Revista de Santa Paulina - Edição Março de 2015

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PA R Ó Q U I A S A N TA PA U L I N A - G R AVATÁ - N AV E G A N T E S / S C | 3 ª E D I Ç Ã O - M A R Ç O


Apresentação

Palavra do Pároco

Horários

Por Padre Paulo Sergio Marques

Quaresma: retiro espiritual, itinerário de fé ou um deserto a ser percorrido? Meus irmãos e irmãs na fé: ainda que não saibamos exatamente as origens do tempo quaresmal, permanece a certeza que desde o início do Século IV, no Oriente, e no final do mesmo século, no Ocidente, existiu um tempo marcado pela penitência e pelo jejum. No Século IV, já é claro a estrutura da Quaresma com 40 dias (significado bíblico) e ela vai desenvolvendo-se a partir da prática penitencial que preparava os pecadores para a reconciliação na manhã do Sábado Santo, e sobretudo, da necessidade do catecumenato, que preparava os catecúmenos para o Batismo na noite da Páscoa do Senhor. São três os elementos fundamentais que nos ajudam a crescer espiritualmente mediante a proposta quaresmal: Primeiro: se praticamos obras de caridade, se damos esmolas, não é para demonstração exterior da nossa bondade, mas sempre participação sacramental na benignidade de Deus, que sendo rico se fez pobre em Cristo, por amor de cada um, e nos cumulou de graça sobre graça, dando-nos a si próprio. Segundo: se rezamos, é por meio de Cristo que o fazemos. É Ele que reza em nós pelo Espírito Santo. É Ele que ensina e doa a perfeita oração: fazer a vontade do Pai, oferecer integralmente o coração sem reservas. Terceiro: se fazemos penitência não é para angariar méritos e comprar a graça, que é impagável, mas sim, para participarmos sacramentalmente do sofrimento daquele que, sendo inocente, se fez pecado e por isso, foi castigado, punido, e abandonado por Deus, provando a solidão da morte. Na penitência, que é antes de tudo solidariedade, nós participamos do sofrimento de Cristo e da paixão do mundo, e experimentamos a doçura escondida e misteriosa do sofrimento de Cristo. Desta forma, somos convidados pela liturgia da Palavra dos domingos, a reviver as grandes etapas da marcha da humanidade até a Páscoa de Cristo. A Quaresma vem preceder a Páscoa e a Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Os 40 dias da observância quaresmal são carregados de simbolismo. 40 dias e 40 noites Nosso Senhor passou em jejum no deserto (cf. Mt 4,1-2; Mc 1,12-13; Lc 4,12). Também por 40 anos o povo de Israel andou pelo deserto, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). A Quaresma é, finalmente, um grande símbolo de nossa vida terrena, que tem como objetivo ser uma preparação para a nossa própria Páscoa. Este período quaresmal é um tempo de crescimento espiritual, caminhada itinerante na fé, é também, um período de deserto, de renovação na fé, no qual se pede aos fiéis maior interesse pelas coisas divinas, busca de Deus. Aproveite o período quaresmal e faça uma excelente confissão, não tenha medo e muito menos vergonha, o sacramento da penitência é o sacramento de regeneração da volta para o coração misericordioso do Pai que muito ama. Datas para confissões na paróquia Santa Paulina: dia 23, confissões na Capela São Pedro, dia 24 confissões na Capela São Miguel, no dia 26, confissões na Capela de Santa Lídia, no dia 30, confissões na Capela São Judas, e no dia 31 confissões na Matriz Santa Paulina.

