Apostila de Contabilidade de Custos

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Módulo Contabilidade de Custos

Professor: Carlos Eduardo Silva

1ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Conceitos e Finalidade;  Terminologia em custos.

Conceitos  

Conceito: Contabilidade de custos é a parte da Contabilidade que identifica, mensura, controla e informa o custo de um produto ou serviço; Objetivos: • Apurar o custo de um produto ou serviço; • Controlar os custos de produção de bens e serviços; • Auxiliar a administração na tomada de decisões gerenciais.

Finalidade 

Fornecer à administração informações acerca dos custos de um produto ou serviço, do controle de operações, etc., a fim de avaliar a eficiência do processo operacional, e subsidiá-la no planejamento, controle e tomada de decisões da atividade empresarial.

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Terminologia       

GASTO: Sacrifício financeiro assumido pela empresa para obtenção de um produto ou serviço; DESEMBOLSO: É o efetivo pagamento de um gasto. Pode ocorrer, antes, durante ou depois da aquisição; INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros; CUSTO: Consumo de recursos para a produção de bens ou prestação de serviços; DESPESA: Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para obter receitas. (gastos de atividades auxiliares); PERDAS: São um tipo de despesa com bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. O Custo de Produtos e Serviços Vendidos é um tipo de gasto levado a resultado pela baixa do estoque ou pela prestação do serviço

Exercícios I - Classifique os gastos a seguir em INVESTIMENTO, CUSTO ou DESPESA: 1. ( ) Água consumida na produção de cerveja 2. ( ) Aquisição de computadores a prazo 3. ( ) Alimentação fornecida ao pessoal de vendas 4. ( ) Aquisição de caminhão para entrega das vendas 5. ( ) Combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas da fábrica 6. ( ) Consumo de matéria-prima na produção 7. ( ) Depreciação das máquinas do processo produtivo 8. ( ) Depreciação de móveis e utensílios da área comercial 9. ( ) Energia elétrica consumida nos setores administrativos da empresa 10. ( ) Energia elétrica consumida nos setores produtivos 11. ( ) Encargos financeiros relativos à compra de matéria-prima 12. ( ) Salários do pessoal da administração 13. ( ) Salários do pessoal da produção 14. ( ) Propaganda e publicidade 15. ( ) Aquisição de equipamentos de produção 16. ( ) Seguro dos equipamentos fabris 17. ( ) Prêmio a vendedores por volume de vendas

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II – Classifique as contas abaixo em Custos de produção (CP) ou Despesas (D): 1.Propaganda 2.Água consumida na produção de refrigerante 3. Aluguel do galpão da fábrica 4. Aluguel mensal do ônibus que transporta o pessoal da contabilidade 5. Prêmios de vendedores 6. Refeitório dos funcionários da fábrica 7. Manutenção do computador do departamento financeiro 8. Imposto predial da fabrica 9. Salários dos gerentes da fábrica 10. Honorários dos diretores administrativo e comercial 11.Energia elétrica do prédio da administração 12. Madeira aplicada na produção de mesas

Resumo

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2ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Classificação dos custos: •

Diretos e Indiretos

Fixos e Variáveis

Semi-fixos e Semi-variáveis.

Classificação dos custos

Os Custos podem ser agrupados com relação ao produto: 

DIRETOS

INDIRETOS

Também podem ser agrupados com relação à produção: 

VARIÁVEIS

FIXOS

Em relação ao produto  Custo Direto: aquele que pode ser identificado e mensurado perfeitamente aos produtos;

X

 Custo Indireto: aquele que não pode ser identificado e mensurado perfeitamente aos produtos, necessitando de algum critério de distribuição (rateio) para serem apropriados ao mesmo.  Em relação ao produto, o custo total (ct) é a soma dos custos diretos (cd) e indiretos (ci): ct = cd + ci

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 Custo fixo: aquele que permanece inalterado, qualquer que seja o volume de produção;

X

 Custo Variável: aquele que varia de acordo com o volume de produção.  Em relação à produção, o custo total (ct) é a soma dos custos fixos (cf) e variáveis (cv): ct = cf + cv

Os custos fixos têm as seguintes características:  O valor total independe da quantidade produzida (constante);  O valor da unidade produzida varia de acordo com a variação do volume de produção.

Os custos variáveis têm as seguintes características:  O valor total varia na proporção direta da variação do volume de produção;  O valor da unidade produzida é constante.

Em relação à produção 

Custos Semivariáveis: São aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra variável, ou seja, se comportam como custo fixo até certo momento, e depois, se comportam como custo variável.

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Custos Semifixos: São os custos classificados como fixos que se alteram em decorrência de uma mudança na capacidade instalada.

