Revista de Santa Paulina - Edição Novembro de 2015

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PA R Ó Q U I A S A N TA PA U L I N A - G R AVATÁ - N AV E G A N T E S / S C | A N O 1 - N º 1 1 | N O V E M B R O

Ano da Misericórdia

CATEQUESE

FINADOS

Papa Francisco convoca todos a viver o Ano Santo em 2016 e experimentar a misericórdia.

A catequese da paróquia aderiu com coragem o chamado a envolver a família e os catequizandos.

A Igreja Católica relembra em novembro daqueles que estão na plenitude com Deus.

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Apresentação

Palavra do Pároco

Por Padre Paulo Sergio Marques

Novembro: fim e o início do ano litúrgico O tempo comum iniciou em janeiro e percorreu todo o ano de 2015, ao longo, temos 33 ou 34 semanas e termina em novembro. Neste período celebramos os aspectos particulares do mistério de Cristo. O início desse tempo começa na segundafeira que segue o domingo após o dia 6 de janeiro, e se estende até a terça-feira antes da Quaresma; retoma na segunda-feira depois de Pentecostes e termina antes das vésperas do primeiro domingo do Advento. Nesse período deve ser lembrado e cultivado o domingo, como Páscoa Semanal e dia da assembleia. A leitura semicontínua dos Evangelhos permite por meio da homilia uma profunda educação à fé a partir da narrativa de cada evangelista. A leitura dos Evangelhos sinóticos, que caracteriza os anos A, B e C do legionário dominical. A cor litúrgica deste tempo é o verde, que lembra a cor da natureza que cresce e amadurece. Sendo, portanto, o símbolo da esperança, da perseverança, nos remete a esse grande período de catequese que a Igreja nos propõe, para caminharmos com o Senhor, ouvindo a Sua Palavra e deixando-a frutificar em nós. As festas do Senhor no Tempo Comum durante o ano são sete, entre elas, existem aquelas celebradas por toda a Igreja que são próprias do Ocidente. As celebradas por toda a Igreja são: a Transfiguração do Senhor: 6 de agosto, no Brasil, no domingo mais próximo; a Exaltação da Santa Cruz e a Dedicação da Basílica do Latrão: dia 14 de setembro. E as que celebramos no Ocidente são: Santíssima Trindade, Corpo e Sangue do Senhor; Sagrado Coração de Jesus e Cristo Rei do Universo. Em novembro temos o fim e o início do ano litúrgico. Poderíamos assim dizer é o mês da transição litúrgica, pois ele nos apresenta o final do tempo comum com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. E o início do novo ano litúrgico com o Advento que significa para os cristãos a manifestação gloriosa do Senhor ao seu povo.

