Revista

Page 1

Ano 1

Junho/2015

1ª Edição

R$ 25,00

Perigoso?

Eficaz?

Conheça a peça mais opresssora e libertadora feminina

Elemento Surpresa

Ufo

Viagem ao Planeta Acart

Fatos Historicos

O que você não sabia sobre os vikings.

Games

Mortal Kombat X

Corsets: Mitos e Controvérsias


Moda

foram desenvolvidos entre 1500–1550, feitos de barbatana de baleia e muito rígidos; davam ao corpo uma forma cônica. Havia tiras nos ombros para sustentá-los e terminavam logo acima do osso pélvico. A forma cônica dos bodies/stays permaneceu em voga até o século XVIII. O que variava era a altura, algumas vezes mais curta e com ou sem alças. A peça enfraquece na revolução francesa e em 1810 reaparece na França num forControvérsias: mato que separava os seios. Em 1840, após O corset (também chamado a invenção dos ilhóses, o formato dos stays em português de espartilho) é a vai se aproximando do da ampulheta, mas a peça mais apaixonante e contro- peça ainda era longa até os quadris. A partir versa dos últimos tempos. Quem de 1850, como vão ler no texto mais abaixo, ama a peça diz que é o ícone femi- a peça ganha o nome de corset, enfatizando nino da sensualidade; quem odeia, ainda mais a cintura e perde as alças. Entre 1880 e 1890 a peça ganha novo que é uma ferramenta da dominân- formato, com cintura mais baixa e busto cheio. cia e opressão masculina e que as mulheres eram “obrigadas” a Em 1900, surge o modelo de frente reta e curvas na usá-la. Os debates entre seus fãs e parte de trás dando uma seus haters provocam furor forma de “S” à silhueta há mais de um século. O corset feminina. O corset também tem também é respon Entre 1902 e 1908 sido responsabilizaa peça desce até sável pela versão do pela imagem de os quadris com mega simplificada de que ele “libertou” as mulheres, como que “libertou” as mulheres, ligas para meias acopladas. Entre se as elas fossem como se as mulheres do 1908–1914 o corfashion victms sem passado fossem fashion set vai até quase o cérebro e sem poder victms sem cérebro e meio das pernas sobre suas ações. e já é usado com sem poder sobre uma espécie de sutiã. suas ações. Breve história da Com a primeira guerra peça em 1917, a peça desaparece Peças semelhantes à corsets aos poucos. E só é reintroduzido por Christian podem ser vistas em iconografias Dior em fins de 1940, porém, a peça se asseda grécia antiga, creta e até mesmo melhava mais a um corselet. Os corsets/stays no começo da Idade Média, mas em sua forma e modelagem historicamente não há registros de que tais peças originais só ressurgem na década de 1980. tinham a mesma estrutura e que foram usadas com frequencia pe- Quem os usava? las mulheres, então, considera-se Os bodies (whalebones bodies ou pair que os primeiros corsets, na ver- dade chamados de bodies (whale- of bodies) foram primeiro usados nos anos de bones bodies ou pair of bodies),

Corsets:

Mitos e Controvérsias

1


Eram feitos de barbatana de baleia e muito Fonte: http://modahistorica. rígidos; davam ao blogspot.com.br/2013/10/ corset-peca-maiscorpo uma forma cônica. controversa-da. html Havia tiras nos ombros para sustentá-los e terminavam logo acima do osso pélvico.

2


Moda 1500 por aristocratas e nobres da Espanha e Itália. Rapidamente se espalharam pela França, Inglarerra e pela europa ocidental em geral. Depois passaram a ser usados pela classe alta, a seguir pela classe média e a partir dos anos 1800, com o advento da revolução industrial e a produção em massa de roupas, também pela classe trabalhadora. Qual a função dos bodies, stays e corsets? - Postura:

período império, época em que a cintura subiu para logo abaixo do busto. Aqui que entra o mito de que as mulheres eram “obrigadas” a usar a peça. Na verdade, havia sim uma exigência social, mas precisamos imaginar que os stays/corset funcionavam também como sutiãs. Quem vê corsets vitorianos sobreviventes percebe que alguns tinham ganchinhos externos. Essa era mais uma função da peça: juntar ou segurar a parte de cima (corpetes) com a da baixo (saias). - Afinar a cintura? O fato de a cintura ser levemente afinada era parte do efeito de usá-lo desde muito cedo. Por vários séculos, ter cintura fina não era o destaque na silhueta. Se observarem a silhueta elisabetana, a barroca, a rococó e a império nenhuma delas tem foco na cintura, o foco só começa a partir da era romântica.

Quando surgiu o propósito era criar uma silhueta altiva e artificial para a aristocracia, já que auto apresentação era algo muito importante para os nobres. Especialmente na Renascença, a postura altiva que os rígidos whalebone Revolução bodies provocavam Francesa: era admirada. Por 400 Os stays do sécuanos, médicos aclo XVIII tinham reditaram que o a forma de cone corpo era fraco e como ilustrado precisava de um acima, já naquesuporte pra crescer la época alguns forte, daí o motivo de médicos achavam crianças serem vestiNa foto acima, uma brassiere (ancestral do sutiã) que provocava doenças que pertenceu à imperatriz Joséphine. das desde os 3 anos com a e as mulheres seriam mais peça. Os meninos paravam de saudáveis se não os usassem. Em 1790, com a usar com 6 ou 7 anos e as meninas Revolução Francesa e início da moda Diretório consideradas com corpo mais fraco e Império, muitas mulheres cortavam a parte e que não se sustentaria sem apoio de baixo dos stays e os usavam como brassiere usariam a peça por toda vida. (uma espécie de ancestral do sutiã, peça que - Suporte: Outro grande propósito da peça era o suporte do busto. Vemos essa função de suporte dos seios especialmente nos stays do

sustentava os seios) com os vestidos Império. Essa foi a primeira vez em 300 anos que as mulheres abandonaram os stays. Qual a relação entre a rejeição da peça na revolução francesa e a aristocracia? Quando a revolução francesa explo-