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3ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custos para Avaliação de Estoques  Elementos do Custo de Produção  Classificação dos Custos de Produção

Custo de Produção  

Elementos do custo de produção Materiais Diretos (MD)  Matéria-prima  Material secundário  Material de embalagem  Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)  Materiais indiretos  Mão-de-Obra Indireta  Outros

 Classificação em relação à ocorrência

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Custo de Produção

Exercícios 1- Em determinado período apuraram-se os seguintes dados em uma empresa industrial: Compras de matéria-prima: $ 34.000,00 Custo com mão-de-obra direta: $ 20.000,00 Custos indiretos de fabricação: $16.000,00 Estoque inicial de matéria-prima: $16.000,00 Estoque inicial de produtos em elaboração: $10.000,00 Estoque inicial de produtos acabados : $ 30.000,00 Estoque final de matéria-prima: $ 10.000,00 Estoque final de produtos em elaboração: $ 6.000,00 Estoque final de produtos acabados: $ 10.000,00 Com base nos dados apresentados calcule: o custo primário; o custo de transformação, o custo de produção, o custo de fabricação e o CPV.

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5ª AULA 2- Apoiado nos seguintes dados da empresa Industrial Ltda., de um determinado período, calcule: o custo primário; o custo de transformação; o custo de produção; o custo de fabricação; e o CPV. Mão-de-obra indireta: $ 118.500,00 Materiais indiretos consumidos na fábrica: $10.000,00 Comissões de vendedores: $ 28.800,00 Despesas de viagens dos vendedores: $ 25.300,00 Salários do pessoal da administração: $ 18.100,00 Estoque inicial de matérias-primas: $ 80.000,00 Estoque inicial de produtos em processo: $ 76.000,00 Estoque inicial de produtos acabados: $ 56.000,00 Mão-de-obra direta: $ 250.000,00 Energia elétrica da fábrica: $ 45.500,00 Seguro da fábrica: $ 35.000,00 Depreciação das máquinas fabris: $ 20.500,00 Publicidade e propaganda: $ 13.300,00 Compra de matérias-primas: $ 270.400,00 Estoque final de matérias-primas: $ 50.000,00 Estoque final de produtos em processo: $ 65.000,00 Estoque final de produtos acabados: $ 35.000,00

Resumo

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6ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custeio por Absorção  Esquema Básico do Custeio por Absorção

Custeio por Absorção    

Atribui ao produto todos os custos incorridos: Diretos/Indiretos Variáveis/Fixos É o único aceito no Brasil pelas legislações societária e fiscal, para fins de avaliação de estoques

 1. 2. 3. 4.

Esquema básico: Separar os gastos entre custos e despesas; Separar os custos em diretos e indiretos; Apropriar os custos diretos aos produtos; Apropriar, mediante critério de rateio, os custos indiretos aos produtos.

Diagrama

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Resumo

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7ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custeio por Absorção  Departamentalização

Custeio por Absorção     

É um “refinamento” do custeio por absorção; Divide o processo de produção entre os departamentos da fábrica; Os departamentos de apoio à produção repassam seus custos aos “operacionais”; Teremos então diversos critérios de rateio dos custos indiretos; O esquema de distribuição dos custos indiretos é o seguinte:

Exemplo: foi feito o levantamento dos CIFs da fábrica e, resultou no seguinte quadro.

Sabe-se que a administração possui vários componentes em seus CIFs: aluguel ($60 mil), salários ($100 mil) e outros ($40.000).

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Os critérios de rateio dos CIFs da adm. são os seguintes:  Aluguel: com base na área utilizada por cada depto.;  Salários: com base no nº empregados de cada depto.;  Outros: distribuídos em partes iguais. O resultado é o seguinte:

Depto. Almoxarifado Contr. Qualidade Usinagem Cromação Montagem Total

 

  

Aluguel 15.000,00 10.000,00 10.000,00 15.000,00 10.000,00 60.000,00

Salários 12.000,00 17.000,00 21.000,00 20.000,00 30.000,00 100.000,00

Outros 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00 40.000,00

Rateio do custo do almoxarifado: os custos deste depto. Eram de $100 mil. Foram acrescidos $35 mil da adm. O controle de qld. Não utiliza o almoxarifado e, o critério de rateio é por partes iguais aos deptos. O resultado é o seguinte:

O controle de qualidade tinha custos de $60 mil e, recebeu $ 35mil da adm. O critério de rateio é o nº de testes realizados em cada departamento. O resultado é mostrado a seguir:

Após estes rateios, teremos todos os CIFs atribuídos aos deptos. produtivos. CIFs “originais”: $480 mil; CIFs alocados: $ 360 mil. 14


A partir daqui faremos a transferência dos CIFs para cada produto fabricado. Os apontamentos de produção são feitos com base nas horas-máquina (hm) e, vamos supor que foram fabricadas 1.000 unidades de cada produto (A e B). Os apontamentos em cada departamento serão mostrados a seguir:

A apropriação dos CIFs é feita com base nas hm consumidas.

O produto A tem os seus CIFs apurados como segue:

Utilizando-se o mesmo esquema de cálculo, obtemos os custos indiretos de fabricação do produto B, ou seja, $ 361.950.

