Aeroporto Jornal - 203

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Seu exemplar de cortesia

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No 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20

VITÓRIA

CIDADE DO SOL Praias lindas e a famosa moqueca capixaba na terra das sete pontes

Testamos

A Duster Dynamique 1.6 16V 2017 na versão mecânica

Moda

Slow-fashion é a nova tendência para quem quer criar e ter visual exclusivo

Curitiba

Escritor fala como é conviver com o frio na capital paranaense


Nº 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20

ão 465 anos de história. Vitória, a capital do Espírito Santo, atrai pelas suas praias e, principalmente, pela mesa com a tradicional e suculenta moqueca capixaba servida em panela de barro, expressão do artesanato local. Boa leitura e boa viagem!

RÉVEILLON COM EXCLUSIVIDADE

As festas de final de ano estão chegando e o Aeroporto Jornal selecionou três viagens que vão marcar a sua entrada em 2017. Confira as nossas dicas para curtir um ano novo com muito conforto e cheio de boas vibrações

NO PULMÃO DO MUNDO Thais Antunes

NESTA EDIÇÃO s EXPEDIENTE

EDITOR: Jean Luiz Féder (SJPPR nº 487) | Daniella Féder | Sonia Bittencourt (SJPPR nº 727) ∙ (41)3029.9977 ∙ editoria@aeroportojornal.com.br | DESIGN: Amanda Borges | PROJETO GRÁFICO E EDIÇÃO: Post Comunicação Ltda, Indumentária.info (Hellen Albuquerque) ADMINISTRAÇÃO: Carlos Fernando Schrappe Borges (CRA/PR nº 6.618) (41)3205.4385 ∙ marketing@aeroportojornal. com.br | COMERCIAL: Igor Curi (41) 9614.1918 ∙ igorcury.comercialaj@ hotmail.com | Bazar de Mídia (Mário Jorge Ribeiro) ∙ (41)9638.0808 ∙ mario@ bazardemidia.com.br | Brasília (Solução Publicidade e Marketing: Beth Araújo) (61)3226.2218 ∙ solucao.consultoria@uol.com.br CLASSIFICADOS: Valor único de R$ 400 | IMPRESSÃO: Corgraf ∙ (41)3012.5000 ∙ www.grupocorgraf.com.br (*) Os artigos assinados não representam necessariamente o pensamento do Aeroporto Jornal | As fotos não creditadas são de “Divulgação” | Na foto da capa, de Yuri Barichivich, a baia de Vitória, com a Terceira Ponte.

AEROPORTO INTERNACIONAL AFONSO PENA Av. Rocha Pombo, s/nº - São José dos Pinhais - (41) 3381.1515 ∙ Distância do Centro: 18 km | ANAC: (41)3381.1187 | BALCÃO DE INFORMAÇÕES DA INFRAERO: (41)3381.1450 | RECEITA FEDERAL: (41)3381.1276

Conheça a fundo a floresta de mata primária e sua vegetação

Pacote para o arquipélago de Anavilhanas, próximo a Manaus, inclui passeios de barco pela floresta amazônica, jantar da chef Débora Shornik, festa de ano novo em praia de rio e trilha pelas Grutas de Madadá. Valor por adulto em cabine dupla: R$ 4.880. www.turismoconsciente.com.br

PÉ NA AREIA

Acompanhe seu voo em www.infraero.gov.br clicando no banner “Consulte seu voo” @aeroportojornal

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A pousada tem duas piscinas externas, uma térmica e ofurô

A Pousada Pedra da Ilha fica em frente ao mar, no litoral norte de Santa Catarina. São sete dias, ceia de final de ano e virada com espetáculo de fogos de artifício à beira-mar – então, não se esqueça de pular as sete ondas. www.pedradailha.com.br

A ICÔNICA TIMES SQUARE

Fique a apenas 45 metros abaixo da descida da bola

Em Nova Iorque, The Knickerbocker Hotel fica estrategicamente posicionado na Times Square. O pacote para a virada tem estadia mínima de duas noites e inclui um par de ingressos para assistir à Bola da Times Square no terraço do hotel. A partir de US$ 4.300. www.theknickerbocker.com

