Ano III Nº XI Maio/Junho Julho 2015
Brasil precisa de R$ 195 bilhões para melhorar rodovias para a safra agrícola
O valor é estimativa para a realização de 250 projetos de rodovias, ferrovias e hidrovias. Apontados como fundamentais para melhorar as rotas utilizadas para levar esses grãos aos portos.
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Em 10 anos, média anual de mortes no trânsito de SC é a mesma
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o ano passado, 1.870 pessoas morreram em acidentes de trânsito em SC – oito óbitos a mais que em 2004. O número representa, ao mesmo tempo, um desafio e um alívio às autoridades. Enquanto o Estado ainda se mantém entre as piores posições em todos os índices ligados à mortalidade e imprudência nas estradas, o aumento expressivo na frota em dez anos não levou a um crescimento no total de óbitos. Os dados foram informados no 1º Encontro Catarinense de Segurança Viária pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), após levantamentos feitos com a polícia e órgãos de trânsito. Para comparação, no mesmo período a frota de veículos no Estado aumentou até 120%, ultrapassando 4 milhões já em 2013. Só o número de motos pulou de 402 mil para 1 milhão em uma década. Diretor da Dive, Eduardo Macário participou do encontro e
explicou os dados para os participantes. O evento ocorreu no plenarinho da Assembleia Legislativa (Alesc) e faz parte da programação especial do Maio Amarelo. Ele ressalta que, ao contrário do padrão nacional, SC tem mais mortes por ocupantes ou motorista de carros, e não de motos. — Todas estas mortes poderiam ser evitadas, seja pelo combate à direção sob efeito do álcool, pela melhoria nas vias ou pela conscientização dos motoristas. Lei Seca ganha peso junto à sociedade Com o tema “bebida e direção”, o encontro também reuniu especialistas no assunto – como Marco Andrade, coordenador-geral da Operação Lei Seca no Rio de Janeiro, que mostrou com números os resultados da fiscalização no estado carioca. — Não basta fazer, é preciso divulgar e engajar a sociedade. E está funcionando. O
assunto interessa a todos porque a violência no trânsito é extremamente democrática, não escolhe raça, sexo, religião ou classe social — afirma Andrade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 15% de todas as mortes no trânsito em 2012 foram causadas por embriaguez ao volante. Quando feito o recorte por idade, o dado piora: é a maior causa de morte entre jovens entre 25 e 29 anos no mundo. Mesmo assim, a fiscalização ainda patina em diversas cidades. Em Florianópolis, por exemplo, a prefeitura havia afirmado no plano de metas para 2013/2016 que faria pelo menos 15 mil abordagens; até dezembro de 2014, foram apenas 1,6 mil, ou cerca de 10,6% do prometido. O álcool foi a principal causa de mortes no trânsito da capital de SC, seguido de problemas de visibilidade, infraestrutura e excesso de velocidade. Já Joinville é a cidade cata-
rinense onde mais morreram pessoas por conta do trânsito no ano passado. A Global Road Safety Partneship - organização internacional referência em segurança viária - estima que, para um programa de fiscalização funcionar, ao menos 33% dos condutores de uma cidade devem passar pelo teste do bafômetro a cada ano. O encontro desta quarta-feira (dia 27) foi promovido pela Rede Vida no Trânsito,
composta por: Detran-SC, Icetran, ICom, Movimento Floripa Te Quero Bem, Guarda Municipal de Florianopolis, PM-SC, Prefeitura de Florianópolis, Secretaria de Saúde de Florianópolis, Diretoria de Vigilância em Saúde, Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Segurança e Gestão do Trânsito de Florianópolis, SEST/SENAT e União dos Ciclistas do Brasil. (A Notícia)
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Rodovias catarinenses devem ser privatizadas até 2016
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onforme promessa do governo federal cinco trechos de rodovias federais que cortam Santa
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Catarina deverão ser privatizadas até 2016. Quatro deles deverão ser anunciados em junho. O quinto trecho, de
493,3 quilômetros das BRs476/153/282/480 ente Lapa (PR) e Chapecó, faz parte de um projeto que, segundo o Ministério do Planejamento deverá ser terceirizado até o final deste ano. Para junho estão os trechos da BR-280 de Porto União a São Francisco do Sul, das BRs-163/282/158 de Guaíra (PR) a Chapecó, da BR-470 entre a divisa com o Rio Grande do Sul e Navegantes e das BRs101/282 entre a divisa com o
Rio Grande do Sul e Palhoça e de Florianópolis até o entroncamento com a BR-153 (próximo a Irani). A privatização, por 30 anos, prevê a duplicação das estradas e a vitória no pregão de quem apresentar a menor tarifa de pedágio. A cobrança do pedágio será autorizada somente após o concessionário duplicar 10% do trecho administrado. As rodovias federais com obras em andamento na área que será concedida, o futuro
administrador assumirá os trabalhos do ponto em que a União estiver no momento da assinatura do contrato. Um estudo definirá número de praças de pedágio. Audiências públicas serão realizadas nas regiões afetadas pelas obras, e o leilão passará pela avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU). Diante do trâmite burocrático, a previsão do governo federal é ter as vias concedidas e as obras em andamento até o final de 2016. (DC)
Polícia Rodoviária Federal flagra veículo a 221 km/h no Paraná
Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, nesta quarta-feira, véspera de Natal, um veículo transitando com o dobro da velocidade permitida na BR-277, em Cascavel, região oeste do Paraná. Segundo o
radar, um Audi sedã trafegava a 221 km/h em direção a Foz do Iguaçu. O limite de velocidade sinalizado para o local é de 110 km/h. O condutor cometeu uma infração gravíssima, e está sujeito à multa de R$ 574, além da
suspensão imediata do direito de dirigir. No dia anterior, exatamente no mesmo local, um motociclista que fazia o retorno na rodovia morreu após ser atingido por um caminhão. Até então, a maior velocidade já registrada por um radar da PRF
no Paraná era a de 220 km/h, flagrada na região de Ponta Grossa, em julho. Conforme boletim da assessoria de imprensa da polícia, a marca de 221 km/h é “certamente uma das maiores já registradas pela PRF em todo o país, senão a maior”.
