Ensina-me a viver.

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Cultura, sensibilidade e Presença

O

Bradesco acredita que as empresas verdadeiramente bem-sucedidas são aquelas que se apresentam comprometidas com o que é importante para a sociedade, mas que também são capazes de fazer da arte e da cultura instrumentos efetivos de exercício pleno da cidadania e da “brasilidade”. É uma parceria em que todos ganham, uma combinação em que o sucesso é apenas pretexto para aprimorar fórmulas, inovar e seguir surpreendendo. Nas várias iniciativas em que essa visão participativa se desdobra, um dos destaques é o extenso programa de patrocínios do a eventos culturais, artísticos e manifestações populares que valorizam as diferentes tradições regionais, uma agenda cuja soma resulta um Brasil de feição cultural a um só tempo plural e singular. Nesse contexto focado no melhor, o patrocínio ao espetáculo “Ensina-me a Viver” é um excelente exemplo. Real na proposta de comunicar pela sensibilidade, de emocionar pela simplicidade dos relacionamentos mais sinceros, a peça – amparada pela competência de um elenco de primeira grandeza - reforça e renova o talento de alguns dos mais brilhantes artistas do nosso tempo que, como poucos, elevam a interpretação à categoria de pura arte, sem retoques, sem contestações. Para o Bradesco Prime, o patrocínio a este espetáculo marcante, único no cenário do que encanta e fascina, representa mais que uma honra, pois reafirma seu propósito de ser protagonista do esforço de diversificação do horizonte cultural, principalmente por meio do contato com produções que, a um só tempo, valorizam a criatividade, o talento e a ousadia. Afinal, quando o assunto é arte, espetáculo e cultura, atuar em parceria também é um jeito de contribuir e fazer diferença, também é um jeito de marcar Presença.

O Bradesco Prime patrocina este livro.


ENSINA-ME A VIVER


&

APRESENTAM


Onde quer que se movesse, a deusa cintilava diante dele.

Homero


Harold ĂŠ um senhor de quase vinte anos, obcecado pela morte....


‌ e Maude Ê uma jovem de quase oitenta anos, apaixonada pela vida.


rlindo Lopes assina um A desempenho requintado, ilustra com maestria a viagem do sombrio ao amor

Tânia BrandĂŁo – O Globo


Apresentam

GLÓRIA MENEZES e ARLINDO LOPES em

ENSINA-ME A VIVER Adaptação e Direção

JOÃO FALCÃO

Texto

COLIN HIGGINS

ANTONIO FRAGOSO

WALISSON DE SOUZA

com

STELLA MARIA RODRIGUES VERÔNICA VALENTIM

GUILHERME SIMAN

Assistente de Direção e Direção de Movimentos DUDA MAIA

Tradução

MILLÔR FERNANDES

Cenografia

SÉRGIO MARIMBA

Divulgação

JSPONTES COMUNICAÇÃO (RJ) MORENTE FORTE (SP) Iluminação

FERNANDA DE FREITAS RICCO VIANA

Figurinos KIKA LOPES Efeitos Especiais

RENATO MACHADO

ANDRÉ FUENTES

Trilha

Assistentes de Cenografia

Design Gráfico

RODRIGO PENNA

ESTÉR COTRIM E VANESSA COUTO

DULCE LOBO E GERMANA FREIRE

Assistentes de Figurino

LETÍCIA PONZI E MASTA ARIANE

Produtor Executivo

LUCIANO MARCELO

Direção de Produção

MARIA SIMAN

Idealização do Projeto

ARLINDO LOPES

Produtores Associados

ARLINDO LOPES, GLÓRIA MENEZES E MARIA SIMAN

Realização

PRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES CULTURAIS

Este espetáculo estreou em 27 de outubro de 2007, na cidade de São Paulo, Teatro FAAP.


