Revista O Anunciador - Edição Maio de 2015

MAIO 2015 | 21ª EDIÇÃO

R E V I S TA D A PA R Ó Q U I A S Ã O J O Ã O B AT I S TA - FÁT I M A

CERCO DE JERICÓ

NOSSA SENHORA

PENTECOSTES

Com o tema dedicado às famílias, a paróquia se reúne em oração durante uma semana para realizar o Cerco de Jericó. Confira.

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No mês das mães, quem recebe as honras é a Mãe do Salvador, a que é digna de todo o respeito pelo seu testemunho de vida.

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Chegou o tempo de celebrar a chegada do Espírito Santo em Pentecostes, e com isso celebrar também os jovens que recebem o sacramento do Crisma.

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Apresentação Palavra do pároco

Horários

Por Padre Eduardo da Costa

Amados irmãos e irmãs em Cristo Senhor: Salve Maria!

Maio está cheio de surpresas e dons de Deus no meio da nossa comunidade paroquial. Neste mês lembramos de uma forma toda especial a mãe de Jesus, por meio das homenagens marianas e do “Caminhando com Maria”, que acontecerá nos Grupos Bíblicos de Reflexão. Ocasião rica em espiritualidade para honrar com Jesus sua própria mãe. Lembramos e celebramos também as nossas mães. A elas todo o nosso carinho, orações e agradecimento por tudo que elas representam na vida de cada um de nós.

Mães, nós amamos e estimamos cada uma de vocês.

Tantas vezes ouvimos que “a oração é a armadura do cristão” (Cf. Ef 6, 10), e para renovar esta convicção de vida, a paróquia esta promovendo dos dias 3 a 9 o “Cerco de Jericó”. Uma semana de muita oração, adoração e intercessão. O Cerco é uma excelente oportunidade para fazer experiência do poder do amor de Deus. Não perca este tempo de graça, venha orar conosco, venha derrubar as muralhas do mal orando junto com a comunidade.

A Comunidade Matriz festeja também em maio o aniversário de 45 anos do Grupo de Oração Jovem Leões de Judá, com a comemoração no dia 16. O grupo de jovens mais antigo da Diocese de Joinville celebra o dom da perseverança, da amizade e rende graças a Deus por ter sido por tantos anos instrumento da graça na vida de tantos.

Outro presente de Deus para nossas comunidades é a recepção do sacramento da Confirmação de mais de 190 jovens no dia 17. Estes jovens estiveram se preparando com afinco e dedicação, e agora estão prontos para dar o passo de maturidade na fé, de se sentirem parte atuantes da igreja e colaborar ativamente na construção do Reino de Deus. A todos os jovens crismandos, catequistas e coordenações, nosso parabéns pelo caminho percorrido.

Por último, encerrando o mês de maio com chave de ouro, teremos nas comunidades, nos dias 30 e 31, durante as missas, a “Coroação de Nossa Senhora”, encerrando assim o “Caminhando com Maria”. Durante estes dias acontecerá o “Retiro de 1ª Experiência” promovido pela RCC paroquial. Contaremos com pregadores vindos da Canção Nova. Tenho certeza que será um momento forte de espiritualidade, de oração e de encontro com Deus. Você está convidado a participar, “O Mestre te chama” (Jo 11, 28).

Que Maria Santíssima, no mês a ela dedicado, abençoe a cada um de nós!

Comunidade Matriz São João Batista Missas: • Domingo às 7h30 | Missa da Família às 19h • 1ª sexta-feira do mês às 18h30 Missa da Saúde: • Quarta-feira às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz Missas: • Domingo às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges Missas: • Sábado às 18h • 1ª sexta-feira do mês às 17h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Atendimento do Padre: • Matriz: quarta e quinta-feira das 14h às 17hs • Nossa Senhora da Paz: sexta-feira das 13h30 às 15h30 • Santa Edwiges: sexta das 16h às 18h

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Geral Oração

Por Bernadete Biazin

Cerco de Jericó na paróquia

convidados a vir nos dias 3 a 9 de maio a participar do Cerco de Jericó que inicia no domingo com a missa das 19h e nos dias seguintes a missa será às 19h30.

Venha fazer seu momento de oração diante do Senhor sacramentado, estaremos dia e noite em oração.

