PADRAO DA RACA 1952 1976 1984 2004 2016
"Em certos dog-/overs há indiscutível preocupação pela cor.. ." "Por enquanto o objetivo deve ser:QUALIDADE. Quem quiser cor que cultive rosas." Paulo Santos Cruz, Santos (82)(1491 Padrão Oficial do BKC para o Fila Brasileiro, elaborado pelos Drs. Paulo Santos Cruz, Erwin Waldemar Rathsam e João Ebner Publicado en 1952 APARENCIA GERAL: 0 Fila Brasileiro é uma raça típica da família dos Molossóides: grande porte, ossatura e musculatura muito fortes. Corpo mais comprido do que alto, porém bem proporcionado e simétrico. TEMPERAMENTO E QUALIDADES: De notável valentia e coragem; caracteri- za-se pela ojeriza a estranhos, no entanto, de tradicional fidelidade ao dono e familiares, para os quais é extremamente afetuoso, meigo e obediente. Em conseqüência, é inexcedível guarda de propriedades, sendo também utilizado, com sucesso, na lide do gado, onde demonstra plenamente sua coragem e bravura. Como resultado do seu temperamento, muitas vezes o Fila Brasileiro ataca o juiz, e, via de regra, não permite que este o toque. Tal atitude apenas confirma suas características de temperamento, não devendo ser considerada como falta.P MOVIMENTOS: Passos largos, compassados e elásticos, aparentemente pesados, lembrando o dos felinos. Como principal característica, nota-se serem os movimentos gigantes e ondulantes. A passo lento e com a cauda erguida, esta acompanha o gingar do corpo, balançando-se da esquerda para a direita. Estando de cauda baixa, o gingar deve ser perfeitamente perceptível na garupa e costelas. O trote é fácil, suave, com grande alcance das pernas dianteiras, cobrindo bastante terreno com poucos movimentos. Quando a passo, em regra, o Fila Brasileiro, mantém a cabeça em posição abaixo da linha do dorso. PELE E PELAGEM: Pele grossa e solta, principalmente no pescoço e tronco. Na garganta deve formar barbeias. Pêlo baixo, macio, espesso e bem deitado COR: Todas as cores e suas combinações são permitidas. Nos unicolores e rajados, são comuns as manchas brancas no peito e garganta, extremidade dos membros e ponta da cauda.
CABEÇA: Sempre grande e pesada em relação ao corpo, de aspecto quadrado e maciço, tipicamente braquicéfala. Crânio grande e largo, estreitando, um tanto abruptamente, ao iniciar-se o focinho. Depressão frontal (stop), visto de frente, é praticamente inexistente, continuando, em sulco, que se estende, longitudinalmente, até, mais ou menos, a metade do crânio. De perfil, a depressão frontal é bastante nítida, formada que é pelas arcadas superciliares. Protuberância occipital bem pronunciada. Focinho forte, largo, mais curto do que o crânio, mas sempre em harmonia com este. De grande profundidade em toda a extensão, terminando em linha quase perpendicular. Lábios superiores grossos, flácidos e pendentes, sobrepondo-se aos inferiores, dando ao focinho aspecto quadrado, típico dos molossóides. Lábios inferiores firmes na ponta do maxilar, porém soltos nos lados, onde têm bordos denteados. Dentes fortes, brancos. Caninos bem afastados. Incisivos superiores largos na raiz e estreitos na ponta. Mordedura em tesoura. Narinas largas, bem desenvolvidas, ocupando grande parte da frente do maxilar superior. De cor negra, exceto nos cães de pelagem chocolate, marrom, ou de fundo branco com malhas dessas cores, nos quais o nariz de coloração marrom é permitido. OLHOS: Tamanho médio, ligeiramente amendoados, bem afastados e profundos, de coloração escura. Devido à pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar, típico da raça. ORELHAS: Grandes, em forma de "V", inseridas na parte mais posterior do crânio. Em consequência da pele solta, a inserção de sua raiz é variável. Quando o cão em atenção, a inserção é alta, atingindo a linha superior do crânio; estando o cão em repouso, a raiz é baixa, dobrando-se a orelha para trás, de modo a ver-se seu interior. São permitidas as orelhas caídas de cada lado ("orelhas de molosso") e as dobradas para trás e para cima ("orelhas de rosa"). PESCOÇO: De diâmetro extraordinariamente desenvolvido, com fortíssima musculatura. Mais curto do que comprido. Nuca suavemente curva. Garganta provida de barbeias. CORPO: Forte, coberto de pele grossa e solta. Costelas bem arqueadas. Peito largo e profundo, atingindo, no mínimo, a ponta do cotovelo. Peitorais (antepeito) bem salientes. Ventre pouco encolhido. Ombros bem angulados. As pontas das omoplatas, ao formarem a cernelha, não se juntam, mantendo-se, ao contrário, bastante separadas, resultando em cernelha baixa e plana. Dorso forte, em linha ascendente da cernelha para a garupa, que é mais alta. Da ponta anterior do ilíaco, a garupa desce suavemente, confundindo-se com a raiz da cauda.
Cauda de raíz muito larga, afinando rapidamente, para terminar em ponta que deve alcançar a ponta ,dos jarretes. Na extremidade é a cauda ligeiramente curva. Quando o cão excitado, a cauda eleva-se, pronunciando-se mais a curva da extremidade. Porém não deve a cauda cair sobre o dorso ou enroscar-se. MEMBROS: Anteriores colocados de cada lado do corpo, bem separados pela largura do peito. Uma linha perpendicular, partindo da cernelha, deve atingir a ponta do cotovelo. Pernas de forte ossatura. Metacarpos levemente inclinados para trás. Membros posteriores de ossatura menos forte; mais altos do que os anteriores. De angulações não muito pronunciadas. Pontas dos jarretes pouco projetadas para trás. Pés providos de dedos bem arqueados e fortes, apontando para a frente. Unhas pretas, podendo ser brancas, quando for essa a cor do respectivo dedo. FALTAS: 1 Desqualificantes: mono e criptorquidismo. Orelhas ou cauda radas. Brancos sem qualquer mancha de outra cor. Nariz cor de carne. Prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada. 2 Graves: cabeça pequena; andar sem gingar; pele não solta; lábios superiores curtos; sinais de albinismo; olhos salientes; timidez; covardia. 3 Sérias: prognatismo inferior ou superior; passos curtos, amizade a estranhos; ossatura leve; peito pouco profundo; garupa mais baixa do que a cernelha. 4 Leves: Todo e qualquer desvio do padrão. 5 No julgamento deve o juiz preferir o exemplar com várias faltas àquele com apenas uma ou duas, porém muito pronunciadas.