Atividade mensal Dia

Hora

Atividades

Local

2

9h

Missa de Finados

Cemitério Metropolitano

6

18h

Missa primeira sexta-feira do mês

Capela Santa Lídia

6

19h30

Celebração primeira sexta-feira do mês

Capela São Pedro

6

19h30

Celebração primeira sexta-feira do mês

Capela São Miguel

6

19h30

Missa primeira sexta-feira do mês

Matriz Santa Paulina

8

14h

Encontro paroquial do Apostolado da Oração

Capela São Pedro

11

19h30

Novena de Santa Paulina

Matriz Santa Paulina

17

19h30

Formação paroquia de liturgia

Matriz Santa Paulina

19

19h30

Reunião com os Ministros da Comunhão

Matriz Santa Paulina

19

19h30

Formação para os novos ministros – Centro de Catequese

Matriz Santa Paulina

20 a 22

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Retiro de Crisma

Matriz Santa Paulina

24

19h30

Reunião paroquial de liturgia

Matriz Santa Paulina

25

18h

Reunião com os coord. dos G. de Reflexão e do dizimo da Matriz

Matriz Santa Paulina

27

16h

Missa

Lar divina Providência

27

19h30

CPP

Matriz Santa Paulina

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Horários MATRIZ SANTA PAULINA - GRAVATÁ Quarta-feira: Missa/novena N. S. do Perpétuo Socorro - 19h30 2ª quarta-feira do mês: Novena de Santa Paulina - 19h30 Quinta-feira: Missa - 8h Adoração ao Santíssimo - 8h30 Sábado: Missa - 19h30 Domingo: Missa - 8h e 19h30 1ª sexta-feira do mês Missa - 19h30 COMUNIDADE SANTA LÍDIA 1ª sexta-feira do mês: Missa - 18h Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO MIGUEL Quarta-feira: Missa novena N. S. do Perpétuo Socorro - 15h Quinta-feira: Adoração ao Santíssimo - 19h 1ª sexta-feira do mês Adoração ao Santíssimo - 18h Celebração - 19h30 Sábado: Celebração - 19h30 Domingo: Missa - 18h COMUNIDADE SÃO JUDAS Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO PEDRO Sábado: Missa/Celebração - 18h 1ª sexta-feira do mês: Adoração ao Santíssimo - 19h30 ATENDIMENTO SECRETARIA PAROQUIAL Terça a sexta-feira - 8h às 11h30 | 14h às 17h30 Sábado: 8h às 11h30 ATENDIMENTO SACERDOTAL E CONFISSÕES Quarta- feira, sexta-feira e aos sábado: A partir das 9h A partir das 14h Sábado: 9h CURSO DE BATISMO No 1º sábado do mês, na Matriz Santa Paulina BATIZADOS No 3º Domingo às 8h, na Matriz Santa Paulina EXÉQUIAS Entrar em contato com a Pastoral da Consolação; na secretaria paroquial ou lideranças da comunidade


Conscientização

Por Seminarista Maike

Reprodução/Internet

“Somos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco”, diz o Papa durante a celebração das Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia. Francisco convocou oficialmente o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, a iniciar-se no próximo dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição.

Espiritualidade

Assim, nos velórios e enterros, percebe-se claramente quem acredita e quem não acredita nessa promessa de vida eterna. Os que acham que tudo acabou, desespero e lamentações. Para os que acreditam numa eternidade premiada, conformação e serenidade. A dor da separação e a saudade pela partida de um ente querido, é compreensível, mas a certeza de que ele está em um lugar melhor, ajuda a confortar a dor da separação. Conforme o costume cristão, vamos rezar pelos nossos mortos em agradecimento pelas grandes contribuições que eles nos proporcionaram e pedir pela sua felicidade eterna.

Por Emir Peron

Refletindo sobre a morte

Reprodução/Internet

Todos os anos, no dia 2 de novembro, celebramos o Dia de Finados. Nesta data, aproveitamos para refletir sobre este acontecimento que marca o fim de nossa vida terrena, a morte. Nascer, crescer e morrer é o ciclo de todo ser vivo na face da terra. Muita alegria e contentamento, ao vermos uma criança nascendo. Mas o nascimento é um trauma no ser vivo. Deixar o ventre materno, aonde tem um ambiente confortável, onde não depende de esforço algum, para encarar a dura realidade da vida após o nascimento. Para muitos o sofrimento é o grande companheiro em boa parte de suas vidas, culminando com a morte física. Para a grande maioria, a perca da vida é tida como uma tragédia. A separação dos entes queridos, a incerteza do que virá, fazem com que o ser humano postergue o máximo possível, a sua despedida deste mundo. A Bíblia, em muitos capítulos e versículos, tenta amenizar um pouco as durezas da partida deste mundo, com promessas de que após esta vida terrena, Deus nos espera com uma vida muito melhor, na eternidade.

10 Mandamentos

Na bula Misericordia e Vultus (“O rosto da misericórdia”), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar este Ano Santo e indica os passos para vivê-lo com fruto. A data escolhida por Francisco para iniciar o Jubileu é significativa. Em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por Maria Santíssima. “Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que se tornasse a Mãe do Redentor do homem”, disse o Papa. “Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa.” O dia 8 de dezembro de 2015 também marca os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. O Papa Francisco assinalou este evento como “uma nova etapa na evangelização de sempre” e, citando São João XXIII e o Beato Paulo VI, ressaltou o primado da misericórdia na vida da Igreja.

Por Luiza Bortolato

7º Mandamento: “Não roubar”

ideal para os cristãos. A vontade de Deus é que não haja diferenças sociais exageradas e gritantes (Ex 1, 6-16). Este mandamento não se dirige a um só indivíduo isolado, mas ao próprio povo. Deus deseja uma nova organização que não seja baseada no roubo legitimado por lei. Não é só o indivíduo que não pode roubar, é o povo que não pode roubar o povo. Jesus praticou o senso de justiça e a opção pelos pobres. E declara: “ Felizes os pobres porque deles é o Reino de Deus!” (Lc 6, 20) e, aos ricos que acumulam bens, Ele declara: “Ai de vocês, ricos, porque vocês já tem sua consolação!”. Neste momento em que vivemos só com notícias de roubo e corrupção, vemos como este mandamento está esquecido ou ignorado.

