ANO 2 EDIÇÃO 59
E D U A R D O COLAGENS R E C I F E A N E T AT U A G E M MOLINA HIKARUS U P E R F Í C I E CHO 2 O O O N C E STREETART
LAYOUT REVISTA DESENVOLVIDA NA AULA DE EDITORIAL 1 NA UNIVERSIDADE FUMEC
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UT LABORE ET DOLORE MAGNA ALIQUA. UT ENIM AD MINIM VENIAM, QUIS NOSTRUD EXERCITATION ULLAMCO
equipe
REDATOR: AUGUSTO OTERO PROJETO: VIEIRA OTERO DESIGNER: ALBERTO OTERO COORDENACAO: SAMUEL ELLER PROJETO GRテ:ICO: ALBERTO OTERO REVISAO: CAMILA NATALE ARTE E CONTEUDO AUDIO-VISUAL: PINTEREST
GOSTARIA DE AGRADECER A irure
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INDICE
Flat design, em resumo,
ĂŠ uma filosofia
de design
FLAT DESIGN O QUE É E O QUE ESPERAR? Após o lançamento do novo sistema operacional da Apple, o IOS7, muito foi falado sobre o tal “Flat Design”. Mas afinal, o que é este “novo” conceito? E ele é tão novo assim? O que é o Flat design e qual a sua referência? A tendência do Flat Design é a simplicidade dos elementos, clareza de layout e o uso de formas planas e cleans, trazendo nitidez acima de um visual realista. A base do conceito é algo como uma mistura do tradicional design ergonômico aplicado pelos escandinavos, “forma e função”, com o conceito minimalista difundido por Ludwig Mies van der Rohe onde: “menos é mais”. Além do conceito citado, o Flat Design possui seu foco na Tipografia, onde ela deve corresponder de forma simples e minimalista e nas cores, com o uso de tons mais brilhantes e coloridos, e o maior uso de variações de um mesmo tom. O mundo está caminhando para um futuro mais Flat, mas como observado pelo artigo no site GIZMODO, “O flat design vai se estabelecer e algo virá depois – considerando o último século, cada onda do modernismo veio para se opor à que chegou antes. Por exemplo, depois do modernismo de Bauhaus e da International Style nos anos 1930, uma segunda geração de designers introduziu o conceito de Regionalismo Crítico na discussão, argumentando que a crença de um tamanho para tudo era muito redutiva.
É provável que a mesma coisa aconteça com design de interfaces”. Portanto, em sua evolução, a introdução de novos elementos dimensionais, e o uso de novos conceitos é apenas uma questão de tempo. O conceito de formas e design minimalista serve como um “Marco Zero” se pensarmos em um ciclo de tendências em 360°, é o ponto de transição, no qual o visual menos cansativo e clean se sobressai ao design anterior mais carregado, e o start para nova evolução de formas e consequentemente o uso de mais informações no futuro. O Flat Design vem em uma hora onde o realismo e os detalhes estão cada vez mais “perfeitos” e consequentemente carregados, criando a sensação de estafa visual e conflitos de informação. Este “fenômeno” já é observado no Design de Embalagens, onde a evolução e a troca de layouts ocorrem com maior frequência, criando um ciclo onde a estafa visual ocorre mais rapidamente, e ocasionalmente há a evolução para o design minimalista, ou Flat, que logo é substituído por um novo conceito totalmente diferente do mínimo
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Um bom exemplo de flat design é o Google Now, que usa um sistema parecido com cartões para mostrar as informações. Em vez de separar as informações dentro de ícones estáticos, o Now exibe os dados em um cartão de tamanho padronizado que é fácil de ler e fácil de descartar ao deslizar para o lado. Outro exemplo? O Windows 8, descendente da linguagem de design Metro da Microsoft, que valoriza a tipografia – ou a entrega da informação – por cima de gráficos que ajudam o usuário a entender qual tipo de conteúdo ele está lendo.
Para entender o flat design, você precisa entender o outro lado: skeumorfismo. Skeumorfismo se resume a truques visuais, ou uso de talhes e ornamentações para fazer uma coisa parecer como outra. Em arquitetura, fachadas falsas são skeumorfismo. Em designs de carros, painel de madeira falsa é skeumorfismo. O skeumorfismo no design de interface de usuário geralmente se refere a um elemento digital projetado para parecer como algo do mundo físico. Isso pode ser o mural do Pinterest ao couro rico do Find My Friends.
