Edição nº 18 / Abril de 2018

Nº 18 | Ano 2 | Abril de 2018 | Distribuição Gratuita | Rio Tavares, Campeche, Porto da Lagoa e Sul da Ilha

Hugo Daniel lança livro sobre a formação do Campeche e Rio Tavares Encontro com o escritor Hugo Daniel reuniu amigos e convidados. Os exemplares também estão à venda no restaurante Sufocos e na padaria Recanto dos Pães.

Guia Rota Gourmet do Sul da Ilha

ENCONTRO DE CICLISTAS NO NOVO CAMPECHE

Av. Campeche, 1639 - Campeche pontoxlanches.com.br

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Abril de 2018

NOTÍCIAS LOCAIS

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AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA PEDRITA No dia 27 a Câmara Municipal de Vereadores aprovou por unanimidade uma Audiência Pública para discutir com a comunidade o caso da expansão da Pedrita, no Rio Tavares. A data da audiência ainda deverá ser confirmada.

A Empresa pediu licenciamento para ampliar da exploração de granito e saibro O anuncio de ampliação da área de exploração da mineradora Pedrita, localizada no Rio Tavares, tem trazido preocupação aos moradores do entorno.

A Pedrita atua especificamente no ramo de extração, industrialização e comercialização de pedras, está em busca da renovação da sua licença por mais 30 anos.

Para parte dos moradores da região a Pedrita é uma das precursoras do desenvolvimento do bairro, pois muitos familiares de gerações anteriores trabalharam no local e da importância disso em suas vidas.

Outros moradores já se mobilizam para que sejam tomadas providências imediatas contra a concessão desta licença para ampliação de novas áreas para exploração.

“Com suas explosões diárias a Pedrita causa danos ao meio ambiente e destrói o belo relevo montanhoso da Ilha. Causa ainda desvalorização das terras ao redor e problemas de saúde aos moradores do bairro do Rio Tavares”, alegam os moradores.

O pedido é da Frente Parlamentar das Unidades de Conservação, que quer se inteirar do projeto e dos possíveis impactos ambientais e urbanísticos do projeto. A mineradora Pedrita que funciona desde 1988 entrou com novo pedido de licenciamento

junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) para supressão de vegetação e ampliação das atividades de mineração em uma área de 4 hectares, já inserida dentro dos 33 hectares de sua propriedade. Área em vermelho marca o local do licenciamento. O Estudo de Impacto Ambiental do IMA já está concluído e aponta para a aprovação da ampliação da atividade de mineração no local indicado. No entanto, a pressão de moradores do entorno que reclamam, sobretudo, do barulho das explosões e dos possíveis impactos do empreendimento no meio ambiente e na infraestrutura do bairro acabou convencendo os parlamentares a chamarem mais uma audiência para discutir o assunto no bairro — uma audiência obrigatória ainda deve ser chamada pela IMA nas próximas semanas. Segundo informações do estudo de impacto, a empresa tem um potencial de exploração da jazida de 19,4 anos”.

Já o tempo de vida útil da reserva de saibro terá vida útil de 15,6 anos.

Na tribuna da Câmara o professor, João de Deus Medeiros, falou em

nome da comunidade, explicando para os vereadores que se trata da exploração de uma nova área, portanto, um novo pedido de licença. “A atividade de que a empresa foi licenciada se esgotou e estamos falando de uma nova atividade em outro espaço na mesma área, portanto precisa de um novo estudo de impacto ambiental”, explicou.

O professor ainda elencou vários questionamentos quanto ao novo pedido. Por exemplo, o município já definiu que aquela área é urbana e de mata atlântica. O pedido é para supressão de floresta numa área de 4 hectares, o que exigiria inclusive anuência do próprio Ibama.

Ele também lembrou que um estudo técnico do IMA apontou a presença de nove espécies ameaçadas no local: uma espécie de peixe, três espécies de anfíbios, três espécies de aves e duas de flora.

Quando a primeira licença de exploração foi concedida, sequer foi apresentado o plano de recuperação da área, uma exigência antiga da legislação, de 1989. “Agora estamos diante de um novo pedido de licenciamento. Não podemos cometer o mesmo erro”, argumentou.

Mobilização da comunidade Moradores reclamam que a atividade causa danos ao meio ambiente, à população com suas explosões diárias, além de problemas de saúde respiratórios aos moradores.

Pelo novo pedido, a empresa teria um potencial de exploração de 9,8 milhões de toneladas de granito e 938 mil toneladas de saibro. Reservas a serem exploradas em até 20 anos.

ANTES TARDE: UNIDADE DE SAÚDE DO CAMPECHE CARTA AO SENHOR PREFEITO FLORIANÓPOLIS

EXPEDIENTE Nº 18 | A�� 2 | F�������� �� 2018 | D����������� G������� | R�� T������, C�������, P���� �� L����, A�������� L�� F���: (48) 999.26-16.21

O Conselho Local de Saúde do Campeche vem manifestar seu contentamento com a inauguração do novo prédio do Centro de Saúde.

Somos agradecidos aos nossos coordenadores do Conselho Local, atual e anteriores, bem como os servidores do Centro de Saúde e todos os profissionais que já passaram pela comunidade do Campeche, que tanto fizeram para que isso pudesse acontecer.

Precisamos contar que essa inauguração estava programada para ocorrer há pelo menos dois anos, sendo que muita desinformação e informação inválida foram oferecidas aos nossos coordenadores, ela foi sendo adiada e vimos o prédio que foi construído se deteriorar.

Não queremos continuar a conviver com desinformações e informações inválidas.

A inauguração que hoje (23/03) acontece tem o principal significado para nós de ver que o patrimônio

público não ficará mais exposto à degradação e depredação. Porém, somos obrigados a dizer ao senhor que o prédio novo, apesar do importante impacto na melhoria nos serviços prestados à população, não resultará na diminuição da grande demanda reprimida, nem em redução da sobrecarga dos trabalhadores do Centro de Saúde do Campeche.

