O que é design?
Por quê fazer design?
Como é o curso?
ÊNFASE EM DESIGN VISUAL Chapecó, 25 de junho de 2015 ANO 1 | Edição 1 Finalizado às 09:37 www.unochapeco.edu.br/design
Viagem para a Bienal Nos dias 15 e 16 de março, estudantes e professores dos cursos de Design V i s u a l e Design de M o d a d a Unochapecó, participaram da 10ª edição Fonte: unochapeco.edu.br/design/noticias/cursos-do-design-participam-de-evento-nacional-em-florianopolis da Bienal Brasileira de Design, que este ano aconteceu em Floripa. Além de conhecer mais sobre a profissão, a viagem proporcionou interação entre diferentes períodos dos cursos.
Regulamentação: Os prós e contras A profissão de designer ainda não é regulamentada no Brasil, apesar de muitos projetos terem passado pela câmara, somente este ano um foi aprovado. Mas ainda falta um passo para a profissão ser regulamentada. . Confira os prós e contras.
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Mercado de Trabalho Como anda a profissão, salários estimados, e tudo o que um designer pode fazer depois de formado.
Chapecó, 25 de junho de 2015
ÊNFASE EM DESIGN VISUAL
Viagem para a Bienal
Fonte: unochapeco.edu.br/design/noticias/cursos-do-design-participam-de-evento-nacional-em-florianopolis
Na abertura da Bienal, os estudantes participaram de seminários, onde designers renomados falaram sobre a profissão, os prêmios e o reconhecimento do design nos países onde vivem. Também visitaram as exposições: “Design para Todos”, realizada no Centro de Cultura Integrada (CIC) e “Design Holandês”, no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC). . Para professora do curso de Design de Moda, Tainá Bueno, a experiência de ver o que está a c o n t e c e n d o n o m u n d o d o design é o que motivou todos para a viagem. “Para muitos estudantes, é o primeiro contato com aquilo que falamos na graduação. Este é o momento de ver na prática o que está acontecendo na nossa profissão.” declara. Os acadêmicos
puderam aprofundar o conhecimento em diversos setores de pesquisa do Design, conhecendo publicações científicas divulgadas recentemente.
vai até 12 de julho de 2015. Conta com exposições, workshops, mostras, seminários nacionais e internacionais, que serão realizados em vários lugares de Floripa.
Bienal Brasileira de Design
Unochapecó representada
O evento é um conjunto de ações que mostram como está o design atual por meio de um tema central. Nessa edição o tema escolhido foi “Design para Todos”. O propósito principal foi buscar meios para um design inclusivo e acessível. Com base no que já vem sendo feito nessa área, grandes nomes do design, que trabalham em prol do ser humano, deram sua contribuição. A bienal iniciou dia 15 de maio e
No início do mês de junho, os cursos da Unochapecó também participarão das exposições paralelas que acontecem na Bienal. Dois projetos de Design de Moda e um de Design Visual, com enfoque no design sustentável, serão apresentados no espaço “Salão Acafe de Design”. Outras sete universidades vão expor no local. A exposição segue até o final do evento.
Regulamentação: Os prós e contras Tá todo mundo falando sobre o projeto de lei Nº 1391/2011 do Deputado Penna que prevê a regulamentação da profissão de designer. Alguns são a favor, outros são contra. Vamos analisar os dois lados e entender definitivamente por que regulamentar a profissão é um assunto delicado. Devemos regular a profissão de design? Pra quem ainda não sabe, a profissão de designer não é regulamentada. Ou seja: qualquer um pode se chamar de “designer” (convenhamos, acontece muito!), mesmosem ter feito sequer um curso de informática
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básica. Não existe um registro profissional de designer. Com isto, o governo não pode contratar serviços de um profissional de design através de licitações ou concorrência pública. Além disto, não temos direito a garantias de trabalho por não contribuir com uma sociedade reguladora. Um dos maiores problemas que temos atualmente é de concorrer cara-a-cara com os chamados “micreiros” ou “sobrinhos“: pseudo-profissionais que não possuem conhecimento algum sobre design e focam-se inteiramente no uso de softwares, criando trabalhos duvidáveis a um preço muito abaixo do que um designer estudado cobraria. Esta lei acabaria com isto. Resumindo: os designers que possuem diploma de graduação plena e/ou tecnológica, em cursos reconhecidos pelo MEC, os que comprovarem o exercício da profissão por pelo menos cinco anos até a publicação da Lei, ou os que possuem diplomas devidamente validados e reconhecidos no país, ainda que adquiridos em instituições estrangeiras estarão protegidos.
A favor da regulamentação -Concorrência desleal com profissionais despreparados e sem conhecimento iria diminuir. -Criação de benefícios trabalhistas para os profissionais. -O designer torna-se responsável pelo que faz (interessa ao cliente), fazendo com que um trabalho melhor seja feito. -O designer pode participar de licitações do poder público. -Com fiscalização proveniente da regulamentação, a má conduta de maus profissionais pode ser punida. -Melhores benefícios aos designers por causa da exclusão dos profissionais despreparados (o que inclui uma melhora no salário). -A lei irá melhorar o nível de design ensinado no país.