Skeumorfismo no espaço digital vem de longe, desde a primeira GUI da Apple de 1984, que introduziu o conceito de “área de trabalho” e ícones que pareciam como pastas e pedaços de papel. Naquela época interfaces de computador eram conceitos totalmente estranhos para a maior parte dos usuários, o que fez o skeumorfismo uma ferramenta útil. Permitiu que designers criassem metáforas visuais entre objetos velhos e familiares (uma pasta de arquivos) e ferramentas novas e confusas (um arquivo digital). O skeumorfismo no ajudou a aprender. 7
O que vem depois do Flat Design? Apesar do mundo estar caminhando para se tornar flat, ele não vai ser flat para sempre. O flat design vai se estabelecer e algo virá depois – considerando o último século, cada onda do modernismo veio para se opor à que chegou antes. Por exemplo, depois do modernismo de Bauhaus e da International Style nos anos 1930, uma segunda geração de designers introduziu o conceito de Regionalismo Crítico na discussão, argumentando que a crença de um tamanho para tudo era muito redutiva. É provável que a mesma coisa aconteça com design de interfaces. Depois do radicalismo do flat design, provavelmente designers vão introduzir cuidadosamente dimensionalidade onde for necessário. Mas ainda vai demorar alguns anos para isso. Por enquanto, vamos ter que esperar para ver se Jony Ive abraça o flat design, ou se ele se revolta – neste caso, as coisas se tornariam bem mais interessantes.
ALEXEY BRODOVITCH
O DIRETOR DE ARTE DA HARPER’S BAZAAR A renovação é o combustível do design. Referências estéticas do passado são resgatadas, constantemente, para conceber produtos contemporâneos. Isso comprova a intensa troca e, principalmente, o quão visionário pode ser o olhar de alguns designers. Alexei Brodovitch é um desses visionários. Ele foi muito mais do que o diretor de arte da revista Harper’s Bazaar, trabalho que o tornou internacionalmente conhecido. Na verdade, Brodovitch influenciou a estética do design editorial norteamericano, especialmente das revistas de moda, introduzindo o estilo funcionalista do moderno design gráfico europeu. Muito mais que definir o conceito estético de uma das mais importantes revistas de moda da época, Brodovitch literalmente ensinou a uma geração de profissionais a primazia de um design, até então desconhecido nos Estados Unidos, que prezava pelo equilíbrio, pelos espaços em branco e pela simplicidade. Alexei Brodovitch nasceu na Rússia em 1898 e fez parte da geração burguesa russa que deixou o país no período pós-revolução, entre 1905 e 1920. Tinha o desejo de estudar na Academia de Belas Artes da Rússia, porém acabou ingressando na Academia Militar e, mais tarde, lutou na Primeira Guerra Mundial. Assim como Brodovitch, importantes designers, fotógrafos e artistas russos – como Vladimir Bobritzky, Sasha Stone e Peter Adolfovitch Ozup – levaram seus conhecimentos para
outros países, em especial para os Estados Unidos. Todos estes profissionais tinham em comum as referências da importante escola russa que, sem dúvida, teve fundamental importância na trajetória do moderno design europeu.
Junto com sua família e sua futura esposa, Alexei Brodovitch foi para Paris em 1920, onde em pouco tempo obteve reconhecimento por seu trabalho gráfico. Já em 1924 um de seus posters ganhou o primeiro lugar em um concurso.