O que está sendo entregue hoje à população não é um novo Centro de Saúde, mas um prédio novo, parcialmente ocupado, que terá que funcionar com as já velhas dificuldades do Centro de Saúde antigo. A rigor, a fila para atendimento que obriga moradores a chegarem muito cedo para serem atendidos, somente vai mudar de lugar.

Desde antes do começo da sua gestão, nosso bairro necessitava de seis equipes de saúde, nós sempre reivindicamos pelo menos quatro equipes. Em janeiro de 2017 contávamos com duas e agora temos

duas equipes incompletas. A chegada de residentes ao Campeche não tem como resultado um incremento das possibilidades de atendimento da população, já que um profissional não trabalha sozinho e os residente estarão aqui para completar a sua formação, mais do que aumentar a oferta de serviços do Centro de Saúde.

Assim, nos dirigimos ao Senhor para reafirmar a necessidade de contarmos com quatro equipes completas de Saúde da Família, duas equipes de Saúde Bucal, no mínimo três administrativos, além de completar o quadro de ACS da unidade. Para desta forma, podermos considerar que temos um novo Centro de Saúde em funcionamento. Sendo que, há necessidade de reforçar a segurança do prédio para não ocorrerem novas depredações.

Atenciosamente.

Conselho Local de Saúde do Campeche.

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NOTÍCIAS LOCAIS

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Hugo Daniel lança livro histórico no Campeche

UMA NOITE NO CAMPECHE - Capela São Sebastião, no Campeche. A missa terminou, mas boa parte das gentes não foi embora. E, pelos caminhos, outras pessoas chegavam. Vinham para um encontro importante demais: um encontro com a história. Dentro do salão foram se agrupando.

Famílias inteiras, cheias de expectativa e orgulho. Amigos se encontravam e trocavam abraços. Crianças corriam e alguns moradores, bem velhinhos, vinham amparados por filhos e netos. Aquela seria uma noite de lembranças e de belezas. A comunidade viva do Campeche vinha reviver suas velhas histórias.

O responsável por tudo isso é Hugo Adriano Daniel, nascido e criado nas veredas do Campeche, que, agora, professor de história, decidiu que era chegada a hora de registrar para a eternidade a vida pulsante que deu origem ao bairro. Mas não aquela história fria, de documentos e datas. Sua opção foi pela memória das gentes. Na conversa com os mais velhos do bairro, ele foi desenterrando a história viva, essa que é feita do sangue e do suor de homens e mulheres que, na força do braço, constroem o mundo. E a teia de vida tecida por Hugo se materializou num livro, que foi apresentado a todos.

Por uma hora Hugo Daniel mostrou velhas fotos e foi tecendo a colcha de lembranças.

Lugares, pessoas, causos. E da boca foram brotando nomes, datas, histórias engraçadas, histórias tristes. Muitos dos personagens ali estavam, cerimoniosos, ouvindo suas próprias histórias com reverência. E Hugo

foi apontando e agradecendo um a um, uma a uma. E a comunidade respondia com palmas, risos, gritos e lágrimas. Seu Erasmo, velho comerciante na loja de quem quase todas as famílias do lugar se abasteciam, o primeiro ônibus, o padeiro que deixava o pão nas sacolinhas que ficavam penduradas nas portas das casas, a dona Nicota, os cantores da festa do Divino.

O tempo passou num átimo, e quase ninguém se deu conta, mergulhados que estavam no Campeche de antes. As origens do bairro, a raiz de quase todos os que ali estavam.

Poucas vezes na vida pude viver algo assim.

Uma comunidade inteira abraçada em si mesma, se reconhecendo e reconhecendo sua própria história. Ali estava o gurizinho que sujava os pés em bosta de vaca nos potreiros do bairro, agora recompondo os caminhos que foram apagados pelo asfalto e pela expansão imobiliária. “Não podemos deixar que nos tirem a memória”, insistiu. E suas conversas com os velhos agora imortalizando a história.

O livro “Campeche – um lugar no sul da ilha” é uma história de amor. E nas suas páginas saltam personagens inesquecíveis, histórias para guardar no fundo da memória

e para serem contadas aos filhos e netos.

Porque uma comunidade só pode avançar se lembra de si mesma, de suas raízes. O Hugo desenterra cada uma delas, deixa à flor da terra. E, assim, garante que a lembrança seja o adubo capaz de manter forte o fruto.

O Campeche é um bairro de luta, um bairro jardim, um lugar onde a vida simples, do jeito açoriano, ainda resiste. E quando a gente vê o que viu ontem, fica cada vez mais claro de que a história e a cultura local seguirão preservadas e protegidas, porque vivem na memória.

O lançamento do livro do Hugo, editado pela Insular, essa editora da ilha, do Nelson Rolim de Moura, o Nelsinho, que insiste em acreditar nos escritores locais, foi um desses momentos estelares, inesquecíveis. Bem do jeito campechiano, com refrigerante e bolo, com riso de criança, com o passo lento dos velhos, com a alegria daqueles que se conhecem e se amam. Uma noite para ficar guardada nas retinas. Um momento que fortalece e une todos os que seguem vivendo nesse bairro e cuidando dele.

Foi bonito demais! Obrigada Hugo.

Texto Elaine Tavares.

Fotos: Rubens Lopes

Moradores e personagens. Pedro Paulo Chagas.( na foto ao centro) esteve prestigiando no lançamento. Mesmo sem apoio governamental alguns exemplares estão sendo distrinuidos em escolas públicas do Campeche e Rio Tavares. Nossas crianças terão contato com nossa história.

Shopping abre com 75% das operações Destaque para o CineMULTI, ainda sem programação, o coworking Impact Hub, a Clínica Médica MultiMed. Encerrado março, que por si só representa a tomada de atitudes após um período de mar, areia, viagens para o gozo das férias para aqueles abençoados por elas. Festas, fatos e fotos é que não faltaram. Filtro de leve. Período de fraternidade, preparação para a Quaresma e novos acontecimentos no Sul da Ilha!

