Revista eskrítica 10 .ª edição

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10.ª Edição

ANO LETIVO: 2016 / 2017

N A M A G I A D A A R T E

Joan Miró

D E S C U B R O

Um pássaro estava a voar para uma estrela. O

viu

um

chupa-chupa. Um

O

extraterrestre

chegou à Terra.

M

U N D O

pássaro

O

chupa-chupa

estava

debaixo de uma flor. Beatriz Oliveira, 6.º E

Lucas Sousa, 2.ºA

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Cartas a um jovem poeta

Paris, 17 de fevereiro de 1903

Prezadíssimo Senhor,

Sua carta alcançou-me apenas há poucos dias. Quero agradecer-lhe a grande e amável confiança. Pouco mais posso fazer. Não posso entrar em considerações acerca da feição de seus versos, pois sou alheio a toda e qualquer intenção crítica. Não há nada menos apropriado para tocar numa obra de arte do que palavras de crítica, que sempre resultam em mal-entendidos mais ou menos felizes. As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizíveis quanto se nos pretenderia fazer crer; a maior parte dos acontecimentos é inexprimível e ocorre num espaço em que nenhuma palavra nunca pisou. Menos suscetíveis de expressão do que qualquer outra coisa são as obras de arte, — seres misteriosos cuja vida perdura, ao lado da nossa, efémera. (…) Pergunta se os seus versos são bons. Pergunta-o a mim, depois de o ter perguntado a outras pessoas. Manda-os a periódicos, compara-os com outras poesias e inquieta-se quando suas tentativas são recusadas por um ou outro redator. Pois bem — usando da licença que me deu de aconselhá-lo — peço-lhe que deixe tudo isso. O senhor está olhando para fora, e é justamente o que menos deveria fazer neste momento. Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranquila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não 2


Afonso Henriques, 6.ยบ E

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escreva poesias de amor. (…) Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência quotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência quotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre a sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações? Volte a atenção para ela. Procure soerguer as sensações submersas deste longínquo passado: sua personalidade há de reforçar-se, sua solidão há de alargar-se e transformar-se numa habitação entre o lusco e fusco diante do qual o ruído dos outros passa longe, sem nela penetrar. Se depois desta volta para dentro, deste

ensimesmar-se, brotarem versos, não mais pensará em

perguntar seja a quem for se são bons. Nem tão pouco tentará interessar as revistas por esses seus trabalhos, pois há de ver neles sua querida propriedade natural, um pedaço e uma voz de sua vida. Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade. Neste caráter de origem está o seu critério, — o único existente. Também, meu prezado senhor, não lhe posso dar outro conselho fora deste: entrar em si e examinar as profundidades de onde jorra sua vida; na fonte desta é que encontrará resposta à questão de saber se deve criar. Aceite-a tal como se lhe apresentar à primeira vista sem procurar interpretála. Talvez venha significar que o senhor é chamado a ser um artista. Nesse caso aceite o destino e carregue-o com seu peso e a sua grandeza, sem nunca se preocupar com recompensa que possa vir de fora. O criador, com efeito, deve ser um mundo para si mesmo e encontrar tudo em si e nessa natureza a que se aliou. Mas talvez se dê o caso de, após essa decida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o senhor de renunciar a se tornar poeta. (Basta como já disse, sentir que se poderia viver sem escrever para não mais se ter o direito de fazê-lo). Mesmo assim, o exame de sua consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, há de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos é o que lhe desejo, muito mais do que lhe posso exprimir. Que mais lhe devo dizer? Parece-me que tudo foi acentuado segundo convinha. Afinal de contas, queria apenas sugerir-lhe que se deixasse chegar com discrição e

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Raul Brito, 3.ยบ F

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gravidade ao termo de sua evolução. Nada a poderia perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa. Foi com alegria que encontrei em sua carta o nome do professor Horacek; guardo por este amável sábio uma grande estima e uma gratidão que desafia os anos. Fale-lhe, por favor, neste meu sentimento. É bondade dele lembrar-se ainda de mim; e eu sei apreciá-la. Restituo-lhe ao mesmo tempo os versos que me veio confiar amigavelmente. Agradeço-lhe mais uma vez a grandeza e a cordialidade de sua confiança. Procurei por meio desta resposta sincera, feita o melhor que pude, tornar-me um pouco mais digno dela do que realmente sou, em minha qualidade de estranho.

Com toda a devoção e toda a simpatia,

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Beatriz Moita, 3.ยบ A

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“ Starry Night ” Neste magnífico quadro podemos ver a representação de uma cidade ou vila. Em primeiro plano está uma figura alta e escura. Esta figura apresenta uma forma estranha irregular que, a meu ver, se pode comparar aos medos e pesadelos das pessoas: grandes, estranhos e escuros. Está também representada uma Igreja, um símbolo de Deus e da religião, da população governada pelo medo. Medo do Inferno, de fazer algo “errado”, ou qualquer coisa que seja, pois irão ser julgadas. As montanhas do quadro parecem estar à volta da cidade, como muros. Ergueu muralhas contra o resto do mundo. Contra o estranho e diferente. O ambiente deste sítio parece ser escuro, cheio de negatividade e medo. Para além das montanhas, vemos um céu atribulado, ventoso e confuso. Confuso, mas mesmo assim, cheio de esperança e cor. Estrelas por todo o lado, e uma enorme lua... Enorme esperança e luz para uma cidade tão escura!

