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Sucesso, não por acaso. Os astros paraenses conquistam o Brasil e o mundo.

“Não tivemos quase nenhum apoio do governo estadual”. Helder Barbalho.

Uso de fibra de garrafas pets na produção de roupas ecológicas.

Empresas despertam para importância da responsabilidade ambiental.

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RÁPIDO ITAQUÁ Revista Alvo - Edição 12

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O NOVO DESTINO DE CRESCIMENTO DE BELÉM. • Ao lado do futuro shopping • Região repleta de conveniências à sua volta • Uma das grandes preocupações da Leal Moreira e da PDG é a melhoria do entorno. Para isso, estão trabalhando na recuperação, reurbanização e criação de novos acessos para facilitar o escoamento do condomínio, inclusive com alternativa pela Rod. Mário Covas.

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Editorial

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Passaporte

Entrevista II

Navegar é preciso; viver não é preciso - por Isabela Martins.

Lyoto Machida.

Direitos e Deveres

Música

Acelerar

Infiltrações em Condomínio por Dr. José Nazareno.

O jazz que vem da Amazônia

A preguiça para exercícios físicos por Rômulo Martins.

Playground

Consumidor

Em Números

Para entreter: música, cinema, aplicativos e literatura.

Consciente, empresa sustentável.

“Os grandes vilões de nossos bolsos” por Oberdan Durte.

Entrevista

Informe

Alvo Eventos

Helder Barbalho Prefeito de Ananindeua.

Corpo são, mente sã!

Moda Reciclada

Informe

Lorotas

Uma tendência sustentável.

Utilitários Towner e Topic: espaçosos, econômicos e versáteis.

A subversão sexual - Loro da Doca.

Traços e Ideias

Açaí

Lado B

O quarto do bebê.

Reinado ameaçado.

por Apoena Augusto.

Turismo

Capa

Ilha da Madeira: a pérola do atlântico.

Sucesso, não por acaso.

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Alexandre Rocha Editor Responsável alexandre@revistaalvo.com

Editorial

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revista Alvo chega, mais uma vez, com um formato mais elegante e atrativo. Tudo pra você leitor, que vem nos acompanhando nesses quase cinco anos de muitas histórias, abordadas de forma séria e instrutiva. A revista sempre se focou em gerar entretenimento, valorizar as pessoas de sucesso em nossa terra e contribuir para o bem estar da sociedade. Tudo isso nos motiva a continuar nessa direção. Com esse pensamento, trouxemos, na capa dessa edição, paraenses ilustres que estão fazendo sucesso na mídia nacional. Sabemos que existe um celeiro de novidades em nosso Estado e novas experiências não faltam nas ‘bandas de cá’. Podem vir que nossos jacarés não comem ninguém! Depois da dança “lambada” agora querem levar também nosso posto de número um na produção de açaí. É isso que aborda a matéria “Reinado Ameaçado”. A Bahia pode se tornar a maior produtora do fruto, no Brasil. É bom ficarmos espertos! A responsabilidade sócio-ambiental é destaque nas matérias: ‘Moda Reciclada’ e ‘Consumidor Consciente, Empresa Sustentável’. As empresas estão notando que apostar na sensibilização dos seus clientes e colaboradores é uma forma de valorizar a sua marca e/ou produto. Temos ainda a estreia da coluna ‘Passaporte’, de Isabela Martins, que trás dicas de viagens pelo mundo afora. Além da volta da arquiteta Rosângela Martins nos falando sobre o tão aguardado ‘Quarto de Bebê’. Espero que apreciem a nova revista! Boa leitura!

Expediente

Av. Gov. Magalhães Barata, 651. Sl. 203 São Braz - Belém - Pará. Fones: (91) 3229-8300 / 8122-0670

Editor Responsável Alexandre Rocha DRT/PA 2233. Produção: Max Lima. Assistente de Produção: Gabrielle Rocha. Repórteres: Alexandra Cavalcanti, Ana Perez, Bruno Magno, Bianca Leão, Fabrizio Marianno e Timóteo Lopes. Departamento Comercial: Jeferson Silva e Rejane Alencar. Fotógrafo: Aislan de Paula, Marco Santos e Nazareno Castelo. Criação e Design: Max Lima. Ilustração: Luciano Mesquita.

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Gráfica: Ellite Tiragem: 13.000 exemplares

Fale Conosco Email do Editor alexandre@revistaalvo.com Atendimento ao Leitor: cartas@revistaalvo.com Cartas: Av. Gov. Magalhães Barata, 651. Sl. 203 São Braz - Belém - Pará. CEP 66.063-240 Site: www.revistaalvo.com Twitter: @alvocomunica Para Anunciar: contato@revistaalvo.com Belém: (91) 3229-8300 / 8122-0670

A revista Alvo (ISSN 2179-9490) é uma publicação trimestral da Alvo Tecnologia Serviços de Publicidade Ltda EPP. Todos os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução de textos ou imagens sem prévia autorização do editor.


s o d o t e d s e r o b a s s O o d n u m o d s o t n a os c em um só lugar.

(91) 3345-3379 Av. Visconde de Souza Franco, 776 Shopping Boulevard Belém - PA

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Direito e Deveres

José Nazareno Nogueira Lima Advogado. nazareno@nogueiralima.com.br Pres. do SINDCON e Vice-Presidente da FESECOVI

Infiltrações em Condomínio.

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ecentemente recebi um e-mail de uma pessoa que mora em um dos edifícios de Belém, questionandome sobre a responsabilidade para corrigir uma infiltração na parede externa de seu apartamento. Essa infiltração já estava lhe causando prejuízo nos móveis e, por diversas vezes, cobrou uma posição da administração condominial que lhe respondia que o próprio condômino é quem teria que realizar o serviço, ou seja, o problema não era de responsabilidade do condomínio. Então, contratou uma empresa de engenharia para corrigir a infiltração e o engenheiro responsável pela obra, ao ver que ele estava pagando a despesa do serviço, comentou que, todas às vezes, que realizou esse tipo de serviço, o condomínio foi o responsável pelo pagamento. Perguntou ele, afinal, quem está com a razão: à síndica ou o engenheiro? Imediatamente, respondi que o engenheiro da empresa estava com toda a razão, pois as obras que envolvem a fachada do prédio são de inteira responsabilidade do condomínio, como: pintura, colocação de pastilhas e outros reparos. Para explicar melhor, vamos dizer que fachada é toda parte externa de um prédio, incluindo: paredes externas, sacadas (teto e forro) e entre outros. A Lei n. 4.591/64 em seu art. 10 diz: “Art. 10. É defeso a qualquer condômino: I- alterar a forma externa da fachada; II- decorar as partes e esquadrias externas com tonalidades ou cores diversas das empregadas no conjunto da edificação;” . O parágrafo segundo do mesmo artigo assegura que a fachada do edifício somente poderá ser modificada, se houver a concordância de todos os condôminos. Ressalte-se, que a manutenção da fachada é de inteira responsabilidade do condomínio e nenhum morador tem o direito de fazer qualquer modificação, apesar de alguns condôminos insistirem em mudar a pintura e/ou o forro da sacada. Essas mudanças exageradas ou pinturas

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diferentes só tendem a desvalorizar os apartamentos. Vale esclarecer que após a entrega do edifício e formação de condomínio pelas construtoras, ainda permanece, por cinco anos, a responsabilidade destas, por defeitos aparentes (aqueles visíveis e perceptíveis após a entrega do prédio). Alguns apartamentos, muitas vezes, são entregues com problemas elétricos, hidráulicos, vícios de construção com paredes defeituosas, pisos irregulares, pinturas mal feitas, entre outros. A mesma situação vale também, para os edifícios construídos, ou seja, a administração condominial tem cinco anos para reclamar por defeitos aparentes, entretanto, alguns tribunais do país, entendem que as construtoras, após entrega da obra, respondem por vinte anos para vícios de estrutura. Caso o edifício venha a sofrer problemas estruturais e, comprovado que o condomínio cumpriu com todas as responsabilidades na conservação do edifício, fazendo as manutenções periódicas, poderá chamar a construtora à responsabilidade, para reparação dos serviços. É necessário informar, também, que as obras ou reparações necessárias podem ser realizadas independentemente de autorização pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino (art. 1.341, p. 1º do Código Civil). É bom não confundir problemas internos do apartamento, como infiltrações entre vizinhos ou do próprio sistema hidráulico da unidade habitacional. Estes são de responsabilidades do próprio condômino. A responsabilidade das infiltrações passa a ser do condomínio quando provém da tubulação geral de água ou esgotos do edifício, neste caso, tanto o proprietário quanto o inquilino devem solicitar, ao síndico, os reparos necessários. O certo é que temos, necessariamente, que conhecer e entender sobre os nossos direitos, deveres e obrigações que estão previsto nas leis e na convenção condominial ou então devemos procurar um profissional que entenda do assunto para não ficarmos no prejuízo.


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Playground

Pra Ler

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

A Primavera do Dragão - A Juventude de Glauber Rocha

Editora Leya Brasil Autor Leandro Narloch

O livro é interessante, sério e ao mesmo tempo divertido. Causou um certo furor por apresentar fatos que por muitas vezes desmentem a História dita “oficial” do Brasil. O jovem autor, o jornalista Leandro Narloch, preferiu adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos.”. A verdade é que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.

Editora Objetiva Autor Nelson Motta

Nelson Motta transcorre sob o sol da Bahia, pelas ruas e becos de Salvador e entre incursões pelo misticismo do sertão nordestino e o glamour de Paris e Cannes. Constrói um relato ágil sobre a juventude inquietante do cineasta baiano e a criação do Cinema Novo. Com a mesma pegada pop e o talento para resgatar histórias bem-humoradas de seus livros anteriores, o autor de Noites Tropicais e Vale Tudo traça o panorama de uma geração que inscreveu o Brasil no mapa do cinema internacional e arrancou elogios de Truffaut a Sartre.

Pra Baixar

Cinemagram

iOS (iPhone, iPod e iPad) Factyle

Assim Rasteja a Humanidade Editora Desiderata Autor Allan Sieber

O livro gera três reações básicas: pode ser indignação, revolta e nojo de algo tão cruel; pode ser também concordância com o que é mostrado e orgulho de acreditar naquilo; e, finalmente, pode ser o famoso “rir para não chorar”, o saber extrair o sentido da mensagem sem necessariamente concordar com ela. É justamente essa última reação a que se espera de quem lê a série de quadrinhos do artista Allan Sieber conhecido por seu humor mordaz, que segue a linha do politicamente incorreto ao pé da letra, abordando de maneira hilária e absurda temas como desigualdade social, racismo, sexo e religião. Sem papas na língua, sua obra é uma metralhadora giratória de insultos e um tapa na cara de qualquer tentativa de hipocrisia da nossa sociedade atual.

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Crie um sensacional híbrido de foto e vídeo. Anime pequenas áreas de sua foto para criar uma imagem mágica, onde a foto é mesclada com vídeo. Aplique filtros vintage/ processamento cruzado e compartilhe sua obra-prima.

Kick the Boss

iOS (iPhone, iPod e iPad) Game Hive Corp.

Bata no seu chefe com este jogo! Sabemos o quão chato e reclamão ele pode ser. Fique por cima, mesmo que no jogo e dê o que ele merece. Você pode perfurar, queimar, dar tapa e muito mais (não deixe seu verdadeiro chefe descobrir).


Playground

Pra Escutar

Overexposed

Maroon 5 A&M / Octone Records

Quarto trabalho de estúdio da banda americana Maroon 5, “Overexposed” tem 10 músicas inéditas e foi gravado em Los Angeles com produção de Max Martin, Benny Blanco e Ryan Tedder. É definitivamente um dos álbuns mais diversos e pop até agora da banda. “Foi muito divertido gravá-lo. Mal posso esperar para que nossos fãs ouçam as gravações, assim como pegar a estrada e tocar ao vivo para todos ainda este ano”, disse o vocalista Adam Levine em comunicado a imprensa. A banda esteve no Brasil em 2011 para se apresentar no festival Rock In Rio.

O Que Você Quer Saber de Verdade Marisa Monte Phonomotor/EMI

Marisa ficou cinco anos sem lançar disco de canções inéditas, mas pelo jeito valeu a pena esperar o novo disco, que trás a faixa “O Que Você Quer Saber De Verdade”, que dá nome ao disco, que foi composta há algum tempo e gravada por Arnaldo Antunes em um de seus discos, além do sucesso da novela ‘Avenida Brasil’ a canção romântica ‘Depois’. “A música é um convite ao silêncio necessário para se escutar as necessidades da alma.”, declara Marisa.