E então, regulamentar ou não? Mercado de Trabalho A figura do designer gráfico vem ganhando cada vez mais espaço devido ao surgimento de novas mídias e também pela necessidade d e a m p l i a ç ã o d o s c a n a i s j á existentes, como a publicidade, a internet, a telefonia celular e a mídia impressa. "Existe demanda em todos os segmentos, como
finalização, vídeos, de animação, mas o maior crescimento ainda é na área da web", afirma Sergio DOliveira Casa Nova, coordenador do curso de Belas Artes, de São Paulo. Outra possibilidade é t r a b a l h a r c o m o a u t ô n o m o , prestando serviços para empresas, ou em pequenos escritórios de design. As vagas de emprego ainda se concentram no eixo Rio-São Paulo. "Para quem es tá começando, a melhor maneira de entrar
Editora Chefe
Diagramadora
Alexsandra Boita
Alexsandra Boita
Jornalistas Beatriz de Fortini Leticia P. Carvalho
Expediente 09:00 às 12:00 13:30 às 18:00
Contra a regulamentação -Muitos designers bons que nunca pisaram na faculdade mas aprenderam sozinhos, irão perder os empregos. -Novos encargos serão criados, fazendo com que o custo do design fique maior. -O governo será o único a beneficiar com os novos encargos. -Micro e pequenas empresas não poderão pagar pelos serviços mais caros. -Uma concorrência menor faz com que a qualidade do produto caia e seus preços subam. -Faculdades podem criar cursos rasos e de baixa qualidade afim de alimentar o mercado. -Sindicatos irão controlar os pisos salariais dos designers, geralmente trazendo vantagem aos empregadores (ou seja, diminuindo o salário dos designers). -Menos profissionais no mercado = menos concorrência = queda na qualidade. no mercado é estagiando em empresas de designers gráficos, agências de propaganda, editoras e produtoras de vídeo e cinema", explica o coordenador. Salário inicial: R$ 2.120,58 (fonte: ADEGRAF) R$ 2.000,00 (Guia do Estudante) R$ 1.800,00 (Média da cidade) Estágios: Variam entre R$ 250,00 e R$ 680,00 49 3322-0102 Rua das Acácias, 526E, Bairro Bonfim Excêntrica - SC - 89.840-320
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O que é design?
Por quê fazer design?
Como é o curso?
Design é a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais do produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários. O design é o meio de adicionar valor aos produtos industrializados, levando à conquista de novos mercados. As empresas têm usado o design como poderoso instrumento para introduzir diferenciações nos produtos e destacarem-se no mercado, perante aos seus concorrentes.
X
Quem trabalha com design experimenta formas diferentes de criar, gerenciando uma quantidade de desenhos e anotações. Todo designer tem uma infinidade de conhecimentos, de todas as áreas, pois não é possível projetar algo que você não conhece. A criatividade é exercitada, e soluções para problemas do dia-a-dia são encontradas facilmente. O mercado está carente de designers. Designers, não micreiros. O design auxilia na área de preservação ambiental, propondo alternativas capazes de reduzir o impacto da utilização dos recursos . naturais não renováveis. .
DESIGN: O curso DESIGNER: O profissional
UM BOM DESIGNER NÃO PRECISA SABER DESENHAR AFINAL, DESIGN É PROJETAR E NÃO DESENHAR
Ao entrar na faculdade, você logo percebe que o mais legal é ver uma galera que curte as mesmas coisas que você. No início, as matérias são de fundamentos (história da arte, linguagem visual, criatividade...) A partir do 2º semestre, tem o contato com várias áreas do design, como tipografia, ilustração, animação, embalagem, projetos editoriais, mobiliário, modelagem 2D e 3d, o básico de programas de edição é aprendido também, marcas, projetos visuais, sinalização, serigrafia, fotografia... Tem quadrinhos e cinema nas optativas... . O curso dura 3 anos, e quase todos os trabalhos são práticos, não teóricos. Se você curte colocar a mão na massa é beeeem legal! A parte mais legal do curso, são as várias experiências com design, e nisso você já vê o que tem a ver contigo e o que você não quer trabalhar de jeito nenhum. O curso abre possibilidades para atuação em várias áreas distintas. Uma das coisas mais legais do design gráfico é a possibilidade de trabalhar da sua própria casa, como freelancer. Para o designer, o portfólio é o mais importante (e não adianta esperar trabalhos para montar um). É preciso correr atrás e criar seus projetos em paralelo à faculdade. Além de ser um hobby, nos trabalhos pessoais, é possível fazer tudo do jeito que preferir. A parte ruim do curso, é que como a maioria dos trabalhos são manuais, as veze fica bem corrido para entregar tudo no prazo solicitado pelos professores. Mas geralmente as turmas se superam e se esforçam (as vezes isso significa virar madrugadas terminando trabalhos) e entrega tudo no prazo determinado.
DESIGN DESIGNER
O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: FUNCIONALIDADE E ESTILO. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem-feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos sentidos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço. . As duas principais formas mais conhecidas de design são: GRÁFICO-São projetos da marca (logotipo) e do material de papelaria da empresa (papéis timbrados, cartões de visita, etc.), da embalagem, dos cartazes, dos folhetos, das capas de livros e dos discos. PRODUTO-São os projetos de objetos, tais como o aparelho de barba, cadeiras, automóveis, torneiras...
Estar sempre enfrentado um desafio diferente, desenvolvendo raciocínios, ser forçado a sempre pensar lateralmente, todo o proces so do trabalho, é a motivação do designer. . Design não é apenas passar uma mensagem ‒ é transformar o mundo, é alegrar ele, é fazer algo que chame a atenção de alguém e, com um pouco de esperança, melhorar o dia dela um pouco. A área de atuação abrange vários meios de comunicação: impressos, digitais, audiovisuais. Além do trabalho como autônomo, o designer pode atuar em indústrias, escritórios de design, editoras, gráficas, produtoras de vídeo e cinema, empresas jornalísticas, instituições públicas, agências de publicidade e de comunicação na web, estúdios de desenho e de fotografia.