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GRUPO 2 PINSCHER, SCHNAUZER, MOLOSSOS E BOIADEIROS SUIÇOS SEÇÃO 2.AMOLOSSOS DO TIPO DOGUE PADRÃO FCI Nº225 – MAIO DE 1976 PAÍS DE ORIGEM BRASIL NOME NO PAÍS DE ORIGEM FILA BRASILEIRO UTILIZAÇÃO GUARDA E BOIADEIRO PROVA DE TRABALHO PARA O CAMPEONATO, EXIGE PROVA DE TEMPERAMENTO ASPECTO GERAL Raça tipicamente molossóide, talhe grande, forte, apresentando massa considerável, poderosa ossatura. Figura retangular mas compacta, dando impressão de grande concentração de força. Todavia não deve carecer de harmonia e proporcionalidade, sendo que as fêmeas devem exibir feminilidade bem pronunciada, destacando-se nitidamente dos machos. CARÁTER E TEMPERAMENTO Dotados de coragem, determinação e valentia notáveis. Via de regra não ocultam sua ojeriza a estranhos, nem sua meiguice aos donos e seus familiares, em relação aos quais é proverbial sua fidelidade e obediência. Em consequência, é inexcedível guarda da propriedade, dedicando-se também, e instintivamente, à caça de animais de grande porte e às lides de gado. Como resultado de seu caráter, fora dos limites de seu domicílio e conduzido por seu dono, mostra-se indiferente aos transeuntes. MOVIMENTOS Passos largos, elásticos lembrando os dos felinos. Como principal característica, movimenta os dois membros de um lado para só depois acionar os do outro ("passo de camelo"), o que lhe dá movimentos gingantes com balanço lateral do tórax e dos quadris, acentuados na cauda quando está erguida. Quando a passo, em regra, mantém a cabeça em posição abaixo da linha do dorso. Trote fácil, suave, livre, de passadas largas, com bom alcance e rendimento. Galope poderoso no qual alcança velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso. A movimentação do Fila é sempre influenciada por suas articulações, típicas dos molossóides, o que lhe dá não só a impressão, mas efetivamente lhe permite súbitas e rápidas mudanças de direção
CABEÇA Sempre grande, pesada, maciça, de aspecto trapezoidal. O crânio aproxima-se do quadrado. O comprimento do focinho é de 40% do comprimento total da cabeça, ou seja, 1 por 1 e meio. Face enrugada. CRÂNIO Grande, largo, estreitando-se ao iniciar-se o focinho, o qual deverá ser poderoso e largo. .DEPRESSÃO FRONTAL (STOP) Visto de frente, muito pequeno, praticamente inexistente, prosseguindo em sulco até o meio do crânio. Visto de lado apresenta-se bem marcado, formado que é pelas arcadas superciliares. Occipital protuso, notadamente nos filhotes, destacando-se bem da nuca. FOCINHO Forte, largo, muito profundo, sempre em harmonia com o crânio. Linha anterior próxima da vertical, com ampla curva dos lábios superiores que, flácidos, grossos e pendentes, sobrepõem-se aos inferiores, dando ao focinho sua sempre grande profundidade e definindo-lhe a linha inferior. Lábios inferiores firmes na ponta do maxilar, porém soltos na região da comissura labial, onde terão bordas denteadas. A linha superior é reta, admitindo-se ligeiro desvio descendente no trecho do septo ("nariz romano"). Visto de frente, deve o focinho apresentar curva ampla e suave, garantindo boa implantação das raízes dentárias. NARIZ Narinas largas, bem desenvolvidas, ocupando grande parte da frente do maxilar superior. De cor negra ceto nos cães de pelagem chocolate, marrom ou de fundo branco com malhas dessas cores, nos quais o nariz de coloração marrom é permitido. MORDEDURA DENTE Os dentes do Fila não são altos, destacando-se porém na largura. Incisivos superiores de pontas afiladas, caninos, pré e molares muito fortes. Mordedura em tesoura ou torquês. ORELHAS Grandes, em forma de "V", inseridas na parte mais posterior do crânio. Em consequência da pele solta, a inserção de sua raiz é variável. Quando o cão em atenção, a inserção é alta, atingindo a linha superior do crânio; estando o cão em repouso, a raiz é baixa, dobrando-se a orelha para trás, de modo a ver-se seu interior. São permitidas as orelhas caídas de cada lado ("orelhas molosso") e as dobradas para trás e para cima ("orelha de rosa"). OLHOS De tamanho médio a grande, em formato amendoado, bem afastados; de inserção média e profunda; coloração do castanho escuro ao amarelo, sempre em relação à cor da pelagem. Devido a pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar típico da raça. PESCOÇO Extraordinariamente forte, provido de poderosa musculatura. Mais curto do que comprido. Nuca em suave curva. Garganta provida de barbelas.
LINHA SUPERIOR Ombros bem angulados. As pontas das omoplatas, ao formarem a cernelha, não se juntam, mantendo-se, ao contrário, bastante separadas, resultando em cernelha baixa e plana. Dorso forte sem apresentar qualquer sela. Visto de trás, a linha superior deverá ser ligeiramente descendente da garupa para a cernelha. GARUPA Forte, larga, descendo suavemente da ponta anterior do ilíaco para a raiz da cauda, com a qual se confunde. Ligeiramente mais alta que a cernelha. TRONCO Forte, coberto de pele grossa e solta. Seu comprimento, medido das omoplatas ao ísquio, equivale a altura da cernelha mais 10%. TÓRAX Costelas de bom arqueamento, sem, todavia, influenciar a posição dos ombros, peito largo e profundo, atingindo no mínimo a ponta do cotovelo. Peitorais (ante peito) bem salientes. LINHA INFERIOR Peito (Stern um) longo e paralelo ao solo em toda a extensão. Ventre suavemente ascendente, nunca esgalgado. CAUDA De raiz muito larga, afinando rapidamente, para terminar em ponta que deve alcançar a ponta dos jarretes. Na extremidade é a cauda ligeiramente curva. Quando o cão excitado, a cauda eleva-se, pronunciandose mais a curva da extremidade. Porém não deve a cauda cair sobre o dorso ou enroscar-se. ANTERIORES Ombros de ossos largos, de igual tamanho, formando ângulo próximo de 120°. Uma perpendicular imaginária partindo da cernelha deve atingir o cotovelo. Membros anteriores de ossatura forte, perfeitamente vertical quando visto de lado; carpos fortes e com destaque; metacarpos curtos e ligeiramente inclinados. O comprimento dos membros anteriores dos cotovelos ao chão deve igualar-se ao do cotovelo à cernelha. Vistos de frente, devem ser paralelos. POSTERIORES De ossatura não forte como a dos anteriores, porém nunca deverá parecer fina em relação ao todo. Angulação do joelho e jarrete não muito pronunciada, sendo sempre ideal uma moderada angulação. Tarsos fortes; metatarsos mais altos que os metacarpos. Visto por trás, devém ser paralelos. PÉS Grandes, dedos muitos fortes, não muito juntos, arqueados; almofadas plantares e digitais grossas. Em sua posição ideal devem os pés apontar para frente. PELE Grossa, solta em todo o corpo, principalmente no tronco e no pescoço, onde deve formar barbeias bem pendentes. PÊLO Baixo, macio, espesso e bem deitado. COR Com exceção dos totalmente brancos, todas as demais cores e suas combinações são permitidas, recomendando-se, todavia, os cães de cor mais uniforme e de melhor pigmentação. ALTURA Mínimo de 60 cm para as fêmeas e de 65 cm para os machos. PESO Mínimo de 40 kg para as fê
meas e de 50 kg para os machos. FALTAS Muito Graves Cabeça, pequena; andar sem gingar; pele não solta; lábios superiores curtos; sinais de albinismo; olhos salientes; timidez; covardia; jarretes de vaca; falta de 1 p-3 e 1 p-4. Graves Prognatismo inferior ou superior; passos curtos; ossatura leve; peito pouco profundo; garupa mais baixa do que a cernelha; falta de 1 p-4.