(Ex 20, 15; Dt 5, 19; Mt 19, 18)

Na sua pregação, Jesus retorna o grande ideal do início da história do povo de Israel, a partilha e a propriedade comunitária dos bens, ou seja, não acumular. Jesus chama atenção sobre o desejo e a acumulação dos bens. (Lc 12, 13-21) Nas primeiras comunidades cristãs ninguém se apropriava de nada, os bens eram para o uso de todos (At 2, 42-47). Em nossa época acontece o contrário. Poucos têm muito e muitos têm pouco. A propriedade com uso comunitário e a partilha dos bens é um

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FORMAÇÃO

Papa convoca Ano da Misericórdia


No 34º Domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam sobre o Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (por meio do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há de vir. A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo Seu povo. O Evangelho apresenta, num quadro dramático, o “rei” Jesus a interpelar os Seus discípulos acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino. Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse “Reino de Deus” de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse reino definitivo, Deus manifestar-Se-á em tudo e atuará como Senhor de todas as coisas (vers. 28). A Solenidade de Cristo Rei do Universo é recente. Pio XI, na primeira encíclica de seu pontificado, quem a estabeleceu, em 1925. Na Quas Primas, o Santo Padre almejava recordar o senhorio de Jesus sobre todos os reinados, governos e instituições. Via isso como tarefa urgente, dada a crescente rejeição dos ensinamentos da Igreja por parte dos homens, retirando Jesus Cristo e sua lei sacrossanta tanto da vida particular quanto da vida pública. Ele reina do alto da Cruz. Não subjuga a humanidade debaixo de sua coroa, mas a torna livre pelo sacrifício no madeiro. O Reinado Social de Cristo consiste, dessa maneira, na atitude do crucificado: dar-se inteiramente; amar até as últimas consequências. Que a Paróquia Santa Paulina, junto a este momento importante para a Igreja, possa assumir para sua vida o reinado de Jesus e olhar para Cristo, a exemplo do bom ladrão, e reconhecê-lo em sua realeza dizendo: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado” (cf. Lc 23,42).

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No dia 29 de novembro, começa na Igreja Católica um novo ano litúrgico, o tempo do Advento, que prepara o nascimento do Menino Jesus. Viver o Advento é preparar-se para receber no coração o Salvador e também a espera da segunda vinda de Cristo. Ele começa quatro semanas antes do Natal e termina nas vésperas de 25 de dezembro. É um tempo de alegria e esperança, de conversão e caminhada ao encontro do Senhor que está por vir. O tempo se divide em duas partes significativas: o período que vai até o dia 16 de dezembro, que celebra “aquele que é, que era e que há de vir”, e o período de 17 a 24 de dezembro, que manifesta a teologia histórico-profética e expressa a preparação imediata ao Natal. O primeiro período propõe uma preparação espiritual de espera. A invocação de súplica presente no Apocalipse brada ao Senhor que venha e que se manifeste à humanidade que aguarda Sua espera. Estar preparado no Advento é como receber uma visita muito amada e esperada. Mas para isso é preciso antes que a casa esteja toda limpa e perfumada, em um ambiente agradável. O mesmo precisa acontecer com o coração dos fiéis para receber o Menino Jesus. No Advento, é o momento de preparar a casa do coração, limpar todas as impurezas, pecados e tristezas que impedem o Senhor de entrar. Como Jesus vai entrar num coração que já está ocupado por outras coisas? Ele precisa de espaço. E no Advento, mais do que nunca, os fiéis são chamados a dar o espaço de Jesus. O cristão nesse tempo é chamado a viver e semear a esperança, que vem do Coração de Jesus. A mesma esperança que foi derramada aos apóstolos em Pentecostes, e que os fez anunciarem a Palavra de Deus. A mesma esperança narrada em Romanos, “a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,4-5). É esse Espírito que sopra sobre os quatros cantos do céu que precisa entrar no coração dos paroquianos desta paróquia, para que todos possam abrir-se inteiramente à graça que o Natal, nascimento de Jesus proporciona aos corações necessitados do verdadeiro amor, que é Jesus Cristo. Deixemo-nos levar por essa amor, essa chegada do Senhor dos senhores que tanto aguardamos, e façamos desde já um propósito com Ele, de entregar toda a nossa vida e querer que sua Palavra se cumpra em nossa história. Por Arcanjo Comunicação Católica