O primeiro Cerco de Jericó aconteceu na Palestina, no deserto da Judéia, conforme a narrativa do livro de Josué, capitulo 6. Muitos outros foram realizados durante a trajetória cristã. No entanto, o que desencadeou uma série de Cercos de Jericó na frente do Santíssimo Sacramento foi a partir de 8 de maio de 1979, no qual o São João Paulo II deveria vir à Polônia para a comemoração do 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, Bispo de Cracóvia.

Para que nada atrapalhasse a vinda do Papa foi organizado um Congresso do Rosário; sete dias e seis noites de rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto. Iniciava com uma missa todos os dias e este ato recebeu o nome de Cerco de Jericó. Quando o povo soube que as autoridades não haviam aprovado o visto do Papa, redobraram a oração do Rosário e em 7 de maio, data do término do Cerco de Jericó “as muralhas” caíram e foi autorizada a vinda do Papa à Polônia.

O Cerco de Jericó da Paróquia São João Batista será dedicado às famílias com o tema: “Família, berço das vocações”. Todos estão

Tradição

Por Carlos Alberto da Silva

Os últimos passos do Salvador na Encenação da Paixão de Cristo

Foto: Richard Henrique

A peça teve o envolvimento de mais de 70 pessoas, sendo que em sua grande maioria era formada por jovens. Chegar ao final da encenação e olhar para os soldados que chicotearam Jesus e ver as lágrimas caindo, nos motiva a continuar e ter a certeza de que não é só o povo que se emociona, mas nós “artistas” também. E tudo foi feito com muita seriedade e dedicação, foram praticamente dois meses de ensaios nos sábados e domingos para que tudo ocorresse da melhor maneira possível.

Segundo a Polícia Militar, o evento contou com a participação de mais de dez mil pessoas, as quais puderam relembrar um dos maiores acontecimentos dos cristãos, que começa com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, seguido pela a agonia que antecede sua condenação no Monte das Oliveiras, a instituição do sacramento da Eucaristia na Santa Ceia, sua condenação e morte de cruz. Tudo contado com muita simplicidade.

Todo ano parece ser a mesma história, mas a cada ano é uma emoção diferente. Pessoas se emocionam, choram ao verem a humilhação do Filho de Deus. E assim Ele o fez, por mim e por cada um de nós.

No dia 3 de abril, no trevo do Adhemar Garcia, aconteceu a tradicional Encenação da Paixão de Cristo, evento realizado pelas paróquias São João Batista do Fátima e São Francisco de Assis do Adhemar Garcia.

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Maio é um mês de novos ares para a Igreja, um momento de contemplação das rosas, um tempo de renovação, porque dentre tantas celebrações e festividades, todos interrompem, nem que seja um dia, para celebrar a rosa mais perfumada do jardim, a presença afetuosa da mãe no seio familiar. E especialmente no Dia das Mães muitas famílias se reúnem para celebrar o dom da maternidade, comemorar junto às valentes mulheres que concebem instantemente a toda uma geração, dão à luz a uma nova família, uma nova vocação, um novo fruto dentro da comunidade eclesial que forma o corpo da Igreja.

Ao celebrar a vida dessa admirável vocação que é ser mãe, não há como se esquecer do exemplo perfeito de mãe para todos os povos, Maria. Esta que foi a mãe de Jesus, a fonte de inspiração para os primeiros passos do Salvador. Maria, que desde seu nascimento prestou culto a Deus e seguiu conforme Seus desígnios. Ainda jovem foi agraciada com a presença do Filho de Deus em seu ventre, e se fez a “serva do Senhor” (Lc 1,38). Não há exemplo maior de fé e sabedoria de uma mãe como Nossa Senhora que aceitou viver por Cristo e para Ele, foi uma “união da Mãe com o Filho na obra da Redenção” (LG 57). Maria como mãe desde o seu sim, se colocou a serviço de Deus, serviu com toda sua alma e entendimento.

A obra deixada pela Mãe de Deus – título recebido por ser a mãe de Cristo, que em relação a Deus são as mesmas pessoas – é muito grande e essencial para a vida dos fieis na realidade presente. A devoção pela agraciada do Senhor tem feito com que as orações e intenções por intermédio dela cheguem com muito mais facilidade ao Coração de Jesus. Pois, se Maria como mãe emprestou sua vida para o “Verbo Divino se fazer carne” (Jo 1,14), por sua intercessão Cristo ainda se faz vivo no meio do seu povo. E é essa devoção a Nossa Senhora que tem sido um alicerce para a Igreja Católica contra o mal, sustentando os fieis com sua docilidade e ternura. O Beato Paulo VI sempre se referiu a Maria como sustento “nos momentos cruciais e difíceis para a Igreja e para a humanidade”.

