Revista do Santuário - Edição Abril de 2016

Santuário Nossa Senhora dos Navegantes - Edição 09 - Abril/2016

Distribuição gratuita MISERICÓRDIA

TRABALHO VOLUNTÁRIO

JUVENTUDE

O segundo domingo da Páscoa recebe o nome de Domingo da Divina Misericórdia. Confira essa história.

As Obras Sociais do Santuário Nossa Senhora dos Navegantes estão a todo vapor. Saiba mais.

Em abril os jovens se preparam para a tão esperada Virada Radical. Confira a programação.

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A P R E S E N TA Ç ã O Palavra do Pároco

agenda

Por Padre Marcos Antônio Zimmermann

Povo de Deus! Estamos vivendo o tempo pascal. Que alegria perceber que as celebrações de nossa Paróquia Santuário Nossa Senhora dos Navegantes nos ajudaram a reavivar dentro de nós a certeza de que em Cristo somos uma nova criatura.

Devemos nos esforçar para vivermos uma “Comunidade Nova”, nascida da cruz e da Ressurreição de Jesus e sermos realmente a sua Igreja hoje. Nossa missão de discípulos e missionários consiste agora em revelar às pessoas a vida nova que brota da ressurreição.

A Igreja divide o tempo para reviver e celebrar a História da Salvação. Cada tempo litúrgico traz uma mensagem e uma espiritualidade própria. Cada tempo é diferente, tem características particulares que se revelam nas leituras, nos cantos, nas orações, na pregação, nas cores, nos símbolos e principalmente na vida da Igreja e dos fiéis.

A Páscoa é a festa que se celebra os cinquenta dias até Pentecostes. Ela se prolonga nesses cinquenta dias e nos convoca a anunciar a presença do Ressuscitado entre nós.

Somos chamados a ser testemunhas da esperança.

Vivemos agora um tempo de alegria e exultação, onde fazemos a mesma experiência que os apóstolos fizeram outrora. Alegria pela presença do Senhor em nosso meio. Ele venceu o último e maior inimigo do ser humano: a morte. Esta já não amedronta nossa existência.

Ela não tem mais a última palavra. A vida é mais forte e esta é sempre a nossa maior certeza. Vivemos iluminados pela esperança.

Em nosso Santuário e em nossas comunidades está o Círio Pascal, que foi solenemente aceso no Sábado Santo e é para nós a verdadeira luz que venceu as trevas. No Santuário foi colocada a imagem de Cristo Ressuscitado de braços abertos que se torna um sinal de que professando a vitória dEle somos abraçados para a vida eterna. É Páscoa, é vida nova, é alegria renovada. Amém! Aleluia!

da paróquia • 1º Sábado do mês às 15h - BATIZADO • 3° Sábado do mês às 14h - Encontro de batismo | Vagas limitadas

MISSAS Santuário Nossa Senhora dos Navegantes • Segunda e Sexta às 19h30 • Terça e quinta às 15h • Quarta às 15h • Sábado às 19h30 • Domingo às 8h e 19h30 • Todo dia 2 de cada mês, missa em honra a Nossa Senhora dos Navegantes às 19h30 (Santuário) • Todo dia 12 de cada mês, missa em honra a Nossa Senhora Aparecida na comunidade São João Apóstolo Evangelista

EVENTOS DE abril

MISSAS

nas Comunidades Dia 02 1ª turma de Catequese de Adultos – Início às 18h

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• Sábado às 18h

Dia 17 Curso de Noivos - Início às 14h

1° e 3° sábado: Missa na Comunidade Nossa

Dia 26 Adoração ao Santíssimo - Das 8h às 12h

Senhora de Lourdes 2° e 4° sábado: Missa na Comunidade São João Apóstolo Evangelista • Domingo às 9h30 1° e 3° domingo: Missa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima 2° e 4° domingo: Missa na Comunidade Nossa Senhora da Paz 4° domingo às 18h - Comunidade Nossa Senhora Perpétuo Socorro

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g era l PASTORAL

Por Janete Gaya Martins

Catequese e Liturgia: duas faces do mesmo mistério

Foto: Mimi Fotografias

A Catequese Paroquial realizou o 1º Encontro de Formação Litúrgica nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro de 2016, na Capela Nossa Senhora da Paz, com participação de 44 catequistas.

