REVISTA
P a r ó q u i a S ã o J u d a s Ta d e u - E d i ç ã o 5 - J u l h o / 2 0 1 5
cERCO DE JERICÓ
JORNADA DA JUVENTUDE
tERÇO DOS HOMENS
Na expectativa para receber o primeiro Cerco de Jericó na paróquia, conheça como começou e de onde veio a inspiração. Página 3
Neste mês, a paróquia reúne a juventude da diocese para a peregrinação até a Comunidade Católica Arca da Aliança. Página 6
O terço dos homens tem sido um canal de graça para muitas pessoas da comunidade. Um missinário conta um pouco sobre. Confira. Página 7
distribuição gratuita
Palavra do Pároco
Por Padre Sérgio da Silva
Experimentar o mistério da Eucaristia
devota de uma fé eucarística dentro da comunidade e no mundo. Tomar a Eucaristia, Corpo e Sangue de Jesus, faz de nós um povo fortificado, alimentados pelo Senhor que nos reúne no seu amor, para nossa missão evangelizadora e profética no mundo. Por isso queremos exaltar nessa edição a Eucaristia, grande mistério do sacrifício amoroso de Jesus, a nossa maior ação de graças ao Pai, a presença real do Senhor na vida do Seu povo e por excelência a ceia que alimenta a comunidade dos chamados. Tenham todos uma excelente experiência e uma leitura espiritual cheia do amor de Jesus.
Estimada comunidade, queridos filhos: a Igreja é a casa da Eucaristia e a Eucaristia é o tesouro mais precioso da Igreja. Somos convidados pelo próprio Jesus a realizá-la sempre em Sua memória. Nessa edição da revista queremos aprofundar esse princípio fundamental do mistério da nossa fé. A palavra Eucaristia (do grego) significa, na raiz, “ação de graças”, a atitude de quem recebeu uma dádiva. Desde fins do século I, designa-se, com esse nome, a celebração que Cristo instituiu na última ceia. Desde o início, a Igreja reúne-se em assembléia para fazer o que o Senhor Jesus fez na noite antes de Sua Paixão, cumprindo o “fazei isto em minha memória”. Quando hoje celebramos a santa missa, propomo-nos a fazer o mesmo que os apóstolos e discípulos faziam em suas reuniões dominicais, isto é, celebrar a Ceia do Senhor. Somos felizes pelo convite feito pelo próprio Jesus a se alimentar do Seu mais puro e concreto ato de amor. É mais do que justo que nossa paróquia unida a toda a Igreja seja
Agenda do mês
Horários
APRESENTAÇÃO
10 e 17/7 – curso de pais e padrinhos, às 19h 26/7 – catequese de adultos, às 8h 28/7 – missa do padroeiro, às 19h30 31/7 - formação para catequistas Peregrinação na paróquia 4/7 (Sábado): 19h - Chegada da cruz na missa. Após, Grupo de Jovem especial e adoração. Venda de lanches
6/7 (Segunda): 19h30 - Palestra com jovens, Crisma, Acólitos 7/7 (Terça): 19h30 – GBRs e comunidade 8/7 (Quarta): 19h30 - Terço dos Homens | 19h30 - Evangelização na casa dos jovens
9/7 (Quinta): 19h – Grupo de Oração São Judas Tadeu 10/7 (Sexta): Missa Jovem – Bênção aos estudantes e carteira de trabalho 11/7 (Sábado): 8h às 18h - Missão nas casas dos ex-crismandos | 20h – Festa Julina da Paróquia São Judas Tadeu
12/7 (Domingo): 17h30 - Procissão Luminosa com a cruz, saída do seminário Divino Es. Santo | 19h - Missa
13/7 (Segunda): 19h30 - Missão nas casas dos jovens 14/7 (Terça): 19h30 - Terço iluminado com Grupo Bíblico de Reflexão. Local: Igreja
15/7 (Quarta): 19h30 - Noite do Esporte. Local: Gigantão do Floresta
16/7 (Quinta): 19h - Grupo de Oração São Judas Tadeu 17/7 (Sexta): Missa Jovem e bênção para as famílias dos jovens 18/7 (Sábado): 15h – Jornada Diocesana da Juventude
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Tradição
Por Márcia Riegel Mateus
Você sabe como surgiu o Cerco de Jericó? rios consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto”. De onde veio a inspiração para o “Cerco de Jericó”? No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza impenetrável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas. Josué e toda Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram (cf. Js 6). O Cerco de Jericó em nossa comunidade acontecerá de 9 a 15 de agosto – o qual tem o tema: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva.”