Pra Assistir

Xingu

Direção Cao Hamburger Produção O2 Filmes

No filme são narrados os principais acontecimentos da expedição que os Irmãos Villas Bôas conduziram pelas entranhas do Brasil e que culminou na criação do Parque Nacional do Xingu em 1961. Não é apenas um filme de época que aborda um episódio do passado, mas também uma produção que permite ao público traçar leituras com questões do presente ou como define o produtor Fernando Meirelles: “O filme chega num momento em que se questiona os megaprojetos para o desenvolvimento da Amazônia e as desastrosas mudanças do Código Florestal. Xingu fala sobre esses mesmos erros cometidos há 50 anos”.

A Era do Gelo 4

Direção Steve Martino e Mike Thurmeier Produção Fox Film

Scrat, Sid, Diego e Manny embarcam em mais uma nova aventura, repleta de emoção e desafios em A Era do Gelo 4, com estreia marcada para 29 de junho, duas semanas antes da estreia em outros países. Nesta nova saga, Scrat desencadeia um evento cataclísmico. Sid, Manny e Diego são empurrados para alto mar e terão de lidar com perigos que jamais puderam imaginar que existiam, como um bando de piratas de quinta categoria. Sob muita adrenalina, nossos heróis terão de passar por cima deles e achar o caminho de volta para casa. A baixa do filme é a ausência do diretor Carlos Saldanha, que estava á frente dos três últimos filmes. No Brasil, “A Era do Gelo 3”é a maior animação de todos os tempos e o terceiro maior filme da história.

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Entrevista

por Bianca Leão fotos Marco Santos

Helder Zahluth Barbalho Prefeito de Ananindeua

Prefeito faz balanço da sua administração.

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om apenas 25 anos, Helder Barbalho assumiu a Prefeitura Municipal de Ananindeua em 2005. Reeleito para o mesmo cargo na eleição seguinte com quase 100 mil votos, ele diz que a juventude lhe favoreceu na disposição e na coragem de empreender. O prefeito reconhece, no entanto, que saber ouvir os mais experientes foi uma das estratégias mais importantes de

seu governo. Helder também foi vereador do município, em 2000, e deputado estadual, em 2002. Em entrevista exclusiva à Revista Alvo, o político avalia seus mandatos como prefeito, destaca os projetos que mais marcaram sua trajetória e opina sobre os principais passos para o desenvolvimento de Ananindeua e para o Estado do Pará.

Como o senhor avalia esses seus dois mandatos? Ananindeua passou por um processo de crescimento significativo e, acima de tudo, de transformação, não apenas econômica como também transformação na prestação de serviços públicos. Nós conseguimos estruturar toda a pluralidade dos serviços públicos necessários fazendo com que o poder público municipal estivesse apto a responder a essas demandas. Essa, sem dúvida alguma, é a principal conquista e a principal marca. É absolutamente perceptível que até então Ananindeua era uma cidade dormitório, sem oportunidade para que as pessoas tivessem condição de viver com sua família, porém tendo emprego cidade e usufruindo dos serviços da cidade. Hoje você percebe Ananindeua variando entre o segundo e o terceiro

município com maior geração de emprego no Estado. Isso quem diz é o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Você vê a população podendo usufruir dos serviços públicos do município sem mais ter que recorrer à capital. Isso, naturalmente, é fruto de ações do poder público e também do empreendedorismo de empresas da iniciativa privada, que faz com que tenhamos diversos empreendimentos nascendo no município, seja na área imobiliária, seja na área do comércio ou na área dos serviços. Portanto, eu creio que nós conseguimos consolidar uma transição de um município que até então vivia à margem e à dependência da capital para passar a viver numa condição de município de vida própria.

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Quais os projetos de desenvolvimento para o município que o senhor acredita que marcaram a sua trajetória? Nós temos alguns projetos importantes. Primeiramente na área da educação. Nós tivemos um avanço extremamente significativo porque você consegue trabalhar hoje mas, acima de tudo, pautar e pavimentar com segurança o amanhã. Nós tínhamos, em Ananindeua, cerca de 306 salas de aula. Nós estamos chegando a 620 salas de aula em sete anos de gestão. O nosso Índice de Desenvolvimento de Educação (Brasileira), o IDEB, em Ananindeua, era avaliado como o décimo colocado do Estado. Hoje estamos em segundo, com uma tendência de prosseguimento nessa curva favorável, o que permite dizer que Ananindeua está preparada para prosseguir numa qualidade de ensino público significativa. Nós já temos o IDEB exigido para a próxima avaliação do Ministério da Educação. De dois em dois anos é feito o IDEB. Nós já atingimos a média exigida pelo Ministério da Educação na aferição anterior. Além disso, conseguimos trazer o polo de conhecimento que permite que Ananindeua tenha um campus da Universidade Federal do Pará, um campus do Instituto Federal do Pará, como também futuramente da UEPA (Universidade do Estado do Pará). Então nós teremos, a partir de 2013, processos seletivos já em Ananindeua de estruturas físicas e próprias, não mais dependendo das pessoas terem que ir até Belém para recorrer a esse benefício. O Pará alcançou o pior IDSUS - Índice de Desempenho do SUS, realizado pelo Ministério da Saúde. Além de Belém, Ananindeua aparece entre os municípios com o mais baixo desempenho. O que o senhor diz sobre isso? Quando você vai para a avaliação municipal, nós nos destacamos do percentual que o Estado hoje apresenta. Ainda não foi publicado o índice de cada município, mas nós temos o nosso planejamento interno que mostra a quantidade de equipes do Programa Saúde da Família (PSF), a quantidade de unidades básicas de saúde, a quantidade de mortalidade infantil, etc. Quando nós fazemos essa ficha – e isso o Ministério já liberou. Ele ainda não quantificou todas as cidades do Brasil – nós

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verificamos 70% de cobertura de atenção básica. Isso já nos permite dizer que nós temos, entre as cidades médias e grandes do Estado, o melhor índice de cobertura de atenção básica. Por que não é o melhor do Estado? Porque, naturalmente, uma cidade com 10 mil habitantes tem 100% de cobertura com duas equipes de Saúde da Família cobrem a cidade inteira. Para se ter uma ideia, quando cheguei à Prefeitura, tínhamos 23% de cobertura atenção básica, hoje nós temos 70%. Hoje nós temos de Unidades de Urgência e Emergência, com inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas – que vai ser a primeira UPA III da região do Norte do Brasil. Foi inaugurada em Capanema uma UPA II, que é uma UPA bem menor, praticamente metade dessa que vamos inaugurar – nós teremos quase 100% de vagas de atendimento de urgência e emergência. Vai desafogar Belém? O problema de Belém é... a Unidade de Urgência e Emergência tem a função de estabilizar o quadro do paciente e daí em diante avançar para, de acordo com a complexidade do paciente, um atendimento. Então aqui nós temos uma cobertura de urgência e emergência que nos dá uma condição, a partir dessa inauguração, dizer que Ananindeua está geograficamente bem posicionada numa cobertura que atende ao número de habitantes da cidade. O grande desafio posterior à estabilização é: levar para onde? De acordo com o perfil, nós temos o Hospital Metropolitano de Belém (HMB), que é um hospital estadual, mas que o custeio é feito pelo teto financeiro do município. Então quem aporta a partir do Ministério da Saúde é a cota do município de Ananindeua, e nós estamos estudando transformar a Unidade de Urgência e Emergência da Cidade Nova VI em um Hospital Municipal. Seria o primeiro Hospital Municipal onde hoje é o Pronto Socorro. E por quê? Porque o Pronto Socorro seria transferido para UPA e, com isso, eu não tenho mais que enviar para o PSM da 14 de março ou para o PSM do Guamá e aí, de fato, você desafoga. Mas sendo que tem um detalhe. No caso de Belém, a prefeitura de Ananindeua paga para o município de Belém atender aos moradores de Ananindeua. Existe um contrato.


Como estão os Projetos de Aceleração do Crescimento (PAC) em Ananindeua? O PAC, Sem dúvida alguma, foi uma grande oportunidade para o Brasil, seja nas obras estruturantes , seja nas obras de infraestrutura local. Porém, a celeridade dessas obras em todo o Brasil ainda é um desafio. Por conta de que, primeiro, no seu lançamento, o Brasil não estava preparado para volume de obras que se estabeleceu. E quando eu digo que o Brasil não estava preparado, não tinha projetos prontos para apresentar, a Caixa Econômica Federal (CEF), não estava estruturada para analisar todos esses projetos, o mercado não estava preparado para produzir todos os insumos necessários para o volume de obras, não se tinha mão de obra qualificada, seja de projetista, de engenheiro ou de pedreiro para tocar. Então, isso tudo é uma grande iniciativa. A ideia é fantástica, do governo Lula, em 2007. Porém, isso tudo se transformou em um desafio. Um exemplo, nós temos aqui em Ananindeua com as unidades habitacionais. Nós já entregamos 340, na Jaderlânda, e temos quase mil unidades de obras a serem entregues e nós temos grande dificuldade, hoje, em conseguir um volume de operários satisfatório. Recentemente a sua esposa foi vítima de uma tentativa de assalto. Como o senhor enxerga a segurança pública em nosso estado? Eu trabalho com duas vertentes. Uma é a prevenção, a outra que haja um maior investimento em educação, cultura e esporte, para formar um novo perfil de cidadão. É um passo que não se colhe de maneira imediata, mas permite que daqui a 15 anos você possa ver uma nova alternativa. É o que nós estamos fazendo aqui. Hoje, eu não tenho nenhuma dúvida em dizer que os quase 40 mil alunos que estão estudando em Ananindeua terão uma formação muito melhor do que aqueles que estudaram no passado. Hoje é o jovem que está matando jovem. É o jovem que está sendo corrompido pelas drogas, e isso é fruto do quê? Da falta de oportunidade. De maneira pragmática: o Estado precisa disputar o jovem com o Estado paralelo. Isso é um fato preponderante. Por outro lado, é necessário que haja investimento forte

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Revista Alvo - Edição 12aos pés. Cuidando de você da cabeça


em inteligência. Eu não acredito que a polícia possa fazer frente sem ela. E, por último, é ampliar de maneira determinante o efetivo da polícia com boa remuneração e com qualidade para a prestação desse serviço. Acho que a experiência que nós assistimos no Rio de Janeiro é uma experiência importante de ocupação de espaço. Então, quando se faz atividades de polícia pacificadora, é você identificar onde o Estado está ausente e existe um Estado paralelo tomando conta e você vai para lá e se instala de uma maneira permanente para gerar um sentimento de acolhimento. Eu vejo, em alguns casos, a polícia entra no bairro, passa 48 horas, prende um monte de gente e aí vai embora. Isso não adianta. Se nós não fizermos presença é inevitável que não daremos para a população local o cenário de segurança que ela possa aderir e se ver enxergada pelo Estado. Hoje, ela se sente órfã e acaba tendo de conviver com o Estado paralelo. E eu só acredito, por último, na presença da polícia. A polícia precisa ir para a rua, ser vista pelo cidadão e ser bem paga para não ser corrompida. O policial precisa estar se sentindo importante dentro desse processo para que esteja disposto a se doar para a causa. Afinal ele deixa uma família em casa. Qual é a segurança que essa família vai ter se acontecer alguma coisa com esse policial? As viaturas, o armamento, quer dizer, toda a estrutura necessária para ir para o enfrentamento, talvez seja uma das causas, junto com a saúde pública, das mais complexas que o Brasil precisa enfrentar. Eu não vejo êxito na política do Governo Federal na área da segurança pública. Acho que o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) ainda não conseguiu ter a capilaridade e a implantação de tudo aquilo que se propôs. Porque o Pronasci é um projeto fantástico, que envolve o apoio ao sistema de segurança municipal e estadual. Mas precisa se criar um instrumento que agilize a criação desta rede. Nós passamos por um processo cultural importante, que é não mais ficar esperando do Governo do Estado esse olhar para a segurança pública e entender que todos os entes da federação precisam estar envolvidos com essa busca para um Estado de paz para a sociedade. Quando assumiu a prefeitura, o senhor tinha apenas 25 anos. Até onde isso foi desfavorável? O jovem precisa ter a capacidade de olhar o que a juventude lhe é favorável e o que lhe representa de obstáculo. A juventude te proporciona uma disposição e, muitas vezes, a coragem para empreender. Por outro lado, eu acredito que é fundamental que seja consorciada com a experiência. Você tem que ter um ouvido aberto e disposto a ouvir. Eu respeito os mais velhos e mais experientes. Acho que a experiência é fundamental e