Pedro Anacleto, 9.ºB

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Ana Carolina, 5.ยบ E

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Na magia da arte descubro o Mundo…

Se o Mundo fosse uma tela

Se a tela fosse o mundo Não estava imundo Era inimaginável Até saudável! Pintava-o de ternura Com energia pura! Pincelava o luar Sem nunca parar! As pessoas sorriam O amor sentiam Pelos animais E todos os demais! Cobria-o com o arco-íris De todas as cores, Os mares azuis E vermelhas as flores!

Ana Rita Costa , N.º2 e Rodrigo Tadeu, N.º21, 3.ºB

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Ana Mendes, 5.ยบ E

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Pensamentos

Sentado no banco atrás da oliveira, todos os dias, o mesmo rapaz, a mesma sombra… e o mesmo pensamento… Sentado no banco atrás da oliveira, todos os dias, o mesmo rapaz e todos os dias a mesma visão. Visão das pessoas a passearem. Essas pessoas com o destino planeado, em que nada é inesperado. Sentado no banco atrás da oliveira, todos os dias, o mesmo rapaz e todos os dias a mesma inocência de quem não sabe o futuro, ou o que há de fazer dali a uma hora… Rapaz que tem o privilégio de viver cada momento como se não soubesse das consequências. Consequências que alteram o nosso futuro, pelo menos é o que todos dizem. Todos que sabem o que foram, o que são e o que vão ser. Sentado no banco atrás da oliveira, todos os dias, o mesmo rapaz e todos os dias as mesmas ideias. Ideias de mudar as pessoas, para que elas vivessem como ele. Ele que é livre.

Mariana Louro, N.º18, 8.ºD

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Bruna Sequeira, 5.ยบ D

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Na magia da Arte descubro o mundo

No meu mundo há magia. No meu mundo há dois sóis. No meu mundo há muitas cores. No meu mundo há padrões. No meu mundo há linhas muito coloridas e sorrisos infinitos. Carolina Marques, 2.º B

O Reino das Flores

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Constanรงa Almeida, 5.ยบ E

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Era uma bela tarde no Reino das Flores. Todas as flores eram aceites para entrar naquele reino desde as mais altas às mais baixas. O Reino da Flores ficava no jardim de uma casa muito grande caiada de branco e azul. Certo dia, a filha dos reis desse reino foi dar um passeio e ouviu a dona da casa pedir ao jardineiro que cortasse a relva para plantar árvores de fruto. A filha dos reis do Reino das Flores, que na verdade se chamava Aurora, foi contar o que se passava aos seus pais, mas já era tarde e o jardineiro já tinha cortado a relva e as flores. E, naquela tarde, chovia tanto que as suas lágrimas se confundiam com a paisagem. Aurora passeava muito triste pelo jardim agora destruído e lembrou-se que no outro dia tinha ouvido dois corvos falarem sobre uma árvore que havia naquele jardim que curava tudo o que tinha a ver com plantas. E lá foi Aurora à procura da árvore e finalmente encontrou-a. Esta era muito grande, com grandes ramos cheios de folhas muito verdes. A árvore deu-lhe uma poção que curava as plantas - era um pote pequenino, transparente e que tinha uma etiqueta com uma imagem de uma flor. E lá foi ela contente e convencida de que ia conseguir trazer o Reino das Flores de volta. Quando regressou ao sítio onde o Reino das Flores ficava, ela lançou a poção e todas as flores voltaram a ficar boas e de repente o sol apareceu outra vez. Mas Aurora lembrou-se que corriam o risco do jardineiro voltar a cortar a relva, então, o Reino das Flores mudou-se para o canteiro das flores e aí teriam a certeza que não seriam cortadas.

Ana Maria Rebelo Alves, N.º 2, 7.º C

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Diogo Cordeiro, 5.ยบ D

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Na magia da arte descobre o mundo

A arte percorre o mundo de tela em tela sendo a arte bela como a Torre Eiffel feita por artistas. A arte é feita por diversas expressões e em várias dimensões. A arte é criada com a ajuda de pincéis que passam de mão em mão sem nunca pararem de pintar. A arte é admirada por imensas pessoas. A arte consegue dominar o mundo. A

arte

domina

o

mundo

passo a passo conseguindo assim embelezar a história!

Lucas Francisco, N.º 18, 5.ºF

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Diogo Cordeiro, 5.ยบ D

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Almada, 5 de dezembro de 2016

Olá, mano! Só queria falar-te das pinturas rupestres, meu grande apreciador de arte! Descobriram novas pinturas rupestres numa caverna, na Indonésia, há pouco explorada. Os cientistas analisaram-nas e pensam que devem ser de há cerca de 40 000 anos e, por isso, ainda mais antigas do que aquelas que se conhecem atualmente. Os povos que as fizeram deviam ser recoletores. Estes povos acreditavam que as pinturas rupestres davam sorte às suas caçadas, diz-se também que as usavam para comunicar e que parece terem sido desenhadas por mulheres. Por fora das cavernas também faziam gravuras como as de Foz Côa. Espero que gostes da novidade! Beijinhos e abraços! A tua mana, Lara

P.S.- Telefona-me e vem ter comigo!