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Nº 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20

HOSPEDAGEM COM TRADIÇÃO

SERVIÇOS PARA CASAMENTOS

A Pots é uma marca de acessórios artesanais que oferece um serviço especializado para casamentos. É possível encomendar coroas, lapelas, suspensórios, gravatas-borboleta e arranjos de cabelo para noivos, padrinhos e madrinhas, personalizados para cada cerimônia. www.usepots.com.br

CÂNIONS E PAISAGENS O hotel Rosewood London interpreta o charme da belle époque com a sofisticação contemporânea. Ocupa a antiga sede da Pearl Assurance Company, uma linda residência Edwardiana de 1914. Localizado na região central de Londres, fica cercado pelas melhores galerias e museus – a exemplo do British Museum. História e a tradição britânica estão por toda a propriedade. Ao atravessar os portões, que se abrem para o grande pátio. Na galeria em bronze rosa que vai até o lobby pelo piso de mosaico em mármore. Nos armários de carvalho e estantes douradas de vidro Eglomise, recheadas de livros e obras de arte. São 262 apartamentos e 44 suítes que refletem a nobreza e o conforto de uma residência britânica. Crianças e adolescentes têm serviços exclusivos, combinando diversão e educação numa fusão de música, arte, vida selvagem e gastronomia. Para os bebês, há o SPA especial, espaço bebê tecnológico e todas as estruturas e produtos necessários. www.rosewoodhotels.com/en/london

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no Nordeste de Goiás, protege fantásticas formações de cachoeiras, cânions, vales e piscinas naturais. Os cristais de quartzo que cobrem o solo trazem uma aura de misticismo ao destino. O pacote de cinco dias inclui: aéreo; traslados; hospedagem com café da manhã; lanches de trilha; almoços; passeios guiados no Vale da Lua e Raizama, Parque Nacional, cânion e cariocas, Saltos do Rio Preto e Almécegas e taxas. A partir de R$ 1.905. Saídas em 20 de novembro e 11 de dezembro. www.venturas.com.br

PARA REDUZIR O EFEITO JET LAG Jet lag é o nome dado aos sintomas provocados pela mudança brusca do fuso horário. “De forma geral, leva-se em média um dia para se ajustar a cada hora percorrida, seja para mais ou para menos”, afirma Regina Biasoli Kiyota, especialista em Análises Clínicas do Laboratório Frischmann Aisengart, de Curitiba. Algumas medidas ajudam a acelerar a readaptação e minimizar os desconfortos: 1 – Prepare-se previamente e viaje descansado. Se você tem uma agenda de negócios a cumprir, tente chegar um ou dois dias antes. 2 –Se a viagem for curta e a diferença do fuso for de até duas horas, siga sua rotina habitual, apenas adaptando as horas a mais ou a menos. 3 – Corrija os horários pelo estômago. Fique sem comer até a primeira refeição no novo horário: café da manhã ou almoço. Não estenda o jejum por mais de doze horas. 4 – Beba bastante água para diminuir o desconforto causado pelo ar seco dos aviões. Porém, evite bebidas alcoólicas e café. 5 – Evite cochilos. Durma nos voos noturnos e inicie imediatamente as atividades turísticas, mesmo se o trajeto tiver sido muito cansativo. Durma apenas no horário local. 6 – Controle a exposição à luz. Se viajar para fusos atrasados, exponha-se à luz do fim da tarde para que o corpo entenda que ainda é dia. Do contrário, acorde mais cedo. 7 – Melatonina ajuda a controlar a qualidade do sono, se tomada no horário e dose corretos. Converse com seu médico antes da viagem.