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só a vida e o tempo de vida é que lhe proporcionam a experiência. Se fizer uma análise de hoje para o dia em que eu cheguei à Prefeitura, sem dúvida alguma, eu diria que eu me considero muito mais preparado para desafios que estejam por vir do que eu estava aos 25 anos de idade. E isso é fruto do que? De tudo o que eu vivi aqui, de tudo o que essa experiência me permitiu. Portanto, é fundamental que as pessoas nunca se desviem da capacidade de ouvir, independente da idade. Isso vale para os jovens, mas isso vale também para os mais velhos. Ninguém é dono da verdade. Ninguém tem o comando absoluto das informações. E você ter a capacidade de escutar, de interpretar os equívocos que aconteceram com os outros e consigo para não os repetir é algo fundamental não apenas na vida pública, mas na vida como um todo. É fundamental que você tenha a capacidade não só ouvir mas de estimular que as pessoas possam falar. Se o senhor assumisse hoje a Prefeitura. O que o senhor faria de diferente? Primeiro, eu não deixaria que obras que estão em curso parassem. Esse é o primeiro passo. Segundo, eu reforçaria mais a relação com o Governo Federal. Se o município de Ananindeua perder a interlocução com o Governo Federal correrá um sério risco de ficar de costas para o caminho do desenvolvimento. Reforçaria política habitacional já que nós temos um cenário de perspectiva de unidades habitacionais importantíssimo. O nosso Distrito Industrial foi uma batalha que nós não conseguimos: fazer com que a política de incentivo para o Distrito Industrial fosse liderada pelos municípios. É feita pelo Estado. É um desafio onde você acaba à mercê da boa vontade do Estado. Agora isso é uma ação continuada. Você não tem a consolidação do sistema educacional e do sistema de saúde se não for a partir do monitoramento efetivo. O município ainda carece de muita infraestrutura urbana. Nós tivemos pouco apoio por parte do Governo Estadual para o aporte desta infraestrutura. Há diversos projetos em andamento com o Governo Federal, mais com o Governo Estadual é quase nenhum. Senhor vai disputar as eleições em 2014 para o Governo do Estado? Primeiro, disposição absoluta para corresponder a confiança da população de Ananindeua, até o final de meu mandato, isso é um ponto imexível. A partir disso, como líder do partido (PMDB), estou pronto para contribuir junto com as lideranças, para uma construção de um projeto estadual. O que irei fazer na eleição de 2014? Isso é uma decisão que o PMDB irá tomar.


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Moda reciclada: uma tendência sustentável.

por Fabrizio Marianno

As inovações e tendências do mundo fashion, com o uso de garrafas pets para confecção de roupas.

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mercado da moda não para nunca! A cada coleção, novos estilos, recriações e tendências ditam as regras da temporada. Muito tem se falado, ultimamente, sobre a confecção de tecidos com o intuito de minimizar os impactos ambientais, através da exploração de recursos naturais da forma menos prejudicial no equilíbrio entre o homem e o meio ambiente. Uma alternativa que começa a ser utilizada é a de transformar lixo em luxo! Diante disso, o mercado fashion vem apostando, cada vez mais, na confecção de roupas a partir de material reciclado. A moda criada a partir da reciclagem de garrafas pet, por exemplo, tem ganhado força nos últimos tempos, marcando uma tendência pros próximos anos. As garrafas pet têm decomposição de tempo indeterminado, mas que pode variar entre 200 e 400 anos. De acordo com Instituto Ecológico Aqualung, a produção anual das garrafas pet no país é de 3 bilhões de unidades, sendo que apenas 15% são recicladas. Ainda segundo o Instituto, a cada cem toneladas de

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plástico reciclado, há economia de uma tonelada de petróleo. Com preço médio, pago pelas indústrias, variando entre R$ 200,00 e R$ 250,00 por tonelada, a coleta de garrafas pet tem gerado renda e contribuído com as questões ambientais, uma vez que o material é direcionado à reciclagem, sendo utilizado na moldagem de autopeças, manequins de plástico, carpetes e enchimentos de travesseiros e até na produção de roupas! O processo é relativamente simples: as garrafas pet são separadas por cores e levadas a uma etapa de secagem (lavagem) onde, em seguida, são moídas e transformadas em pequenos pedaços que são aquecidos a altas temperaturas (em torno de 300°), onde são retiradas as impurezas. Logo após, são separadas em filamentos, onde há o surgimento de uma fibra que é transformada em fio e que poderá ser usada sozinha ou associada a outros tecidos, como seda ou algodão. De acordo com a empresária Larissa Nobre, que já trabalha no mercado de moda reciclada em Belém,


Camiseta e Acessórios: Beleza Nativa | Modelos: Rafaela Lobato - Jorge Barbosa | Foto Aislan de Paula

Camisetas produzidas a partir de fibras de garrafas PET’s.

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Modelo: Filipe Mello (MBAgent) - Estilo: Guilherme Moliterni - Foto: Salomão Cardoso (www.salomaocardoso.com.br)

Roupas produzidas a partir da reciclagem de garrafas pet, 50% poliester (fibra pet) e 50% algodão.

“os tecidos confeccionados a partir da reciclagem das garrafas pet são compostos por uma combinação 50% algodão e 50% poliéster (fibra pet), tendo em média, duas garrafas de refrigerantes transformadas em uma camisa”, explica. As roupas confeccionadas a partir das fibras de garrafas pet têm chamado a atenção dos clientes. “Há uma grande procura por peças feitas a partir desse material. É um novo conceito de moda, não é só mais uma tendência, principalmente pelo fator sustentável. E os clientes estão cada vez mais preocupados com essa questão”, afirma à empresária.

Do lixo ao luxo! Cada vez mais forte em Belém, o mercado da moda tem feito estilistas e produtores quebrarem barreiras e derrubar preconceitos ao apresentarem coleções repletas de novidades. A busca pelo fashion, do estilo básico ao de alta costura, a partir de tecidos de materiais reciclados, pode promover um enorme barulho nas

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passarelas do país. “Usar tecido de fibras provenientes da reciclagem de garrafas pet tem suas vantagens: roupas mais leves, sofisticadas e que contribuem com a biosustentabilidade. Com um ótimo caimento, durável e macio, o tecido confeccionado a partir da reciclagem de garrafas pet pode render um bom trabalho, desde que seja feito com qualidade, capricho e bom acabamento”, é o que afirma o produtor de moda Rodrigo Henriques. Há seis anos no ramo de fotografia publicitária, o paraense Salomão Cardoso, hoje morando em Porto Alegre (RS), afirma que a sustentabilidade está em alta e que a moda relacionada a esta temática é um diferencial. “Editoriais com moda de alta costura, nesse segmento, de fato, representam uma tendência. O mercado exige inovações, algo que seja rentável e atrativo”, explica o publicitário e fotógrafo. Já para o produtor paraense Rodrigo Henriques, “o público mais exigente se preocupa em vestir aquilo que é bom. As pessoas não compram apenas roupas, mas sim, o conceito”, afirma o produtor de moda.


Apesar da dificuldade em encontrar tecidos confeccionados por fibras geradas da reciclagem de garrafas pet em Belém, o produtor acredita que esta pode vir a ser uma das tendências da moda fashionista em 2012. “A tendência em usar roupas recicladas, que vão da blusa básica para o dia-a-dia ao elegante vestido de festa, daria um novo gás à moda. Logo, as roupas feitas com tecidos reciclados vão ganhar as passarelas de todo o país”, aposta o produtor. “Se com este tipo de tecido forem feitas roupas luxuosas, bem vestidas e que contribuam com o meio ambiente, a combinação será perfeita!”, complementa Rodrigo. Salomão Cardoso, que atualmente trabalha com editoriais de moda em Porto Alegre, confirma que em muitos editorias os estilistas já ousam em suas criações para se destacar utilizando os tecidos de fibras recicladas. “Não é só nas passarelas da moda ou nos ensaios fotográficos que as roupas feitas a base de tecidos reciclados estão presentes. As classes A, B e C estão cada vez mais exigentes. O diferencial é qualidade”, afirma o publicitário.

Fotógrafo Salomão Cardoso e o produtor Guilherme Moliterni .

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Traços e Ideias

Rosângela Martins Arquiteta rosangelamartinsarquitetura@ yahoo.com.br

O Quarto do Bebê.

P

arabéns !!! Você está esperando um bebê! Os preparativos se avolumam, mas são imensamente prazerosos. Os pais evoluem junto com os avôs, tios, padrinhos e até os amigos entram no clima. Que tal começar com o quarto do príncipe ou da princesa? Não importa...a expectativa é a mesma. A decoração para esses pequeninos está longe de ser uma tarefa fácil, demanda tempo, carinho, amor e muito cuidado. Afinal após tantos meses bem aconchegado no ventre materno o quarto deverá ter um clima de muita paz e aconchego. O ponto de partida do projeto deverá ser a praticidade e funcionalidade. Deixando o layout bem definido

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conseguimos otimizar o espaço, permitindo assim, um bom fluxo dentro do ambiente. Quando se tem um layout bem definido, atendemos as necessidades tanto da mãe quanto a do bebê. Saber o sexo do bebê pode facilitar, mas nada impede que se opte por uma decoração mais neutra. Nesse caso as opções são das cores como o bege, amarelo, verde ou então, para dar um toque especial, fazer a mistura de cores mais incomuns, como o cinza ou marrom, com um toque de cores quentes, como o vermelho, ou em tons pasteis de azul ou rosa. As cores estão relacionadas com as sensações, o importante é não exagerar. O papel de parede é sempre uma boa opção, dando


um toque pessoal ao quarto com texturas diferentes, eles podem ter cores e motivos diversos, o importante é ressaltar o cuidado ao escolher os de boa qualidade e que possam ser limpos com pano úmido. Os materiais de acabamento devem ser de fácil limpeza e manutenção como: fórmica, laca e tecidos impermeáveis. Em se tratando dos móveis o ideal é que tenham um design com cantos arredondados por segurança, a fim de evitar acidentes. Podem ser todos brancos ou em tons de madeira, melhor usar as cores

em pequenos detalhes das paredes ou nos objetos de decoração, que poderão ser substituídos com mais facilidade com pequeno custo. As Cortinas são um detalhe a parte. Em nossa região muito quente e úmida, é recomendado o uso de um blackout para impedir a entrada da luz e do calor e fazendo uma composição por cima outro tecido, mas esvoaçante para dar leveza a composição geral do ambiente. As persianas, rolos são sempre opções práticas e bem modernas.

