INFORMAÇÕES ÚTEIS Rua Dr. Leonel Sotto Mayor 2500-227 Caldas da Rainha Tel. 262 094 081 / 262 889 650 E-mail coordenacao@ccc.com.pt www.ccc.com.pt www.facebook.com/Centro-Cultural-e-de-Congressosdas-Caldas-da-Rainha-112828907614/ www.facebook.com/CCC.Caldas.Rainha/ HORÁRIOS: BILHETEIRA Quarta a Sexta 18H00 / 21H00 Sábados e Feriados 15H00 / 18H00 Dias de Espectáculo / Cinema Abre 2h antes e encerra após o terminus do mesmo. Sábados 10H00 / 13H00 15H00 até terminus do mesmo. POSTO DE INFORMAÇÃO Segunda a Sexta 10H00 / 13H00 14H00 / 19H00 SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Segunda a Sexta 10H00 / 13H00 14H00 / 18H00 ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO (CMCR) 3 Pisos com total de 350 lugares aberto 24h / 7 dias por semana CAFÉ CONCERTO Domingo a Quinta 08H00 / 00H00 Sextas e Sábados 08H00 / 2H00 * O CCC disponibiliza a atribuição de 3 bilhetes por sessão no grande auditório e 1 bilhete por sessão no pequeno auditório a famílias carenciadas. ** Será necessário articular o pedido através dos Serviços Sociais do Município de Caldas da Rainha CONDIÇÕES DE ACESSO Após o início de espectáculo não é permitida a entrada na sala (Nº5 do Art. 10º do Decreto-Lei no 23/2014 de 14 de Fevereiro), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete. O bilhete deverá ser conservado até ao final do espectáculo. É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar, assim como fumar, consumir alimentos ou bebidas. À entrada, os espectadores devem desligar os telemóveis e outras fontes de sinal sonoro. MOBILIDADE REDUZIDA (6) Lugares Vocacionados (6) Lugares para acompanhantes
Director Geral / Programador Carlos A. Ribeiro Mota
“Numa só semente de trigo há mais vida do que num montão de feno.” Khalil Gibran
No CCC temos tentado participar e dar a fruir valores e culturas que podemos identificar como parte integrante da nossa história. Poderemos dizer que queremos fazer sempre mais, dentro da escala que possuímos, nos projectos formativos, na música, no cinema, na literatura, no teatro, na animação, inovação e ciência. Partilhar o sentido das coisas, mas também ir mais além, porque nunca são suficientes as palavras para identificar o contributo e a partilha com os públicos para quem trabalhamos. Temos tido a sorte e o engenho de saber usar a imaginação na construção desta realidade, na qual não nos reduzimos ao mero exercício de gestão dos recursos postos à disposição. Recriamos valor, porque mantemos o desejo e a urgência de trabalhar com a liberdade que nos delegam, para uma comunidade mais afirmativa e evoluída. É verdade que o nosso horizonte é transversal na região, porque ao passarem por aqui centenas de projectos, eles têm contribuído para juntar e reunir públicos tão diversificados e singulares que aqui convivem. Desejamos que este futuro que já aqui está, possa contribuir de forma contínua e assertiva para que os públicos procurem, nesta casa, a oportunidade de descobrirem os artistas e as suas obras. Carlos A.R. Mota Diretor Geral/Programador CCC
01.10 - 23.11 / Caldas nice Jazz 2016 /
05
/ Exposição João Cruz Rosa / 05 a 27 de Novembro / Exposição de pintura
13
/ Uma Tourada dos Diabos / 17h00 / Animação
19
/ 1,2,3 O Yoga é Indiano não é Chinês / Mafalda Sousa e Rita Ferreira 15h30 / Workshop / Familiarte
19
/ Fernanda Paulo / 21h30 / Música
21
/ Uma Nova Amiga / 14h30 / 21h30 / Cineclube CCC / Realizador François Ozon
25
/ Corelli, Bach, Bartók / 21h30 / Música / Metropolitana
27
/ Orquestra Ligeira de Óbidos / 16h00 / Música
28
/ A Academia das Musas / 14h30 / 21h30 / Cineclube CCC / Realizador José Luis Guerin
02
/ Romantismo Russo Tchaikovsky / 21h30 / Música / Metropolitana
03
/ Exposição Paula Rito /
03 a 30 Dezembro / Exposição de Pintura
03 / Señoritas /
21h30 / Música
05
/ Uma Pastelaria em Tóquio /
14h30 / 21h30 / Cineclube CCC / Realizador Naomi Kawase
10 / London Community Gospel Choir / 21h30 / Música
11
/ Mozart, Bach /
16h30 / Música / Metropolitana
12 / A Lição /
14h30 / 21h30 / Cineclube CCC / Realizadores Kristina Grozeva e Petar Valchanov
18
/ A Bela Adormecida /
17h00 / Dança / Teatro / Russian Classical Ballet