Menores Tudo que se afaste da descrição acima. No julgamento deve o juiz preferir o exemplar com várias faltas àquele com apenas uma ou duas, porém muito pronunciadas. DESQUALIFICAÇÕES Orelhas ou cauda operadas; nariz cor de carne; prognatismo com dentes à mostra, estando a boca fechada; falta de 4 ou mais dentes molares ou pré-molares; olhos azuis louçados; brancos sem qualquer mancha de outra cor; cripto ou monorquidíssimo. Uso de artifícios (tintas, pós etc.) para induzir o julgador a erro. PROVA DE TEMPERAMENTO Obrigatória em exposições nacionais, a critério do juiz a forma de executá-la, sendo expressamente proibido bater no animal. Comentários O Simpósio de Brasília revelou um crescimento dos amigos do Fila Brasileiro, urna dimensão da pre sença do cão no país e, ao definir um padrão, ateve-se em analisar o Fila Brasileiro, considerando a distância e as modificações que o tempo fez sentir entre 1946 primeiro standard e 1976 Padrão Brasília. Teve assim um mérito muito especial, foi dinâmico e se pautou no standard anterior houve, portanto, continuidade. Em grande parte, ele repete o primeiro padrão. Há, porém, alguns aspectos a assinalar: 1) Esvazia o conceito de temperamento, tão importante no Fila. O primeiro padrão focaliza com exatidão o temperamento do Fila. Quem cria Fila que nos diga se não temos razão. Ao invés de se colocar o temperamento agressivo do Fila contra estranhos, diz-se que "fora dos limites de seu domicílio e conduzido por seu dono, mostra-se indiferente aos transeuntes". 2) Não é preciso quanto aos movimentos: "cabeça está abaixo da linha do corpo", quando sabemos que o cão porta a cabeça ora abaixo, ora em posição da linha do dorso. 3) Destaca-se em Brasília, um aspecto impressionante no Fila, considerandose sua corpulência: "galope poderoso, no qual alcança velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso". (Em nossa fazenda, impressiona-nos este fato: ver Filas tão grandes, correndo celeremente morro acima atrás de bois e cavalos.) 4) Em relação à cabeça: fixa a relação crânio e focinho; quanto aos dentes aceitam-se as mordeduras em tesoura ou torquês, considerando-se falta o
prognatismo. (E aí, em ambos os padrões, como no dicionário de Aurélio (119), há uma impropriedade de definição: "prognatismo" vem do grego: pró para a frente e gnáthos = mandíbula. Só existe, assim, prognatismo inferior, ou seja, "a projeção da mandíbula para frente" (125). A projeção para frente do maciço maxilar superior não é considerada; o que existe é o menor desenvolvimento da mandíbula, ou micrognatismo.) Em relação a. prognatismo, destacamos um comentário. Diz o primeiro padrão, item faltas "desqualificantes": "prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada"; e "sérias"; "prognatismo superior e inferior". No segundo padrão registra-se: "graves: prognatismo inferior e superior". Ora, sendo o cão de F;la Brasileiro um mestiço de cães do grupo Mastiff, onde, durante milênios, até se procurou desenvolver o prognatismo, parece-nos mais justo que, embora se procure selecionar os exemplares com mordedura em tesoura ou torquês, não se eliminem os que apresentam pequeno prognatismo. Muitos cães de excelente padrão são hoje eliminados em exposições porque têm pequeno prognatismo. Não seria melhor adotar o critério usado para o Mastiff inglês quando se aceita (112X294): "mordedura em tesoura preferível, porém é permissível um moderado prognatismo, desde que os dentes não sejam visíveis quando a boca estiver fechada"? Aliás, no primeiro padrão, é provável que esta idéia tenha sido considerada, quando registra em faltas "desqualificantes": "prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada." Paulo Santos Cruz, em carta dirigida a Peltier de Queiroz (85), escreve ao falar sobre os primeiros exemplares de Fila, por ele apanhados em Minas Gerais: "Raramente encontrei exemplares bons, nessa região. Guardo fotos dos pais dos filhotes que adquiri. Lembravam perdigueiros magros. Ossatura levíssima, prognatas ..." Ora, assim, os nossos cães de Fila autênticos, encontrados no interior, eram prognatas! . 5) Em Brasília descreve-se mais precisamente as orelhas; há mais sofisticação na descrição dos membros e, especialmente, as cores são melhor definidas, destacando-se com mais precisão as cores permitidas. Há inclusão do peso para machos e fêmeas. A propósito, um comentário sobre peso. O que desejamos? Filas com corpulência razoável (peso médio 70 quilos no macho), ou Filas-bezerros, como chama, em estudo crítico, Luiz Herrhany (150) (80 a 90 quilos)? Aliás duvidamos muito dos Filas de 90 a 100 quilos, porque não só fogem ao padrão da raça como se tornam animais dificílimos de serem contidos por um homem forte. Exagerar no peso ainda leva criadores bisonhos a confundir peso (musculatura e esqueleto ósseo) com obesidade. Como receberam os autores do Primeiro Padrão do Fila Brasileiro o do Simpósio de Brasília? Assim se expressa o Dr. Paulo Santos Cruz (93): "Alterações no padrão original do Fila. Neste ponto já temos algo a pesquisar. As modificações foram determinação em algarismo, da altura;
admissão da mordedura em torquês; e reformulação geral da parte do temperamento. A primeira não tem maior importância, a segunda foi um erro facilmente demonstrável; a terceira merece uma análise. O padrão original dizia: 'Como resultado do seu temperamento, muitas vezes o Fila Brasileiro ataca o juiz, e, via de regra, não permite que este o toque. Tal atitude apenas confirma suas características de temperamento, não devendo ser considerado falta' 'Faltas graves: . . . timidez . . . covardia' . . .; 'faltas sérias: . . . amizade a estranhos . . .' No seu simpósio, Sr. Corrêa, suprimiu tudo isso, substituindo por estes trechos: 'Como resultado do seu caráter, fora dos limites do seu domicílio e conduzido por seu dono, mostra-se indiferente aos transeuntes'. 'Prova de temperamento: obrigatória em exposições nacionais, a critério do juiz a forma de executá-la, sendo expressamente proibido bater no animal'. Ponderemos: o recinto de uma exposição é 'fora dos limites do seu domicílio'. Logo, nela, o Fila deve 'mostrar-se indiferente aos transeuntes'. O novo padrão não especifica como deve ser o temperamento do Fila, e quais as faltas comuns a serem perqueridas pelo juiz; muito menos o grau de gravidade delas. Ante o silêncio do padrão, o juiz, cuja função é aplicá-lo e não aduzi-lo ou modificá-lo, não poderá inventar faltas. Terá simplesmente de fazer uma prova de temperamento, inteiramente graciosa . . . e só. Face à supressão do trecho citado do padrão original, atualmente deve o Fila permitir sem reação, apalpadelas do juiz; não mais poderá atacar o juiz, quando este gesticular por perto; e, por sua vez, o juiz não poderá penalizar Filas covardes nem tímidos; e muito menos estranhos. Formidável a evolução da raça constatada pelo simpósio ... antes o Fila atacava o juiz; agora pede-se ao juiz para não atacar o Fila."