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Turismo

Ilha da Madeira:

a pérola do Atlântico! A Ilha da Madeira, em Portugal, atrai turistas de todo o mundo por suas belezas naturais. por Timóteo Lopes

O

arquipélago da Madeira é formado por um conjunto de ilhas paradisíacas no Oceano Atlântico: a Ilha da Madeira, do Porto Santo (conhecida por Ilha Dourada), as Ilhas Desertas e a reserva natural das Ilhas Selvagens. De todas as ilhas do arquipélago, apenas duas (Madeira e Porto Santo) são habitadas. As demais são áreas de proteção ambiental. No verão europeu, a Madeira é uma dos principais destinos turísticos de Portugal. A ilha da Madeira, com 55 km de extensão de praias é a mais procurada pelos turistas. A ilha teria recebido este nome, devido a grande quantidade de árvores existentes na região, durante a época dos descobrimentos portugueses. Os nativos da ilha acreditam que as areias vulcânicas do local tem o poder de cura para doenças. O solo fértil possibilita uma exuberante vegetação à ilha. Com cerca de 250 mil habitantes, a ilha da Madeira, conhecida como pérola do Atlântico, é uma região montanhosa, de origem vulcânica, com um clima agradável que atrai turistas durante todo o ano. O turismo, o artesanato e a produção do tradicional vinho da Madeira constituem a base da economia local. A

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Floresta Laurissilva, localizada por toda a extensão da ilha, é reconhecida como Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura - a UNESCO. Das seis principais cidades madeirenses, Funchal, situada na costa sul, é a capital da Madeira, com cerca de 100 mil habitantes. Em todo o arquipelágo é possível velejar, pescar, ver baleias, leões-marinhos e golfinhos em alto mar. A prática do mergulho é muito comum na região, principalmente nas reservas naturais da Rocha do Navio e da Ponta de S. Lourenço. As piscinas naturais de rochas vulcânicas de Porto Moniz (ao norte da região), as Grutas de São Vicente, as típicas casinhas de Santana e a aventura das “levadas” (caminhadas feitas por antigos percursos de água que facilitavam a irrigação do acidentado terreno da ilha) são as principais atrações turísticas. Na gastronomia, mariscos e peixes frescos, como o atum, são destaques da culinária regional. Um dos principais pratos típicos da região são os “bifes de atum”, os filetes de espada à madeirense e a tradicional


espetada madeirense, feita com carne de vaca em espeto de pau-de-louro. O acompanhamento é com milho frito e o tradicional bolo-do-caco (um tipo de pão) com manteiga d’alho. A carne de vinha d’alhos, o cuscus caseiro e a sopa de trigo também servem como aperitivos de entradas. No cardápio de sobremesas, pudins, soufflés, mousses e sorvetes feitos com frutas tropicais como: manga, banana, pêra, maracujá e a “anona” (um fruto típico da região) completam a exótica gastronomia madeirense. O doce mais típico é o bolo-de-mel, preparado com frutos secos, mel de cana-de-açúcar e especiarias picantes que dão um toque diferenciado ao paladar. A queijada

madeirense, elaborada a partir do requeijão fresco, está entre as melhores de Portugal. O tradicional vinho da Madeira e a “poncha” madeirense, produzida artesanalmente com aguardente de cana, mel de abelha e limão são as bebidas mais procuradas por turistas e moradores do arquipélago de ilhas. A exuberante paisagem da Ilha da Madeira é um dos principais atrativos turísticos da região madeirense. Com montanhas, penhascos, grutas vulcânicas e orlas costeiras, o arquipélago é um convite a tranquilidade e ao descanso. Um verdadeiro paraíso no Atlântico!

Praia da Calheta - Construída com areia importada do Marrocos.

Ilha da Madeira com 55 km de extensão de praias é a mais procurada pelos turistas.

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Isabela Martins guia de turismo isabeladeluca@gmail.com

Passaporte

“Navegar é preciso; viver não é preciso”... Fernando Pessoa

Desculpe-me o poeta, mas viver é preciso sim, para podermos navegar... Navegar e achar as pérolas nos oceanos: as ilhas, grandes ou pequenas, partes ou não arquipélagos. Sempre fui fascinada por ilhas. Elas são um pedaço de sossego no meio do dia-a-dia enlouquecido das grandes metrópoles. Nada contra as metrópoles, eu mesma adoro-as, mas ilhas... Ah! Ilhas fazem-se em si mesmas. São pequenos arroubos de tranquilidade, um “quê” de charme bucólico, um “quê” de solidão. Comecei meu circuito pelas Bahamas, seguindo para Curaçao, Aruba, Isla Margarita, e tantas ilhas do Caribe, que além de ilhas, são “do Caribe”, e é só pensar na palavra que a gente já senta na beira da praia com uma bela pina colada, ouvindo o som ritmado Caribenho, um par de havaianas nos pés, nenhum aperto, grito, buzina e outros sons da vida agitada nas cidades barulhentas. A agitação nas ilhas é diferente, chega a ser, se vocês me entendem, uma agitação tranquila, ventilada, arejada, com cheiro de praia e água salgada. As ilhas carregam todos os tons, os azuis e verdes dos mares, os amarelos vermelhos e laranjas dos arrecifes de coral, os amarelados das conchas e tantas cores. Mesmo que eu quisesse, nunca definiria o sentimento de estar em uma ilha. Só quem já foi é que sabe. A vida

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tem outro ritmo, até mesmo nas ilhas com grandes metrópoles. As pessoas se sentem protegidas, é como se a ilha te abraçasse e te dissesse ao pé do ouvido: agora és meu, tua vida, teus amores. Quem nunca se apaixonou por uma ilha? Quem nunca se apaixonou em uma ilha? Quem nunca levou seu amor para uma ilha? Ilhas despertam uma curiosidade toda especial na gente, nós, os seres do continente. É água em toda a volta, vento a toda a hora, belezas nunca dantes imaginadas. As ilhas têm a capacidade de nos surpreender. A primeira vez que fui à Honolulu, na ilha de Oahu, no Hawaii, já lá do céu, na curva íngreme do avião avistei Pearl Harbour e o Arizona lá no fundo. Sabia naquele momento que seria um lugar especial pra mim. À noite, sob a luz das tochas que ficam em toda a beira da praia, nunca imaginei que seria assim tão lindo. Nunca pensei que meus olhos fossem ver um lugar tão indescritível. O Hawaii é um lugar que a gente tem que ir antes de morrer, um lugar para levar na alma e no coração. Coloque uma ilha no seu roteiro, um biquíni na mala e abra o coração e o espírito e deixem fluir, porque afinal, navegar é preciso e viver também.


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O Jazz que vem da Amazônia!

ascido do blues e das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, o jazz se tornou a principal influência musical para uma banda da Amazônia, criada há 22 anos, dentro do Conservatório Carlos Gomes, em Belém. Com uma larga experiência nacional e internacional, a Amazônia Jazz Band tem seu público cativo por onde quer que passe, marca conquistada pela versatilidade musical dos 21 integrantes da orquestra. A história de sucesso da Amazônia Jazz Band começou por acaso em 1986, por iniciativa da professora Glória Caputo, que coordenava os trabalhos de música no Conservatório Carlos Gomes. A idéia era formar uma ‘big band’ para se apresentar em um festival de verão na capital paraense. “Nessa época, o Conservatório era voltado somente para o canto, violino e piano. Só que com a entrada dos instrumentos de sopros, houve a necessidade de fazer uma banda. Ai o resultado disso foi um grupo voltado para os instrumentos desse tipo. Então a professora viu que trabalho ia fluir e juntou outros instrumentos como piano e o violão. Pronto! Estava formada assim, a precursora da Amazônia Jazz Band: a Big Band Carlos Gomes”, conta o maestro Reinaldo Ferreira, que já está na orquestra desde o inicio da sua formação. A chegada do maestro Andi Pereira ao Conservatório, quase 10 anos depois da formação do Big Band Carlos Gomes, trouxe uma nova roupagem para a banda. Os músicos resolveram incorporar, então, o “jazz” para dar mais suavidade às apresentações. O trabalho de pesquisa, coleta e execução de obras escritas reuniu

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um amplo acervo musical com grandes compositores do século XX como: Duke Ellington, Gordon Goodwin e Maria Schneider. Da mistura de ritmos com sonoridade harmônica do jazz, os músicos escolheram um novo nome para a banda: Amazônia Jazz Band! ‘Como o jazz é voltado para a improvisação, a Amazônia Jazz Band se espelhou nisso. Quisemos dar esse caráter para que pudéssemos abarcar outros estilos como a Bossa Nova e ritmos paraenses, por exemplo. A nossa banda têm um repertório bem eclético que vai desde o jazz contemporâneo até a música regional, porque o jazz dá abertura para isso. Nós podemos fluir todas essas vertentes com o jazz, caso ao contrário, nós seriamos apenas uma orquestra que tocaria música popular brasileira’, explica o maestro. Reinaldo conta que o jazz foi o ritmo musical que melhor se adequou a versatilidade dos músicos, o que agradou ao público logo de imediato. ‘Ao longo dos anos começamos a perceber que o nosso público se repetia, principalmente sugerindo músicas ligadas ao jazz. Percebemos ai uma oportunidade de fazer um trabalho inédito e voltado para esse estilo, que funciona muito bem até hoje. Conseguimos formar uma boa platéia’, conta Reinaldo, relembrando a trajetória de sucesso. Com um trabalho que agrada não só aos fãs de música instrumental, a Amazônia Jazz Band já conquistou vários prêmios e se apresentou com grandes nomes da música nacional e internacional como o maestro, compositor e arranjador paulista Laércio de Freitas e os cantores Olivar Barreto e Andréia Pinheiro, entre muitos


Aqui seu carro sai alvo design

novinho em folha.

Maestro Reinaldo Ferreira

outros. A Amazônia Jazz Band já se apresentou também na Colômbia, acompanhando os solistas americanos Radegundis Feitosa e Peter Madsen, o pianista Jorge Luiz Prats, de Cuba, e o saxofonista americano Fred Henk. No repertório, uma vasta pluralidade de sonoridades musicais: de “New York, New York, “In the Mood” e “Moonlight Serenade”, até o melhor do samba brasileiro, chorinhos, frevos e, claro, o tradicional carimbó paraense! Mas, toda essa versatilidade só foi possível graças ao alto nível de formação dos 21 músicos da Amazônia Jazz Band. Para Mariano Primo, baterista da banda desde a primeira formação, a orquestra também é uma grande escola para os músicos paraenses, pois representa uma oportunidade de vivenciar a formação acadêmica. ‘A Jazz Band tem uma grande importância na minha vida, pois me ajudou na profissão como músico, no início da minha formação acadêmica. Devido ao material que se trabalha e as experiências compartilhadas, podemos formar uma orquestra para tocar não só o jazz tradicional como o contemporâneo também’, conta emocionado o músico que se orgulha em dizer que o trabalho da banda é inédito no Brasil. Uma das grandes novidades para este ano é o retorno ao Amazônia Jazz Band do pianista Nelson Xavier, que está de volta à banda depois de uma temporada nos Estados Unidos. ‘Estou muito entusiasmado porque vamos trilhar um novo caminho, vamos resgatar algumas coisas e incluir outras no repertório. Estou de volta para somar ao grupo, para que a banda cresça e ultrapasse barreiras’, finaliza.

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Consumidor consciente, empresa sustentável. por Ana Perez foto Aislan de Paula

No mundo dos negócios abraçar a bandeira verde pode ser sinônimo de oportunidades.

CONSERVE

SUSTENTÁVEL RESPONSABILIDADE REDUZA

BIODEGRADÁVEL PRESERVE RECICLE

O

nde foram parar os 19 quilos de sacolas plásticas que você utilizou ao ir à feira, ao supermercado, à farmácia, no ano passado? Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), esse é o volume médio de sacos plásticos utilizados por cada brasileiro, todos os anos. E as sacolinhas já representam 10% de todo o lixo produzido no Brasil. Talvez, por isso um gesto simples, como a utilização de sacolas retornáveis, tenha se tornado símbolo de consciência ambiental para quem já percebeu que é preciso garantir a saúde do planeta para as gerações futuras. Mas não o único. Na última década, impulsionada pelo tríple bottom line (ambiental, social e econômico-financeiro), sugerido pelo inglês John Elkington, criador do conceito de sustentabilidade tal qual conhecemos hoje, a preocupação com preservação ambiental alcançou também os mais diversos segmentos econômicos. Ao que parece, os empresários também estão descobrindo

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que a sustentabilidade pode ser um bom negócio. Em Belém, em uma das principais empresas de plano odontológico, o conceito foi incorporado aos materiais utilizados. Tudo é feito com material reciclável. “Na realidade a prática começa com a conscientização em relação ao consumo”, diz Ariosto Dias, presidente da empresa. A primeira aposta sustentável de uma rede de supermercados da capital paraense foi pegar carona no sucesso que as sacolas retornáveis ou ecobags já fazem em outros cantos do planeta. Na maioria dos países da Europa, a utilização de sacolas retornáveis é comum. Quem não leva sua própria sacola ao mercado tem de pagar por uma de plástico e o custo não é tão barato. O projeto foi implantado em 2008, mas segundo a gerente de marketing da rede, Larissa Libório, ainda encontra resistência em alguns consumidores. “O uso das sacolas plásticas deve ser motivo de constante preocupação


entre os consumidores, que precisam ser incentivados a criar essa consciência ecológica”, reforça Larissa. O empurrãozinho veio na forma de um caixa exclusivo para clientes que utilizam as sacolas retornáveis, chamados de caixas ecológicos. “A partir da implantação da campanha do uso do caixa ecológico, a procura pelas sacolas retornáveis ficou bem maior, além de conscientizar o cliente a retornar com as sacolas às lojas para usar o caixa preferencial. Esta é a finalidade”, afirma a gerente de marketing do supermercado. No mundo dos negócios abraçar a bandeira verde pode ser sinônimo de oportunidades. Apostando nisso, o empresário paraense, Wildemar Fernandes, trouxe para Belém o primeiro posto de combustível sustentável da Região Norte. “Acredito sim que o consumidor de hoje já se preocupa com a natureza do que consome e faz suas escolhas preocupado com o meio ambiente”, diz. Seguindo essa lógica, o consumidor com consciência

Ariosto Dias - Presidente Uniodonto Belém “Na realidade a prática começa com a conscientização

ambiental vai priorizar empresas e serviços com práticas sustentáveis. O posto de Wildemar, localizado em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, foi concebido assim desde a construção, que traz uma proposta de redução dos impactos ambientais a partir do combate ao desperdício. A técnica utilizada na loja de conveniência e também no escritório da administração, não utilizou tijolos, argamassa e água. Toda a estrutura foi montada em aço, placas e gesso. Além disso, há o reaproveitamento da água da chuva e a energia que abastece o prédio é solar. “Em um primeiro momento pode parecer que essas inovações encarecem a construção, mas o que acontece é justamente o contrário, como não há desperdício, na verdade você economiza”, ressalta. Essas palavras, segundo o próprio empresário, devem encorajar um número cada vez maior de empresários a ingressar nessa seara. A natureza agradece.

