Aula 01 lingua inglesa

Page 1

DO GIZ AO BYTE


TrĂŞs Porquinhos


TrĂŞs Porquinhos 2.0



A Rede e o Ser Vaticano tem canal no YouTube e app para iPhone


A Rede e o Ser “ A Internet põe as pessoas em contato numa ágora pública, para expressar suas inquietações e partilhar suas esperanças. É por isso que o controle dessa ágora pública pelo povo talvez seja a questão política mais fundamental suscitada pelo seu desenvolvimento” (CASTELLS, 2003,p.135)


A Rede e o Ser “ A façanha do WL teria significado da declaração de uma ciberguerra a se travar: não entre Estados, mas entre os Estados e a sociedade civil internauta. Os governos não tem mais capacidade de manter seus cidadãos na ignorância” (CASTELLS, 2010)


Visão Apocalítiptica X Visão Eufórica

Andrew Keen

David Kirkpatrick


Vida Líquida

Líquido-moderna é uma sociedade em que as condições sob as quais agem os seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consolidação, em hábitos e rotinas, das formas de agir (BAUMAN,2007, p.7)


Educação Líquida

Em nuestra modernidade líquida, las posesiones duraderas, los productos que supuestamente uno compraba uma vez y ya no reemplazaba nunca más – y que obiviamente no se concebían, para ser consumidos uma única vez- han perdido su antiguo encanto (BAUMAN, 2005, p.26)


Desafio do Giz ao Byte



Cimento e clique:


Paradigma Científico

O que é um paradigma científico?


Paradigma Científico

é um modelo de pensamento, um padrão a ser seguido, um marco teórico...


Etapas da Humanidade (Ocidente) Pré-História

Idade da Pedra

Marco Temporal

Paleolítico Mesolítico Neolítico

Idade dos Metais

Idade do Cobre Idade do Bronze Idade do Ferro

Idade Antiga

Antiguidade Oriental Antiguidade Clássica Antiguidade Tardia

Idade Média

Alta Idade Média

Idade Média Plena

Baixa Idade Média

Idade Média Tardia

Transição – Idade Média para Moderna

Séculos XV - XVII

Idade Moderna

Século XVIII - XIX

Idade Contemporânea

Século XX - XXI


Ciência Moderna séc. XVII-XVIII

Modelo cartesianonewtoniano separação entre mente e corpo, razão e emoção, nascendo daí a ruptura da ciência com o sensível, a natureza, a imaginação e o sagrado


Ciência Moderna séc. XVII-XVIII

Modelo cartesianonewtoniano sensação, percepção, imaginação, memória e linguagem são vistas como causa do erro e devem ser afastados


Ciência Moderna séc. XVII-XVIII

Modelo cartesianonewtoniano puramente intelectual, parte das ideias inatas e controla (por meio de regras) as investigações, filosóficas, científicas e técnicas


Ciência Moderna séc. XVII-XVIII

Modelo cartesianonewtoniano propõe a redução da complexidade, o separar para estudar, dividir o objeto do conhecimento em suas menores unidades e estudar cada uma delas separadamente


Modelo Pedagรณgico Tradicional autoritรกrio dogmรกtico


Século XX


Século XX


Século XX


Paradigmas emergentes séc. XX Albert Einstein cria a Lei da Relatividade (1915) • a realidade passa a ser vista sob o ponto de vista do movimento, do fluxo de energia, em processo de mudança. • espaço e energia passam a ser indissociáveis. • Princípio da Incerteza (Heisenberg, 1927) • Lei da Complementaridade (Bohr, 1928) • Teoria das Estruturas Dissipativas (Prigogine, 1977)


Paradigmas emergentes sĂŠc. XX o todo determina a parte


Paradigmas emergentes séc. XX No novo paradigma, se todos os conceitos, todas as teorias e as descobertas têm um caráter limitado e são aproximadas, isto nos leva a concluir que não há certezas científica e que estamos sempre gerando novas teorias, a partir de novos insights que dependem da maneira como observamos o mundo. Construímos, portanto, “teorias transitórias” cada vez mais próximas da realidade. Maria Cândida Moraes, 1996, p.61


Zygmunt Bauman Zygmunt Bauman (19 de novembro de 1925, Poznań) é um sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.Tem mais de dezesseis obras publicadas no Brasil, dentre as quais Amor Líquido, Globalização: as Conseqüências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Bauman tornou-se conhecido por suas análises das ligações entre a modernidade e o holocausto, e o consumismo pósmoderno.