Entre esses acontecimentos que marcaram março está a inauguração do Multi Open Shoppig, que era aguardada para final de 2017.

O empreendimento localizado às margens da SC-406, no Rio Tavares, em Florianópolis,

diz ter a missão de trazer mais qualidade de vida e bem-estar para os moradores da região e quem visita a Capital. De acordo com a superintendente do Open Shopping, Nara Schütz, o empreendimento que tem 155 escritóriosem três blocos e contará aproximadamente 30 lojas no térreo, pode gerar 1,5 mil empregos. “O projeto começou há sete anos e trabalhamos cada detalhe para que o mix de lojas do MULTI pudesse atender e suprir as demandas da região”, destaca Nara. Teve festa de abertura que movimentou bairro.

Foto: José Somensi

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SUSTENTABILIDADE SOCIAL

ENTRE COSTURAS, EMERGEM RESULTADOS MÁGICOS

O consumismo exagerado é capaz de empobrecer bolsos e acumular itens de maneira desnecessária. Por isso, uma boa opção de sustentabilidade e economia é a confecção de roupas sob medida – já que além de servirem exatamente para o seu corpo e estilo, são bem mais baratas. Customizar algo velho ou ajustar aqui e ali, encurtar ou fazer um remendo é tarefa de profissionais ligados ao corte e a costura, responsáveis por um trabalho bastante meticuloso. Fora a liberdade de escolher o que vai vestir, exatamente como lhe agrada, costurar, cortar e modelar podem resultar em verdadeiras obras de arte. Os figurinos, por exemplo, criam personagens vivos. É claro que para lidar com esse trabalho, é preciso muita criatividade. Gilza Thompson é daquelas mulheres arretadas, que exerce a profissão de costureira há 30 anos, com exímia maestria. Vinda de uma família de 20 costureiras, a moradora do Rio Tavares é um ícone na sua rua, muito bem quista e sempre solícita a ajudar o outro; sua casa é um ponto de referência, tanto para o seu trabalho,

quanto em questão de acolhimento. Seu aconchego funciona até como cenário de filmes e videoclipes, “eu alugo tudo que tem aqui dentro, tanto o espaço, quanto os objetos”, explica. Também comporta o ateliê especializado “Nós e a flor”, com máquinas profissionais, onde ministra cursos de modelagem e costura, em nível iniciante, médio e avançado. Há dez anos, iniciou seu trabalho como figurinista e já desenvolveu inúmeros figurinos para Cinema, Teatro, aniversários, noivas, ensaios fotográficos, fantasias de carnaval e companhias de dança - Cores de Aidê e Maracatu Arrasta Ilha estavam reluzindo esse carnaval graças à Gilza. De pequenas barras em calças até alta costura, a paulistana arrisca sua especialidade no maquinário de costura e oferece seus serviços aos moradores da ilha. Para contatar os serviços de Gilza, localize Servidão Alberto Guilherme neckel, 152, Rio Tavares ou (48) 991734158. Ao chegar na rua, a procure por “bruxa do rabo torto”, como é conhecida no local.

ONG DE BASQUETE SOCIAL DO RIO TAVARES LEVA LUZ À ESCURIDÃO DE COMUNIDADES CARENTES EM FLORIANÓPOLIS A transformação do mundo se dará pelo abraço coletivo.

Na busca da evolução humana, por intermédio da empatia pela história e significância do outro, pessoas estão se disponibilizando a dedicar parte do seu tempo e energia para estender a mão no propósito de levar luz à áreas que ainda estão escuras. Esse é o contexto da ONG Nós que Somos que, nascida no bairro Rio Tavares, se destina a desenvolver uma série de atividades às comunidades menos favorecidas, através do basquete social – responsável pela caminhada conjunta do esporte e educação. Alegria, perseverança e paciência pautam a ação que tem o intuito de construir uma fábrica de sonhos no coração de cada criança participante, que pela injustiça social, acaba sendo completamente castrada de oportunidades. É por isso que a NQS aparece para abraçar a vontade de inserção social, pautada em práticas criativas e enriquecedoras no quesito realização na sociedade

– quando uma semente é plantada num terreno fértil, os frutos são suculentos.

Formada pela galera do basquete de rua, o esporte de resistência atua um pouco diferente: usam a base clássica do basquete, mas incrementam com ritmo e estilo, sem muita jogada ensaiada – o foco é se movimentar, seguindo a

própria expressão do corpo e o espírito de coletividade.

O princípio desses líderes partiu do mesmo contexto em que agora se inserem, atravessaram o deserto de gelo e agora são capazes de se banhar em águas mornas, transformando a realidade de quem está apatizado pela desigualdade social, sem estímulo e sem canto.

Ao mesmo tempo em que há o estímulo para que as crianças se tornem profissionais do esporte, o dialeto falado é a palavra que quer se tornar consciente. Por isso, junto aos eventos e vivências, a ONG é responsável por unir poesia, freestyle e a vertente musical do Rap para que, além do movimento e expressão corporal, essas crianças possam ler, escrever, falar e rimar. Através da palavra, os pequeninos descobrem seus sonhos e seu lugar ao sol, entendem suas tristezas e limitações e destapam os grandes guerreiros que estão a gritar, frente a qualquer muro que tenha sido erguido.

CASA DE ANGOLA MINISTRA AULAS DE CAPOEIRA, XEQUERÊ E SAMBA DE RODA NO RIO TAVARES

Na Casa de Angola, o movimento e a arte são garantidos. Fora as aulas de Capoeira Angola ministradas por Kamila Gomes, pautada por uma luta e dança guerreira, que acontecem às segundas e quartas às 10h e às 19h30 e quarta às 18h:30 (para crianças), o acolhimento da casa também está recebendo aulas de ritmos brasileiros. Às 19h30 das terças-feiras, Cristiane

Fernandes ministra aulas de xequerê, um instrumento de som alto, feito com cabaça e miçangas, que repercute em muito movimento para tocar. Aos domingos, Deo Lemba, das 11h às 12h, oferece ensinamento de Samba de roda, através dos variados instrumentos de percussão.