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Brasil precisa de R$ 195 bilhões para melhorar rodovias para a safra agrícola
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Brasil é o segundo maior exportador de soja e milho do mundo.s Mas precisa investir mais de R$ 195 bilhões em infraestrutura de transportes para acabar com os gargalos do escoamento da safra desses produtos. É o que revela estudo inédito feito pela Confederação Nacional dos
Transportes (CNT). O valor é estimativa para a realização de 250 projetos de rodovias, ferrovias e hidrovias. Apontados como fundamentais para melhorar as rotas utilizadas para levar esses grãos aos portos. O levantamento ouviu os maiores embarcadores de soja e milho do país e foi
baseado também em outras pesquisas da instituição. De acordo com o diretor executivo da CNT, Bruno Batista a falta de opções aliada a má qualidade do pavimento nas rodovias encarece o transporte e prejudica a economia do país. “Se houvesse uso mais intensivo de ferrovias e hidrovias, o custo seria mais
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baixo e mais vantajoso para quem produz”, diz Batista. Conforme o estudo 67% da soja brasileira é transportada por rodovias. Outros 26% são escoados por ferrovias e 9% por hidrovias. As péssimas condições do pavimento das rodovias levam a um aumento de 30,5% no custo operacional. Se fossem eliminados os gastos adicionais devido a esse gargalo, haveria uma economia anual de R$ 3,8 bilhões. O montante corresponde ao valor de quase 4 milhões de toneladas de soja ou a 24,4% do investimento público federal em infraestrutura de transporte em 2014. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, principal concorrente do Brasil nesse mercado, 20% da produção é transportada por caminhões. Na Argentina, o percentual é de 84%, mas as distâncias médias entre regiões produtoras e portos vão de 250 a 300 quilômetros. Já aqui no país, a distância
percorrida por caminhões, do Centro-Oeste (principal área de produção de grãos no país) até os portos do Sul e do Sudeste, chega a ser superior a dois mil quilômetros. Isso ocorre na maior parte dos deslocamentos de soja e milho, já que, atualmente, 67% das exportações ocorrem pelos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). A percepção de quem depende da malha rodoviária para escoar a produção é confirmada pela Pesquisa CNT de Rodovias 2014. Segundo o levantamento, 63,4% das vias utilizadas para escoamento de soja e milho apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria. O Brasil ocupa o 122º lugar no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial em relação a rodovias. Os Estados Unidos estão na 16ª posição e, a Argentina, na 110ª.
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DNIT inicia estudo para aumentar velocidade de rodovias federais no RS
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Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) iniciará um estudo para aumentar o limite de velocidade em estradas federais no Rio Grande do Sul. A previsão é que, em 2016, algumas rodovias já estejam com a nova limitação. O departamento fará três ações nos próximos dias: revisará os controladores de velocidade, tanto em relação aos locais como à velocidade, vai iniciar a sinalização da BR-386, e im-
plantará novas sinalizações em todas as rodovias já com a velocidade atualizada. Segundo o Coordenador-Geral de Operações Rodoviárias do órgão é preciso garantir a segurança dos motoristas antes de fazer a alteração. — Só será alterado o limite quando todos os estudos mostrarem que é possível — disse Romeu Scheib Neto. O Dnit aproveitará o projeto BRLegal que irá renovar a sinalização em estradas no país para
alterar os limites. A mudança será gradual e atingirá todas as rodovias federais, com exceção dos trechos concedidos à Concepa na BR-290 e a Ecosul nas BRs 392, 116 e 293. A mudança ocorre devido a reclamação de usuários que apontam trechos com velocidade limite entre 50 e 60 km/h. O assunto foi discutido em encontro com parlamentares gaúchos na manhã desta segunda-feira. (Rádio Gaúcha)
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Especial segurança nas estradas
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s perdas decorrentes dos roubos de cargas, ocorridos em 2014, no Brasil, devem chegar aos R$ 2,2 bilhões. Esta é uma estimativa parcial divulgada pela NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) durante o XV Seminário de Transporte Rodoviário de Cargas, realizado em abril, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Somente com mercadorias perdidas, a quantia totaliza R$ 1 bilhão. O restante refere-se ao valor dos caminhões que não foram recuperados. Conforme os dados, 3,2 mil veículos não foram encontrados, o equivalente a 22% do total. Foram, aproximadamente, 17,5 mil ocorrências no ano passado contra 15,2 mil em 2013. A região Sudeste do país continua na liderança do total de casos. Somente os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro respondem por mais de 80% das ocorrências. Chama a atenção, ainda, os números do estado fluminense, onde o total de casos cresceu 10% na com-
Prejuízo com roubo de cargas pode passar R$ 2 bilhões paração com 2013. “O que vem caracterizando o crime no Rio de Janeiro é a integração do roubo de cargas com outros crimes, como o tráfico de drogas. O produto do roubo é usado para financiar a atuação dos traficantes”, explica o coronel Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC&Logística. “Os criminosos atacam, geralmente, em locais de parada, em falsas blitz, com a criação de obstáculos no caminho e também em abordagens em movimento”, relata o coronel. “Chegamos a um ponto inaceitável. A gravidade é tal que há lugares que companhias seguradoras se negam a segurar determinadas cargas. Isso pode causar até desabastecimento de determinados produtos”, alertou o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes. Os produtos mais visados pelos criminosos são eletroeletrônicos, cigarros, alimentícios, farmacêuticos, químicos e autopeças. Das ocorrências, 75% foram em áreas urbanas e 25% e rodovias.