Papa Francisco em uma de suas cartas apostólicas certa vez escreveu: “Não deixemos nunca de aprender com Maria, de admirar e contemplar a sua beleza, de nos deixarmos guiar por ela, que nos conduz sempre à fonte originária e à plenitude da beleza autêntica, infinita, a de Deus que se revelou em Cristo”.

Que a exemplo de Maria, santa mulher e mãe da Igreja, a Paróquia São João Batista possa seguir seus feitos. Que as mães da paróquia possam ser cada vez mais canais da graça de Deus, assim como Maria ser o ponto de união entre o céu e a terra.

Parabéns a todas as mães!

Por Arcanjo Comunicação Católica

Por Arcanjo Comunicação Católica

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Neste mês especial, as mães dos seminaristas da paróquia contam um pouco do seu testemunho e experiNeste especial, mães dos seminaristas da paróquia contam um como poucoMaria, do seuseu testemunho e experiência mês de como é seras mãe, e descrevem o sentimento de enviar, assim filho a serviço de ência de como é ser mãe, e descrevem o sentimento de enviar, assim como Maria, seu filho a serviço de Deus, no rumo sacerdotal. Confira: Deus, no rumo sacerdotal. Confira:

Maria de Fátima, mãe do seminarista Nielson Pereira “Sou casada com Nivaldo há 34 anos, tenho três filhos que amo muito, são bênçãos de Deus em minha vida. Ser mãe é não se cansar nunca de olhar para cada rostinho. É quase sempre se anular pelas necessidades dos filhos. Fazer o impossível pelo bem dos seus. No entanto, ser mãe é a recompensa mais gratificante que uma mulher pode receber. Vale todo o sacrifício. Vale muito mais ainda quando um de seus filhos chega e te diz: ‘mãe decidi minha vocação. Vou para o seminário’. Neste dia meu coração estremeceu de alegria e eu disse: ‘Você tem a minha bênção’. Ser mãe de um seminarista é dizer sim a Deus, é ser eternamente grata pelas Suas maravilhas.”

Deise Bohr, mãe do seminarista Guilherme Bohr “Sempre tive o desejo de ser mãe, e aos 27 anos se tornou realidade. Nasceu o Guilherme que hoje está com 17, e é seminarista. Sempre foi motivo de orgulho, uma bênção de Deus. Um filho adorável e criado com muito amor.

Depois de 9 anos e 8 meses fui presenteada com mais uma gravidez. Nasceu a Isabela, hoje com 8 anos, coroinha na paróquia, também criada com muito amor fazendo parte da família de Jesus. No meio de tantas graças, tive o prazer e privilégio de ser mãe de coração da Dayane, que veio morar comigo aos 14, e hoje com 27 está casada, e se prepara para dar à luz a Luiza que chega neste mês. Cria-los na presença de Deus é gratificante. Ser mãe é viver duplamente, é fazer crescer a semente, se tornar forte e seguir em frente, é olhar para trás e não se arrepender. Agradeço a Deus todos os dias pelo dom da maternidade, e pela vida de meus filhos que tanto amo.”

Lourdes Guariniri, mãe do seminarista Adriano Guariniri “Quando o Adriano era pequeno estava muito doente, a ponto de morrer, mas Deus tinha um propósito maior, e o salvou. Ao tornar-se adolescente começou a mostrar interesse pela religião, fez parte do grupo de jovens da comunidade Nossa Senhora da Paz, e em um dos encontros foi convidado a participar de um retiro no seminário, onde encontrou seu caminho, sua vocação. Serviu a Deus e a Igreja. Eu sempre intercedo por ele, e o entreguei a Deus, para que fosse feita a Sua vontade. Eu sou devota de Maria, sempre o coloco em minhas orações, peço a Mãe de Deus que ilumine seu caminho e o proteja. Que Maria santíssima o cubra com seu manto sagrado, que seja um bom e abençoado sacerdote.”

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Espiritualidade Formação

Por Lúcia Matkevicz

O 2° mandamento da Igreja: Confessar-se ao menos uma vez em cada ano

Este sacramento assegura a preparação para a Eucaristia, mediante a recepção do sacramento da reconciliação que continua a obra de conversão e perdão do Batismo.

