COMUNIDADE BETHร NIA | Nยบ 22 | FEVEREIRO
EDITORIAL
Palavra do Padre Vicente, bth
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Quaresma: tempo de mudar maus hábitos e romper com vícios “O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro” (Mt 15,11) e “Nada que, de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a torna impura” (Mc 7,15). Pe. Léo muitas vezes acentuou que o tempo litúrgico que mais se assemelha com as lutas de nossos filhos e filhas de Bethânia é, sem dúvida alguma, a Quaresma. Ele dizia que em Bethânia, era como se nossos filhos e filhas fossem chamados a viver uma Quaresma constante. E, qual a razão desta comparação ousada de nosso Fundador? Pelo fato, do tempo de Quaresma exigir de nós a busca de uma conversão genuína, pela qual nos esforçamos para mudar maus hábitos e romper com vícios arraigados em nosso dia a dia. Nos versículos acima, temos uma chave de leitura segura para entender a busca de conversão proposta pelo tempo quaresmal. Neles, Jesus não está dando permissão para usar qualquer tipo de alimentos, ou versando simplesmente sobre comida, ou ainda se posicionando contra a higiene das mãos. Não! O Senhor chama a atenção para a intencionalidade de nossas ações, a razão pela qual fazemos tudo o que fazemos, e como uma ação pode ser aparentemente boa, mas interiormente malévola. Jesus acentua: “Mas o que sai da boca vem do coração, e isso é que torna impuro. É do coração que saem as más intenções: homicídios, adultérios, imoralidade sexual, roubos, falsos
testemunhos e calúnias. Isso é que torna alguém impuro. Mas comer sem lavar as mãos não torna ninguém impuro” (Mt 15, 1820) Portanto, o objetivo de Jesus consiste em ensinar que a origem das más ações do ser humano está no interior e não no exterior. Não há proveito apenas quando o exterior é purificado, como faziam os fariseus (cf. Mt 23,26), mas sim, quando existe mudança do coração que leva a hábitos renovados e vivência de virtudes que externalizam o melhor que há em cada um de nós. A isto chamamos, “Metanoia”, palavra de origem grega que significa originalmente mudar o próprio pensamento, mudar de ideia. Depois, com Jesus e o Cristianismo, o sentido se ampliou para o que seria uma mudança mais profunda, onde se deixa o que se está vivendo, para internalizar um novo modo de viver. Ou seja, é exatamente o que Bethânia propõe a cada filho e filha, como também, a cada um de nós. Que nesta Quaresma façamos um profundo exame de nossas opções e de nossas atitudes, a fim de podermos chegar a uma verdadeira “Metanoia”, e adquiramos todos, sempre mais, um estilo de vida de Jesus. Que queiramos o jeito de viver desejado para nós desde toda eternidade por Aquele que nos chamou a vida e ao ser cristão. Reflitamos sobre o tema dos maus e bons hábitos, como também do significado de vícios e virtudes. Uma boa reflexão encontramos no Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 1699-1876. Ecoe em nossos corações as palavras do Apóstolo Paulo sobre “Metanoia”: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito“ (Rm 12,2). Boa reflexão! Boa leitura! Uma santa Quaresma! Abraço e bênção!
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GERAL
Jejum: renovando corpo e espírito Por Claudio L. Barbosa Médico Nutrólogo e Acupunturista Mestrado e Pesquisador pela Fac. de Medicina de São José do Rio Preto/SP Amigo e benfeitor Recanto Bethânia Uberlândia/MG O conhecimento da humanidade acerca de uma dieta severa temporária, capaz de renovar corpo e alma, vem de longa data. Buscava-se, com isso, desde tempos remotos, tanto a purificação corporal, a libertação de doenças, como também a purificação interior, renovação espiritual e da re-ligação (religião) ao divino (transcendente). Recentemente, tem aumentado o interesse sobre o jejum como meio de emagrecimento e bem estar. O jejum é conceituado como as dietas abaixo de 800 calorias ou que fornecem cerca de 10 kcal/kg de peso desejável por dia. O jejum total, ou mesmo a “greve de fome”, do ponto de vista médico-nutricional, não é indicado. Existem vários tipos de Jejum: o Jejum de Daniel, da Igreja Ortodoxa Cristã, Budista e o Jejum Maometano (Ramadã). Inúmeros estudos científicos avaliaram seus riscos e benefícios nos seres humanos. O jejum intermitente, tão falado ultimamente, não mostrou vantagem no emagrecimento em relação à dieta com menos calorias. Os benefícios do jejum incluem: melhora do diabetes, da resistência imunológica, da gordura no fígado, da hipertensão arterial e emagrecimento acelerado. Para se obterem benefícios sustentados, deve ser feito por um número mínimo de dias, acompanhado por profissional habilitado na área (nutricionista e médico nutrólogo) e não deve ser interrompido bruscamente pois pode levar ao efeito sanfona, o que aumenta todos os riscos de mortalidade e prediz ganho de peso no futuro. Muitos católicos o realizam na Quaresma, ou toda sexta-feira. A Doutrina exorta o jejum como forma de controlar a impulsividade e a gastrimargia (gula). No Catecismo da Igreja, §2043 temos: o quarto mandamento da Igreja (“Jejuar e abster-se de carne”) contribui para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração.