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Enfrentamento ao crime
onforme Paulo Roberto de Souza, uma das principais estratégias para enfrentar esse tipo de crime é atuar sobre quem recebe a carga. Por isso, durante o Seminário realizado na Câmara dos Deputados, defendeu a aprovação de projetos de lei que agravam a punição para receptadores, com aumento da pena e perda do CNPJ
para empresas que comercializarem cargas roubadas. Ele fez um apelo para que os parlamentares auxiliem a pressionar o Executivo pela aplicação da lei (LC 121/2006) que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos. A norma foi aprovada em 2006. Passados quase dez anos, ainda não foi regula-
mentada pelo governo federal. O coronel também chamou a atenção para a necessidade de regulamentação da lei 12.977/2014, que estabelece as regras para o funcionamento de desmanches de veículos. A norma entra em vigor no dia 21 de maio deste ano, mas ainda não teve a aplicação definida pelo Executivo.
Mais de duzentas mortes desde 1998 Um prejuízo ainda maior é com a perda de vidas. Entre 1998 e 2014, ocorreram 262 mortes durante ações de criminosos contra caminhões de carga. Outro dano, difícil de medir em resultados, são as condições da saúde emocional daqueles motoristas que foram vítimas dos bandidos. “Eles passam por
situações de trauma, precisam de apoio psicológico e às vezes enfrentam dificuldades em retomar as atividades”, diz o coronel. Paulo Roberto de Sou-
za conta que, diante dos riscos que existem em certas rotas, especialmente na região Sudeste, transportadores começam a rejeitar fretes.
É obrigatório por lei fazer a aferição dos cronotacógrafos
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tenção senhores motoristas, caminhoneiros e carreteiros é obrigatório fazer o ensaio metrológico nos cronotacógrafos, que é a nova nomenclatura para o antigo tacógrafo, equipamento registrador de velocidade dos
‘pesados’. É determinação do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a verificação obrigatória pelos órgãos de aferição. O objetivo principal é acabar com as possíveis fraudes do equipamento e o desrespeito à legislação de trânsito, ao limite
de velocidade e com o excesso de horas do condutor ao volante. São as principais causas apontadas como motivadoras de acidentes nas estradas e rodovias do país. “A estimativa é de que 302% das ocorrências de tragédias sejam provocadas por
algum desses fatores”, explicou Para realizar a aferição e o ensaio nos equipamentos em veículos obrigados a utilizarem os cronotacógrafos – ônibus, caminhões, carretas e outros -, na região litorânea Norte/Nordeste de Santa Catarina, na BR-
101 os usuários devem procurar empresa especializada e credenciada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran): no pátio do Posto Maiochi, no km 56 da BR-101, proximidades do trevo com a BR-280, em Araquari. (Fonte: Estradão SC)
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Obras de duplicação da rodovia Antonio Heil estão lentas em 10 meses
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o segundo semestre de 2014 o governador Raimundo Colombo assinou, em Itajaí, a ordem de serviço para a duplicação da rodovia Antonio Heil (SC-486), trecho entre a BR-101 até a divisa com Brusque. Para duplicar os 21 qui-
lômetros da rodovia foram destinados R$ 131 milhões, inclusos os valores previstos para indenizações. Conforme o consórcio vencedor do processo licitatório, formado pelas empresas Compasa e Triunfo, do Paraná, os serviços têm o prazo de 900 dias (2 anos e 4 meses), a contar de agosto de 2014, para a sua conclusão. No entanto, ao passar pela estrada é visível que o andamento dos trabalhos estão a passos de tartaruga, Na entrada de Brusque parte do trecho aparenta poucos quilômetros de estrada dupla, porém sem acabamento e sinalização. Fora isto é perceptível movimentação de obras em um ou
outro local. Conforme o cronograma inicial o entroncamento com a BR-101 era a prioridade com a interseção reformulada para um trevo completo. Porém, continua sendo um gargalo com intensa movimentação de caminhões e outros veículos disputando
espaços cada um seus espaços mais parecendo as confusas e super movimentadas estradas da Índia. Considerando o saldo da obra até o momento parece que também o governo de Santa Catarina foi atingido com o contingenciamento imposto pelo Governo Federal.