Torna-se cada vez mais comum as comunidades realizarem o Cerco de Jericó, e esse desejo foi suscitado no coração de nossa comunidade, para que o Cerco acontecesse em nossa paróquia. Mas de que se trata o Cerco de Jericó? Esta prática nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante de Rosários, durante sete dias e seis noites, diante do Santíssimo Sacramento exposto. O Santo Padre João Paulo II devia ir à Polônia em 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim. Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosá-
19h
“Gerados no amor de Deus e enviados a manifestá-lo aos outros”
19h30
“Sexualidade: dom de Deus”
19h30
“Homem e mulher construindo um matrimônio santo”
19h30
“Criando o futuro”
19h30
“Todo o amor dá frutos”
19h30
“Família, esperança de Deus para o mundo”
19h
“Igreja mãe e mestra: vida e a missão da Igreja doméstica”
Santo do mês
São Tomé
tornou-se apenas mais uma prova dos fatos. Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é comemorada em 3 de julho.
O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer “gêmeo e natural da Galiléia”. Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos. Uma grande passagem da Bíblia marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente no evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida de Tomé. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: “Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!” Dessa forma, sua incredulidade
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GERAL
09/08 10/08 11/08 12/08 13/08 14/08 15/08
A Eucaristia e a problemática da fome são realidades interligadas. Por ocasião do 15º Congresso Eucarístico Nacional em Florianópolis, no ano de 2007, Dom Orlando Brandes desenvolveu em uma das conferências a seguinte temática: “Eucaristia e o amor social: Os pobres e a fome”. Eu estive presente e pude experienciar uma das mais belas reflexões do evento, pois o cunho social da Eucaristia inundou o nosso coração de esperança e abriu uma janela nova na visão do alimento do Reino de Deus para os participantes. Relembro aqui essa experiência. De fato, não podemos duvidar da dimensão social do sacramento da Eucaristia, pois quem comunga do corpo do Senhor não pode ser insensível à fome e à dor humana. A fome é anti-eucarística e revela o descaso social. A consciência eucarística nos liga diretamente a triste realidade do mundo contemporâneo, marcado pelo egoísmo, pela violência, pelo desperdício, pelo acúmulo, pela falta de solidariedade, enfim, pelas injustiças sociais. A superação de tais problemáticas é um desafio sempre novo que se nos propõe e que deve ser autenticamente assumido por aqueles que se alimentam da mesa do corpo e sangue do Senhor. Eucaristia é comunhão de bens, partilha, distribuição da renda, é pão para a vida do mundo. Como nos lembra São João Paulo II, a Ceia do Senhor é “projeto de solidariedade” que deve impulsionar-nos ao compromisso social.
A Eucaristia e os pobres são dois grandes tesouros da Igreja. Por isso, o magistério não deixa de pontuar em questões sociais tão pertinentes. Na Carta Apostólica Dies Domine (1988) afirma-se que a Eucaristia dominical é a grande escola da caridade, da justiça e da paz, um projeto de fraternidade (cf.n.72-73). A Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte (2001) nos convoca a mostrar um novo rosto da caridade, já que nos propõem novos desafios. É preciso então decifrar o apelo que Cristo lança à nossa fé a partir do mundo da pobreza. Na Encíclica Ecclesia de Eucharistia (2003) há uma retomada da Eucaristia enquanto lava-pés, enfatizando o compromisso para com os pobres. Recentemente a Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine (2004), escrita por ocasião do ano eucarístico, acentua que a autenticidade de nossas celebrações eucarísticas deve ser comprovada pelo critério do amor mútuo (cf. Jo 13, 35). Por fim, devemos mencionar no Sínodo sobre a Eucaristia (2005) a chamada eclesial para a globalização da solidariedade. O pão da vida é também uma ordem para o pão da mesa. Frente tais afirmações, resta-nos mencionar que a Eucaristia nos faz defensores e profetas da dignidade humana. Verdadeiramente ela é impulso de promoção humana, de compromisso com o outro, visto ser este o caminho para o encontro com o grande Outro. Assim, vamos aos poucos tomando consciência de que a
