reportagem exclusiva
Síndrome do regresso, um tipo de depressão, afeta brasileiros que moraram em outros países
mães e filhos
série de matérias traz dicas sobre o desenvolvimento do bebê e a saúde física e mental da gestante
DA EDITORA FOTO: JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL | LOCAL: DOCE ENCONTRO FESTAS E EVENTOS
Sonhos possíveis!
18 | ESPECIAL FESTAS Aniversários personalizados com decoração exclusiva e personagens dos games são tendências nas festas infantis 06 | EXCLUSIVA Brasileiros contam como superaram a Síndrome do Regresso na volta à terra natal
43 | SAÚDE BUCAL Os cuidados com a higiene devem começar antes do nascimento dos primeiros dentinhos
28 | CASA OU CHÁCARA? Na hora de escolher o local da festa de aniversário é bom conhecer os prós e contras de cada ambiente
46 | BRINCAR E CRESCER Brinquedos, objetos que emitem som e luz, e a importância dos livros no desenvolvimento infantil
36 | MÃES E FILHOS Na gravidez é preciso atenção com a pele, alimentação, hidratação e o uso de certas substâncias
53 | DIA DAS MÃES Dicas de presentes criativos para a mulher mais importante de todas ficar linda, feliz e na moda
40 | GESTANTE FITNESS A contribuição dos exercícios físicos para a saúde da mulher durante a gestação e também do bebê
56 | TURISMO Roteiros econômicos e pertinho daqui para curtir os feriados com adrenalina ou apenas descansar
Empresa Editora O LIBERAL Ltda Rua Tamoio, 875, Santa Catarina, Americana/SP, CEP 13466-250, PABX 19 3471-0300
No mundo encantado das festas infantis é possível sonhar, viver um conto de fadas, sentirse o personagem do game preferido e transformar o salão em um espaço personalizado, dividindo com os convidados as fantasias do universo particular da criança. Além de conhecer as tendências e os temas mais requisitados pelos aniversariantes, o Especial Festas é um convite a você leitor para mergulhar nas cores e sabores dos docinhos e lembrancinhas, aproveitando as dicas para acertar na escolha do local ideal para a festa: casa, chácara ou salão? Produzimos ainda um conteúdo exclusivo com depoimentos de brasileiros que foram surpreendidos pela Síndrome do Regresso, uma espécie de depressão que é mais comum do que as pessoas imaginam. Nossos entrevistados contam como foi o desafiador processo de readaptação ao país de origem, como enfrentaram a solidão e a sensação de não pertencer mais ao lugar aonde estão fincadas as suas raízes. Uma leitura surpreendente!
Revista L Esta é uma publicação especial do GRUPO LIBERAL Abril 2017 • Número 31 • Ano 05
Presidente Jocelyna Medon Bianco Diretora Financeira Luciana Medon Bianco lucianabianco@liberal.com.br Diretor Comercial Edison Antonio Carone carone@liberal.com.br Diretora Industrial Juliana Medon Bianco Giuliani julianagiuliani@liberal.com.br Editora Leslie Cia Silveira leslie@liberal.com.br Designers Fabiana Pizzo, Fábio B. Natali, Tathiane Tozzi e Thomaz Fortunato Neto Tratamento de imagem Reginaldo Arruda e Silvio de Oliveira Capa Marcelo Rocha_O Liberal em Doce Encontro Festas e Eventos_Studios Disney Departamento Comercial 19 3471-0310 comercial@liberal.com.br Sucursal São Paulo Praça Dom José Gaspar, 76, Conjunto 65166, Centro, São Paulo, (11) 3259-6051, oliberalsp@liberal.com.br Impressão Gráfica Paineiras
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DE VOLTA PRA CASA.. A Síndrome do Regresso é uma espécie de depressão que afeta quem morou no exterior e, na volta à terra natal, encontrou dificuldades para se readaptar Débora de Souza
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epois de um tempo morando no exterior, é hora de voltar para casa. Apesar da saudade da família, o regresso não é o que podemos classificar como “tranquilo”. Relatos de depressão pós-viagem são cada vez mais comuns entre intercambistas e aqueles que moraram por alguns anos fora do Brasil. Até por isso, o termo “síndrome do regresso” tem sido muito difundido na internet e discutido na saúde. “Eu voltei um chato”, comenta o jornalista André Luís Cia, 41, após um ano vivendo na Europa. “Eu achava tudo feio e tedioso
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aqui no Brasil. Não via graça em nada”, completou ele, que chegou a pesquisar sobre o assunto na internet pouco tempo antes de voltar à terra natal. “Eu estava passando pela síndrome antes de chegar a Americana”, ri ao lembrar. O neuropsiquiatra Décio Nakagawa foi o primeiro a estudar o tema no Brasil, nos anos 80, a partir do sentimento de frustração daqueles que retornaram ao País após longas temporadas de trabalho nas fábricas do Japão. A síndrome do regresso não é um privilégio do brasileiro: o fenômeno é identificado em diversas
partes do globo e foi percebido ainda durante a 1ª Guerra Mundial, entre soldados e civis que se deslocavam pela Europa. O aumento de relatos referentes à essa síndrome se deve ao maior número de intercambistas e pessoas saindo do Brasil devido à recessão econômica. Segundo dados da Receita Federal, foram recebidas 13.288 Declarações de Saída Defi nitiva do País no ano de 2015, uma média de 36 saídas por dia. O índice é 67% maior se comparado a 2011, ano em que o órgão registrou 7.956 declarações, 21 saídas diárias.
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Curva “U”: a experiência da ida
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A curva em forma de “U” é o modo como especialistas em psicologia intercultural exemplificam a onda de emoções vivenciadas pela pessoa que muda de país. Primeiro existe a euforia de estar em contato com uma nova cultura e a expectativa de novas oportunidades. “Então nos damos conta do choque cultural, que a realidade daquele lugar não é bem o que imaginávamos. Temos dificuldade em nos colocar no ambiente e fazer amizades. Quando você se propõe a uma experiência dessas deve se adaptar ao lugar; o lugar jamais vai se adaptar a você”, explica o diretor de Assuntos Internacionais da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Marcelo da Silva Leite . De modo geral, a adaptação em um novo país leva cerca de seis meses.
Curva “W”: a experiência da volta A curva em “W” é exatamente o caminho de volta. Existe euforia, ansiedade em rever familiares, amigos e lugares e, então, é preciso se adaptar novamente à realidade do Brasil e retomar compromissos. “É outro choque cultural e é normal que a pessoa se sinta perdida, sozinha... até que se erga novamente. Esse é um processo muito natural para aqueles que foram e voltaram”, explica Leite. A readaptação pode durar até dois anos. ARQUIVO PESSOAL
Marcelo da Silva Leite (último à direita) com os alunos da universidade em que lecionou nos Estados Unidos REVISTA L | abril
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DIFÍCIL FOI VOLTAR PARA O INTERIOR “Uma diferença e tanto! Na Inglaterra você tem metrô e ônibus para todo lugar a qualquer hora do dia ou da madrugada. Voltar para o interior e não ter a mesma facilidade, foi muito difícil, e eu nem sou muito de sair”, afirma a secretária Heloísa Helena Cruz, 45, moradora em Santa Bárbara d´Oeste. Foram sete anos vivendo na Europa, sendo boa parte em Londres, uma das cidades que mais recebe visitantes no mundo. O primeiro contato, em 1999, não foi tranquilo. O choque cultural (mais o frio) foi tamanho que a fez voltar para trás dois meses depois de embarcar. “Fiquei arrasada e frustrada. Era o sonho da minha vida e eu não tinha dado conta”, diz. Passaram-se quatro meses até que Heloísa retomasse coragem e voltasse à terra da rainha. “Na segunda vez eu já sabia o que me esperava, então foi mais fácil me adaptar… mas não que tenha sido fácil minha vida lá não. Tive que trabalhar muito para me sustentar”, conta. Sete anos depois, Heloísa saiu pelo mundo mais duas vezes trabalhando em navios até voltar à Inglaterra em 2013. A morte do pai e a visita das irmãs à Europa foram decisivas para sua volta. “Ficar longe da família é a parte mais difícil. Vivenciei muita coisa boa lá e ruim também, mas nada bateu tão forte quanto a saudade”, diz ela. “Mas eu não me arrependo de ter voltado. Aprendi a me virar, a andar sozinha, perdi a timidez”, complementa.
JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL
FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
Heloisa com as amigas comemorando em um pub
No Palácio de Buckinham, casa da rainha Elizabeth 8
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Click com a inconfundível cabine telefônica inglesa
ISABELA HOLOUKA_O LIBERAL
Dicas para amenizar os sintomas • Mantenha contato: ainda que a convivência não seja mais possível, manter contato com os amigos que fez no exterior ajuda a amenizar a solidão da volta. • Não fique sozinho: a família será seu principal apoio na volta; programe passeios, idas ao cinema, se proponha a fazer uma refeição que aprendeu fora; saia com os amigos. • Faça um blog: monte uma página na internet para contar suas experiências, como era a vida no exterior, os costumes, as pessoas que conheceu; é um modo de “revivenciar” as histórias e ainda ajudar outras pessoas que têm interesse em fazer intercâmbio ou morar fora. • “Você está esnobe”: na volta, é comum esbarrar com o ciúme e até inveja de quem ficou; aprenda a contornar a situação, mostre ao amigo que, mesmo longe, sentiu a falta dele e que gosta de sua companhia.
TRISTEZA, SENSAÇÃO DE VAZIO, ABANDONO.. A síndrome do regresso (ou retorno) é uma dificuldade de readaptação ao país de origem, depois de uma experiência no exterior. Tristeza, sensação de vazio e abandono, irritabilidade e tédio são sintomas comuns da síndrome, que podem levar a um quadro depressivo, dependendo da intensidade e se não forem tratados. “Se adaptar ao país estrangeiro pode ser difícil, mas é tudo uma novidade e o viajante acaba relevando muita coisa. Ele conhece outras pessoas, outros costumes, ele vivencia outras coisas e tudo é vivido com intensidade, então, apesar das dificuldades, tudo é novo!”, explica a psicóloga Giovina Fosco Turco. “Quando ele volta para o Brasil, ele é a novidade. Todos querem agradar, sair com ele, visitá-lo, ele é o centro das atenções por um, dois meses, depois isso acaba e ele precisa voltar à rotina, e aí se depara com os problemas que não tinha no outro país, como falta de segurança e infraestrutura. Ele perde um pouco essa liberdade que tinha e isso o estressa e entristece”, complementa. Apesar do nome, a síndrome do regresso não pode ser considerada doença ou transtorno mental, frisa Giovina. “Mudanças geram estranhamento, seja de país, de emprego, de escola, e ele terá que se adaptar a isso; o que pode levar um tempo”, diz. O processo de readaptação pode durar até dois anos. Em casos mais extremos – quando a tristeza ou irritabilidade interferem no bem-estar da pessoa – é preciso procurar ajuda psicológica. REVISTA L | abril
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National Day: festa cívica tradicional norueguesa
Jørgen Eilenberg, orientador de Thiago durante o doutorado na Dinamarca, na CPH University
Thiago e os amigos noruegueses: dificuldade para conquistar a confiança transformou-se em amizade
NÃO QUERO SER MAIS UM POR LÁ O biólogo Thiago Rodrigues de Castro, 33, tinha dois objetivos: se especializar em sua área de formação e morar fora. Os planos começaram ainda em tempos de faculdade, mas só quando melhorou o inglês é que saíram do papel: em 2010, conseguiu uma bolsa para fazer o mestrado na Noruega. O frio de -35°C e a dificuldade em fazer amizade colocou o programa em cheque algumas vezes. “Eu morava com outros seis noruegueses, mas até ganhar a confiança deles levou um bom tempo”, conta. A segunda viagem aconteceu em 2014, desta vez para fazer o doutorado na Dinamarca. Castro já sabia o que o esperava e a adaptação foi mais fácil. “E tentei de tudo para ficar, não queria voltar de jeito nenhum, mas, ou voltava e terminava o ‘doc’ no Brasil ou me desligava do programa e devolvia o dinheiro da bolsa, o que era inviável”, lembra. O calor e a luminosidade do Brasil foram os que mais incomodaram na volta. Dificuldade para dormir, mal-estar causado pelo clima tropical, irritação e dor de cabeça foram sintomas presentes nos meses seguintes. “Mesmo tendo morado na capital da Dinamarca, era mais tranquilo que aqui em Americana. Eles prezam pelo bem-estar da pessoa e a vivência em família, e você tem tempo para fazer suas coisas”, diz. O biólogo, doutor em entomologia, admite que ainda pensa em morar no exterior, mas as oportunidades de trabalho têm um peso maior em sua decisão. “Hoje eu não sairia do meu país se não fosse para trabalhar na minha área. Temos que pensar que lá, antes de tudo, somos estrangeiros”, destaca. 10
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O sonho agora é outro O programa de au pair é muito procurado por jovens brasileiros pelo custo (chega a ser 40% mais em conta que um programa convencional) e pela oportunidade de conviver com uma família de nativos, além de incluir o curso de idioma e o trabalho como babá. Por essas e outras, a jovem Ana Paula Barbosa, 28, resolveu mudar o curso de um mês para um ano e meio, nos EUA. A sensação era de viver dentro de um filme, lembra ela. “Escolhi Nova York por isso e tudo que eu via no cinema, eu via ali na rua, os táxis amarelos, o ônibus da escola, os prédios”. Estava tudo indo bem até outubro de 2015, quando retornou ao Brasil para o casamento do irmão. “Senti falta de tudo e todos e percebi que não dava mais para ficar nos EUA, mas precisava me preparar, porque o trabalho poderia demorar a aparecer”, diz. Ana Paula pegou firme nos estudos e tirou o certificado/ licença para dar aulas de inglês em qualquer parte do mundo, o TESOL. E sua previsão estava certa: quando voltou em definitivo para cá, em março de 2016, o trabalho demorou a aparecer. Enquanto a vaga não surgia, se lançou a dar aulas particulares de inglês. “No começo me senti bem estranha, não sei explicar. No intercâmbio é tudo muito intenso, você quer viver tudo. Mas a vida lá é muito diferente daqui e eu tinha noção disso. O que me ajudou a recuperar foi focar nas aulas, nas coisas que eu queria construir aqui”, diz a agora professora de inglês.
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Ana Paula usará a experiência no exterior para montar a própria escola REVISTA L | abril
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EU VOLTEI! NÃO, ESPERA.. Quarenta dias foi o máximo que o jornalista André Luís Cia, 41, conseguiu viver em Portugal, em 2001. Ele conta que, como muitos brasileiros que pensam em morar fora, pensou que chegaria “abafando” no novo país – ainda mais pelo idioma, muito próximo do nosso português. “Eu adorei Portugal, mas as coisas que surgiram lá para mim, naquele momento, não me agradaram”, conta. De volta ao Brasil, ele aproveitou para curtir os amigos e conhecer novos lugares. A oportunidade de fazer um novo intercâmbio surgiu em 2008, desta vez para Dublin, na Irlanda. “Eu estava em um novo relacionamento e meu companheiro tinha vontade de viajar, isso me animou de novo. A Irlanda era mais interessante porque o visto de estudante tinha validade de um ano e permitia trabalhar legalmente por lá”, conta. A ida para Europa coincidiu com a crise econômica mundial e arrumar trabalho na terra das oportunidades ficou impossível. André aprendeu a cozinhar e fazia bolos e salgados para vender na escola. “Mas não dá para viver de dinheirinho”, diz. Foi aí que surgiu a segunda chance de “conquistar” Portugal, desta vez como vendedor em uma rede de cosméticos. “Coloquei a loja que era a última em vendas entre as três melhores da rede no país, o que me orgulho muito”, comemora. De volta à Americana, tudo parecia muito “chato”. Em 2015, quando sua mãe faleceu, André resolveu voltar à Europa em definitivo. “Por mais difícil que minha vida seja aqui [Espanha], e eu tenho que ralar muito mesmo, eu não tenho rotina, tenho contato com gente do mundo inteiro, consigo visitar outros lugares com pouco dinheiro. Aqui o governo investe nas pessoas, o que eu não sinto aí no Brasil, a gente só paga imposto e não tem retorno de nada. Eu não tenho bens materiais, mas a experiência de vida é muito maior do que de muita gente e me orgulho disso”, encerra. FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
Momentos marcantes vividos pelo jornalista André Luís Cia em cidades europeias, a partir do ano de 2001 12