Movimento Maio Amarelo: conscientização para reduzir acidentes de trânsito
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Brasil aparece ocupando a quinta posição no ranking dos países com trânsito mais violento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). São, em média, 44 mil vítimas por ano, conforme o Ministério da Saúde. Os acidentes também aparecem como uma das principais causas de morte violenta de jovens entre 19 e 25 anos e está no topo da lista na faixa etária de 10 a 14 anos. O impacto do que já é caracterizado como epidemia, pode ser medido economicamente. De acordo com levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária, os acidentes custam, ao país, cerca de R$ 16 bilhões por ano. O valor contabiliza, por exemplo, gastos nos atendimentos de saúde, em pagamentos de seguros e indenizações. Para chamar a atenção para o problema, durante o mês
de maio, poder público e entidades da sociedade civil estarão envolvidas no movimento Maio Amarelo. A iniciativa foi criada no ano passado e já conta com 500 parceiros em 18 países. A campanha envolve, principalmente, ações de conscientização. Conforme a coordenadora do Movimento Maio Amarelo no Observatório Nacional de Segurança Viária, que é uma das entidades responsáveis pela organização da campanha, Natalia Gradim, é na formação de condutores mais conscientes que está uma das soluções para reduzir as estatísticas. “Hoje, os motoristas são adestrados. Para obter a CNH, decoram placas e sinalizações de trânsito. Isso precisa ser diferente. O condutor deve refletir sobre as consequências do comportamento no trânsito”, alerta. Conforme Natalia Gradim, todos podem participar. “Quan-
do maior for o engajamento, maior será a difusão das informações e do alerta a condutores e pedestres”, diz. Entre as entidades comprometidas com a iniciativa, está
o Sest Senat. A instituição adotou o tema Maio Amarelo, uma atenção a mais para esta data, e promoverá ações educativas a fim de contribuir para o aumento do bem-
-estar e da segurança no trânsito. Para mais informações, acesse www.sestsenat.org.br. Outros detalhes sobre o movimento estão disponíveis no site http://maioamarelo.com/.
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Mais de 1,5 mil motoristas bêbados foram presos nesse início de ano
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ais de 1,5 mil motoristas foram em janeiro e fevereiro de 2014 nas rodovias de Goiás, porque dirigiam bêbados. A quantidade de motoristas embriagados quase dobrou nesta época em com-
paração com o mesmo período do ano passado. Os flagrantes são impressionantes. O motorista dirige em zigue-zague, invadindo a faixa contrária. Escapa por pouco de bater em um caminhão. Mas
assusta o motorista de outro carro, que pisa no freio, para evitar um acidente. Segundo a polícia rodoviária estadual, o idoso de 62 anos seguia pela GO-020. Ele foi detido na cidade de Cristianópolis, a 100 quilômetros de Goiânia, depois de ser denunciado por outros motoristas. “Foi constatado que ele estava embriagado, foi conduzido ao distrito, além disso ele não portava, ele não possuia habilitação, e seu veículo estava também atrasado, o documento”, afirma Marcelo Granja da polícia rodoviária estadual. Um homem foi parado na BR050, em Catalão, no sudeste goiano. E sequer conseguia explicar como chegou até ali.
O motorista de 56 anos mal conseguia caminhar. O homem foi levado para a delegacia. Dados revelam que o número de flagrantes por embriaguez quase dobrou este ano, nas estradas de Goiás. Foram 553 casos desde janeiro até agora, contra 296 no mesmo período do ano passado. O número de presos também aumentou: de
44 para 81. “Só este ano a PRF fez 20 mil testes de embriaguez aqui em Goiás. As pessoas precisam colaborar principalmente nas rodovias onde a velocidade é muito alta. A embriaguez é causa de 30% dos acidentes”, afirma Fabrício Rosa da Polícia Rodoviária Federal. (Jornal On Sempre On)
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73 motoristas surpreendidos em blitz embriagados após show em Goiânia
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ma blitz realizada após shows sertanejos em Goiânia,
no mês de março, flagrou 73 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas.
De acordo com o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil, o número é o recorde estadual de autuações a motoristas alcoolizados desde o endurecimento da legislação de trânsito, em novembro de 2012. A operação aconteceu no perímetro urbano da BR-153. Ao todo, 400 pessoas foram fiscalizadas e 64 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) foram recolhidas. Dentre elas, 14 eram de categoria profissional e duas eram provisórias. Um dos motoristas flagrados no teste do bafômetro teve índice de 0,90 miligramas de
álcool por litro de ar expelido. O número é três vezes maior do que o tolerado. “Essa operação é destinada àquelas pessoas que andam corretamente. Ao pai de família, ao trabalhador que anda corretamente e pode ser vítima de um condutor que está sob efeito de álcool”, afirma o policial rodoviário Vinícius Veiga. Doze motoristas foram detidos e encaminhados à Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (Dict). Em vídeos gravados pela PRF, é possível ver que um motorista chegou a ter dificuldades para entrar
no carro da polícia. Outro tentou argumentar contra a prisão: “Eu não fiz nada”. Na delegacia eles foram multados em R$ 1.915 e pagaram entre R$ 780 e R$ 4,8 mil em fianças para que pudessem responder ao processo em liberdade. A pena, caso sejam condenados, varia entre um a três anos de prisão. Um motociclista, que não quis ser identificado, esteve nesta segunda-feira na sede da PRF para buscar os documentos apreendidos. Ele disse estar arrependido: “Agora é mudar. Com certeza mudar. Se for sair, ou vai de táxi, ou vai de ônibus”, disse.