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Nº 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20

O TRADUTOR CLEPTOMANÍACO Amanda Chain

Marcada pelo instantâneo, a sociedade moderna traz consigo a necessidade de que nos lancemos apressadamente na rotina, dia após dia. Desta forma, às vezes não notamos as nuances do caminho, sorrimos pouco, respiramos mal. Mas ainda temos chance: esse fôlego e bom humor meio apagados no homem moderno sobram em narrativas como a do húngaro Dezsö Kosztolányi, autor do livro de contos “O Tradutor Cleptomaníaco”, da Editora 34. Misto de ceticismo e ironia, a obra demonstra a genialidade do escritor, consagrado em toda a Europa desde a década de 1920. Com treze contos curtos e imprevisíveis, “O Tradutor Cleptomaníaco e outras histórias de Kornél Esti” possibilita ao leitor que enxergue episódios banais por uma perspectiva inesperada, beirando o absurdo. Afinal, a insólita narrativa que abre o livro, homônima ao título, apresenta um personagem que, acreditem, rouba seus próprios companheiros de trama: surrupia janelas imaginárias, portas inexistentes, abre carteiras alheias etc. Noutra história, “O salva-vidas”, um herói é transformado num preguiçoso. A gratidão pode acabar em assassinato. E assim sucessivamente. Sendo verdade o que defendia Dezsö Kosztolányi: “só o inverossímil é realmente verossímil, só o inacreditável é realmente acreditado”, sabemos estar diante de um livro, de fato, inacreditável. Apesar de “inverossímil”, é de uma realidade muito saborosa. Para o leitor apressado resta, enfim, um alerta: não deixe que as tarefas urgentes - geralmente cleptomaníacas - roubem uma vírgula sequer dessa obra-prima da literatura. R$ 42 | www.livrariadochain.com.br

RECEITA CARPACCIO DE ROSBIFE COM CHIPS DE BATATA DOCE

Do chef Rodrigo Einsfeld, do Barê - www.barejardins.com.br Ingredientes 1 peça de filé mignon limpa; 1 batata doce; sal e pimenta do reino a gosto Modo de preparo Tempere o filé mignon com sal e pimenta; sele a peça em uma frigideira bem quente com azeite, procure dourar todos os lados da carne. Fatie a batata doce em lâminas bem finas e frite-as em óleo quente. Depois de prontas coloque uma pitada de sal. Fatie o filé o mais fino que puder e coloque as fatias no prato de forma que elas se sobreponham. Coloque as batatas por cima. Rende 10 porções

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PÃES RECHEADOS E SALADAS

O antigo Dom Beisl perto da Catedral de St. Stephen, em Viena, na Áustria, tem um novo inquilino desde o final de 2015. O chef estrelado israelense Eyal Shani introduziu a ideia de uma cozinha judaico-mediterrânica no Miznon Vienna. Os pratos, especialmente os pães recheados e saladas, são pedidos no bar e podem ser consumidos no local. Aberto das 12h às 22h30, na Schulerstrasse 4, 1.010. www.facebook.com/miznonvienna

RAIO X

O whisky Glenfiddich Project XX tem o caráter frutado e quente de verão com sabores adocicados: canela, amêndoas, vinho do porto e o sabor ímpar de alcaçuz.

Altamente pigmentado, o Red Carpet Ready Lipstick vem em quatro cores: Airi’s Party, Dim the Night, Stolen Heart e Pleasant. R$ 69. www.hotmakeup.com. br

O Suunto Spartan Ultra é um relógio multisport feito à mão na Finlândia. Tem orientação por rota de navegação, altitude fornecida por sensor barométrico e GPS, FusedAlti, bússola digital e uma das baterias mais duráveis do mercado. Resiste até 100 metros abaixo d’água. www.suunto. com

Solar Hidra Active tem FPS 30 (proteção anti UVB) e proteção de 96,10% contra os raios UVA. Previne o envelhecimento precoce da pele do rosto e corpo e é resistente à água. R$ 123. www. buonavita. com.br



Andre Sobral

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A “DELÍCIA DE ILHA” QUE ENCANTA OS TURISTAS