DITO, FEITO E PREMIADO

A

os nove anos, quando assistiu pela primeira vez ao filme Harold and Maude de Hal Ashby, sucesso em 1971, Arlindo Lopes decidiu que iria produzir a história para o teatro. Quase duas décadas depois, ele convidou produtora, atriz e diretor e comprou

os direitos autorais da história de amor entre um “senhor” de quase 20 anos obcecado pela morte e uma “jovem” oitentona apaixonada pela vida. O dinheiro veio do filme “Cazuza – O Tempo não Pára” onde Arlindo de cabelo enroladão interpretava o baixista Dé Palmeira da banda Barão Vermelho. A veterana Glória Menezes que esse ano completa 50 anos de carreira e que também sonhava um dia encenar a peça, é a protagonista feminina Maude e Arlindo interpreta o personagem tão sonhado Harold, os dois venceram o Prêmio Arte Qualidade Brasil nas categorias Melhor Atriz Drama e Melhor Ator Drama de 2008, que premiou ainda o espetáculo e o diretor João Falcão. Glória venceu também o Prêmio Contigo de Melhor Atriz. Em 2009, Ensina-me a Viver recebeu o Prêmio APTR de Melhor Produção e completou dois anos em cartaz com sucesso de críticas e de público, atraindo mais de 230 mil pessoas aos teatros de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Recife, Maceió, Salvador, Goiânia, Ribeirão Preto, Campo Grande, Petrópolis, Brasília, Juiz de Fora, Santo André, Guarulhos, Santos, São José dos Campos, Resende, Pelotas, Angra dos Reis e Rio Preto.

Paula Rothman - Revista TPM


lória Menezes é Maude em sua G plenitude, bela etérea e luminosa em uma atuação comovente.

Tânia Brandão – O Globo


O primor é o mesmo do filme. O enredo atemporal foi sublimemente adaptado para os palcos. A música, o cenário, as projeções. Tudo é um júbilo para o teatro.

Orlando Filho – Diário do Grande ABC


A direção de João Falcão consegue dar ao espetáculo um clima de fábula, uma aura poética, sendo um pano de fundo perfeito para aquele amor idílico.

Leonardo Bruno – O Extra


Q

uando o terceiro sinal tocar e as cortinas se abrirem, mais uma vez a história do filme que marcou a minha adolescência ganhará vida.

Existem personagens que desejamos e aqueles que precisamos fazer. Eu precisei de Harold e ele de mim. Um jovem que vaga perdido por cemitérios, demolições e ferros-velhos e que encontra o sentido da vida através do olhar sábio e repleto de poesia de uma senhora irreverente e sedutora. Uma trajetória catártica e desafiadora. Desafiador também foi o caminho para realizar esta peça. Produzir um espetáculo deste porte com uma equipe de qualidade era algo que jamais tinha feito e que me parecia muito distante. Em 2003 comprei os direitos da peça e saí em busca de uma produtora e equipe que embarcassem no meu desejo, na minha loucura. Maria Siman foi a produtora que escolhi e que me escolheu. Imediatamente formamos uma boa parceria. Falávamos a mesma língua. Ela se apaixonou pelo projeto, dando o suporte e estrutura necessários nesses quatro anos de batalha, para que a idéia começasse a tomar forma e saísse do papel. A escolha de João Falcão para a direção surgiu no momento em que fui dirigido por ele na leitura da peça “O Auto da Compadecida”. Nossa comunicação foi imediata. A sensibilidade, criatividade e precisão de João sempre me emocionaram. Não restava dúvida: seria ele o diretor. Mas ainda faltava a atriz que daria vida à Maude. Então descobri que Glória Menezes alimentava o mesmo desejo de encenar esta preciosa história de amor. O convite para que se juntasse a nós foi uma decisão unânime. Queríamos muito tê-la conosco. Glória trouxe para o espetáculo todo o seu brilho, força e generosidade juntandose a nós, não só para interpretar a personagem, mas também para co-produzir. É uma grande atriz, uma grande parceira, divertida e apaixonante, que tem me ensinado muito. Novos parceiros chegaram, Stella Maria Rodrigues, Fernanda de Freitas, Antonio Fragoso, Verônica Valentim, Guilherme Siman, Walisson de Souza e Ricco Viana formam o nosso admirável elenco. Não posso deixar de agradecer também a nossa excepcional equipe de criadores e técnicos e, é claro, aos nossos patrocinadores e apoiadores, parceiros que acreditaram na idéia desde o início e são parte indispensável para a realização deste projeto. Enfim, a família está completa! Aproveito para fazer um agradecimento especial aos meus pais, dois seres incríveis: Elenice da Silva e Arlindo Lopes Pereira, pois tudo o que sou devo a eles. À minha grande amiga Aracy Balabanian que sempre me inspirou e mostrou que tudo é possível nessa longa jornada e a todos os meus amigos que sempre estiveram por perto. Dedico este espetáculo à atriz Lícia Magna, minha saudosa e doce amiga, que era apaixonada pela vida. Espero que “Ensina-me a Viver” toque o coração de todas as gerações, assim como tocou o meu. Que os Deuses do teatro nos abençoem! E Viva Santa Terezinha!

