Campanha novembro azul 2015

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FATORES DE RISCO Sabe-se pouco sobre a maioria dos fatores estudados em relação ao câncer de próstata, já que os estudos epidemiológicos têm encontrado resultados inconsistentes. As justificativas que norteiam a detecção precoce da doença, assim como de qualquer outro tipo de câncer é que, quanto mais inicialmente for diagnosticado, maiores serão as chances de cura, além de permitir um tratamento menos agressivo e mutilante.

Confira alguns fatores de risco!

HEREDITARIEDADE

Vários fatores podem ser responsáveis pelo câncer de próstata, e a hereditariedade é um deles. Principalmente se houver dois ou mais parentes de primeiro grau portadores da doença e se esta for descoberta antes dos 60 anos de idade. IDADE Assim como em outros tipos de câncer, a idade é um marcador de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após os 50 anos.


ALIMENTAÇÃO A influência da alimentação sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou mecanismos pelos quais ela pode influenciar o desenvolvimento da doença.

As evidências apontam que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e pobres em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis. Também tem sido apontada uma relação positiva entre o alto consumo energético total e ingestão de carne vermelha, gorduras e leite e o risco de câncer da próstata. Por outro lado, o consumo de frutas, vegetais ricos em carotenoides (como o tomate e a cenoura) e leguminosas (como feijões, ervilhas e soja) tem sido associado a um efeito protetor. Além desses, alguns componentes naturais dos alimentos, como as vitaminas (A, D e E) e minerais (selênio), também parecem desempenhar um papel protetor. Já outras substâncias geradas durante o preparo de alguns alimentos, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, têm sido consideradas como componentes da dieta que poderiam aumentar o risco de câncer da próstata.




PREVENÇÃO O câncer de próstata não pode ser prevenido, mas há 90% de chances de cura quando diagnosticado precocemente. Assim, realizar exames periodicamente é a melhor maneira de se prevenir contra a doença. Sociedades médicas recomendam que homens a partir dos 50 anos façam o exame de próstata anualmente, e acima dos 40, caso esteja inserido nos fatores de risco. O ritual compreende o toque retal e o exame de sangue, para checar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico). Havendo alguma suspeita, o paciente deve se submeter à biópsia da próstata. O toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom. Somente com o resultado dessa análise do tecido é que poderá ser fornecido o diagnóstico.



CONHEÇA OS EXAMES DIAGNÓSTICOS: Exame de toque retal: é utilizado para diagnosticar qualquer anormalidade na próstata. De acordo com os especialistas, o exame do toque retal deve ser realizado por homens acima de 50 anos. Dura aproximadamente 10 segundos, é simples e praticamente indolor, além de não afetar a masculinidade. É sempre recomendável e também fundamental para detectar o estágio da doença, bem como para definição do tratamento. PSA (antígeno prostático específico): é a dosagem de uma proteína do sangue por meio de exame de sangue. O valor limite do PSA aceitável é abaixo de 4 ng/ml, porém podem existir tumores com PSA abaixo deste valor. Quando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal para biópsia. Para valores entre 4-10 ng/ml, deve-se também levar em consideração a velocidade do PSA e a relação PSA livre/total. Ultrassom transretal: pode ser usado para orientar a biópsia da próstata. Também poder ser útil na determinação do volume prostático e para avaliar a extensão local da doença. Cintilografia óssea: é fundamental na identificação do estágio do câncer da próstata, sendo altamente sensível, porém pouco específica. É indicada em todo paciente portador de câncer da próstata com PSA > 20ng/ml e PSA entre 10-20 com graduação histológica de Gleason > 7.


Estágio I - O tumor ainda está confinado à próstata, sem comprometimento dos nódulos linfáticos e outros órgãos.

ESTÁGIOS

Estágio II - O tumor ainda está confinado à próstata, sem comprometimento dos nódulos linfáticos e outros órgãos.

Estágio III - O tumor se espalhou e pode ter atingido as vesículas seminais, mas não alcançou os gânglios linfáticos ou outros órgãos.

ESTÁGIOS

ESTÁGIOS

ESTÁGIOS

Estágio IV - Uma ou mais das seguintes condições estão presentes: • O câncer se espalhou para tecidos próximos à próstata (que não as vesículas seminais), como os músculos que agem no controle da urina, o reto ou a parede da pelve; • O câncer atingiu os gânglios linfáticos; • O câncer se espalhou para partes mais distantes do corpo.


Qual é a função da próstata? É o órgão responsável pela produção de cerca de 70% do líquido seminal, e está ligada à fertilidade masculina.

Qual a relação da próstata e da ereção? Diretamente, nenhuma. A ereção do homem depende de fatores como secreção da testosterona, aporte sanguíneo satisfatório e condução adequada dos impulsos nervosos. Qual é a chance de um homem ter câncer de próstata? Cerca de 10% dos homens após os 50 anos desenvolvem a doença. Conforme o envelhecimento, as chances crescem, podendo acometer 50% dos homens aos 75 anos. Existe algum exame que substitua o toque retal? Não, nenhum outro exame consegue o diagnóstico com a mesma eficácia, pois o câncer de próstata pode ficar em área endurecida, região facilmente acessível ao toque retal. Cerca de 10 segundos são suficientes para que o médico busque regiões irregulares.


Existem vacinas contra o câncer de próstata? Não há na medicina ainda uma vacina contra esse tipo de doença. Alguns pesquisadores tentam desenvolver esse procedimento usando as próprias células tumorais, mas ainda sem sucesso. Há o risco de adquirir disfunção erétil depois do tratamento do câncer de próstata? Sim, esse risco existe, mas tende a ser menor se o tratamento for realizado logo que a doença é detectada. A disfunção erétil pode ser temporária enquanto o paciente está em recuperação. Mas, no caso de a disfunção ser permanente, há medicamentos, próteses e implantes que funcionam na maioria dos casos. A cirurgia impede o homem de ter filhos? Como a próstata é um órgão do aparelho reprodutor, a cirurgia e os demais tratamentos afetam a capacidade de ejacular e, por isso, a fertilidade. Em alguns casos raros, a função reprodutiva pode ser preservada.


Campanha Saúde & Segurança 2015 Fonte: Instituto Lado a Lado pela Vida Alexandre S. Ramos – Coord. Processos SGI e TI


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