3


diu, tudo que fosse relacionado à aristocracia devia ser simbolicamente destruído. Os stays eram uma peça que veio da aristocracia. Assim como saltos altos. Na revolução todos queriam e precisavam respirar liberdade. Assim, stays e saltos altos foram substituídos por corpos livres e sapatilhas. O retorno como “corset”:

Moda teriores. O corset mantinha o prestigio aristocrático, mas com o advento da produção em massa, eles foram levados à classe trabalhadora. As mulheres da classe trabalhadora vitoriana também usavam corsets, comprados prontos, no que chamaríamos hoje de tamanhos “P/M/G”. Devido à esta “popularização” dos corsets, boa parte da fama elitista da peça cai por terra. O motivo de as mulheres vitorianas usavam corset é porque queriam estar (ou parecer) na moda. Mulheres flácidas e de peles caidas não eram consideradas belas, apenas mulheres “firmes” e a peça dava essa firmeza corporal, por isso era respeitável. Todas as classes sociais viam o corset como uma peça de embelezamento que criava uma boa figura.

Roxey Ann Caplin, escritora e inventora britânica é apontada como a criadora do corset vitoriano. Em 1848 ela apresentou um “corset higiênico” com um busk em metal eletromagnético patenteado por ela (Joseph Cooper já havia inventado o busk de encaixe) que permitia o corset ser retirado sem ser totalmente desamarrado. Em 1851 ela foi premiada pela invenção de seu novo modelo com fechamento de encaixe por busk de metal. O corset original inventado por Caplin está no Museu de Londres. É uma peça que aparentemente nunca foi usada e é na cor azul. Naquela época não eram usados corset coloridos, apenas em tons de branco, bege, cinza, o corset azul foi feito exclusivamente para ser apresentado ao público Tight Lacing como nova Há muitos mitos sobre a cintura finíssima dos vitorianos. Muitos dos relatos sobre estas cinturas eram marketing de venda de uma beleza idealizada e ficções fetichistas. Ao contrário do que se pensa, apesar de todo o puritanismo, os vitorianos não eram anti-sexuais. Os corsets eram visinvenção. Em 1851, tos como belos e erotizantes, mas Roxey Ann Caplin era a davam certa respeitabilidade às única fabricante deste tipo de modelo. Até mulheres, uma mulher sem corset então, as mulheres usavam os modelos estilo não era vista respeitosamente. Praticantes de tight lacing na stays. Foi a partir daí que o design criado por ela influenciou os designs de corset do século era vitoriana eram extremamente XIX, os chamados “corsets vitorianos”, que raros. Os periódicos para mulheres agora não tinham alças, exibiam o formato de do final da década de 1860 e 1870 e ampulheta e não de cone como nos séculos an- depois, no final dos anos 1880, tra-

4


Moda ziam artigos fantasiosos de bondage e sadomasoquismo. Havia um fetichismo masculino sobre corsets e tight lacing de garotas e garotos enlaçados ou em crossdressing. Esse tipo de informação deve ser visto como fantasias sexuais masculinas e não como comportamento habitual das mulheres vitorianas. Fetichismo sempre foi hábito de uma minoria populacional (até hoje) e predominantemente por homens (mulheres fetichistas são raras*) obcecados por tight lacing que fantasiavam ser enlaçados por prostitutas em bordéis. Esse fascínio underground pelo tigh lacing continua até hoje. Uma boa comparação, pra melhor entendimento do fato é comparar corsets com saltos altos e tight lacing com saltos altíssimos: hoje, muitas mulheres usam saltos altos em seu dia a dia, mas sapatos de saltos altíssimos são menos usados. Se a mulher for numa festa, óbviamente ela colocará um salto mais alto que o habitual. O mesmo podia acontecer na Era Vitoriana, ao ir numa festa, a mulher apertar um pouco mais o laço, o que não fazia dela uma praticante do tight lacing. Então, imaginar que todas as mulheres vitorianas praticavam tight lacing e tinham cinturas minúsculas é como dizer que nós, atualmente, usamos salto de dominatrix no cotidiano. É preciso ter

cuidado pra não confundir fantasia fetichista com comportamento habitual das mulheres do século XIX. O corset e as doenças: Para os médicos da época, uma cintura perigosa era do tamanho de 38cm. Corsets vitorianos remanescentes em museus mostram que muitas cinturas da época equivalem ao tamanho atual de uma cintura P (algo em torno dos 65cm). Não eram dramaticamente pequenas como as ficções fetichistas e os médicos da época diziam que era. Vale lembrar que as mulheres usavam corset desde pelo menos 3 anos de idade então, obviamente, a peça moldava e acinturava o corpo desde então. Os médicos vitorianos que eram contra a peça, diziam que a mesma provocava escoliose, ataque do coração, câncer de mama e deformação de bebês. A historiadora de moda Valerie Steele entrevistou médicos e enfermeiras pra descobrir quais doenças poderiam ser causadas pelo uso do corset mas não há nenhuma evidencia concreta sobre a peça ser responsável por alguma doença. Há relatos risíveis de médicos que acreditavam que o corset fazia o sangue esquentar e subir para o cérebro, o que provocaria efeitos lascivos e até mesmo tornaria mulheres estéreis. A maternidade era algo muito valorizado no século XIX.