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Nós pesquisamos, em 2010, o efeito do jejum no coração comprovando ser uma prática segura, mais adequada aos menos idosos e não tão jovens. Padre Léo, no livro Viver Bethania, destaca a importância do autocontrole e desintoxicação para que se obtenha a tão almejada “vida plena”: “A vida e o trabalho da Comunidade Bethânia estão embasados em uma visão integral do ser humano já que olhamos para a pessoa na sua totalidade: físico, psíquico e espiritual. Pelo Batismo somos membros do Povo de Deus e, como tal, chamados em Jesus, à plenitude da vida Cristã. Na verdade, em Bethânia estamos procurando criar um novo estilo de vida para todos nós... Procuramos ajudar nossos filhos a educar suas vontades e a reavaliarem seus projetos de vida. O processo de libertação e restauração exige tempo, persistência, coragem e determinação. Exige também adequação a uma disciplina de vida: alimentação saudável e metódica, sempre dentro do horário previsto, trabalho sistemático, suor, tempo correto do repouso diário, etc. Quando sobrecarregamos nosso organismo com tantas substâncias tóxicas acabamos provocando inúmeras doenças. O corpo não aceita aquilo que não lhe pertence. A desintoxicação que desejamos e a consequente cura e restauração são resultados de um processo amplo: limpar o organismo tirando tudo aquilo que o intoxica, fortalecer sua capacidade de defesa e acostumar-se a um novo estilo de vida”. Na Quaresma, pode-se fazer jejum de pão e água na Sextafeira Santa, ou apenas caldos, sucos e sopas, pular uma refeição ou deixar de ingerir um alimento apetitoso: doces, chocolates, carne e o álcool. O que importa é o propósito sincero de penitência e conversão (Mt 6,16).
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CENTRAL
A dependência química é um assunto muito discutido e estudado nos dias atuais, pois o uso de substâncias psicoativas revelou-se como um problema social e de saúde, embora sempre estiveram presentes na história desde a antiguidade em várias culturas e religiões. Entre tantas as razões para seu uso, encontra-se em cada ser humano a procura de conquistar o prazer e acabar com o sofrimento. O uso e abuso de drogas é classificada entre os transtornos psiquiátricos, sendo considerada uma doença crônica que acompanha o indivíduo por toda a sua vida; porém, pode ser tratada e controlada, reduzindo assim os sintomas, A OMS (2001) diz que a dependência química deve ser tratada como uma doença médica crônica e como um problema social. Pode ser caracterizada como um estado mental ou físico que gera uma compulsão pelo seu efeito psíquico onde na ausência provoca grande desconforto, causa mudanças na interação com a sociedade e com familiares, prejudicando até mesmo as relações profissionais. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV, publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (2000), a característica primordial da dependência de substâncias corresponde à presença de um conjunto de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, que evidencia que o indivíduo continua a utilizar uma determinada substância, apesar dos problemas significativos relacionados à mesma tanto em termos de saúde quanto pessoais e sociais. Numa sociedade de tantos contra valores as drogas encontram facilmente espaço no coração e na vida das pessoas, que aos poucos vai se abandonando ao pecado e aos vícios e como nos lembrar São Paulo: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Pelos vícios a pessoa vai se encaminhado para a morte. Bethânia compreendeu esta problemática e entendeu que não basta apenas descobrir os sintomas e tratar ou identificar as consequências os
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CENTRAL
Carla Daniely Inocencio (psicóloga) e Daniel Amaral – Consagrados de Vida