“v

Diego Alves

itória Cidade Sol”. O carinhoso apelido vem da canção que virou o hino emocional da cidade. Composta por Pedro Caetano, a letra começa dizendo que Vitória é cidade sol, de céu sempre azul. A Ilha de Vitória é um arquipélago composto por 33 ilhas além da porção continental, totalizando 93,38 km². As paisagens encantam quem chega, quer seja de avião, navio ou via terrestre. Sete pontes interligam a Ilha de Vitória ao continente, cidade que foi fundada oficialmente no dia 8 de setembro de 1551, na então ilha de Guaananira ou Ilha do Mel, nome dado pelos povos indígenas que lá viveram. A capital do Espírito Santo, com mais de 355 mil habitantes é o centro da Região Metropolitana, que congrega mais seis municípios Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Vila Velha e Viana -, totalizando uma população estimada em 1,9 milhão. Está localizada na Região Sudeste, próxima dos grandes centros urbanos do país. Circundado pela Baía de Vitória e pelo estuário formado pelos rios Santa Maria, A Curva da Jurema, Terceira Ponte e Marinho, Bubu e o Convento (Vista do Hotel Confort)

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Aribiri, o município causa suspiros em que aprecia belas paisagens. São ilhas, encostas, enseadas, mangues e praias. A cidade é cheia de belezas naturais singulares e grupos culturais tradicionais. Na alta estação, principalmente durante o verão, a vista ainda é alterada pelos transatlânticos atracados no Porto de Vitória.

HISTÓRIA

Em 1534, após a descoberta Brasil, foi iniciada a fundação do Espírito Santo e de Vitória. Os portugueses exploraram a região em busca de um local mais seguro dos ataques indígenas e de outros estrangeiros, principalmente holandeses e franceses. Seguiram, então, pela baía de Vitória, contornaram a ilha e aportaram em Santo Antônio. Em 8 de setembro de 1551, os portugueses venceram uma acirrada batalha contra os índios Goitacazes e, entusiasmados pela vitória, passaram a chamar o local de Ilha de Vitória. Nos trezentos anos iniciais de sua história, Vitória foi uma vila-porto. Enfrentou franceses e ingleses que buscavam açúcar e pau-brasil. É uma das três capitais mais antigas do Brasil, atrás apenas de Recife e Salvador. Em meio ao pequeno núcleo urbano, de feição nitidamente colonial, havia “capixabas” (roças, na língua dos índios), expressão que acabou servindo para denominar os habitantes da ilha e, posteriormente, todos os espírito-santenses. A emancipação política do município foi em 24 de fevereiro de 1823, quando um Decreto-Lei Imperial concedeu Fórum de Cidade a Vitória. Os índios chamavam a Ilha de Vitória de Guanaani ou “Ilha do Mel”, pela beleza de sua geografia e amenidade do clima. A baía de águas viscosas e manguezal repleto de moluscos, peixes, pássaros e muita vida contribuiu para o nome. No século XX, em função da ocupação dos morros, que refletem as luzes das casas nas águas da baía, Vitória passou a ser chamada de “Cidade Presépio do Brasil” e depois “Delícia de Ilha”. Então, a cidade se transformou em função das mudanças econômicas no Estado. A ocupação urbana avançou em direção à porção continental do município.

PRAIAS

As praias de Camburi, Ilha do Boi, Curva da Jurema e Castanheiras fazem a alegria dos banhistas, com quiosques, decks de madeira com mesas ao longo do calçadão e banheiros com acessibilidade. | Camburi: Fica ao Norte e é a única praia da capital na área continental. Tem 6 km de extensão completamente urbanizados e arborizados, orla bem iluminada, academia para idosos, calçadão agradável, monumento à Iemanjá e um dos melhores mares para velejar no Brasil – ideal para a prática de windsurfe e