Um ano mais tarde ele foi premiado novamente pela concepção de um display para a Feira Internacional de Artes Decorativas. Em 1930, Brodovitch foi convidado a dar aulas na Escola do Museu da Filadélfia, no Departamento de Design Publicitário. Sua proposta era ensinar aos estudantes os conceitos fundamentais do design europeu. Paralelamente, ele começou a atuar como free lance, na condição de ilustrador, para diversas editoras de Nova Iorque. Em 1934, Carmel Snow, editor da Harper’s Bazaar, convidou Brodovitch para ser o diretor de arte da revista. A contratação revolucionou o design editorial, em especial nas revistas de moda, fazendo com
que a Harper’s Bazaar adquirisse mais êxito que sua principal concorrente, a Vogue. Além de sua magnífi Ca contribuição na concepção de um design inovador, Brodovitch revelou ao mundo o trabalho de fotógrafos como Richard Avedon, Irving Penn, Martin Munkacsi, Hoyningem-Huene, Lisette Model e Robert Frank. Além disso, ele levou para as páginas da Harper’s Bazaar o trabalho de importantes artistas, designers e fotógrafos europeus como Man Ray, Salvador Dali, Cassandre, Bill Brandt, Brassai e Henry Cartier Bresson. Ao ingressar na revista, Brodovitch uniu sua genialidade ao trabalho de Snow e Munkacsi. 10
“WHAT IS GOOD TODAY Em 1934, Carmel Snow, editor da Harper’s Bazaar, convidou Brodovitch para ser o diretor de arte da revista. A contratação revolucionou o design editorial, em especial nas revistas de moda, fazendo com que a Harper’s Bazaar adquirisse mais êxito que sua principal concorrente, a Vogue. Além de sua magnífi Ca contribuição na concepção de um design inovador, Brodovitch revelou ao mundo o trabalho de fotógrafos como Richard Avedon, Irving Penn, Martin Munkacsi, Hoyningem-Huene, Lisette Model e Robert Frank. Além disso, ele levou para as páginas da Harper’s Bazaar o trabalho de importantes artistas, designers e fotógrafos europeus como Man Ray, Salvador Dali, Cassandre, Bill Brandt, Brassai e Henry Cartier Bresson. Ao ingressar na revista, Brodovitch uniu sua genialidade ao trabalho de Snow e Munkacsi. O trio vislumbrava uma nova proposta estética para a Harper’s Bazaar. No entanto, o grande parceiro profissional de Brodovitch foi, sem dúvida, o fotógrafo Richard Avedon. Juntos eles deram vida a uma das fases mais interessantes da re-
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vista, levando para suas páginas a expressividade fotográfica, a essência, a ilusão da elegância traduzida em signos. Pelas mãos de Alexei Brodovitch as roupas não eram apresentadas como meras peças de fábrica, sem vida. Ao contrário, eram mostradas como signos da personalização das pessoas, traduzida na moda. Brodovitch trouxe para a concepção gráfica das revistas a visualização de espaços como na pintura de telas. Ele determinava regras de composição apoiadas em três elementos: fotografi a, texto e áreas vazias. Esses elementos interagiam entre si apresentando um intenso diálogo entre texto, imagem e espaços. Brodovitch deixou a Harper’s Bazaar em 1958. Foram 28 anos de trabalho nos quais o designer estabeleceu muito mais do que conceitos estéticos próprios. Ele foi o responsável pelo desenvolvimento de um verdadeiro de design. Por sua contribuiçãoao design gráfico, na década de 1960 Brodovitch foi convidado a fazer parte do American Institute of Graphic Arts – AIGA.
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Brodovitch trabalhou ainda em importantes projetos editoriais como o livro Ballet (1945) e a publicação Portfolio (1949) que continha trabalhos de Alexander Calder, Charles Eames, Paul Rand e Saul Steinberg, entre outros. Em 1959, Brodovitch foi o diretor de arte do livro Observations, do antigo parceiro Richard Avedon. Depois disso ele continuou a carreira como professor, mas reduziu drasticamente sua produção. O trabalho de Brodovitch foi um dos grandes exemplos da contribuição dos russos para os movimentos de vanguarda do século XX. Assim como ele, muitos outros artistas e intelectuais russos levaram sua arte para o mundo. No caso específico de Brodovitch, seu legado foi extremamente rico. Seu estilo influenciou não apenas uma época, mas trouxe um novo significado aos meios editoriais de moda. Mesmo hoje, importantes e talentosos designers do meio editorial buscam no trabalho de Brodovitch a fundamentação para suas propostas gráficas, tendo como fundamento os ensinamentos de Alexei Brodovitch.
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O QUE É UMA IMPRESSÃO OFFSET? Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Mas como funciona uma impressão offset? Nós explicamos! Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente. O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno). O que é uma impressão offset? A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). A offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e não precisa de nen13
huma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor. “E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas (CMYK), todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.
O que é litografia? Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musicais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substâncias gordurosas. Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absorvia a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pedra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia passou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial. Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o offset. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos. “Mas Canha, por que a litografia não é tão usada quanto a offset? Não sairía mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel. Se o papel for muito fino, por exemp-
lo, a tinta em excesso pode enrugar a folha ou até mesmo atravessar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Tente passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.
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Como o offset funciona? O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a i magem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado. Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel.
queta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta. Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.
Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”. Terceiro: um cilindro com uma blanCilindro entintador
Papel
Chapa
1 Cilindro entintador passa a tinta na chapa
Blanqueta
2 Imagem transferida para blanqueta de borracha
Cilindro de pressão
3 Papel é pressionado entre dois cilindros e imagem é impressa
Como a chapa é produzida?
Quais são os tipos de impressoras?
As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK).
Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem.
O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.
Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida. 16
A ARTE DE FAZER COLAGENS A colagem é a técnica de se juntar materiais. Isso inclui desde as composições infantis ensinadas na escola primária até processos extremamente complexos onde se usa tinta, verniz, cera e uma infinidade de materiais. Matisse, Picasso e os cubistas de um modo geral, futuristas, dadaístas, usaram técnicas de colagem de diversas maneiras.
pense, em um dia, criar um projeto baseado em colagens, vá juntando as imagens desde hoje, aquelas que só de olhar já dá vontade de criar. Além disso, vai precisar de muito tempo para encaixá-las umas as outras de forma a combinar e causar o efeito desejado. Trabalhar com colagens é um desafio delicioso.
As possibilidades com colagens são tão grandes que torna o tema inesgotável. Mas apesar de ser usada por crianças na escola, não imagine que é simplesmente ir colando o que se quer em algum lugar.
Como um estilo de desenvolvimento web apresenta alguns problemas e oportunidades interessantes. O maior deles é que deve ser produzido totalmente com algum editor de imagem como Photoshop ou fireworks e isso pode sobrecarregar um pouco, tornando o carregamento muito lento para quem ainda usa a velha conexão discada. E, além disso, é muito difícil converter uma imagem desenvolvida em photoshop e rica em detalhes para o html, por isso muitas pessoas
Sempre devemos nos preocupar com os detalhes e o acabamento e podemos levar muito tempo para conseguir o efeito desejado. O site iankeltie.com é um exemplo disso. Pode parecer que o designer simplesmente pegou uma figura e fez um arranjo, mas na verdade, nada disso existia como parte desse resultado. Cada detalhe é importado de um lugar diferente. A pesquisa e procura de imagens pode ser exaustiva. É preciso ter um tema muito claro e muito bem definido. Eu sugiro que caso
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Usando tabelas As boas e velhas tabelas ainda são uma forma muito simples de desenvolvimento. Com elas, apesar de todas as desvantagens que já foram saturadamente apontadas em tantos sites sobre o assunto, temos um resultado muito aproximado em todos os navegadores. O problema é o grid. Encaixar grandes imagens em tabelas não é tarefa fácil.Se você ainda trabalha com tabelas, eu sugiro que de uma atualizada em seus conhecimentos. Certamente já ouviu falar de tableless, se esforce um pouco e aprenda pois terá uma flexibilidade muito maior em seus projetos. Grandes imagens mapeadas Essa é a forma mais fácil para trabalhar com colagem de imagens em html, porque assim, os recortes são sobrepostos em uma única imagem que depois pode ser recortada em blocos para facilitar o carregamento. Já que, usando mapeamento de imagens, o link pode ser colocado em qualquer lugar.Esse método pode ser posto em uso muito facilmente o único cuidado é com o peso das imagens.O site CriarWeb tem um ótimo tutorial sobre o assunto
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Flash sites Entre todas as técnicas, o flash é a que permite a maior flexibilidade. Devido a simplicidade, pode ser desenvolvido por pessoas de diversos níveis de experiência. Designers com grande conhecimento encontrarão infinitas possibilidades de criação e recursos, enquanto que os novatos poderão desenvolver rapidamente sem muitas dificuldades técnicas. No entanto devemos lembrar sempre dos riscos de acessibilidade que o flash acarreta, não convém citálos novamente pois o assunto já está bastante saturado Baseados em CSS Css é a maior maravilha da web nos últimos anos! Além de tornar o projeto mais leve e bem estruturado (separando conteúdo de formatação), ele torna o processo de atualização extremamente simples. Com ele é possível fazer qualquer alteração em segundos sem precisar sequer tocar no código html original. O problema é que pode ser muito difícil para pessoas que não dominam a linguagem completamente, desenvolver um layout baseado em imagens, seja como colagens ou qualquer outro estilo, pois o posicionamento dos elementos com css é sempre o maior desafio. Parabéns aqueles que conseguiram!