MATRIZ SANTA PAULINA - GRAVATÁ Quarta-feira: Missa/novena N. S. do Perpétuo Socorro - 19h30 2ª quarta-feira do mês: Novena de Santa Paulina - 19h30 Quinta-feira: Missa - 8h Adoração ao Santíssimo - 8h30 Sábado: Missa - 19h30 Domingo: Missa - 8h e 19h30 1ª sexta-feira do mês Missa - 19h30 COMUNIDADE SANTA LÍDIA 1ª sexta-feira do mês: Missa - 18h Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO MIGUEL Quarta-feira: Missa novena N. S. do Perpétuo Socorro - 15h Quinta-feira: Adoração ao Santíssimo - 19h 1ª sexta-feira do mês Adoração ao Santíssimo - 18h Celebração - 19h30 Sábado: Celebração - 19h30 Domingo: Missa - 18h COMUNIDADE SÃO JUDAS Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO PEDRO Sábado: Missa/Celebração - 18h 1ª sexta-feira do mês: Adoração ao Santíssimo - 19h30 ATENDIMENTO SECRETARIA PAROQUIAL Terça a sexta-feira - 8h às 11h30 | 14h às 17h30 Sábado: 8h às 11h30 ATENDIMENTO SACERDOTAL E CONFISSÕES Quarta- feira, sexta-feira e ao sábado: A partir das 9h A partir das 14h A partir das 9h CURSO DE BATISMO No 1º sábado do mês, na Matriz Santa Paulina BATIZADOS No 3º Domingo às 8h, na Matriz Santa Paulina EXÉQUIAS Entrar em contato com a Pastoral da Consolação; na secretaria paroquial ou lideranças da comunidade

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Homenagem

Muitas pessoas passam por nossa vida e não poderíamos deixar de mencionar a participação daquelas que deixaram marcas sensíveis em nossas lembranças. Trazemos vivos na memória os cuidados da

*Adaptado de cançãonova.com

Espiritualidade

Os 10 mandamentos da lei de Deus Os mandamentos formam a constituição do povo de Deus. Eles nos indicam o caminho verdadeiro que conduz a salvação. Certa vez, um jovem dirigiu-se a Jesus e perguntou-lhe: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?” (Mt 19,16). Jesus então lhe respondeu: “Se queres entrar na vida eterna observa os mandamentos... Vem e segue-me” (Mt 19,17-21). Os mandamentos são chamados de ‘Dez Palavras’. Estas resumem a lei dada por Deus ao povo de Israel no contexto da aliança, mediante Moisés, na qual Deus revela a Sua vontade. Ao observar os mandamentos, o povo declara a Deus gratidão e benevolência. Jesus resume os dez mandamentos em dois. Primeiro: “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, toda tua alma e com todo o teu entendimento”. Segundo: “Amará teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,37-40). A lei do Senhor é perfeita, é igual para todos, nela não há brechas. O não cumprimento da lei de Deus exige conversão, humildade e arrependimento para reconhecer o erro. Pedir perdão é pedir pela misericórdia de Deus. Em formação Como é o dever de todo cristão conhecer, seguir e respeitar os mandamentos de Deus, a Revista de Santa Paulina introduz neste mês uma formação sobre os dez mandamentos, em que a partir da próxima edição irá explanar sobre cada um deles, começando com “Amar a Deus sobre todas as coisas”, e assim por diante. Fique por dentro!

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FORMAÇÃO

nossa mãe, que se desdobrava 24h do dia se fosse necessário, as recordações de nossas férias na casa da vovó, da professora que nos ensinou a ler, entre muitas outras. Numa simbiose perfeita, não há como identificar se foram elas que entraram em nossas vidas ou fomos nós que fizemos parte da vida delas. O zelo dispensado para cada um de nós, quando éramos crianças, fazia-nos sentir tal como reizinhos, mesmo se naquele castelo as refeições fossem racionadas em vista da pobreza. Na escola, além da professora, ganhávamos também uma tia, que não se importava se houvesse 30 outros “sobrinhos” chamando seu nome ao mesmo tempo. Por menor que tenha sido o período em que elas estiveram conosco, grande foi a atenção e a contribuição dispensada para cada um de nós. No mundo, algumas mulheres se despontaram através do trabalho, impulsionadas por seus sonhos e, não menos importantes que essas, reconhecemos o papel de outras que foram moldura da realização dos nossos próprios projetos. Lamentavelmente, em alguma parte do planeta, exi-stem mulheres tratadas sob o domínio da tirania, da incompreensão, da maldade e do preconceito de alguns homens. Todavia, mesmo sendo subjugadas por seus opressores, estes não conseguem tirar a força da esperança que as incita a continuar acreditando em dias melhores. Com a versatilidade que causaria inveja ao melhor contorcionista, as mulheres trazem como virtude a habilidade de se fazer amiga, mãe, esposa, namorada, formadora e por dádiva divina, a elas foi outorgado o título de ajuda perfeita. Não é à toa, que sem muito esforço, a gente consegue perceber o quanto tem sido importante para cada um de nós a participação delas em nossa vida. Parabéns, mulheres, pelo seu dia!