Lara Cunha, N.º 12, 5.º B 20


Sรณnia, 8.ยบ E

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Quando a chuva cai... Numa noite como em qualquer outra, numa cidade onde as pessoas vivem monotonamente... Tu vês quem está do teu lado? Tu, ao menos, paras por um segundo para ajudar o próximo? Vivemos numa cidade onde o próximo é visto como lixo e todos são egoístas. Às vezes só é preciso sentirmos o ar ao nosso redor, olhar a chuva que cai e sorrir; ver como o mundo pode ser colorido e pacífico. Quando a chuva cai ficamos vulneráveis, algumas pessoas acham isso mau; porém, é nesses momentos que nos unimos e isto desperta o nosso melhor lado. Por vezes, quando a chuva não cai e as cores não aparecem, somos frios e cruéis. A raça humana, considerada a raça mais evoluída, é capaz de atitudes fúteis e inimagináveis. Porém, eu vejo que podemos melhorar, podemos unir-nos, não só quando a chuva cai, não só quando a situação está muito ruim ou muito boa, mas unirmo-nos sempre, sermos fortes para aguentar as dores, a escuridão e principalmente a solidão... Somos capazes! Por isso, quando a chuva cai, sorri e quando não cai, sorri mais! Não deixes a vida monótona despertar o teu pior lado. Sê forte! Sarah Cruz, N.°19, 9.º E

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Duarte Raposo, 5.ยบ E

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Um Mundo estranho Naquele dia, Viaco foi à floresta das ´´Cores e formas´´ para observar, cheirar, sentir todas as plantas e animais. Viaco é um pintor que gosta de pintar sobre a natureza. Os animais e plantas da floresta ´´Cores e formas´´ ficaram desconfiados com o que o Viaco iria fazer à floresta. Eles tinham medo que fosse mais um a destruir as flores. Quando Viaco percebeu o medo dos animais

e

das

plantas, disse – lhe

quem era e que gostava de se inspirar na natureza para os seus quadros.

Texto coletivo sobre um quadro de Miró - 2.ºE

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Ema Dinis, 5.ยบ E

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Trabalho realizado a partir da música “Outono” de António Vivaldi Havia um senhor chamado Gustavo que tinha o sonho de fazer parte de uma grande orquesta. Era um homem que já tinha mais de 70 anos e desde pequeno que tinha esse sonho, mas a vida não permitira que ele o conseguisse realizar. A sua família gozava com ele e deitavam-o abaixo, porque diziam que não era capaz, exeto uma pessoa, a sua neta de 16 anos, Maria. Numa noite, o senhor Gustavo foi para o seu sítio favorito e começou a tocar uma música encantadora com o seu violino e Maria segui-o e disse-lhe que ele tinha muito jeito e que o ia ajudar a realizar o seu sonho. O senhor Gustavo não estava a acreditar no que estava a ouvir e ela disse-lhe que ia haver um audição, para uma das orquestas mais conhecidas do mundo. A sua neta, encorajou-o a ir e assim foi: fez a audição e passado alguns dias saíram os resultados das pessoas e quando a família soube ficou muito arrependida por terem sido tão mesquinhos e insensíveis com ele.

Mafalda Castro, 8.ºE

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Mafalda, 8.ยบ E

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Operários

Tarsila do Amaral - Operários

Quando eu tinha treze anos fui viver para o Brasil com os meus pais e ficámos a morar perto de uma enorme fábrica, com muitos operários. Todos os dias, muito cedo, uma imensa massa humana passava à nossa porta em direção à fábrica, no final da tarde a cena repetia-se no sentido inverso ao da manhã. Os dias foram passando sempre iguais, com aquele movimento de operários nos dois sentidos e eu fui reparando também nas suas caras com um olhar triste e cansado. Certo dia, fiquei com curiosidade de ver o que se lá passava e fui até à fábrica. Quando cheguei, vi as mesmas caras tristes e cansadas que todos os dias passavam à minha porta, ficaram completamente indiferentes à minha presença e continuaram a trabalhar. Cheguei a pensar até que eram escravos e estavam condenados a passarem ali o resto dos seus dias. 28


Afonso Henriques, 6.ยบ E

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Quando a noite caiu, regressei a casa disposto a voltar no dia seguinte. Não sabia ainda o que fazer, mas queria ajudar aquela pobre gente de alguma forma. Na manhã seguinte, quando cheguei à fábrica, aproximei-me de uma daquelas pessoas que estavam a trabalhar e perguntei: - Posso ajudar? Ao que ela me respondeu espantada por alguém ter oferecido ajuda: - Desculpa… mas este trabalho é só para operários… além do mais, tu és uma criança. As crianças não devem trabalhar. Então, olhei para as mãos do operário que estavam sujas, gretadas, calejadas e deformadas por anos de trabalho repetitivo, e senti uma enorme vontade de ajudar. Como fazer desaparecer aquele olhar sem esperança que via todos os dias? Aqueles rostos tão diferentes, mas com a tristeza e o cansaço em comum, fizeram com que eu passasse a olhar para o mundo de outra maneira.

Daniel Vasconcelos, N.º9, 8.ºD

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Frederico Costa, 5.ยบ D

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Sobreda, 2 de dezembro de 2016.

Querido amigo, Duarte. Como vai a vida? A minha vai bem! Há uns dias fui a Foz Côa, foi bastante divertido! Vi gravuras muito interessantes, feitas por homens da pré-história, mais exatamente nómadas e recoletores. As imagens retratavam lutas entre nómadas e animais pré-históricos, como o mamute e o bisonte. Sabias que estas gravuras lhes davam sorte nas caçadas? Nas aulas de Educação Tecnológica, Educação Visual e História e Geografia de Portugal aprendemos mais sobre este tema. Em H.G.P. fizemos uma apresentação e em E.T. fizemos uma obra em barro. Da próxima vez que nos virmos, falamos sobre isto, enquanto matamos o Ender Dragon ou um Whinter no Minecraft. Um grande abraço! Simão

P.S. - Se quiseres, pesquisa sobre o tema para me contares mais novidades sobre a arte rupestre.