A formação foi ministrada pela Equipe Litúrgica constituída pelas

MEMÓRIAS

senhoras Cinéria, Bernadete e Eunice, que prontamente atenderam ao convite, proporcionando momentos marcantes de partilha e aprendizado.

Essa formação veio ao encontro das expectativas de renovação e anseios dos catequistas, que precisavam de respostas esclarecedoras, pois a Liturgia é a fonte da catequese.

Foram três noites que deixaram um gostinho de “quero mais”, resultado do entusiasmo, espiritualidade e clima de descontração com que as palestrantes encaminharam os temas.

Padre Marcos também se fez presente, deixando uma mensagem de carinho e entregando os certificados aos participantes.

Nossos agradecimentos a todas as comunidades presentes e às palestrantes que generosamente promoveram noites de muita luz. Que possamos vivenciar momentos de integração e harmonia como estes, não somente Liturgia e Catequese, mas todos os Movimentos e Pastorais de nossa Igreja.

Por Vilma Rebello Mafra

Quaresma de Antigamente vestidas de roupa preta, vivenciando com muita tristeza a Paixão de Jesus.

Tudo muito diferente de hoje, não acha? O importante, contudo, é procurar viver a quaresma como um período de penitência, oração e conversão pessoal.

Foto: Reprodução/Internet

Apesar da pressa, da agitação e da mistura confusa dos sons que nos atordoam, no coração cristão é tempo de silêncio e reflexão, embora concentrar-se seja um esforço que precisa de método e disciplina, para que nosso espírito se desligue dos atraentes envolvimentos mundanos.

As primeiras comemorações da Quaresma, segundo a Igreja, datam do século IV, quando se passou a rememorar os quarenta dias que Jesus retirou-se no deserto, preparando-se para o sacrifício da cruz.

Em tempos mais antigos, esse período era imperativo nos lares, quando as famílias se preocupavam em comprar pescados, que seriam consumidos rigorosamente todas as quartas e sextas-feiras por todos, crianças, idosos ou doentes, não se fazia exceção. Rigorosos jejuns semanais eram acompanhados de silêncio e muita oração. As velhas serestas, cantorias, fandangos e ratoeiras eram inconcebíveis. Nesse solene período, a caridade era praticada e, em tempos que não existia aposentadoria, velhos e viúvas eram lembrados e aliviados de sua natural miséria.

Nos dias da Semana Santa, um verdadeiro luto era vivido, com abstinência de carne e jejum, especialmente na sexta-feira, quando não se varria a casa ou realizava qualquer trabalho físico. Cessavam as domingueiras e saraus, era proibido cantar ou dançar. As crianças eram advertidas em não cavar a terra, mesmo que superficialmente, pois o solo poderia verter sangue. A maioria das mulheres procurava passar boa parte do dia em oração nas antigas capelas,

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Em 17 de agosto de 2002, o saudoso Papa São João Paulo II, em resposta aos desejos da fé cristã, declarou: “de agora em diante em toda a igreja, o segundo domingo da Páscoa, recebe o nome de: o Domingo da Divina Misericórdia!”, discurso feito na Basílica da Divina Misericórdia, na Cracóvia. Este decreto se tornou um convite perene a todos os cristãos para uma oportunidade de indulgências plenárias que a Igreja oferece a todos os que se confessarem e comungarem neste dia.

Contudo, o caminho até o Papa foi longo, passou por negações e enfrentou muitas dificuldades. Esse desejo surgiu de uma irmã chamada Faustina Kowalska, hoje intitulada Santa Faustina. Ela recebeu alguns pedidos de Jesus, mas o principal era a propagação da Sua misericórdia, e assim ela fez. Espalhou ao mundo esta devoção.