Corsets hoje Assim como lemos no post sobre a exposição La Mécanique des Dessous, o corset hoje se tornou internalizado por plásticas e lipos. Mas a peça em si reapareceu com os punks no fim dos anos 1970 com status subversivo.

5


A peça, históricamente uma underwear, era usada pelos punks como peça externa, de estilo. Então, se hoje usamos corsets como uma peça de estilo, exteriorizada, devemos parte à subcultura punk. A peça também foi usada por góticos e reinventada nos anos 1980 por estilistas como Christian Lacroix, Vivienne Corset com busk de metal, barbatanas de baleia e na cor azul, nunca usado, feito pra exibição de 1851 de Roxey Ann Caplin O Impressionismo e a Moda Westwood, Thierry Mugler, Jean Paul Gaultier. Club Kids, garotas roqueiras e mais recentemente a cena heavy metal feminina e as cenas retrô e burlesca mantém a fama alternativa que a peça ganhou no fim do século XX. Não podemos deixar de citar a importância de Madonna na percepção popular/ mainstream do corset a partir dos anos 1980. Madonna foi a responsável por tirar do corset a fama de peça opressiva da sexualidade feminina (o que já era um mito) e dar à peça uma imagem de sexualidade feminina agressiva. Se hoje as mulheres usam o corset externamente como peça de sensualização, de “poder” feminino, muito se deve à ousadia de Madonna e à nova imagem menos underground e mais poderosa que ela deu ao corset para a cultura de massa nos anos 80. O corset vive seu momento de revival desde meados da década passada, graças à outra artista mainstream: Dita von Teese. Embora Dita tenha um passado underground alternativo fetichista, ela mudou seu estilo pessoal quando foi abraçada pela cultura mainstream. Seus corsets mudaram de “sexualidade agressiva” para um status de feminilidade extrema, sensualidade e delicadeza. Essa nova imagem mais suavizada e feminina do corset atrai atualmente muitas mulheres e garotas que se identificam com o ideal feminino clássico de cintura fina, quadris largos, fragilidade e sensualidade.

6

Moda


Ufo

uma semana, levado por uma espaçonave a um planeta chamado Acart. Desta experiência nasceu a obra Da utopia à realidade - viagem real a outro planeta. Nos manuscritos de 422 páginas a lápis, Artur descreve fatos históricos e científicos que foram descobertos ao longo destes 50 anos. A história ficou conhecida como “Caso Berlet”, levando ufólogos do mundo inteiro a investigar o fato. Segundo os manuscritos, Artur Berlet foi parar no tal planeta chamado Acart, a 62 Eram sete horas da noite. O milhões de quilômetros da Terra - esta distâncaminho longo e escuro da estrada cia, porém, foi questionada por cientistas, que de chão estava se tornando cansa- afirmam ser impossível existir um planeta tão tivo.Em mais um dia de trabalho próximo da órbita terrestre. No livro, Artur estafante do mês de maio de 1958, conta que só recuperou os sentidos em uma Artur Berlet, um tratorista da Pre- cama diferente, com pessoas altas e claras se feitura, regressava do interior a movimentando ao redor dele. Dois homens o caminho de Sarandi. Mas antes de conduziram à porta de saída,onde pôde obsercompletar os 18 quilômetros que var perplexo a nave pousada em solo firme, ligavam a localidade de Natalino em um lugar estranho.“Tive a impressão de à sede do município, deparou-se que havia perdido metade do com uma intensa luz no mato à meu peso e, ao mesmo beira da estrada. Curioso, Tive tempo, de que meus atravessou a cerca de ombros haviam aua impressão arame farpado e avismentado de volde que havia tou um objetor reume”, escreveu. dondo, com mais ou Ele conta perdido metade do menos trinta metros que, quanmeu peso e, ao mesmo ainda de diâmetro. do balbuciou alSorrateiramente, tempo, de que meus gumas palavras surgiram dois vulombros haviam au- em alemão, os hotos de dentro do obmens entenderam a mentado de jeto, e um jato de luz língua, e assim pasforte atingiuo tratorsou a haver comunicavolume ista, fazendo-o perder os ção entre eles. Durante os sentidos. A partir daí, os faoito dias em que esteve no planmiliares e amigos de Artur ficaram eta, Artur descreve detalhes sobre as cidades oito longos dias sem notícias suas. super populosas, a água “tão leve como gás”, o transporte local, as armas utilizadas pelos haA viagem bitantes, como os desintegradores e os neutral Um extenso e detalhado izadores solares. Na viagem de volta, ao conrelato sobre uma viagem a outro trário da ida, Artur percorreu acordado alguns planeta deu origem a uma série de trechos. Ele afirma que tomou uma pílula, tal especulações e, até mesmo, piadas como os outros tripulantes, para que dormisse na região Norte do estado. Artur nas “zonas de turbulência magnética” no esteria sido abduzido por mais de paço.

Viagem ao planeta Acart

7


.

A distância do planeta Acart da Terra, foi questionada por ciFonte: http://www.ufociencia.com/2014/03/ entistas, que afirmam ser viagem-ao-planetaacart.html impossível existir um planeta tão próximo da órbita terrestre.