Se o Cubismo golpeou as convenções da arte e do design, o Dadaísmo foi ainda mais longe: derrubou toda a estrutura da representação racional. Muito mais do que criar um novo estilo, o objetivo dos dadaístas era reduzir a cacos todos os conceitos tradicionais. Com isso pretendia revit alizar as artes visuais, quebrando todas as regras. Até hoje não se sabe ao certo quem escolheu a palavra dada, nem qual significado pretendido (variável em diversas línguas); admite-se que tenha tido origem na expressão eslava da, da (sim, sim). Manifestação de protesto que rejeitava todos os valores respeitados pelas artes e pela sociedade, o Dadaísmo está relacionado com o movimento anarquista, em voga à época da Primeira Guerra Mundial. Seu nascimento, entretanto, talvez deva ser localizado antes, nas manifestações antiarte e antiinstituições levadas a cabo por Marcel Duchamp em seu breve namoro com o Cubismo, em 1912 e 1913. Suas obras Nu Descendo uma Escada e Roda de Bicicleta desempenharam papel decisivo no surgimento do estilo dada. O movimento teve uma vida relativamente curta – iniciado em 1912, foi declarado morto e provavelmente enterrado em Weimar, Alemanha, na famosa Bauhausfest, em 1922. Mas a 21
ÍSMO ÍSMO
DADA
onda dadaísta era mais um estado de espírito do que um movimento artístico, e suas idéias niilistas (ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência) acabaram por reaparecer nos anos seguintes.
Enquanto muitos dos primeiros participantes do grupo dadaísta voltaram-se para o Surrealismo, outros continuaram a explorar os absurdos e as incongruências chocantes, que eram o alvo do movimento. Ao final da década de 50 e início dos anos 60, o espírito do Dadaísmo ressurgiu em Nova Youk – as caixas Brillo de Andy Warhol e o telefone limp de Claes Oldenburg nada mais são que uma variação da roda de bicicleta de Duchamp.
Despertou também os designers para o fato de que o chocante e o surpreendente podem representar um imporante papel na superação da apatia visual. Apesar de suas extravagâncias, o Dadaísmo deve ser encarado seriamente, em virtude da sua sua influência nos demais movimentos da criação artística que se seguiram, como o De Stijl. Os construtivistas e o primeiro grupo de designers da escola Bauhaus também conheciam perfeitamente as propostas libertárias do movimento Dada; contudo, era propósito destes movimentos, bem como do De Stijl, dar um sentido de ordem e de objetividade
DESIGN EDITORIAL AME-O OU DEIXE-O!
amedeixe Muitas pessoas perguntam para que serve programas para editorar páginas, eles são chatos, sem recursos. Eu diria que eles possuem os recursos necessários para sua função de maneira eficiente e com a clareza de utilização para sua função maior – editorar. Novidade nenhuma para quem já se deparou com programas como o Adobe InDesign ou o Quark Xpress, ou até mesmo o finado Adobe PageMaker, onde a interface era arcaica e rude para quem não tivesse um mínimo de noção computacional. Bom, assim é a realidade do designer que não consegue abrir sua cabeça para novas soluções para seu trabalho. Muitas vezes, a facilidade que um programa como o Adobe InDesign oferece, assusta pela simplicidade e ao mesmo tempo afugenta pobres usuários que acham que um software tem que funcionar igual aos outros.
Diversas vezes, nas aulas de editoração, meus alunos questionavam por que usar o InDesign, se eles podiam fazer a mesma coisa no Illustrator? Alguns ainda iam mais longe e afirmavam que faziam as mesmas coisas no Photoshop e ainda tinham a vantagem de já editar as fotos no arquivo. Pois é, como discutir com os fatos!
Um arquivo de uma revista – exercício comumente aplicado nas aulas -, feito completamente no Illustrator vai gerar o que no final? Se considerarmos as configurações padrões, um arquivo .AI com vários Mbs e um monte de arquivos jogados com as imagens usadas, isso sem contar que a chance de erros é enorme. Ok! Então o correto é usar o Photoshop! Então vamos lá, de novo. Um arquivo de revista, mesma situação do anterior. Além de gerar um arquivo extremamente grande, em Gb facilmente, ainda teremos o problema das páginas. Sim, uma revista possuí diversas páginas, lembra? E as fotos, essas sim, todas com a mesma resolução do arquivo original, ou seja, 300 dpi, m tamanho adequado. Qual a chances de seu super-mega-computador travar no fechamento desses arquivos? Digamos que é mais fácil do que você acertar na MegaSena. Isso tudo para dizer que, se desenvolveram um software para determinada função, é muito provável que ele execute bem aquela função, assim como outras ferramentas do mundo do design tem aplicações específicas.