O pecado é uma doença da alma que conduz a morte interior, mas na nossa fraqueza nós podemos contar com a força de Cristo, que no sacramento da confissão nos reconcilia e vem ao nosso encontro. Nos abraça , perdoa e nos fortalece: “ Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Cor 5,20). Neste sacramento Deus age, sobretudo com a plenitude de seu Espírito Santo, que nos recria e nos faz criaturas novas.

A reconciliação nos recorda a parábola do filho pródigo (Lc 15, 11-32). É o Pai quem corre ao encontro do filho que está voltando. O abraça, o cobre de beijos, lhe põe a melhor veste, coloca o anel e calçado nos pés e fez uma grande festa. É o Pai que toma a iniciativa de dar dignidade ao filho que estava perdido.

A Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação.

Pastoral

puríssimas de mãe foi formada a carne de Cristo e ao mesmo tempo Seu corpo espiritual, constituído de todos os fiéis. Por isso somos filhos de Maria, e ela é a mãe de todos nós”.

Por Iracy de Oliveira

Senhora cheia de Graça Mulher de todos os povos, criatura como todo ser humano. Maria é aquela que “todas as gerações chamarão de bem-aventurada” (Lc ,148).

De todas as criaturas, ela é aquela que os santos e doutores da Igreja nomearam como “a obra prima de Deus”.

O seu sim dado a Deus mudou para sempre o curso da história da humanidade. Para o Pai, ela é a mulher mais humilde e escohlida da Sagrada Escritura, pois ela foi escolhida para ser mãe do seu Filho único, Jesus Cristo, nosso Salvador.

Desde os primórdios do Cristianismo, os sacerdotes meditam e escrevem sobre as razões que fazem de Nossa Senhora uma criatura tão perfeita, digna de um culto especial. E são sempre unânimes em afirmar um motivo: Maria é mãe de Deus e por vontade do Seu próprio Filho é a mãe de todos os povos, “mãe de todos os que choram e têm sede e fome de justiça”.

Sou feliz por ter Maria como minha mãe, e sinto sua ajuda em todos os momentos da minha vida, principalmente nos momentos de dificuldade. Sõa Pio X certa vez escreveu: “Nas mesmas entranhas

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Mensal Matriz

Nossa Senhora da Paz

*Adaptado de Revista Família Cristã

O ícone de Maria da Igreja

Celebrar a solenidade de Corpus Christ

Já era um projeto fazer um ícone na igreja. Desde o antigo Pároco, Pe. Edson Adolfo Deretti, foi dada a direção de convidarmos o iconógrafo Pe. Otávio Antunes para a realização da obra. Ele captou o desejo da comunidade e com maestria e espiritualidade desenvolveu com o pincel e o coração o belo ícone de Nossa Senhora da Paz. Nosso desejo era de termos o Cristo no centro e que a comunidade visse em Maria a grande Mãe que além de sustentar em seu colo o Filho de Deus, nosso irmão, nos sentíssemos também em seu colo.

A paz nasce desse aconchego materno de Maria que apresenta o Seu Filho como o Príncipe da paz. O rosto de Maria foi também uma grande sacada. Desejávamos que ao olhar, víssemos a maternidade estampada.

E assim se fez! Fomos envolvidos nesse ícone, pois quem olha para o seu rosto percebe a ternura e o cuidado de uma mãe atenciosa e segura do seu papel materno nessa linda comunidade no morro do Moto Clube.

Na Festa de Corpus Christi, a Igreja revive o mistério da Quintafeira Santa à luz da Ressurreição.

Na Quinta-feira Santa, terminada a missa, fazemos a reposição do Santíssimo Sacramento. Isto se faz numa procissão interna.

Nessa procissão repetimos a saída de Jesus do Cenáculo para o monte das oliveiras.

Na quinta-feira de Corpus Christi a procissão é feita na alegria da Ressurreição, lembra a Eucaristia, corpo esmagado, ferido, crucificado, glorificado, agora oferecido como pão e alimento transubstanciado no altar, mistério e milagre permanente da Fé. Jesus nos deu Seu Corpo e disse que o deveríamos tomar e comer para termos mais vida em nós. Nós aceitamos e cremos que o corpo Santo de Jesus dá sentido ao corpo humano. Entenderemos melhor o corpo humano se entendermos o de Cristo, que veio para servir até a última gota de sangue.

A procissão de Corpus Christi é a nossa maneira de mostrar ao mundo o que houve com o corpo de Cristo. Não brinquemos com os nossos, porque Ele certamente não brincou com o dEle. Numa sociedade que idolatra o corpo, lembremos que o nosso é templo do Espírito Santo.