Wildemar Fernandes - Proprietário do primeiro posto totalmente ecoeficiente do Brasil.

em relação ao consumo”,

Para quem não consegue se imaginar voltando no tempo e indo à feira com uma sacola de pano, como nossas avós faziam, uma boa opção são as sacolas biodegradáveis. Em São Paulo, onde a utilização de sacolas plásticas foi banida por um acordo entre donos de supermercados e o

Governo do Estado, essas sacolinhas, que se desmancham no meio ambiente em até 18 meses (1 ano e meio), são vendidas ao consumidor por um preço que varia entre R$ 0,20 e R$ 0,30 a unidade. Para se ter ideia, uma sacola tradicional leva mais de 100 anos para se decompor!

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Informe

Corpo são, mente sã! Medo da balança? Chegou a hora de perder aqueles “quilinhos” que tanto incomodam, sem dietas milagrosas e de uma forma saudável!

por Bruno Magno foto Aislan de Paula

Na corrida do dia-a-dia, sobra pouco tempo pra cuidar do corpo e da saúde, e isso acaba refletindo em nossa auto-estima. Estava me sentindo muito mal, cansada do trabalho e até deixei de usar as roupas que queria porque não cabiam mais, e a ‘barriguinha’ só fazia crescer”, afirma a professora Sônia Santos, 46 anos. Incomodada com a gordura localizada no abdômen e com o stress do dia-a-dia, ela resolveu virar o jogo e pensou em procurar uma clínica de estética para começar um tratamento para acabar com os “quilinhos a mais” na balança, as celulites e estrias - mas decidiu apostar em um novo programa que promete se tornar a saída para quem dispõe de pouco tempo e pretende melhorar a qualidade de vida: o Circuito Spa! O programa, que existe há três meses, foi desenvolvido pelo proprietário do Spa Amazônia, o médico Luís Hermínio. O tratamento é pioneiro no Estado e consiste em 3 etapas: estética, alimentação saudável e exercícios físicos. Com cerca de 30 profissionais, entre psicólogos, professores de educação física, esteticistas, nutricionistas e médicos o Circuito Spa já atendeu mais

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de 300 pessoas. “Após anos trabalhando com a parte estética, sentimos a necessidade de atender a todos os públicos com um espaço voltado para a saúde, com vistas ao emagrecimento e ao bem estar, só que de maneira bem mais rápida e saudável e sem a utilização de remédios ou intervenções cirúrgicas’, explica Luís Hermínio. O ‘Circuito Spa’ funciona da seguinte maneira: primeiro há uma avaliação médica do participante. Nesse momento, a pessoa relata ao médico o que deseja com o tratamento, se é a perda ou aumento de peso ou ganho de massa muscular, por exemplo. São muitos os casos. Depois dessa avaliação, o participante se submete a uma série de avaliações físicas, estéticas e nutricionais. Nessa etapa, o candidato é orientado sobre como será seu tratamento e os caminhos que deve percorrer para conseguir seus objetivos. Segundo Luís, basta que a pessoa disponha de duas horas e meia por dia para o tratamento, de segunda a sábado, para que os primeiros resultados apareçam. “Nós já tivemos resultados excepcionais nesses poucos meses de


Tratamento Estético

Avaliação Médica & Física

Circuito Spa

Alimentação Saudável

‘Circuito’. Tivemos pacientes que perderam sete quilos em uma semana e reduziram 20 centímetros de gordura no abdômen! Nós percebíamos que nos tratamentos anteriores aqui no Spa, acontecia o efeito ‘sanfona’, ou seja, a pessoa emagrecia e engordava em seguida porque não tinha essa orientação após o término do programa. Hoje isso não acontece mais”, ressalta o médico. “Estou há apenas duas semanas no Circuito, mas já vou mudar todo o guarda-roupa pro manequim 38”, brinca Sônia, otimista com os primeiros resultados. O tratamento diário consiste basicamente na parte estética, com massagens em regiões localizadas, exercícios localizados e uma dieta balanceada elaborada por uma equipe de nutricionistas, para cada paciente. “Se antes as pessoas precisavam se deslocar para lugares afastados para iniciar um tratamento estético ou nutricional em um spa, agora elas podem fazer isso dentro da própria cidade e em horários que se adéqüem às suas necessidades”, explica Luís Hermínio. ‘Acredito que essa facilidade que agrupa todos esses serviços foi o grande diferencial do programa,pois,hoje, as pessoas estão envolvidas em várias atividades no dia-a-dia: precisam trabalhar, cuidar da casa, estudar... E nosso tratamento se adapta a esse novo ritmo de vida urbano’, ressalta o médico. Para a publicitária Ingrid Fonseca, 29 anos, o Circuito

Exercícios Físicos

Spa é uma ótima alternativa para manter a forma. ‘Escolhi esse programa pela facilidade porque eu era bastante ociosa. Então, aqui, eu encontrei tudo num só lugar, já que não tinha tempo para nada. Eu começo com a estética, depois vou para academia e me alimento aqui mesmo com o cardápio elaborado pelos nutricionistas. É muita praticidade, por isso eu o escolhi’, explica a estudante que já concluiu o primeiro mês de tratamento e pretende retornar para reforçar ainda mais os resultados. “Nesse mês eu percebi que afinei e tonifiquei meu corpo, além disso, me senti mais leve e mais disposta”, avalia. De acordo com Luís, a questão psicológica também é muito importante para o tratamento. Por isso, a cada semana, todos os participantes são reavaliados em relação ao programa. ‘É importante ressaltar que o objetivo do programa não é só a perda do peso ou a parte estética do paciente, nós trabalhamos também a parte psicológica para que ele possa ficar bem em relação ao se próprio corpo e sua própria condição’, finaliza.

Serviço:

SPA Amazônia – Centro de Estética e Spa Av. Nazaré, 777 (Nazaré - Belém - Pará). (91) 3224-6565

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Os empresários João Frank e Ney Santos representantes das marcas chinesas no Pará.

Utilitários Towner e Topic: Espaçosos, econômicos e versáteis. Informe Publicitário

por Ana Perez foto Aislan de Paula

Com todas essas vantagens eles estão conquistando uma parcela cada vez maior de consumidores brasileiros.

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marca chinesa de automóveis voltou ao Brasil em 2007 e, desde o ano passado, ganhou a sua concessionária no Pará. A TopTown, em Belém. A concessionária é a primeira revendedora Towner e Topic no Estado e tem feito bons negócios. “Poucos utilitários oferecem a mesma relação custo benefício”, assegura Ney Santos, sócio-proprietário da empresa. Com capacidade de carga de até mil quilos, motor Suzuki 1.0 a gasolina e 48 cavalos de potência, fazendo

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até 12 quilômetros por litro, a pickup Towner é ideal para negócios nos grandes centros e ainda oferece o conforto das opções cabine dupla ou estendida. “Ela se sai muito bem dentro da cidade. E, o mais importante, cumpre a exigência vigente, hoje, em Belém, que proíbe a circulação de carros pesados nas áreas centrais.” Outra opção para bons negócios é a mini-van Topic. Ideal para o transporte de passageiros, o veículo oferece sistema duplo de ar-condicionado e capacidade de até


O que caracteriza os veículos das marcas Towner e Topic é a versatilidade.

oito lugares. “É uma das mais espaçosas da categoria”. Além de espaço e economia, os veículos Towner e Topic contam ainda com designer moderno, criado no tradicional estúdio italiano Pininfarina, fundado em 1930 e responsável pelo designer de alguns carros da japonesa Mitsubishi. O que confere, além de funcionalidade, beleza aos automóveis. “Queremos dizer aos consumidores, receiosos com as marcas chinesas, que nosso produto tem garantia de 1 ano, sem limites de kilometragem, menor custo de manutenção e peças de reposição para pronta-entrega.”, ratifica João Frank, sócio-proprietário da empresa Atualmente a Towner conta com mais de 70 concessionárias no Brasil. Com a vantagem de assistência técnica 24 horas e garantia de um ano sem limite de quilometragem. A partir do ano que vem, os carros passam a ser fabricados em solo brasileiro, com a inauguração de uma fábrica em Linhares, no Espírito Santo. Um investimento de R$ 250 milhões. Hoje, a Hafei, fabricante da Towner, está entre as líderes no mercado de utilitários no Brasil. “São pelo menos 12 marcas chinesas circulando no Brasil, com uma das melhores relações custo/benefício do mercado e a satisfação cada vez maior dos consumidores”, festeja João.

Serviço:

TopTown Veículos Av. Senador Lemos, 3330-A - Sacramenta Belém: (91) 3321-8300 Castanhal: (91) 3721-8989 www.toptown.com.br

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Reinado ameaçado. Em alguns anos a Bahia pode produzir mais açaí que o Pará. por Ana Perez

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or enquanto ainda é só uma ameaça, mas se não reagir logo o Pará pode perder, em breve, o posto de maior produtor de açaí do Brasil. A preocupação é do Sindicato das Indústrias de Frutas e Derivados do Estado do Pará (Sindifrutas). E com razão. Estados como a Bahia começam a investir na produção de açaí em terra firme mirando em mercados como Rio de Janeiro, São Paulo e Estados Unidos, hoje, os maiores compradores do açaí made in Pará. “Já vimos isso acontecer com o mamão e, agora, é o açaí que está ameaçado”, diz a presidente do Sindicato, Solânge Mota. Perder o posto de maior produtor do país não é o único obstáculo no caminho da produção paraense. O bonde andou e, ao que parece, nós ficamos na estação. “Em incentivos e investimentos estamos atrasados em pelo menos uma década”, avalia Solange. O boom do açaí começou mais ou menos no ano 2000, com empresas norte-americanas vindo à caça do produto que, até então, era a base da alimentação de ribeirinhos ou alimento alternativo no restante do país. Os americanos reinventaram o fruto amargo e quase

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sem polpa da Amazônia e transformaram em suco de caixinha, xampu, sabonete, cremes de beleza. No Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo e outras praças montaram indústrias que processam a polpa da fruta e transformam o açaí em suco concentrado ou mesmo em pó, mas fácil de transportar e mais lucrativo também. O Pará continua mandando para fora do Estado a polpa congelada. “Nosso problema não é só a questão da produção, o transporte da polpa congelada é delicado e honeroso”, conta a presidente do Sindfrutas. Apesar de algumas iniciativas, ainda tímidas, de plantação em solo seco, 90% da produção do Estado ainda é proveniente de açaizeiros nativos. Em 2010, foram 710 mil toneladas (os números de 2011 ainda não estavam fechados em fevereiro). Mais da metade dessa produção, no entanto, é consumida pelo mercado interno. “60% do que produzimos é consumido aqui mesmo. O restante vai, principalmente, para o Rio de Janeiro e São Paulo.” Para melhorar o desempenho e pensar em deixar a cadeia secular de exportador de matéria prima e importador do produto industrializado o açaí paraense


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precisa reinventar sua cadeia produtiva. O plantio em terra firme é o primeiro passo, já que possibilitaria o abastecimento regular durante o ano todo. Hoje, só 20% da produção é colhida no primeiro semestre, durante o período de chuvas na região. “O pasteurizador (usado na industrialização) é um equipamento caro, um investimento que não se justifica se você não puder manter a regularidade da produção o ano todo”. Essa é também a opinião do produtor de açaí e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), João Tomé Faria Neto. “Não dá para pensar em agronegócio com uma industria que só funciona de quatro a seis meses por ano”. Segundo Tomé, a sazonalidade é o grande problema do açaí nativo, enquanto que o açaíplantado em terra firme, com irrigação, manteria o mercado abastecido e com preços competitivos durante o ano todo. Hoje, das mais de 50 empresas cadastradas junto ao Ministério da Agricultura, no Estado, apenas quatro são de grande porte. As outras são pequenas empresas, que muito poderiam contribuir para a mudança do cenário, se contassem com linhas de créditos e políticas públicas. Para a realidade do produtor paraense, o sistema de irrigação ainda é relativamente caro. O custo de um hectare, por exemplo, fica entre R$ 8 e R$ 10 mil. “A produção, no entanto, pode chegar a 15 toneladas por hectare”, defende Tomé, que há nove anos estuda a técnica de plantio deaçaí em solo irrigado e já foi procurado por produtores de São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Norte. Todos, candidatos a desbancar o Pará do trono de maior produtor de açái do Brasil. O de maior exportador foi tomado pelo Ceará em 2010. É hora de repensar.