Como a produção foi de 1.000 unidades de cada produto, os CIFs unitários de A e B seriam $ 478,05 e $ 361,95 respectivamente.

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Resumo     

Departamentalização: segregação dos CIFs pelos departamentos de apoio e produtivos da fábrica; Cada depto. pode ter critérios de rateio específicos; Distribuir os CIFs dos deptos. de serviço (apoio) aos produtivos; Alocar os CIFs dos deptos. produtivos aos produtos. Atenção:  O fluxo de alocação deve ser sequencial, ou seja, os departamentos devem ser hierarquizados;  Com isso, evita-se o represamento dos custos.

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8ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custeio Baseado em Atividades – ABC

Custeio por Atividades 

É um “refinamento” do custeio por absorção - departamentalizado;

Com o incremento da tecnologia, a proporção dos custos indiretos no processo produtivo tornou-se significativo;

Mantendo-se os mesmos graus de arbitrariedade e subjetividade, as distorções podem ser enormes;

A grande diversidade de produtos e modelos produzidos na mesma planta, contribuem ainda mais para estas distorções;

 

Como aprimorar a alocação dos CIFs? Um processo produtivo é composto não só por setores, mas por atividades; O ABC parte da premissa que as atividades desenvolvidas pela empresa geram custos e que os diversos produtos consomem/utilizam estas atividades;

Passos:

   

Identificar as atividades relevantes; Atribuir custo às atividades; Identificar os direcionadores de custo; Atribuir custos aos produtos.

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Exemplo: o IBENAC produz 2 tipos de produtos – A e B. Suponhamos que a empresa possua os seguintes custos e despesas.

Vamos seguir o passo-a-passo indicando, começando por: 1. Identificar as atividades relevantes:

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Para calcular o custo do produto, é necessário dividir o custo das atividades pelo número total de direcionadores de cada produto:

O avanço da tecnologia aumentou a proporção dos custos indiretos no processo industrial; Os critérios de alocação dos CIFs tiveram que ser refinados; O Custeio por Atividades atribui custos às atividades fabris , e estas, repassam tais gastos aos produtos, através de direcionadores de custos.

 

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9ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custeio Variável

É o método utilizado para fins gerencias, ou seja, tomada de

decisões; Isto, porque não atribui os custos fixos à produção, apenas os

variáveis – diretos ou indiretos; 

Porquê não utilizar os custos fixos?????

Porquê utilizar somente os variáveis???

Os custos fixos distorcem as informações gerenciais:

Existem independentemente da produção;

São alocados por meio de critérios de rateio;

Seu valor unitário depende do volume de produção.

Os custos variáveis existem somente se houver produção.

Sendo assim, o Custeio Variável possibilita: 

Informar

qual

produto

contribui

mais

para

a

rentabilidade da empresa; 

Determinar o comportamento dos lucros em função de oscilações nas vendas;

Determinar o nível mínimo de atividade o qual o negócio passa a ser rentável;

Decidir entre comprar ou fabricar;

Etc.

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10ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Margem de contribuição e uso da informação de custos para análise e tomada de decisões – parte 1

Margem de Contribuição 

O conhecimento da margem de contribuição proporciona diversas facilidades para análises gerenciais: •

Aceitação, ou não, de um pedido especial de produção;

Qual produto deve ter sua produção incentivada, na ocorrência, ou não, de fatores limitantes na produção. 23


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11ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Margem de contribuição e uso da informação de custos para análise e tomada de decisões – parte 2

Margem de Contribuição

Duas maneiras de resolver: 1. Calculando-se o lucro bruto nas duas situações – “sem o pedido” e “com o pedido”; 2. Calculando-se o acréscimo ou decréscimo ao lucro bruto, que o pedido adicional acarretaria.

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Situação 1: Cálculo do lucro bruto nas duas situações – “sem o pedido” e “com o pedido”:

Resumo 

Quando tivermos situações de uso da capacidade ociosa da empresa, devemos aceitar a produção de encomendas extraordinárias, mesmo que por um preço abaixo do praticado usualmente – desde que tenhamos margem de contribuição positiva para este pedido;

Porém, quando esta encomenda extraordinária acarretar o uso de parte da capacidade instalada de produção, devemos observar o seguinte: 1. Se a margem de contribuição do pedido extra é positiva; 2. Sendo positiva, devemos subtraí-la da margem de contribuição da parcela da produção descontinuada temporariamente; 3. Se o resultado desta subtração for positivo, deve-se aceitar o pedido, caso contrário, deve-se recusá-lo. 27


12ª AULA Assunto(s) desta Aula:  Conceito de ponto de equilíbrio – parte 1  Conceito e classificações

Ponto de Equilíbrio 

Conceito: é o nível de atividade (volume de produção e vendas) em que a empresa não apresenta lucro nem prejuízo, ou seja, o resultado operacional é nulo;

Nesse ponto, então, a Receita Total é igual ao Gasto Total.