Maioria das prefeituras ainda não assumiu gestão e fiscalização do trânsito
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m quase 17 anos apenas 26% das cidades brasileiras assumiram e gestão e a municipalização do trânsito. Apesar de ser lei prevista no Código de Trânsito Brasileiro, publicado em 1997, até agora somente 1.400 das mais de 5.500 cidades brasileiras adotaram a medida. O diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho explica que as prefeituras devem assumir o trânsito
porque torna possível atender diretamente as necessidades dos cidadãos. “Ele recebe todo o arcabouço, toda informação para agir localmente. As coisas acontecem no município, logo no país. A legislação é federal, mas tudo acontece no município”, disse Ramalho. Para ele, as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras está a falta de recursos, diferente de outras áreas da administração.
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Fenatran ocorrerá de 9 a 13 de novembro, em São Paulo interessados na importação de produtos. Como parâmetro, na edição de 2013, o evento recebeu 760 visitantes, sendo: 60% da América do Sul, 18% da Europa, 10% América do Norte, 6% da Ásia, 5% da América central e 1% da África.
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Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga chega, neste ano, à 20ª edição, com expectativa de reunir 62 mil profissionais do setor, de 61 países, além de 376 marcas. O evento será realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP), entre os dias 9 e 13 de novembro. A exposição contará com caminhões e outros veículos comerciais de carga; implementos rodoviários; autopeças, motores e pneus;
combustíveis, derivados e componentes; equipamentos para oficinas; terminais e movimentação de cargas; equipamentos de segurança, rastreamento e bancos; e outras entidades financeiras. Além disso, a Fenatran terá uma série de atividades paralelas, como o prêmio Fornecedores de Transporte, organizado pela NTC&Logística. A entrega será realizada em cerimônia para 200 convidados. Ocorrerá, ainda, uma rodada de negócios exclusiva para compradores internacionais
A feira é organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e tem iniciativa da NTC&Logística e Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), com apoio institucional da Anfir (Associação
Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus).
www.fenatran.com.br
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Imprudência lidera as causas de acidentes em rodovias catarinenses
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stradas movimentadas, principal rota de transporte de mercadorias e motoristas embriagados. O resultado é um elevado número de acidentes com mortes. O Atlas da Acidentabilidade, divulgado em Santa Catarina, coloca as rodovias catarinenses em terceiro lugar em total de acidentes, atrás de MG e PR, e em quarto nos casos envolvendo caminhões. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou, em 2013, 18.985 colisões em SC. Em 80% delas, 15.258, houve algum tipo de negligência. O Estado fica em quinto lugar no ranking nacional de mortes – 505 só no ano passado. E os acidentes mais letais ocorrem por excesso de velocidade, seguido de ul-
trapassagens indevidas e embriaguez. Nesse cenário, a Polícia Rodoviária Federal alerta: caminhoneiros estão trocando rebites (usados para combater o sono) pela cocaína, muitas vezes aliada ao álcool. — Há um número assustador de caminhões circulando em nossas rodovias, parte da rota RS e SP. Temos os conhecidos como verdureiros, com cargas de alta perecibilidade. O motorista tem que fazer viagens curtas e com mais frequência – sugere o inspetor da PRF-SC, Luiz Graziano. Nicolau de Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Grande Florianópolis (Sintracargas), diz que o excesso de jornada e a pressão por produção são os principais fatores para o uso de substancias ilícitas. Autônomos, que precisam entregar carga para receber, trabalham 18 horas seguidas, dormem quatro e dirigem por mais 16 horas. — No laudo consta que o motorista ‘dormiu ao volante’, mas eles usam drogas sim. Quando sabemos, denunciamos ao Ministério Público do Trabalho — afirma.
Pequisa avalia condições da malha viária
A 18ª edição da Pesquisa Confederação Nacional dos Transportes (CNT) de Rodovias 2014 avaliou 98.475 quilômetros, que correspondem a toda a malha federal pavimentada e aos principais trechos estaduais do Brasil, os mais relevantes para o transporte de cargas e de passageiros.
Em Santa Catarina, 1.858 foram classificados de regular a péssimo. Segundo o estudo, as avaliações regular, ruim ou péssimo são baseadas em buracos, trincas, afundamentos, ondulações, entre outros problemas. Os 1.255 quilômetros restantes foram avaliados entre ótimo e bom. Entre os 20 pontos críticos encontrados, foram destacadas nas rodovias catarinenses nove erosões na pista; 10 quedas de barreira e uma ponte caída.