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Sucesso,

não por acaso. Uma “maré” com bons ventos tem colocado os holofotes sobre os talentos paraenses nos últimos tempos. O Pará passou a se destacar, nacionalmente e internacionalmente, por aquilo que tem de melhor! por Alexandra Cavalcanti ilustração Luciano Mesquita

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les já são bem conhecidos, mas não se tornaram celebridades instantâneas da noite pro dia. Lyoto Machida, Paulo Henrique Ganso, Yuri Marajó, Carol Ribeiro, Gaby Amarantos, Dira Paes, Lia Sophia, Adriano Barroso e Atala Ayan, são apenas alguns dos nomes do time de astros paraenses que percorreram uma longa estrada até o tão desejado estrelato. Seja na música, no esporte, no cinema ou na moda, o Brasil e o mundo estão de olho na nossa cultura. “O sucesso é resultado de muito trabalho. É hora de colher o que plantei.” Há quase 20 anos na música e com uma carreira sólida, a cantora Gaby Amarantos se tornou uma “diva” da indústria pop brasileira. A paraense ficou nacionalmente conhecida pelo título, após ser consagrada pela mídia nacional, como a “Beyoncé do Pará”, ao participar do Rec Beat, um dos maiores festivais

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de música independente do país. A mistura de ritmos e sons da música paraense tem cada vez mais conquistado o mercado fonográfico no país. “Em três viagens a Belém encontrei uma cena musical vibrante e diversificada, que não é só tecnobrega: tem muito merengue, carimbó, guitarrada, rap, funk e rock. São milhares de pessoas trabalhando numa vasta cadeia de produção, distribuição e consumo de música popular que ignora gravadoras, lojas de discos, a prefeitura, o Estado e a União”, destaca o escritor, jornalista e crítico musical, Nelson Motta. Gaby garante que o título de “diva do tecnobrega” a ajudou a despontar para o Brasil, mas esse não foi o único motivo. “Acredito que todos nós temos o papel de difundir a nossa cultura. O sucesso é conseqüência do nosso trabalho. E uma hora chega”, afirma a cantora.


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Mas, nem pra “diva”, o reconhecimento chegou assim tão rápido. Gaby começou cantando em um concurso de calouros de uma igreja do bairro do Jurunas, onde mora até hoje. O prêmio era uma caixa de bombons. E advinha quem ganhou a disputa? Desde então, Gaby não parou mais. Com um repertório musical variado (da MPB ao Rock), a “diva” ganhou espaço na periferia com o tecnobrega, na banda Tecno Show, lançando o estilo brega pop da música paraense. “Tudo vem na hora certa e no momento oportuno. Eu sempre acreditei nisso. A fé move montanhas de fato”, garante a “diva”. Sucesso, não por acaso. Hoje, 17 anos depois, a hora chegou. O single “Ex My Love” (composta em parceria com o paraense Antônio Veloso Dias), é tema de abertura da novela das sete da Rede Globo, “Cheias de Charme”. Para Gaby, ter a sua voz na trilha sonora de uma novela, depois de 17 anos de estrada só mostra que ela sempre esteve no caminho certo. “Estou bem feliz e isso mostra que acreditar nos meus ideais e ter orgulho de minhas origens faz toda a diferença”, diz. Se a fama é passageira? Gaby prefere não arriscar. “O futuro a Deus pertence. Eu sou despreocupada em relação ao tempo que o sucesso vai durar, prefiro focar no meu trabalho e apresentar o que sei fazer de melhor, mostrar nosso povo autêntico e esse movimento cultural que ensina ao país novos conceitos e comportamentos na música popular”, analisa. Mas, não é só na cena musical que o Pará tem revelado grandes nomes pro Brasil. Há quase 3 décadas, o

americano John Boorman resolveu enfrentar as adversidades da Amazô- nia para filmar “A Floresta das Esmeraldas”, filme que marcou a estréia da atriz paraense, Dira Paes, nascida em Abaetetuba, na época com apenas 14 anos de idade. Ninguém imaginava, na época, que a “menina” anos depois faria tanto sucesso na tv brasileira e no cinema nacional. E por falar na “sétima arte”, na mais recente produção cinematográfica brasileira também rodada no Pará (em Santarém), mais um paraense se destaca no elenco. O filme “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, com direção de Beto Brant e Renato Ciasca, estreou no mês passado, nas salas de cinema de todo o país. Além das belas paisagens paraenses, o filme - premiado em Huelva, na Espanha, e na Mostra Internacional de São Paulo - abriu espaço para mostrar talentos da região, como o ator paraense Adriano Barroso, que vive o policial Polozzi. Na trama, Lavínia, interpretada pela atriz Camila Pitanga, vem do Rio de Janeiro para o Pará ajudar o marido, o pastor Ernani (Zé Carlos Machado), em sua missão religiosa junto aos moradores locais, mas acaba se envolvendo com o fotógrafo Cauby, vivido pelo ator Gustavo Machado, com quem Adriano Barroso atua diretamente no filme. Um momento único na carreira do ator paraense. “É inevitável. Nós somos artistas, trabalhadores e batalhadores. Quem é do ramo sabe que se a porta não abrir a gente arromba”, brinca o ator. “O caminho

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O sucesso é resultado de muito trabalho. É hora de colher o que plantei.”

Fábio Pina

Gaby Amarantos

Gaby Amarantos: A “diva” do tecnobrega foi consagrada como a “Beyoncé do Pará”, no Rec Beat, um dos maiores festivais de música independente do Brasil e, desde então, despontou para a fama. Em 2011, ao lançar seu primeiro clipe solo, a cantora ganhou repercussão nacional e internacional com o hit “Xirley”. Atualmente, ela é a voz da trilha de abertura da novela “Cheias de Charme”, da Tv Globo, com o a música “Ex Mai Love”.

Adriano Barroso: Ator, diretor de teatro, documentarista e roteirista, Adriano está atualmente em cartaz nas salas de cinema de todo o Brasil, como o policial Pollozi, no longa-metragem brasileiro “Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”, contracenando com o fotógrafo Cauby (Gustavo Machado), que se envolve em um tórrido romance com a bela e instável Lavínia (interpretada pela atriz Camila Pitanga). Barroso faz ainda, atualmente, uma participação especial na novela “Cheias de Charme”, da Rede Globo, ao lado da também atriz paraense Zê Charone.

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do cinema brasileiro é a Amazônia. Não tenho medo de falar isso, nem de ser chamado de ufanista. Temos uma luz incrível. Temos uma logística possível, cenários belos. Só o Pará, por exemplo, oferece ao cineasta, a floresta fechada, os igarapés, o mar, um grande centro urbano, uma arquitetura colonial belíssima e tudo isso com um deslocamento de no máximo quatro horas você pode ter o mar e a baía. Isso é incrível”, garante. O ator ressalta ainda que a mão de obra para o cinema no Pará tem se qualificado e o fato tem chamado a atenção dos diretores. “Tenho recebido muitos cineastas que vêm aqui para conhecer o lugar e ficam totalmente apaixonados. Além de atores de primeira linha, também temos cenógrafos, diretores de arte, assistentes de câmera, diretores de produção todos com experiência em sets grandes. Por isso, vamos acontecer mais ainda. Se o poder público percebesse isso, já estaríamos lá fora oferecendo incentivos fiscais para trazer filmes para cá, porque além de mostrar a cidade ao mundo, isso resultaria na geração de emprego e renda para o Estado. Mas enquanto isso não acontece, estamos nós, artistas, atores, músicos, poetas, romancistas, fotógrafos, cineastas, fincando a bandeira paraense firmemente para o mundo ver”, resume. Projeção Além do cinema, Adriano Barroso, juntamente com outros dois atores paraenses, Cláudio Barros e atriz Zê Charone, também vão estar mais perto do público brasileiro este ano, na telinha da tv. Os três estão na novela “Cheias de Charme”, da Rede Globo. No folhetim, Adriano e Zê Charone formam o casal Shirley e Rochinha, enganado pela personagem Socorro (Titina Medeiros), que trabalhou como empregada doméstica na casa de Chayene, personagem central, mas acabou tendo de voltar para o Piauí, sua terra natal. Já Cláudio Barros faz o papel de um motorista de ônibus. As cenas dos atores foram gravadas no Delta do Parnaíba, no Piauí, e também na capital carioca. Sobre seus dois recentes trabalhos, Adriano Barroso é categórico. “Estou nessa estrada há longos anos. Tenho um trabalho sólido no teatro e no audiovisual como roteirista e ator. Estes dois projetos foram verdadeiros presentes de papai do céu e dos meus orixás. Com a Tv Globo já havia namoricos que não foram adiante, até este momento agora, que ainda é bem pouco, apenas uma participação. Mas filmar com Beto Brant e Renato


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Ciasca foi um presentão da vida”, afirma. O ator afirma estar passando por um momento especial em sua carreira. “Sempre fui fã dos trabalhos dos dois diretores (de “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”), acompanhava os filmes, ouvia histórias e, de repente, toca meu telefone e do outro lado da linha era o Beto com a proposta. Acho que fiquei mudo por uns minutos, passou tudo pela cabeça, que era trote ou que ele estava louco. Mas era a pura verdade. Passei três meses em êxtase porque participei desde a fase de pré-produção. Quando vi o filme na tela, vi também o nível de carinho e de amizade que ocorreu durante as filmagens e ficou impresso na película. Tenho muito carinho por esse filme, ele realmente é um divisor de águas na minha vida, tanto afetiva como profissional. Do filme já surgiram vários projetos”, antecipa o ator. Apesar sucesso dos dois trabalhos e da projeção que a cultura e os artistas da terra têm recebido, Adriano acredita que ainda exista um longo caminho a ser percorrido. “O reconhecimento lá fora de nosso trabalho ainda é só uma parte da estrada. Sabemos que a mídia se alimenta de ondas do mar, e quem trilha o caminho artístico com responsabilidade sabe que o que a gente quer é se impor na maré. Além do mais, acho que o tal sonho do ‘sul maravilha’ se esvaiu com a globalização, sobretudo das redes sociais, e o Brasil começou a procurar por outros ‘Brasis’. Encontrou no Nordeste há um tempo um movimento forte, se alimentou e agora está partindo para o Norte. Acredito mesmo que essa seja só a ponta do iceberg, e se derem bola pra gente, a gente faz barulho na terra alheia”, brinca. Como muitos artistas paraenses, Adriano reafirma seu desejo de permanecer no Estado e aproveitar esse bom momento por aqui mesmo. “Eu não quis sair daqui para trabalhar. Sempre acreditei que poderia falar da minha aldeia para o mundo, esse era meu trabalho como artista. Hoje eu faço trabalhos fora, mas sempre volto por que aqui é meu lugar e é daqui que quero falar. O sucesso dos holofotes me interessa pouco. O que mais me importa é a possibilidade de me manter da minha arte”, finaliza.