8


Ufo

planeta – 50 anos de história” foi uma exposição com acervo documental, fotografias A nave o deixou no campo, do arquivo pessoal de Artur Berlet, um roteiro a cinco quilômetros de Sarandi. elaborado com a ordem cronológica dos aconArtur foi para casa e demorou uma tecimentos, os manuscritos originais, em cadsemana para ordenar as ideias con- ernos que somam 422 páginas, e ainda a máquifusas e fazer desenhos e anotações na fotográfica, que, segundo Artur, fora levada sobre a viagem. Após escrever junto ao planeta Acart. Relatos como o de Ara mão toda a aventura vivida em tur Berlet são estudados há anos por cientistas outro planeta, Artur Berlet pub- e pela comunidade ufológica. A Nasa,National licou o livro, com prefácio e epí- Aeronautics and Space Administration, investe logo de dois importantes ufólogos. milhões de dólares em pesquisas relacionadas Cinquenta anos depois, a edição à vida em outros planetas. E a mesma questão, de Da utopia à realidade - viagem há séculos, produz in úmeras especulações: real a outro planeta só pode ser en- é possível existir vida fora da Terra? Para o contrada na Biblioteca Nacional professor Álvaro Becker da Rosa, que mindo Rio de Janeiro e nas bibliotecas istra aulas de física na Universidade de Pasmunicipais de São Paulo e Curitiba. so Fundo, os cientistas não duvidam de que Há ainda alguns exemplares com a realmente há vida em outros planetas, mas a filha de Artur, Ana Berlet, que ain- grande dúvida é a respeito da vida inteligente. da mora em Sarandi, tem um es- Não existem evidências científicas de seres inteligentes vivendo fora do nosso túdio fotográfico, e é a principal planeta, mas a ciência não divulgadora da história do descarta essa possibilipai, que morreu na dédade. cada de 1980. “A Terra é azul” O livro O caso se toros deuses na conhecido diz Arthur Berlet ‘Eram astronautas’, do “Tive a impressão em seu livro,nove suíço Erich Von de que havia perdiDãniken, foi esdo metade do meu anos antes de Yuri crito em 1968 e peso e, ao mesmo estuda a possibilitempo, de que meus Gagarin pousar na dade de as antigas ombros haviam aulua. civilizações termentado de volume.” restres serem resultado Em 1972, Artur foi de visitas alienígenas. Nele, convidado por estudiosos da o autor questiona a construção misteriosa das ufologia para dar uma palestra na Alemanha sobre sua experiência pirâmides do Egito e da civilização inca, as extraterrestre. Em maio deste ano, quilométricas linhas de Nazca e outras cono Museu Internacional de Ufolo- struções que, mesmo hoje, com toda tecnologia, História e Ciência, durante a gia existente, seriam difíceis de serem erguiSemana Nacional de Museus, em das. Von Dãniken vendeu milhares de livros e conjunto com o IPHAN, Instituto provocou várias dúvidas nos leitores. Uma das mais importantes revistas do Patrimônio Artístico Nacional, apresentariam uma exposição so- brasileiras, a Superinteressante, publicada menbre o Caso Berlet. “Artur Berlet, salmente pela Editora Abril, volta e meia traz o gaúcho que viajou para o outro reportagens sobre a hipótese extraterrestre. Na

9


edição número 214, a revista fala sobre um dos mais importantes estudos de ufologia realizado por uma fonte oficial, o Projeto Blue Book. O plano foi concebido pela Força Aérea Americana, de 1952 a 1969, e promoveu a investigação de milhares de casos para descobrir o real poder dos ovnis (objetos voadores não identificados) e se eles representariam uma ameaça à população americana. Na investigação, 12 mil relatos de avistamentos de óvnis foram analisados e 90% deles foram identificados como aviões, pássaros, balões, meteoros ou fenômenos atmosféricos. Os outros 10% foram classificados como “não-identificados”. Com isso, a polêmica foi instalada. Segundo ufólogos, as investigações teriam sido incompletas, e o Blue Book teria como finalidade ridicularizar a existência de vida extraterrestre para evitar a disseminação do pânico na população. O assunto continua despertando polêmica até hoje, inclusive na comunidade científica. Existe muito sensacionalismo a respeito de aparições de ovnis. Quanto mais audiência um fato desse tipo der, menos crédito eu dou. Agora, aqueles fenômenos mais simples, que causam menos frisson na mídia, geralmente são os mais intrigantes”, afirma o professo Álvaro. Casos como o de Artur Berlet são perturbadores, segundo Álvaro. “Esse homem veio com uma enxurrada de informações, dizendo que havia visitado outro planeta, e hoje aos olhos da ciência podemos perceber que muito do que ele escreveu foi realmente descoberto anos mais tarde, como por exemplo, o silício monocristalino”, diz. E acrescenta: “Artur Berlet era de origem muito humilde, semi-analfabeto e não seria capaz de ‘inventar’ os acontecimentos com a riqueza de detalhes descrita no livro.

10

Ufo


Fatos Históricos

Vikings

Dez fatos que você não sabia Você achava que sabia tudo sobre os vikings? Com todas as criaturas e estereótipos retratados, provavelmente, há coisas que você nunca ouviu falar dos navegantes escandinavos que invadiram e atacaram as Ilhas Britânicas, e muito mais, entres os séculos IX e XI. Descubra 10 fatos surpreendentes sobre os vikings!

-Ótima higiene para a época Entre barcos a remo e inimigos decapitados, os vikings deviam ter um fedor dos infernos, não é mesmo? Muito pelo contrário. Escavações em locais vikings revelaram pinças, lâminas de barbear, pentes e limpadores de ouvido feitos de ossos e chifres de animais. Os vikings também se lavavam, no mínimo, uma vez por semana – uma frequência muito maior que a dos outros europeus na época – e gostavam de tomar banho em fontes termais. -Líquido peculiar para fazer fogo Embora gostassem de limpeza, os vikings não tinham problema em aproveitar o poder dos excrementos humanos. Eles colhiam um fungo chamado “touchwood” da casca das árvores e o ferviam por vários dias na urina antes de jogá-lo em algo similar a um feltro. O nitrato de sódio encontrado na urina fazia com que o material ardesse em vez de queimar. Dessa forma, eles eram capazes de “carregar” o fogo.