Arlindo Lopes



S

ou um sujeito de sorte. Cresci na Zona da Mata de Pernambuco durante os anos 60 e a minha casa, na Usina Tiúma, era cercada por um verde-canavial que se estendia para além dos limites da visão.

Numa noite de um dia de sorte, um aparelho de TV pousou na minha frente, pela primeira vez, com o impacto de uma nave espacial. O cômodo onde o objeto-não-identificado foi instalado logo ficou batizado como “Sala da Televisão”. Entre os passageiros da nave, uma misteriosa garota roubava minha atenção através da escotilha. Era a bela Cristina que se transmutava em Cristiano para vingar a morte do pai, na novela “Almas de Pedra.” Logo descobri que a extra-terrestre também atendia pelo nome de Glória Menezes, mas era só na vida real. Dentro da nave, ela ainda viria a assumir muitas identidades, que coisa incrível, até mesmo três de uma vez só, como a Diana, a Laura e a Márcia de “Irmãos Coragem”. Jamais podia imaginar que um dia estaria, como estou agora, ao lado daquela inacreditável mutante, participando de sua mais nova aventura. E que aventura. Desta vez o foguete é o teatro, a história é de primeira, e a tripulação - é só ler a ficha técnica - caiu do céu. Por sorte, caiu em minhas mãos e, se tivesse que dar nomes às minhas sortes, chamaria esta de Arlindo Lopes e Maria Siman, que me convidaram para a jornada. E chamaria de sorte todos os amigos que toparam seguir viagem. E chamaria de Glória, esse momento de sorte.

João Falcão


U

m belo e poético texto sobre o amor improvável e a celebração da vida e da liberdade. Uma tradução inédita. Um jovem ator talentoso, obstinado e perseverante que me apresentou ao projeto. Uma grande dama do teatro, inteligente, sensível, moderna e generosa. Um diretor brilhante, gentil e amigo.

Assim demos os primeiros passos da nossa jornada. Vieram os talentosos atores convidados, uma equipe de criadores dos sonhos (Marimba, Penna, Duda, Renato, Kika) e parceiros dos mais diversos que trouxeram sua contribuição para realizarmos o espetáculo da forma que planejamos e sonhamos. Agradeço a toda a equipe pela entrega ao trabalho, pela dedicação e confiança e aos patrocinadores e apoiadores que viabilizaram o projeto: Prime Arts, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Gol Linhas aéreas. Que esta linda história de amor, romântica e lírica, e o espírito libertário de Maude nos inspire. Obrigada a todos!

Maria Siman


Uma das maiores surpresas da

revista Época


temporada, sen達o a mais grata delas.