Exemplo 1: A IBENAC Indústria e Comércio Ltda. apresentou, num determinado mês, gasto variável unitário de $ 15,00; gastos fixos de $ 20.000,00 e preço de venda unitário de $ 25,00.

Calcule o Ponto de Equilíbrio em quantidade e valor.

qE 

GF $20.000   2.000 unidades e MCu $25  $15

pE  q . PVu  2.000 x $ 25  $ 50.000,00

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1. Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) – aquele em que a Margem de Contribuição unitária é capaz de cobrir todos os Gastos Fixos de um determinado período e, conseqüentemente, o lucro apurado é nulo. É o conceito apresentado anteriormente.

PEC ( q ) 

GF MCu

e

PEC ($)  q . PVu

2. Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) – aquele em que a Margem de Contribuição unitária é capaz de cobrir todos os Gastos Fixos de um período e mais o Custo de Oportunidade (benefícios renunciados ao se escolher uma alternativa em detrimento de outra). PEE ( q ) 

GF  Custo de Oportunidade MCu

e

PEE ($)  q . PVu

O PEE é bastante utilizado quando se quer estimar a quantidade de vendas para atingir um lucro desejado (lucro-meta). Nesse caso, o Custo de Oportunidade assume o valor desse lucro desejado.

3. Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) – aquele em que a Margem de Contribuição unitária é capaz de cobrir tão-somente os Gastos Fixos que geraram desembolso financeiro para a empresa no período. Dessa forma, a Depreciação contida nos Gastos Fixos é excluída por não representar desembolso.

PEF ( q ) 

GF  Depreciação MCu

e

PEF ($)  q . PVu

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Resumo

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13ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Conceito de ponto de equilíbrio – parte 2  Margem de segurança operacional e Grau de alavancagem operacional

Ponto de Equilíbrio

A MSO também pode ser expressa em valores monetários e em porcentagem, da seguinte forma:

MSO em $  MSO x Preço de Venda unitário; e MSO percentual 

MSO Volume de vendas

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GF $12.000 qE    600 u  MSO  1.000  600  400 u ; MCu $40  $20 MSO em $  400 u x $ 40,00  $ 16.000,00 ; e MSO percentual 

 

400 u  40% 1.000 u

Isto significa que, as vendas atuais poderão ser reduzidas em até 400 unidades (ou em $ 16.000,00 ou em 40%) que a empresa não terá prejuízo. No limite (redução das 400 unidades) atingirá o Ponto de Equilíbrio.

Grau de Alavancagem Operacional (GAO): A Alavancagem Operacional é entendida como a medida do grau de sensibilidade do Lucro Operacional às variações no volume de vendas, ou seja, um impulso nas vendas provoca um impulso maior nos lucros; Esse fenômeno ocorre porque há gastos fixos na estrutura operacional da empresa. Assim, quanto maior for a participação desses gastos no total, maior será a variação proporcional do lucro operacional, dada uma alteração no volume de vendas; A magnitude desse fenômeno é medida pelo Grau de Alavancagem Operacional (GAO) que é o quociente entre a variação do lucro operacional e a variação do volume de produção e venda.

Por conseqüência, o GAO só pode ser calculado num ponto em que haja lucro; ele será sempre maior que 1, porque o acréscimo de lucro é sempre maior que o acréscimo no volume de vendas; e será diferente para cada nível de vendas que a empresa atue. Por outro lado, quanto mais afastado o volume de vendas estiver do Ponto de Equilíbrio, maior será a MSO e menor será o GAO. Exemplo 4: A empresa industrial Ltda. produz um único produto, com a estrutura de gastos e preço de venda abaixo: Gastos variáveis $ 17,00 / u Gastos fixos $ 15.000,00 / mês Preço de venda $ 27,00 / u Calcule o GAO para os seguintes níveis de vendas: 2.000 u, 4.000 u, 6.000 u e 8.000 u.

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Resumo

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12ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Conceito de ponto de equilíbrio – parte 2  Margem de segurança operacional e Grau de alavancagem operacional

Ponto de Equilíbrio 

Margem de Segurança Operacional (MSO): é o excedente do volume de vendas atual sobre o volume de vendas no Ponto de Equilíbrio, isto é.......

MSO  Volume de vendas atual - Volume de vendas no Ponto de Equilíbrio 

Sendo assim, quanto maior for a MSO, maior a capacidade de geração de lucros e, também, maior a segurança que a empresa tem em não incorrer em prejuízos.

A MSO também pode ser expressa em valores monetários e em porcentagem, da seguinte forma:

MSO em $  MSO x Preço de Venda unitário; e MSO percentual 

MSO Volume de vendas

Exemplo 3: A IBENAC Industrial Ltda. apresentou, em um determinado mês, os seguintes dados: Quantidade produzida e vendida

1.000 u

Gastos fixos

$ 12.000,00

Gastos variáveis

$ 20,00 / u

Preço de venda

$ 40,00 / u

Com base nesses dados calcule a MSO em quantidade, valor e percentual.