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Por Noemia Andrade e Lindamir Lima

tos de missionários que relataram visitar uma família e encontraram uma senhora na cadeira de rodas, tomando sol no jardim. Apresentamos-nos e ela e respondeu ser evangélica, mas sua filha era católica. Fomos recebidas pela filha, rezamos e lemos o Evangelho, fizemos a bênção da casa e ao sairmos foi emocionante abraçar aquela senhora evangélica chorando de emoção e agradecida pela nossa presença. É claro que choramos também, não de tristeza, mas na alegria de nossa missão. Como este, poderíamos citar muitos testemunhos. Destacamos nossa missionária Catarina que levou consigo jovens catequizandos, para uma linda missão cheia de alegria e muito entusiasmo. Mas com isso também evangelizando esses jovens e mostrando o caminho a percorrer. E assim encerramos nossa missão, certos de que a evangelização continua, levando a Palavra de Deus, visitando os doentes, e toda missão que faz parte de um cristão batizado. Convidamos a todos para dar continuidade a esse trabalho maravilhoso, que nos enche de bênção e graças. Agradecemos ao nosso pároco padre Paulo, pelas suas orações, entusiasmo e dedicação.

Encerramento do Ano Missionário A maior missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo ter paixão pelas pessoas, disse o a Papa Francisco. A missão não é mera estratégia. A missão faz parte da gramática da fé. É algo imprescindível para quem se coloca à escuta da do Espírito, que sussurra “vem e vai”, afirmou o Papa. O missionário deve doar-se ao anúncio do Evangelho, e nisto não há compromisso, há que viver as missões. Em 2015, nossa diocese viveu um intenso tempo missionário. A paróquia Santa Paulina se mobilizou e descobriu uma forma de aproximar-se do irmão, juntando forças para levar a Boa-Nova de Cristo ao maior número de famílias possível. Em cada etapa recebemos o envio, ora pelo Padre Paulo ou pelo Diácono Adilson. Pelo Espírito Santo saímos de dois em dois. Cada família visitada durante o ano nós fomos recebidos com alegria. Tivemos depoimen-

Realizações

Por Tuany Serpa

Celebrações e promoções na Matriz Na igreja Matriz da Paróquia Santa Paulina são realizadas promoções durante o ano. Damos ênfase à Festa de Reis e de Nossa Senhora Aparecida, e às pasteladas que se repetem todos os meses no segundo sábado. Festejado em 6 de janeiro, o Dia de Reis é uma festa católica que marca a data da visita dos três reis magos ao menino Jesus, em Belém. A festa de Nossa Senhora Aparecida é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a Basílica. Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem da Virgem Maria, atualmente presente na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo. A Paróquia Santa Paulina espera por você, para juntos estarmos reunidos como família, em janeiro na Festa de Reis, em outubro celebrando Nossa Senhora Aparecida e em todos os meses saboreando um delicioso pastel no segundo sábado. Participe!

Evangelização

Foto: Tuany Serpa

PASTORAIS E MOVIMENTOS

Missões

Por Emir Peron

Catequese na paróquia

nhora Aparecida e numa bênção pelo Dia das Crianças, encerramos o dia numa tarde com brincadeiras para todas as crianças da comunidade. Caminhamos para o fim do ano, com mais momentos marcantes: abertura do Ano da Misericórdia e retiro para os jovens de crisma 1 e 2, na expectativa de despertar cada vez mais o amor por Jesus e pela vida em comunidade. Inicialmente foram enfrentadas algumas barreiras, mas com fé, coragem e persistência aos poucos a catequese esta conseguindo abrir novos caminhos para a evangelização. A caminhada da família e catequese juntos ascende a esperança. A semente lançada um dia produzirá frutos. A catequese cabe semear, a colheita pertence a Deus.

