Educação Ambiental - O Meio Ambiente em sala de aula

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BLOG DO ALAN SOUSA — 2013

Educação Ambietal Como a questão do Meio Ambiente é tratada em sala de aula Material criado a partir do projeto da disciplina Química Alunos do 3º ano do Ensino Médio

São Paulo, SP Outubro, 2013


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Índice 1. Apresentação .............................................................................. 2 2. Como fazer uma escola sustentável........................................... 4 2.1

Alfabetização Ecológica: um projeto que mobiliza toda equipe ...................................................................................... 5

3. A escola pública preocupada com o Meio Ambiente ................ 7 3.1

Um exemplo na comunidade ............................................... 9

4. Conclusão ................................................................................... 10 5. Referências ..................................................................................11

Criado a partir de projeto encomendado pela disciplina de Química, referente ao 3º ano A, do Ensino Médio. Outubro de 2013, São Paulo. Alan A. de Sousa Bruna Máximo Camila Thielly Gabriela Barbosa Vitória Emerêncio

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1. APRESENTAÇÃO Cada vez mais, as pessoas se preocupam em cuidar do Meio Ambiente. Mas, de outro lado, a grande maioria pensa somente no lucro, e não ligam para os problemas do nosso planeta. É comum, em grandes cidades, ver grandes, imponentes e bonitos prédios, mas pouco de verde, de árvore, de natureza. Porém, existe esperança que isso mude. E essa mudança começa na sala de aula. Muitas escolas já se preocupam em conscientizar seus alunos sobre quanto é importante cuidar do Meio Ambiente. E é fundamental saber como se fazer isso. São dez passos essenciais para se fazer uma escola sustentável1: 1. Coerência: é preciso lutar contra o fosso entre a teoria do que se faz em sala de aula e o que se realiza no cotidiano da instituição. 2. Informação: embora nas escolas ainda seja um processo inicial, há muitas experiências que podem se compartilhadas, como, por exemplo, por ONGs e empresas de outros segmentos. Do mesmo modo, é preciso investir em formação continuada Imagem: Pedro Cattony

também na área ambiental.

3. Cultura: sustentabilidade não se constrói com ações pontuais, mas com a transformação da cultura interna, o que inclui mobilizar diretores, coordenadores, professores, funcionários adminstrativos, alunos e pais. 1

Elaborada por Miriam Salles // Link disponível na seção 5. Referências.

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Educação Ambietal 2013 4. Paciência: nada se faz do dia para a noite, nessa área. Mudar procedimentos arraigados leva tempo. É um processo constante e crescente, com idas e vindas. 5. Realismo: assim como no restante da sociedade, a implantação de políticas de sustentabilidade nos confronta com inúmeras contradições, principalmente no que se refere aos aspectos da viabilização econômica ou tecnológica. 6. Democracia: para se construir uma escola sustentável, é preciso saber que nada se faz de cima para baixo. É preciso saber ouvir e dialogar com os vários setores e interesses envolvidos. 7. Compromisso socioambiental: a noção de sustentabilidade ultrapassa em muitos os limites da escola. É preciso estimular os alunos a atrair a comunidade circunvizinha, tornando a escola um pólo difusor dessa nova consciência. 8. Criatividade: estamos em plena transformação. Não há soluções esquematizadas. Cada escola encontrará o seu caminho. Mas não se contente apenas com a implantação de ações como a coleta seletiva, embora seja um bom começo. 9. Metas: estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. Um projeto de amplo espectro como esse se torna mais eficiente se trabalhar dentro de objetivos preestabelecidos. 10. Transversalidade: por fim, é sempre bom lembrar: sustentabilidade rima, sempre, com educação. É importante que haja coerência e articulação entre os projetos ligados à sustentabilidade e o que é trabalhado em sala de aula nas diferentes disciplinas. Claro que pôr isso em prática não é uma tarefa das mais fáceis. Mas, se houver cooperação, tudo ficará menos complicado, para alunos, professores e educadores em geral. Durante todo este material, mostraremos meios e exemplos de Projeto – Química — Outubro/2013