A vivência cristã do domingo, ao longo da história, passou por muitas transformações. De uma vivência radical – no cristianismo primitivo – a uma vivência bem liberal – dias atuais. Urge, pois, retornar às fontes do cristianismo a fim de bebermos o alimento sólido que sustentou tantos cristãos e cristãs, ao ponto de até, com alegria, aceitarem o martírio por causa de Cristo. É verdade que ainda hoje muito são aqueles que continuam a abraçar o martírio; e muitos são aqueles que, por testemunharem no cotidiano a mensagem cristã, vivem um processo martirial. São cristãos e cristãs convictos de sua fé. Mas, urge, para a grande maioria, uma boa iniciação cristã, que a introduza nos mistérios centrais de nossa fé. Um desses mistérios, sem dúvida, é o do tempo dado a Cristo, que jamais será um tempo perdido, mas um tempo de encontro com o Senhor e autor da vida. Muitas coisas se faz no domingo. Quantas, contudo, contrárias à vida, à família, à santificação. É preciso retornar às fontes, resgatar o sentido cristão do domingo, vivê-lo como um tempo de graça, como um tempo que pertence ao
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Eucaristia inspira atitude bres, dos excluídos, dos percebemos que Ele foi inspirados em seu exem existência, oportunizand cultura eucarística onde da comunhão, da gratui ternura, do mistério. Ora, se de fato acolh nos proporciona nos com da pessoa, da comunida ramente, haveremos de te, do trabalho digno, d transformadora, de uma comprometida com o be Vivendo deste modo faz necessário romper co em nossa sociedade e qu seja direito de todos. Na vemos é necessário rede sete pecados sociais da riqueza sem trabalho, p sem caráter, economia religião sem sacrifício. É
Senhor. Não tenhamos medo de santificar o tempo. Santificá-lo é s do o tempo com a consciência que ele pertence a Deus, ajuda humildes e conscientes de que somos efêmeros; destrói noss impede-nos de vivermos como se fôssemos super-homens. O ajuda-nos a nos encontrarmos com a nossa verdade. Eis por têm medo desse tempo... E preferem enchê-lo com tantos ruí Nem todos, entrementes, que não vivem o domingo crist de vivê-lo assim. Estão presos a um sistema econômico que suas famílias, que impede o encontro em comunidade para mente, o lucro está sendo mais valorizado que a vida. Mas a atual sistema já está mostrando claramente que ele é falível e des crises econômicas dos últimos dias são sinais de sua frag dade até pode abandonar Deus – e abandonar-se a si mesma – abandonará. E das ruínas, um “novo povo” – o povo de Deus –
a atitudes e opções de vida em favor dos podos, dos doentes. Quando olhamos para Jesus e Ele foi um homem eucarístico. Desta forma, eu exemplo, almejamos um estilo solidário da tunizando que entre nós se desenvolva uma ca onde de fato impere uma: cultura da vida, da gratuidade, da solidariedade, da beleza, da ério. ato acolhermos toda a riqueza que a Eucaristia a nos comprometeremos com a transformação omunidade e também da sociedade. Verdadeiemos de nos unir na defesa do meio ambiendigno, de um salário justo, de uma educação , de uma economia solidária, de uma política com o bem comum... te modo teremos a plena consciência de que se omper com todos os sinais de morte presentes ade e que impedem que a “vida em plenitude” odos. Na sociedade anti-eucarística em que viário redescobrir valores, a fim de vencermos os ociais da humanidade: política sem princípios, balho, prazer sem consciência, conhecimento onomia sem ética, ciência sem humanidade, rifício. É necessário ainda que se superem os
