REVISTA
P a r ó q u i a S ã o J u d a s Ta d e u - E d i ç ã o 1 1 - D e z e m b r o / 2 0 1 5
retrospectiva
consolação e esperança
mutirão de confissão
A edição de dezembro é especial porque traz por meio de imagens as principais atividades realizadas em 2015. Confira a galeria.
Conheça melhor a Pastoral da Consolação e Esperança que auxilia muito os trabalhos paroquiais e nos momentos mais difíceis.
Em dezembro diversos padres atenderão em um mutirão de confissões. Aproveite a oportunidade.
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distribuição gratuita
Palavra do Pároco
Por Padre Emerson Henrique Citadin
O futuro nos diz que precisamos ter esperança. Voltemo-nos para o novo ano que está chegando. Com ele renovamos nossas esperanças, sabendo que podemos continuar a sonhar. Mesmo diante de grandes desafios precisamos acreditar, pois a fé vence o mundo (cf. 1Jo 5). Como foi bela nossa assembleia paroquial, que nos fez parar e olhar para o próximo ano. Duas serão nossas preocupações: focar nossos trabalhos a partir das cinco urgências da Igreja no Brasil e vivenciar o Ano da Misericórdia. Desafios enormes, que buscam vitalizar a comunidade. O Ano da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, exigirá de nós um redescobrir o rosto de Deus. Desfazer algumas imagens que temos de Deus, buscado em Deus o rosto da misericórdia. Somente assim conseguiremos viver a misericórdia conosco e com o outro. Queridos paroquianos: façamos um belo caminho de Advento, preparando-nos para acolher o pequeno menino, expressão da misericórdia de Deus.
Onde estamos? O que fizemos? Para onde vamos?
Foto: Vilson Rocha
Amados paroquianos: nossa vida está mergulhada no tempo, não podemos fugir dele. Estamos no presente, olhando para o futuro enriquecidos pelas experiências do passado. O presente nos diz que chegamos ao Advento, tempo de espera. Estamos nos preparando para acolhermos o Menino, o reino que chega por meio do pequenino. Ao nascer na gruta de Belém, Jesus nos mostra que o Seu reino se manifesta no pequeno e no anônimo. Mas será nele, que na noite de Natal veremos a glória de Deus. O passado nos diz que percorremos um belo caminho. Nesta edição da revista vamos olhar também para o passado, fazendo uma retrospectiva das principais atividades. Merece especial destaque a celebração do jubileu, são cinquenta anos de evangelização. Muitos são os que entregaram seus dons e carismas para a construção de uma comunidade tão viva. Neste ano não foi diferente, aconteceram tantas coisas: primeiro cerco de Jericó, festividades do jubileu, troca de pároco, festa do padroeiro, visita da cruz e da imagem de Aparecida. Sem contar as atividades ordinárias, que mantém a comunidade viva. Vivemos um ano intenso.
Agenda do mês
Horários
APRESENTAÇÃO
2/12 – Noite de Espiritualidade para o CPP às 19h30 9/12 – Última missa do ano com benção da saúde às 16h (retorno em fevereiro) 10/12 – Última tarde de adoração ao Santíssimo Sacramento do ano às 15h (retorno em fevereiro) 12/12 – Abertura do Ano Santo da Misericórdia 13/12 – Terço na Gruta às 18h Mutirão de Confissões 16/12 às 19h30
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Papa Francisco
*Adaptado de cancaonova.com
Sínodo das Famílias
Seguramente não significa que encontramos soluções exaustivas para todas as dificuldades e dúvidas que desafiam e ameaçam a família, mas que colocamos tais dificuldades e dúvidas sob a luz da Fé, examinamo-las cuidadosamente, abordamo-las sem medo e sem esconder a cabeça na areia. Significa que solicitamos todos a compreender a importância da instituição da família e do Matrimônio entre homem e mulher, fundado sobre a unidade e a indissolubilidade e a apreciá-la como base fundamental da sociedade e da vida humana. Significa que demos provas da vitalidade da Igreja Católica, que não tem medo de abalar as consciências anestesiadas ou sujar as mãos discutindo, animada e francamente, sobre a família. No caminho deste Sínodo, as diferentes opiniões que se expressaram livremente – e às vezes, infelizmente, com métodos não inteiramente benévolos – enriqueceram e animaram certamente o diálogo, proporcionando a imagem viva duma Igreja que não usa «impressos prontos», mas que, da fonte inexaurível da sua fé, tira água viva para saciar os corações ressequidos. A experiência do Sínodo fez-nos compreender melhor também que os verdadeiros defensores da doutrina não são os que defendem a letra, mas o espírito; não as ideias, mas o homem; não as fórmulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão. Na verdade, para a Igreja, encerrar o Sínodo significa voltar realmente a caminhar juntos para levar a toda a parte do mundo, a cada diocese, a cada comunidade e a cada situação a luz do Evangelho, o abraço da Igreja e o apoio da misericórdia Deus!”