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Educação Ambietal 2013 como fazer uma escola sustentável e como isso é importante para toda a comunidade. 2. COMO FAZER UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL2 Atitudes como combater o desperdício e consumir de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza Quando o assunto é trabalhar meio ambiente e fazer da escola um espaço sustentável, é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais. "As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (Ecocentro Ipec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. “Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola”. Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva. Parece complicado, mas pode ser posto em prática com ações simples, como não desperdiçar água, cultivar áreas verdes e preferir produtos recicláveis (saiba como implantar essas e outras medidas neste projeto). Sabe-se que, em pequena escala, tais procedimentos não revertem os danos causados ao meio ambiente, porém têm grande impacto 2

Texto de Noêmia Lopes, para o Gestão Escolar. Link disponível na seção 5. Referências

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Educação Ambietal 2013 na rotina escolar. "Temos consciência de que as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta", afirma Neide Nogueira, coordenadora do programa de Educação Ambiental do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo. 2.1 ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA: Um projeto que mobiliza toda a equipe A Educação Ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do Ministério da Educação (MEC). Ela garante que os alunos aprendam a tomar decisões sustentáveis, num processo chamado de ecoalfabetização. "A sustentabilidade se apoia no cuidado com as pessoas, a Terra e os recursos naturais. Esses eixos estão na escola e cabe ao diretor mobilizar a comunidade em torno deles", diz Sueli Furlan, docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Os gestores podem iniciar o processo, envolvendo funcionários e famílias do entorno. As faxineiras, por exemplo, devem atentar ao descarte de lixo e produtos de limpeza e ao bom uso de água e energia. Já aos professores fica a tarefa de discutir as várias questões ambientais com os conteúdos das disciplinas. "Tudo isso passa à comunidade a mensagem de que a escola se preocupa com a Terra", afirma Neide. Foi nessa mobilização que investiu a diretora Iolanda José Naves, da EE Comendador Joaquim Alves, em Pirenópolis, com a ajuda do Ecocentro Ipec. Os alunos estudaram o assunto e, em seguida, fizeram desenhos sobre como gostariam que a escola fosse em termos ambientais. Surgiram elementos como coletores de chuva, ainda não implantados, e a ampliação das áreas verdes, aspiração já concretizada. Projeto – Química — Outubro/2013

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Educação Ambietal 2013 Hoje, 600 alunos do 6º ao 9º ano cuidam do descarte de resíduos, mantendo uma composteira com a ajuda dos professores, e do cultivo de árvores, participando de projetos de reflorestamento do entorno. Também auxiliam a equipe a separar o papel que será encaminhado para a reciclagem e combatem o desperdício de comida, água e energia. Transformar valores e atitudes cotidianas requer cuidado especial por parte da gestão. É um erro comum, por exemplo, tocar no assunto apenas em datas comemorativas. Campanhas de reciclagem também devem ser vistas com bastante cautela, pois promovem concursos que premiam quem mais reúne garrafas PET ou latas de alumínio - longe de ser uma atitude sustentável, elas acabam promovendo o consumo desnecessário. "A criança não deve separar o lixo para vencer uma aposta, mas por ser essa uma postura essencial para o meio ambiente", afirma Neide. Outras ações nada eficazes são ensinar apenas com palestras e projetos tão complicados que acabam sendo abandonados. A questão ambiental é um assunto cada vez mais em pauta na sociedade e ela pode estar integrada às práticas cotidianas de uma escola. Esse, segundo Lúcia Legan, é o jeito mais eficaz de transmitir o aprendizado necessário sobre meio ambiente e sustentabilidade. Confira o projeto institucional elaborado com base nas iniciativas desenvolvidas na Comendador Joaquim Alves e em outras escolas de Pirenópolis, em parceria com o Ecocentro Ipec

3. A ESCOLA PÚBLICA PREOCUPADA COM O MEIO AMBIENTE Na região periférica da Zona Sul de São Paulo, não há como encontrar um bom exemplo de uma escola pública sustentável. O resultado disso é desanimador. Por toda a região, não fica difícil encontrar restos de comida no chão, muita sujeira, mau cheiro em vários pontos, além de uma população despreocupada com cuidar do Meio Ambiente. Projeto – Química — Outubro/2013