Rua Dilson Funaro, 848 Ulysses Guimarães Joinville
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Contran torna obrigatório sistema ABS ou CBS no freio de moto nova
les ajudam na frenagem e começam a ser exigidos a partir de 2016. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou, em resolução publicada em dezembro de 2014, que motos deverão sair de fábrica com sistemas que auxiliam na frenagem. Eles serão exigidos, de forma escalonada, a partir de 2016. Primeiro, para 10% das motocicletas novas. Até 2019, chegarão a 100%. As motos novas que têm menos de 300 cc poderão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o travamento das rodas, ou com o CBS, que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rápida e segura. Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está presente na maioria dos modelos. BMW, Harley-Davidson, Ducati e Triumph
O que é o CBS
possuem ABS em toda sua linha vendida no Brasil.
O que é o ABS O Anti-lock Braking System (sistema antitravamento de freios, em português), obrigatório desde janeiro deste ano para carros novos, impede que as rodas travem na frenagem brusca. Para o especialista em motos Roberto Agresti, “testes em piso seco e condição de pavimentação ideal que compa-
ram os espaços de frenagem de uma moto dotada de ABS e outra sem – e com um piloto habilidoso ao guidão – não resultam em grande diferença; contudo, a situação muda de figura se atrás do guidão estiver alguém inexperiente e/ou nem tão hábil, e, principalmente, se o chão estiver molhado”. O ABS permite frear forte a moto sem que a roda traseira levante. Ao acioná-lo, a alavanca do freio ou o próprio pedal podem trepidar, o que é normal.
CBS é sigla em inglês para “Combined Braking System” (sistema de freios combinados, em tradução livre). É mais barato e também diferente do ABS. Enquanto nos freios tradicionais existem acionadores independentes para frear a roda da frente (manete direito) e a traseira (pedal), o sistema combinado reparte a força de atuação entre os dois eixos. A ideia do CBS é corrigir o mau hábito dos motociclistas de usar somente o freio traseiro, quando o ideal é acionar os dois, já que a maior parte do poder de frenagem de uma motocicleta está na dianteira. Com o sistema, a moto consegue parar antes. O acionamento do freio combinado ocorre de maneira progressiva. É necessário pressionar o pedal com força, utilizando todo o seu curso, para entrar em ação a frenagem na roda dianteira. Com
leves toques sobre o pedal, a força fica apenas na roda traseira. Custo da moto Para a associação dos fabricantes, a Abraciclo, a indústria brasileira já tem capacidade de ser adequar à exigência. “Esta novidade trará mais segurança aos usuários. A norma é similar à existente na Europa”, diz o diretor-executivo José Eduardo Gonçalves. Ele afirmou que “ainda é cedo” para saber o impacto da exigência desses equipamentos no preço das motos. Segundo a Honda, que detém 80,4% do mercado brasileiro de motocicletas, a diferença de valor de uma moto com e outra sem ABS é de cerca de R$ 1,5 mil. Recentemente, a montadora japonesa lançou uma versão da CG 150, moto mais vendida do país, com CBS. É o primeiro modelo de moto de baixa cilindrada com o sistema e o preço do modelo com esse item aumentou em R$ 180.
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Brasília comemora 18 anos da faixa de pedestres, com respeito à sinalização
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o dia 1º de maio, a primeira faixa de pedestres de Brasília (DF) completou 18 anos. A sinalização foi adotada inicialmente em
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1997, próxima a uma escola na quadra 307/308 Sul, como forma de reduzir a quantidade de atropelamentos. O aniversário comemora o que se tornou um símbolo da civilidade no trânsito na capital do Brasil. Ao longo dessas quase duas décadas, foram desenvolvidas campanhas de conscientização dos motoristas sobre a necessidade de parar na faixa, e dos pedestres, orientados a fazerem o chamado “sinal de vida” antes de iniciarem a travessia em pontos sem semáforos. Assim, ao aproximarem-se da faixa, devem erguer o braço como forma de chamar a atenção dos condutores para a sua presença. Esses comportamentos acabaram por se tornar hábito para a grande maioria da população.
O exemplo de Brasília serviu como referência para um projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional, que propõe uma alteração no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para que todas as pessoas façam o gesto com o braço a fim de solicitar a parada dos veículos antes de cruzar a pista. A ideia é ampliar o comportamento a todas as cidades brasileiras. Somente nos três primeiros meses de 2015, já foram autuados 2.318 condutores por inobservância do artigo 214 do Código de Trânsito. [O item prevê como infração gravíssima deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado em faixa a ele destinada; que não concluiu a travessia, mesmo com sinal verde para o veículo]. (CNT)
Incentivo às crianças para ter responsabilidade no trânsito
Fiat, em parceria com o Box Joanninha, lançou mais uma ação de responsabilidade no trânsito, dessa vez voltada para o público infantil, chamada Box Joanninha Diversão na Cidade. A ideia é proporcionar ferramentas às crianças para que possam construir sua própria cidade e brincar com miniaturas de modelos Fiat nas vias. O Box Joanninha entrega todos os meses várias caixas-kit com tema surpresa somente para seus associados. As caixas de atividade são voltadas para crianças de 3 a 8 anos e trazem o material necessário para os pequenos construírem sua própria brincadeira. O objetivo é provocar
a curiosidade das crianças e envolvimento da família para que tenham momentos juntos de diversão e aprendizagem.