Dia Internacional da Mulher


se então o “Tríduo Pascal” com a missa da Santa Ceia do Senhor. Nesta celebração se recorda a última ceia de Jesus com seus discípulos, momento muito profundo para a Igreja, pois foi ali que Ele deixou a todos um novo mandamento: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,12-13), e instituiu as espécies do pão e vinho. A Sexta-feira Santa é composta por três partes: a liturgia da Palavra, adoração da cruz e a comunhão eucarística. Neste dia não é um tempo de luto na Igreja, mas sim, um momento de silenciar o coração e apenas contemplar a redenção dAquele que salvou a humanidade. Pois, é com a certeza de viver a morte de Cristo, que os cristãos vivenciam este momento confiantes que no terceiro dia será celebrada a Ressurreição da vida. No Sábado Santo é o dia de venerar Jesus no sepulcro, celebrar a vitória sobre a morte. É o dia em que os cristãos realizam jejum e práticas de penitência pela morte de Cristo. No período noturno é realizada então, “a vigília das vigílias”, a Vigília Pascal pela espera da Ressurreição do Senhor. Como forma de quando o Senhor voltar encontre seu povo em oração. E o domingo é o dia santo mais importante da religião cristã, pois depois de viver os mistérios da vida e morte, é tempo de celebrar e rejubilar pela conquista da vida, a Páscoa de Cristo. Que todos no caminho da Semana Santa, possam experienciar a verdadeira Paixão do Senhor pelo gênero humano, possam, de fato, dar os últimos passos junto ao mestre, morrer e ressuscitar com Cristo, ressuscitar para a vida, ser uma pessoa renovada pelo poder do Espírito Santo de Deus.

A Semana Santa começa na última semana da Quaresma, com a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, na solenidade de Domingo de Ramos e culmina no Domingo da Ressurreição. Viver a Semana Santa é relembrar os mistérios da vida, morte e Ressurreição de Jesus. É durante essa semana que os fiéis experienciam a Santa Ceia, lava-pés, traição de Judas, crucificação do Filho de Deus e a conquista da vida, por meio da Ressurreição do Salvador. Esses e outros atos de Jesus são momentos importantes na história da Igreja, que se atualizam na vida dos fiéis a cada ano, porque Jesus entregou Sua vida numa cruz, não só por aqueles que viviam no seu tempo, mas por todo ser vivente, desde Adão até o último ser humano que ainda vai existir neste mundo. O preço já foi pago, todo pecado foi aniquilado pela redenção. A finalidade de começar com a celebração de ramos é introduzir os cristãos diretamente na Paixão do Senhor, por isso é proclamado o Evangelho da Paixão de Cristo na santa missa. É no Domingo de Ramos que os fiéis com suas folhas de palmeiras nas mãos, proclamam: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lc 19,38), assumindo para suas vidas que Jesus Cristo é o verdadeiro e único Senhor e Rei. Na Segunda e Terça-feira Santa se recordam as dores de Nossa Senhora e a memória de Maria com Jesus no caminho do calvário. E na Quartafeira algumas paróquias possuem a tradição de fazer a “procissão do encontro”, em que o sacerdote proclama o sermão das sete palavras, rito no qual são lembradas as últimas palavras de Jesus, no calvário. A Quinta-feira Santa começa com a celebração da missa dos santos óleos durante a manhã e a noite inicia-

Por Arcanjo Comunicação Católica

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PASTORAIS E MOVIMENTOS

Missionários

Por Lindamir Miranda de Lima

Santas missões populares na Capela São Pedro As missões que iniciaram dia 28 de fevereiro, surgiram de um forte anseio do então bispo da Diocese de Blumenau, Dom José,l para marcar os 15 anos de sua criação, vivemos um forte momento para a Igreja Católica, especialmente para a comunidade São Pedro, tendo como dirigente espiritual nosso pároco, padre Paulo Sergio Marques, que deu a bênção e o envio para todos os missionários. Desta forma, demos início às visitas para as famílias, pessoas doentes e sedentas de Deus, levando à todos palavras da Sagrada Escritura, orações, paz e simplicidade. Fomos recebidos por irmãos de outras crenças, com muito respeito, tivemos depoimentos de missionários emocionados com a experiência das missões, e ao fim do dia, nos sentimos com Cristo. Renovados espiritualmente e certos de que fomos chamados por Jesus. As missões terminaram com a santa missa.