Localize: Servidão Ângelo Pecinni, 316, Rio Tavares.

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EVENTOS, CULTURA E LAZER

EVENTO PEDALAÇÃO REUNIRÁ CICLISTAS EM ABRIL Estimular o uso de bicicletas requer boas iniciativas. Nesse sentido um encontro que foi criado para promover o uso da bike como forma de lazer e transporte será realizado no próximo dia 14 de abril (sábado), dia que antecede o Dia internacional do ciclista, no Novo Campeche.

O evento PedalAção tem em seu principal objetivo integrar amantes das bikes, suas famílias e amigos. Quem comparecer poderá participar de atividades recreativas e de conscientização pelo uso da bicicleta e respeito ao ciclista. A iniciativa integra as ações do projeto Haverá oficinas, mostras fotográficas, passeio e muito mais.

Outro objetivo do encontro é mostrar que há um grande grupo de ciclistas na ilha e que precisa de espaço, como ciclovias.

Há muito que se melhorar para o amplo uso da bicicleta, como a infraestrutura, por questões óbvias, e que se investir na conscientização de todos os usuários.

Condutores de veículos tendem a não perceber nem a fragilidade dos ciclistas, nem o benefício indireto que ele mesmo vai usufruir, já que diminui muito a

TEATRO

MULTI TEATRAL

QUANDO: 08 de abril (domingo), às 17h ONDE: Pátio MULTI Open Shopping COMO PARTICIPAR: Evento gratuito. O Gran Circo ultrapassa as tradicionais lonas de espetáculo circense e chega ao MULTI Open Shopping! Traga sua almofada e garanta seu lugar para se divertir com o encantamento dessa família de palhações arteiros.

SHOW

ANIVERSÁRIO DE 2 ANOS DO QUINTAL DE CASA

concorrência por espaço nas vias na medida em que carros são trocados por bikes.

Um passeio com saída da Avenida Pequeno Príncipe até o local do evento.

Os Organizadores Hugo, Giulia e “Quintal de Casa” já tem experiência na produção de outros eventos e são ciclistas que buscam integrar suas paixões. O casal também é proprietário do Aji Fungi, food truck especializado em cogumelos.

OBJETIVOS DO EVENTO

• Promover atividades saudáveis, lazer, cultura e gastronomia.

• Integrar os diversos grupos de ciclismo.

• Divulgar os grupos de ciclismo da região

• Criar um ambiente agradável para confraternização do público interessado em pedalada, com atividades saudáveis e ambiente confortável à família.

• Realização de Workshop, oficinas de “consertos de emergência de bicicleta”, trilhas e pedaladas” • Exposição de bicicletas e suas categorias, com explicações de seu funcionamento.

• Exposição de lojas de parceiros relacionadas à bicicleta e atividades relacionadas.

• Exposição de registros como fotos e filmagens de passeios de bicicletas.

• Dicas dos melhores lugares, dias para pedalar.

CAMPECHE: UM LUGAR NO SUL DA ILHA RESENHA DO LIVRO PARTE I

O livro CAMPECHE: um lugar no sul da ilha está organizado em três partes. A obra trata da formação das comunidades

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do Campeche e Rio Tavares ao longo do século XX e suas relações com os comerciantes do Ribeirão da Ilha, sendo indispensável a leitura da apresentação do livro nas palavras poéticas de nossa jornalista Elaine Tavares.

Na primeira parte do livro nos debruçamos sobre o Distrito do Campeche que foi desmembrado do Distrito da Lagoa da Conceição em 1995. Suas características naturais, seus moradores ilustres, Senem Cameu e Bernardino da Rocha, nas décadas de 1920 e 1930 e ainda um pouco sobre a origem da palavra Campeche, passeando sobre o Campo da Aviação, primeiro Aeroporto de Santa Catarina. Foi pelo Campeche que Florianópolis se conectou ao mundo através do Cabo Submarino, sem esquecer o ilustre personagem dessa história, o nativo Zeferino João Bregue, popularmente conhecido como Noca.

A obra também revive as chegadas e partidas dos voos da Panair do Brasil,

pronunciada pelos nativos como aviões da Panaia, demonstrando que neste solo pisaram outros pilotos além dos franceses.

Como falar do Rio Tavares sem puxar para a conversa seus antigos moradores e em especial Miguel Tavares da Costa, o Seu Tavares, dando nome a esta grande comunidade subdividida em Cruz do Rio Tavares, Fazenda do Rio Tavares, Porto do Rio Tavares e Cachoeira do Rio Tavares?

A história da comunidade da Cruz do Rio Tavares se funde com a história de vida do Padre Alvino Bertholdo Braun com seus trabalhos sociais e espirituais, o eterno benfeitor da comunidade.

No dia 26 de dezembro de 1961 as águas do Atlântico acolheram e levaram para a eternidade o Padre Alfredo Dullius, demarcando a picada da Cruz do Padre na praia do Rio Tavares, fundos da Igreja de Pedra entre a praia do Campeche e Joaquina.

Na próxima edição a 2ª parte do livro

QUANDO: 07 de abril Horário: 19h às 22h O melhor do rock nacional dos anos 80 e 90 com a Banda The Pizz - Apresentação do novo vídeo do Quintal de Casa, produzido por Botão Filmes (Bruno Rodrigues & Kairo Lenz)

LIVRO

O Livro Campeche, Um lugar no Sul da Ilha, escrito por Hugo Daniel, ja está a venda no Restaurante Sufocos e na Padaria Recanto do Pães. R$ 40,00 SHOW AÉREO

A Esquadrilha da Fumaça retorna a Florianópolis no dia 21 de abril.

A apresentação acontece às 15h, tem duração de 35 minutos e será marcada por mais de 50 acrobacias, além de várias surpresas.