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GF $12.000 qE    600 u  MSO  1.000  600  400 u ; MCu $40  $20 MSO em $  400 u x $ 40,00  $ 16.000,00 ; e MSO percentual 

400 u  40% 1.000 u

Isto significa que, as vendas atuais poderão ser reduzidas em até 400 unidades (ou em $ 16.000,00 ou em 40%) que a empresa não terá prejuízo.

No limite (redução das 400 unidades) atingirá o Ponto de Equilíbrio.

Grau de Alavancagem Operacional (GAO): A Alavancagem Operacional é entendida como a medida do grau de sensibilidade do Lucro Operacional às variações no volume de vendas, ou seja, um impulso nas vendas provoca um impulso maior nos lucros;

Esse fenômeno ocorre porque há gastos fixos na estrutura operacional da empresa. Assim, quanto maior for a participação desses gastos no total, maior será a variação proporcional do lucro operacional, dada uma alteração no volume de vendas;

A magnitude desse fenômeno é medida pelo Grau de Alavancagem Operacional (GAO) que é o quociente entre a variação do lucro operacional e a variação do volume de produção e venda.

GAO 

Var . % do Lucro Operacional Var. % do volume de vendas

GAO 

M arg em de Contribuição Total Lucro Operacional

Por conseqüência, o GAO só pode ser calculado num ponto em que haja lucro; ele será sempre maior que 1, porque o acréscimo de lucro é sempre maior que o acréscimo no volume de vendas; e será diferente para cada nível de vendas que a empresa atue.

Por outro lado, quanto mais afastado o volume de vendas estiver do Ponto de Equilíbrio, maior será a MSO e menor será o GAO.

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Exemplo 4: A empresa industrial Ltda. produz um único produto, com a estrutura de gastos e preço de venda abaixo:

Gastos variáveis

$ 17,00 / u

Gastos fixos

$ 15.000,00 / mês

Preço de venda

$ 27,00 / u

Calcule o GAO para os seguintes níveis de vendas: 2.000 u, 4.000 u, 6.000 u e 8.000 u.

A partir da construção da Demonstração do Resultado fica mais simples calcular o GAO. Receita (-) Gastos variáveis = Margem de Contribuição (-) Gastos fixos = Lucro Operacional MCTotal GAO  Lucro

1.500 u* 40.500,00 (25.500,00) 15.000,00 (15.000,00) 0 -

2.000 u 54.000,00 (34.000,00) 20.000,00 (15.000,00) 5.000,00 4

4.000 u 108.000,00 (68.000,00) 40.000,00 (15.000,00) 25.000,00 1,6

6.000 u 162.000,00 (102.000,00) 60.000,00 (15.000,00) 45.000,00 1,33

8.000 u 216.000,00 (136.000,00) 80.000,00 (15.000,00) 65.000,00 1,23

(*) Este é o Ponto de Equilíbrio. Nesse ponto não é possível calcular o GAO. A interpretação do GAO para o nível de 2.000 unidades é a de que para cada 1% de aumento sobre o atual volume de vendas corresponderá um acréscimo de 4% sobre o atual Lucro Operacional.

MSO: é o excedente do volume de vendas atual sobre o volume de vendas no Ponto de Equilíbrio;

GAO: é o quociente entre a variação do lucro operacional e a variação do volume de produção e venda.

MSO em $  MSO x Preço de Venda unitário; e MSO MSO percentual  Volume de vendas

GAO 

Var . % do Lucro Operacional Var. % do volume de vendas

GAO 

M arg em de Contribuição Total Lucro Operacional

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14ª AULA

Assunto(s) desta Aula:

 Custo-Padrão e apuração das variações

Custo Padrão 

É o custo normal de produção, considerando-se as limitações e deficiências existentes com os fatores de produção disponíveis dentro do processo de produção da empresa;

Será o resultado da multiplicação dos padrões de consumo, pelos padrões monetários;

Tais padrões devem ser revisados e alterados, sempre que ocorrerem mudanças nas especificações técnicas dos produtos.

Variações entre custo real (CR) e custo-padrão (CP):

Favorável – CR<CP;

Desfavorável – CR>CP;

A análise das variações é feita segregando-se os 3 principais componentes: matérias-primas, mão-de-obra e CIF;

Variações entre custo real (CR) e custo-padrão (CP) - continuação: •

Variação de quantidade: ΔQ=(Qreal-Qpadrão) x Ppadrão;

Variação de preço: ΔP = (Preal-Ppadrão) x Qpadrão;

Variação mista: Δmista = (Qreal-Qpadrão) x (Preal-Ppadrão)

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Exemplo: O custo-padrão de uma empresa para a mão-de-obra direta, para cada unidade produzida, é: 20 horas à taxa horária de $6,00. Durante o mês foram produzidas 620 unidades, sendo que o total de salários e encargos foi de $ 78.802, para um total de 12.710 horas. Com base nesta informação, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):

a) A variação total da mão-de-obra direta, para cada unidade produzida, foi desfavorável em $7,10; b) A variação de eficiência, para cada unidade produzida, foi desfavorável em $3,00; c) A variação de taxa, para cada unidade produzida, foi favorável; d) NRA.