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Educação Ambietal 2013 A coleta seletiva até tenta fazer sua parte, mesmo assim, aquilo que não é ensinado em sala de aula, torna-se reflexo fora dela, causando todos os problemas já conhecidos por todos. Já no outro lado da capital paulista, na Zona Norte, já existe um bom exemplo de Escola Sustentável. Em Maio de 2012, o Governo do Estado inaugurou a primeira escola sustentável do país, construído totalmente com verba pública (segundo informações, a Secretária de Educação do Estado, investiu R$ 3, 4 milhões). Trata-se da Escola Estadual Ilha da Juventude, no Bairro da Brasilândia. Essa instituição atende cerca de mil estudantes, do Ensino Médio e do EJA. A concepção da escola, tanto no seu projeto, quanto na sua estrutura, é algo que fica de exemplo para as próximas escolas a serem construídas. A escola pública é certificada pelo Projeto AQUA (Alta Qualidade Ambiental) e tem soluções arquitetônicas que evitam salas de aula muito frias no inverno ou muito quentes no verão, além de serem isentas de problemas de iluminação, já que o projeto usa brises na fachada, aproveitando ao máximo a iluminação natural. Na construção da escola, foram utilizados processos e materiais sustentáveis, passando pela gestão de resíduos, o uso racional de água e de energia elétrica e até adoção de sistemas alternativos como a captação e reaproveitamento da água das chuvas e aquecimento solar de água. Nas salas de aula, é possível apagar as luzes próximas às janelas para o aproveitamento de luz solar e evitando mantê-las acessas. Projeto – Química — Outubro/2013

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A água utilizada na cozinha, cantina e chuveiro dos funcionários do prédio é aquecida por energia solar. Nos banheiros, as torneiras são abertas e fechadas automaticamente para evitar desperdício, e as descargas utilizam água da chuva. Este bom projeto criado pelo Governo será seguido pelas próximas escolas que serão construídas no Estado. De acordo com o Governo, cerca de 200 escolas, até 2014, serão construídas neste formato. 3.1 UM EXEMPLO NA COMUNIDADE Mesmo assim, não é toda escola do Estado que teria condição de se reconstruir para ser “100% sustentável”. Mas há meios para se fazer algo que vá de encontro com ajudar o Meio Ambiente. E as escolas se mostram dispostas a isso. Localizado no Bairro da Vila Missionária, na zona sul da cidade de São Paulo, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Mário Schönberg tenta fazer sua parte quando se trata do tema “Escola/Sustentabilidade”. A escola vem se renovando e buscando formas e meios de mostrar a seus alunos o quanto é importante se envolver com assuntos do Meio Ambiente. Dentro do prédio, alguns pontos são destacados sobre a questão de ser uma escola que busca ensinar à toda a comunidade que está preocupada com este assunto. O primeiro é o jardim que se encontra logo em uma das entradas do colégio. Inaugurado em Outubro de 2012, o jardim Projeto – Química — Outubro/2013