A catequese da Paróquia Santa Paulina aderiu com coragem e determinação o projeto de iniciação a vida cristã, que visa envolver a família dos catequizandos no processo da catequese participativa e celebrativa. Para atingir os objetivos a coordenação paroquial juntamente com o pároco, Padre Paulo promove mensalmente encontros com os pais e catequizandos na paróquia e nas comunidades, no intuito de um maior entrosamento. Tivemos um ano com diversas atividades, pois cada data litúrgica é bem trabalhada, tentando assim o despertar para catequizandos e família. Em outubro com a celebração da padroeira do Brasil Nossa Se-

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Por Catarina Pagani

COMUNIDADES

Comunidade São Judas

Reprodução/Internet

Procissão de São Judas Tadeu

Procissão é uma caminhada com objetivo de demonstrar nossa fé e ir ao encontro de Jesus juntamente com os irmãos, revelando que nossa Igreja não está parada, mas está em movimento e em saída para evangelizar. A procissão em honra a São Judas Tadeu, com a imagem do padroeiro, é um momento alto da devoção onde por sua intercessão os devotos agradecem e pedem graças e caminham com fé. Todos os anos, no dia 28 de outubro, na comemoração do dia de São Judas, acontecem a procissão e Missa em honra ao santo protetor das causas impossíveis, nos momentos de aflição. São Judas Tadeu, rogai por nós!

Comunidade São Pedro

Por Claudineia

Sobre a Comunidade e seu povo

Reprodução/Internet

A Comunidade São Pedro, da Praia de São Miguel, pertence à Paróquia Santa Paulina, no Município de Navegantes, Diocese de Blumenau. É uma comunidade de pescadores, pessoas simples e humildes, que recebem seu sustento no mar, por meio da pesca artesanal. Uma praia que recebe muitos turistas, pessoas que chegam aqui no período de férias, vindas de outras cidades. O turismo tem grande reconhecimento no município e em nossa comunidade, pois desenvolve a economia e o fluxo de pessoas. A missa na comunidade é celebrada no sábado, às 18h, no qual temos a participação dos moradores e alguns turistas. Sabemos a importância da missa para nossa vida, que é o cumprimento do mandamento de Cristo de fazer o que Ele mesmo fez na última Ceia, o nosso sacramento que recebe o Corpo e o Sangue de Cristo.

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Em novembro a Igreja Católica no Brasil lembra o Dia de todos os Santos. A Bíblia explica melhor a respeito daqueles que são íntegros nos desígnios do Senhor. “Os justos, os que perseveram na fé, não morrem” (Sb 2,23), mas “vivem para sempre, e recebem do Senhor sua recompensa” (Sb 5,15). Esse é o resultado de uma vida pautada na santidade e perseverança nos caminhos de Deus. Porém, a caminhada começa aqui na terra e não lá no céu. O céu é apenas o ponto final de uma vida terrena. É preciso percorrer a conversão para alcançar a eternidade com Cristo. Jesus, quando se entregou numa cruz por todos os pecados da humanidade, provou da dor para a salvação do mundo, e depois ressuscitou. O chamado do Cristão passou a partir daí a provar também da “dor” na terra e buscar pela salvação em Cristo. Como narra o livro de Colossenses: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoaivos às coisas lá de cima, e não às da terra” (Cl 3,1-2). Por isso, a vida passa como um rio, em que nada é fácil, a correnteza por vezes é forte, mas fortalecidos e convictos em Jesus somos “revestidos da força do alto” (Lc 24,49) e capazes de atravessar até o outro lado. A busca pelas coisas do alto nos faz querer ser cada vez mais parecidos com Cristo, porque somos redisciplinados a valorizar as coisas sagradas, e assim, automaticamente, nos prepara para a eternidade. Porque segundo o Catecismo da Igreja Católica: “Deus nos colocou no mundo para conhecê-Lo, servi-Lo e amá-Lo e, assim, chegar ao paraíso. A bem-aventurança nos faz participar da natureza divina (l Pd 1,4) e da vida eterna. Com ela, o homem entra na glória de Cristo e no gozo da vida trinitária” (CIC 1721). Alguns santos diziam que no céu haverá uma eterna adoração ao Senhor, junto aos eleitos de Deus. Porém, como adorar o Senhor no céu, se não O adoram na terra? É preciso se preparar ainda em vida terrena, em adoração e dedicação. Nisto se deve o chamado do Senhor para a Paróquia Santa Paulina, uma vida dedicada às coisas do alto, especialmente neste mês em que o céu se abre para derramar a graça de Deus. Que os paroquianos “tenham em vista não somente os seus próprios interesses, e sim os dos outros” (Fp 2,4), para que juntos alcancem a ressurreição com Cristo, a santidade na vida eterna. Por Arcanjo Comunicação Católica


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