Solução: 1. Custo/unid.: i.

Padrão: 20hs x $6 = $120/unid.;

ii.

Real: $78.802/620 unid. = $127,10/unid. – Δtotal = 127,10 – 120 = 7,10 D (“A” OK);

2. Apurando as variações de Quantidade (eficiência) e Preço: i.

Qreal = 12.710÷ 620 = 20,5 hs.

ii.

ΔQ = (Qr-Qp) x Pp = (20,5-20) x 6 = 3 D (“B” OK);

iii.

Preal = 127,10 ÷20,5 = $6,20

iv.

ΔP = (Pr-Pp) x Qp = (6,2-6) x 20 = 4 D (“C” errada);

v.

Δmista = (Qr-Qp) x (Pr-Pp) = 0,5 x 0,2 = 0,1 D (“D” errada).

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Resumo

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15ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Contabilidade por responsabilidade: centros de lucro e preços de transferência

Contabilidade por responsabilidade 

É o conjunto de conceitos contábeis gerenciais que permitem a identificação, mensuração, acumulação, decisão e informação dos resultados econômicos de atividades específicas para cada um dos gestores da empresa;

Se expressa em segmentar os resultados da empresa em suas partes geradoras, apurando o resultado para cada um dos segmentos, permitindo a avaliação de desempenho de cada gestor responsável por estes segmentos;

Os principais requisitos da contabilidade por responsabilidade são: serviços identificáveis, vínculo com uma unidade organizacional e a existência de um gestor responsável.

Dentro da empresa os gestores setoriais têm uma responsabilidade delegada e devem responder por ela, dentre as quais o lucro das atividades sob sua responsabilidade;

A Controladoria avalia o desempenho do gestor em relação aos resultados esperados das atividades. A avaliação de desempenho implica, necessariamente: •

Avaliar o resultado alcançado em relação aos investimentos existentes para operacionalizar as atividades sob a responsabilidade do gestor;

Considerar na avaliação de desempenho que as condições operacionais foram totalmente atendidas (prazos, qualidade, eficiência na utilização dos recursos, etc).

As unidades setoriais podem ter diferentes atividades econômicas, os quais vão refletir na contabilidade gerencial, mais precisamente nos itens de resultado, receitas e despesas, custos, investimentos, etc;

Sendo assim, na contabilidade gerencial, tais setores da empresa são chamados de Centros de responsabilidade;

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Centros de responsabilidade: unidades contábeis criadas para acumulação dos dados das transações e elementos patrimoniais da empresa. Os principais são: centros de custos, de lucros e de investimentos.

Centros de custos (centros de despesas e gastos): •

Centros de lucros (centros de resultados): •

São unidades contábeis utilizadas para acumular os gastos por setor, atividade ou departamento. Não há preocupação com possíveis receitas de cada um desses centros de responsabilidade;

Acumulam as receitas, que podem ser de origem externa (clientes, consumidores) ou internas (transferência de produtos e serviços), e custos das atividades, produtos e serviços. As despesas/custos de um centro de lucro são produto da atividade de um ou vários centros de custos;

Centros de Investimentos: •

Neste caso, o gestor, além de ser responsável pelas despesas e receitas, será também responsável e terá autonomia pelos investimentos a serem feitos na sua unidade de negócio;

Em organizações muito centralizadas, este tipo de centro de responsabilidade não é muito comum, uma vez que a administração central reserva para si a decisão de investir em todas as unidades de negócio.

Identificação dos centros geradores de resultados •

A segmentação da empresa em centros geradores de resultados (centros de lucros, centros de investimentos) compreende um processo de análise da empresa como um todo, seus processos, produtos, setores, etc;

É essencial uma análise que considere o seguinte: 

Identificação clara dos produtos e serviços que permitam mensuração correta da receita;

Vinculação desses produtos e serviços a uma unidade organizacional geradora de resultados;

Vinculação da unidade organizacional a um gestor responsável.

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É preciso estabelecer critérios para a mensuração da receita, e isto é feito estabelecendo-se o que se chama Preços de transferência.

Preços de transferência: é o valor obtido pelo método de mensuração da receita dos produtos e serviços transferidos internamente;

Os principais critérios de preços de transferência são: custo real; custo padrão; custo padrão mais margem de lucro; preço de mercado; preço negociado e preço arbitrado. Vamos a eles....