Ficha Técnica CCC Diretor Geral / Programador Carlos A. Ribeiro Mota Coordenação Vanessa Gonçalves Produção Dina Santos Comunicação/Posto de Informações Catarina Alves Apoio Contabilidade/ Recursos Humanos Clara Parente Projeto Vídeo Sergio Roxo Ilustração Gráfica Patrícia Pinto Coordenação Equipa Técnica José Ramalho Técnico de Som João Nunes Técnico de Luz Sandra Teixeira Apoio de Palco Pedro Godinho Voluntariado – apoio direção Carlos Xavier Coordenação frente Casa Raquel Adrião
Atelier de música improvisada Auto de S. Martinho DE 8 OUTUBRO A 5 NOVEMBRO, 2016 (Sábados e Domingos em horários a definir) O festival Caldas nice Jazz abre este ano mais uma área de intervenção que, a partir da organização de um plano de formação e de exercício experimental, procurará proporcionar novas opções musicais a jovens músicos do concelho e da região, ou proporcionar-lhes afirmações musicais que possam consubstanciar a sua formação musical. O festival cria assim mais uma área pedagógica, a par de outros projetos que já desenvolve, propondo uma dimensão formativa ímpar no contexto da cidade e da região, confluindo com as instituições de formação artística existentes, num papel de complementaridade formativa em contexto de festival. O CCC vem convidar jovens músicos da região para formar um ensemble que tocará música escrita para a recriação do auto S. Martinho («O auto que adiante se segue foi representado à mui caridosa e devota Senhora a Rainha D. Lianor na Igreja das Caldas, na procissão de Corpus Christi, sobre a charidade que o bem aventurado S. Martinho fez ao Pobre,
quando partiu a capa. Era do Senhor 1504.» Sendo a Igreja Nª Sª do Pópulo o único espaço vivo que se conhece onde Gil Vicente foi representado na sua época). Valorizar o contexto cultural e patrimonial local é uma vertente que a nossa programação procura integrar. Este ensemble não estará vinculado ou associado aos elementos estilísticos do Jazz, mas sim a um registo mais próximo da música para cinema, em que o propósito musical é servir a ação, ou seja, o que se proporcionará é um contacto com a improvisação. A orientação deste projeto estará a cargo do compositor e músico Daniel Bernardes, na vertente de Dramaturgia contaremos com a Profª Ana Maria Cláudio e, decorrerá durante os fins de semana de 8 de Outubro a 5 de Novembro e, culminará na apresentação pública, no dia 6 de Novembro como pré abertura do concerto que Daniel Bernardes´Crossfade Ensemble fará para o encerramento do festival internacional Caldas nice Jazz 2016.
jazz vai as
Escolas
18 DE OUTUBRO A 14 DE DEZEMBRO (SANTA CATARINA E CARVALHAL BENFEITO) O Festival possui também um projecto diferenciador para a população juvenil. Experimentar sons e partilhar em convívio a partir de uma oficina criada com o propósito de sensibilizar os miúdos para o mundo do Jazz, vai pretender proporcionar que esta área musical seja identificada pelas suas influências e originalidades que vão desde a percepção dos ritmos à construção de instrumentos. Dar alfabetização musical não apenas com o intuito de dar noções para a construção musical mas dar também elementos importantes para uma boa audição musical. O desenho deste modelo irá proporcionar aos alunos das duas escolas (Santa Catarina e Carvalhal Benfeito) do ensino básico, um primeiro contacto com os mundos sonoros do Jazz. Através de instrumentos construídos a partir do processo, as crianças vão conhecer e experimentar alguns elementos fundamentais
da música de jazz, através de jogos sonoros e da experiência de tocarem uns com os outros. O resultado do trabalho desenvolvido será objeto de uma apresentação pública para as escolas e professores no âmbito do festival. Coordenação pedagógica Jorge Mendonça Oliveira Projecto em cooprodução com Pelouro da educação da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e Festival Internacional Caldas nice Jazz
mais informações em
www.caldasnicejazz.pt
SOFIA RIBEIRO
álbum, Sofia Ribeiro revela, com excelência, o seu imenso potencial como cantora e compositora, e reúne harmoniosamente diversas influências: do jazz à world music, com temas originais e versões, assim como adaptações de poemas de autores portugueses, tais como Sophia de Mello Breyner e Fernando Pessoa.