ficá-lo é santificar-nos. Vivenus, ajuda-nos a sermos mais trói nossa auto-suficiência e mens. O tempo dado a Deus . Eis porque muitos, então, antos ruídos e distrações. ngo cristãmente, gostariam ico que os ceifa, que divide de para a Eucaristia. Infeliza. Mas a esperança existe: o é falível e diabólico. As gransua fragilidade. Uma sociemesma – mas Deus jamais a e Deus – sempre se erguerá,
vícios capitais globalizados (orgulho, avareza, gula, luxúria, ira, inveja, preguiça), que sustentam a trindade do mal – o ter, o poder e prazer desordenados. Aliás, há ainda se mencionar as novas pobrezas que proliferam na atualidade: • Aumento da pobreza nos países mais ricos, • Migrações, • Desemprego que se impõe mediante a robotização, informatização, • Pobreza moral: fracasso dos casamentos, flagelo das drogas e do alcoolismo, destruição da natureza e outros. Portanto, a Eucaristia, alimento para a vida do mundo, nos transforma em alimento para a vida do pobre, do faminto e nos impele à superação dos vários rostos que a pobreza assume. Assim, “fundamentados nas Escrituras, nos Santos Padres e no Magistério, concluímos que a celebração eucarística sem compromisso com os pobres, não é a ceia do Senhor e envergonha os pobres (1 Cor 11, 22). (...). O projeto eucarístico de Jesus é saciar todas as fomes do mundo” (Encontros Teológicos, n. 44, p.78) e também este deve ser o nosso. Só assim haveremos de eucaristizar o mundo na firme certeza de “novos céus e nova terra”. Por Padre Sérgio da Silva
pois a Palavra jamais desaparecerá da face da terra. Podem matar os profetas, mas suas vozes continuarão como eco até o “dia definitivo”. Viver o domingo como discípulos missionários de Cristo, dizer “não” àquilo que impede vivê-lo como o “Dia do Senhor”, o “dia da alegria”, o “dia da solidariedade”, o “dia da comunidade” etc, é ser profeta e caminhar na contramão. Foi assim desde o princípio e será assim sempre. Por isso, Jesus nos disse: “No mundo passarei tribulações; mas, tende ânimo, pois eu venci o mundo!” (Jo 16,33). “Os homens e as mulheres do Terceiro Milênio, ao encontrarem a Igreja que cada domingo celebra alegremente o mistério de onde lhe vem toda a sua vida, possam encontrar o próprio Cristo ressuscitado. E os seus discípulos, renovando-se constantemente no memorial da Páscoa, tornem-se anunciadores cada vez mais credíveis do Evangelho que salva e construtores ativos da civilização do amor ” (Dies Domini). Por Padre Edson Adolfo Deretti
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Jovens
Por Juliana Sfredo
Jornada Diocesana da Juventude No dia 18 de julho será realizada a Jornada Diocesana da Juventude. Este ano, o tema escolhido pelo Papa Francisco é: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). As bem -aventuranças, além de uma proposta nova de vida e de promessas, exigem de nós a conversão. Ou seja, mudança de rota. No dia do evento os jovens serão convidados a se reunirem às 15h na Paróquia São Judas Tadeu, do Itaum, para a abertura solene. Logo após, dando continuidade na programação, acontecerá um estudo direcionado ao tema, uma missa jovem, um percurso de caminhada missionária, um momento de espiritualidade, de evangelização e apresentações de arte católica. Segundo o Setor Juventude da Diocese, o cronograma privilegia a mística católica e evidencia a força jovem da Igreja. De acordo com o Setor, a proposta é que todas as paróquias da diocese tenham um cronograma missionário para a juventude. Algo que seja intenso em 2015 e permanente para a Igreja. Desde já reser-
Planejar
ve a data em sua agenda e fique atento às informações. Confira a programação da JDJ - Início às 15h, na Paróquia São Judas Tadeu (Joinville - Itaum) - Missa Jovem às 19h - Caminhada Missionária às 20h30 - Chegada na Arca da Aliança às 21h30 - Vigília, show, encerramento às 23h
Paróquia São Judas Tadeu receberá a Réplica da Cruz da JMJ 2013 A juventude da Paróquia São Judas Tadeu receberá a réplica da Cruz da JMJ 2013, que está em peregrinação desde maio, nas paróquias da Comarca Sul. Essa é uma ação missionária que responde ao apelo do Papa, que nos impulsiona a ir até “às periferias existenciais”, bem como o envio da JMJ, que nos desafia a “fazer discípulos entre todas as nações”.