Paulo Henrique Ganso: Atualmente, ao lado de Neymar, no Santos, o meia paraense é uma das novas apostas do futebol mundial. O passe do camisa 10 do Peixe está avaliado em cerca de 50 milhões de euros (R$ 114 milhões). Grandes times europeus como o Paris SG, o Milan, Real Madrid, Barcelona e o Tottenham já mostraram interesse na contratação do craque. Com um salário atual de cerca de R$ 650 mil, Ganso ainda não decidiu se continua no Brasil ou aceita a proposta de mudar para a Europa.

Banda Calypso: Em 12 anos de carreira, Joelma e Chimbinha se consagraram como um dos maiores fenômenos da música brasileira. Com shows por todo o país, turnês internacionais pelos Estados Unidos, Europa e África, a banda se tornou sucesso mundial. Casados há 11 anos, a dupla do interior do Pará já vendeu mais de 12 milhões de cd’s e 3 milhões de dvd’s no Brasil, um recorde da indústria fonográfica. A história de vida do casal vai virar filme. O longa está em fase de captação e já tem nome provisório: Isto é Calypso!

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Felipe Cordeiro: Surf music, cumbia, lambada, rock e música eletrônica. A diversidade sonora e a mistura de ritmos é a principal marca de Felipe Cordeiro. O jovem músico e compositor paraense, de 27 anos, já tem dois álbuns lançados (Kitsch Pop Cult, o último), e é a nova aposta do movimento brega cult do Pará. Críticos musicais de importantes publicações nacionais como a Bravo!, Rolling Stones e Billboard Brasil consideram Felipe como “um dos principais renovadores da música pop brasileira”.

Atala Ayan: O tenor paraense se tornou a mais nova aposta da música clássica internacional, depois de receber um convite da diretora do Metropolitan Opera, de Nova York, no ano passado, para fazer um concerto no Central Park. O tenor que cantaria o recital estava doente. Uma oportunidade que mudou a vida do jovem cantor paraense. Em menos de 24 horas, a repercussão imediata do sucesso e da crítica foi parar em um dos mais importantes e respeitados jornais do mundo. O “The New York Times” comparou Atala Ayan a um dos maiores tenores dos últimos tempos: Plácido Domingo. De família humilde, o tenor paraense descobriu a ópera em uma pequena escola de música em Belém.

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Lia Sophia: A cantora que nasceu na Guiana Francesa, foi registrada em Cayena e naturalizada paraense, faz sucesso na trilha sonora da novela “Amor Eterno Amor”, da Rede Globo, com a música “Ai Menina”, tema do romance entre Jacira e Tobias (interpretados por Carol Castro e Erom Cordeiro). Lia Sophia já foi frentista, vendeu enciclopédia Barsa na rua e começou cantando em um bordel. Já com dois álbuns lançados (“Livre”, “Castelo de Luz”) e um em produção (“Salto Mortal”), a cantora paraense desposta para o estrelato com a releitura da música brega de uma maneira contemporânea e ousada. Lyoto Machida: “The Dragon” Machida é um dos campeões do Ultimate Fighting Championship (UFC), o maior e mais importante campeonato de MMA (artes marciais) do mundo. A ascensão no octágono aconteceu na luta contra o brasileiro Thiago Silva, em Birmingham, na Inglaterra. Lyoto conquistou o cinturão dos meio-pesados do UFC por uma nova técnica de contra-ataque criada por ele mesmo, o “direito e rasteira”, que o tornou uma das maiores lendas do UFC. (leia entrevista exclusiva de Lyoto Machida para a Alvo, nesta edição).

Yuri Marajó: Depois de Machida, Marajó é a nova aposta do UFC. Com duas lutas no card principal e duas vitórias, o paraense já sonha com o cinturão. O lutador da categoria peso pena, nasceu no municipio de Soure, na Ilha do Marajó, e já tem a marca de 27 vitórias e apenas 3 derrotas, na carreira.


Entrevista

Lyoto Machida por Bruno Magno

A

pesar de baiano, Lyoto ‘Dragon’ Machida ou simplesmente Lyoto Machida, aos 33 anos, se considera paraense de coração. Dono de um jeito calmo e de poucas palavras, Machida é considerado uma das ‘lendas’ mundiais do UFC (Ultimate Fighting Championship). Lyoto mostra a arte do karatê, no octógono, com muita propriedade, já que as técnicas do ‘Machida Karatê’, que vem sendo repassadas a cada geração. Desde que

começou a trajetória no MMA (Mixed Martial Arts), Lyoto construiu uma carreira sólida, com 20 lutas, 17 vitórias e apenas três derrotas, sendo que a última, ocorrida em dezembro contra no norte-americano Jon Jones pelo título mundial dos meio pesados. Ainda se recuperando de uma cirurgia no cotovelo, Machida promete voltar logo ao UFC, mas prefere descartar os nomes dos possíveis adversários.

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Alvo - Como você começou a se interessar pelas artes marciais? Foi realmente por influência do seu pai? Lyoto - Desde cedo via meu pai (o mestre em karatê Yoshizo Machida) treinar e dar aula em nossa academia. Então meu contato com as artes marciais começou cedo. Acho que isso contribuiu muito para despertar meu interesse. Porém, eu e meus irmãos nunca fomos obrigados a fazer nada. E como foi sua trajetória das artes marciais até o MMA? Com 15 anos tive o primeiro contato com MMA através de uma fita VHS, na época a luta era conhecida como vale tudo. A partir daí decidi que queria aquilo para minha vida, então comecei a treinar outras artes marciais para ser um lutador completo. Claro, sempre focando no karatê que é o forte da minha família e também a primeira arte marcial que tive contato. Até certo tempo atrás, o MMA não era um esporte popularizado no Brasil. Hoje, o esporte ganha cada vez mais adeptos. Qual a razão dessa mudança, na sua opinião? O UFC cresceu muito no mundo todo, então foi inevitável ele chegar ao Brasil, onde o MMA começou. É como o futebol. Nosso país também é um celeiro de lutadores, apesar da falta de estrutura material e física em algumas ocasiões. Recentemente o Anderson Silva, também lutador de UFC, criou polêmica ao dizer que não via nenhum brasileiro com condições de vencer o norte-americano Jon Jones. O que você acha sobre isso? O Anderson é meu parceiro, ele não é mandado por mim, tem opinião própria e essa é a visão dele. Não vejo nada demais nisso. Nem entendo como provocação. Continuo tendo o mesmo relacionamento com ele.

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Você considera sua derrota para Jon Jones, ocorrida em dezembro do ano passado, como a pior da sua carreira? Não foi a pior, pois cada momento tem sua particularidade. Mas, é lógico que ninguém fica feliz em perder. Nós fomos lá e tentamos fazer o melhor, foi uma luta muito dura e a preparação muito difícil. Traçamos uma estratégia boa, mas que não deu muito certo também. Tomei uma cotovelada do JJ que me desorientou um pouco e embaçou a minha visão, o que atrapalhou muito na hora. Mas quero ter a oportunidade de lutar novamente com ele, um dia. Você fez uma cirurgia há pouco tempo no cotovelo. Como está sua recuperação? Já está treinando? Estou treinando desde sempre, só parei na semana da cirurgia (risos). Esse é meu trabalho e não posso parar nunca. Lógico que o treino é limitado, mas a cada dia tento melhorar e ficar ainda mais forte. Hoje posso dizer que já estou 90% recuperado da cirurgia. O que os fãs podem esperar na sua volta ao octógono do UFC? Com certeza vou fazer o melhor. Na minha preparação e nos meus treinamentos, tento dar o meu máximo para realizar um bom trabalho e conseqüentemente fazer mais uma bela apresentação dedicada a todos que torcem por mim, especialmente aos meus fãs. O que você faz quando não está treinando? Brinco, com uma equipe especial que eu montei (risos). Eles não cobram técnica, rendimento, vitória ou derrota, só querem brincar comigo: São os meus filhos. Também gosto muito de ler nas horas vagas e de ser cuidado pela minha esposa. Gosto muito de ficar em casa, a minha família faz com que eu me sinta a pessoa mais importante do mundo e sem interesse algum.


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A Preguiça para Exercícios Físicos.

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raticar exercícios físicos regularmente e ter uma alimentação balanceada são estratégias para uma vida mais saudável, até superestimamos a importância disso como decisivo para uma boa saúde. Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios, existem muitas pessoas que resistem a se exercitar por causa de... preguiça! Muitos de nós já nos perguntamos por que é tão difícil sair do sofá, aproveitar a academia cara que pagamos e cumprir a promessa de ano novo e começar, de fato, a se exercitar com entusiasmo e perder uns quilos extras? Para responder algumas dessas nossas dúvidas, um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, publicada no Journal of Heredity, aponta que nosso padrão genético pode ter uma relação decisiva sobre a vontade (ou não) de praticar exercícios físicos. Tim Lightfoot, líder do estudo, afirma que a composição genética pode ser responsável por 84% da capacidade física. O cientista apontou que alguns camundongos corriam de 10 a 15 km diários, enquanto outros, incrivelmente, entupiam suas rodas de corrida de serragem para fugir do exercício. Para nós, seres humanos, esses 10 a 15 km/ dia equivalem a 90 a 110 km/dia. Esse estudo mostrou uma relação de 36 diferentes níveis de motivação para o exercício físico, que variavam do extremamente ativo ao extremamente menos disposto a se exercitar. E como o código genético dos camundongos se assemelha em aproximadamente 95% ao do ser humano, podemos supor que essa seria a possível explicação para justificar o fato de que algumas pessoas passam várias horas por dia se exercitando, enquanto outras não aparecem um dia sequer na academia.

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Outro estudo fortalece a tese que a genética pode nos dar a resposta sobre preguiçosos para o exercício físico. Pesquisadores da Universidade McMaster descobriram inesperadamente, novamente em camundongos, a desmotivação para realizar exercícios físicos, ao desativarem uma enzima, a AMPK (Activader Protein Quinase), que é ligada quando nos exercitamos “Ratos gostam de correr”, disse Gregory Steinberg, professor associado de medicina na G. Michael DeGroote School of Medicine e do Canadá Cátedra de Investigação em Metabolismo e Obesidade. “Enquanto os ratos normais poderiam correr por quilômetros, aqueles sem os genes em seu músculo, executavam uma distância bem menor. Foi notável. Os camundongos pareciam idênticos aos seus irmãos ou irmãs, mas, em questão de segundos, sabíamos quais tinha os genes e qual não.” Os pesquisadores descobriram que os ratos sem o gene AMPK tinham níveis mais baixos de mitocôndrias e uma capacidade prejudicada para os seus músculos na busca da glicose, enquanto se exercitavam. “Quando você se exercita você tem mais mitocôndrias em seu músculo. Se você não faz exercício, o número de mitocôndrias diminui. Ao remover estes genes, foram identificados que o regulador chave da mitocôndria é a AMPK enzima”, disse Steinberg. Esses estudos não vão confortar se alguém normalmente se sente pouco disposto para se exercitar e prefere ficar sentado na frente da TV tomando litros de refrigerante. Com certeza é mais gratificante vencer a preguiça e ter uma vida mais saudável, a ter uma vida cercada por doenças associadas ao fracasso que é ser sedentário.


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Oberdan Pinheiro Duarte Economista oberduarte@ig.com.br

Em números

“Os Grandes Vilões de Nossos Bolsos”.

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astar ou economizar são opções suas e exclusivamente suas. É comum, principalmente, hoje em dia, onde a regra é consumir e consumir, nos depararmos com pessoas endividadas e, o que é pior, sem a menor perspectiva de saírem do vermelho! A maioria das dívidas, segundo pesquisas, tem sua origem no não pagamento ou pagamento apenas do valor mínimo da fatura do cartão de crédito, de

empréstimo pessoal, financiamento de veículos, cheque especial, carnês, etc. São quatro os principais e mais perigosos vilões que convivem com a gente e atacam nossos bolsos sem a menor piedade. O pior é que nos permitimos – até com certa satisfação – sem pensar que depois vem o arrependimento, revolta, depressão e desapontamento consigo próprio:

Cartão de crédito e/ou cheque especial.

de não garantir o aumento da consideração de quem foi presenteado, é uma tremenda insensatez.