A GLÓRIA DE ESTAR COM GLÓRIA

P

ara quem já está por aqui há mais de meio século, como este locutor que vos fala, a figura de Glória Menezes é muito familiar. Quando a gente emprega a expressão “familiar”, costuma querer dizer o que o Aurélio define como “que pertence ao cotidiano; vulgar, trivial, comum”. Não é esse “familiar” a que estou me referindo. É um outro, que também está no verbete do Aurélio: “pessoa da família”. Glória Menezes faz parte da minha família. Há muito tempo. Às vezes, ela chega lá em casa, pontualmente, às sete da noite. Todos os dias. Às vezes, se atrasa e chega às nove. Houve um tempo em que chegava sempre às dez. Tem sido assim desde o começo da década de 60 do século passado. Como as pessoas da família, de vez em quando ela toma um chá de sumiço. Mas só pelo tempo necessário para a gente sentir saudades. Não demora muito, e ela reaparece. Na rotina de sempre. Todos os dias. Às sete. Ou às nove. A primeira vez que Glória entrou lá em casa, ela era uma detenta que trabalhava como telefonista do presídio. Isso foi em 1963. De lá para cá, ela se especializou em sempre provocar uma surpresa na família. Aparecia como um advogado do Brasil-Colônia – isso mesmo, um advogado, de bigode e cavanhaque. Teve época em que era uma mulher de dupla personalidade. Dizem que Glória, na verdade, chama-se Nilcedes. Tanto faz. Lá em casa, ela nunca usa o mesmo nome mesmo. É Lara, Laurinha, Doña Sol... Em comum, elas só têm uma característica: sempre dão muito prazer quando chegam. Melhor que ver sempre Glória Menezes na TV é ver Glória Menezes ao vivo. Ela está em cartaz em São Paulo em “Ensina-me a Viver”, a peça baseada no filme que Hal Ashby fez em 1971 sobre o inusitado romance entre um jovem obcecado pela morte e uma velha em lua-de-mel com a vida. Confesso que entrei com um pé atrás no Teatro FAAP. “Ensina-me a Viver” é um dos filmes marcantes da minha geração. Conheço gente que praticamente morou no Cinema I quando o filme estava em cartaz. Era difícil imaginar uma Maude melhor que Ruth Gordon. Ou um Harold diferente de Bud Cort. Com pouco tempo de peça, já estava tranqüilo. Arlindo Lopes é um Harold perfeito. Mas, como essa coluna é dedicada a Glória Menezes, o ator vai me desculpar, mas vamos falar de Maude. Glória Menezes tem uma aparência jovem para a Maude, que, na peça, está com 79 anos. Dizem que Nilcedes está com 73. Não sei. A Glória, que vive lá em casa, tem a idade de seus personagens. A idade de Maude também. Com a voz e movimentos de corpo, ela nos convence dos quase 80 anos de sua personagem atual. É só ela entrar em cena para a gente se esquecer de Ruth Gordon. É outra a Maude de Glória. Mas igualmente irresistível. Há, pelo menos, um momento mágico no espetáculo. É quando Maude mostra a Harold um velho álbum de fotografias. Para o espectador, então, é exibido um vídeo com Glória nos anos 70. Linda! Por alguns minutos, Lara, Laurinha, Doña Sol voltam ao nosso convívio. E a gente se dá conta de como é bom ter Glória Menezes na família.