BAZAR SEOVE

Arrecadação em prol do Lar de Amparo as Idosas, Lar de Zenóbia.

Venha conhecer.

SEOVE, - Av. Pequeno Príncipe, 721, Quando: segunda e quarta, Horário: 9h30 - 11h45 e da 13h as 17h.

AULAS DE YOGA

Projeto do conselho Comunitário Fazenda do Rio Tavares, oferecerá aulas de yoga.

Dias: as segundas e quartas das 19:00 às 20:00, com a profissional Vanessa Flores .

Início das aulas na segunda quinzena de abril

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MURAL FOTOGRÁFICO

Desde a temporada 2013/2014, o SUFOCOS Bar e Restaurante, presta suporte com alimentação para os guarda-vidas que trabalham na Praia do Campeche. Na temporada 2017/2018 não foi diferente. A equipe do SUFOCOS agradece a parceria e o trabalho realizado na praia pelos guarda-vidas que atuam diariamente em nosso litoral para garantir a segurança da comunidade.

Quintal de Casa - Quinho Mibach, João Lucas Xavier Schüler, Grace Koerner, Luciano Postal e Anton Frank Koerner na comemoração do 1° Saint Patrick`s Day no Quintal de Casa. Os eventos tem sido atrativo especial para os clientes do querido Quintal de Casa, no Novo Campeche.

O Armazém Zé Perri logo que abriu as suas portas e já ganhou a simpatia dos moradores do Novo Campeche e região.

Armazém Zé Perri possui uma grande variedade de produtos, desde o pãozinho quentinho até um bom vinho, e vale resaltar que é tudo de bom gosto e preço justo. E como não amar um nome desses tão significativo na cultura local.

Toda sexta-feira é dia de Hortifruti o Armazém Zé Perri, a partir das 9h da manhã. Av. Campeche n 2765. Maiores informações no (48) 3030-1003

Seu Erasmo, que deu nome ao Trevo do Erasmo durante o lançamento do Livro de Hugo Daniel dia 10 de março.

Já conhece o espaço interno da padaria e quitanda do Villa Cruz Mini Market? Lugar aconchegante e com ótimos produtos.

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Coisarada: Mimos e presentes, canecas personalizadas, acessórios de celular e informática, internet e serviços de impressão.

Casa Bella Variedades: um lugar para encontrar um presente ideal para sua mãe.

Dia 13 de maio, dia das mães.

Capône Restaurante: Agora o excelente cardápio do Capone também está disponível para os almoços...

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PELA PASSAGEM DO MÊS DAS MULHERES

Página 12 Textos por Victória Acerbi em 14 de março de 2018

“O útero é do tamanho de um punho” O dia 8 de março é um dos dias do ano, em que o mundo para um instante para se voltar ao universo feminino, dizer sobre o respeito a elas e evidenciar a história de luta da mulher. A edição desse mês do jornal Rio Tavares se movimentou a fazer uma homenagem a esse contexto (que não é tão cor de rosa assim) e ao respectivo poder e influência que elas exercem

sobre a sociedade. Cansada de não completar sua frase em uma conversa ou sentir-se pisoteada nas mais variadas instâncias sociais e pessoais, a mulher quer gritar, ecoar sua voz, quer contribuir, quer fazer, quer trocar, a mulher não quer nada além do que ela tenha por mérito e direito dela. Ela não quer mais, ela quer o mínimo para viver e estar e ser. Ela quer mostrar

ao mundo que o termo “sexo frágil” não condiz muito com a vida que leva, com as dores que suporta, nem com o engasgo do seu silêncio – a mulher suporta situações tão absurdamente injustas, que considerá-la frágil não condiz. A seguir, o jornal compilará alguns itens do mulherio, que representa ao mesmo tempo suor e perfume.

Antonieta de Barros, um exemplo de mulher que precisa de visibilidade

Você conhece Antonieta de Barros? Senão, chegou a hora de conhecer a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no país, atuante do cenário político catarinense, em plena década de 30, onde multiplica-se as dificuldades e preconceitos sobre uma mulher de força na sociedade (ainda mais negra). Em 1935, Antonieta foi pioneira ao tomar posse na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, além de ser a primeira mulher deputada do estado. Embora considerada um destaque emblemático no cenário político nacional e catarinense, sua trajetória não parece ter sido tão evidenciada pela mídia e

livros de história - como mereceria o devido respeito e atenção. Professora, feminista e cronista, escreveu por vinte anos nos principais jornais de Santa Catarina e durante trinta anos, propagou seu método de ensino com maestria, impondo respeito até nas famílias mais tradicionais da ilha. Através do espaço conquistado na imprensa, na educação e na política, Antonieta rompeu inúmeros preconceitos e instigou às mulheres a livre expressão, disseminando também seus ideais de luta aos menos favorecidos e levando educação aos mais pobres. Antonieta morreu em 1952, injustiçada e sem nenhum reconhecimento pela

sua trajetória de luta.

Felizmente, Flávia Person idealizou, dirigiu e realizou o documentário “Antonieta”, contando sob um olhar impactante e poético a história de luta dessa guerreira.

Juntamente com o apoio do historiador Fausto Douglas Correa Júnior, vasculharam arquivos da Assembleia Legislativa, a Casa da Memória e o Museu da Escola Catarinense em busca da trajetória dessa grande guerreira, que ascendeu a um cargo político importantíssimo em um estado conservador, acostumado a destacar apenas sua colonização europeia, açoriana e branca.

A cineasta veio de São Paulo para Florianópolis e ao chegar na ilha, uma de suas maiores curiosidades circulava a respeito do movimento negro na região sul do país, nacionalmente conhecida como branca, bonita e bem educada. “Cadê os negros do Sul?”, questionou-se por uma pulguinha atrás da orelha.