kitesurfe. | Curva da Jurema: Mar frio e calmo, indicado para a prática de stand up paddle, SUP, e passeios de veleiro. Quiosques com áreas cobertas servem petiscos da culinária capixaba. A orla começa ao lado do Iate Clube e vai à Praça dos Namorados, Praça dos Desejos e às proximidades da ponte que interliga a Ilha de Vitória à Ilha do Frade. | Ilha do Boi: São 140 metros de águas tranquilas e claras. Tem a Praia Grande (ou Praia da Esquerda), um recanto natural com sombras de árvores; a Praia Pequena ou Praia da Direita nas proximidades; Praia do Canto e Jardim da Penha - pontos de encontros dos jovens e excelentes para a prática de stand up paddle. | Praia das Castanheiras: Fica na Ilha do Frade e embora seja pequena, tem na beleza e sombras das suas castanheiras a grande atração. Possui pequenas piscinas naturais entre pedras, propícias para as crianças, além do mar aberto. O acesso é por escada ou caminhando entre as rochas. | Projeto Praia Acessível: As pessoas com deficiência ganharam mais segurança na Curva da Jurema. Uma rampa de acesso e cadeiras anfíbias estão à disposição, bem como assistentes sociais, psicólogos e professores de Educação Física. Domingos, das 8h às 17h.

AR LIVRE

Leonardo Silveira

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Treze parques são opções de lazer. O mais antigo é o centenário Parque Moscoso e o mais recente é a Chácara Paraíso, inaugurada em 2013. A relação completa dos parques está em www.vitoria. es.gov.br/cidade/parques.

ARTE, CULTURA E MEMÓRIA

GASTRONOMIA

Entre os pratos típicos estão a Torta Capixaba, Muma de Siri, Caranguejada e Moqueca Capixaba. Esta, famosa internacionalmente e alvo da bem-humorada disputa com a versão baiana: “moqueca só capixaba, o resto é peixada”.

Entre os diversos museus, destacam-se o Museu do Pescador, que conta a relação dos moradores com o mar e o manguezal; Museu Capixaba do Negro, um centro de referência à cultura negra; e a Casa Porto das Artes Plásticas, que exibe as obras dos artistas locais e nacionais. Já o artesanato capixaba, mantém-se vivo numa grande variedade de técnicas: tecelagem, cerâmicas, fibras e trançados, objetos em coco e madeira são alguns exemplos, além dos trabalhos com conchas e sementes. A produção artesanal local foi catalogada pela primeira vez em 1982. Só o Espírito Santo tem o congo, tradição viva nas vozes do povo e no som da casaca. | Panela de barro: A técnica secular das mulheres da região de Goiabeiras foi herdada dos índios. A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular de Vitória e do Espírito Santo. A técnica e a estrutura social das artesãs pouco mudou nos mais de 400 anos, desde as tribos indígenas. O trabalho garante a sobrevivência econômica de famílias. Anualmente a tradição é celebrada na Festa das Paneleiras. Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá (ou mangue vermelho). Desde 2002, a arte é reconhecida como Bem Cultural de Natureza Imaterial e Patrimônio Cultural Brasileiro.

RUAS DE LAZER

PESCA OCEÂNICA DO MARLIM

Torta Capixaba

Aos domingos e feriados, das 7h às 13h, movimentadas vias da cidade ficam livres para esportes e brincadeiras. É o projeto Rua de Lazer, aberto à prática de caminhada, corrida, ciclismo, skate e até jogos como dominó, dama e xadrez. Os locais são: avenida Dante Michelini, entre as avenidas Anísio Fernandes Coelho e Adalberto Simão Nader e avenida Dante Michelini, entre as ruas Fortunato de Abreu e José Celso Cláudio.

VISITAS GUIADAS GRATUÍTAS

Catedral de Vitória

O programa Visitar Vitória fomenta o turismo histórico-cultural da capital, integrando a política de requalificação do Centro Histórico. Disponibiliza gratuitamente monitores em sete monumentos: Catedral Metropolitana de Vitória, Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja do Rosário, Igreja de São Gonçalo, Capela de Santa Luzia e Theatro Carlos Gomes. Não há necessidade de agendamento.

Considerada a capital mundial do marlim, Vitória tem dois recordes internacionais: o mundial de marlim azul foi de 636 quilos (1992) e o marlim branco pesou 82,5 quilos (1979). A pesca esportiva não é predatória e o pescador devolve o animal à água após pesar, medir e fotografar, sem feri-lo. O veloz e valente marlim azul é o peixe mais cobiçado da pesca esportiva oceânica. Com dorso azul-cobalto e bico pontiagudo, tornou-se desafio, mistério e aventura do mar. Durante o dia, ele fica na superfície e à noite nas águas mais profundas. Os maiores exemplares podem ter mais de 650 quilos e 4 metros de comprimento. A melhor época para a pesca é de outubro a março, e do marlim branco em novembro. Mas em qualquer época do ano, a pesca é farta e certa. A espécie azul é o peixe-símbolo do Estado.