Ação Obras

Por Cecilia Julia Bento

Paróquia recebe imagem e relíquia

Missa da Alegria na segunda-feira de Carnaval

Para celebrar os 15 anos de sua criação, a Diocese de Blumenau proclamou 2015 como o Ano Missionário, atendendo ao apelo do Papa Francisco, que pede à nossa Igreja que seja acolhedora e cativante. O Santo Padre pede também que a Igreja esteja sempre em missão. Por isso, a Paróquia Santa Paulina está em missão e acolhe com grande alegria a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a grande missiónaria do amor. Recebemos também, com grande emoção, a relíquia de São João Paulo II, que foi um grande missionário da Palavra, levando o amor, a paz e a solidariedade à todos. Sigamos o exemplo de São João Paulo II, sendo missionário do amor e da paz, sigamos o Cristo, pois só Ele é o caminho a verdade e a vida.

No dia 16 fevereiro, segunda-feira de carnaval, muitas famílias decidiram passar um carnaval diferente, na presença do Senhor. Na paróquia Santa Paulina, do Gravatá, aconteceu a Missa da Alegria, na qual estiveram reunidas mais de 300 pessoas. A Missa foi celebrada pelo Padre Hélio da Cunha, o primeiro pároco da cidade de Navegantes, que partilhou a alegria de retornar ao seu lugar e encontrar ali fixada uma estruturada paróquia. Em sua homilia falou sobre a verdadeira felicidade que só se encontra em Deus, diferente da euforia oferecida nos carnavais pelo Brasil a fora. A partir das leituras, levou os participantes a refletirem sobre a importância de uma vida em constante alegria. Recordando a frase da padroeira Santa Paulina: “Mesmo que venham ventos contrários, não desanimeis jamais” Pe. Hélio convidou todos a estarem sempre dispostos para enfrentar as dificuldades que nos cercam e encontrar a vitória em Deus. A Missa da alegria proposta pela RCC da Diocese de Blumenau, contou com a bênção e orientações do pároco de Santa Paulina, Padre Paulo, que com carinho abraçou a causa oferecendo todo o suporte necessário para que a missa venha fazer parte da agenda da paróquia nos próximos anos.

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Comunidade São Pedro Comunidade São Miguel

O Padroeiro São Miguel Arcanjo O nome Miguel tem o significado de uma pergunta: “Quem é um com Deus?”. Uma alusão bem clara do alto grau de convicção e fidelidade que este arcanjo tem no Altíssimo, ao qual atende diretamente no seu trono, comandando o seu exército de anjos. Por isso podemos traduzir seu nome como “semelhança de Deus”, já que semelhante não é um sinônimo de igual. Este espírito puro é também chamado e reconhecido como príncipe do céu e ministro de Deus. Seu nome é citado três vezes no Evangelho: em Daniel, Apocalipse e na carta de São Judas. Segundo a Bíblia, é um dos sete espíritos que assistem ao trono do Altíssimo. Daniel nomeia este arcanjo chamando-o de príncipe protetor dos judeus e depositário das profecias do Antigo Testamento. Sendo assim, Miguel torna-se, também, protetor especial de todos nós, filhos de Deus, pois a Igreja e o seu povo são herdeiros definitivos das revelações e dos mistérios divinos. Por isso Miguel assumiu a posição de padroeiro da Igreja Católica.

São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia. Filho de Jonas, era pescador e casado. André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com Pedro a respeito do Messias. Simão quis conhecer Jesus, e este o elegeu como um de seus escolhidos, trocando seu nome para Pedro, que significa pedra, rocha. A partir deste dia, Pedro deixou de ser pescador de peixes para se tornar “pescador de homens”. Pedro tinha um temperamento impulsivo, mas uma imensa generosidade e um grande amor ao Mestre. Jesus o coloca em evidência sempre, marcando-o como o futuro chefe da Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Darte-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu” (Mt.16 13-20).