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RELATO DA REPÓRTER De fato, morar fora do país transforma a gente. E não importa quanto tempo você fique no exterior, a volta sempre causa um “baque”. Tive o “privilégio” de passar pela síndrome do regresso duas vezes. Privilégio porque, apesar das facilidades, o intercâmbio é um sonho distante de muita gente. A vontade de morar fora veio ainda na infância – a família de minha amiga recebia intercambistas de todo o mundo e me encantava os costumes diferentes –, mas só aconteceu na faculdade. A primeira experiência foi em 2004, para estudar espanhol na cidade de Rosário, Argentina. Fui de ônibus com outros colegas do curso (27 horas de viagem) e passei 38 dias em terras hermanas. Andei de táxi e metrô pela primeira vez e fui chamada de “golpista” (e outras coisas) aos berros dentro de um restaurante por pagar a conta com uma nota falsa, sem saber – o que é muito comum na Argentina. De volta à Santa Bárbara me senti um peixe fora d´água. O que me incomodou muito foi o comportamento das pessoas na rua: enquanto na Argentina um senhor entre seus 65, 70 anos de idade segurava a porta para que eu passasse, no Brasil, ninguém sequer me ajudou a levantar quando cai na calçada. A segunda vez. Quando terminei a faculdade, o estágio se foi e o emprego não vinha (e para ajudar, meu carro foi roubado!), resolvi usar o dinheiro do seguro para fazer o intercâmbio de seis meses no Canadá. “Afiei” meu inglês após 20 anos de estudos no Brasil, aluguei meu primeiro apartamento e aprendi a dividir meu tempo entre estudos, tarefas domésticas e trabalho. Fui voluntária no festival de cinema, vi de perto atores de Hollywood e o Brad Pitt! Viajei para Quebec, Nova York; fiz amigos do México, da Alemanha, do Japão, da Arábia Saudita… Voltava da balada de madrugada, de ônibus (e de saia!) e nunca fui incomodada. Mas seis meses passaram rápido. Claro que tentei ficar mais tempo, porém, minha “esticada” coincidiu com a crise econômica mundial e emprego para os imigrantes se tornou impossível. Voltei e liguei todos os meus “radares” para a falta de segurança por aqui. O fato é que morar alguns meses ou anos fora do país te transforma de um jeito absurdo. É como se o mundo se abrisse para você e vice-versa. Quando voltamos, nos sentimos diferentes e de fato estamos. Voltar para casa pode parecer um retrocesso no início, mas isso passa porque a mudança interior é pra valer! REVISTA L | abril
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Decorações com temas neutros surgem como tendência no mundo dos aniversários infantis. A ideia é deixar o evento cada vez mais do gosto da criança. Se ela gosta de trator... por que não? As possibilidades são infinitas e a festa fica original. Na mesa dos doces, tijolos funcionam como suporte para as guloseimas e itens decorativos; o suco tem outro nome: óleo! FUN CLUB_DIVULGAÇÃO
FESTA PERSONALIZADA Fique por dentro do que está rolando no mundo das festas infantis, os temas e personagens mais requisitados e a tendência de personalizar o evento Débora de Souza
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a hora de planejar a festa do herdeiro, a primeira preocupação dos pais é deixar o evento com a carinha da criança. A ideia é que o pequeno aproveite o momento ao máximo e, portanto, agregar tudo que ele gosta à festa é questão de criatividade (e bolso). A ordem é personalizar! Circo do João e Jardim da Ana são considerados temas neutros, que não possuem um personagem e aqui, a imaginação vai longe. “A menina gosta de cavalos, porque não fazer do salão um grande haras com
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feno e cela? O menino gosta de motocicletas, então a gente decora com capacetes, traz uma Harley-Davidson para dentro do salão e decora a mesa com motos de brinquedo. É um desafio para o decorador e os pais se envolvem mais”, diz Roberto Miami, do Juba Kids Buffet Infantil. Mesmo temas mais “fechados”, ou melhor, tradicionais como Vingadores e Star Wars podem ser manipulados conforme o desejo do aniversariante. “Tem sempre um personagem que a criança gosta mais, por exemplo, o Capitão América.
A decoração será dos Vingadores mas com ênfase no Capitão América, teremos mais elementos dele na decoração. Ou então, é feito um painel da criança fantasiada e ela vira o personagem no meio dos outros”, diz Marisa de Lima, do Fun Club Buffet Infantil. “Isso já acontece nas festas de meninas que se fantasiam de Branca de Neve, de Minnie, e agora está migrando para as festas dos meninos”, completa. E não esqueça dos docinhos, bebidas e lembrancinhas com o nome do aniversariante. Estes itens são indispensáveis.
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Os meninos fazem a festa com o Pokemón GO, usando app na caça aos personagens ou “feeling” atrás das pelúcias/cartas escondidas pelo salão. DOCE ENCONTRO_ DIVULGAÇÃO
Patrulha Canina é uma forte tendência entre as crianças de até 6 anos. As cores vibrantes iluminam a mesa decorada com itens que aparecem na animação
Coisa mais fofa esse enfeite de mesa! Um brinquedo para as crianças e uma boa opção de lembrancinha
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Os painéis temáticos estão de volta, desta vez na versão sublimada: confeccionados em tecido, criam efeito 3D, permitindo recriar o interior do castelo das princesas, a floresta do menino-lobo ou ainda personagens em alta definição.
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O tema Jardim está entre os favoritos para as meninas, decorado com flores reais, docinhos, casinhas e passarinhos de porcelana, borboletas... Os docinhos em potinhos, caixinhas e saquinhos viram lembrancinhas 20
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Temas mais requisitados MENINAS
• 1 a 2 anos: Jardim (das borboletas, dos passarinhos...), Ursinha e Realeza • 3 a 5 anos: Frozen, Minnie (rosa e vermelha), Masha e o Urso, e Branca de Neve • 6 a 7 anos: Ladybug, Cinderela, e A Bela e a Fera (tendência para 2017-2018) • 8 a 10 anos: Paris, Festa Neon e Personalizado (a foto da criança estampa toda a decoração) MENINOS
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• 1 a 2 anos: Fazendinha, Circo do Mickey, Safari do Mickey, Marinheiro e Realeza • 3 a 5 anos: Minecraft e Patrulha Canina (tema está bombando!) • 6 a 7 anos: Tartarugas Ninja, Heróis, Star Wars e Pokemón (tendência para 2017-2018) • 8 a 10 anos: Pokemón, Star Wars, Heróis e Os Vingadores PARA OS DOIS (6 A 10 ANOS)
Cúmplices de um Resgate e D.P.A – Detetives do Prédio Azul
Não tem idade para curtir o tema Disney, que encanta dos menores aos maiorzinhos e pode ser uma ótima opção tanto para meninos quanto meninas DIVULGAÇÃO
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DOBRADINHA É TENDÊNCIA! Aniversário duplo é uma boa pedida para quem tem filhos que completam idade nova em datas próximas e pretende economizar. Convidar um priminho também vale para rachar os custos com salão, buffet e decoração. A decoração não é problema: é possível harmonizar pelo tema central (ex: Mulher Maravilha e Superman) ou pelas cores. “Tivemos uma vez a Pequena Sereia e Bob Esponja, os dois são ‘fundo do mar’ então deu para encaixar certinho e ficou bem legal. Quando não tem jeito mesmo, fazemos uma mesa para cada aniversariante com o tema escolhido e as cores que eles têm em comum a gente mescla pelo salão com toalhas e bexigas”, explica Marisa de Lima, do Fun Club Buffet Infantil. VIVA FESTA_DIVULGAÇÃO
Os irmãos escolheram a Ladybug e o Cat Noir da animação Miraculous. Repare que a mesa carrega na decoração vermelha de um lado e na preta de outro. E os aniversariantes usaram fantasia na hora dos “parabéns”, dando vida e movimento ao tema MARCELO CARVALHO_DIVULGAÇÃO
Crianças com idades e gostos diferentes podem dividir a mesma decoração, seja pelo tema central ou por uma cor. Para os irmãozinhos, a ideia foi mesclar Pequena Sereia e Bob Esponja no tema Fundo do Mar. Todos ficaram felizes e os pequenos ganharam um bolo cada. 22
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BALADINHA É PONTO ALTO!
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A baladinha é um ambiente disputado pelos convidados. Para chamar a turma para a pista, alguns salões disponibilizam máquinas de dança, projetores ou ainda aulas rápidas de coreografia comandadas pelo recreador. Uma novidade é a pintura facial neon que brilha em ambientes iluminados com luz negra, e ainda o pó holi colorido armazenado em bexigas que são estouradas pelos convidados, tingindo todo mundo.