Simão Gonçalves, N.º 18, 5.º A

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Ana Alves, 7.ยบ C

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Misterioso Difusa e misteriosa esta imagem parece ser cor de sangue nas paredes e uma bela paisagem, linda de se ver. E a olhar para mim, vejo uma linda mulher cujo rosto não se conhece, nem se deverá conhecer. Núria Sousa, N.º17, 8.º A

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Joana Moura, 5.ยบ D

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Trabalho realizado a partir de um quadro do pintor brasileiro Di Cavalcanti.

Era uma vez uma aldeia muito distante que não era como as outras. Num certo dia, nessa mesma aldeia, apareceu um dragão que estava a atacar cuspindo fogo, mas um bravo herói, chamado Cavalcanti, correu para o dragão para o distrair para os outros fugirem. No dia seguinte, ainda estavam a lutar. Estava muito renhido e o cavaleiro não conseguia aguentar muito mais tempo o gigantesco esforço que esta luta representava. Mas, pela sua aldeia, conseguiu fazer com que o dragão desistisse e durante muito tempo viveram em paz e felizes na sua aldeia diferente das outras. Passado cem anos, o dragão reapareceu para destruir tudo, mas apareceu o descendente do Cavalcanti e todos pensaram que ia acontecer o mesmo e recearam que, desta vez, o dragão, mais experiente, ganhasse a luta. Isso não aconteceu, porque este Cavalcanti conseguiu matar o dragão e afastar para sempre a ameaça sobre a sua aldeia e, por isso, é que se chama a Aldeia de Cavalcanti. O tataraneto de Cavalcanti, pintou a aldeia do seu tataravô e a pintura está exposta num museu para todos poderem ver. Estavam todos muito felizes até ao dia em que, aos pés da tela com a pintura da aldeia, apareceu uma mensagem: “Tem cuidado porque pode aparecer o bebé dragão para destruir a tua aldeia…”. André Nabais, N.º1, 7.ºD

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Mariia Yelizarova, 8.ยบD

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Um toque de cor Havia uma jovem (eu) que morava na calçada e, com o dinheiro que obtinha, comprava papel, lápis, borracha e comida. Não precisava de mais nada para viver. E com aquele lápis já pequenino fazia de tudo. Certo dia, a jovem viu um rapaz cair à sua frente. Pela primeira vez, sentiu que podia ser útil. Rapidamente rabiscou um penso-rápido, dirigiu-se ao rapaz, abriu-o e colocou-lho na ferida. O rapaz levantou-se e foi-se embora como se toda a dor tivesse desaparecido. Naquele momento, ela percebeu que o mundo estava cinzento, preto e branco. Não havia cor! E disse para si própria: “Vou pintar o mundo de rosa, amarelo, castanho, verde, vermelho, azul, roxo, laranja e com mil outras cores!!!” Ela coloriu tudo, mas as pessoas continuavam tristes. A seguir, resolveu pintá-las, mas não funcionou. Ela tocou em todas as pessoas com o lápis e elas começaram a levantar a cabeça e a correr. Os vestidos das mulheres ganharam mil cores e as gravatas dos homens encheram-se de cores vibrantes. Com todas as cores existentes no universo, a jovem pintou o mundo deixando assim as pessoas mais felizes.

Ema Dinis, N.º10, 5.ºD

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Margarida, 7.ยบ C

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Na magia da arte descubro o mundo

Para mim, um mundo sem arte não é um mundo verdadeiro, pois é a arte que influencia a descoberta dos nossos talentos. A fotografia, a música, o cinema, o teatro, a pintura e a escultura fazem parte da nossa infinita viagem de descoberta artística pelo mundo. Onde há arte, há beleza, onde há beleza, há felicidade e é preciso ser feliz para podermos alcançar os objetivos mais profundos. Eu gosto tanto de arte que adorava saber tocar piano, mas pratico flauta e dança. Quando o faço é divertido, pois aprendo a interpretar o que me rodeia.

Cátia Santos, N.º4, 4.ºC

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Joana Sousa, 5.ยบ E

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Estava eu andando por um jardim local à noite… as luzes iluminavam o meu caminho e o frio entrava nos meus ossos; o piso estava molhado e escorregadio, as folhas das árvores cobertas de gelo e os bancos de jardim molhados da chuva!... Caminhava eu, ao longo do jardim, com um amigo de longa data. Ele segurava num chapéu-de-chuva que nos protegia das gotas geladas e eu ia abraçada ao seu braço, como fazíamos quando eramos mais novos. Falávamos do passado e de como a nossa amizade se foi afastando, ríamos das parvoíces de outros tempos e dos planos para o futuro e jurámos que no ano novo íamos esquecer a razão de nos termos afastado e tentar de novo, sem ódio, nem raiva, preservando para sempre a nossa amizade!...

Ana Garcia, N.º1, 9.ºA,

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Ana Beatriz, 8.ยบD

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Na magia da arte descubro o mundo ...