C L A S S I F I C A Ç Ã O F . C . I . : GRUPO 2PINSCHER, SCHNAUZER, MOLOSSOS E BOIADEIROS SUIÇOS SEÇÃO 2.AMOLOSSOS DO TIPO DOGUE PADRÃO FCI Nº225 – JANEIRO 1984 PAÍS DE ORIGEM BRASIL NOME NO PAÍS DE ORIGEM FILA BRASILEIRO UTILIZAÇÃO GUARDA E BOIADEIRO PROVA DE TRABALHO PARA O CAMPEONATO, EXIGE PROVA DE TEMPERAMENTO APARÊNCIA GERAL: raça tipicamente molossóide. Poderosa ossatura, figura retangular e compacta, harmoniosa e proporcional. Apresenta, aliada a uma massa muscular, grande agilidade concentrada e facilmente perceptível. As fêmeas devem exibir feminilidade bem pronunciada, diferenciando-se, nitidamente, dos machos. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO : dotado de coragem, determinação e valentia notáveis. Para com os de sua casa é dócil, obediente e extremamente tolerante com as crianças. É proverbial sua fidelidade, procurando com insistência a companhia dos donos. Caracteriza-se pela aversão a estranhos. De comportamento sereno, revelando segurança e confiança própria, absorve perfeitamente ambientes e ruídos estranhos. É fiel à guarda da propriedade, dedicando-se, também, e, por instinto, às lides de gado e à caça de animais de grande porte. MOVIMENTAÇÃO: passos largos, elásticos, lembrando os dos felinos. A característica principal é a movimentação dos dois membros, de um mesmo lado, para depois movimentar os do outro (passo de camelo); o que lhe confere movimentos gingantes, com balanço lateral do tórax e dos quadris, acentuados na cauda, quando está erguida. Na passada, a cabeça é portada abaixo da linha do dorso. Trote fácil, suave, livre, de passadas largas, com bom alcance e rendimento. Galope poderoso, alcançando velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso. A movimentação do Fila Brasileiro é sempre influenciada por suas articulações, típicas do molossóide, o que, efetivamente, lhe permite súbitas e rápidas mudanças de direção. EXPRESSÃO: em repouso é calma, nobre e segura. Nunca apresenta olhar vago ou de enfado. Em atenção, sua expressão é de determinação, refletida num olhar firme e penetrante. CABEÇA: grande, pesada, maciça, sempre em harmonia com o tronco. Vista de cima, o aspecto é periforme, inscrito num trapézio. Vista de perfil, o crânio e o focinho guardam a proporção aproximada de 1:1, sendo o focinho ligeiramente menor que o crânio.
Crânio: (3) de perfil, mostra suave curva, do stop ao occipital, que é bem marcado e saliente, notadamente nos filhotes. De frente, é largo, amplo, com a linha superior ligeiramente arqueada. As faces laterais descem em curva, quase vertical, estreitando-se para o focinho, sem fazer degrau. Stop: (2) visto de frente, é, praticamente, inexistente. Sulco sagital em suave ascendência até, aproximadamente, a metade do crânio. Visto de perfil, é baixo, inclinado e, virtualmente, formado pelas arcadas superciliares muito desenvolvidas. Focinho: (1) forte, largo, profundo, sempre proporcional ao crânio. Visto de cima, é cheio sob os olhos, estreitando-se, muito levemente, até o meio, alargando-se, também levemente, até a curva anterior. Visto de perfil, a linha superior é reta ou levemente romana, nunca ascendente. A linha anterior é quase perpendicular à linha superior, com ligeira depressão logo abaixo do nariz, e seguindo para a linha inferior por uma curva perfeita dos lábios superiores, que são grossos, pendentes, sobrepõem-se aos inferiores, definindo a linha inferior do focinho, quase paralela à superior, terminando com a comissura labial sempre aparente. Lábios inferiores: bem ajustados ao maxilar, da ponta do queixo até os caninos, soltos daí para trás, com as bordas denteadas. Focinho de boa profundidade na raiz, sem ultrapassar o comprimento. Na oclusão dos lábios, a rima labial se delineia em forma de “U” invertido, profundo. Trufa: narinas de cor preta, largas, bem desenvolvidas, sem ocupar toda a largura do maxilar. Olhos: de tamanho médio a grande, em formato amendoado e bem afastados, de inserção média a profunda; a coloração vai, do castanho escuro ao amarelado, sempre de acordo com a pelagem. Devido à pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar típico da raça. Orelhas: grandes, grossas, em forma de “V”. Largas na base, estreitando-se na extremidade arredondada. Inserção inclinada, com o bordo anterior mais alto que o posterior, na parte mais posterior do crânio, na altura da linha média dos olhos, quando em repouso. Quando em atenção, a base eleva-se acima da inserção. Portadas caídas de lado (1) ou dobradas para trás (2), mostrando o seu interior. Dentes: caracterizam-se pela maior largura em relação à altura. São fortes e claros. Os incisivos superiores, largos na base e afilados na ponta. Os caninos são poderosos, bem inseridos e afastados. A mordedura ideal é em tesoura, sendo admissível a mordedura em torquês. PESCOÇO: extraordinariamente forte e musculoso, dando a impressão de curto. Linha superior levemente arqueada, destacando bem a passagem do crânio para a nuca. Garganta provida de barbelas.