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DIVERSÃO PARA TODOS! As festas de aniversário são uma excelente oportunidade de interação social. Incentivar a prática de antigas brincadeiras como pique-esconde, corrida do saco e dança das cadeiras estimula as habilidades cognitivas e não deixa ninguém parado. “Além do resgate da velha infância, prezamos pelo envolvimento de todos, dos pequenos aos adultos. É um momento para se divertir com os amigos e os pais”, explica Cálita Feltrin, do Doce Encontro Festa e Eventos. Os jogos eletrônicos e brinquedões são adaptados para entreter várias crianças ao mesmo tempo, assim como as gincanas e oficinas. “É interessante incluir o adulto senão ele cansa e quer ir embora logo, às vezes, antes do parabéns”, observa Silmara Antoniassi Barros, do Zua Zuô Buffet Infantil. STUDIO PHOTOSHOW_DIVULGAÇÃO
“Os personagens vivos são uma opção interessante nas festas infantis”, diz Elisvânia Vieira, do Viva Festa Eventos. Eles dão vida à decoração e trazem o mundo de fantasia à realidade. Recepcionar e interagir com os convidados, com direito a teatro/dança no meio da festa são alguns dos serviços prestados por esses grupos.
Crianças, adultos e até os personagens entram na dança DOCE ENCONTRO_DIVULGAÇÃO
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OS DOCES DA FESTA.. Os carrinhos e ilhas gourmet fazem sucesso com a garotada. Salgadinhos, lanchinhos e, claro, brigadeiro. “O brigadeiro no tacho é uma opção que funciona superbem por deixar a criança a vontade para pegar o quanto quiser e decorar como desejar”, diz Silmara Antoniassi Barros, do Zua Zuô Buffet Infantil. O doce é disposto na mesa e a criança pega com o tacho e lambuza a colher. A decoração é livre: com granulado preto, colorido e paçoca.
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3 4 1 Mesmo os docinhos mais tradicionais merecem atenção. Carinhas, símbolos, cores, tudo que possa remeter aos personagens são sempre sucesso e, melhor, contribuem para a decoração da mesa [Studio Photoshow_Divulgação] 2 Docinhos, potinhos, tubetes, lembrancinhas personalizadas são o tipo de detalhe que faz toda a diferença nas festas infantis [Studio Photoshow_Divulgação] 3 A hora do “piquenique” ou “do recreio” é um momento que as crianças adoram! [Doce Encontro_ Divulgação] 4 Bolachas de baunilha imitam os petiscos caninos e o amendoim com chocolate faz as vezes da ração na tigela sobre as mesas. Quer toque mais pessoal e original que esse?! A criançada adora! [Doce Encontro_ Divulgação]
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5 O churros é uma boa opção para quem quer variar. O Olha o Churros oferece kits com 35 miniporções com cobertura de doce de leite, Nutella ou bicho de pé, para servir na hora do bolo ou como lembrancinha da festa. É para lamber os dedinhos. [Olha o Churros_Divulgação]
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CASA, CHÁCARA OU SALÃO? Qual o melhor lugar para a festa do herdeiro? Antes de “bater o martelo”, saiba quais são as principais vantagens e desvantagens de cada ambiente Débora de Souza
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endo decidido por fazer a festinha de aniversário, é hora de escolher o lugar do evento. Fazer em casa, na chácara ou no salão? Qual é o melhor lugar? Bom, tudo depende do que se pretende fazer (decoração e brincadeiras) e de qual é o orçamento. Nem sempre uma
festa em casa sai mais em conta se comparada a um evento no salão, mas com certeza, é o lugar que oferece maiores possibilidades de economizar. O fato é que cada ambiente tem seus prós e contras e é importante avaliá-los detalhadamente antes de “bater o martelo”. Confi ra algumas dicas: LUZ DO CAMPO EVENTOS_DIVULGAÇÃO
No aconchego do lar Se você tiver espaço na casa, pode contratar um buffet (incluindo uma pessoa para cuidar do fogão e servir os convidados) e o serviço de mesas e cadeiras. O ambiente informal permite um cardápio bastante variado, de salgadinhos a lanchinhos ou um churrasco completo. A decoração pode ser alugada (a partir de R$ 200) ou comprada (a partir de R$ 35). “Hoje em dia você encontra a decoração completa por um preço muito melhor e fica tão linda quanto uma alugada”, diz Milena Marostica, da Manduri. Para saber o limite de convidados, tenha em mente quantas pessoas cabem sentadas. Para entreter a criançada, deixe jogos e brinquedos à disposição. No almoço, no meio da tarde ou à noite, cante os “parabéns” a tempo de todas as crianças participarem! 28
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O cantinho dos presentes tem o jardim da casa como cenário, perfeito para a decoração que remete à floresta e seus animais. Além das flores, enfeites de cerâmica em formato de bicho são ótimos neste tipo de ambiente.
Não precisa decorar a casa toda para a festa, escolha um canto para invistir. O arco de balões e os bonequinhos de feltro remetem ao mundo infantil e deixam a decoração mais delicada. Mesmo com poucos recursos é possível fazer uma decoração linda. Os kits com painel e acessórios de mesa custam entre R$ 35 e R$ 200.
Em contato com a natureza O preço da festa varia de acordo com o “tamanho” do sonho. “Aniversário em chácaras e sítios são uma tendência”, diz a decoradora Rosa Ramalho, do sítio Luz do Campo Eventos. “Com tanta tecnologia ao alcance dos filhos, os pais têm se preocupado com esse contato com a natureza, as brincadeiras ao ar livre e a interação”, completa. Muitas chácaras oferecem o serviço de buffet e fica mais em conta quando incluído no preço da diária, bem como a taxa de limpeza. Confira se há mesas e cadeiras suficientes para acomodar os convidados. Um imóvel com um gramado grande, casinha de bonecas ou playground pode representar uma boa economia. É possível contratar cama-elástica, pulapula ou futebol de sabão (avise os convidados para levar uma roupa extra e certifique-se sobre local para banho), além de gincanas e caça ao tesouro. STUDIO PHOTOSHOW
O espaço da chácara permite praticamente tudo! Os palhaços - personagens muito requisitados -, recepcionam os convidados e antecipam o clima da festa infantil, dando vida ao mundo de fantasia criado para o evento especial STUDIO PHOTOSHOW
Respeitável público: o rancho se transforma em um divertido e colorido picadeiro onde irá acontecer o grande momento da festa, os “parabéns”. Até lá, os convidados se divertem e se encantam no “maior espetáculo da Terra” REVISTA L | abril
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Algumas dezenas de balões e o safari do Mickey se estende até os brinquedões. O espaço aberto permite que os pais vejam seus pequenos de onde estiverem. STUDIO PHOTOSHOW
Quando a festa é no salão A maior vantagem é a praticidade. Buffet, decoração, brinquedos, tudo no mesmo lugar! E, claro, o preço acompanha (a partir de R$ 2 mil). Iluminação e temperatura do ambiente são controlados; quitutes, bebidas e docinhos servidos “na mão”; e o espaço fechado traz sensação de segurança aos pais. “Ainda assim, é interessante verificar se há um brigadista de incêndio, extintores e saídas de emergência bem sinalizadas”, ressalta Silmara Antoniassi Barros, proprietária do Zua Zuô Buffet Infantil. A concorrência pelos espaços também é maior e os horários acabam sendo limitados. Ou seja, marcar o evento com antecedência – no mínimo 6 meses antes – é crucial para realizar a festa dos sonhos. O evento geralmente tem duração de quatro horas, com tolerância de até 30 minutos. Os melhores horários são à tarde e à noite, mas é possível encontrar salões que realizem o evento na hora do almoço.
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UMA FESTA PARA RECORDAR Caixa de memórias com fotos, livro de recordação, almofada para pintar, caixa de pizza recheada com livrinho para colorir, canetinhas, massinha...
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las pulam, brincam, se “empanturram” de doce e bolo e no fi m…elas perguntam: “Tem sacolinha/ lembrancinha?”. Seja para colorir, decorar ou adoçar ainda mais a vida, a lembrancinha faz parte do
aniversário infantil e é aguardada com curiosidade. Para agradar aos convidados, a Revista L selecionou algumas tendências em presentinhos para os convidados, que deixarão pequenos e grandinhos esperando a data da próxima festa.