Através da arte dou a volta ao mundo. Mundo cheio de sons, cor e fantasia Fantasia com que vemos a arte, arte que somos nós. Arte é magia e imaginação Imaginação que dá cor ao mundo. Mundo com os amigos e a família Família que nos ajuda a descobrir coisas novas. Novas pinturas, novas amizades... Amizade que nos dá imaginação para uma nova pintura. Pintura onde representamos a nossa alegria Alegria representada através da magia da arte.

Inês Lopes, 4.º A

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Joana Sousa, 5.ยบ E

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Na magia da Arte descubro o mundo

A arte á algo que está por toda a parte, esculturas, monumentos, pinturas… Pois é... Salvar vidas é arte, ensinar é arte, esculpir é arte, desenhar é arte, correr é arte, cantar é arte, dançar é arte. Se virmos profundamente a arte, descobrimos o mundo. Muita gente pensa que as pessoas que têm algum problema não conseguem descobrir a arte como as pessoas ditas normais, mas é mentira. Todas as pessoas conseguem descobrir a arte, mas todas de forma diferente. Se não houvesse arte no mundo, o planeta terra não existia, porque, em todo o lado, há arte e é na arte que descobrimos o mundo. Eu adoro arte, pois é uma forma de expressarmos sentimentos sem utilizar as palavras.

Margarida Pinto, N.º16, 6.ºA

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Beatriz Contente, 8.ยบ C

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Na magia da arte descubro o mundo Na minha opinião, através da arte descobrem-se os sentimentos que os artistas exprimem nas suas obras. Algumas delas contam histórias e outras revelam segredos. Através de pinturas descobrimos histórias, através delas vemos a sua beleza e a magia que contêm dentro de si...na magia da arte descubro o mundo. A arte tem a sua beleza natural. Há pessoas que pagam para ver a sua magia, porque se descobre coisas novas. A música faz-nos pensar e acalma-nos. Os textos inspiram-nos. Catarina Gomes, 6.ºB

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Maria Fernandes, 5.ยบ E

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Através da ARTE conheço o mundo Através da Arte conheço o mundo Mundo cheio de cor Cor que está na alegria e no amor Amor essencial à vida Vida que nos dá a natureza Natureza, com as suas belezas Belezas de animais e flores Flores de todas as cores Cores que nos alegram o olhar … a vida Vidas de artistas maravilhosos Maravilhosos os sonhos Sonhos de diversão, amigos e família Família que nos dá carinho Carinho que nos faz viver Viver num mundo cheio de harmonia Harmonia e alegria Alegria que nos faz sonhar a fantasia.

Matilde Costa, N.º 17, 4.ºB

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Rodrigo Correia, 5.ยบ D

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Formação do deserto de Saara Em Lisboa, existe uma estátua muito conhecida, mas que poucos sabem a sua história. A história fala sobre um guerreiro indígena que utilizava apenas perfumes e venenos para derrotar os seus inimigos em suas demandas. Esse guerreiro vinha de África para a Europa, na época da idade do gelo, quando o Mar Mediterrâneo permitia a comunicação entre os dois continentes. Esse guerreiro astuto é conhecido por muitos como Malaquias Alfarrobas. Ao longo da sua longa caminhada, encontrou dois demónios. Um deles tinha o poder de concretizar tudo o que o seu controlador desejasse, já o outro fazia o contrário do que os desejos pediam. Astuto como Malaquias era, usou as suas poções para atordoar esses demónios e fez-se passar por seu superior a fim de os controlar. E, claro, esperto, pediu um desejo que iria reduzir o peso imprimido no gelo do Mar Mediterrâneo: “Desejo que esse demónio, que faz o contrário do que lhe peço, desapareça duma vez”. No entanto, o demónio continuava presente, apenas estava invisível. Usou uma das suas poções para poder voltar a ver o demónio e continuar a sua demanda em direção à diversidade que já não encontrava na secante selva do norte de África. Foi aí que Malaquias se lembrou que tinha deixado a sua macaca de estimação, chamada Saara, a cozinhar um belo “pastel de flango”. Já em África, a Saara usara o ingrediente errado para temperar o pastel: urânio e pólvora, o que desencadeou uma enorme explosão formando um deserto. Malaquias assistiu a tudo, sobre o Mar Mediterrâneo que descongelara, logo a seguir à explosão.

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Malaquias exigiu aos demónios que o ajudassem a não se afogar. Infelizmente, os demónios distorceram o seu desejo e desapareceram, apenas deixando uma coisa redonda insuflável que flutuava, mas que Malaquias nunca tinha visto na vida. Por isso, afogou-se. Mas, no seu último suspiro, disse: “Um dia, vai haver uma estátua minha em Lisboa, uma cidade que vai existir num futuro pedaço de terra conhecido como Portugal, que, aliás, era o meu destino”. E quase nos seus últimos segundos de vida disse: “Este deserto vai ter o nome da minha macaca”. Os demónios concretizaram o seu último desejo e observaram-no a morrer, enquanto comiam umas belas pipocas doces E é esta a história da estátua em Lisboa que imortaliza as incríveis aventuras de Malaquias Alfarrobas e a formação do deserto do Saara.

Gonçalo Manuel Neves Coelho N.º16, 9.ºD

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Ana Oliveira, 6.ยบ E

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Na magia da arte descubro o mundo Para mim, a arte é mágica, desde as pinturas às grandes esculturas. Agradeço à pessoa que inventou os museus e as exposições. Para mim, a pintura é muito bonita e muito interessante e, por esse motivo, gosto muito de ir a exposições de pintura. Através destas, eu, no dia-a-dia, consigo conhecer alguns nomes de pintores, quando me falam deles. Gosto muito de ver esculturas. No convento de Mafra existe uma parte cheia de esculturas, e uma das partes que eu gosto mais de ver. A música, pelo menos para mim, também é uma arte. Nos meus tempos livres ouço muita música. Com a música conhecemos e aprendemos muitas línguas. Sem música uma festa não tinha vida. Então, eu gosto de dizer que na magia da arte eu descubro o mundo.