LINHA SUPERIOR: cernelha inclinada, aberta, devido ao afastamento das escápulas, e ligeiramente mais baixa que a garupa. Após a cernelha, a linha superior muda de direção, ascendendo até a garupa, sem qualquer tendência a sela ou carpeamento. GARUPA: angulada aproximadamente a 30º com a horizontal; larga, longa, delineando uma curva suave. Pouco mais alta do que a cernelha. Vista por trás, a garupa deve ser ampla, de largura aproximadamente igual à do tórax, podendo ser ainda mais larga nas fêmeas. TRONCO: forte, largo e profundo, revestido de pele grossa e solta. Tórax mais longo que o abdome. O comprimento do tronco, medido do antepeito à parte posterior da nádega, é determinado pela altura da cernelha, mais 10%. TÓRAX: costelas de bom arqueamento, sem, todavia, influenciar a posição dos ombros; peito largo e profundo, atingindo a ponta do cotovelo. Peitorais (antepeito) bem salientes. FLANCOS: menos longos e menos profundos que o tórax, mostrando a separação de suas regiões integrantes. Nas fêmeas, as abas do flanco são mais desenvolvidas. Visto por cima, é menos largo e cheio que o tórax e a garupa, porém, sem marcar cintura. LINHA INFERIOR: peito longo e paralelo ao solo, em toda a sua extensão. Ventre suavemente ascendente, nunca esgalgado. ANTERIORES: ombros idealmente estruturados por dois ossos de igual tamanho (escápula e úmero), sendo que, a escápula faz 45º com a horizontal e aproximadamente 90º com o úmero. A articulação escápulo-umeral, que forma a ponta do ombro, está situada no mesmo nível e um pouco atrás da ponta do esterno. O ideal é que o ombro ocupe o espaço da cernelha ao esterno, e a ponta do ombro se situe à meia altura dessa distância. Uma perpendicular, baixada pela cernelha, deve atravessar o cotovelo e recair na pata. A altura do cotovelo ao chão é igual à do cotovelo à cernelha. Braços paralelos, de ossatura poderosa e reta, carpos fortes e aparentes, metacarpos curtos, levemente inclinados. Patas: formadas por dedos fortes e bem arqueados, não muito juntos, apoiados em digitais espessas e contornando almofadas plantares largas, profundas e grossas. Em sua posição correta, os dedos devem apontar para a frente. Unhas fortes, escuras, podendo ser brancas quando essa for a cor do respectivo dedo. POSTERIORES: de ossatura forte, ligeiramente mais leve que a dos anteriores, porém nunca deverá parecer fina em relação ao todo. Coxa larga, de contorno abaulado, formada pelos músculos que descem do ílio e do ísquio, que delineiam a curva da nádega, razão de exigir-se o ísquio de bom comprimento. Pernas: paralelas, tarsos fortes, metatarsos levemente inclinados, mais altos que os metacarpos. Angulações do joelho e jarrete, moderadas.
Patas: iguais às anteriores, apenas, um pouco mais ovaladas. Não devem apresentar ergôs. CAUDA: de raiz muito larga, inserção média, afinando rapidamente, com a ponta alcançando o nível do jarrete. Quando o cão está excitado, eleva-se, acentuando a curva da extremidade. Não deve cair sobre o dorso ou enroscarse. ALTURA: machos: 65 a 75 cm. fêmeas: 60 a 70 cm. PESO: machos, mínimo de 50 kg. fêmeas, mínimo de 40 kg. COR: o branco, cinza rato, malhado, manchetado, preto e canela e azul são cores não permitidas. São permitidas todas as cores sólidas, tigradas de fundo nas cores sólidas, com rajas de pouca intensidade até os fortemente rajados, podendo ou não apresentar máscara preta. Em todas as cores permitidas, admitem-se marcações brancas nos pés, peito e ponta da cauda. Indesejáveis as manchas brancas no restante da pelagem. PELE: representa uma das características rácicas mais importantes. É grossa, solta em todo o corpo, principalmente no pescoço, onde se formam pronunciadas barbelas, estendendo-se, em muitos casos, pelo peito e abdome. Alguns exemplares apresentam uma dobra nas faces laterais da cabeça e, também, na cernelha, descendo até o ombro. Com o cão em repouso, a cabeça não apresenta rugas; quando excitado, na contração para erguer as orelhas, a pele do crânio forma, entre elas, pequenas rugas longitudinais. PELAGEM: formada de pêlo baixo, macio, espesso e bem assentado. FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. FALTAS GERAIS: tentativas por meios artificiais de alcançar determinados efeitos; albinismo; deficiência de tipo; etc. FALTAS LEVES: tudo que se afasta da descrição do padrão. FALTAS GRAVES l Focinho curto; l Orelhas pequenas; l Orelhas de implantação alta; l Olhos excessivamente claros; l Presença de rugas no crânio, estando o animal em repouso; l Prognatismo inferior; l Falta de 2 (dois) dentes; l Papadas; l Dorso selado; l Garupa muito estreita; l Cauda portada enroscada, acima da linha do dorso; l Peito pouco profundo; l Desvios acentuados de metacarpos ou metatarsos;
l Posteriores muito angulados; l Passos curtos. FALTAS MUITO GRAVES l Cabeça pequena; l Lábios superiores curtos; l Stop pronunciado, visto de frente; l Olhos protuberantes; l Falta de 2 (dois) dentes, exceto os P1; l Falta de barbelas; l Apatia e timidez; l Sensibilidade negativa ao tiro; l Dorso carpeado; l Linha superior plana; l Linha inferior excessivamente esgalgada; l Jarrete de vaca; l Ausência de angulações dos posteriores (perna de porco); l Ossatura leve; l Falta de substância; l Acima do máximo de altura; l Marcações em branco que excedam ¼ (um quarto) do geral; l Despigmentação nas pálpebras; l Olhos redondos; l Figura quadrada. FALTAS ELIMINATÓRIAS l Agressividade para com seu dono; l Covardia; l Nariz cor de carne; l Prognatismo superior; l Prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada; l Falta de 1 (um) dente canino ou 1 (um) molar, exceto o 3º (terceiro); l Olhos azuis, louçados; l Orelhas ou cauda operadas; l Garupa mais baixa que a cernelha; l Todos os cães brancos, cinza-rato, malhados, manchetados e os pretos e castanhos; l Abaixo do mínimo de altura; l Ausência de pele solta; l Ausência do passo de camelo. NOTAS: · os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal. · todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Filiada à Fédération Cynologique Internationale Classificação F.C.I.: Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses Suiços e raças assemelhadas. Seção 2 Tipo Mastife
Molossóides 2.1 -
Padrão FCI no
225 - 10 de março de 2004.