Depois de três semanas de reuniões no Sínodo das Famílias em outubro de 2015, o Papa Francisco discursou sobre a conclusão do sínodo. Foi um encontro do Papa com bispos do mundo todo. Confira discurso: “Enquanto acompanhava os trabalhos do Sínodo, pus-me esta pergunta: Que há-de significar, para a Igreja, encerrar este Sínodo dedicado à família? Certamente não significa que esgotamos todos os temas inerentes à família, mas que procuramos iluminá-los com a luz do Evangelho, da tradição e da história bimilenária da Igreja, infundindo neles a alegria da esperança, sem cair na fácil repetição do que é indiscutível ou já se disse.
Santo do mês
a falecer por causa da forte febre e cansaço. O grande santo missionário morreu com 46 anos e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho. São Francisco Xavier, com dez anos de apostolado, tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha do Menino Jesus. E hoje é considerado o padroeiro da Diocese de Joinville, que possui a catedral diocesana com o seu nome. São Francisco Xavier, rogai por nós!
Foto: Reprodução Internet
No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, em 7 de abril de 1506. Sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor. Ele buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus. Já como Padre e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades. Ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo encarnado. Ambicionando a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas em uma ilha frente a sua nova missão, veio
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GERAL
São Francisco Xavier
Quantos motivos temos para louvar a Deus? Como diz o salmista, damos a “graças a Deus porque Ele é bom”. E em 2015 o Senhor se mostrou muito bom para com a paróquia, foi um ano de muitas realizações e graças. Isso é um sinal positivo para um povo que caminha com o mesmo propósito e objetivo. Durante o ano os paroquianos tiveram muitos eventos em sua agenda, muitas pastorais e movimentos passaram a ganhar mais visibilidade, como a exemplo da família, que foi prioridade em toda Diocese. Sem dúvida alguma foi um ano de amadurecimento. Deus capacitou os paroquianos a serem os trabalhadores da messe. Grandes ações foram feitas e merecem ser lembradas. Confira:
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Novos planos
Por Danuse C. Custódio
Assembleia paroquial: avaliação e planejamento
Chamado
Foto: Caroline Ramires
No dia 14 de novembro aconteceu no auditório da paróquia a nossa 2ª Assembleia Paroquial de Pastoral. Participaram os coordenadores de pastorais, membros do Conselho Administrativo e Financeiro (CAF) e lideranças da comunidade. Além disso, contamos com a presença de nosso pároco Padre Emerson Henrique Citadin. Nesta assembleia tratamos dos acontecimentos de 2015, entre eles o Jubileu de Ouro da paróquia. Baseados nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil traçamos as prioridades, projetos, desejos e urgências para 2016 em nossa comunidade paroquial. Além disso, tivemos um momento de estudo, em que a Irmã Andreia do Hospital Regional nos apresentou o Ano Litúrgico de 2016 – Ano Jubilar da Misericórdia. Agradecemos a todos os que se fizeram presentes nesse momento tão importante de nossa paróquia. Em especial agradecemos a nossa coordenadora e vice Valdete e Rosane, e ao nosso pároco, Pe. Emerson que conduziram essa tarde com muita sabedoria. Por Maurilda de Souza – coordenadora paroquial da Pastoral
Foto: Rogério Souza Jr.