motivos que levaram a esta vida nos vícios, mais a importância de olhar o ser na sua totalidade físico psico-afetivo e espiritual pensar o indivíduo em um novo estilo de vida para que sejam gerados mudanças necessárias no comportamento, e na maneira de perceber a vida projetando assim um futuro melhor. Nós tivemos a graça na atualidade de conhecer e desfrutar do poder de Deus através de um homem chamado padre Léo que veio a este mundo com a missão de salvar almas que estavam perdidas no submundo da marginalidade e das drogas. Tendo ele mesmo passado pela experiência da dependência química, sentiu forte apelo do Espírito Santo para entrar na luta contra a dependência e fundou a Comunidade Bethânia, lugar de acolhimento, onde cada pessoa que passou pela experiência dos vícios pode recomeçar a sua vida deixando-se restaurar por inteira. O vício segundo padre Léo, é um defeito grave que torna uma pessoa ou uma coisa inadequada para certos fins ou funções. É uma inclinação para o mal. Acaba virando uma conduta ou um costume que gera um desregramento habitual. O vício tira o viço. Viço significa vigor e exuberância de vida. O viço é fruto do ardor, da coragem de assumir a vida. O viço é fruto da virtude. O vício mata toda e qualquer virtude. (VB, pg. 101). Bethânia existe não para tirar o vício das pessoas, como um centro de recuperação, não. Bethânia existe para resgatar e restaurar o viço, a virtude da vida de cada pessoa que caiu no vício. Esse processo se faz na força do carisma do amor acolhedor que está no abraço e no cuidado de cada consagrado de vida e aliança de Bethânia e também, através da experiência da vivência comunitária, do trabalho, das partilhas, do sentido de ser família, dos momentos de espiritualidade diários, cada pessoa vai redescobrindo valores fundamentais para sua vida, porque se descobre que em Bethânia que é filho, filho de Deus.
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Ano do Laicato: a vida em missão
ACOLHIMENTO
Debora e Fabio Fernandes - Aspirantes da Comunidade de Aliança Mesmo em um mundo em conflito, os que fazem a experiência com Cristo, que veio ao mundo para trazer a mensagem de acolhimento, perdão, compaixão e amor, não conseguem viver isolados, sem olhar para os lados e perceber as necessidades dos irmãos. A mensagem de Cristo entra em nossas vidas e transforma e essa transformação nos impulsiona a ir adiante e levar as palavras e os gestos do Senhor a toda parte. Sempre pensamos na vida missionária como algo impossível de se conciliar com a vida cotidiana, trabalho, lar, família. Mas, ao conhecermos o contexto dessa vida, pudemos perceber que a mensagem de Jesus nos convida a sermos missionários dentro de nossas possibilidades. Nossa vida missionária iniciou uma pequena comunidade da igreja, mas
foi com na Comunidade Bethânia, ao passarmos a compartilhar o carisma do Amor Acolhedor é que nasceu em nós a vontade de dar um passo a mais, Jesus nos chamou a sermos consagrados, a sermos missionários da palavra de Deus e do Carisma de Bethânia dentro e fora da Comunidade, Ele nos chamou a testemunharmos esse amor em nosso dia a dia. Assumimos a missão ainda esse ano e podemos confirmar que a transformação em nossas vidas acontece a cada dia. A missão na Comunidade Bethânia por meio da Comunidade de Aliança, nos convida a ser sinal de Deus e, como nos pede o Papa Francisco, nos chama a ser fermento, a ser húmus de uma sociedade renovada, onde a justiça e a paz social imperem e o amor de Deus seja nosso sustento.
SAIBA MAIS: o Ano do Laicato é uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar intensamente, por meio de orações, celebrações e reflexões, além de motivar uma participação maior dos leigos e leigas na vida da Igreja e da sociedade. O tema do Ano é “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da terra e luz do mundo”. O Papa pede que todos os leigos e leigas brasileiros se sintam animados a dar continuidade ao que o Papa chama de “nova saída missionária”. O Santo Padre pede que os fiéis católicos não se confinem em suas paróquias e levem a palavra do Evangelho mundo afora. “Não se trata simplesmente de abrir a porta para que venham, para acolher, mas de sair porta fora, para procurar e encontrar”, exortou Francisco. “Chegou a hora dos leigos. Como disse o Papa Francisco a um cardeal ‘Não deixemos o relógio parar’. Queremos externar toda a gratidão a Deus pelo dom da vocação que Ele nos dá: a santidade”, disse o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, Dom Severino Clasen.