Artur Xexéo, O Globo






ESPETÁCULO ENVOLVIDO PELO AMOR Bárbara Heliodora – O Globo Por alguma razão não sei qual seja, nunca havia visto “Ensina-me a Viver”, no palco ou no cinema. O texto de Colin Higgins me chega, então, como total novidade e, felizmente, como uma novidade agradável, divertida e de boa qualidade. O maior mérito do texto é escapar do apelativo e do piegas, e usar o riso e a teatralidade como veículos para levar a platéia a sentir e pensar. O confuso Harold, de 20 anos, e a sensata e alegre Maude, unidos pelo desamor da frenética Helen, mãe do primeiro, deram a Higgins um tipo de matéria-prima com grande potencial, e o autor fez muito bom uso dela, tanto assim que suas três décadas de idade não são sentidas e nem têm importância. E é preciso lembrar que a dedicação de Arlindo Lopes a seu ideal de montar a peça tem de ser responsável, ao menos em parte, pelo clima de amor que envolve o espetáculo. A encenação é cuidada e leve: a linda cenografia de Sérgio Marimba, com cortinas transparentes que correm, separam, juntam-se, permite uma grande agilidade nas incontáveis mudanças de cena, chamando o público a usar a sua imaginação, com o uso de uns poucos móveis velhos, enquanto os figurinos de Kika Lopes situam com precisão cada personagem, tanto em sua concretude quanto em sua funcionalidade ou simbologia maior. A luz de Renato Machado é muito boa, assim como a trilha de Rodrigo Penna. JOÃO FALCÃO ENCONTRA O TOM EXATO NA DIREÇÃO A direção de João Falcão encontra o tom exato para a mistura de realismo e quase-sonho, com uma riqueza de detalhes criado pelo elenco de apoio que faz sólida contribuição para a construção do universo de Harold e Maude. O desatino autoritário do mundo de Helen é contrastado com a alegria e tranqüilidade do mundo de Maude, com ritmos e marcas que expressam a importância da diferença entre um e outro, deixando transparecer que o diretor também se divertiu no processo da encenação... O elenco está todo em sintonia com o texto. O de apoio, composto por Verônica Valentim, Guilherme Siman, Walisson de Souza e Jamil Pedro, cumpre as mais variadas tarefas, todas relevantes, todas bem executadas. No principal, Augusto Madeira se sai satisfatoriamente em seus vários papéis; Fernanda de Freitas, nas três candidatas a noiva de Harold, está firme na composição de cada uma, e hilariante na atriz que confunde as loucuras de Harold com “Romeu e Julieta”; Ilana Kaplan está ótima na mulher que só quer o filho devidamente enquadrado, em função “do que os outros vão dizer”. Arlindo Lopes realiza seu sonho com uma atuação de ótima qualidade, que não abusa dos exageros de Harold e aos poucos floresce, à medida que vai sendo aquecido pelo calor humano de Maude. Glória Menezes tem mais uma grande atuação no palco, nestes últimos anos: sua Maude é alegre, sincera, ágil, imaginativa, tranqüila em sua visão de vida, encantadora em sua simplicidade. A integração dos trabalhos de Arlindo e Glória é impecável, e o espetáculo encanta o público com sua qualidade e seu calor.


G lória Menezes e Arlindo Lopes formam uma dupla deslumbrante, cuja química contribui para os muitos risos e furtivas lágrimas da platéia.

Lionel Fischer – Tribuna da Imprensa

G lória Menezes é uma Maude irresistível. Arlindo Lopes é um Harold perfeito.

Artur Xexéo – O Globo

Com uma trilha sonora descolada e apelo visual quase cinematográfico, a direção foge das caricaturas e moderniza a trama.

Veja São Paulo


A química entre Glória e Arlindo é perfeita e em muitos momentos a diferença de idade desaparece tamanha a empatia do casal.

Jorge Fortunato – Gazeta Mercantil


Quão delicada é a história e tão engraçada ao mesmo tempo. Como as situações alternam entre o riso e o suspiro, numa sucessão de humores e recados. André Laurentino – O Estado de S. Paulo


As mãos ágeis do diretor João Falcão criam um teatro mágico, um clima de mistério e magia que embala amor tão inusitado, arrebatando a platéia.

Stella Miranda – O Globo

João Falcão cria um espetáculo com cenário moderno e trilha sonora forte que não se sobrepõem a história, mantenado o público em uma gangorra que vai do humor ferino aos arroubos românticos.