Custo Real:

O total da receita será igual aos gastos. É um critério de preço de transferência, mas não é recomendado. A unidade transferidora repassa todo seu custo e, sendo assim, a unidade recebedora fica totalmente à mercê do custo da outra unidade;

Custo Padrão:

Variação do preço de transferência baseado em custos. Se os padrões forem constituídos buscando realmente os custos que deveriam ser, em condições de competitividade externa, pode medir a eficiência operacional. Caso a unidade transferidora consiga custos menores que o padrão ela apresentará resultados;

Custo Padrão mais Margem de Lucro:

Variação do custo padrão, na qual é acrescida uma margem-padrão de lucratividade. A unidade transferidora deverá, em princípio, apresentar esta margem-padrão de lucro como resultado global;

Preço de Mercado: •

É o critério mais indicado. É o preço que seria pago caso fosse adquirido de um fornecedor externo à empresa. Principais vantagens do critério: 

É objetivo, pois pode ser aferido pelo mercado;

Evita discussões, pois o preço é dado por entidades externas à empresa;

Incorpora a competitividade, pois dá referencial externo às atividades internas da empresa. 42


Preço Negociado:

Negociação do preço entre as partes envolvidas. Como base, pode-se utilizar o custo-padrão;

Preço Arbitrado:

Se não for possível estabelecer nenhum dos critérios acima, a alta administração deverá arbitrar o preço de venda e valor de transferência.

Representação gráfica

AAAA

IBENAC INDÚSTRIA S/A A000000000 ABASTECIMENTO BRASIL LEGENDA: AMKT00010

COMERCIALIZAÇÃO CENTROS DE LUCRO AMKTCC001 CENTROS DE LUCRO OU INVESTIMENTOS

AR00000010

REFINARIA 1 CENTROS DE LUCRO OU INVESTIMENTOS ARCC000010 ARCC000020 .... ARCC00000N

AR00000020 AR00000030

CENTROS DE CUSTO

REFINARIA 2 REFINARIA 3

E000000000 E&P BRASIL

43


Resumo 

Contabilidade por responsabilidade: •

Apura o resultado de cada segmento da empresa;

Os principais requisitos para isso são: serviços identificáveis, vínculo com uma unidade organizacional e a existência de um gestor responsável;

Os principais são: centros de custos, de lucros e de investimentos.

Preços de transferência: 

Custo real;

Custo-padrão;

Custo-padrão mais margem de lucro;

Preço de mercado;

Preço negociado;

Preço arbitrado.

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16ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Custo de oportunidade

Custo de Oportunidade O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada; Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida; Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes – “escolher uma é recusar outras”.

Exemplo : Imagine uma fábrica de cadeiras que produzia 10 cadeiras por mês num mercado que absorvia totalmente esta produção. Diante de uma oportunidade de negócios, esta fábrica resolveu iniciar uma produção de um novo produto: mesas. Porém, ao alocar recursos para tal, descobriu que terá de deixar de produzir 2 cadeiras para alimentar a demanda de 2 mesas. O custo de oportunidade está no valor perdido da venda das 2 cadeiras que deixaram de ser fabricadas.

Custo econômico x custo contábil O custo econômico corresponde ao custo contábil acrescido do custo de oportunidade.

45


Resumo 

Custo de oportunidade •

representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida;

Em termos não-monetários: "o preço da renúncia de um bem de modo a se obter outro bem.“;

Em termos práticos, pode-se acrescentar a rentabilidade de uma alternativa de investimento, à rentabilidade desejada do projeto o qual está se investindo.

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17ª AULA

Assunto(s) desta Aula:  Questões de concursos

Questões de concursos 1 - A Indústria de Metais Ferradura Ltda. apresentou o seguinte quadro comparativo entre custo-padrão e custo-real, em março de 2009, com valores em reais: ITENS

CUSTO-PADRÃO

CUSTO-REAL

Matéria-prima

1,10 kg a 3,00/kg = 3,30

1,15 kg a 2,90/kg = 3,335

Mão de obra

0,20 h a 6,00/h = 1,20

0,25 h a 6,10/h = 1,525

Materiais Diretos

0,10 kg a 1,00/kg = 0,10

0,12 kg a 1,05/kg = 0,126

Legenda: D: Desfavorável, F: Favorável Considerando exclusivamente os dados acima, a variação de preços da matéria-prima, em reais, montou a (A) 0,50 D (B) 0,35 F (C) 0,14 D (D) 0,11 F (E) 0,10 D

Comentários: calculando a variação de preço da matéria-prima VP = (PR-PP) x QP = (2,9-3) x 1,10 = 0,11 F

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2) A Indústria Kinkilharias S.A. fabrica e vende 5 produtos diferentes. Abaixo, é apresentado o quadro de valores unitários da empresa, em reais, considerando-se que são produzidas e vendidas 2.000 unidades de cada produto por mês. Matéria-prima