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Educação Ambietal 2013 foi batizado de “Jardim Maria Concília da Silva”. O projeto foi coordenado pela professora de Ciências da Escola, Claudia Maria. Em 2013, o local foi reformado e deixou o ambiente ainda mais bonito. Em Junho de 2012, a escola participou de um projeto com o tema “Minha Escola é Sustentável?”. Várias atividades foram feitas no colégio para esta proposta dada pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Na página de vídeos da escola3, foi publicado um material criado pela sala de informática do Mário Schonberg, reunindo essas atividades. O vídeo mostra o que o colégio faz em relação à Sustentabilidade. Dentre as mudanças, estão: Torneiras Automáticas, Reutilização de papel, utilização de lixeiras apropriadas (as coloridas), mostraram aos alunos que é importante se conscientizar quanto ao desperdício de alimentos, além do jardim e de uma exposição. Conhecida na região como “Santo Amaro 1”, o EMEF Professor Mário Schonberg atende alunos dos Ensinos Fundamentais I e II (do 1º ao 9º ano). Fica localizada na Rua Papa Gregório Magno, 131, Vila Missionária (São Paulo, SP). Com o engajamento de alunos, professores e direção, a comunidade percebe quanto é importante cuidar do Meio Ambiente. Porém, é difícil fazer qualquer coisa relacionada a isso, quando muitos não ajudam. Se dentro da escola, fica o bom exemplo, do lado de fora se vê outra coisa. Exatamente ao lado da saída do estacionamento, há um córrego, com muita sujeira, que, quando se passa perto, se sente o cheiro ruim causado por ele. Além disso, na rua da entrada principal, próxima à diretoria, existem caçambas de lixo que ficam em cima da calçada, atrapalhando quem passa por ali, além, claro, do mau cheiro

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Assista ao vídeo no YouTube na integra no link que está disponível na seção 5. Referências

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Educação Ambietal 2013 Independentemente disso, fica a torcida para que os “adultos do futuro” que são formados no “Santo Amaro 1” aprendam aquilo que é ensinado na escola e que conserte todos os erros de hoje quanto a cuidar do Meio Ambiente. Quem sabe, no futuro, será melhor.

4. CONCLUSÃO Claro, não é fácil fazer uma escola sustentável, principalmente, começando do zero. Mas, deve ser colocada em mente das pessoas que é importante iniciar algo em relação a esse tema. Os alunos, os “adultos do futuro”, não podem sair da escola sem ter a consciência do quanto o ser humano está prejudicando o planeta destruindo regiões que deveriam ser preservadas, não tratando o lixo da maneira correta, etc. Com isso na cabeça, o aluno formará uma mente ecologicamente correta. Sabendo passar isso de maneira correta e até divertida, dá para ver o quanto que os alunos ficarão engajados sobre este projeto e animados para colocar suas idéias em prática. Tudo isso é fundamental para o bem comum de toda a sociedade. Medidas simples serão eficazes na hora de cuidar da sua própria casa, do seu bairro, e, principalmente, de todo o planeta, que clama por um futuro melhor, já que atual geração não foi bem educada quanto a isso.

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5. REFERÊNCIAS

GESTÃO ESCOLAR: Como fazer uma escola sustentável. Disponível em <http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-paraescola-sustentavel-institucional-meio-ambiente-desperdicio-consumoconsciente-educacao-544830.shtml > MIRIAM SALLES: Os dez mandamentos de uma escola sustentável. Disponível em < http://miriamsalles.info/wp/archives/571> EXAME.COM: Conheça 10 edifícios sustentáveis do Brasil. Disponível em < http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-eenergia/noticias/conheca-10-edificios-sustentaveis-do-brasil?p=11 > R7 – Notícias (Educação): Governo de SP inaugura escola sustentável na zona norte. Disponível em < http://noticias.r7.com/educacao/noticias/governo-de-sp-inauguraescola-sustentavel-na-zona-norte-20120516.html> G1 (Olhar Sustentável): Desenvolvimento sustentável na pauta das escolas. Disponível em < http://g1.globo.com/especialpatrocinado/olhar-sustentavel/noticia/2013/07/desenvolvimentosustentavel-na-pauta-das-escolas.html> EMEF Profº Mário Schonberg (Blog): Inauguração jardim Maria Concília da Silva. Disponível em < http://marioschonberg.blogspot.com.br/2012/11/inauguracao-jardimmaria-concilia-da_9.html> Projeto – Química — Outubro/2013

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EMEF Profº Mário Schonberg (Blog): Nosso Jardim. Disponível em < http://marioschonberg.blogspot.com.br/2013/04/nosso-jardim.html> YouTube: EMEF Mario Schonberg – Sustentabilidade. Disponível em < http://www.youtube.com/watch?v=PcwkGKSjUvQ>

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ACESSE: “Blog do Alan http://alansousa.tumblr.com

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Sousa”:

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