País de origem: Nome no país de origem: Utilização: Sem prova de trabalho
Brasil Fila Brasileiro Guarda e boiadeiro
Sergio Meira Lopes de Castro Presidente da CBKC Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Cinotécnico
APARÊNCIA GERAL: raça tipicamente molossóide. Poderosa ossatura, figura retangular e compacta, harmoniosa e proporcional. Apresenta, aliada a uma massa muscular, grande agilidade concentrada e facilmente perceptível. As fêmeas devem exibir feminilidade bem pronunciada, diferenciando-se, nitidamente, dos machos. COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: dotado de coragem, determinação e valentia notáveis. Para com os de sua casa é dócil, obediente e extremamente tolerante com as crianças. É proverbial sua fidelidade, procurando com insistência a companhia dos donos. Caracteriza-se pela aversão a estranhos. De comportamento sereno, revelando segurança e confiança própria, absorve perfeitamente ambientes e ruídos estranhos. É fiel à guarda da propriedade, dedicando-se, também, e, por instinto, às lides de gado e à caça de animais de grande porte. MOVIMENTAÇÃO: passos largos, elásticos, lembrando os dos felinos. A característica principal é a movimentação dos dois membros, de um mesmo lado, para depois movimentar os do outro (passo de camelo); o que lhe confere movimentos gingantes, com balanço lateral do tórax e dos quadris, acentuados na cauda, quando está erguida. Na passada, a cabeça
é portada abaixo da linha do dorso. Trote fácil, suave, livre, de passadas largas, com bom alcance e rendimento. Galope poderoso, alcançando velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso. A movimentação do Fila Brasileiro é sempre influenciada por suas articulações, típicas do molossóide, o que, efetivamente, lhe permite súbitas e rápidas mudanças de direção. EXPRESSÃO: em repouso é calma, nobre e segura. Nunca apresenta olhar vago ou de enfado. Em atenção, sua expressão é de determinação, refletida num olhar firme e penetrante. CABEÇA: grande, pesada, maciça, sempre em harmonia com o tronco. Vista de cima, o aspecto é periforme, inscrito num trapézio. Vista de perfil, o crânio e o focinho guardam a proporção aproximada de 1:1, sendo o focinho ligeiramente menor que o crânio. Crânio: de perfil, mostra suave curva, do stop ao occipital, que é bem marcado e saliente, notadamente nos filhotes. De frente, é largo, amplo, com a linha superior ligeiramente arqueada. As faces laterais descem em curva, quase vertical, estreitando- se para o focinho, sem fazer degrau. Stop: visto de frente, é, praticamente, inexistente. Sulco sagital em suave ascendência até, aproximadamente, a metade do crânio. Visto de perfil, é baixo, inclinado e, virtualmente, formado pelas arcadas superciliares muito desenvolvidas. Focinho: forte, largo, profundo, sempre proporcional ao crânio. Visto de cima, é cheio sob os olhos, estreitando-se, muito levemente, até o meio, alargando-se, também levemente, até a curva anterior. Visto de perfil, a linha superior é reta ou levemente romana, nunca ascendente. A linha anterior é quase perpendicular à linha superior, com ligeira depressão logo abaixo do nariz, e seguindo para a linha inferior por uma curva perfeita dos lábios superiores, que são grossos, pendentes, sobrepõem-se aos inferiores, definindo a linha inferior do focinho, quase paralela à superior, terminando com a comissura labial sempre aparente. Lábios inferiores: bem ajustados ao maxilar, da ponta do queixo até os caninos, soltos daí para trás, com as bordas denteadas. Focinho de boa profundidade na raiz, sem ultrapassar o comprimento. Na oclusão dos lábios, a rima labial se delineia em forma de “U” invertido, profundo. Trufa: narinas de cor preta, largas, bem desenvolvidas, sem ocupar toda a largura do maxilar. Olhos: de tamanho médio a grande, em formato amendoado e bem
afastados, de inserção média a profunda; a coloração vai, do castanho escuro ao amarelado, sempre de acordo com a pelagem. Devido à pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar típico da raça. Orelhas: grandes, grossas, em forma de “V”. Largas na base, estreitando-se na extremidade arredondada. Inserção inclinada, com o bordo anterior mais alto que o posterior, na parte mais posterior do crânio, na altura da linha média dos olhos, quando em repouso. Quando em atenção, a base eleva-se acima da inserção. Portadas caídas de lado ou dobradas para trás, mostrando o seu interior. Dentes: caracterizam-se pela maior largura em relação à altura. São fortes e claros. Os incisivos superiores, largos na base e afilados na ponta. Os caninos são poderosos, bem inseridos e afastados. A mordedura ideal é em tesoura, sendo admissível a mordedura em torquês. PESCOÇO: extraordinariamente forte e musculoso, dando a impressão de curto. Linha superior levemente arqueada, destacando bem a passagem do crânio para a nuca. Garganta provida de barbelas. LINHA SUPERIOR: cernelha inclinada, aberta, devido ao afastamento das escápulas, e ligeiramente mais baixa que a garupa. Após a cernelha, a linha superior muda de direção, ascendendo até a garupa, sem qualquer tendência a sela ou carpeamento. GARUPA: angulada aproximadamente a 30º com a horizontal; larga, longa, delineando uma curva suave. Pouco mais alta do que a cernelha. Vista por trás, a garupa deve ser ampla, de largura aproximadamente igual à do tórax, podendo ser ainda mais larga nas fêmeas. TRONCO: forte, largo e profundo, revestido de pele grossa e solta. Tórax mais longo que o abdome. O comprimento do tronco, medido do antepeito à parte posterior da nádega, é determinado pela altura da cernelha, mais 10%. TÓRAX: costelas de bom arqueamento, sem, todavia, influenciar a posição dos ombros; peito largo e profundo, atingindo a ponta do cotovelo. Peitorais (antepeito) bem salientes. FLANCOS: menos longos e menos profundos que o tórax, mostrando a separação de suas regiões integrantes. Nas fêmeas, as abas do flanco são mais desenvolvidas. Visto por cima, é menos largo e cheio que o tórax e a
garupa, porém, sem marcar cintura. LINHA INFERIOR: peito longo e paralelo ao solo, em toda a sua extensão. Ventre suavemente ascendente, nunca esgalgado. ANTERIORES: ombros idealmente estruturados por dois ossos de igual tamaño (escápula e úmero), sendo que, a escápula faz 45º com a horizontal e aproximadamente 90º com o úmero. A articulação escápulo-umeral, que forma a ponta do ombro, está situada no mesmo nível e um pouco atrás da ponta do esterno. O ideal é que o ombro ocupe o espaço da cernelha ao esterno, e a ponta do ombro se situe à meia altura dessa distância. Uma perpendicular, baixada pela cernelha, deve atravessar o cotovelo e recair na pata. A altura do cotovelo ao chão é igual à do cotovelo à cernelha. Braços paralelos, de ossatura poderosa e reta, carpos fortes e aparentes, metacarpos curtos, levemente inclinados. Patas: formadas por dedos fortes e bem arqueados, não muito juntos, apoiados em digitais espessas e contornando almofadas plantares largas, profundas e grossas. Em sua posição correta, os dedos devem apontar para a frente. Unhas fortes, escuras, podendo ser brancas quando essa for a cor do respectivo dedo. POSTERIORES: de ossatura forte, ligeiramente mais leve que a dos anteriores, porém nunca deverá parecer fina em relação ao todo. Coxa larga, de contorno abaulado, formada pelos músculos que descem do ílio e do ísquio, que delineiam a curva da nádega, razão de exigir-se o ísquio de bom comprimento. Pernas: paralelas, tarsos fortes, metatarsos levemente inclinados, mais altos que os metacarpos. Angulações do joelho e jarrete, moderadas. Patas: iguais às anteriores, apenas, um pouco mais ovaladas. Não devem apresentar ergôs. CAUDA: de raiz muito larga, inserção média, afinando rapidamente, com a ponta alcançando o nível do jarrete. Quando o cão está excitado, eleva-se, acentuando a curva da extremidade. Não deve cair sobre o dorso ou enroscar-se. ALTURA: machos: 65 a 75 cm. fêmeas: 60 a 70 cm. PESO: Machos: Minimo 50Kg
fêmeas: Minimo 40 Kg
COR: o branco, cinza rato, malhado, manchetado, preto e canela e azul são cores não permitidas. São permitidas todas as cores sólidas, tigradas de fundo nas cores sólidas, com rajas de pouca intensidade até os fortemente rajados, podendo ou não apresentar máscara preta. Em todas as cores permitidas, admitem-se marcações brancas nas patas, peito e ponta da cauda. Indesejáveis as manchas brancas no restante da pelagem. PELE: representa uma das características rácicas mais importantes. É grossa, solta em todo o corpo, principalmente no pescoço, onde se formam pronunciadas barbelas, estendendo-se, em muitos casos, pelo peito e abdome. Alguns exemplares apresentam uma dobra nas faces laterais da cabeça e, também, na cernelha, descendo até o ombro. Com o cão em repouso, a cabeça não apresenta rugas; quando excitado, na contração para erguer as orelhas, a pele do crânio forma, entre elas, pequenas rugas longitudinais. PELAGEM: formada de pelo baixo, macio, espesso e bem assentado. FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. FALTAS GERAIS: tentativas por meios artificiais de alcançar determinados efeitos; albinismo; deficiência de tipo; etc. FALTAS LEVES: tudo que se afasta da descrição do padrão. FALTAS GRAVES focinho curto. orelhas pequenas. orelhas de implantação alta. olhos excessivamente claros. presença de rugas no crânio, estando o animal em repouso. prognatismo inferior. falta de 2 (dois) dentes. papadas. dorso selado. garupa muito estreita. cauda portada enroscada, acima da linha do dorso.