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G ame O InDesign foi um exemplo, pois ele já foi um patinho feio, sem receber o mérito devido. As opções de diagramação e fechamento de arquivos é algo realmente fascinante. Portanto, invista um pouquinho de seu tempo entendendo como funciona cada ferramenta e para qual finalidade ela é proposta. No caso do InDesign, ele integra perfeitamente as fotos editadas no Photoshop, as ilustrações vetoriais ou tipográficas do Illustrator, importa textos – formatados inclusive, do MS Word, ou seja, é uma ferramenta que facilita demais a vida do editor, do designer editorial, do impressor e facilita a vida, inclusive dos professores que algumas vezes precisam voltar ao básico para que se perceba a sua função.
deixe
Ge
Com qualquer tipo de área é assim, mas pela diversidade de ferramentas (computacionais ou não) disponíveis, precisamos manter a cabeça aberta para que tenhamos condições de absorver melhor o que é necessário para realizarmos nossas tarefas, sem questionar se o software XYZ é melhor que o WHD3, ou mesmo que um sistema é mega-master-estável, enquanto outros deixam as janelas abertas para entrar um ar.
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função
forma Estamos em uma época de imediatismo e os modismos vem e vão de maneira assustadora. Portanto, se formos seguir as tendências, devemos perceber quando estão mudando, mas se quiser ser tradicionalista e conservar suas raízes no design clássico – forma x função – perfeito também. Afinal, devemos ter objetivos e as ferramentas servirem para que estes sejam alcançados, e não depender das ferramentas para tentar provar que somos bons!
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ENTREVISTA ILUSTRADA COM EDUARDO RECIFE A entrevista dessa semana - elegantemente atrasada - é com um cara de quem eu não sabia muita coisa . Pelo menos não muito além do que é perguntado por aí como “processo de trabalho, “ quais referências” e “como começou”. Acho que essas 14 perguntas feitas por mim e pela querida (e quase mãe da Cecília) Lavínia Carvalho dão algumas pistas que vão muito além do trabalho já largamente celebrado no Brasil e no mundo.
A imagem favorita da sua inf창ncia.
Um trabalho que tem o seu jeito e outro que n達o parece ter sido feito por
A melhor revista pra ser recortada ĂŠ:
Quem você chamaria de gênio?
O que vocĂŞ faria diferente se fosse mulher?
O que ĂŠ design?
?
Designou gráfico Web Design. Qual escolher?
Enquanto o designer gráfico trabalhará pensando no físico, naquilo que será impresso, o web designer terá seu foco voltado ao virtual: o que será visualizado pelo usuário na tela do computador.
O profissional que lida com web, além de pensar graficamente, necessita ter um raciocínio lógico: como a programação do site lidará com seu layout de forma correta, sem prejudicar o usuário?
E é por isso que uma área difere tanto da outra. Em questão de criação, o designer gráfico tem uma medida maior de liberdade em suas peças, pois, como diz o ditado, o papel aceita tudo (ou quase tudo). De certa forma, esse profissional é mais livre para criar, pois pode ir além do tradicional e desenvolver formatos diferentes para seus trabalhos de impressão, além de não precisar se preocupar tanto com o “peso” final do arquivo. Isso não significa que o web designer é um profissional “engessado”. Existem muitos sites que fogem do padrão e surpreendem quem os visualiza. O problema está em COMO fazer isso.
Designer
Gráfico trabalhará pensando no físico
Todo profissional de criação tem uma carga que precisa levar: a responsabilidade de não sujar o nome de seu cliente, seja uma pequena, média ou grande empresa. Mas, é justamente essa responsabilidade que é mais pesada nas costas do designer gráfico. Por quê? Imagine que, por descuido, o arquivo que você enviou para a gráfica, que servirá como base para a impressão de, digamos, dez mil panfletos, está com um erro grave, como por exemplo uma imagem em baixíssima resolução. Pronto, a desgraça está feita. No mundo físico não existe ctrl+z, e o prejuízo é todo do designer. No caso do web designer, apesar de ter um trabalho que também envolve uma boa medida de responsabilidade, seus erros são mais fáceis de serem
Designer Gráfico é mais livre para criar
corrigidos. Na maioria das vezes, basta substituir o arquivo no servidor e pronto. É claro que um erro grave exposto em um site de grande veiculação também poderá significar um prejuízo enorme. Mas na maioria dos casos, o profissional de internet tem mais facilidade em corrigir seus erros.