Foi então que, ao visitar a Casa da Memória (espaço

de acervo público de fotos e imagens em movimento do estado, principalmente de Florianópolis) deparou-se com a história de Antonieta. Sentiuse um tanto constrangida por ter a conhecido tão tardiamente e decidiu mudar esse contexto, atuando na criação e execução do documentário, em exibição completa no YouTube, para extinguir a invisibilidade de Antonieta. Graças ao

movimento negro, a história de Antonieta de Barros foi mantida viva desde sua morte, sendo lembrada e movimentada para que fosse documentada – também através disso que Antonieta chegou aos olhos e coração de Flávia, para que o filme tivesse êxito. Flávia Person é moradora do bairro Rio Tavares e também ativista do movimento feminista.

A arte através de outros olhos

Mulheres de fibra estão à solta pelo mundo afora, lutando pelos seus direitos e conquistando o seu lugar ao sol. Diante de muito suor, buscam lidar com as pedras que aparecem no caminho, mas também são agraciadas com as flores que vão desabrochando no decorrer da caminhada. Fernanda é capaz de encantar qualquer um com sua história de luta diária, unida à beleza da arte que a percorre – a moradora do Rio Tavares enxerga apenas 13%, mas contempla a diminuta visão através de sua doce cantoria. Vinda de Porto Alegre, Fernanda sempre esteve envolvida com a música; cantou por muito tempo em coral e ao chegar em Florianópolis, iniciou sua carreira como solista e cantora profissional, aos 24 anos.

Na universidade, se aproximou de Mateus pela curiosidade de entender de que maneira ele também lidava com a música, sem enxergar – como lia partituras ou carregava seu enorme contrabaixo acústico. Junto ao compartilhar, nasceu um amor profundo e um lindo projeto: desenvolveram o duo de contrabaixo acústico e voz “Acorda em si”, onde gravaram dois trabalhos e por onde se apresentam Brasil afora.

Deram luz à Francisco, uma sementinha muito fértil nesse mundo, responsável por proporcionar um intenso aprendizado diário.

Fernanda conta que é um desafio, já que ela possui 13% da visão desde que nasceu, enquanto Mateus enxergou normalmente até os 14 anos, quando começou a perder a nitidez – hoje enxerga apenas 3%. As duas experiências diferentes criaram

esperança e a lida de estimular outros sentidos, como a audição, olfato e o tato e o desenvolvimento de uma maior sensibilidade com o mundo ao redor. Se adaptaram à ausência da visão, fazem compras pela internet, ampliam a tela do computador e invertem o fundo – que é preto com letras brancas e utilizam o aplicativo Uber para a locomoção em dias mais conturbados. Em 2010, se mudaram para o Rio Tavares onde prezam por morar, muito embora se queixem das calçadas pouco acessíveis tanto para andar normalmente, quanto para circular os cadeirantes e para percorrer o carrinho do bebê – e dos pisos táteis, que segundo o casal é muito mal planejado, “muito mais decorativo do que funcional”, explicam.

Exercitando a empatia

Ao penetrar no universo de um deficiente visual, é preciso muita empatia para compreender a dificuldade do outro. Movidos pelo amor à arte e a respectiva limitação dos que não enxergam, o casal idealizou o espetáculo Livremente, no qual a apresentação musical é realizada toda no escuro, seguida de audiodescrição, vendas nos olhos e demarcação dos espaços.

A proposta é fazer com que o público desenvolva, literalmente, um novo olhar para assistir ao show. Fernanda conta que o projeto também faz uma alusão à dificuldade que os deficientes visuais sentem para se locomover em teatros e shows, o que os acaba limitando para o encontro de eventos culturais. Também incluem na proposta um debate com o público para maior conscientização e esclarecimento.

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PELA PASSAGEM DO MÊS DAS MULHERES

Página 13 Textos por Victória Acerbi em 14 de março de 2018

Pizzaria Dellas: toque feminino e a funcionalidade Quando uma mulher quer algo, com muita vontade, ela conquista – e a pizzaria Dellas é prova disso. O toque feminino na pizza e a funcionalidade do serviço delivery combinam com a história das mulheres que, com a ajuda de um amigo muito querido, criaram o próprio negócio: o que faz jus ao nome do estabelecimento.

Muito compenetradas em uma pizzaria antiga onde trabalhavam, trouxeram vários clientes, conquistados pela qualidade da pizza e a simpatia

das mesmas. Criaram a pizzaria Dellas, com variações de massa tradicional e integral, onde todos os produtos são frescos e produzidos diariamente, sem elaboração em larga escala e tudo à maneira artesanal. O resultado foi um sucesso e o crescimento do negócio é visível dia após dia.

“Tudo vem da força de vontade, de querer aprender, a melhor formação é a própria experiência de vida”, explica Carla, que iniciou na área das louças, passou ao atendimento do salão,

serviço de caixa e agora está na parte administrativa; e Nelci, sua sócia, que começou montando a pizza, abrindo a massa e hoje é uma pizzaiola de mão cheia.

Fora o profissionalismo no empreendimento, elas ainda são mães, namoradas, estagiárias e donas de casa – lideram aquela clássica correria que as mulheres são capazes de suportar. A pizzaria comemorou seu segundo ano de casa no dia 8 de março, coincidentemente, no dia da mulher.

Um salve para as bruxas da ilha, por Franklin Cascaes Balanço Bucólico “Contou-me a seguinte estória acontecida na Ilha de Santa Catarina – Ilha dos trezentos engenhos de fabricar farinha de mandioca – o Sr. José Silveira residente no Canto da Lagoa da Conceição: que seus antepassados fizeram uma derrubada no Morro da Lagoa prá mode fazerem uma plantação de mandioca e mihio. Aconteceu – continuou o narrador – que na margem da roça derrubaram um grande tanheiro, bem vazado, que ficou caído ao pé de uma grande árvore que tinha em si um cipó enroscado e que de lá do alto das ramagens deixava cair um grande seio em forma de balanço.

Quando começaram a fazer a plantação, sentiram cheiro de fumaça de querosene, que saía de dentro do vazado do tanheiro, e também porque ali faziam a comida, notaram que as panelas amanheciam sujas e as

4 TERMOS FEMINISTAS QUE IRÃO ESCLARECER A LUTA DAS MANAS Em tempos de militância, são tantos termos sendo usados que ficamos perdidos, sem saber muito bem o significado de cada um deles.