SOFIA RIBEIRO 04 — NOVEMBRO . 21H30 . GRANDE AUDITÓRIO CCC ‘A voz da cantora portuguesa faz milagres’ (Cuadernos del jazz, Espanha). Não é de espantar que, com pouco mais de uma década de carreira, Sofia Ribeiro se tenha consolidado já como uma das cantoras de jazz europeias com maior projeção internacional. Conhecida pela sua voz profunda e de beleza inata, pela sua enorme versatilidade e capacidade de expressão, e pelas suas fortes atuações ao vivo, a cantora que nasceu com ‘o talento de provocar uma mistura de emoções em apenas alguns minutos’ (OJO) cativa de imediato cada ouvinte para o seu universo musical único. Percorreu já meio mundo, tendo atuado em alguns dos mais prestigiosos palcos na Europa, Estados Unidos e América do Sul, e são vários os prémios internacionais que tem vindo a acumular, como o primeiro lugar no ‘Crest Jazz Vocal’ (França) e no ‘Voicingers’ (Polónia), e o segundo lugar no ‘Young Jazz Singers’ (Bélgica). “Mar sonoro” é mais um brilhante resultado da colaboração da cantora portuguesa com o reconhecido pianista e compositor colombiano Juan Andrés Ospina. Neste seu novo
HAILEY TUCK
DANIEL BERNARDES CROSSFADE ENSEMBLE
HAILEY TUCK 05 — NOVEMBRO . 21H30 . GRANDE AUDITÓRIO CCC Nascida em Austin, Texas, e educada com uma dieta de jazz dos anos 30, vestidos vintage e filmes a preto e branco, o amor de Hailey por tudo o que é old school fê-la mudar-se para França com apenas 18 anos à procura da la vie en rose. Estabeleceu-se firmemente como uma das favoritas da cena parisiense com uma autenticidade que origina numa infância gasta sonhando ao som de Ella Fitzgerald e Billie Holiday, seguindo as façanhas de Judy Garland e as estrelas de cinema. Com o seu álbum de estreia, Hailey convida o ouvinte a entrar num mundo muito próprio, construindo uma belle époque do século XXI.
DANIEL BERNARDES CROSSFADE ENSEMBLE 06 — NOVEMBRO . 18H30 . GRANDE AUDITÓRIO CCC Figura incontornável do panorama musical português, Daniel Bernardes tem vindo a construir uma carreira marcada pela exploração dos contactos entre o Jazz e a música de tradição europeia. O seu disco de estreia, Nascem da Terra (2013), estabelece a ligação entre o clássico trio jazz e o lirismo do repertório de piano erudito que estudou anos antes em Paris. Na prolongação desta procura, surge agora o Crossfade Ensemble, um grupo que reúne extraordinários solistas, referências absolutas nos campos do Jazz e da música erudita. É através deste magnifico ensemble que Bernardes se permite explorar a improvisação num contexto mais próximo da música de câmara. mais informações em
www.caldasnicejazz.pt
05 A 27 NOVEMBRO | SÁBADO | 17H30
CINZENTO AZUL / JOÃO CRUZ ROSA
Exposição patente de 05 a 27 de Novembro Inauguração dia 05 de Novembro às 17h30
As obras agora expostas são sequência de uma longa deriva minha pela figuração, e de uma preocupada expressão com a captação de parcelas do natural, nas quais afinal sempre quis sentir intensidade, imersão no silêncio, atracção do olhar. O estímulo maior tem sido a realidade que me rodeia, a presença quotidiana do campo e da natureza – repetidos avistamentos de trechos que um dia irão ao encontro das razões que encontro para as tomar, de outro modo súbitos espantos com enquadramentos, ou cores que outro dia, tomarão a minha mente. Outras mais razões menos conscientes determinaram a vontade de concretizar obra. O momento, o país e a realidade social e política. Água, inverno, azul. Ver ”de pernas pr’ó ar”, sobrepor luz e reflexos, alterar cores. Fazer liberto das condições de contornos, lidar com formas desalicerçadas, alguma intenção de desconstruir. Não há uma só motivação. Os títulos surgem muito de coincidências e acasos. Por exemplo, quando iniciei a série estando já em fase avançada os “Flat
Surface”(ainda sem qualquer designação), um amigo ofereceume vários LPs. Ouvia -os enquanto pintava. Dois deles eram de música de Morton Feldman. Tomei especial atenção em “For Frank O’Hara”. No verso da capa havia considerações do autor relativas às peças presentes no disco e daquela dizia: « My primary concern (as in all my music) is to sustain a “flat surface”(…)». A partir daí a “imagem” definiu o título dos dois primeiros trabalhos. Outubro de 2016, João Cruz Rosa