Formação: grupo de acolhimento auxilia na restauração Por Thiago Souza - Formador e Consagrado de Vida
Foi olhando para a Bethânia Bíblica que o Padre Léo encontrou os contornos para nossa vida e para o nosso carisma. A nossa Bethânia deve ser também um lugar para experienciar um amor incondicional e ilimitado por meio de um acolhimento que só verdadeiros amigos podem oferecer, levando o indivíduo a viver transformações que só o amor é capaz de provocar. É isso que somos chamados a ser no mundo: amor acolhedor. É essa a nossa busca diária, nestes 22 anos de comunidade: Conquistar para a vida plena! Dentre nossas investidas, para provocar nossos filhos e filhas a uma profunda experiência do amor de Deus em Bethânia e com isso a uma sincera revisão de vida e uma empenhada construção do novo. Nós proporcionamos aos nossos filhos alguns grupos de formação humana ao decorrer dos meses, que a finalidade é acompanhar os objetivos de nossa proposta pedagógica. O primeiro grupo, chamado “Acolhimento”, acontece nos três primeiros meses e o seu objetivo é apresentar nossa proposta pedagógica, provocando-os a viver Bethânia, pois Bethânia é mais que um lugar, é um estilo de vida. Este primeiro grupo tem esse propósito: apresentar este jeito de viver e com isso convidá-los a fazer uma profunda experiência com Deus que os leve a encontrar em si os meios e recursos para reconstruir sua vida. Para isso, no grupo, mostramos nossa história de fundação, a vida e obra do nosso fundador e co-fundadores; apresentamos nossos recantos e as pessoas que fazem parte deles; ensinamos
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os valores que sustentam todas as orientações que oferecemos para se alcançar vida plena, como o valor do cuidado com a saúde e com a alimentação, o valor do trabalho, o valor do bom cultivo dos relacionamentos e o valor do exercício da espiritualidade. Ainda, falamos sobre sonhos, sobre as lutas que é preciso enfrentar para realizar os sonhos adormecidos e conversamos sobre projeto de felicidade, pois é isso que Deus sempre teve para cada um deles: um projeto de felicidade (cf. Jr 29,11). Outro objetivo é que as informações promovidas, as partilhas de vida e os entendimentos produzidos nos encontros favoreçam as experiências cotidianas que a vida em comunidade e que o caminho de restauração impõe. Os valores para a vida plena partilhados no grupo tem como intenção fazer com que a vivência das orientações práticas tomem sentido e não sejam exercidas por força institucional e num “fazer por fazer”. Por fim, com o grupo acolhimento, ao apresentar nosso estilo de vida, buscamos instigar nos nossos filhos e filhas um anseio de alcançar vida plena, desafiando-os a trilhar um verdadeiro caminho de autoconhecimento, de reconciliações, de renúncias, de ressignificação, de cura interior e novas conquistas que se darão durante todo o percurso. Passados os três primeiros meses, após os 12 encontros semanais, o filho conclui esta etapa e está apto para iniciar o próximo grupo chamado de “restauração”. Os detalhes sobre esse grupo serão apresentados na próxima edição. www.bethania.com.br
viver bethânia
Como é bom sujar as mãos na terra! (Pe. Léo) Por Monalisa Benetelli - Nutricionista CRN 49891/P e vocacionada
Em Bethânia tudo tem um sentido: um exemplo concreto são os nossos jardins, que além de fazerem parte da nossa dimensão física, onde a partir do seu trabalho e esforço exigido nossos filhos conseguem obter a desintoxicação, também nos traz que nada nele é perene! Em todos os nossos Recantos como também, em nosso estilo de vida, os jardins possuem um lugar de destaque, pois ajudam no processo de restauração da personalidade e é um caminho para uma profunda experiência de Deus. “Ao vermos a transformação que ocorre ao nosso redor, provocada por nossas mãos que trabalham, acabamos assimilando que é possível transformar nossa vida” (Pe. Léo). A dependência química tem como uma de suas caracte-
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rísticas a falta de sensibilidade, gerando um coração amargurado e ferido devido a diversas situações. E as flores do jardim vem nos mostrar a verdadeira sensibilidade nos ensinando a responder a tudo isso. As flores mesmo plantadas no terreno arenoso, com excesso de acidez, adubadas com adubo químico ou orgânico e alimentadas pelo esterco, conseguem ser puras, produzindo um néctar e perfume adocicado. Se tornando assim um excelente meio para nossos filhos aprenderem a rejeitar o mal que vem de fora. “Quando a pessoa aprende, por experiência concreta, a importância de uma planta, o valor de uma ave, a beleza de uma flor, acaba também por redescobrir seu próprio valor” (Pe. Léo).
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