O único capacete auten-Os mortos ticamente viking ficavam em descoberto é defin- barcos. Não há dúvidas de que os itivamente sem vikings amavam seus barcos – a tal chifres.

-Nada de capacetes com chifres

Esqueça quase todos os trajes de guerreiros vikings que você já viu. Claro, os nórdicos provavelmente usavam um capacete, mas aquele adornado com chifres? Em descrições da Era Viking, eles não aparecem, e o único capacete autenticamente viking descoberto é definitivamente sem chifres. Pintores teriam lançado a tendência no século XIX, talvez inspirados por descrições feitas por antigos gregos e romanos de europeus do norte. Muito antes de sua época, padres nórdicos e germânicos de fato usavam capacetes adornados para fins cerimoniais.

ponto que, para eles, era uma grande honra ser enterrado em um. Na religião Norse, guerreiros valentes entravam em domínios festivos e gloriosos após sua morte, e pensava-se que as embarcações que o serviam bem em vida o ajudariam a chegar ao seu destino final. Soldados distintos e mulheres importantes eram, muitas vezes, colocados para descansar em navios, cercados por armas, bens valiosos e, às vezes, até mesmo escravos sacrificados.

11


Boa parte dos vikings carregava foices, n達o espadas.

Fonte: http://www.seuhistory. com/noticias/10-coisassurpreendentes-quevoce-nao-sabiasobre-os-vikings

12


Fatos Históricos -Tráfico de pessoas Muitos vikings ficaram ricos por causa do tráfico de pessoas. Eles capturavam e escravizavam jovens enquanto saqueavam povoados anglo-saxões, célticos e eslavos. Esses servos, como eles eram conhecidos, eram então vendidos a grandes mercados de escravos em toda a Europa e Oriente Médio.

cabras, porcos e ovelhas em suas pequenas fazendas, que, normalmente, produziam o alimento suficiente para a família. -Esqui por diversão Os escandinavos construíram esquis primitivos há, no mínimo, 6 mil anos, embora os russos antigos tenham os inventado antes. Na Era Viking, os nórdicos tinham o esqui como uma maneira eficiente de se locomover e uma forma popular de recreação. Eles até mesmo adoravam um rei do esqui, Ullr.

-Mulheres possuíam al-Cabelo loiro como ideal de beleza guns direitos Para estarem em conformidade com As meninas vikings se casa- vam com apenas 12 anos e deviam os ideais de beleza de sua cultura, os vikings cuidar da casa enquanto seus mari- morenos – geralmente homens – usavam um dos embarcavam em suas aventu- sabonete poderoso com um teor alto de soda cáustica para descolorir seus caras. Ainda assim, elas tinham belos. Em algumas regiões, mais liberdade que todas também as barbas As meninas as outras mulheres de eram clareadas. É sua época. Desde vikings se casaprovável que esses que não fossem esvam com apenas tratamentos tencravas, as vikings ham ajudado os podiam herdar prodoze anos e deviam priedades, pedir o cuidar da casa enquan- vikings com um problema muito divórcio e reaver seus dotes se o casa- to seus maridos embar- mais espinhoso e mento terminasse. cavam em suas aven- difícil de controlar que as jubas douraturas. das: os piolhos. -Maioria trabalhava na fazenda Esta notícia pode vir como uma decepção, mas boa parte dos vikings carregava foices, não espadas. É verdade que alguns eram piratas cruéis, que saíam de seus barcos apenas para queimar vilarejos, mas a maioria semeava pacificamente centeio, cevada e aveia – pelo menos, em uma parte do ano. Eles também criavam gado,

- Não eram um grupo unido Os vikings não reconheciam seus companheiros vikings. Na verdade, eles sequer se chamavam vikings: o termo se refere apenas aos escandinavos que partiam para expedições oceânicas. Durante a Era Viking, o território que agora inclui a Dinamarca, Noruega e Suécia era uma colcha de retalhos de tribos que lutavam constantemente umas contras as outras – quando eles não estavam causando estragos em terras estrangeiras, é claro.

13


14


Elemento Universidade cria faixa exclusiva para viciados em smartphones Poucas coisas são mais irritantes nesse mundo do que caminhar com pressa atrás de uma pessoa que anda digitando; poucas coisas são mais legais do que ter internet sempre à mão. Para agradar a gregos e troianos, a Utah Valley University (EUA) decidiu fazer um experimento interessantíssimo: criar uma rota com três faixas distintas para seus estudantes. A primeira atende quem anda normalmente; a segunda é perfeita para quem está apressado e a terceira é para quem se arrasta com a cabeça no mundo da lua, postando nas redes e respondendo mensagens. A universidade também bolou uma escada que estima quantas calorias se queima andando em cada uma das faixas. Qual faixa é a sua cara? Em vigor desde 07 de junho, as notícias sobre essa iniciativa se espalharam por todo o país. A

universidade comunicou que se trata mais de um projeto de arte do que uma regra rígida e, ainda assim, faz todo sentido. “Em um espaço que recebe centenas de jovens entre 18 e 24 anos todos os dias, sempre colados aos seus smartphones, você é obrigado a pensar em alternativas; é a natureza do mundo em que vivemos “, disse Matt Bambrough, diretor criativo da UVU em um comunicado. “Mas não estamos só tratando de facilitar a vida dos transeuntes: fizemos isso para envolver nossos alunos, para chamar a atenção deles e para que percebam melhor esse fenômeno viciante. O projeto foi concebido mais para fazer as pessoas a rirem do que para organizar o tráfego aqui”, confessa. Bambrough comentou, também, que nem todos os alunos estão usando as faixas apropriadas para circular pelo local. Provavelmente, não viram a sinalização porque estavam ocupados olhando para os seus celulares. Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/blogs/ contando-ninguem-acredita/