ENDEREÇO: Rua Iririú, 1073 – Bairro: Iririú - Joinville – SC CEP.: 89227-045 - TELEFONE: (47) 3437-1128 / 3437-1231
Na próxima edição, a caixa traz miniaturas do Novo Uno, Novo Palio e Bravo, além de um manual educativo e materiais que provocam a criativi-
dade das crianças para construir ruas, placas de sinalização de trânsito e semáforos. Informações sobre como adquirir o produto estão disponíveis em www.boxjoanninha.com.br. Responsabilidade no trânsito tem sido um tema trabalhado pela Fiat desde o começo do ano por meio da plataforma Vacilão (fiat.com.br/vacilaonao) e em outras ações de marketing. Líder há 13 anos no mercado brasileiro, a fabricante acredita que para se ter uma rua melhor todos precisam fazer a sua parte, respeitar as leis de trânsito e o ambiente ao redor. Por isso, nada melhor do que se unir ao Box Joanninha em prol da educação no trânsito desde a infância.
Órgão Educativo de Conscientização no Trânsito
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Péssimo exemplo: Embriagado, cantor Renner bate o carro e é detido em São Paulo
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vair dos Reis Gonçalves, mais conhecido como Renner, 43, que formava dupla com Rick, 48, foi detido por embriaguez ao volante e tentativa de fuga após um acidente no final de 2014, em Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo. As informações são do site “G1”. De acordo com a Polícia Militar, ninguém ficou ferido. O carro do cantor bateu em dois
postes e, em seguida, em um veículo que estava estacionado, segundo o “Balanço Geral SP”. O caso foi levado para o 27° Distrito Policial. Logo depois do acidente, ele tentou fugir, mas não conseguiu por causa dos pneus vazios. De acordo com as testemunhas, foi necessário tirar a chave do contato. Renner foi detido na delegacia e, somente conseguiu a liberdade
depois de pagar a fiança de R$ 10 mil. E está respondendo ao processo em liberdade. Na oportunidade o teste do bafômetro constatou uma quantidade de álcool no sangue acima da permitida, conforme informou o delegado Antônio Augusto Rodrigues Silva. Entre 2008 e 2010 o cantor recebeu 108 multas no trânsito e estava com a carteira vencida desde maio de 2010.
Ônibus movido a gás natural pode ser alternativa para o transporte coletivo em Santa Catarina
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tualmente 100% da frota do transporte coletivo de SC utiliza veículos movidos a óleo diesel. Mas uma iniciativa da SC Gás em parceria com a Scania quer mudar essa realidade demonstrando a viabilidade econômica na utilização de ônibus movidos a gás veicular natural (GNV) ou a biometâno (biogás produzido com o lixo ou dejetos de animais – suínos e aves -, hoje desperdiçada no Estado). O ônibus a gás trazido da Suécia ficou em exposição no pátio da Assembleia Legislativa de SC. Segundo o diretor da Scania no Brasil, Silvio Munhoz, antecipa que a montadora já está produzindo a primeira unidade brasileira do ônibus. O custo, segundo ele, gira em torno de 20% a mais que um veículo a diesel. Mas destaca que o custo maior da aquisi-
ção logo é compensado. “Esse ônibus, com essa tecnologia do motor, com o preço do gás natural ou do preço do biometâno, tem uma redução do custo
por quilômetro na ordem de 20 a 25% em relação ao diesel. Estimamos que em 18 meses de operação paga o investimento inicial”, explica Munhoz.
Munhoz enfatiza o potencial catarinense na produção do biometâno, que pode suprir a demanda do transporte coletivo em todas as cidades catarinenses. “Se associarmos a disponibilidade de gás natural ao potencial de geração do gás biometâno que SC tem, existirá a combinação ideal para ter essa tecnologia no transporte urbano do Estado inteiro”. O presidente da SC Gás, Cosme Polese destaca que, em SC 95 mil veículos já circulam com gás natural e que as vantagens do transporte coletivo, utilizando esse combustível, vão do menor custo operacional aos benefícios ambientais. Inovação e melhores práticas no setor de gás natural foram debatidos em um workshop promovido pela SC Gás, no inicio de junho na Assembleia Legislativa de SC. (Acaert)
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Órgão Educativo de Conscientização no Trânsito
11 detidos por dia em 2014 em blitze da lei seca em SP em 2014 Os números de prisões e multas nas blitze da Lei Seca disparam na cidade de São Paulo em 2014 em relação a 2013, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). Foram mais de 11 detidos por dia no ano passado. são obrigados a produzir provas contra si mesmos. Nesse caso, o motorista sofre as sanções administrativas automaticamente: multa de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por 1 ano.
Legislação
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m 2014, foram 4.085 motoristas detidos em operações da Polícia Militar por embriaguez ao volante, 1.900% a mais do que os 204 casos de 2013 e 269% acima dos 1.204 de 2012. Outros 8.748 condutores foram multados por dirigir alcoolizados, alta de 79,7% em relação aos 4.868 casos de 2013. Os números estão acima da média do estado como um todo, que entre 2014 e 2013 teve alta de 60% nas prisões e de 66,2% nas multas. De acordo com a PM, a alta nas multas e prisões se deve a mudanças na Operação Direção Segura, nome dado às blitze feitas no Estado. A corporação
afirma que em 2013 a estratégia de policiamento foi modificada. Em vez de se dispersar pela cidade, os comandos foram concentrados nas regiões mais boêmias, com mais ocorrências no trânsito relacionadas ao álcool.