PASTORAIS E MOVIMENTOS
Pastoral da Consolação e Esperança Diante da realidade da morte, a Igreja tem a missão sagrada de prestar auxílio e atenção ao sofrimento humano e, especialmente às famílias na perda de um ente querido. Assim a Pastoral da Consolação e Esperança quer ser presença de fé, conforto e evangelização ao lado do povo nos momentos difíceis. A pastoral se faz presente nos velórios e sepultamentos, sejam em capelas mortuárias ou casas, fazendo orações e reflexões nos últimos momentos da presença do corpo do irmão. Além disso, acompanha a família nos primeiros dias após o enterro, por meio da novena da esperança e do conforto que é realizada na casa da família até a missa do sétimo dia do ente falecido. A pastoral é composta por pessoas que sentem o chamado de realizar este gesto gratuito para com as famílias. São leigos que falam em nome da Igreja e que anunciam a vida nova em Cristo. Em nossa paróquia a pastoral da Consolação e Esperança está passando por um momento de reestruturação: possuíamos apenas quatro pessoas que se dividiam para atender a todos os falecimentos de paroquianos. Hoje, após duas formações com a coordenação diocesana mais oito pessoas são integradas à equipe. Entretanto, ainda precisamos de mais pessoas dispostas a dedicar o seu melhor a alguém que está na hora da morte. Caso você se sinta tocado, procure a coordenação paroquial para mais informações. Além da presença dos membros da pastoral, nosso pároco Padre Emerson comparece a todos os velórios de paroquianos, aos quais é solicitado. Por isso, no caso de falecimento de familiares ou vizinhos pertencentes à paróquia, entre em contato com nossas secretárias através do telefone 3436-0332 e manifeste o desejo da presença da pastoral e do padre no velório e enterro.
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Mutirão de confissão
Por Pe. Emerson Henrique Citadin
Advento: tempo de recomeçar com a confissão Foto: Filipe Natali
Começamos um novo ciclo com o início do Ano Litúrgico. Deus nos dá a oportunidade de recomeçar, ação que exige de nós uma séria avaliação e desejo de mudança. Não existe outro espaço mais apropriado para celebrar este desejo do que o Sacramento da Reconciliação. O que é a Confissão? É o encontro com Deus que nos visita como o Pai misericordioso, celebrando e acolhendo o Seu perdão. A confissão é composta por dois movimentos: o humano e o divino. A tarefa humana consiste em colocar para fora o que pesa, apresentando os pecados. A partir disso inicia o movimento divino, de Deus que vem e perdoa, curando as feridas. Porém, na confissão além do perdão recebemos a força da graça para agir diferente, contamos com sua ajuda. Algumas considerações! Confissão não pode ser confundida com uma orientação. Não falamos de problemas, mas apresentamos ao Senhor os pecados. Por isso, é importante a revisão de vida (exame de consciência) para entrar na confissão sabendo exatamente sobre o que quero falar. Não necessito ter medo em falar de alguns temas. Muitas pessoas não são sinceras, por medo do padre e acabam deixando de falar sobre alguns pecados. Este receio não pode haver, pois se não nos abrirmos verdadeiramente a graça de Deus não poderá agir em nossos co-
rações. O padre não está na confissão para julgar, emitindo opinião pessoal, mas para curar e oferecer ajuda, através das palavras finais. Acolher o perdão de Deus, perdoando-me. Com a confissão meus pecados estão perdoados, Deus me concede a oportunidade de recomeçar. Porém, para isso eu necessito me perdoar. Não posso acolher o perdão de Deus e continuar me condenando. Acolher o perdão de Deus implica em me perdoar.
Neste advento, teremos a oportunidade de organizar nosso coração, contaremos com um Mutirão de Confissões. Serão cinco padres atendendo confissões no dia 16 de dezembro, a partir das 19h30. Aproveite a oportunidade.
ESPIRITUALIDADE
Infantil
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Quem de nós já não vivenciou a chegada de um bebê na família? Seja um filho, sobrinho, neto, é sempre motivo de alegria e de renovação da vida. Celebrar o Natal é contemplar o nascimento do Menino Jesus e se encher de esperança, pois Deus nos dá uma nova chance, uma nova oportunidade de recomeçar. É olhar para o presépio e perceber a singeleza e participação de cada pessoa na construção do Reino de Deus, que independente de raça, origem, classe social, acolhe e dá importância ao seu papel no lindo espetáculo da vida. É tempo de compartilhar, ser solidário, humano, tentando se assemelhar a José, a Maria, aos Pastores e Magos que com o olhar fixo no Salvador tiveram a mais linda e plena experiência de Natal. É perdoar, amar e como os anjos e anunciar “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens.”
A todos um feliz e santo Natal!
Por Sergio e Christiany Alves