Exposição com entrada livre
13 NOVEMBRO | DOMINGO | 17H00
UMA TOURADA DOS DIABOS
Uma Tourada dos Diabos! Peça para Robertos, viola campaniça, guitarra e lenço branco* É Neste Pais – Associação Cultural, apresenta um espetáculo de Robertos com ingredientes pouco habituais nesta forma de teatro de
Marionetas. Baseada na “tourada à portuguesa”, uma das peças que compõem o restrito repertório tradicional de Robertos, “Uma tourada dos Diabos” apresenta uma visão muito própria do confronto do homem com a “besta”, venha ela em forma de animal ou diabo, seja ela o reflexo de si mesmo ou uma imagem de olhos fechados. A música, muito rara nos espetáculos de Robertos, tem aqui um papel fundamental para o contar da história: é ela que monta e desmonta esta arena de pano, brinca e dialoga com os bonecos, transporta as emoções nas cordas das violas e das vozes. “Uma tourada dos Diabos” é uma peça divertida, de medo e coragem, de fado e lenço (branco)! *Tradicionalmente, o lenço branco é exibido para a atribuição de música na tourada à portuguesa. Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 5€ | Preço Bilhete Estudante 4€ 09
19 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30
FERNANDA PAULO
Com uma carreira dividida entre o teatro e a música, a intérprete Fernanda Paulo apresenta-nos o seu mais recente trabalho: “Ar de Fado”. Um espectáculo onde a artista dá primazia ao fado como “lugar” privilegiado para
se dar a conhecer ao grande público. Poesia, música e emoção recheiam o regresso da artista à sua terra natal.
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 10€
25 NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA | 21H30
CORELLI, BACH, BARTÓK RECITAL DE MÚSICA DE CÂMARA PELOS SOLISTAS DA METROPOLITANA Corelli, Bach, Bartók SOLISTAS DA METROPOLITANA A. Corelli Sonata em Trio em Si Bemol Menor, Op. 3/4 J. S. Bach Suíte para Violoncelo N.º 3 em Dó Maior, BWV 1009 B. Bartók 44 Duos para Dois Violinos, Sz. 98 (excertos) J. S. Bach Suíte Francesa N.º 2 em Dó Menor, BWV 813 A. Corelli Sonata em Trio em Ré Menor, Op. 3/2 Solistas: Carlos Damas, Jack Glatzer (violinos),
Marcos Magalhães (cravo), Jian Hong (violoncelo)
À semelhança da voz das pessoas, os instrumentos musicais distinguem-se pelas qualidades tímbricas, pelas entoações que lhes são próprias. Tocados com dedicação, em ambiente intimista, proporcionam-nos a experiência de apreciar a essência dos sons, para lá das semínimas e das colcheias, dos geniais compositores e dos virtuosos lendários. Neste sentido, a música de câmara é o género de eleição para a «degustação» musical, arte que os Solistas da Metropolitana cultivam há já muitos anos. Juntam-se neste concerto dois violinos, um violoncelo e um cravo. Duas sonatas a 3 de Corelli enquadram um programa em que todos se destacam em momentos distintos. A solenidade e eloquência do violoncelo despertam na Suíte para Violoncelo Solo N.º 3 de J. S. Bach. A agilidade e versatilidade do violino revelam-se nos duos que Bartók escreveu em 1931, inspirado pela música tradicional do Leste da Europa. A precisão e os registos singulares do cravo imergem-nos no universo fantasioso de uma outra suíte para instrumento solo do compositor alemão, a Suíte Francesa N.º 2. Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 7.50€
27 NOVEMBRO | DOMINGO | 16H00
ORQUESTRA LIGEIRA DE ÓBIDOS
“Há quinze anos atrás nascia em Óbidos a Orquestra Ligeira de Óbidos. Sob a chancela da Sociedade Musical e Recreativa Obidense, o sonho de alguns jovens músicos tomava forma e passava das ideias às partituras e concertos. De forma inimaginável, os sons do swing, do jazz, da bossa nova .., não mais pararam de subir aos palcos nacionais e internacionais, acompanhando músicos e cantores de excelência e encantando plateias, quer pela qualidade musical quer pela alegria contagiante deste grupo de amigos que adora fazer música.