Bafômetro Acompanhando o número de detidos, a quantidade de pessoas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro também teve forte aumento, passando de 25, em 2013, para 33.636 em 2014. O número também é bastante superior ao de 2012, que teve 429 recusas. Negar-se a fazer o teste é um direito constitucional dos condutores, que não
Em vigor desde 2008, a Lei Seca ficou mais rígida em dezembro de 2012. Uma alteração elevou o valor da multa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, e validou outras provas contra os motoristas embriagados, como vídeos, fotos e relatos de testemunhas. A alteração aumentou o poder do policial de multar, segundo advogados, mas transferiu aos juízes a tarefa de interpretar cada caso, dando margem para que motoristas alcoolizados escapem da cadeia. Na prática, muitos motoristas levados a uma delegacia são liberados após pagar fiança e assinar um termo circunstanciado. “Se não for feito exame de sangue ou teste do bafômetro, é difícil provar a embriaguez e o Ministério Público fica de mãos atadas para processar”, explica o presidente da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Maurício Januzzi. O Instituto Médico Legal (IML), onde os motoristas são examinados ao serem detidos, também não pode obrigar os motoristas a dar esses tipo de provas em prejuízo próprio. Sem o consentimento do motorista, são feitas análises clínicas, atestando sinais como olhos
vermelhos, falta de coordenação e fala embargada. Segundo Januzzi, esses indícios acabam, muitas vezes, por serem frágeis na hora de provar na Justiça que determinado motorista cometeu crime de embriaguez. “O Código de Trânsito Brasileiro dá margem a interpretações, porque uma dos incisos do artigo 306 exige a constatação de ingestão de 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou 0,3 miligrama de álcool por litro de ar”.
Criminalização Para evitar que motoristas alcoolizados causem acidentes, grupos da sociedade civil defendem uma lei mais rígida. Um projeto em tramitação no Congresso, por exemplo, prevê que a mistura de álcool e direção saia da esfera administrativa e seja enquadrada apenas na esfera criminal. Dessa forma, dirigir embriagado seria crime em qualquer circunstância, independentemente da concentração de álcool no organismo. “O motorista tem inúmeros recursos, inclusive no Detran, quando é pego embriagado. É reservado a todos o amplo direito de defesa, menos às vítimas de quem bebe”, diz o Nilton Gurman, idealizador do movimento “Não Foi Acidente”. Seu sobrinho, Vitor Gurman, foi atropelado e morto em julho de 2011, por uma motorista acusada de estar alcoolizada.
Órgão Educativo de Conscientização no Trânsito
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Pesque e Pague Piraí o paraíso da pesca e da gastronomia
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Pesque e Pague Piraí é um paraíso de tranquilidade e o da certeza de fisgar os mais bonitos peixes em um local aprazível e pouco conhecido dos joinvilenses. Passe qualquer dia da semana tanto para pescar quanto para saborear as delícias da gastronomia a base de Tilápia e Carpa num verdadeiro espetáculo da natureza. Localizado num lugar de densa área verde e colado no pé da Serra do Mar, o Piraí fica
no caminho do turismo rural de Joinville. Aliás, o local possui uma infraestrutura de alta qualidade gastronômica de dar inveja. O peixe ali pescado é especialmente preparado pelo experiente gourmet da casa a gosto do cliente de sabores indescritíveis. A dedicação do proprietário, José Valdecir Will e de sua mulher Mirian deu certo nos 10 anos de existência do restaurante e a conquista dos clientes foi se consolidando dia após dia. O
Expediente Uma publicação da editora Núcleo. Florianópolis: Felip Schmidt, 51/412 Joinville: Rua Fabrício Kock - 2582 Fone: (48) 3364-1331 Fone: (47) 4101-0194
Comercial Jaime Jorge Brites Jornalista Responsável Marcos Dias de Oliveira 47- 96763749
bom atendimento, a atenção dos anfitriões e a riqueza da cozinha nos detalhes do sabor pela experiência de longos anos são as marcas registradas da casa. Para consolidar
esta excelente imagem é a frequência com que os clientes dedicam à casa. Além de amplo estacionamento o local tem quatro grandes tanques de peixes que permite cerca de 1.000 pescadores praticarem a pesca ao mesmo tempo. Em breve Will estará inaugurando mais um amplo espaço de restaurante para acomodar
felizes, recomendam a outros clientes e todos voltam sempre”, comemora o proprietário. O Pesque Pague Piraí está
confortavelmente mais 250 clientes. O atual espaço será transformado em área para eventos especiais. “Clientes vem aqui, comem bem, são bem atendidos, elogiam, saem
situado na Estrada Piraí, bairro Vila Nova. Telefone (47) 3439-5180 e 9978-7067. E-mail: rpppirai@gmail.com – site www.pesqueepaguepirai. com.br