• Se você utilizar seu cartão de crédito ou cheque especial de forma indevida e descontrolada, certamente eles serão os mais ferozes vilões de seus bolsos. As taxas de juros cobradas quando ocorre pagamento somente do valor mínimo ou se deixar de pagar o extrato do mês ou, ainda, se deixar de depositar o valor utilizado, são absurdamente elevadas, tornando essa modalidade de crédito rotativo uma perigosa armadilha. • O cheque pré-datado é um dos piores. Você passa um aqui, outro ali, outro mais adiante. Mal calcula que no próximo mês eles cairão na sua conta e, para complicar a situação, todos de uma só vez! • Cobre de si e de seus familiares o controle sobre as compras feitas através de cartão de crédito e a utilização freqüente do limite do cheque especial, fique atento e de olho vivo.

Datas comemorativas e aniversários. • Enumerar as datas comemorativas é muito difícil. São tantas que nos deixam completamente atordoados: é dia das mães, dos pais, dos avós, das crianças, da mulher, da secretária, e ainda tem natal, páscoa, aniversários da mãe, do pai, do filho e demais membros da família e por ai vai. Dar presente é muito bom e um prazer incrível, mas este impulso deve ser contido na hora de comprar. A história é velha e recorrente: você sempre diz que só vai dar presente pra fulano e pra cicrano e pra mais ninguém e, no final, acaba presenteando todo mundo. • Antes de tudo você deve prever os gastos com presentes e outros agrados no próprio orçamento. O ato de dar presente é uma forma de dizer que a pessoa presenteada é importante e, na maioria das vezes, o presente simples é que conta. Seja criativo e procure um presente menos caro. Jamais deve se endividar para recuperar amizade ou competir com alguém; isso além

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Telefone celular. • Os telefones são, também, um dos grandes vilões do orçamento doméstico, principalmente os celulares cuja ligação custa vinte vezes mais do que as efetuadas por telefones fixos. Você deve controlar essa prática que já se tornou um vício ou seu orçamento doméstico sempre ficará no vermelho. A filha ou o filho adolescente devem ter responsabilidade na utilização de seus celulares, para que não se tornem reféns desse equipamento que já faz parte da rotina de toda a sociedade. Uma forma de conter esses gastos é bloquear ligações para celulares. Outra forma de economizar é identificar os horários para efetuar ligações interurbanas, em determinados períodos são até 75% mais baratas.

Shopping e supermercados. • Não caia na tentação de ir ao shopping ou supermercado rotineiramente acompanhado de crianças (filhos, sobrinhos, vizinhos, etc...), a não ser que você queira viver sempre endividado. Outra lei é não fazer compras em supermercado com fome, isso fatalmente vai fazer com que você compre guloseimas e coisas que, na verdade, não está precisando. A fome estimula o consumo e aumenta os gastos. • Faça uma lista de compras bem organizada e enxuta para aproveitar as ofertas, sempre conferindo se os preços que estão na prateleira conferem com os registrados no caixa. • Comprar por impulso ou para aproveitar promoções, na maioria das vezes, se transforma em arrependimento por ter extrapolado o orçamento. Compre somente o necessário e evite os supérfluos!


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Alvo Eventos

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01. Berna e Isabel Rezende (Capital Lounge Bar). 02. Claudio Jesus, Milton Freire, Tatiana Bentes e Bruno Rodriguês (Corpore Telecom). 03. Sebastião e Rochelle Carneiro . 04. Paula, Ana Carolina, Priscilla, Tião, Keyla e Ótavio Lima. 05. Wilton Oliveira, Fernando Cairo, Larissa Joau e Deni Carvalho. 06. Mami, Juliana, Marisa, Juliana Franco, Erika, Aglicia e Izabel.

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Alvo Eventos

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11 07. Raul, Priscyla, Laura Aguilera e Washington Albuquerque. 08. Leo e Shérida Bauer. 09. Lorena Penteado,Vânia Trindade e Soraya Lima (Andarella). 10. Luis Pablo,Tatiana Tancredi, Paulo Rocha e George Gonçalves. 11. Daniel e Raquel Ferraz Gomes (Cité). 12. Iva Vivi Almeida e Elaine Oliveira.

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Alvo Eventos

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15 13. Parys e Jorge Mutran (Sky Lounge). 14. Brenno Leão e Verena Abrantes (Cité). 15. Candido Junior e Hariella Braga (Capital Lounge Bar).

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Inauguração Bonifácio Casual

Alvo Eventos

O Bar e Restaurante Bonifácio Casual é a dica da revista para quem gosta de apreciar uma boa música se deliciando com um bom prato. A cozinha é o ponto alto do lugar, vale a pena conferir!

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Lorotas

Antônio Carlos Lobato @lorodadoca antoniocpls@gmail.com lorotasdadoca.blogspot.com

A Subversão Sensual.

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lá, caros leitores que já leram todas as colunas e estão por aqui por puro e simples tédio ou falta de quem falar mal. Estamos de volta com a coluna tão polêmica quanto maquiagem definitiva, tão elucidativa quanto um refrão do Djavan e tão emocionante quanto a propaganda de um plano de saúde. Olhando para o mundo hoje se percebe que boa parte dos líderes mundiais do planeta, chefes dos bancos, das grandes empresas e até mesmo das bancas do jogo do bicho pertencem em sua maioria ao sexo masculino. Apesar das mulheres caminharem para a igualdade sexual, os livros de história ainda tratam a humanidade por homem (ou você já leu algo sobre “a mulher das cavernas”?). Enfim, o gênero masculino ainda prevalece como dominante correto? Uma das maiores ilusões criadas pela humanidade (talvez comparada apenas à ilusão daquele spray/tinta pra careca) foi a da superioridade masculina. A gang da testosterona nunca exerceu supremacia alguma sobre o sexo feminino, muito pelo contrário, sempre foi prisioneira. Quando observamos a história da humanidade, o homem sempre representa o papel de inventor ou inovador tecnológico de uma era. Desde o domínio do fogo e da invenção da roda, na antiguidade, até a descoberta de apertar a tecla zero do orelhão visando economizar créditos do cartão telefônico, nos idos anos noventa, tem-se visto uma série de aprimoramentos capazes de aumentar nossa expectativa de vida ou conforto do dia-a-dia. Vocês já pensaram nas motivações envolvidas em tais atitudes? O bem estar ou progresso da humanidade é a desculpa mais usada para disfarçar o verdadeiro interesse do gênero masculino em aperfeiçoar a técnica no caminhar dos séculos. O real motivo para tantos avanços tecnológicos desde que éramos parecidos com o Chaka (do Elo Perdido) até os dias de hoje (quando

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muitos de nós ainda parecemos com ele) é bem simples: impressionar as garotas. O homem faz pose de dominador e só falta urinar no seu carro (alguns até fazem isso) para demarcar seu território diante de outros machos da mesma espécie. Essa atitude autoritária esconde uma fraqueza: a insegurança. O sexo masculino consiste em testosterona e insegurança, sentimentos misturados ao coçar de saco e catalisados pela presença feminina. Uma frase - que eu não lembro ter lido em algum lugar ou se inventei - afirma não existir vitória mais retumbante ou derrota mais humilhante se não é presenciada por uma mulher. A afirmação expõe um dos pontos mais sensíveis da personalidade masculina: as atitudes masculinas visam sempre impressionar uma mulher. Em outras palavras: Tudo que o homem faz é pra tentar dar uns “pegas” em uma mulher. Essa necessidade (explicada pela biologia como a tentativa de um homem tentar mostrar a uma mulher possuir genes melhores que os dos outros do mesmo gênero) acaba muitas vezes levando os portadores do cromossomo Y a agirem como idiotas. E, convenhamos, não são poucas as vezes que nós, homens, agimos como idiotas. Contratamos carrossom-vergonha-alheia no dia do aniversário da moça, conversamos como bebês para cativar uma vaga no coração feminino, usamos aquela camisa horrível dada pela mãe dela só para contemplarmos aquele sorriso de felicidade sussurrando nas entrelinhas “dessa vez você não estragou tudo”, corremos o risco de sermos atropelados escrevendo declarações de amor no meio do asfalto, dentre tantas outras atitudes capazes de nos levar a fecharmos essa revista e ficarmos em posição fetal. E tudo acontece tão de repente, um dia somos crianças e as meninas se perdem nos meios dos meninos, ali não existem diferenças entre os sexos, corremos e nos


sujamos na mesma medida, somos livres. Contudo em apenas um estalar de dedos, lá estão elas avolumando calças jeans e decotes, nos fazendo suar o ouvido no telefone em conversas à meia luz seguidas de despedidas inacabáveis como a do Exaltasamba. Talvez por isso, as mulheres tenham sido controladas desde a Antiguidade Clássica. Na Grécia, elas eram trancafiadas dentro de casa, só trabalhavam se houvesse necessidade. Na Idade Média, elas eram consideradas portadoras do pecado e culpadas por levarem os homens à loucura com suas “bruxarias sensuais”. Assim, a mulher permaneceu até o século 20, reprimida por conseguir expor – mesmo sem proferir alguma palavra – a insegurança masculina. Uma espécie de subversão sensual. Mas a culpa não é das mulheres, é da natureza delas incentivarem os homens a fazerem o melhor, elas cumprem tal tarefa de uma maneira tão sutil e quase imperceptível aos olhos do estrogênio e da

progesterona. Direta ou indiretamente foram responsáveis pelas grandes inovações tecnológicas da história da humanidade, ou por estarem diretamente envolvidas nelas como Marie Curie e a radioatividade, ou por servirem como alvo da exibição dos homens que se matavam em horas de trabalho para obter alguns suspiros femininos. E é isso a ser comemorado: O dom feminino de inspirar corações masculinos expondo sua insegurança e os instigando a serem sempre os melhores, ou os mais ridículos. Mas, principalmente, deve ser lembrada a capacidade das mulheres realizarem mudanças e conquistarem cada vez mais espaço na sociedade, saindo do espartilho vitoriano para a minissaia e o biquíni da liberdade sexual dos anos sessenta. Uma luta iniciada nos primórdios do século 20, a partir de reivindicações de mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho. E tem como negar algum pedido feminino?

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Revista Alvo -marcas Edição no 12 mercado. Trabalhamos com as melhores


Apoena Augusto

Lado B

Corrida das Loucas

#pontoGfail

Feias, porém simpáticas.

Imortal

À bala

Nova turnê

Sabe a última dos reality shows? A Drag Queen RuPaul, uma das mais famosas destas e outras paragens que também canta, compõe,atua e comanda a curiosa “Corrida das Loucas”. O programa, que é exibido no canal pago VH1 Brasil, pretende encontrar a próxima superstar do performático mundo do glitter. Observadores comentam que o babado é forte!

No mundo da moda, a nova coqueluche são as caveiras. De camisas a objetos de decoração, passando por jóias de grifes badaladas e algumas dezenas de outros objetos, elas estão em tudo e de todo jeito. Zé do Caixão deve estar se sentindo em casa.

Após tomar conhecimento das reclamações da filha Hanna em uma rede social sobre o tratamento que recebia em casa, Tommy Jordan, diretor da empresa de TI Twisted Networx, destruiu a tiros, o laptop da desbocada. Segundo ele, estava fazendo um upgrade de US$ 130 no computador da menina, quando tomou conhecimento da postagem. Arrumar a cama, ir à escola e lavar a própria roupa não são tarefas que possam ser consideradas como “trabalho escravo”. O vídeo do assassinato tecnológico está no YouTube e foi endossado em massa pelos internautas. Também pudera...

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O urologista Amichai Kilchevisky, da Universidade de Yale, conduziu um grupo de pesquisas que se propôs a analisar artigos científicos publicados a partir de 1950 e chegou a uma conclusão broxante: não há nenhuma evidência científica da existência do Ponto G. Sendo assim, é preciso continuar procurando.

Enquanto isso, o highlander Oscar Niemeyer, nada menos que 104 anos, continua serelepe por aí acompanhando as obras do sambódromo, no Rio de Janeiro. Descobrir de que se alimenta é mais valioso que o prêmio da mega sena!

Por falar no mundo artístico, até o fechamento desta coluna já haviam partido desta para uma melhor (ou pior) em 2012, Wando, Whitney Houston, Hugo Carvana e Chico Anysio salvo algum esquecimento. Além disso Rita Lee foi presa por desacato à autoridade. Qualquer semelhança com a mais nova turnê do fim do mundo talvez não seja mera coincidência. Com exceção da tia Rita, claro...


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