peito pouco profundo. desvios acentuados de metacarpos ou metatarsos. posteriores muito angulados. passos curtos.
FALTAS MUITO GRAVES cabeça pequena. lábios superiores curtos. stop pronunciado, visto de frente. olhos protuberantes. falta de 2 (dois) dentes, exceto os P1. falta de barbelas. apatia e timidez. sensibilidade negativa ao tiro. dorso carpeado. linha superior plana. linha inferior excessivamente esgalgada. jarrete de vaca. ausência de angulações dos posteriores (perna de porco). ossatura leve. falta de substância. acima do máximo de altura. marcações em branco que excedam ¼ (um quarto) do geral. despigmentação nas pálpebras. olhos redondos. figura quadrada. FALTAS ELIMINATÓRIAS agressividade para com seu dono. covardia. trufa cor de carne. prognatismo superior. prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada. falta de 1 (um) dente canino ou 1 (um) molar, exceto o 3º (terceiro). olhos azuis, louçados. orelhas ou cauda operadas. garupa mais baixa que a cernelha. todos os cães brancos, cinza-rato, malhados, manchetados e os pretos e castanhos.
abaixo do mínimo de altura. ausência de pele solta. ausência do passo de camelo. todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento debe ser desaqualificado . NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
APARÊNCIA GERAL: Raça tipicamente molossóide. Poderosa ossatura, figura retangular e compacta, harmoniosa e proporcional. Apresenta, aliada a uma massa muscular, grande agilidade concentrada e facilmente perceptível. As fêmeas devem exibir feminilidade bem pronunciada, diferenciando-se, nitidamente, dos machos.
PROPORÇÕES IMPORTANTES O focinho é ligeiramente mais curto que o crânio. O comprimento do tronco - medido da ponta do externo à ponta da nádega - excede a altura da cernelha, com 15%.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: Dotado de coragem, determinação e valentia notáveis. Para com os de sua casa é dócil, obediente e extremamente tolerante com as crianças. É proverbial sua fidelidade, procurando com insistência a companhia dos donos. De comportamento sereno, revelando segurança e confiança própria, absorve perfeitamente ambientes e ruídos estranhos. É fiel à guarda da propriedade, dedicando-se, também, e, por instinto, às lides de gado e à caça de animais de grande porte. Caracteriza-se pela aversão a estranhos, sendo de manejo controlado particularmente em pista de exposição.
EXPRESSÃO: Em repouso é calma, nobre e segura. Nunca apresenta olhar vago ou de enfado. Em atenção, sua expressão é de determinação, refletida num olhar firme e penetrante.
CABEÇA: Grande, pesada, maciça, sempre em harmonia com o tronco. Vista de cima, o aspecto é periforme, inscrito num trapézio. Vista de perfil, o crânio e o focinho guardam a proporção aproximada de 1:1, sendo o focinho ligeiramente menor que o crânio.
REGIÃO
CRANIANA Crânio: De perfil, mostra suave curva, do stop ao occipital, que é bem marcado e saliente, notadamente nos filhotes. De frente, é largo, amplo, com a linha superior ligeiramente arqueada. As faces laterais descem em curva, quase vertical, estreitando- se para o focinho, sem fazer degrau. Stop: Visto de frente, é, praticamente, inexistente. Sulco sagital em suave ascendência até, aproximadamente, a metade do crânio. Visto de perfil, é baixo, inclinado e, virtualmente, formado pelas arcadas superciliares muito desenvolvidas.
REGIÃO FACIAL Trufa: Narinas de cor preta, largas, bem desenvolvidas, sem ocupar toda a largura do maxilar.
Focinho: Forte, largo, profundo, sempre proporcional ao crânio. Visto de cima, é cheio sob os olhos, estreitando-se, muito levemente, até o meio, alargando-se, também levemente, até a curva anterior. Visto de perfil, a linha superior é reta ou levemente romana, nunca ascendente. A linha anterior é quase perpendicular à linha superior, com ligeira depressão logo abaixo da trufa.
Lábios: Os lábios superiores, que são grossos, pendentes, sobrepõem-se aos inferiores e seguem por uma curva perfeita, da linha inferior do focinho, quase paralela à superior, terminando com a comissura labial sempre aparente. Os lábios inferiores são bem ajustados ao maxilar, da ponta do queixo até os caninos, soltos daí para trás, com as bordas denteadas. Focinho de boa profundidade na raiz, sem ultrapassar o comprimento. Na oclusão dos lábios, a rima labial se delineia em forma de “U” invertido, profundo.
Maxilares / Dentes: Caracterizam-se pela maior largura em relação à altura. São fortes e claros. Os incisivos superiores, largos na base e afilados na ponta. Os caninos são poderosos, bem inseridos e afastados. A mordedura ideal é em tesoura.
Olhos: De tamanho médio à grande, em formato amendoado e bem
afastados, de inserção média à profunda; a coloração vai, do castanho escuro ao amarelado, sempre de acordo com a pelagem, preferencialmente os olhos mais escuros. Devido à pele solta, muitos exemplares apresentam pálpebras caídas, detalhe que não deve ser considerado falta, pois aumenta o aspecto triste do olhar típico da raça.
Orelhas: Grandes, grossas, em forma de “V”. Largas na base, estreitandose na extremidade arredondada. Inserção inclinada, com o bordo anterior mais alto que o posterior, na parte mais posterior do crânio, na altura da linha média dos olhos, quando em repouso. Quando em atenção, a base eleva-se acima da inserção. Portadas caídas de lado ou dobradas para trás, mostrando o seu interior.
PESCOÇO: Extraordinariamente forte e musculoso, dando a impressão de curto. Linha superior levemente arqueada, destacando bem a passagem do crânio para a nuca. Garganta provida de barbelas TRONCO: Forte, largo e profundo, revestido de pele grossa e solta. Tórax mais longo que o abdome.