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MALAS MODERNAS E PRÁTICAS Com itens para diferentes tipos de viajantes, a Le Postiche traz peças resistentes sem comprometer a leveza da bagagem. A linha Supreme, feita em jacquard, vem nas cores café, rosa e marinho, sistema de fixação de cadeado e bolso com zíper interno. A linha Gênova tem modelos rígidos em vermelho, preto, bege e cinza e cadeados TSA. Toda a coleção tem opções de tamanho P, M e G. www.lepostiche.com.br

ARTE EM PUNTA DEL ESTE

De 11 a 14 de janeiro em Punta del Este, a Este Arte reúne galerias de arte com curadoria de Laura Bardier. O evento dá oportunidade a colecionadores de conhecer obras que vão da pintura, escultura e gravura até a fotografia, reunindo artistas consagrados e emergentes. No Centro de Convenções de La Barra. Das 17h às 22h. http://estearte.com/

MAIS COSTURA, MENOS CONSUMO Por décadas, antes que a moda se tornasse indústria dominada por grandes marcas e de economia de escala, vestir-se era um rito com a presença das antigas modistas. Atendendo a domicílio, estas profissionais dominavam a arte do corte e costura. Estilistas, modelistas e conselheiras, conduziam o processo de confecção da roupa tomando medidas, acatando sugestões, desvelando a personalidade e trocando ideias com a cliente, que era cocriadora de peças exclusivas. A confecção de peças sob medida é, ainda hoje, uma alternativa à compulsão do consumo. É o que se chama, hoje, de slow fashion: moda para ser vivenciada como experiência e criação. “Boa costureira não tem preço”, afirma a estilista Carolina Nogara, proprietária da Costuraria C. Nogara, em Curitiba. “Seu valor transcende o domínio técnico do corte e costura, se estende à sintonia que a criadora estabelece com as tendências de sua época, cultura local e a personalidade de cada pessoa”, afirma. Além de estilista, Carolina é costureira. Investe seu olhar na leitura do estilo que as pessoas gostariam de expressar no vestir. É um trabalho personalíssimo, artesanal. A Costuraria se propõe transformar, com arte, todo o processo de confecção, reparo ou customização de roupas e acessórios, como, também, reciclar e reutilizar materiais, dando nova vida às peças resgatadas do armário. Carolina defende um conceito de moda individual: peças conformadas às medidas do corpo e gosto de cada um. “Uma saia não é uma simples saia. É a sua saia, tecido, cor, tamanho e caimento que combinam com o seu gosto e, o mais importante, lhe agrada. O que importa é o modo como cada um se afirma no seu estilo”, destaca a estilista. Adepta do slow-fashion, a Costuraria C. Nogara abre suas portas no piso principal do Shopping Novo wBatel, em Curitiba, de segunda a sábado, das 10h às 20h

PERTENCES À MÃO

As clutches assinadas pela Patrícia Gois são artesanais e comportam até o iPad. As peças são únicas: além da autenticidade do design, cada uma vem com um chaveiro exclusivo. Medem 0,33x0,26 e cada peça sai pelo preço médio de R$ 149. facebook.com/vintagelojans

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3 quartos/1 suíte Churrasqueira Garagem coberta Persianas nos quartos Piso porcelanato e laminado Escada em granito com corrimão em aço inox Espelho, box e tampos em granito nos banheiros

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Nº 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20 T TES