Depois de esgotar nos três anos anteriores, o grande auditório do CCC acolhe pelo quarto ano consecutivo a Orquestra Ligeira de Óbidos com este compasso inimaginável de 15/4 que celebra os 15 anos de vida da Orquestra e os 4 concertos da mesma no CCC, e se traduzirá numa viagem pelas músicas mais marcantes da vida da Orquestra, com convidados especiais e com o já tradicional brinde final entre músicos e espectadores ao sabor dos melhores vinhos da região. Venha celebrar com a Orquestra Ligeira de Óbidos este ano tão especial.”
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 7€
02 DEZEMBRO | SEXTA-FEIRA | 21H30
ROMANTISMO RUSSO TCHAIKOVSKY ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA P. I. Tchaikovsky Concerto para Violino, Op. 35 P. I. Tchaikovsky Sinfonia N.º 5, Op. 64 Solista: Ana Pereira (violino) Maestro: Pedro Neves Há música que merece ser vista! É o caso do Concerto para Violino de Tchaikovsky, onde não é possível ignorar o envolvimento físico implicado na interpretação da parte solista, aqui protagonizada por Ana Pereira, concertino da OML. Data de 1778, quando o compositor russo já conquistara uma notável reputação internacional. No seguimento de um episódio conturbado da sua vida pessoal, procurou refúgio na Suíça e completou a obra em menos de um mês. Pretendia que fosse estreada pelo violinista Leopold Auer, mas este recusou, por a achar «intocável». Afinal não o era, e essa expressiva espetacularidade garante-lhe hoje um lugar de honra no repertório concertístico. O maestro Pedro Neves completa o programa com a Quinta Sinfonia, composta dez anos mais tarde, num momento em que o autor admitia atravessar uma crise de criatividade.
Também isso não se confirmou, mas o alento que prevalece é o de resignação diante de uma ideia de destino, contrastando com o ânimo triunfal da sinfonia anterior, a Quarta.
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 7.50€
03 A 30 DEZEMBRO | SÁBADO
VENTOS, SOMBRAS / PAULA RITO Exposição patente de 03 a 30 de Dezembro Partindo de cadernos de desenho, diários gráficos, cadernos de viagem, territórios mínimos que funcionam como localizações; tomando a metáfora paisagística como meio operativo; Paula Rito realiza um exercício permanente sobre as condições de procedimento da própria pintura, sobre a ligação da imagem pictórica com o mundo visível e a fenomenologia da visão, mas também uma reflexão, sobre o corpo que pinta e sobre o corpo que vê. Afirmando porventura uma espécie de afago dos sentidos entre o modo como o corpo que é o nosso vê o corpo da pintura que pode ser visto; que espera, que busca, que procura encontrar, já não a descoberta do lugar, mas o lugar da descoberta. Na procura de uma identidade assombrada e dominante, a autora questiona a paisagem e constrói por envolvimento, os registos singulares, motivados, como oscilações em relação a uma matéria sempre rebelde que torna possível o desdobramento da representação e desvela a condição do sujeito pensante. Na errância da representação, a projeção do próprio corpo no corpo do mundo. Normalmente, Paula Rito usa a analogia
do trabalho como se fosse um território ou mapa. Não encontramos uma sucessão de momentos que vão evoluindo em função uns dos outros, mas a possibilidade de criar um terreno, onde se pode explorar determinadas matérias, num alargamento e aprofundamento do território sempre recuperável. O trabalho da autora não funciona por etapas, mas sim por séries. No seu percurso artístico, tem voltado aos mesmos temas vezes sem conta; é como voltar ao passado, mas já com história do futuro. Há a constituição de um mapa de interesses, de uma aprendizagem visual e corporal porque na pintura, o olhar aprende
e o corpo aprende; há uma adaptação deste e da visão que são modos de relacionamento com o mundo e que constituem um património que vai adquirindo, interrogando, que vai sendo recuperado, refeito e repensado. Na medida em que nos representamos no que está perante nós, cada paisagem transmutada pode ser um lugar de aprendizagem do olhar sobre o cosmos e sobre as condições de procedimento da própria prática da pintura. A vivência da perceção é habitada por um corpo e por um mundo de espessura recíproca (Ineinander). Reaprender a ver, recomeçar escavando, re-
gressar à paisagem e estar atento à espessura que nos separa da obra, são os princípios geradores da pintura de Paula Rito, uma forma de transformação que pode ser um lugar mítico, retornado, diário gráfico do lugar onde as coordenadas espaciais se fendem e se abrem diante de nós, acabando por se abrir em nós e assim, nos incorporam, por inteiro. É quando uma obra dá lugar a outras plurais que percebemos que as coisas visuais são sempre já lugares.rsidade de Lisboa. 2012.