Mão de obra Direta

Custos Indiretos Variáveis

Custos Indiretos Fixos

Soma de Todos os Custos

Preço de Venda Unitário

Lucro Unitário

ALFA

15,00

20,00

10,00

60,00

105,00

150,00

45,00

BETA

20,00

30,00

15,00

80,00

145,00

200,00

65,00

DELTA

13,00

16,00

16,00

80,00

125,00

160,00

35,00

ÉPSILON

19,00

28,00

18,00

100,00

165,00

190,00

25,00

GAMA

17,00

24,00

14,00

110,00

165,00

210,00

45,00

Modelo

Com base nos dados acima, o produto que apresenta a maior margem de contribuição unitária é: (A) ALFA. (B) GAMA. (C) DELTA. (D) ÉPSILON. (E) BETA. Comentários: Para calcularmos a margem de contribuição unitária (MCU), temos que diminuir do preço de venda unitário, os custos de matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos variáveis. Veja os cálculos a seguir: Modelo

MCU

Pvu

Total Cvu

ALFA

150

45

105

BETA

200

65

35

DELTA

160

45

115

ÉPSILON

190

65

125

GAMA

210

55

155

48


3) Indústria Santa Maria Ltda. fabrica 5 produtos. Para realizar essa produção, a empresa utiliza, habitualmente, 178.000 horas/máquina. Entretanto, em julho de 2010, ocorreu um defeito em uma das máquinas operadoras, reduzindo tal capacidade em 15%. Os dados dos produtos são os seguintes: Matéria-prima (R$)

Mão de obra direta (R$)

Custos indiretos variáveis (R$)

Horas máquinas unitárias

Unidades vendidas

Preço de venda (R$)

Alfa

120,00

100,00

70,00

1,5 h/m

20.000

410,00

Beta

130,00

80,00

60,00

2,0 h/m

18.000

400,00

Gama

110,00

55,00

60,00

2,5 h/m

16.000

395,00

Delta

145,00

115,00

90,00

3,0 h/m

14.000

580,00

Eta

135,00

105,00

80,00

3,5 h/m

12.000

560,00

Modelos

Sabendo-se que os custos fixos montam a R$ 3.300.000,00 por mês, o produto que deve ter sua produção reduzida em função do defeito ocorrido, visando a maximizar o resultado da empresa, é o denominado: (A) Alfa. (B) Beta. (C) Gama. (D) Delta. (E) ETA.

Comentários: devemos calcular a margem de contribuição unitária em relação ao fator limitante de produção, ou seja, dividindo-se o primeiro pelo segundo. O resultado é o seguinte: Modelos

MCU

MCU/Hm

Alfa

120

80

Beta

130

65

Gama

170

68

Delta

230

76,7

Eta

240

68,6

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4) Analise os dados provenientes da Indústria de Baterias Montes Altos Ltda., em junho de 2010. Fabricou 10.000 baterias por mês e conseguiu vender, em média, 80% da produção, por R$ 250,00 a unidade. Caso vendesse cada unidade por R$ 240,00, poderia vender 10% a mais. Caso vendesse por R$ 220,00 a unidade, poderia vender 9.800 unidades. Caso vendesse cada unidade por R$ 200,00, poderia vender toda a produção. Considere, ainda, que: o custo variável unitário é de R$ 100,00; a comissão dos vendedores é de 10% sobre o preço de venda; os custos fixos montam a R$ 300.000,00 mensais; e as despesas fixas totalizam R$ 400.000,00 mensais. Considerando-se exclusivamente as informações acima, o preço que a empresa deve adotar, em reais, visando a maximizar o lucro, é de (A) 20,00 (B) 210,00 (C) 220,00 (D) 240,00 (E) 250,00 Comentários: Para resolvermos a questão, devemos calcular a margem de contribuição total de cada situação. A maior será aquela que maximizará o lucro da empresa. Hipóteses

MCU

QTD

MCT

8.000

1.000.000

8.800

1.020.800

9.800

862.400

10.000

800.000

125 1

(250-100-25) 116

2

(240-100-24) 88

3

(220-100-22) 80

4

(200-100-20)

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5) A Indústria Y fabrica aparelhos celulares. Sabe-se que: a empresa deseja um retorno mínimo mensal igual a 10% ao ano sobre seu Patrimônio Líquido de R$ 24.000.000,00; 10% dos seus custos e despesas fixos representam depreciações. Num determinado mês, sua estrutura de custos e despesas, em reais, foi a seguinte: Custo Variável

30,00/Unidade

Custo Fixo

3.000.000,00/mês

Despesa Variável

5,00/Unidade

Despesa Fixa

5.000.000,00/mês

Preço de Venda

55,00/Unidade

Nível de Atividade

450.00 unidades/mês

Pede-se, calcular os pontos de equilíbrio contábil econômico e financeiro. PEC = 8.000.000/(55-35) = 400.000 unid. PEE = (8.000.000 + 200.000)/20 = 410.000 unid. *200.000 = (24.000.000 x 10%) / 12 PEF = (8.000.000 – 800.000)/20 = 360.000 unid. *depreciação = 8.000.000 x 10% = 800.000

BOA SORTE!!!!!

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