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1 Sacolinha para guloseimas com garrafinha e tubete personalizados [Elen Duarte Papelaria Personalizada] 2 Almofada para pintar, acompanha canetinhas com tinta lavável [Convites & Arte] 3 A caixa de pizza vem recheada com livrinho para colorir, canetinhas, massinha e bloquinho de anotações [Elen Duarte Papelaria Personalizada] 4 Para incluir na sacola de doces, que tal io-io e bolinhas de sabão com o tema da festa? [Convites & Arte] 5 Livro de recordação com páginas personalizadas para guardar os recados de felicitações ao aniversariante [Studio Photoshow] 6 Criança não resiste a um bloquinho para desenhar e rabiscar [Convites & Arte] 7 O chaveiro é uma boa pedida para os mais crescidinhos [Convites & Arte] 8 Memory Box, uma lembrancinha especial: com foto e perfume do aniversariante [Studio Photoshow] 9 Kit Festa do Pijama com almofada, sacola e máscara para dormir personalizadas [Convites & Arte] 10 Caixinha personalizada para colocar balas, pipoca, chocolates, pirulitos... [Convites & Arte] FOTOS: STUDIO PHOTOSHOW_DIVULGAÇÃO, FOTO: JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL E DIVULGAÇÃO
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Pedras que protegem e encantam As formas geométricas são outra influência do estilo boho (abreviação francesa para o termo boêmio). O conjunto sugerido pela Madame Madu é banhado em ródio negro – o pretinho básico das joias e bijoux finas – que protege e ressalta a beleza ímpar de cada peça, e ônix branca, pedra que afasta as energias negativas. Os brincos e anel ainda são ornamentados com zirconias negras e chocolate. A Madame Madu está localizada na Rua Fortunato Faraone, 758, Jd. Girassol, em Americana. O telefone é 3648-8488.
O romantismo do boho O estilo boho segue como a principal tendência neste Outono/Inverno 2017 e a bata de manga longa surge como peça-chave da estação. O tecido fluido e as mangas abertas são características que tornam a bata sinônimo de frescor e romance. Bordados de renda e detalhes vazados conferem delicadeza à peça, que pode ser combinada com calça flare colorida (a la anos 70), ou saia e shorts mais bota overknee para um look mais moderno. A dica é da Real Modas, localizada na Av. Paschoal Ardito, 330, São Manoel, em Americana. O telefone para contato é 3468-2908.
Moderna e versátil Versátil e prática, a bolsa da Imaginarium tem o tamanho perfeito para mulheres que lidam com vários assuntos em um único dia. Feita em tecido nylon é superfácil de lavar (pode ir na máquina). Os bolsos laterais e frontal facilitam a organização. O design com detalhes em courino caramelo completam o look, que pode variar do esportivo ao social. A bolsa pode ser encontrada também em outras cores na loja da Imaginarium, localizada na Rua dos Bambus, 642, Jardim São Paulo, Americana. O telefone é 3648-3365.
Inspirada na clássica bolsa Channel, a peça da nova coleção Larissa Manoel [atriz de Carrossel e Cúmplices de um Resgate] é dedicada às meninas cheias de estilo. A alça móvel permite à mocinha levá-la consigo como preferir: na mão, no ombro ou na transversal. O veludo com efeito molhado aparece como tendência para o Inverno. Além do cinza, a bolsa pode ser encontrada nas versões caramelo, chumbo e preta na loja Passco Moda Infantil, localizada no 2° piso do Welcome Center, na Av. São Jerônimo, em Americana. O telefone para contato é 3604-8565
Delicadeza real As pérolas são símbolo da força, do feminino e, por muitos anos, foi sinônimo de realeza – eram as favoritas da Rainha Vitória, da Inglaterra. Elas podem ser encontradas em diversas cores na natureza e, quando brancas, representam a pureza e a simplicidade. A pedra, associada ao design delicado da flor em madrepérola e ouro amarelo, fazem destes brincos indispensáveis a toda mulher. A sugestão é da Glamour Joalheria. A loja está localizada no Tivoli Shopping, Jd. Mollon, em Santa Bárbara e na Rua Fernando Camargo, 130, Centro, Americana. Os telefones para contato são 3458-9062 e 3601-4693.
Sedução à flor da pele Junte o preto ao tule floral e teremos um conjunto que faz jus ao significado da palavra sedução. O bojo na cor nude/bege sob o tule dá a ilusão de transparência sem revelar absolutamente nada, dando brechas à imaginação. Minilaços e pontos de luz preenchem com delicadeza essa lingerie ousada e exclusiva da Primícia, localizada na Av. São Jerônimo, 1.750 e na Rua Doze de Novembro, 77, em Americana; com unidades também no Shopping Via Direta (Americana), no Tivoli Shopping (Santa Bárbara) e na Rua José Maria Miranda, 604, em Sumaré. Os telefones para contato são 3461-5685 / 3462-6263 / 3405-6468 / 3473-6363 / 3883-5150.
FOTOS: JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL, MARCELO ROCHA_O LIBERAL E DIVULGAÇÃO
Para meninas de estilo
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GRAVIDEZ SEM MARCAS Estrias e melasma são alguns problemas comuns na gestação; cuidados com a alimentação e hidratação da pele são primordiais para prevenir males estéticos Danilo Reenlsober
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s nove meses de gestação representam um período de intensas mudanças no corpo da mulher, que vão muito além do lindo “barrigão”. A pele, por exemplo, é um dos órgãos que mais sofrem. Caso não receba a devida atenção durante a gravidez, pode apresentar uma série de problemas, que nem sempre são fáceis de se resolver. As temidas estrias e o melasma, por exemplo, são os principais males que afetam as gestantes.
A Revista L conversou com Amarilho Soares Júnior, formado pela faculdade de Ciências Médicas de Alfenas (MG), com pós-graduação em Dermatologia pela Faculdade de Ciências Médicas Ipemed (Instituto de Pesquisa e Ensino Médico) de São Paulo, sobre os problemas dermatológicos mais comuns na gestação. “A principal dica é tomar cuidados básicos, ter uma alimentação saudável, beber bastante água, evitar refrigerantes e produtos industrializados, além de abusar
de hidratantes e do fi ltro solar”, resume o especialista. De acordo com Amarilho, alguns tratamentos estéticos são proibidos durante a gestação e o período de amamentação. “Massagens modeladoras, alguns equipamentos, lasers, entre outros, podem prejudicar o bebê”, adverte. “Por isso, nesse período, não é bom arriscar. Qualquer prejuízo que ocorra agora vai ficar para sempre. A mulher pode perder o bebê ou ter alguma má formação”, complementa o dermatologista. JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL
As temidas estrias...
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Preocupação constante das mulheres, as estrias podem aparecer com mais facilidade na gestação, explica o médico Amarilho Soares Júnior. Fruto de rompimento do colágeno, esse mal afeta mais as grávidas devido à distensão muito rápida da pele. Para evitar o problema, é preciso manter uma dieta equilibrada. “A mulher não pode ganhar muito peso, nem engordar muito rápido”, disse. Evitar refrigerantes e produtos industrializados também ajuda. Outra dica é manter a pele hidratada, sem que para isso tenha de gastar rios de dinheiro: aqueles hidratantes mais comuns, vendidos em supermercados e farmácias, estão liberados, “desde de que esses produtos não contenham nenhum tipo de ácido”, reforça o dermatologista. ”Termogênicos, que costumam ser usados para ajudar no emagrecimento, e os suplementos de academia, também são contraindicados tanto na gestação quanto no período de amamentação” Amarilho Soares Junior, dermatologista
COMO PREVENIR AS MANCHAS? Além das estrias, outro problema comum entre as grávidas é o melasma, caracterizado por manchas em tons de marrom que aparecem no rosto. “As gestantes, por conta de toda a mudança hormonal, têm uma tendência a desenvolver mais melasma, então, é necessário mais cuidados, já que é uma mancha difícil de tratar”, destaca o dermatologista Amarilho Soares Júnior. Aqui, não há segredo: é necessário abusar do protetor solar. “Fator de proteção pelo menos 30, a cada três horas”, recomenda. A importância de prevenir o surgimento de manchas está nas dificuldades para tratar. O tratamento é complicado, diz Amarilho, já que nenhum tipo de ácido pode ser usado. “Todos os tratamentos de ácidos, peelings, fórmulas clareadoras e rejuvenescedoras, botox, entre outros, são contraindicados na gestação”, afirma o especialista. REVISTA L | abril
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SÃO COMUNS O dermatologista Amarilho Soares Júnior cita outros problemas, além das estrias e manchas, que costumam afetar as mulheres durante o período de gestação. Gordura localizada. “Uma queixa frequente das grávidas é a gordura localizada”, revela o médico. De acordo com o especialista, mais uma vez, o primordial é manter uma alimentação equilibrada e uma dieta rica em nutrientes. “Temos que lembrar que a gestante passa por um processo de muita ansiedade e muitas descontam isso na comida. E está errada aquela história de que uma mãe come por dois: ela tem que se alimentar bem para nutrir o feto, mas não abusar”, orienta Amarilho. Foliculite. Por fim, a foliculite é outro mal comum às grávidas. O problema se forma quando os folículos pilosos, minúsculas reentrâncias na pele onde os pelos nascem e crescem, inflamam. “Gestantes têm esse problema pelo fato de transpirarem mais e o corpo estar mais inchado, o que facilita o surgimento da foliculite”, observa o dermatologista. “Não tem segredo, é necessário higiene local, com cremes esfoliantes, de preferência vegetal, uma vez por semana nas áreas afetadas.”