Linha superior: Cernelha inclinada, aberta, devido ao afastamento das escápulas, e ligeiramente mais baixa que a garupa. Após a cernelha, a linha superior muda de direção, ascendendo até a garupa, sem qualquer tendência à sela ou carpeamento.
Flancos: Menos longos e menos profundos que o tórax, mostrando a separação de suas regiões integrantes. Nas fêmeas, as abas do flanco são mais desenvolvidas. Visto por cima, é menos largo e cheio que o tórax e a garupa, porém, sem marcar cintura.
Garupa: Angulada aproximadamente a 30º com a horizontal; larga, longa, delineando uma curva suave. Pouco mais alta do que a cernelha. Vista por trás, a garupa deve ser ampla, de largura aproximadamente igual à do tórax, podendo ser ainda mais larga nas fêmeas.
Tórax: Costelas de bom arqueamento, sem, todavia, influenciar a posição dos ombros; peito largo e profundo, atingindo a ponta do cotovelo. Peitorais (antepeito) bem salientes.
Linha inferior: Peito longo e paralelo ao solo, em toda a sua extensão. Ventre suavemente ascendente, nunca esgalgado.
CAUDA: De raiz muito larga, inserção média, afinando rapidamente, com a ponta alcançando o nível do jarrete. Quando o cão está excitado, eleva-se, acentuando a curva da extremidade. Não deve cair sobre o dorso ou enroscar-se.
MEMBROS ANTERIORES Aparência geral: O comprimento da perna, do solo ao cotovelo, deve ser a metade da altura do solo à cernelha.
Ombros: idealmente estruturados por dois ossos de igual tamanho (escápula e úmero), sendo que, a escápula faz 45º com a horizontal e aproximadamente 90º com o úmero. A articulação escápulo-umeral, que forma a ponta do ombro, está situada no mesmo nível e um pouco atrás da ponta do esterno. O ideal é que o ombro ocupe o espaço da cernelha ao esterno, e a ponta do ombro se situe à meia altura dessa distância. Uma perpendicular, baixada pela cernelha, deve atravessar o cotovelo e recair na pata. Braços: Paralelos, de ossatura poderosa e reta.
Carpos: Fortes e aparentes.
Metacarpos: Curtos, levemente inclinados.
Patas: Formadas por dedos fortes e bem arqueados, não muito juntos, apoiados em digitais espessas e contornando almofadas plantares largas, profundas e grossas. Em sua posição correta, os dedos devem apontar para a frente. Unhas fortes, escuras, podendo ser brancas quando essa for a cor do respectivo dedo.
POSTERIORES Aparência Geral: De ossatura forte, ligeiramente mais leve que a dos
anteriores, porém nunca deverá parecer fina em relação ao todo. As pernas posteriores são paralelas.
Coxas: largas, de contorno abaulado, formadas pelos músculos que descem do ílio e do ísquio, que delineiam a curva da nádega, razão de exigir-se o ísquio de bom comprimento.
Tarsos: fortes.
Metatarsos: levemente inclinados, mais altos que os metacarpos. Angulações do joelho e jarrete, moderadas.
Patas: Iguais às anteriores, apenas, um pouco mais ovaladas. Não devem apresentar ergôs.
MOVIMENTAÇÃO: Passos largos, elásticos, lembrando os dos felinos. A característica principal é a movimentação dos dois membros, de um mesmo lado, para depois movimentar os do outro (passo de camelo); o que lhe confere movimentos gingantes, com balanço lateral do tórax e dos quadris, acentuados na cauda, quando está erguida. Na passada, a cabeça é portada abaixo da linha do dorso. Trote fácil, suave, livre, de passadas largas, com bom alcance e rendimento. Galope poderoso, alcançando velocidade insuspeita em cães de tal porte e peso. A movimentação do Fila Brasileiro é sempre influenciada por suas articulações, típicas do molossóide, o que, efetivamente, lhe permite súbitas e rápidas mudanças de direção.
PELE: Representa uma das características rácicas mais importantes. É grossa, solta em todo o corpo, principalmente no pescoço, onde se formam pronunciadas barbelas, estendendo-se, em muitos casos, pelo peito e abdome. Alguns exemplares apresentam uma dobra nas faces laterais da cabeça e, também, na cernelha, descendo até o ombro. Com o cão em repouso, a cabeça não apresenta rugas; quando excitado, na contração para erguer as orelhas, a pele do crânio forma, entre elas, pequenas rugas longitudinais.
PELAGEM Pelo: Formada de pelo baixo, macio, espesso e bem assentado.
COR: São permitidas as cores tigradas, dourados, baios e pretos, podendo apresentar máscara preta. Em todas as cores permitidas, admitem-se marcações brancas nas patas, peito e ponta da cauda. Indesejáveis as manchas brancas no restante da pelagem. Altura na cernelha: Machos: 65 a 75 cm. TAMANHO / PESO Fêmeas: 60 a 70 cm.
Peso:
Machos, mínimo de 50 kg. Fêmeas, mínimo de 40 kg.
FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão. FALTAS GRAVES Mordedura em torquês. Focinho curto. Orelhas pequenas. Orelhas de implantação alta. Olhos excessivamente claros. Presença de rugas no crânio, estando o animal em repouso. Prognatismo inferior. Papadas. Dorso selado. Garupa muito estreita. Cauda portada enroscada, acima da linha do dorso. Peito pouco profundo. Desvios acentuados de metacarpos ou metatarsos. Posteriores muito angulados. Passos curtos.
FALTAS MUITO GRAVES Apatia e timidez. Figura quadrada. Cabeça pequena. Stop pronunciado, visto de frente. Lábios superiores curtos. Olhos protuberantes. Falta de pigmentação nas pálpebras. Olhos redondos. Falta de 2 (dois) dentes, exceto os P1. Falta de barbelas. Sensibilidade negativa ao tiro. Dorso carpeado. Linha superior plana. Linha inferior excessivamente esgalgada. Ossatura leve. Falta de substância. Jarrete de vaca. Ausência de angulações dos posteriores (perna de porco). Marcações em branco que excedam ¼ (um quarto) do geral. Acima do máximo da altura.
FALTAS ELIMINATÓRIAS Agressividade para com seu dono. Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado. Covardia. Trufa cor de carne. Prognatismo superior. Prognatismo inferior com dentes à mostra, estando a boca fechada. Falta de 1 (um) dente canino ou 1 (um) molar, exceto o 3º (terceiro). Olhos azuis, louçados. Orelhas ou cauda operadas. Garupa mais baixa que a cernelha. Ausência do passo de camelo. Ausência de pele solta. Todos os cães brancos, cinza-rato, malhados e marchetados, preto e castanho (black and tan) e os azuis.
Abaixo do mínimo de altura. Uso de métodos artificiais para produzir determinados efeitos; albinismo; deficiência de tipo; etc. NOTAS: • Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. • Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução
TRABALHO REALIZADO POR HACIENDA LA SOLEDAD