Modernidade = Modernidade Sólida “... O moderno deve se livrar das amarras do passado, derreter os sólidos da tradição para progredir” Contemporaneidade = modernidade líquida


Anthony Giddens Anthony Giddens (18 de janeiro de 1938, Londres) é um sociólogo britânico, renomado por sua Teoria da estruturação. Considerado por muitos como o mais importante filósofo social inglês contemporâneo, figura de proa do novo trabalhismo britânico e teórico pioneiro da Terceira via, tem mais de vinte livros publicados ao longo de duas décadas. Do ponto de vista acadêmico, o seu interesse centra-se em reformular a teoria social e reexaminar a compreensão do desenvolvimento e da modernidade.


Contemporaneidade = Modernidade Tardia “Viver na «sociedade de risco» significa adotar uma atitude calculadora em relação às possibilidades de ação abertas, positivas ou negativas, com as quais, enquanto indivíduos e globalmente, somos confrontados de modo contínuo na nossa existência social contemporânea.” (Giddens, 1997,p. 26)


Jean-François Lyotard Jean-François Lyotard (Versalhes, 10 de agosto de 1924 — Paris, 21 de abril de 1998) foi um filósofo francês, foi um dos mais importantes pensadores na discussão sobre a pósmodernidade. Autor dos livros A Fenomenologia, A Condição Pós-Moderna e O Inumano.


Contemporaneidade = Pós-modernidade “(...) considera-se ‘pós-moderna’ a incredulidade em relação aos ‘metarrelatos’. É, sem dúvida, um efeito do progresso das ciências, mas este progresso, por sua vez, a supõe. Ao desuso do dispositivo metanarrativo de legitimação corresponde sobretudo a crise da filosofia metafísica e a da instituição universitária que dela dependia.” (LYOTARD, 1993, p. 3)


Albino Rubim Antonio Albino Rubim é professor doutor em sociologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialista em política cultural. Tem mais de dez livros publicados com pesquisas e reflexões sobre as políticas culturais brasileiras e da Bahia, além de dezenas de artigos. Acompanha as formulações de políticas públicas de cultura desde a criação do Ministério da Cultura, em 1985. Foi um dos criadores do curso de graduação em Produção Cultural da UFBA, um dos primeiros da área no país, em 1996. É o atual Secretário de Cultura do Estado da Bahia.


Contemporaneidade = Idade Mídia

As mídias configuram-se num espaço eletrônico em rede, povoado de televivências em abrangência globalizante, construindo uma outra e nova dimensão constitutiva da sociabilidade contemporânea. Traz, ainda, uma consequência nem sempre percebida, o descolamento entre a existência e o existir publicamente.


Manuel Castells Manuel Castells (Hellín, 1942) é um sociólogo espanhol. Entre 1967 e 1979 lecionou na Universidade de Paris, primeiro no campus de Nanterre e, em 1970, na "École des Hautes Études en Sciences Sociales". No livro "A sociedade em rede", o autor defende o conceito de "capitalismo informacional".


Contemporaneidade = Sociedade da Informação

“No novo modo informacional de desenvolvimento, a fonte de produtividade acha-se na tecnologia de geração de conhecimentos, de processamento da informação e de comunicação de símbolos.” (CASTELLS, 1999, p.35)


Tecnologia


O que ĂŠ tecnologia?


O que é tecnologia? PENSAMENTO HUMANO

Episteme (ciência)

Doxa (opinião)

Tekne (técnica)

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)

Técnica é compreendida, pelo filósofo grego, como a habilidade para realizar um determinado ofício.


O que é tecnologia? “[...] as técnicas carregam consigo projetos, esquemas imaginários, implicações sociais e culturais bastante variados”. Isso significa que as técnicas (ou tecnologias), em determinado tempo e espaço, representam relações de força entre os seres humanos” (p.23). Pierre Lévy (1999)

As tecnologias são produzidas em meio a práticas culturais, não sendo possível dissociá-las da sociedade. Dessa maneira, a sociedade não é determinada pelas tecnologias, mas condicionada por elas.


Revolução Informacional

Manuel Castells (1999)

Paradigma da Tecnologia da Informação • Informação como principal insumo da economia pós-industrial; • Penetrabilidade dos efeitos das novas tecnologias na existência humana; • Organização da sociedade a partir da lógica de redes, com base nas TIC.