15


Surpresa Homem sai com loura misteriosa e acorda sem testículos. Ah, a Rússia. Lembra daquela lenda urbana sobre acordar em uma banheira de gelo sem os rins? E da Kombi dos palhaços ladrões de órgãos? Por aqui, não houve nada que comprovasse este tipo de história, mas na Rússia, um ator saiu com uma loura bem gata e acordou… Sem testículos. De acordo com a “Life News”, a vítima chamase Dmitry Nikolaev, um ator de 30 anos e que, para piorar toda a situação, é (ou era) casado. Ele teria saído para u m a noite de bebedeira e conheceu a mulher misteriosa. A reportagem contou que Dimitry teria tomado umas e outras com a moça em Moscou, até acabarem em uma sauna da cidade. A vítima teria desmaiado e acordado com dores na região genital. Quando foi dar uma conferida, notou que estava coberto de sangue e correu para um hospital, onde se descobriu que o ator estava já sem seus testículos. A polícia afirmou que a retitrada dos testículos foi feita com muita precisão e suspeitase que tenha sido realizada por um médico

ou veterinário integrante de uma quadrilha de tráfico de órgãos. Vamos tomar cuidado com a paquera na night, pessoal.

16

Viu uma matéria sem noção na internet? Manda pra gente: masoi@whatever.com.br


Design

Nós designers, somos “os caçadores” e quando trabalhamos com Identidades Visuais temos de colocar todos os nossos sentidos a funcionar. Desta forma, é bom que façamos a nossa própria metodologia. Relembro que uma metodologia não é para limitar as acções mas sim para nos ajudar a completar o processo sem que nada seja esquecido. Design é dar soluções a problemas e cá vamos nós!

Dez fases para criar uma identidade visual

Análise ao Problema Muitos autores referem que 1- Analisar o problema – Neste ponto a primeira manifestação de Identi- dade Visual está relacionada com poderá ser-nos entregue um brief, mas por a pré-história e com o registo da vezes não nos é entregue nada! Somos nós mão humana nas paredes das cav- que temos de absorver o máximo de inforernas. Não é completamente er- mações sobre o projeto, devemos de colocar rado, embora, essas mãos regista- todas as questões ao nosso cliente, sobre a emdas só comecem a aparecer depois presa/produto/marca ou serviço. Devemos de de o homem passar de nómada a resumir todos os pontos essenciais para que sedentário. Há muito tempo atrás, consigamos entender exactamente qual é o bem antes desses episódios de “re- problema. Público-Alvo, Segmentação, Posicionamento, Análise SWOT, gistro de identidade” nas pareEstratégia de Comunicades das cavernas o homem ção e Marketing Mix, era nómada e um caUma meparece matéria de çador nato. Reparem Marketeer mas é todologia não como era fantásticrucial entender co, através de uma é para limitar as neste ponto. Al“MARCA” no asacções mas sim para bert Einstein dizfalto, ele conseguia interpretar: nos ajudar a comple- ia “Um problema bem definido tar o processo sem já é a metade da a) O tamanho do solução”. que nada seja esanimal; b) A direcção que o animal seguia; c) A espécie do animal; d) Se era apenas um animal ou vários; e) Se a pegada era recente ou antiga; f) Se era alimento, perigo (ou ambos)…

Hoje a “MARCA” ou Identidade Visual ainda está relacionada com isso. Impressionante não é?

quecido.

Pesquisa

2- Pesquisa Interna/Externa – Depois de identificar qual o problema, devemos de fazer uma pesquisa profunda internamente (à empresa/serviço/produto) e externamente (à concorrência). Podemos abranger essa pesquisa não só à concorrência nacional como também internacional. Saber não ocupa espaço e quanto mais conhecimento tivermos sobre as outras soluções possíveis dos concorrentes, melhor será a minha solução. Aproveite e pesquise ainda sobre tendências gráficas, cores, padrões, case studies, fontes…etc…

17


Design é dar soluções a problemas e cá vamos nós!

Fonte: http://www.designculture.com.br/10-fasespara-criar-uma-identidade-visual/

18


Design Conceito 3- Brainstorming / Conceito – Faça-se acompanhar da pesquisa do ponto 2, tenha ideias, muitas ideias para conseguir chegar a um conceito ou mais conceitos (registe-as)! Tenha sempre em mente o problema inicial que já deverá estar muito bem definido. Ilustre os seus conceitos numa parede com imagens (concept board) e com cores (color board). Inspirese em Keywords que transmitam esse conceito e esquematize (Ex: P+D=B). Refina, filtre, discuta, peça opiniões e escolha os 3+.

processo analógico não for realizado, o computador limita-nos a criatividade. Tenha atenção com as linhas muito finas, e lembre-se que o estilo iconografico é mais perceptível que o estilo realista. Escolha a/s formas que melhor comunicam, desenhe-as com a maior perfeição possível. Fotografe/scane, e passe para o computador para vetorizar a forma num programa vectorial! (esqueça o photoshop). Adapte o seu símbolo a uma grelha de construção geométrica. Estudo do Lettering