Lara Lopes, Nº.13, 6.ºB

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Texto Coletivo, 1.ยบ B

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Na magia da arte descubro o mundo ...

Acróstico

Música são os sons a bailar através da música descobrimos o mundo. grandes compositores criaram os sons que nos encantam inventaram a beleza que nos rodeia, a felicidade e a imaginação que anda no ar. Deixem os desenhos falar, a cor e a forma que nos mostra o mundo. A bailarina que dança para o mundo realça a beleza da natureza, toda a cor, forma e leveza, e a magia da arte alegra tudo que nos rodeia.

Martim Vilhena, 4.ºA

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Carolina Vaz, 3.ยบ A

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A magia da arte Eu gosto muito De desenhar E também de escrever, Mas não tenho muito jeito Por isso estou aqui para aprender. Eu acho que a arte De desenhar É muito importante, Porque podemos libertar A nossa imaginação. Há várias formas De interpretar O mundo tais como: A música ou a literatura, Dançar ou cantar Também há arte de rua. Carolina Borrego, 6.ºF

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ร ris Sรก, 6.ยบ E

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A arte A arte pode ser representada de várias formas, desde pinturas num papel, até edifícios. A arte é uma maneira de saber o que os nossos antepassados pensaram, viveram, as descobertas que fizeram e as tradições. Quando uma pessoa estrangeira vai visitar um país, quando vê arte urbana ou qualquer outra, ajuda-o a perceber as histórias e

as

tradições daquele país. Com a arte todo o planeta mudou, as pessoas começaram a exprimir

os

seus

sentimentos,

os

seus

pensamentos, a sua imaginação, sem terem medo de alguém os julgar ou criticar. A arte é tão importante no nosso mundo, pois a arte dá cor, dá felicidade e muito mais, mas, infelizmente, há pessoas que não sabem dar valor a este bem tão precioso que é a arte. A arte não é só pintura, é muito mais do que isso. A arte é musica, dança, arquitetura e muito mais, pois ela está em todo o lado. Quando alguém faz um simples barulho, está a fazer arte.

Quando

alguém

faz

um

simples

movimento, isso é arte. Por isso toda a gente faz arte, desde um bebé até a uma pessoa mais idosa.

Cláudia Santos, N.º8, 6.ºE 61


Joana Magareiro, 6.ยบ E

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A ARTE A vida é arte. Com ela descobre-se O amor, a cor, a pintura Os sentimentos e a cultura A arte é um mundo Com muita magia Que cria o «INDESCONHECIDO» A arte não é só pintura É um ponto que… Pode dar origem a um… Ecoponto colorido

Inês Agostinho, N.º10, 6.ºE

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Rodrigo Oliveira, 3.ยบ A

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Arte e o mundo

No nosso mundo, existem vários tipos de arte, sendo uns exemplos a pintura, a escultura, a música e o cinema, mas existe certa arte cujas pessoas que não estão ligadas a esse ramo não entendem. Irei dizer o que penso sobre estes trabalhos. Na minha opinião, a pintura é a arte mais antiga do mundo, porque já no tempo dos homo erectus se fazia os desenhos de animais ou de atos de caça nas paredes, com pedras, ossos ou sangue dos animais caçados, como se apresenta nos nossos livros de história. A pintura representa vários factos históricos, como Deus a tocar na mão de Adão, feito por Miguel Ângelo. A meu ver, a música é a arte que mais pode modificar o nosso mundo, pois pode incentivar as pessoas a fazerem revoluções, como por exemplo o 25 de abril. Esta tem um papel muito importante na mente das pessoas, vito que pode acalmar, como a música clássica ou incentivar alguém a dançar descontroladamente, ouvindo a música numa discoteca ou num concerto de heavy metal. No meu ponto de vista, o cinema, ou como dizem, a 7ª arte, é um componente muito importante na modificação deste mundo, de tal modo que pode ensinar alguém sobre um acontecimento passado, visto que eu não sabia o que tinha acontecido no Rio Hudson e, depois de ver o filme no cinema, fiquei a perceber este milagre. No meu entender, muita da arte que vejo em museus ou em galerias de arte não se entende, porque é algo que muitas pessoas conseguem fazer, sem serem artistas, sendo um exemplo um trabalho feito por alguém conhecido, que estava exposto numa galeria de arte, e eram apenas umas folhas amachucadas. A arte pode ser bastante importante se for vista da maneira certa.