RENAULT DUSTER DYNAMIQUE 1.6 16V 2017

Carlos Fernando Schrappe Borges Na edição de abril testamos a Pick-up Oroch Dynamique 1.6 e agora o Aeroporto Jornal recebeu uma unidade da SUV Duster Dynamique 1.6 2017 na cor marrom safári. Seu preço de tabela nesta configuração é de R$ 76.560,00. Não houve nenhuma modificação na parte mecânica desta versão com motor 1.6 16v, ao contrário do que a Renault fez nos 2.0. Nem ao menos colocaram a direção eletro/hidráulica e também não eliminaram o tanquinho para partida a frio. Mesmo assim conseguimos notar detalhes interessantes no conjunto geral. A Duster possui um interior espaçoso, sem luxo, mas bem-acabado. É um carro robusto, durável e com uma excelente posição de dirigir. O interior com os bancos revestidos em couro de dois tons (opcional), cinza e marrom,

ficou bem agradável. Peca, contudo, em não ter cinto de três pontos para o ocupante do meio no banco traseiro, mas tem apoio de cabeça para todos. Uma somatória de pequenos detalhes fáceis de resolver para o fabricante permitiria que o Duster conquistasse uma melhor posição no mercado. Faltam, por exemplo, um descansa braço no banco do motorista, um espelho retrovisor eletrocrômico, luzes de cortesia nos espelhos do para-sol, reostato no painel e medidor de temperatura do

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motor. Sem contar que poderia ter freios a disco nas quatro rodas, que até o antigo Scénic tinha, mas daí já é pedir demais, ou não? Controle de tração e de estabilidade também não aparecem no horizonte. Uma crítica desde o seu lançamento foi sanada: o controle dos espelhos retrovisores agora está na porta, em cima dos comandos dos vidros, que também passaram a ser todos de um toque. O eficiente sistema MEDIA Nav Evolution ganhou câmera de ré. Completo e fácil de operar, ainda conta com comandos satélite na coluna de direção, atrás do volante, típico dos Renault. Equipado com pneus Bridgestone Duhler HT 684 II, 215/65/r16, ele absorve bem as irregularidades do piso, mas na estrada gera um ruído de rolagem acima da média. Somado a isso, o ruído aerodinâmico em velocidade de cruzeiro (110km/h) chegou a incomodar, ao contrário da Oroch, que até elogiamos neste quesito. O Ar condicionado também faz barulho toda vez que o compressor é acionado.

Rodamos ao todo 413,5 km num percurso cidade/estrada e fizemos ótimos 12,1 Km/l com gasolina. Seu motor 1.6 16 v de 110cv na gasolina / 115 no álcool, com câmbio manual de 5 marchas se mostrou adequado para o porte do carro. Mas, se puder investir mais, compre a versão 2.0 que teve melhoramentos mecânicos consideráveis. www.renault.com.br