Exposição com entrada livre
03 DEZEMBRO | SÁBADO | 21H30
SEÑORITAS Señoritas é o novo projecto de Mitó Mendes (A NAIFA) e Sandra Baptista (A NAIFA / SITIADOS). Em 2014, com o fim d’A NAIFA, as Señoritas criam um novo projecto, partilhando o gosto comum de ensaiar, compor e tocar juntas. Desta vontade, nasceram um conjunto de canções que querem partilhar com o público. Estas canções, giram em torno de um universo feminino, tendencialmente urbano. Com uma atmosfera densa, feminina e bem portuguesa, numa abordagem singular, canta-se a vida, mas de uma forma crua e direta. As músicas, todas originais, são da autoria da própria banda, e as excepções estão enquadradas no mesmo imaginário. Este novo projecto, minimalista do ponto de vista musical, assenta na Voz e na Guitarra de Mitó Mendes e no Acordeão e no Baixo eléctrico de Sandra Baptista, suportadas por sets de programações que realçam a crueza e nudez da linguagem musical. No último trimestre de 2016, as Señoritas iniciam a Tour de Apresentação do seu primeiro disco “Acho que é meu dever não gostar”, que as levará a salas de norte a sul do país.
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 10€
10 DEZEMBRO | SÁBADO | 21H30
LONDON COMMUNITY GOSPEL CHOIR
Fundados em 1982 pelo Reverendo Bazil Meade, os London Community Gospel Choir são dos mais conceituados e respeitados coros de Gospel em Inglaterra e no mundo, tendo já tocado e participado com artistas como Madonna, Elton John, Blur, Eric Clapton e Kylie Minogue. No momento em que entram em palco os LCGC exaltam uma tremenda energia que os nossos corações teriam de ser feitos de pedra para ficarmos indiferentes ou não nos sentirmos tocados com a experiencia de ver e ouvir os LCGC. As harmonias perfeitas combinadas com uma entrega total e a total cumplicidade entre todos fazem com seja um espetáculo memorável e inesquecível. Prova disso são os vários espectáculos sempre esgotados que o coro já apresentou em Portugal em anos passados, de onde o público sai sempre com vontade de mais!
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete 1ª e 2ª Plateia 25€ Tribuna e Camarotes 20€
11 DEZEMBRO | DOMINGO | 16H30
MOZART, BACH
Direção Musical: Jean-Marc Burfin e/ou Alunos do Curso de Direção de Orquestra da ANSO Das cinco missas de J. S. Bach cantadas em latim, as quatro primeiras foram compostas na segunda metade da década de 1730. Todas recuperam partes musicais de cantatas anteriormente escritas em língua alemã, pelo que combinam estilos (e estímulos) variados, para lá da extraordinária destreza musical que sempre se espera deste compositor. Em novembro de 2015 o Coro da Universidade Nova de Lisboa desvendou-nos a Missa em Sol Menor BWV 235, lado a lado com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Passado um ano, junta-se à Orquestra Académica Metropolitana para cantar a Missa em Lá Maior BWV 234, num programa cuja primeira parte é confiada à música de um génio mais tardio, o de Mozart. Sugestiva, a abertura da ópera Don Giovanni recorda-nos essa figura mítica a que Lorenzo Da Ponte emprestou uma dimensão humana. Desta feita abre caminho à sinfonia que testemunha um momento de inflexão na carreira do músico de Salzburgo. Com dezoito anos de idade, influenciado por Haydn, ensaiou na Sinfonia N.º 29 a maturidade artística que tanto contribuiu para acentuar «a diferença».
ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA CORO DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Coro da Universidade Nova de Lisboa W. A. Mozart Abertura da ópera Don Giovanni, KV 527 W. A. Mozart Sinfonia N.º 29, KV 201 J. S. Bach Missa brevis em Lá Maior, BWV 234 Maestro do Coro: João Valeriano
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Geral 7.50€
18 DEZEMBRO | DOMINGO | 17H00
A BELA ADORMECIDA
A Classic Stage apresenta o bailado A Bela Adormecida. A deslumbrante obra-prima do bailado clássico que vai encantar o grande público, interpretado pela brilhante e prestigiada companhia de ballet Russian Classical Ballet, de Moscovo, que apresenta um esplendoroso elenco de estrelas do ballet Russo, que dão corpo a esta companhia, liderada por Evgeniya Bespalova (na personagem de Aurora) e Denis Karakashev (na personagem de Príncipe Désiré). A Bela Adormecida desperta a magia dos contos de fadas. Um mundo encantado de castelos e florestas, maldições e fadas; somente o beijo do amor verdadeiro conseguirá desfazer o feitiço – a sagração do Romantismo.
Baseado no conto “La Belle au bois Dormant”, de Charles Perrault, bem ao estilo francês do século XVIII, é considerado um dos bailados que maior interesse desperta no grande público. Repleta de romantismo e marcada pelo lirismo, esta obra representa um grande desafio para os bailarinos, sobretudo na interpretação da personagem principal Princesa Aurora, exigindo um estilo académico cristalino – elegante e frágil. Dançado por todas as companhias do mundo, esta obra-prima de Pyotr Tchaikovsky é sem dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo. Melodias imperecíveis como “Rosa Adagio” e “Grande Valse Villa-
geoise” revelam o lirismo do autor. A relação da música de Tchaikovsky com a coreografia de Marius Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica. Esta produção clássica apresenta cenografia de uma beleza e um realismo incríveis, figurinos manufacturados com detalhes sumptuosos, e um elenco de solistas e corpo de baile irrepreensíveis liderados por duas Estrelas da Dança Internacional. Aceite o nosso convite e presencie o espetáculo que irá marcar esta Páscoa. Assista
à obra-prima de Tchaikovsky, um momento imperdível e memorável que irá certamente querer partilhar. A não perder!
Público Alvo M/12 | Preço Bilhete Plateia 22€ | Tribuna 18€ | Camarotes 15€ Descontos: 15% Menores 16 anos | 15% Familias (4 pessoas) | 10% Estudantes / Cartão Jovem | 10% Maiores 65 anos Reservas de Grupos: 10% grupos 10 - 19 pessoas | 15% grupos 20 - 29 pessoas Descontos especiais para escolas de dança e grupos superiores a 30 pessoas (contactar Bilheteira CCC | bilheteira@ccc.com.pt | 262 889 650 / 262 094 081).
19 NOVEMBRO | SÁBADO | 15H30 - 17H30
1,2,3, O YOGA É INDIANO, NÃO É CHINÊS Mafalda Sousa + Rita Ferreira
O Yoga é uma ciência ancestral, cuja prática proporciona inúmeros para a saúde e bem estar, aumentando a flexibilidade, a força, o equilíbrio e a consciência. O Yoga para famílias, ou Yoga Pais e Filhos foi concebido especificamente para proporcionar às famílias um ambiente relaxante e seguro, em que as posturas e valores do Yoga são misturados com danças, jogos e brincadeiras, e sobretudo muita diversão! O tema desta aula de Yoga em familia é a multiculturalidade e a importância da arte na integração dos indivíduos numa sociedade cada vez mais global. Aspectos abordados: - A origem do Yoga – uma viagem à ìndia - Aspectos culturais – gastronomia (espe-
ciarias); importância da comensalidade / economia (a troca e a dádiva; negociação entre tribos – pinturas com as mãos e os pés) / multiculturalidade (vantagens – exercício de intenção e utilização de mantras ou afirmações) / etnocenrismo e comportamentos racistas, xenófobos (expiação através de exercicio de meditação; lidar com as emoções) / Identidade (exercícios “dança do espelho” e “macaquinho do chinês” - eu vs outro; cooperação; equilíbrio) - Relaxamento (Mandala Humana com massagem nos pés) - Exercício de Meditação Guiada - Mantra (OM Shanti – conceito de paz, cantar pela paz, importância da partilha de recursos) Público-Alvo Famílias com crianças dos 4 – 6 Anos (1) / Famílias com crianças dos 6 – 10 anos (2) / Famílias com crianças dos 10 – 12 anos (3) máximo 15 inscrições Material necessário para as famílias Roupa confortável (tão confortável como um pijama ou fato de treino) + 1 doação (em género) de alimentação a reverter para a ReFood. Preço workshop 5€
CINECLUBE CCC 14H30 | SESSÃO ESPECIAL ESCOLAS 1€ POR ALUNO 21H30 | SESSÃO PÚBLICO GERAL 4.50€ | ESTUDANTE OU SÉNIOR 2.50€
21 NOVEMBRO | SEGUNDA-FEIRA
28 NOVEMBRO | SEGUNDA-FEIRA
UMA NOVA AMIGA
A ACADEMIA DAS MUSAS
REALIZADOR FRANÇOIS OZON | 2014 | FRANÇA | DRAMA | 108 MIN. | M/16
REALIZADOR JOSÉ LUIS GUERIN | 2015 | ESPANHA | | 92 MIN. | M/12
Após o falecimento da sua melhor amiga, Claire entra numa profunda depressão, mas uma surpreendente descoberta acerca do marido da sua amiga irá devolver-lhe o gosto de viver.