Comunidade São Judas Tadeu Comunidade Santa Lídia

Visita da imagem e relíquia na comunidade

Santa Lídia, uma das primeiras santas a ser venerada

No dia 23 de fevereiro, a Comunidade São Judas Tadeu acolheu de braços abertos a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida e a relíquia contendo uma gota de sangue de São João Paulo II. Uma motivação para a comunidade, e oportunidade para anúncio da Boa-Nova de Jesus Cristo. Em procissão, vinda da Paróquia Santa Paulina, os fiéis trouxeram a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida e a relíquia de São João Paulo II. Chegaram na frente da Capela de São Judas Tadeu e em comunhão com a comunidade, adentraram na igreja iniciando a Celebração Eucarística. Na presença do celebrante, Padre Inácio, Diácono Adilson, Ministros da Eucaristia, crianças vestidas com túnicas azuis, grupo de canto e todo o povo de Deus a celebração da Palavra iniciou reavivando e confirmando o Cristão que há em cada um dos presentes. Durante toda a Celebração, cada um pode colocar suas intenções nas mãos de Nossa Senhora Aparecida para que ela interceda junto a São João Paulo II, levando ao coração de nosso Senhor Jesus Cristo.

Considerada pioneira dos santos na Europa, Santa Lídia residia na Macedônia e especula-se sobre a santa ser originária de uma cidade chamada Lídia, Ásia Menor. Devido a isto, há dúvidas quanto ao seu verdadeiro nome. Costuma-se achar que o nome “Lídia” foi atribuído à sua cidade Natal dada pelos filipenses. Era uma comerciante de púrpura (tingimento) e deparouse com os apóstolos. Durante a pregação de Paulo, ouviu a mensagem atentamente e, maravilhada, decidiu batizar-se. Após batizada, chegou a abrigar os apóstolos missionários em sua casa. Abandonou sua profissão e isolou-se num local de oração junto a outras mulheres. Paulo e Silas, após soltos da prisão, retornaram a casa de Santa Lídia. Assim, encorajaram o povo judeu de Filipos a partirem de lá. O lar de Lídia constantemente era utilizado como local de oração.

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COMUNIDADES

São Pedro, apóstolo, pescador e o primeiro Papa


“Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho” (Santa Tereza de Ávila). São José é um dos poucos santos que a Igreja celebra duas vezes no ano, porque ele é o pai de Jesus, não o natural, mas o pai adotivo, o homem que educou o Salvador. Jesus não poderia vir ao mundo, mesmo sendo filho unigênito de Deus, sem ter alguém que lhe educasse e mostrasse o verdadeiro caminho a prosseguir na terra. A festa de homenagem a São José foi instituída, pois ele é considerado o pai de toda a Igreja Católica. Assim como muitos tem Nossa Senhora como mãe da Igreja e são devotos a ela, São José é o pai de todos os santos, que abençoa todas as paróquias e comunidades, tenham elas quaisquer nomes de santos, elas possuem a bênção de São José. Esta é a Sagrada Família, formada por São José, Nossa Senhora e Jesus, exemplo para toda a Igreja. Logo, celebrar São José é também celebrar a família. A vida exemplar desse grande santo traz um grande ensinamento para toda a história: a simplicidade. Um homem íntegro, carpinteiro, que foi fiel a Deus ao acreditar em Maria quando anunciou que conceberia um Filho do Espírito Santo. José entregou sua vida ao serviço de Deus, à sua obra de evangelização. Ele poderia ter negado a criança que estava no ventre de Maria, até mesmo achado que ela o havia traído, mas não, ele confiou no que Deus o revelou e foi fiel em sua vida de humildade. Seu exemplo de pai e homem de família pode ser visto no carisma herdado por Cristo, pois conforme Jesus ia crescendo e sendo abençoado por Deus com “sabedoria e graça” (Lc 2,52), ao mesmo tempo Ele era educado pelo pai adotivo que o instruiu desde a infância para alcançar essa dimensão que Deus o agraciava. José ensinou o filho de Deus a falar, dar seus primeiros passos, o instigou a estudar. Imagina José levando Jesus para o primeiro dia de aula, isso é um sentimento incrível para um pai. Papa Francisco em uma de suas homílias diárias, certa vez afirmou: “Em São José vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo em nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!”. Que a exemplo de São José, de Maria, e todos os santos, a Paróquia Santa Paulina possa celebrar verdadeiramente a vida, experienciar um “Cristo que é o caminho, a verdade e a vida, o único meio de acesso a Deus” (Jo 14,6). A Paróquia já deixa o convite aos fiéis para celebrar juntos a missa de São José, que acontece no dia 19 de março, às 19h30, na Matriz Santa Paulina. Por Arcanjo Comunicação Católica


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