Pedido de Jesus a Santa Faustina

Jesus pediu a Santa Faustina que a Festa da Misericórdia fosse precedida de uma novena de terços à misericórdia, e até ditou-lhe pessoalmente uma belíssima novena. Deu a essa festa tamanha importância que disse: “O meu coração se alegra com tamanha festa”. A escolha desse domingo é o desejo expresso de Jesus de

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que nesse dia os sacerdotes façam sermões sobre a Misericórdia Divina, sobretudo, a respeito daquela que Deus nos concede por Cristo, indica que Jesus vê uma relação estreita entre o mistério pascal da nossa redenção e essa festa: ela é destinada nesse dia a refletirmos sobre o mistério da nossa redenção como maior manifestação da Misericórdia Divina diante de nós.

“Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai. Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha misericórdia.

Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas pessoas (Diário Santa Faustina, 1209).

Oração às três horas da tarde:

“Às três horas da tarde, suplica à minha misericórdia, especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, especialmente, sobre o abandono, em que me encontrei no momento da agonia.

Esta é a hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na minha tristeza mortal; nessa hora nada negarei à pessoa que me pedir, pela Minha Paixão” (Diário Santa Faustina, 1320).

Por Arcanjo Comunicação Católica

Todas as terças-feiras, no período da tarde, senhoras da nossa comunidade reúnem-se para distribuir roupas, agasalhos e enxovais para bebês e gestantes carentes.

As roupas e agasalhos passam por uma triagem e os que necessitam de reparos, as voluntárias os fazem com muito carinho. Depois disso são distribuídas às pessoas carentes de nossa comunidade. Isso quer dizer: venha de onde vier, será recebido com carinho e, dentro do possível, será atendido com muito carinho.

“Fazei o bem sem olhar a quem”.

A Ospan, Obras Sociais da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, tem outro trabalho maravilhoso que é o atendimento às gestantes carentes, onde elas confeccionam enxovais para os bebês que estão para nascer e pouco ou nada têm para vestir. São cobertores, lençóis, sapatinhos, tip-tops e tantas outras roupinhas.

As mães também são acolhidas e recebem sua parte de enxoval.

Mas não é só isso. Elas trabalham na confecção dos mais belos bordados e crochês em toalhas, trilhos, aventais, etc. No final do ano promovem um grande bingo beneficente, em que angariam recursos para os trabalhos do ano seguinte.

Estas valorosas voluntárias ainda ajudam fazendo alguns dos deliciosos jantares no Santuário e outros trabalhos quando solicitados.

Por Léa Schmitz

Fotos: Mimi Fotografia

ANÚNCIO 05

AÇãO JUVENTUDE

Por Eduardo Mauro Vicente / Lincoln Eduardo de Souza Rocha

aconteceu na diocese

Maria Gomes era coordenadora Comarcal da RCC e sempre foi uma grande apaixonada pela juventude. Em 2005 ela organizou um pequeno grupo, com jovens de vários grupos de oração mistos, e os levou para participar do PHN. Lá, ela e jovens começaram a sonhar e partilhar sobre o que poderiam fazer para chamar a juventude da Diocese para experimentar o amor de Deus.

Em oração, Maria Gomes teve o direcionamento de que o evento deveria ser um dia de louvor, com muita animação, pregação, oração, Batismo no Espírito Santo, e que deveria impulsionar os jovens a desejar cada vez mais viver essa experiência. Deus ainda colocava em seu coração que deveria ser um evento totalmente gratuito para os jovens, para que nenhum deles colocasse empecilhos para não participar deste evento.

A proposta era de que os jovens que fossem a este dia de louvor saíssem de lá impactados e com isso não desejassem mais viver a “vida velha”.

A primeira Virada Radical aconteceu na Capela São Domingos, hoje paróquia, em 2005. Neste primeiro Virada Radical, tivemos a graça de testemunhar o poder de Deus na vida daquelas 150 pessoas, aproximadamente, que lá estavam, e isso nos impulsionou a querer ver outras Viradas Radicais na Comarca de Navegantes.