A seguir, serão salientados 5 deles, para que a compreensão da luta das mulheres, faça mais sentido e possa esclarecer o movimento feminista em todas as instâncias:

SORORIDADE

Sororidade é a união entre as mulheres, baseado na empatia e companheirismo de uma pelas outras. Consiste no não julgamento prévio entre elas, para que não ajudem a fortalecer estereótipos preconceituosos criados pela

ferramentas atiradas pelo chão, como se alguém dentro da noite lá aparecesse somente para fazer malvadezas.

Desconfiados com a situação, passaram a vigiar o lugar e constataram que dentro da noite a ramagem da árvore que tinha o balanço, era tomado por luzes de

sociedade machista, na qual todas são vítimas. Se as mulheres se odiarem e competirem, nunca conseguirão igualdade de gênero e respeito pela sociedade. Não caia na ladainha das revistas de beleza e nem cultive ódio pela atual do seu ex ou pela ex do seu atual: estamos juntas nessa luta, lado a lado, nunca em combate.

FEMINISMO E FEMISMO

Femismo é a ideologia que prega a superioridade do gênero feminino sobre o masculino. No entanto, esse equívoco acaba distorcendo o sentido do feminismo, que se caracteriza pela busca da igualdade e não a soberania sobre o gênero. Mulheres femistas são tão desiguais, injustas e equivocadas, quanto os homens machistas – humilham, segregam e estabelecem um discurso de ódio em relação ao sexo oposto.

várias formas e tamanhos e que se movimentavam para direções diversas.

Encorajados por uma mulher benzedeira muito entendida e poderosa destas coisas dos outros mundos, subiram o morro protegidos com bentinhos, breves, figas, mostarda, arruda,

cisco das três marés, água benta, vela benta, folhas de guiné, que são verdadeiras armas contra o poder diabólico destes trasgos dos infernos.

O que encontraram e viram era horripilante para os olhos humanos. As árvores tinham na base formas de pés de vários

FEMINICÍDIO

como crime hediondo qualquer tentativa de assassinato contra o sexo feminino. A pena se agrava de acordo com a condição da mulher durante o assassinato, por exemplo, é aumentada em um terço ou até a metade a pena, se o crime for praticado durante a gestação ou três meses após o parto, contra pessoa menor de catorze anos ou maior de sessenta e/ou na presença de descendente ou ascendente da vítima.

Femicídio ou feminicídio é o termo utilizado para designar crimes de ódio baseado no gênero – assassinato de mulheres cometidos por homens.

Compila seu significado, as diversas violências que podem atingir as mulheres na sociedade marcada pela desigualdade entre os gêneros feminino e masculino, seja por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais em discriminação. O feminicídio configura-se como formas de agressões físicas e psicológicas, mutilações, abusos sexuais, torturas, perseguições, entre outras violências relacionadas direta ou indiretamente com o gênero feminino.

Em 2015, cerca de 4.762 mulheres foram vítimas do feminicídio, no mesmo ano em que a lei 13.104/2015 foi sancionada - caracterizando

EMPODERAMENTO FEMININO Tanto se fala em empoderamento feminino, nos últimos anos. O fato é que as mulheres estão em profundo despertar, se veem cada vez mais independentes e desvinculadas do sexo masculino, elas não precisam mais de seu dinheiro, nem de seu amor mentiroso, nem mesmo sustentar

animais, lamparinas dançavam metamorfoseadas em forma humana; na boca do tanheiro derrubado estava um bicho em forma de morcego; no alto da árvore a canga do carro de boi estava pousada, ao lado de uma lamparina; um pouco abaixo uma coruja com cara de roda de carro de boi enfeitada com um par de antolhos; e no centro de tudo, de toda fantasmogênese uma bruxa se balançava no cipó fantasiada de cabeça de boi com pernas traseiras e mãos dianteiras, também de boi, e sendo a cabeça uma roda de carro de boi.

Todas as pedras que ali viviam estavam metamorfoseadas em atitude de exorcismo. A coruja que aparece metamorfoseada no meio da árvore, se destaca como um observador cultural, deste tipo de cultura que o Povo antigo conduz em sua bagagem tradicional …”

Franklin Cascaes

a falsa ideia da família perfeita do comercial de margarina – o poder que cada uma possui, está sendo iluminado cada vez mais claramente. Ela se vê sozinha e também encontra sua força, enxerga solitude e não solidão. É importante a ressalva aos homens, que sentem-se atacados e diminuídos pelo movimento feminista, pois percebem que o poder não é mais centralizado, mas equilibrado. As mulheres não querem ser melhores, elas querem apenas igualdade, querem os mesmos direitos, querem os mesmos salários, querem as mesmas oportunidades, querem a mesma liberdade de expressão. Vale a ressalva que a expressão empoderamento feminino diz respeito tanto à conquista do poder pessoal da mulher, enquanto ser, quanto no quesito social de participação, garantindo o êxito na luta pelos direitos na igualdade entre os gêneros.

POLÍTICA

Abril de 2018

Página 14

Vladimir Chitolina é pré candidato a Senador por Santa Catarina em 2018 Vladimir Chitolina, 45 anos, natural de Quilombo, Santa Catarina, reside em Florianópolis desde 1990. É farmacêutico pela UFSC há 22 anos.

Proprietário da Farmácia Personal Farma, no Rio Tavares.

Chitolina é pré candidato pelo PRTB SC (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), onde é presidente municipal e membro da executiva estadual do partido, e responsável, ao lado do presidente estadual João Veiga, pela preparação da chapa que disputará as eleições deste ano.