5- Estudo do lettering – Depois de ter a forma bem desenhada vectorialmente a preto e branco, é altura de estudar vários estilos de lettering de maneira a entendermos qual o estilo que melhor comunica e se adequa ao conceito pretendido. Lembre-se que deverá de imprimir os testes, para poder ver na realidade a força Estudo da Forma da forma + lettering. Lembre-se também que a 4- Estudo da forma– tipografia tem regras de legiInicie os seus rabiscos bilidade e existem fontes A diferença baseado-se nos pontos mais legíveis que outanteriores (Brief/Pesras. Escolha sempre tem que saltar à quisa/Conceptual). vista pela qualidade boas fontes! Utilize apenas preto e branco para e fundamentação. Estudo das controlar a força Bons projetos a todos, Proporções das formas. Aquí 6- Estudo muito ânimo e sejam entram também Proporções outras disciplinas e sempre fiéis à ética –das Esta é a fase em teorias – pregnancia, profissional. que devemos de ensemântica, sintaxe, tender que a força do morfologia, gestalt, erlettering é tão importante gonomia, psicologia, sociologia…etc. Desenhe e redesenhe quanto a força do símbolo, deverá de haver sobre papel opaco as suas 500 unidade, equilíbrio e máxima legibilidade. ideias gráficas. O papel vegetal é Para que haja sempre legibilidade na redução super importante, pois é agora que de um logotipo poderá se apoiar neste artigo devemos de seguir o raciocínio que é uma boa ajuda. Faça testes impressos de de fazer junções e alterar registos redução mínima ao logo, depois de ter entengráficos, com pontos, linhas, tex- dido exactamente quais as proporções entre turas… Redesenhando cada vez forma e lettering, comece a estudar outras poscom mais precisão. Lembre-se o sibilidades de assinaturas da marca (sempre a computador é apenas uma ferra- preto e branco). menta que nos ajuda, mas se este

19


Design

Estudo da Cor 7- Estudo da cor – Depois de ter já a forma/lettering/proporção definida, é altura de estudarmos outra das questões mais importantes da Identidade Visual – As Cores. Apoiese no Color Board do ponto 2 e faça vários testes de cor, junções de cor, misturas, gradiantes, texturas, use lapis de cera, pastel, aguarelas, e até cor impressa na sua impressora. (Tire uma escala de cores na sua impressora, poderá ajudar na maquetização final). Perceba que a cor transmite vários estados de espírito (sinestesia), há significados diferentes para cada cor, e cada cultura atribui às cores o seu próprio significado. Tenha em atenção neste ponto a reprodução da identidade na gráfica, pois o uso da cor se não for bem trabalhado poderá influenciar em muito o orçamento. Também existem cores que têm um processo de conversão mais complicado (diferente) de Pantone/CMYK/RGB/ Hexadecimal/RAL…em papeis uncoated e coated…

tenda que a proposta da identidade visual que você desenvolveu não é a preferida dele, informe-o que está a ir de encontro à analise realizada mas que poderá sempre ajustar o projecto ao que ele pretende. Apresentação 10- Faça uma apresentação brilhante – Faça algo original, provoque a emoção UAUHHH. Para além das maquetes rigorosas e impressas leve também uma animação introdutória, home do website, brindes, propostas de promoções, redes sociais etc… também poderá consultar este outro artigo! Faça uma apresentação 360º, apaixonada, carregada de crença e optimismo.

Teste e analise os resultados

Desta forma conseguimos separar as águas e justificar ao cliente o porquê do nosso valor. Não se salta para o computador e faz-se um logotipo por R$ 50,00. Esse é um problema que leio muitas vezes por aí (o sobrinho que faz mais barato) o sobrinho vai ser a sentença do cliente, mas como é da família é… Muito talentoso. A diferença tem que saltar à vista pela qualiAplicações Gráficas dade e fundamentação. Bons pro 9- Aplicação da Identidade Visual – jetos a todos, muito ânimo e sejam Aplique a identidade mais votada (no ponto sempre fiéis à ética profissional. 8) em peças necessárias ao seu cliente justificando, e apresente peças que traga mais valias para o negócio. Surpreenda-o e faça-o entender que você é atento, culto e pensa fora da caixa. Não caia no erro de fazer as peças todas iguais sempre com o mesmo grafismo (chapa7), lembre-se que pode haver uniformidade em todas as peças sendo elas todas diferentes, por isso conte uma história em cada peça. Caso ele en 8- Teste e analise os resultados – Seleccione 3 Identidades diferentes e junto do público-alvo faça o teste de legibilidade, morfologia, sintaxe, semântica, pregnancia …e entenda quais as preferências do público. Utilize essas 3 propostas e os respectivos resultados para comprovar ao seu cliente que já está mais à frente, e que o seu trabalho é sustentado em factos verídicos e reais.

20


Tecnologia Microsoft cita planos para o Brasil e explica retrocompatibilidade do Xbox

os botões ao gosto da pessoa”, comenta Nichols acrescentando que os novos controles são um pouco mais pesados e sólidos. E se engana quem pensa que a Microsoft vai se dar por satisfeita apenas com esses novos títulos, ressaltou Mike. “Mostramos todos esses lançamentos mais próximos e mais algumas projeções para o futuro, com Recore e Gears of War 4. Também não podemos esquecer do potencial dos HoloLens para os games que forem ex- plorar a realidade virtual”, disse.