Revolução Informacional • •

Flexibilidade nos processos, organizações e instituições contemporâneas; Convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado (microeletrônica, telecomunicações, computadores).


Conceitos-chave Inteligência Coletiva "É uma inteligência distribuída por toda parte, incenssantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. Acrescentemos à nossa definição este complemento indispensável: a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas." Pierre Lèvy, 2000, p.29


CENTRO DE PODER [...] a interconexão dos computadores mede com muita precisão um potencial de inteligência coletiva de alta densidade em tempo real.Um aparelho de televisão é um receptor passivo, uma extremidade, uma periferia. Um computador é um instrumento de troca, de produção e de estocagem de informações. Ao canalizar e entrelaçar múltiplos fluxos, torna-se um centro virtual, um centro de poder (LÈVY,1999,p.203)


Impacto das tecnologias

Máquina a vapor/ 1ª Revolução Industrial

Microcomputador / Revolução Informacional


O combustível [...] a tecnologia da informação é para essa revolução o que as novas fontes de energia foram para as revoluções industriais sucessivas, do motor a vapor à eletricidade, aos combustíveis fósseis e até mesmo a energia nuclear, visto que a geração e distribuição de energia foi o elemento principal na base da sociedade industrial. (CASTELLS,2000,p.50)


Informacional

Características

Competitividade Capacidade de gerar, processar e aplicar informação

Global

Organização em Escala Global

Rede

Produção e CULTURAL concorrência em rede global de interação entre redes empresariais

ESPACIAL


Produtividade, Inovação e Nova Economia

PRODUTIVIDADE

PRODUTO

PROCESSO

INOVAÇÃO

TRABALHO INTELIGENTE

INTELECTO COLETIVO

MERCADO


A Nova Economia NOVA ECONOMIA

CULTURA

CULTURA DO RISCO

CULTURA DAS EXPECTATIVAS

CULTURA DA INOVAÇÃO

CULTURA DA ESPERANÇA NO FUTURO


Reestruturação do Capitalismo fornecedores

administração trabalhadores processo de produção

compradores financiamentos

cooperação

avaliação


EDUCAÇÃO + TECNOLOGIAS


Fonte: Moore, 2003.


Características No velho paradigma O professor é leitor/expositor de ideias

Nos novos paradigmas O professor é orientador de estudo/ mediador da aprendizagem O aluno é um receptor O aluno é o agente da passivo aprendizagem A sala de aula é um A sala de aula como ambiente de escuta ambiente de unidirecional cooperação O currículo é fixo O currículo é flexível


Características No velho paradigma

Nos novos paradigmas

A tecnologia está desvinculada do contexto/ pontual

A tecnologia está inserida no ambiente educacional

A escola é uma ilha

A escola é um espaço aberto e conectado com o mundo

Fonte: Andrea Ramal, 1997.



TRABALHO CRIME

PRODUÇÃO

[...] o dilema do determinismo tecnológico é, provavelmente, GOVERNOum problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas PESQUISA (CASTELLS,2000,p.25)

e

CULTURA

EDUCAÇÃO

TECNOLOGIA

ESPACIALMAIL


EXISTE RECEITA?


Reinventar-se!


Obrigada! Agnes Bezerra agnes.bezerra@unifacs.br


Referências CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. A Sociedade em rede. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999, v.1. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. LÈVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. 212 p. Disponível em: http://books.google.com/books. Acesso em: 20/11/2009. MENEZES, Gladston Lisboa de. Escola e Tecnologia. In: Ser Professor Universitário. Disponível em: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=18&texto=1074 . Acesso em: 20/11/2009 MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e nas práticas pedagógica. in: Em Aberto. Brasília, ano 16, n.70, abr./jun.1996. Disponível em: http://www. rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1053/955 Acesso em: 20 nov. 2009.


Referências MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001. Disponível em: http://www.juliotorres.ws/textos/textosdiversos/SeteSaberes-EdgarMorin.pdf Acesso em: 20 nov. 2009. RAMAL, Andrea Cecilia. Internet e Educação. In: Rio de Janeiro: Revista Guia da Internet Br, Ediouro, nº 12, 1997 Sites http://pt.wikipedia.org www.sxc.hu


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.