Gabriel Cardoso, N.º10, 8.ºC

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Catarina Matosa, 6.ยบ F

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CHEGA DE RUAS PORCAS

Desde o início dos tempos que nós, seres humanos, necessitamos de, por exemplo, pintar ou desenhar para nos expressarmos, para termos orgulho de nós próprios e também para descontrair e relaxar! Mas se a arte é assim, como descrevi, por que é que as ruas de hoje em dia estão cheias de graffiti que nós não gostamos? Os graffiti são desenhos normais, não só são belos, quando trabalhados, como também são de graça, pois podemo-los ver em qualquer sítio sem pagar nada. Mas, nessa altura, pergunto-me por que é que existem graffiti que são muito, mas mesmo muito feios? É simples, porque essas pessoas não querem trabalhar, são preguiçosos, eles só se querem expressar e não querem saber da estética e beleza do produto final. Ainda bem que não são todos assim! Hoje em dia existem ruas e prédios sem graça nenhuma, não têm nada, pois então fiquem a saber que um belo e simples grafito consegue mudar tudo, pois transforma ruas e prédios “sem graça” em “obras de arte. Também poderia existir uma associação que pagasse aos artistas de rua, para lhes mostrarmos que nós adoramos um trabalho bem feito, e como forma de lhes darmos um incentivo. Espero que o meu texto tenha ajudado e para dizer que um prédio, por exemplo, com um grafito desenhado na lateral, pode ficar muito bonito, ao invés de ficar desinteressante, sem nada!

Fábio Antunes, N.º7, 7.ºA

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Inês Fernandes, 6.º F

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Como a arte pode modificar o mundo Arte. Sem ela o mundo não tinha cor. Era preto e branco, cores que não expressam sentimentos. Se não houvesse música, o mundo estaria triste, sem nada para se divertir. Estas duas artes, a pintura e a música, são importantes para este mundo sem sentido. É a partir da pintura que nos transmitem mensagens, sentimentos, valores,… Existem certas pessoas que pensam que a pintura não vale nada e que só serve para vender a museus. Pois bem, então deixei-me fazer uma pergunta a essas pessoas. Já imaginaram o mundo sem cor? Só simplesmente branco e preto? Se o mundo fosse assim, as pessoas não podiam transmitir nada. Só mesmo tristeza! E a música?! Se de um momento para o outro deixasse de existir? A música, também é uma forma de arte muito importante para o mundo. Um exemplo: vamos supor que alguém estava triste. Começa a ouvir música alegre e fica mais animado! Está provado que é a música que nos faz sentir alegres, tristes, zangados, aborrecidos,… Todas as artes que existem devem ser conservadas, como os quadros antigos dos séculos passados. Esses quadros têm uma mensagem. Essa mensagem revela quais eram os materiais que antigamente utilizavam, as pessoas que existiram, entre outras coisas. Tudo isto tem de ser conservado para bem de nós e do planeta. Não deixem que ninguém estrague a arte que existe. Se ela desaparecer, o mundo ficará cinzento.

Ana Catarina, N.º 1, 8.º B

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Fรกbio Moreno, 1.ยบ C

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Receita Como fazer magia na arte Ingredientes Uma pitada de pó mágico Uma dose de criatividade Umas colheradas de fantasia Q.b. de talento Umas fatias de confiança Um frasco de alegria Algumas dezenas de dedicação Modo de preparação Misturar muito bem numa taça uma boa dose de criatividade e uma pitada de pó mágico. Acrescentar umas colheradas de fantasia até ficar nas nuvens. Adicionar um frasco de alegria bem firme para sorrir. Agarrar algumas fatias de confiança para não desfazer. Juntar q.b. de talento para crescer. Deixar repousar durante alguns momentos para brilhar. Polvilhar com algumas dezenas de dedicação para vencer. Servir um sonho real numa base com harmonia: uma tela colorida, um livro de poesia e um mundo de magia!

Duarte Costa, N.º9, 3.ºA

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Beatriz, 8.ยบ E

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A importância da arte para o mundo

No mundo, a arte revoluciona a maior parte dos acontecimentos e demonstra que o pode mudar. Existem vários tipos de arte, tais como: dança, canto, pintura, desenho e representação. Para começar, a dança, na minha opinião, é uma arte fabulosa, já que os dançarinos, ao praticarem-na, transmitem sensações e vibrações que deixam o público feliz. Pessoalmente, adoro assistir a séries de dança, pois cativam-me vê-los dançarem com o coração. Outra das artes muito conhecida e admirada por todo o mundo é o canto, pois é uma forma de explicarmos aos outros o que queremos, de uma forma genuína. Existem imensos cantores por todo o mundo, que fazem projetos e eventos, que, ao demonstrarem o seu talento, angariam dinheiro para instituições e para pessoas necessitadas. A arte de pintar e desenhar é, pois, uma forma maravilhosa de passar para o papel todos os sentimentos e emoções que temos. Existem museus com exposições de arte, para toda a gente poder sentir o que os pintores sentem. Na minha opinião, a representação é bastante reconhecida pelo mundo, pois existem muitos eventos de teatro e, para além disso, a representação é muitas vezes transmitida pela televisão. Para concluir, todas as artes no mundo estão relacionadas com algo que as faz ser importantes, quer através dos movimentos corporais, da voz, da música ou da interpretação de um texto dramático.