Os anúncios da Microsoft, durante a E3 2015, foram um dos grandes destaques da última segun- Planos da Microsoft para o Brasil dafeira (15). Não é ousadia afirmar Mesmo que mais detalhes sobre o posique a criadora do Xbox realizou, inclusive, a melhor apresentação cionamento do Xbox no país fosse ser melhor do dia. Para entender mais sobre os explicado na conferência latina do console, lançamentos e o posicionamento Nichols já adian- tou que está ciente da atual da marca no mercado, o TechTudo situação financeira do Brasil e em como isso conversou com Mike Nichols, ex- se reflete no preço final dos produtos, incluecutivo do time de Marketing do indo videogames. O executivo afirmou que Xbox. “O que mostramos na muitos dos jogos apreconferência é o que imagsentados na conferinamos ser os melhores A grande ência fazem valer títulos já anunciados o investi- mento novidade deste na história do Xbox, consumidor. todos chegando até controle, que já caiu do “Halo 5: Guardo fim do ano”, afirno gosto dos jogaian virá com tomou Nich- ols no dos os mapas do começo da apredores, é a possibilimultiplayer de sentação. “Não que dade de customizar graça. No caso de a gente não tenha Fallout 4, você ganos botões ao gosto mais novidades pela hará Fallout 3 com o frente, mas acreditada pessoa. game, também de formos que os fãs ficarão ma gratuita. Mesma coisa ainda mais entusiasmados com Rainbow Siege, que virá nos próximos meses”. Dentre os jogos que, segundo o executivo, com mais dois jogos gratuitos com ele”. Insão o “carro chefe” do con- sole fluência do Xbox no mundo É notória a grande para este ano estão Halo 5: Guard- influência do Xbox One nos Estados Unidos, ians, Rise of the Tomb Raider, por exemplo. O mesmo efeito, no entanto, não Forza 6, exclusivos do Xbox One. se repete tanto na Europa - quanto menos no Outro destaque foi o novo Japão, talvez um dos países mais complicados controle para o Xbox One. “A para a Microsoft. Sobre este assunto, Nichols grande novidade deste controle, ressalta que o Xbox One, atual- mente, está que já caiu no gosto dos jogadores, presente 42 países. é a possibili- dade de customizar

21


O controle Elite foi anunciado para Xbox durante a conferĂŞncia da Microsoft na E E 22

ConferĂŞncia da Microsoft na E3 2015, maior feira de games do mundo (Foto: Tais Carvalho/TechTudo)


Games ‘Mortal Kombat X’ é game mais brutal e completo da série “Mortal Kombat X” é o game mais divertido e brutal da série e não é preciso de muito tempo para perceber isso. Os golpes “raio-x” conse- guiram ficar ainda mais dolorosos, os “fatalities” foram turbinados por um conhecimento invejável da anatomia do corpo humano e o tom usado nos lutadores e cenários nunca foi tão sombrio. Encontro ções

de

gera-

O elenco é um mix bem equilibrado de novos e velhos rostos. Veteranos como Johnny Cage e Sonya Blade se fundem a uma nova leva de combatentes mortais, como Cassie Cage, a filha do casal. Nesse exemplo em específico, Cassie literalmente combina os estilos de luta dos pais, o que pode agradar quem curte ape- nas certos aspectos de cada um. Mas existem tantos outros lutadores inédi- tos bem pensados. Ferra/Torr é uma criatura enorme e rotesca com uma criança nos ombros, que anda devagar mas bate pesado, e foge totalmente dos ar

quétipos de personagens de “Mortal Kombat”. Já Erron Black é um “cowboy from hell” que usa seus revólveres e bombas de areia para confundir o oponente e sair com a vitória. Mesmo quem gosta de jogar com os klás- sicos, como Scorpion e Sub-Zero, também terá muito ue aprender. Isso porque uma das principais novidades de “Mortal Kombat X” é o seu sistema de estilos de luta. São três por personagem, e cada m deles não oferece só um visual único, mas habilidades diferentes. Esse permanente duelo de estilos promete ocupar a mente dos estrategistas de plantão. Torr é uma criatura enorme e rotesca com uma criança nos om- bros, que anda devagar mas bate pesado, e foge totalmente dos arquétipos de personagens de “Mortal Kombat”. Já Erron Black é um “cowboy from hell” que usa seus revólveres e bombas de areia para confundir o oponente e sair com a vitória. Mesmo quem gosta de jogar com os klás- sicos, como Scorpion e Sub-Zero, também terá muito ue aprender. Isso porque uma das principais novidades de “Mortal Kombat X” é o seu sistema de estilos de luta. São três por personagem, e cada m deles não oferece só um visual único, mas habilidades diferentes. Esse permanente duelo de estilos promete ocupar a mente dos estrategistas de plantão. O único ponto negativo de “MK X” é sua dubla- gem na versão brasileira. A escolha da roqueira Pitty para a voz de Cassie Cage era duvidosa, mas compreensível em uma lógica de atrair mais pú- blico para o game. Mas nem para isso parece que irá funcionar, tamanha a reação negativa dos fãs de games.

23


O controle Elite foi anunciado para Xbox durante a conferĂŞncia da Microsoft na E E 24


Diagramação: Alexsandra Boita / Imagens Alexsandra Boita / Logotipo: Beatriz de Fortini / Matérias: Alexsandra Boita, Beatriz de Fortini e Leticia Paes Carvalho / Logotipo Digital: Alexsandra Boita / Projeto de Layout: Alexsandra Boita / Impressão: Impritec / Disciplina: Projeto Editorial / Professora: Taína Apoena Bueno de Oliveira / 3º Período-2015 / Design Visual / Unochapecó


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.