A drenagem linfática é importante pois evita que a grávida retenha líquidos; um mal que pode gerar varizes e hemorróidas 38
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Cuidados também na amamentação
O que está liberado?
Todos os procedimentos que são contraindicados às gestantes também não devem ser realizados durante a fase de amamentação do bebê. O dermatologista salienta que, nos primeiros meses, a criança se alimenta apenas de leite materno e por isso, dependendo do material que a mãe usar ou do procedimento realizado, o leite pode sofrer alterações. “Isso pode prejudicar a formação do bebê. Então, o ideal [e mais seguro] é que a mamãe não passe por nenhum tratamento tanto durante a gravidez, quanto no período de amamentação”, pontua.
Limpeza de pele. O dermatologista Amarilho Soares Junior recomenda as limpezas de pele específicas para grávidas, que esfoliam a pele com produtos mais neutros e com uma intensidade menor. Todo o cuidado é necessário para preservar a beleza e a saúde da pele. Drenagem Linfática. É a única massagem corporal liberada para as grávidas, e sempre com um profissional que tenha conhecimento de anatomia, como fisioterapeuta, e após a liberação do ginecologista.
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GESTANTE FITNESS
ESCOLHENDO A ATIVIDADE
Hidroginástica, ioga e pilates são práticas indicadas por não terem impacto e trabalhar a postura; podem entrar no pacote fitness a musculação e as corridas
Empatia. É importante que a gestante se identifique com a atividade, se for a hidroginástica, não pode ter medo de água.
Leslie Cia Silveira
Suporte profissional. Exercícios mal orientados podem provocar mal-estar, apressar o parto e, em casos graves, o aborto espontâneo.
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LESLIE@LIBERAL.COM.BR
ravidez não é doença, já dizia a minha avó! Brincadeira à parte, encarar a gestação com naturalidade e manter a rotina de atividades é muito importante para a saúde da mãe e do bebê. Práticas que não tem impacto como a hidroginástica, ioga e pilates são as mais indicadas. A musculação e a corrida também podem fazer parte do programa. Seja qual for a escolha, a regra é válida para todas as modalidades: autorização do obstetra e suporte técnico de um profissional qualificado que conheça o histórico e as limitações da gestante. As grávidas que estão aptas a praticarem exercícios, podem começar a
partir do terceiro mês de gestação, quando a placenta está formada. A exceção fica para àquelas que mantinham-se ativas antes de engravidar. “O importante é que a gestante tenha uma empatia com a atividade escolhida e que a técnica seja bem orientada”, diz Anisio Rangel Marcondes, fisiologista especialista em exercícios para pessoas com necessidades específicas, da Academia Atlantis. Ele chama a atenção para os cuidados que as mamães de primeira viagem devem ter ao praticar uma atividade pelo fato de desconhecer as reações do corpo na gravidez. “A partir da segunda gestação fica mais fácil avaliar até onde ela pode ir”, analisa.
Experiência única. Anisio Rangel Marcondes, da Atlantis, diz que cada gestante enfrenta esse momento da vida de uma maneira. “É uma questão física e psíquica.” Passado físico. O histórico de atividades da grávida e o grau de condicionamento físico são fatores importantes. “Se ela fazia treinamento de força ou treino leve, tem que ser levado em consideração”, explica a personal trainer Evelyn Formigoni, da academia Gym. FOTOLIA
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Grávidas, atenção!
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Toda gestante precisa ficar atenta à região lombar, que é a mais sobrecarregada pelo peso da barriga, evitando exercícios que tenham impacto.
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A região do abdômen não pode sofrer pressão durante as atividades físicas.
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A musculação deve ser programada com carga e intensidade moderadas.
Se o objetivo é tentar o parto normal, é interessante escolher uma prática que possa trabalhar o assoalho pélvico, como no pilates, musculação, hidroginástica e ioga, garantindo uma maior elasticidade.
A prática de corrida deve ser uma opção de mães que já estão acostumadas a esse tipo de atividade e liberada apenas pelo obstetra.
Vantagens de uma gestante ativa • Reduz a retenção de líquido e diminui o inchaço das pernas; • Manutenção do peso e controle do surgimento de doenças gestacionais como hipertensão e diabetes; • Reforça o tônus muscular do abdômen, da lombar e cintura pélvica; • Melhora a qualidade do sono; • Aumenta a sensação de bem-estar; • Liberação de endorfina (hormônio analgésico responsável pelo alívio das dores e as sensações de prazer e tranquilidade), ajudando no controle hormonal; • Melhora o fluxo sanguíneo e a oxigenação da mãe e, por consequência, o desenvolvimento do feto. REVISTA L | Maio
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O melhor da hidroginástica... • A água absorve o impacto e alivia a carga na coluna, que é a região do corpo que mais sofre por conta do aumento do peso e da nova morfologia da mulher; • A pressão que a água faz sobre a musculatura favorece e facilita o retorno venoso, diminuindo o inchaço nas pernas, joelhos e tornozelos; • Melhora a capacidade cardiopulmonar e de oxigenação; • Libera endorfinas e dopaminas durante os exercícios, provocando sensação de bem-estar na mãe e no bebê; • Elimina a prisão de ventre, bastante comum na gravidez; • Confere mais disposição e energia; • Diminui o estresse e a ansiedade.
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FONTE: ANÍSIO RANGEL MARCONDES / ACADEMIA ATLANTIS
PARTO NORMAL Os músculos da região pélvica, abdominal e lombar são bastante exigidos no parto normal, e “se a gestante estiver com a musculatura fortalecida, conseguirá expulsar mais facilmente o bebê, levando em consideração, é claro, outros fatores como dilatação, pressão arterial e posicionamento do feto”, observa a personal trainer Evelyn Formigoni, da academia Gym. A prática de exercícios fortalece a musculatura. Entretanto, Evelyn comenta que a gravidez provoca alterações hormonais significativas no corpo da futura mamãe e as atividades físicas também estimulam a liberação de hormônios. Por isso, é preciso cautela! Mesmo no caso das mulheres que já são ativas, o treinamento na gestação deve ter uma intensidade menor, evitando exercícios de impacto para prevenir o descolamento da placenta. “E nunca fazer atividades em apneia, prendendo a respiração, além de priorizar os exercícios básicos, preferencialmente, em máquinas”, orienta a personal.
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SAÚDE DOS DENTINHOS Afinal, quando devem começar os cuidados com os dentinhos? Especialistas esclarecem essa e outras dúvidas comuns dos pais, com dicas e orientações Débora de Souza
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les mal despontaram naquela boquinha miúda e já merecem atenção. “A preocupação com a saúde bucal do bebê deve começar antes da erupção dos primeiros dentinhos”, diz a odontopediatra Lúcia Zapparoli. Exagero? De jeito nenhum! A higienização é necessária desde a fase do aleitamento com o objetivo de desenvolver o hábito e incentivar atitudes futuras de prevenção. É importante também que os pais procurem um profi ssional
para avaliação da cavidade oral, “observando se há alguma alteração como freio lingual muito inserido, que pode prejudicar a pega no peito durante a amamentação, presença de dentes natais ou neonatais entre outras [situações]”, completa Lúcia. Ainda na fase de aleitamento, a gengiva e língua do bebê devem ser limpos com o auxílio de roletes de algodão, gaze ou fralda umedecida após cada mamada, inclusive das mamadas noturnas. “Isto começa a desenvolver
na criança a sensação de limpeza”, observa o cirurgião-dentista Othon Paggiaro. Os primeiros dentinhos começam a nascer por volta do quinto e sexto mês de vida. É nessa fase que a criança é introduzida à alimentação sólida e, por isso, o paninho e cotonete umedecidos devem ser substituídos por uma dedeira: escovinha própria para bebês, semelhante a um dedal, que facilita a higienização da boquinha, retirando qualquer excesso ou resíduo de leite, suco ou papinhas. REVISTA L | abril
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Introdução da escovinha A dedeira pode ser substituída por uma escovinha infantil de cerdas bem macias. O creme dental com flúor é indicado desde que em pequena quantidade – a medida de um grão de arroz. A pasta servirá apenas como um auxílio para a limpeza promovida pela escova e não deverá fazer espuma, até porque o pequeno ainda não sabe cuspir e irá engolir todo o resíduo gerado no processo. A escovação sem creme dental é possível, mas exige atenção dobrada dos pais. Vale lembrar que a gengiva da criança fica sensível durante a fase de erupção dos dentes e o processo pode causar incômodo. Não desista da escovação, faça movimentos leves e vá bem devagar. Até os 2 anos de idade, a criança terá 20 dentes de leite. A higiene oral deve ser realizada com o auxílio dos pais até os 6 anos da criança. A partir desta idade, ela já pode escovar os dentes sozinha, mas sempre com a supervisão de um adulto. Os especialistas também recomendam o uso de fio dental. CONSULTORIA: ODONTOLOGIA ZAPPAROLI E NÚCLEO ORTODÔNTICO DE AMERICANA
A escovinha deve ser apropriada para a primeira idade: são escovas de cabeça pequena, com três a quatro fileiras de cerdas bem macias. Ela deve ser trocada a cada três meses e sempre que a criança tiver alguma infecção na boca. 44
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A cárie de mamadeira é causada pela ingestão de líquidos açucarados, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior (antes da criança cair no sono). “Resíduos do leite ficam na superfície dentária e como a salivação noturna é consideravelmente menor, somado ao açúcar que facilita a adesão das bactérias nos dentes, inicia-se o processo de desmineralização do esmalte dentário”, explica o cirurgião-dentista, Othon Paggiaro. A cárie se desenvolve rapidamente, causa dor aguda e a criança tem dificuldade para comer, resultando em perda de peso e estatura. Mesmo a ingestão de medicamentos à noite – geralmente doces – favorecem o surgimento dos buraquinhos. “Para prevenir não só a cárie de mamadeira como a cárie comum é primordial e extremamente necessária a limpeza dos dentes depois de cada mamada e a diminuição radical dos alimentos adoçados”, destaca o especialista.