Vladimir é o primeiro pré candidato ao Senado no bairro do Rio Tavares. Em entrevista para o Jornal, Vladimir conta que há 8 anos se prepara para pleitear uma das vagas ao Senado. O pré candidato conta o que pensa sobre o que pode ser feito para melhorar os rumos da política brasileira. Para ele, é preciso ter ética e renovação para se substituir a “velha política corrupta”. “Acredito que este ano será de renovação e que eu faço parte dessa alternativa. Se o povo percebe sua força e participa

Em sentido horário: acima com Vladimir, João Veiga e o Príncipe Fellipe de Orleans e Bragança; na direita, participando de evento; abaixo, na frente da farmácia. ativamente junto aos seus representantes, podemos acreditar nessa mudança, que virá com mais transparência e fiscalização”, diz.

Chitolina fala de diversas frentes de luta em que acredita, como a transparência pública, o desenvolvimento do setor empresarial em Santa Catarina de tecnologia biodegradável e da educação alimentar, como políticas importantes

para o país. Destaca ainda que a proteção animal também terá importânte atenção.

“O político tem que exercer sua verdadeira função, que é servir e trabalhar em prol da sociedade. Uma nova forma de política”, finaliza Vladimir. Para conhecer mais pode entrar nas mídias sociais Facebook, Vladimir Chitolina, e no Instagran @Vladimirchitolina.

NEGÓCIOS LOCAIS

Abril de 2018

Página 15

Veículos: Placas e despachante no Rio Tavares Aberta desde janeiro, a primeira empresa de placas automotivas do Rio Tavares, a Floripa Placas oferece uma atividade bem necessária no mercado, que agora está disponível para todo sul da Ilha.

Além de placas feitas na hora a Floripa Placas também dispõem de produtos complementares, como troca de tarjetas e lacres.

Os proprietários de veículos e lojas de revenda são beneficiados pela comodidade de não ter que se deslocar da região. A empresa fica localizada no pátio do Posto Shell, ao lado do Morro do Corte. Assim você pode ainda aproveitar a comodidade de ir abastecer e deixar seu carro de placa nova.

A fabricação de placas automotivas é uma atividade certificada pelo DETRAN através de Portarias, Decretos, entre outros. Os donos de veículos são os clientes finais do emplacamento de automóveis, mas o produto deve estar de acordo com as normas do Detran.

A Floripa Placas é jovem e dinâmica e conta com ótimas instalações. Precisando trocar de placa ou tarjeta, aproveite e prestigie esse novo serviço.

Endereço: Rodovia Francisco Magno Vieira, 865 Loja 2 Segunda a Sexta das 8h às 18h30 Não fecha ao meio dia - F. 3207-7500 Sábados das 8h às 12h

Parcelamento de multas de trânsito no cartão de crédito Proprietários de veículos com multas e débitos em atraso no Departamento de Trânsito (Detran) poderão fazer o pagamento da dívida de forma parcelada, no cartão de crédito, em até 12 vezes.

O cidadão poderá utilizar mais de um cartão de crédito para efetuar o parcelamento, inclusive por cartão de terceiros, desde que seja feito presencialmente, e a pessoa esteja portando documento de identificação.

O AutoSul Despachante, está oferecendo esse serviço para motoristas e proprietários do Sul da Ilha e região. F. 32073600

O espaço se completa com outros serviços automotivos

Parcelamento com cartão no AutoSul Despachante

Agropecuária AgroCameu é EMPRESA ILHÉU

O espírito das tradições culturais mais autênticas da gente florianopolitana, desde a velha Desterro, criam um sentimento de unidade cultural entre os habitantes da cidade. Muitas vezes essas características se revelam também empresas, através de uma decoração no restaurante, com cenas de praia, redes de pesca e objetos açorianos. Em outras está na forma de relacionamento cliente/empresário, onde o proprietário, nativo ou não, tem a essência ilhéu em

da a

seu empreendimento, que tornaraquele encontro comercial em uma experiència equivalente a um encontro de amigos.

O empresários ilhéu trabalha em família, com simpatia, honestidade, preocupado com o bem da comunidade, com meio ambiente, com ausência de preconceitos e com muita hospitalidade. Alguns trazem da família a tradição ou paixão profissional.

Queremos oferecer o título de Empresa Ilhéu para aqueles que trazem essa essência para em seu ambiente de trabalho. A Agropecuária Agro Cameu, do Adilson Cameu Filho, empresário, que com dedicação e satisfação com o seu trabalho, é um desses casos.

Natural de Florianópolis tem hoje uma agropecuária onde antes era parte do terreno da família, a beira da Rod. Dr. Antônio Luiz de Moura Gonzaga, n°1720, no Rio Tavares. Adilson é neto de Leonel Cameu, e cresceu vendo seu avô trabalhar como auxiliar veterinário na região e criou uma paixão especial pelos animais. Dalí nasceu o desejo de um dia ter uma agropecuária.

Adilson e o ganhador do sorteio do Dogão Sanol, foi nosso cliente e amigo Jerry Nunes.

Parabéns!

Depoimento de clientes O atendimento é muito bom !todas as vezes que fomos na agro cameu o atendimento foi excelente, pena que hoje em dia são raros comércios com atendimento como a agro cameu! Parabéns pelo grande e atencioso atendimento. E que outros comércios os tenham como exemplo!

O dono é muito educado e atencioso, realmente merece ser bem sucedido em seu comércio! Parabéns e sucesso...

“Queremos agradecer aos nossos clientes que acreditaram em nós, confiaram em nossos produtos e nos ajudam a crescer. Saibam que formamos tudo isso juntos, e que sem vocês nenhuma de nossas metas poderia ter sido alcançada, muito menos os nossos desafios teriam sido vencidos.” AGRO CAMEU

Oportunidade no ramo de lanches.

Casinhas em Madeira Angelim.

Lanchonete com todos equipamentos , clientela formada e várias vagas de estacionamento.

Ponto com ótima localização: SC 406.Na Geral do Rio Tavares em frente a Dupão.

Aluguel direto com o proprietário.

Tratar no watts 48 984224386 com Edson.

Abril de 2018

JORNAL RIO TAVARES

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