Neste ano, sob o tema: “Sede misericordiosos como o Pai é misericordioso” (Lc 6,36), o evento acontece no dia 3 de abril, no Santuário Nossa Senhora dos Navegantes. A diocese se reúne no dia em que a Igreja celebra a Festa da Misericórdia instituída por São João Paulo II, seguindo o pedido que Jesus fez a Santa Faustina.

No Domingo de Ramos, 20 de março, o Grupo de Oração Jovem São Miguel Arcanjo, do Santuário esteve na Jornada Diocesana da Juventude, em preparação para a Semana Santa. O evento realizou-se na catedral e reuniu toda a juventude diocesana. Foi um dia de muitas bênçãos, que encerrou com a Santa Missa, presidida pelo Bispo Dom Rafael.

SACRAMENTO

Por Bernardete Sedrez da Silva - Catequista

Foto: Mimi Fotografia

CATEQUESE PARA ADULTOS

A finalidade da catequese de adultos consiste em levar maturidade da fé individual e comunitariamente aos que não a receberam na idade adequada.

A busca de Deus é natural na pessoa humana. Era responsabilidade permanente das comunidades cristãs desde o início da Igreja.

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Foto: Lincoln Eduardo de Souza Rocha

virada radical

Embora o trabalho com adultos aconteça de forma mais rápida devido às circunstâncias e necessidades de cada um, ele é vivido com mais intensidade, despertando, em muitos casos, uma transformação, uma conversão, um comprometimento, porque o adulto é capaz de compreender a mensagem de Cristo em diversos aspectos da vida, de forma equilibrada e interiorizada.

A Paróquia recebe com alegria os adultos que procuram a catequese por diversos motivos: • Alguns são adultos não batizados, aos quais corresponde o verdadeiro e próprio catecumenato, ou que provém de confissões cristãs que não estão em plena comunhão com a Igreja católica.

• Outros são adultos que, embora batizados, não foram adequadamente evangelizados ou não levaram o caminho da iniciação cristã ou se distanciaram da fé.

• Há ainda os que participam de movimentos e pastorais, mas não possuem todos os sacramentos da iniciação cristã e, embora vivam coerentemente a sua opção de fé, desejam aprofundá-la.

Deus opera maravilhas no adulto que vem para a catequese com o coração aberto, acolhe Sua Palavra e se deixa moldar. Se você conhece algum jovem ou adulto nestas situações, comunique à sua Igreja.

esp i r i t u a l i d a d e PRIMEIROS PASSOS

Por Sandra Reiser

como PREPARAR AS CRIANÇAS PARA A MISSA? Sugestões que podem ajudar os pais a aproveitar a missa para que os filhos dêem os primeiros passos na relação com Deus.

1. Prepare-os para a Missa. Com alegria e entusiasmo explique a importância da Missa: que estejam com Jesus e que não distraiam os outros que querem estar com Jesus 2. No caminho converse sobre o Evangelho do dia. Faça perguntas para responder depois da missa (ex.: Com quem Jesus falou; Jesus contou alguma história? Sobre o que era? ) 3. Se a criança não quer ir à missa é bom perguntar-lhe por quê.

Talvez ela nem saiba a razão. Tente compreendê-la e dar-lhe uma resposta adequada à sua idade.

4. As crianças devem ir bem alimentadas para a Missa: elas não têm que jejuar. Na medida do possível evitar dar-lhes alimentos dentro da igreja.

5. Vesti-las com algo um pouco melhor (não precisa ser caro), mas que seja para ocasiões “especiais”.

6. Se necessário leve pequenos brinquedos ou livros que elas usem só nesse dia. Os brinquedos não devem ser ruidosos e devem ser de um material suave que não faça barulho quando cai (porque vai cair com toda a certeza).

7. Chegue pontualmente à Missa. A Missa deve ser para a família o ato mais importante da semana.

8. Leve-as ao banheiro antes de entrarem na igreja.

9. Escolha um lugar adequado de acordo com as idades: mais velhos, lugares mais próximos do altar para verem melhor; menores muito irrequietos, fique perto da saída.