Pastoral da Saúde
Por Osvaldo da Rosa - coordenador diocesano dos GBRs
Depressão
1ª Assembleia dos GBRs PASTORAIS E MOVIMENTOS
Por Dr. Romulo Ribeiro Piaz
Hoje em dia muito se fala em depressão, esse termo se tornou bastante popular entre as pessoas. Mas, como identificar uma possível depressão? Devemos nos preocupar quando a pessoa apresenta cinco ou mais dos seguintes sintomas, por duas semanas ou por um tempo maior. Os sintomas são: tristeza acentuada (sentimento de vazio/ desesperança) ou uma forte falta de interesse por atividades que anteriormente eram prazerosas; ganho ou perda de peso repentino; alterações no sono (sonolência excessiva ou insônia); agitação ou lentificação motora; sensação de cansaço ou desânimo; sentimento de ser culpado por algo ou de ser inútil; dificuldade de se concentrar ou de continuidade de raciocínio; pensamentos frequentes de suicídio. Esse sofrimento psicológico gera prejuízos na vida pessoal, familiar, social, escolar e/ou de trabalho do sujeito. Tratamento: deve-se procurar um psicólogo habilitado para que esse prescreva o tratamento adequado para a depressão.
Nos dias 20 e 21 de junho, realizou-se na Paróquia São Judas Tadeu, a 1ª Assembléia Diocesana dos Grupos Bíblicos de Reflexão. Foi um encontro muito rico, de estudo, meditação, avaliação e planejamento. Estiveram presentes mais de 150 pessoas ligadas diretamente aos Grupos Bíblicos de Reflexão: representantes de toda a diocese, animadores, coordenadores, sacerdotes e religiosos, que durante o final de semana tiveram a oportunidade de avaliar a caminhada dos grupos até o presente e apontar um planejamento futuro. Tivemos a honra de ter como assessor Frei Carlos Mesters, conselheiro e assessor do Centro Ecumênico de Bíblia (CEBI). Agradecemos pelo seu sim. Tivemos a presença de nosso bispo, Dom Irineu, que compareceu para nos incentivar: “Grupos Bíblicos De Reflexão em nossa diocese é a prioridade das prioridades”. Muito obrigado pelo seu apoio. Contamos também com a presença do Pe. Adenir Ronchi, Vigário Geral da diocese, que nos apoiou. De forma muito especial, agradecemos ao Pe. Luciano dos Santos, Coordenador Diocesano de Pastoral, pois desde o início, quando foi pensada a assembleia, não mediu esforços para fazer acontecer. Agradeço também a toda equipe diocesana e todas as outras pessoas que participaram direta e indiretamente na organização e preparação da assembleia. A vocês animadores dos GBRs, que deixaram seus lares neste final de semana: lembrem-se das palavras do Frei Carlos Mesters, “isso é muito lindo, não conheço no Brasil, Diocese com esse número de grupos e livros textos entregues”. Portanto, queridos animadores e animadoras, continuemos firmes, na certeza de que Deus está conosco.
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Oração
Por Arcanjo Comunicação Católica
A experiência do terço dos homens
Jorge de Jesus Borges tem 47 anos e há 35 trabalha na Comunidade São Judas. Há um pouco mais de dois anos, Deus colocou no seu coração um projeto para incentivar o servir dos homens na comunidade. Conheça esse sonho e confira a entrevista:
Sacerdócio
Por Carolina Ramires
Um ano com Padre Sérgio
terra os seus corações, que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio. Fazei-nos crer no seu amor e fidelidade para Convosco e preservai-os do contágio do mundo. Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transubstanciar o pão e o vinho em Vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar os corações dos homens. Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Amém!”
Julho é especial para a nossa paróquia, pois neste mês temos a grande alegria e satisfação de celebrar um ano do nosso pároco Padre Sérgio. Louvado seja Cristo por seu sacerdócio ministerial! Servindo o povo de Deus, servindo a sua missão. Este sacerdócio garante a participação de todos - homens e mulheres - na tríplice missão profética, sacerdotal e real de Cristo. Ele revela o seu maior serviço: o serviço da redenção, no qual o unigênito e eterno Filho de Deus se torna, no sentido mais pleno e profundo, servo do homem. Se o sacerdócio é, por sua natureza, ministerial, importa vivê-lo em união com a mãe, que é serva do Senhor. Então, que vosso sacerdócio seja guardado em suas mãos, melhor, no seu coração, e poder alargá-lo a todos. Tornar-se-á, assim, fecundo e salvífico, em todas as suas dimensões. Queira a virgem santa lançar o seu olhar carinhoso sobre vós, seu filho predileto, nesta comemoração de um ano como pároco. Coloque, em vosso coração, sobretudo um grande anseio de santidade. Que cresças, junto com esta paróquia, em santidade, sabedoria e graça! Obrigada querido Pároco, obrigada querido Pastor! “Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração Amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder. Conservai puros e desapegados dos bens da
*Adaptado da carta do Papa João Paulo II aos sacerdotes ano de 1995.