Quando regressa a casa após uma aula, um professor de Filologia é interrogado pela sua esposa, que desconfia da sua abordagem pedagógica. Ela desconfia especialmente do que ele considera ser a sua “Academia das Musas”, um projecto de inspiração clássica, com o qual pretende regenerar o mundo através da poesia.
Ficha Técnica Argumento e Realização - François Ozon Director de Fotografia - Pascal Marti Montagem - Laure Gardette Produção - Eric Altmayer, Nicolas Altmayer Direcção de Arte - Michel Barthelemy Guarda Roupa - Pascaline Chavanne Director de Casting - Antoinette Boulat Música - Philippe Rombi Direcção de Produção - Serge Catoire
Ficha Técnica Argumento e Realização - José Luis Guerin Director de Fotografia - José Luis Guerin Montagem - José Luis Guerin Produção - Les Films de Orfeo / P.C. Guerín
05 DEZEMBRO | SEGUNDA-FEIRA
12 DEZEMBRO | SEGUNDA-FEIRA
UMA PASTELARIA EM TÓQUIO
A LIÇÃO
REALIZADOR NAOMI KAWASE | 2015 | JAPÃO, ESPANHA, FRANÇA | DRAMA | 113 MIN. | M/12
Sentaro gere uma pequena pastelaria de dorayakis – uma especialidade japonesa que consiste em duas panquecas recheadas com doce de feijão (“an”, no original). Quando Tokue, uma senhora com cerca de 70 anos, se oferece para trabalhar na pastelaria de Sentaro, ele aceita com relutância. No entanto, Tokue rapidamente prova que a sua receita de “an” é mágica. Graças à sua receita secreta, o negócio de Sentaro floresce rapidamente… Com o tempo, Sentaro e Tokue abrem os seus corações, e desenvolvem uma relação de amizade que vai revelando também algumas feridas do passado. Ficha Técnica Realização - Naomi Kawase Argumento - Naomi Kawase, a partir do romance de Durian Sukegawa Director de Fotografia - Shigeki Akiyama Montagem - Tina Baz Produção - Comme des Cinemas / Nagoya Broadcasting Network / Twenty Twenty Vision
REALIZADORES KRISTINA GROZEVA / PETAR VALCHANOV | 2015 | BULGÁRIA | DRAMA | 103 MIN. | M/14
Nade é professora de inglês. Vive com o marido, que está desempregado, e a filha de quatro anos de idade. Um dia, ao voltar do trabalho, espera-a em casa um oficial de justiça. As prestações da casa não foram pagas. O marido utilizara o dinheiro para outros fins. Nade tem três dias para reunir os fundos e reembolsar o banco. Caso contrário, a casa será colocada à venda. Inicia-se, então, uma contagem decrescente em que os obstáculos se acumulam e a integridade de Nade, até aí exemplar, é posta à prova. Ficha Técnica Argumento e Realização - Kristina Grozeva, Petar Valchanov Director de Fotografia - Krum Rodriguez Direcção de Arte - Vanina Geleva Direcção de Produção - Magdelena Ilieva Som - Dobromir Hristoskov, Veselin Zografov Guarda Roupa - Kristina Tomova
concerto de
Ano
‘17
Novo
/ Banda Comércio e Indústria e Convidados / Júlia Valentim - Cantora Filipe de Moura - Tenor (cantor) Nuno Mendes - Saxofone Paulo Santos - Trompete
CCC /16h30 Preço Bilhete Geral 2,50€
“Uma iniciativa da AIRO - Associação Industrial da Região do Oeste”
Venha visitar-nos!
LOJA CCC Segunda a Sexta das 10H00 / 13H00 e das 14H00 / 19H00
CENTRO CULTURAL E CONGRESSOS CALDAS DA RAINHA Rua Dr. Leonel Sotto Mayor 2500-227 Caldas da Rainha Depรณstio legal