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VOCÊ SABIA. .
Cárie de mamadeira: como tratá-la
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MAMÃE TAMBÉM PRECISA DE ATENÇÃO
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As mulheres podem (e devem) visitar o dentista durante a gestação. Histórias existem aos montes e basta ficar grávida para elas aumentarem. Uma delas é que a gestante deve evitar o dentista. Sério?! Não! Cara mamãe, estamos diante de um mito e você deve ir ao consultório, pois as alterações hormonais, mudanças na alimentação e falha na escovação podem trazer problemas. “Muitas grávidas têm medo de ir ao dentista por conta da anestesia, por exemplo, mas se for necessário aplicá-la, um profissional capacitado saberá tomar os devidos cuidados para realizar o tratamento sem prejuízo à mamãe e o bebê”, diz a ortodontista Carolina de Melo Conti. O cirurgião-dentista Othon Paggiaro reforça que a gestante necessita de um programa de higienização específico (limpeza e técnicas de escovação). Cuidados que devem se estender à fase de aleitamento.
Os problemas mais comuns Gengivite gravídica. Os problemas na gengiva são frequentes. A gengivite gravídica é uma inflamação que causa dor e sangramento durante a escovação. Se não tratada adequadamente, a doença pode virar periodontite, levando à queda dos dentes. Periodontite. Deve ser tratada e comunicada ao seu médico: ela pode ser um alerta de problemas sérios. “Existem estudos que indicam que a doença periodontal pode estar relacionada com o parto prematuro e/ou bebês de baixo peso”, observa a ortodontista Carolina de Melo Conti. REVISTA L | abril
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LER, MONTAR, BRINCANDO DESENVOLVER... SE APRENDE Influência dos livros, brinquedos de montar e objetos que emitem sons e luzes no processo de aprendizagem e formação da personalidade Leslie Cia Silveira
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Caixa de encaixe. Estimula as habilidades psicomotoras, concentração e raciocínio (6 meses a 1 ano). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
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mundo é repleto de sons, luzes, cores, formas e cheiros que provocam todo tipo de estímulo. Através do brincar, manuseando os mais diversos objetos, os bebês e as crianças exploram infi nitas possibilidades, conhecem sensações, expressam sentimentos e, sem perceber, mergulham no processo de aprendizagem. É
explorando tudo à sua volta que os pequenos desenvolvem habilidades motoras e cognitivas, organizam emoções e constroem a autonomia. Com a literatura infantil também é assim: “Os livros desenvolvem a imaginação e as emoções de forma prazerosa e significativa”, afirma Eline Fernandes De Castro, autora de trabalho científico sobre o assunto.
MUNDO DE SONS E LUZES
Dominó tabuada. Um aprendizado desafiador, no qual o participante encontra os resultados e operações em cada peça inserida no jogo. (8 a 10 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Amplificador Idog. Equipado com bluetooth, permite à mamãe colocar música para a criança e, por ter viva voz, ela pode acalmar o bebê mesmo à distância. [preço sob consulta – Imaginarium]
FOTOS: MARCELO ROCHA_O LIBERAL
Pescaria magnética. Gera interação social e competitividade (4 e 5 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Luminária coruja. Em polietileno, um material leve, que não aquece, esse modelo é ideal para os papais e avós corujas de plantão! Também nas versões Snoopy e gatinha... fofos demais! [preço sob consulta - Imaginarium]
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Acessórios de cozinha. A torradeira e cafeteira em madeira estimulam o faz de conta, a criatividade e a conexão com os pais (6 a 8 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Cavalete dupla face magnético. Desenvolve na criança a percepção inicial das letras, de espaço e a criatividade (2 e 3 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Quebra-cabeça Dino. A criança aprimora habilidades motoras, raciocínio lógico e atenção ao organizar as peças (2 e 3 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Cubos de madeira. Brincadeira saudável que facilita o entendimento e aprendizado do alfabeto (4 e 5 anos). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
Construtor Baby. Blocos de construção em espuma desenvolvem o raciocínio e a criatividade (6 meses a 1 ano). [preço sob consulta – Baú do Brinquedo]
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OS LIVROS E A IMAGINAÇÃO Este livro ajuda os pequenos a refletirem [R$ 50 – Editora Adonis]
A obra estimula o aprendizado e a curiosidade sobre cores e formas [R$ 35 – Editora Adonis]
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Construa a história da estrelinha que brilha e incomoda [R$ 65 – Editora Adonis]
Livro interativo sobre vestimenta, culinária, fauna, costumes e toda beleza africana. [R$ 39,50 – Editora Adonis]
Bufácio carrega uma mochila com um tapete mágico que o leva a muitos lugares para descobrir a cor da felicidade. Monte e brinque com o elefantinho! [R$ 50 – Editora Adonis]
O livro incentiva as crianças que ainda não leem a construir a sua própria história. [R$ 30 – Editora Adonis]
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MONTANDO O ENXOVAL
Bolsa tem que ser bonita e prática [A Japonesa, preço sob consulta] FOTOS: JOÃO CARLOS NASCIMENTO_O LIBERAL
Algumas peças são essenciais para os primeiros meses de vida do bebê; a Revista L traz algumas dicas de como fazer as escolhas certas nas compras Danilo Reenlsober
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o decorrer dos meses de gestação, toda mamãe tem uma preocupação a mais: como montar e quais são as peças essenciais para o enxoval do bebê. Alguns itens não podem faltar quando ele(a) chegar e escolhê-los pode parecer
difícil, afinal, são coisas delicadas e a lista é extensa. Mas nada de sair comprando tudo o que encontrar pela frente! A Revista L selecionou algumas sugestões de peças para você levar à maternidade e utilizar nos primeiros meses de vida da criança.
Você pode comprar a roupinha para sair da maternidade como um um kit ou fazer sua própria combinação [Passco Moda Infantil, preço sob consulta]
Olha que look fofo para elas saírem por aí cheias de estilo [A Japonesa, preço sob consulta]
Pronto para os primeiros passeios! [A Japonesa, preço sob consulta]
As mantas são macias e confortáveis [A Japonesa, preço sob consulta]
Saindo da maternidade na moda [Passco Moda Infantil, preço sob consulta] Os sapatinhos deixam seu bebê ainda mais bonitinho, mas não exagere: compre poucos pares [Passco Moda Infantil, preço sob consulta]
Planejando a chegada... • Quando descobrir a gravidez, guarde dinheiro para o enxoval para que os gastos não pesem no orçamento;
Os cobertores são importantes para manter a criança aquecida nas noites mais frias [A Japonesa, preço sob consulta]
Prefira as toalhas com capuz, pois envolvem a cabeça e protegem o bebê dos ventos [A Japonesa, preço sob consulta]
O macacão é primordial nessa fase da vida do bebê [Passco Moda Infantil, preço sob consulta] Na hora de comprar os macacões, preste atenção à estação do ano e sempre tenha opções mais leves e quentes [A Japonesa, preço sob consulta]
• Priorize os itens essenciais, como móveis e roupinhas; economize nos detalhes; • O chá de bebê pode vir muito a calhar e te ajudar a completar o enxoval. Faça uma lista das coisas que você mais precisa; • Procure comprar peças um pouco maiores para o seu filho; essa é uma forma de garantir que elas irão servir por mais tempo; • Não compre pela marca. A roupa tem de ser, primeiro de tudo, confortável ao bebê e não pode provocar alergias.