Santa Edwiges

Por Luiz Carlos

Missões na Semana Santa Neste ano, o Movimento Regnum Christi de Joinville realizou missões durante a Semana Santa na Comunidade Santa Edwiges.

Participaram das Mega Missões 85 missionários da Cor Missionária, Fogo Missionário, Juventude e Família Missionaria.

Também estivemram presente Aarón e Pe. José Luis Horta, LC, que durante todo o Tríduo Pascal, esteve inteiramente à disposição da comunidade para atender em confissões.

A comunidade que foi fundada no ano 2000, se alegrou muitíssimo porque foi a primeira vez que em 15 anos, houve um sacerdote em celebrações na Semana Santa e na Páscoa.

Com esse trabalho, pudemos ajudar o Pe. Eduardo da Costa, que há pouco está como pároco da São João Batista, para que além de levar a Boa-Nova, nos pediu auxílio para conhecer mais a comunidade, com o preenchimento de um questionário. Assim, posteriormente, junto as pastorais da comunidade ele poderia dar

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Por Padre Sérgio da Silva

um seguimento.

Como todas as missões de Semana Santa, foi possível sentir a presença de Deus nas pessoas que saíram cheias do Seu amor e gratidão.

“Faço missões há seis anos, e em todas as vezes volto mais preenchida do amor de Cristo. Nas missões vemos o quanto estamos enganados em relação às pessoas e ao mundo. Temos tantas boas experiências, visitamos os mais variados tipos de personalidades, vemos tantas boas obras que é inevitável não nos contagiarmos com os modelos de vida que presenciamos”, testemunha a missionária Livia Martins.

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No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, 50 dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo (At 2,1-4). Estamos vivendo também esse período, nos preparando para esse dia em que sobre nossos jovens, sob a imposição das mãos de nosso Bispo Dom Irineu receberão os dons do Espírito Santo. Um momento especial para a confirmação da fé.

Esses jovens estão se preparando na Catequese e percebemos muitos já inseridos no grupo de jovens, ou atuando como acólitos, ajudando em outras atividades dentro da igreja e trilhando um caminho na pertença de Cristo, como relata a catequisanda Ana Carolina de Souza. “Restando apenas um mês para recebermos o sacramento do Crisma, paro e reflito sobre esses dois anos em que estávamos nos preparando. Todos os encontros, sem exceção, nos trouxe muito conhecimento. Em cada tema do livro, em cada leitura da Palavra, em cada história contada pelo catequista, havia um mar cheio de sabedoria, no qual mergulhávamos e deixávamos nos encharcar. O coração está ansioso para o grande dia, mas também saudoso pelos momentos que passei ao lado de pessoas incríveis que conheci nesses dois anos”, comenta Ana. Os catequistas, pessoas que ensinam e evangelizam com tanta dedicação e carinho, são exemplo de compromisso, de fidelidade e acima de tudo de paixão pelos jovens. São os grandes incentivadores para a integração do jovem à comunidade. Como assim relata o catequisando André Correa. “A catequese me ajudou muito como pessoa, como ser humano aprendi a olhar as coisas de outro modo, agora reflito antes de fazer as coisas, aprendi olhar minha família com mais amor, com mais carinho. A catequese também me ajudou a fazer a obra mais maravilhosa e importante da minha vida, o retiro do Rejaaf. Os três melhores dias de retiro da minha vida. Lá encontrei amigos, pessoas que se importam com próximo. Com ajuda da catequese consegui ter maturidade para encontrar a Deus. Vejo que meu lugar é na Igreja Católica, participando no Grupo Leões de Judá, o qual me ajudou participar do teatro Paixão de Cristo”, conclui André.

Sem contar que os pais são os primeiros catequistas e quanto mais se envolvem na vida e nas escolhas dos filhos os frutos aparecem. “Esses dois anos de catequese foram muito importantes para mim, participei muito com meus filhos e aprendi muitas coisas novas sobre a vida cristã, vai ficar marcado para sempre em nossa história”, ressalta Claudete Antunes, mãe de dois jovens que estão na catequese.

Que o Espírito Santo de Pentecostes seja um fogo renovador nos corações dos jovens, para que eles, no dia de sua Crisma, possam levar para sua vida toda essa experiência do amor puro de Cristo.

Por Rosi Heidemann – coordenadora paroquial do Crisma