10. Separe os filhos com problemas. Você sabe quais são.

Sentar um de cada lado do pai ou da mãe, é uma boa prática.

11. Os pais devem rezar para que as crianças se portem bem.

12. Motivá-los para as orações.

13. Permita que cada filho ponha uma moeda ou duas na coleta (inspirando a generosidade).

14. Depois da comunhão, é bom que os pais adotem uma atitude de muito respeito. Animá-los para que se ponham de joelhos e rezem.

15. Se a criança se sente muito irrequieta, os pais podem levá -la para o lado de fora. Mas, assim que sossegar voltar para dentro para que não associe portar-se mal e sair da Missa.

16. Invente um jogo auditivo. Durante a Missa, faça com que os filhos percebam quantas vezes ouvem uma palavra específica: ‘amém”, “vinde”, “oremos”, etc. Os manterá ocupados e animados a escutar o que está acontecendo.

17. Não esqueça que elas são crianças ( não pequenos adultos ). Ainda estão aprendendo, crescendo e se adaptando. Continue mostrando-lhes respeito, amor, paciência e consistência...

Fonte: Oratório de São Joãomaria

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Podemos afirmar que uma das marcas mais expressivas que a cultura portuguesa legou ao Brasil é a religiosidade. O Culto ao Divino Espírito Santo, com devoção à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é a expressão religiosa desta cultura que está presente praticamente em todos os recantos do nosso país. A Festa do Divino Espírito Santo é uma tradição religiosa que foi instituída em 1296, na cidade portuguesa de Alenquer. Por causa do clima de guerra entre o rei dom Diniz e seu filho, a rainha Isabel de Aragão – a rainha Santa – clamou ao Divino Espírito Santo que se restabelecessem os tempos de paz. Em gratidão, ela mandou fazer uma cópia da coroa do reino, colocando no alto uma pomba branca (o símbolo do Divino), para sair em peregrinação pelo mundo, arrecadando donativos aos pobres. Santa Catarina revive esta que é uma das mais significativas manifestações religiosas trazidas pelos colonizadores açorianos. É claro que durante este tempo todo sofreu influência de vários outros imigrantes que aqui se estabeleceram, incorporando novos elementos. Mas podemos constatar que, apesar de tudo isto, permanece praticamente inalterada, preservando os símbolos, elementos e conceitos do culto ao Divino Espírito Santo desde que foi instituída, no século XIII. Em nossa região, a festa do Divino é uma tradição da cidade de Penha; mas também faz parte dos costumes religiosos dos moradores de Navegantes. Por

iniciativa de dona Erna Gaya e de Ilka Muller, no dia 21 de maio de 1961, criava-se a festa do “Divino” aqui em nossa paróquia, com um pequeno cortejo formado por crianças, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar na construção da nova igreja. O menino Emilson Reiser, filho de Gildo Reiser e Juracir Rocha Reiser representou o Imperador. A Imperatriz foi a menina Selma Suzete Gaya Coelho, filha de Vicente Coelho e Selma Gaya Coelho.

Muito tempo se passou, a festa do “Divino” continuava com o cortejo mirim. Até que no ano de 1997, por iniciativa do pároco da época, encerravase a festividade do Divino. E no ano de 2012, ano do cinquentenário da paróquia, o CPC do Santuário de N.S. dos Navegantes definiu em seu planejamento para o ano de 2013, na volta desta comemoração, que sempre ocorre uma semana após Pentecostes.

Neste ano de 2016 a festa do “Divino” vai acontecer no dia 22 de maio e tem como Imperador o Guilherme Schmitz Gomes, filho de Eduardo Nazário Gomes e de Milena Schmitz Gomes, e como Imperatriz , Flávia Cristiny Coelho, filha de Johnny Eurico Coelho e de Maria Juçara Zimmermann.

A Festa ao Divino Espírito Santo que tem em sua essência a fraternidade e igualdade entre todos, mantém a tradição de devoção e louvor que enriquece a história da nossa Igreja e do nosso município.

Por Adélia de Oliveira Régis