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ESPIRITUALIDADE
Revista São Judas (RS): Como surgiu a inspiração para começar o terço dos homens? Jorge de Jesus (JJ): Em 2012 comecei a trabalhar no período da manhã, porque antes ao trabalhar no horário da tarde muitas vezes me sentia impedido de ir a reuniões e participar mais assiduamente na comunidade. E com essa oportunidade veio ao meu coração a vontade de fazer algo a mais para Deus. Visto então, que havia poucos homens na igreja, me veio a ideia de iniciar um terço somente para ho-
mens. Falei com a coordenação da comunidade, depois com o antigo vigário, padre Geraldo, scj e o projeto foi aprovado. O padre incentivou muito a ideia e pediu para que iniciasse o quanto antes. Então, no dia 18 de agosto de 2013 foi o primeiro encontro, em que para a graça de Deus, reunimos 25 homens. (RS): Quando e de que forma acontece o ciclo do encontro? (JJ): O encontro do terço dos homens acontece toda quarta-feira, às 19h30, na capela da paróquia. O terço é aberto a todos os homens da comunidade. Inicialmente começamos o encontro com a acolhida e um canto inicial. Depois temos a ata da chamada dos participantes. Posteriormente, seguimos o livro do terço dos homens e fazemos de acordo com a moção do Senhor. Por exemplo, num dia cada um conduz uma dezena do terço, no outro conduzimos juntos. Fazemos conforme a inspiração. As intenções, geralmente, fazemos uma entrega pelas intenções da comunidade, como falecimentos, pessoas adoentadas, desempregos, ou eventuais festividades como a que vivemos no mês anterior: o Jubileu de Ouro. (RS): Qual o sentido de Nossa Senhora para o terço dos homens? (JJ): Maria é quem passa a frente, a medianeira da graça de Deus. Nossa Senhora de Schoenstatt (capelinha) é a padroeira do terço dos homens, mas adotamos também Nossa Senhora Aparecida, pois temos grande carinho e admiração pela padroeira do Brasil. A mãe de Jesus está muito presente em nossas orações, e também temos a graça de ter uma comunidade muito mariana, com a gruta de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Rosa Mística e a admiração pela Mãe Aparecida, valores não pela imagem, mas pela tradição. (RS): Por que participar do terço dos homens? (JJ): Devemos participar desta graça para sentir o perfume e o acolhimento de Nossa Senhora. Somos homens que precisamos escolher o direcionamento certo, e Maria é o caminho, é porta do céu. Quem vem sentir o “gostinho” da comunidade é muito bem acolhido.
Grupo Fé e Política São Judas Tadeu
Inauguração da exposição histórica
Primeiro dia da novena com Pe. Geraldo, scj
Celebração e testemunho do Pe. Sildo, scj
Louvor do povo e ação de graças a São Judas
Ato de humildade do Pe. Flávio Morelli, scj
“O caminho é sempre o mesmo: Jesus” Pe. Flávio, scj
Noite jovem: juventude aos pés de Jesus
Presença do Pe. Adalberto Donadelli Júnior
Comunidade em visita a exposição
Pe. Nilson, scj, e Célia partilham suas experiências
Alegria das famílias na Domingueira São Judas Tadeu
Diversão marcou a Domingueira da festa
Presença do Pe. Pedro, scj, um dos fundadores da comunidade
Celebração da missa com Pe. Pedro Paulo, scj
Presenças de Pe. Herculano Vaz, scj, Pe. Pedro, scj e Pe. Nicanor, Itapoá
Dia do Jubileu de Ouro da comunidade
Missa solene do Jubileu na Com. São Judas
Acolhida do nosso padroeiro nos 50 anos da comunidade
Homenagem do nosso querido pároco à Comissão Jubilar
Bolo dos 50 anos de nossa comunidade, com Pe. Edson Adolfo