Anala Arauqis
ANALA ARAUQIS
Orlando, como você pode ver, é uma ave. Suas asas e penas mostram que ele é um daqueles animais que voam (coisa que Orlando não gosta muito de fazer).
Era uma vez o Orlando.
Bem, mas que ave ele é? Galinha? Hum... Não.
Não é um pinguim.
Muito menos um pombo.
Ele era somente um Orlando
Mas ele não era o único. Haviam vários Orlandos por aí, iguaizinhos a ele. Magrinhos, pescoçudos e bicudos. E apesar de Orlando gostar de ser um, ele não gostava muito de ser só mais um entre milhares. Ele queria ser diferente. Só não sabia como.
Um dia ele se pintou de roxo, sua cor preferida no mundo! “Quem não gosta de roxo?”, pensou. “Agora tenho a minha cor preferida todo em mim!” Desfilava todo alegre por aí com suas penas exibindo uma nova cor. Mas não deu muito certo... Os outros Orlandos o chamavam de uva gigante, o que não deixava o Orlando feliz.
No outro dia, ele tentou usar sapatos.
Também não deu muito certo...
No início, até que Orlando achava divertido.
Deu seus primeiros passos por aí, bem satisfeito.
Mas ele só dava 3 passos e caía.
Andava e caía. Andava e caía. Até que desistiu de usar sapatos.
Orlando andava por aí, triste por não ter conseguido ser diferente de algum jeito.
Até que, por acaso, ele viu um chapéu.
Um não, vários chapéus!
Ele colocou todos os chapéus que encontrava. Dos mais comuns até os mais exóticos.
Quando quase desistia de sua busca, encontrou um chapéu perdido entre os outros. Não era mega colorido, nem incomum, mas Orlando gostou de cara. “Usarei esse chapéu para sempre!”, disse.
Quando Orlando apareceu todo contente com o novo chapéu, os outros já começaram a falar. Alguns Orlandos achavam diferente, outros até queriam um igual. Até que Orlando teve a ideia de distribuir os chapéus que ele viu para quem quisesse.
Orlandos com seus chapéus, havia um mais diferente que o outro! Todos adoraram as mudanças e viram que ser diferente pode ser bom.