Nº 203 | NOVEMBRO 2016 | Ano 20

CURITIBA – A DESCOBERTA DO FRIO

Roberto Gomes, escritor Mais tarde eu entenderia que há um grande número de coisas que só se aprende em Curitiba. A primeira delas foi conviver com o frio. Eu vinha de Blumenau, cidade quente, tocaiada no meio de um vale onde o sol parecia eterno. Ao chegar a Curitiba encontrei um frio miserável. Além disso, havia a neblina. E o vento. O vento era o pior. Fui morar numa pensão na Carlos de Carvalho. Mas devo falar do frio, que para mim não existia. Cheguei em março. Para meu espanto, chovia e fazia frio. E havia neblina e ventava. Vim com as roupas que tinha e sai em busca do que fazer naquela cidade que eu visitara anos antes e que fora para mim um assombro: bares, muitos cinemas, livrarias, boates com strip-tease, mulheres muito dadivosas. Mas eu vivia na maior solidão, o nariz enfiado em livros e jornais, discutindo com meu colega de quarto como sairíamos da quartelada militar em que fôramos metidos. De um lado, os milicos, do outro, o frio. A primeira descoberta: o frio não era algo externo. O frio não estava fora de nossos corpos. O frio saltava para dentro de nós, vinha residir em nossos ossos. Primeiro ele gelava as canelas, em seguida fazia com que arcássemos os ombros a ponto de sentir dores musculares. Só me restava tremer. Arranjei emprego no escritório de uma firma que distribuía açúcar e, depois, no escritório de um engenheiro estupidamente grosso, que nos enchia o saco, o meu e o de um pernambucano que trabalhava na outra mesa de desenho. Para espantar o frio, nosso esporte era planejar como jogaríamos o tal engenheiro do alto do edifício Asa. Esse estado de calamidade friorenta durou uns três meses. Foi quando afinal me ocorreu nova compreensão do clima da cidade. Trouxera uma maleta com camisas de manga curta, calças de tergal, meias comuns e sapato. Em Blumenau jamais precisara mais do que isso. Deu-se então uma enorme iluminação na minha pobre cabeça: havendo frio era preciso se agasalhar, coisa que ainda não me ocorrera. Só então percebi que os curitibanos andavam encapotados, alguns com cachecol, outros com blusas de lã por cima de camisas de tecido grosso. Achei estranhíssimo. Não seria um exagero? Até então me parecia que, havendo frio, de qualquer grau que fosse, bastaria me habituar a ele. Estava enganado. Levei dois meses para me convencer de que precisava providenciar um estoque de blusas e casacos, meias de lã, gorro, cachecol e algo que me deixou estarrecido: era preciso usar ceroulas, me diziam. Ceroulas?! Mas ceroulas era coisa de um tempo antiquíssimo, que só vira em comédias do cinema mudo, nas quais sempre havia um tipo ridículo que saltava da cama usando ceroulas. Resisti. Mas fui obrigado a me render. Comprei ceroulas. Esse arsenal termodinâmico amenizou meu sofrimento, mas o frio continuava mergulhando para dentro do meu corpo, enregelando meus ossos. O frio residia dentro de mim. E, embora não soubesse, essa era apenas a primeira das lições que aprenderia com Curitiba.Haveria outras, tão ou mais enregelantes.

PERSONALIDADE NO QUARTO DOS PEQUENOS

As estampas são sempre temáticas, modernas e atuais

A loja virtual Mooui é especializada em roupa de cama e decoração para quartos infantis. Todas as peças são vendidas separadamente, permitindo liberdade para decorar sem sair de casa. O frete para compras acima de R$ 500 é grátis. www.mooui.com.br

FRATESCHI PRODUZ PEÇAS PARA FERREOMODELISTAS

Única indústria de mini locomotivas do Brasil, a Frateschi, de Ribeirão Preto (SP), estima que são cerca de quinze mil ferreomodelistas no Brasil. Eles têm uma frota maior que a de trens de verdade em circulação: mais de três mil locomotivas e dez mil vagões, segundo a Agência Nacional dos Transportadores Ferroviários. A fábrica tem 35 funcionários e completa 50 anos em 2017. Lançados pela Frateschi, o vagão HPT e a locomotiva AC 44i estão entre as dez peças mais procuradas pelos ferreomodelistas. A produção foi autorizada pela Rumo, que após a fusão com a América Latina Logística adotou uma nova marca e a cor azul marinho, mais escura do que o azul da Rumo Logística. Para montar maquete com acessórios, um colecionador gasta cerca de R$ 600. Uma locomotiva avulsa custa aproximadamente R$ 200 e um vagão, R$ 45. O investimento cresce no longo prazo, dependendo do interesse e do poder aquisitivo do ferreomodelista. www.frateschi.com.br

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PARA VOCÊ O MELHOR DO MUNDO

Do salão nobre do palácio, um pedido de noivado trouxe à público a joia que encantou o mundo. Preciosidade que já esteve no anelar de duas princesas: Lady Diana e Kate Middleton. De uma para outra, o anel valorizou cerca de 10 vezes, chegando a mais de 1 milhão de reais. Beleza de 12 quilates em safira e 14 diamantes, passou a ser objeto de desejo de nobres e súditas.

Play Tv: Diariamente 23h30min às 3h / Seg. a Sex. 15h30 às 18h Tv Aparecida: Diariamente 0h à 1h Anel de Ouro com Safira Azul tot. 4,4 cts e 26 Diamantes tot. 1,04 cts. Joia em ouro branco 18k. Peso: 5,5 g. Código: 133236


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