Design
Gráfico tem curso bacharelado, web não :(
Designer
Gráfico tem um mercado maior que o de web
! Para escolher corretamente a área que irá trabalhar, é preciso que cada um primeiramente consiga descobrir sua própria vocação. Uma boa dica é prestar atenção no material que mais costuma admirar em portfólios alheios. Você se impressiona mais com cartões de visita, artes de embalagens e folders ou são os layouts de sites, blogs e lojas virtuais que mais lhe chamam atenção? Além da vocação, é importante detectar qual área é mais prazerosa para você. De nada adianta trabalhar numa área que tenha vocação mas ache uma verdadeira chatice Quando se consegue juntar as duas coisas – vocação e prazer – é sinal que a felicidade no trabalho pode chegar mais rápido do que imagina.
Não me arrisco a dizer qual área tem um mercado mais amplo, pois isso envolve uma pesquisa detalhada, com diversas variáveis envolvidas. Mas, em ambas as áreas o profissional deverá procurar sempre a constante atualização e o destaque no mercado de trabalho. A proatividade é um requisito essencial, tanto para designers gráficos quanto para web designers. Devido ao grande número de pessoas que se arriscam em tais áreas (muitas vezes sem ter o conhecimento mínimo para isso) o mercado se encontra hoje, infelizmente, à beira da saturação, sendo mais um obstáculo a ser vencido por aqueles que desejam ingressar nele. Porém, que isso de modo algum sirva de desencorajamento aos que entram agora nesse mercado. É possível sim, com bastante esforço, ter o merecido destaque, seja como empregado, freelancer ou empresário. Seja como designer gráfico, web designer ou, quem sabe, ambos.
OS 7 PECADOS CAPITAIS DO DESIGN GRÁFICO 1) Erros de português O folder pode ser lindo, mas um erro de português acaba ferindo os olhos de quem lê. Evite fazer as coisas com pressa. Antes de enviar o arquivo para a gráfica, confira cuidadosamente cada item escrito. Se possível, chame um colega para fazer uma segunda verificação. Se houver dúvidas sobre como escrever certa palavra, pesquise na internet.
2) Fontes extravagantes Alguns designers exageram no uso de fontes. Esteja ciente que certas fontes funcionam bem para a web, mas não para impressos. Algumas fontes são esteticamente bonitas, mas prejudicam a leitura caso sejam usadas em frases maiores. O bom-senso nessas horas é primordial.
3) Abuso de sombras e degradês Provavelmente o erro mais cometido por aqueles que estão iniciando na área. O entusiasmo pelas funcionalidades do software pode fazer com que o designer abuse de sombras e degradês, tornando o impresso num verdadeiro show de horrores. A dica nesse caso é se inspirar em impressos maiores, de marcas consolidadas. Note como o degradê é suave entre uma cor e outra e como as sombras são usadas com moderação. Ser observador é
4) Excesso de informações Quando um impresso tem excesso de informações, parece até que o papel fica pesado. Se o cliente jogar uma enxurrada de palavras para ser inserida em um espaço apertado, negocie uma forma melhor de dispor as informações. Lembre-se que menos é mais. As informações devem ser claras e objetivas. A “encheção de linguiça” é pouco proveitosa.
5) Falta de informações No outro extremo, existem os impressos que trazem pouca informação sobre aquilo que querem comunicar. Um “simples” esquecimento de um dado importante, como telefone, endereço do site ou e-mail de contato, joga por água abaixo todo o trabalho.
6) Falha na comunicação com o público-alvo Saber para quem a informação é destinada ajuda muito o designer a procurar elementos que se encaixem no público-alvo. Apesar de ser um erro mais raro, alguns ainda cometem a proeza de colocar elementos infantis em impressos destinados ao público mais velho, e vice-versa.
7) Erro nas cores O pesadelo de qualquer designer gráfico. Errar no esquema de cores ou mesmo no contraste entre uma cor e outra é um erro que muitos cometem. Por essa razão a impressão de uma prova, antes do material definitivo, é muitas vezes essencial. O contraste também deve ser levado em conta. O fundo não pode atrapalhar a leitura, e mais uma vez o bom-senso é um grande aliado nessa questão.