Gonzaga e conduzida pelo pároco, padre Diomar Romaniv. Em pauta, estava o lançamento do novo livro de padre Joãozinho, “A verdadeira história da Virgem Maria”.
Aniversário dos padres: Dia 7 de julho foi aniversário de vida do padre Flávio Morelli, e no dia 15, do padre Adilson Colombi. As datas foram celebradas nas missas da Matriz, com presença de todos os padres que atuam na Paróquia.
Agosto é o mês das vocações. Por isso, vamos rezar e pedir ao Senhor que desperte novas vocações pelo mundo inteiro! JESUS, QUE FOSTES PEQUENINO COMO EU, SEI QUE ME AJUDAS A ESCUTAR O QUE MEUS PAIS E EDUCADORES ENSINAM. TU OLHAS COM CARINHO AS CRIANÇAS DO MUNDO INTEIRO E DESPERTAS EM NÓS, O DESEJO DE SERMOS BONS AJUDANTES DE TEU PROJETO DE VIDA. TENHO CONFIANÇA E SEI QUE PROTEGES MINHA FAMÍLIA, MEUS COLEGUINHAS E AMIGOS. MARIA, TUA MÃE E MINHA TAMBÉM, ACOMPANHA MEUS PASSOS. JESUS, QUERO COLABORAR CONTIGO, PARA QUE HAJA MUITAS VOCAÇÕES, CAPAZES DE FAZER, DE NÓS, TEUS VERDADEIROS AMIGOS. AMÉM!
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Esta é uma publicação da Paróquia São Luís Gonzaga, sob responsabilidade do Pe. Diomar Romaniv, scj e da Pascom da Paróquia, situada na Rua Padre Gattone, 75 - Centro, Brusque - SC. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
EDIÇÃO Aline F S Oliveira SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook.com/agenciaarcanjo (47) 3227-6640
DIAGRAMAÇÃO Mari Denegredo REVISÃO Fernanda Felicio
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