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À MELHOR MÃE DO MUNDO! O Dia das Mães está chegando e para quem procura inspirações que possam surpreendê-la neste ano, garimpamos algumas opções que vão encher o coração da “mamis” de amor, que irá te cobrir de beijos! Débora de Souza
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1 Colar de pérolas e pingentes com zirconia e banhados a ouro [preço sob consulta, Madame Madu] 2 Correntinha delicada com banho de ouro e pingente “filhinhos da mamãe” [preço sob consulta, Madame Madu] 3 Anel poderoso com quartzo azul, cravejado de cristais e zirconias [preço sob consulta, Madame Madu] 4 Conjunto banhado em ródio negro, cravejado com água-marinha e zirconia rosa [preço sob consulta, Madame Madu]
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5 Calça sarja modelo flare, uma tendência para este inverno [preço sob consulta, Real Modas] 6 Vestido estampado, moda mineira [preço sob consulta, Real Modas] 7 Conjunto fitness com transparência e proteção UV [R$ 87 (top) e R$ 120 (calça), Primicia] 8 Conjunto fitness com top e saia em viscose [R$ 42 e R$ 89,90, Primícia]
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9 Regata fresquinha para curtir o fim da estação (dica: adicione um lindo colar e blazer azul ou vermelho para um look moderno e elegante) [preço sob consulta, Real Modas] 10 Conjunto de calcinha e sutiã marsala com renda floral, bojo e pingente [R$ 23 e R$ 58,50, Primícia]
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11 Blusa com detalhes cortados a laser [preço sob consulta, Real Modas] 12 Anel de ouro 18k cravejado em diamantes e rubi (a pedra da realeza) [preço sob consulta, Glamour Joalheria] 13 Pulseira de ouro 18k e zicornias, perfeita para as mães que se ligam em moda [preço sob consulta, Glamour Joalheria]
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14 Capinha para celular tema unicórnio com as letras do alfabeto [a partir de R$ 49,90, GoCase] 15 Carteira em tons pastéis para mães clássicas e românticas [preço sob consulta, Imaginarium] 16 Massageador facial com quatro aplicadores, mini spa para levar a qualquer lugar [preço sob consulta, Imaginarium] 17 Para a mãe que gosta de marcar presença, anel de ouro 18k com diamantes [preço sob consulta, Glamour Joalheria]
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18 Amplificador de som bluetooth para dar aquela potência no sonzinho do celular [preço sob consulta, Imaginarium]
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19 Relógio Calvin Klein com pulseira de aço e rosê [preço sob consulta, Glamour Joalheria] 20 Porta retrato também é cartão: você grava uma mensagem de voz para a “mamis” e ela poderá escutá-la quantas vezes quiser [preço sob consulta, Imaginarium]
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BELEZAS REGIONAIS A BAIXO CUSTO O interior de São Paulo é cheio de destinos para quem curte o ecoturismo; RJ e MG também oferecem opções ao turista que busca roteiros mais econômicos Danilo Reenlsober
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ara quem quer viajar e aproveitar o melhor que a natureza tem a oferecer, pode apostar em destinos mais próximos. O interior de São Paulo e algumas cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que ficam a poucas
horas de viagem, são ótimas opções para quem quer descansar nos próximos feriados, mas está com a grana curta. Com pacotes que custam de R$ 300 a R$ 1.300, em média, é possível aproveitar o melhor que cada cidade tem a oferecer. Confi ra essas dicas: DIVULGAÇÃO
Conservatória (RJ) Conhecida como a “Capital da Seresta”, a cidade fica em um apertado vale da Serra do Rio Bonito. É conhecida, sobretudo, por suas manifestações musicais e de artesanato, produzidas por seus moradores. Mas o que melhor caracteriza Conservatória, nesse aspecto, talvez seja a transfiguração de comerciantes, fazendeiros, peões, colonos em cantadores e violeiros que se juntam em festa seresteira com os de outras localidades, tornando a cidade palco importante de expressão musical. Investimento: R$ 678 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, duas noites de hospedagem em pousada categoria turística e café da manhã (via Sonho Real). ANDRÉ PEREIRA_DIVULGAÇÃO
Olímpia (SP) A Estância Turística de Olímpia é reconhecida pelo parque Thermas dos Laranjais. Mas a cidade vai além disso e tem um forte lado cultural. Olímpia promove anualmente o Festival Nacional do Folclore, a mais importante mostra de manifestação folclórica do País, que abrange desde as danças de tradição gaúcha até as danças amazônicas. A cidade possui o Museu de História e Folclore “Maria Olímpia”, com acervo de cerca de três mil peças. Investimento: a partir de R$ 1.538 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, três noites de hospedagem com meia pensão. Informações www.cvc.com.br/lojas. 56
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CAPITÓLIO (MG) Um dos destinos mais procurados da temporada. Localizada entre a Serra da Canastra e o Lago de Furnas, a cidade de Capitólio é ideal para quem gosta de belezas naturais. Conhecida por muitos como o “Mar de Minas”, o Lago de Furnas, com suas águas cristalinas, é o principal atrativo do município e onde são realizados os passeios de lancha, por exemplo. A cidade ainda conta com cachoeiras, piscinas naturais e montanhas com trilhas para praticantes de trekking e mountain bike. Para quem gosta de um pouco de história, o Parque Nacional da Serra da Canastra é destino obrigatório: é onde estão as nascentes do Rio São Francisco. Investimento: R$ 1.298 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, três noites de hospedagem, café da manhã, jantar e guia (via Sonho Real).
Poços de Caldas (MG) Poços de Caldas possui um dos melhores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado e um fluxo maciço de turistas. A cidade oferece um turismo barato e com opções que agradam desde os jovens, com esportes radicais em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira, até os idosos. Parques, aquário, cachoeiras e o teleférico preenchem os pontos turísticos, assim como as águas termais, que brotam a 45 graus de três fontes. Investimento: R$ 368 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, uma noite de hospedagem, café da manhã, almoço, participação na procissão das velas e passeio por Poços de Caldas e Águas da Prata (via Sonho Real) ou www.cvc.com.br/lojas.
Virgínia (MG) Localizada no sudoeste de Minas Gerais, próxima de Campos do Jordão, a cidade de Virgínia possui menos de nove mil habitantes e fica bem na Serra da Mantiqueira, área de preservação ambiental. No município, chama a atenção o Hotel Fazenda Vale da Mantiqueira, que mescla atividades esportivas, como arvorismo e rappel, com paisagens paradisíacas e passeios em meio a natureza. Ideal para um fim de semana ao lado da família. Investimento: a partir de R$ 1.538 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, três noites de hospedagem com pensão completa. Informações: www.cvc.com.br/lojas. REVISTA L | ABRIL
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Campos do Jordão (SP) Conhecida como a “Suíça brasileira”, principalmente pela sua arquitetura de influência europeia e pelo seu clima frio. Por isso, a cidade recebe maior quantidade de turistas durante a estação do Inverno, especialmente no mês de julho. Está localizada na Serra da Mantiqueira e tem altitude de 1.628 metros, sendo o mais alto município brasileiro. O clima de Campos do Jordão é comparável à região alpina de Davos Platz, na Suíça. Além da arquitetura e clima, chama a atenção pela sua gastronomia. Investimento: R$ 818 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, duas noites de hospedagem em hotel categoria turística e café da manhã (via Sonho Real).
LINS (SP) A cidade paulista é forte em seu turismo rural. Roteiros rurais no Rio Campestre e no Rio Dourado reúnem principalmente atrações gastronômicas e de lazer. Além disso, a cidade conta com um hotel resort, o Blue Tree Park, com amplo parque aquático com águas termais. O Dourado, ainda, contém restaurantes panorâmicos, ranchos e ampla área para esportes náuticos. Investimento: a partir de R$ 1.898 por pessoa em apartamento duplo, incluindo transporte, três noites de hospedagem com pensão completa. Informações www.cvc.com.br/lojas. 58
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