Madalena Pereira, N.º12, 7.ºB

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Beatriz Pereira 5.ยบ D

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A obra de arte Num lindo dia de primavera, quatro amigos decidiram ir ao museu, pois já há algum tempo que não o faziam. Os quatro amigos: o Pedro, o João, a Rita e a Patrícia encaminharam-se para o museu do Louvre. Ficaram maravilhados com o que viram. Várias salas com muitas obras de arte, esculturas e pinturas. Numa sala especial estavam muitas pessoas em volta de um pequeno quadro. Também os quatro amigos quiseram ver que quadro era este, que despertava tanta atenção. Era o quadro da Mona Lisa. Os quatro amigos ficaram a admirar o quadro. Nesse dia, depois da visita ao Louvre, foram jantar pizza a casa do João e decidiram dormir em tendas no quintal do Pedro. No dia seguinte, decidiram voltar ao museu para reverem as obras que mais tinham gostado. Foi grande o espanto dos quatro amigos, ao ver um grande aparato, com carros de polícia e muita gente. O que teria acontecido? O quadro da Mona Lisa, tinha sido roubado! Os quatro amigos, que eram muito curiosos, decidiram investigar o caso, tentaram furar pela multidão que estava no museu e, a muito custo, lá conseguiram entrar. Começaram a procurar pistas. - Olhem ali, aquelas pegadas cheias de lama. – reparou a Ana. - Mas será que a polícia não viu isto?- questionou o Pedro. - Porque será que vão todas na mesma direção? - Acho melhor avisar a polícia. – lembrou a Patrícia. Claro que a polícia não deu ouvidos aos quatro amigos, mas eles decidiram continuar a sua investigação.

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- Vejam, acho que sei como os ladrões roubaram a Mona Lisa. Eles desativaram os raios laser que protegiam o quadro. – sugeriu o João. - Isso significa que quem roubou o quadro é especialista em tecnologia. –disse a Rita. - As pegadas vão dar a esta porta. – afirmou a Patrícia. - Será seguro seguirmos esta pista?- perguntou o Pedro. - Temos que descobrir o que aconteceu à Mona Lisa. – disse a Rita determinada. - Olhem, está ali um tablet, deve ter sido o que os ladrões usaram para desativar os lasers. Não lhe toquem, pode ter impressões digitais. – avisou o João. - Vamos entregar esta prova à polícia. Desta vez, vão ter de acreditar em nós! – disse a Patrícia, suspirando. A polícia nem queria acreditar que, graças a este grupo de quatro amigos, resolveram o mistério do roubo da Mona Lisa. Através do tablet, a polícia conseguiu identificar os ladrões - estes faziam parte de uma quadrilha muito procurada, por roubar várias obras de arte. Entre os objetos recuperados pela polícia, estava o famoso quadro que o Pedro, o João, a Rita e Patrícia tanto gostaram. E assim termina a aventura dos nossos amigos.

Tiago Miguel Machado, N.º27, 5.º C

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Matilde Dinis, 5.ยบ D

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Diogo Martins, 3.ยบ A

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índice Beatriz Oliveira, 6.º E, p.1 Lucas Sousa, 2.º A, p.1 Rainer Maria Rilke……..…..p.2, 4, 6 Afonso Henriques, 6.º E, p.3 Raúl Brito, 3.º F, p.5 Beatriz Moita, 3.ºA, p.7 Pedro Anacleto, 9.ºB……..……p.8 Ana Carolina, 5.º E, p.9 Ana Rita Costa, 3.º B…………p.10 Ana Mendes, 5.º E, p.11 Mariana Louro, 8.º D…………p.12 Bruna Sequeira, 5.º D, p.13 Carolina Marques, 2.º B……..p.14 Constança Almeida, 5.º E, p.15 Ana Maria Alves, 7.º C……….p.16 Diogo Cordeiro, 5.º D, p.17 Lucas Francisco, 5.º F……….p.18 Diogo Cordeiro, 5.º D, p.19 Lara Cunha, 5.º B……………..p.20 Sónia Pires, 8.º E, p.21 Sarah Cruz, 9.º E……………...p.22 Duarte Raposo, 5.º E, p.23 Texto coletivo, 2.º E………….p.24 Ema Dinis, 5.º E, p.25 Mafalda Castro, 8.º E…………p.26 Mafalda Castro, 8.º E, p.27 Daniel Vasconelos, 8.º D..p.28, 30 Afonso Henriques, 6.º E, p.29 Frederico Costa, 5.º D, p.31 Simão Gonçalves, 5.º A………p.32 Ana Alves, 7.º C, p.33 Núria Sousa, p.34 Joana Moura, 5.º D, p.35 André Nabais, 7.º D…………..p.36 Mariia Yelizaravoa, 8.º D…….p.37 Ema Dinis, 5.º D………………p.38 Margarida Ribeiro, 7.º C, p.39 Cátia Santos, 4.º C……………..p.40

Joana Sousa, 5.º E, p.41 Ana Garcia, 9.º A……………….p.42 Ana Beatriz, 8.º D, p.43 Inês Lopes, 4.º A……………….p.44 Joana Sousa, 5.º E, p.45 Margarida Pinto, 6.º A…………p.46 Beatriz Contente, 8.ºC, p.47 Catarina Gomes, 6.º B………...p.48 p.49 Matilde Costa, 4.º B……………p.50 p.51 Gonçalo Coelho, 9.º D…....p.52, 53 p.54 Lara Lopes, 6.º B………………p.55 p.56 Martim Vilhena, 4.º A………….p.57 p.58 Carolina Borrego, 6.º F……….p.59 p.60 Cláudia Santos, 6.º E………….p.61 p.62 Inês Agostinho, 6.º E………….p.63 p.64 Gabriel Cardoso, 8.º C………..p.65 p.66 Fábio Antunes, 7.º A………….p.67 p.68 Ana Catarina, 8.º B……………p.69 p.70 Duarte Costa, 3.º A……………p.71 p.72 Mafalda Pereira, 7.º B…………p.73 p.74 Índice…………………………….p.75 1.º A………………………………p.76

Agradecimentos Especiais pelos Trabalhos Enviados Professora Ângela Condesso Professora Paula Casimiro Professora Paula Quintano

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