Isto É



APAIXONADO TRIBUTO À VIDA Lionel Fischer – Tribuna da Imprensa Quando estava concluindo seu mestrado de cinema na Stanford UCLA, Colin Higgins escreveu o primeiro tratamento de “Ensina-me a Viver”, que mais adiante chegaria às telas com enorme sucesso. Só depois o autor resolveu adaptar a história para o teatro, obtendo êxito semelhante nos palcos do mundo inteiro. Tendo como tema a inusitada relação entre Harold (um jovem de 20 anos obcecado pela morte) e Maude (uma senhora de 79 anos apaixonada pela vida), o texto de Colin Higgins é o atual cartaz do Teatro Leblon. Contando com tradução de Millôr Fernandes, adaptação e direção de João Falcão, a peça chega à cena com elenco formado por Glória Menezes (Maude), Arlindo Lopes (Harold), Ilana Kaplan (Helena Chasen, mãe de Harold), Fernanda de Freitas (Sílvia Gazela, Nancy Mercury e Dora Alegria), Augusto Madeira (Dr. Matias, Padre Finney, Tio Vitor, Inspetor Marcos, Altão e Coroinha) e Verônica Valentim (Maria), Guilherme Siman, Walisson de Souza e Jamil Pedro, estes últimos compondo o elenco de apoio. Por tratar-se de obra muito conhecida, não vale a pena resumir seu enredo. Mas cumpre ressaltar a capacidade do autor de criar personagens maravilhosos e uma narrativa plena de humor e humanidade, um apaixonado e apaixonante tributo à vida. E tais atributos são valorizados de forma exemplar por todos os profissionais envolvidos nesta produção simplesmente imperdível. Como de hábito, João Falcão impõe à montagem uma dinâmica em total sintonia com o texto, valorizando ao extremo tanto as passagens mais engraçadas quando aquelas em que a dramaticidade predomina. Se já achávamos Falcão um diretor brilhante, agora estamos propensos a acreditar que estamos diante de um poeta da cena, também capaz de extrair irretocáveis atuações do elenco. Já afirmamos várias vezes que o Brasil pode carecer de tudo, menos de intérpretes maravilhosos. E os que participam deste espetáculo só reiteram nosso pensamento. Glória Menezes e Arlindo Lopes formam uma dupla deslumbrante, cuja química contribui para os muitos risos e furtivas lágrimas da platéia. Ilana Kaplan está irretocável na pele da mãe autoritária e histérica, com Augusto Madeira e Fernanda de Freitas dando um show de versatilidade em seus vários papéis. No tocante à equipe técnica, destacamos com o mesmo entusiasmo a tradução de Millôr Fernandes, cenografia de Sérgio Marimba, os figurinos de Kika Lopes, a iluminação de Renato Machado e a trilha sonora de Rodrigo Penna, está última sem dúvida a mais criativa da atual temporada.


Glória nos comove em filigranas

de interpretação na pele da jovem octogenária. Em cena parece uma porcelana inglesa. Rara e valiosa.

Stella Miranda – O Globo

Glória Menezes é Maude.

Em excelente atuação, Glória Menezes constrói uma Maude pouco convencional, cheia de vigor e paixão pela vida, encantando a platéia.

Alexandre Pontara – Guia Cultural


Glória

Menezes tem mais uma grande

atuação no palco, nestes últimos anos; sua Maude é alegre, sincera, ágil, imaginativa, tranquila em sua visão de vida, encantadora em sua simplicidade.

Bárbara Heliodora – O Globo

Glória Menezes confere a alegria e o encanto necessários ao papel. Exibe, mais uma vez, carinho, ironia e tranqüilidade nas doses certas.

Debora Ghivelder – Veja Rio


As simulações dos suicídios de Harold têm a perfeita medida do trágico e do cômico, com aparatos que permitem ao personagem enforcamentos e multilações que parecem reais.

Tiago Germano – Guia Cultral Boca a Boca

Arlindo fala pouco e passa tudo. Absolutamente tudo. O jovem ator, como Harold, consegue preencher o palco com simpatia nata e garantir espaço ao personagem revoltado e autor de pérolas do humor negro.

Orlando Filho – Diário do Grande ABC


Arlindo Lopes tem surpreendente e soberba atuação, ele acalentou o sonho durante anos e bancou o projeto. Estava certo, seu Harold parece ter sido escrito para ele.

Francisco Malta – site Cenas Cotidianas

Arlindo Lopes é Harold.


Precisamos é de pontes e não de muros.

Ótima como a mãe autoritária e festeira, Stella Maria Rodrigues ajuda a compor um elenco de personagens leves e engraçados, que arrancam risadas da platéia em um espetáculo tão profundo e dramático quanto Ensina-me a Viver.

Marcelo Aouila – site Zipnet


Stella Maria Rodrigues está excelente, decifrando no ponto exato a intenção de sua personagem.

revista Aqui

Stella Maria Rodrigues é Helena


Fernanda de Freitas ganha pontos sempre que entra em cena e cativa, também, por sua beleza.

Vinícius Baréa – portal Sosni

A versátil Fernanda de Freitas confere vitalidade aos papéis e arranca gargalhadas da platéia.

Stella Miranda – O Globo

Fernanda de Freitas é Silvia Gazela, Nancy Mercury, Dora Alegria e Bailarina.


Fernanda de Freitas está hilariante, mostrando grande versatilidade em seus vários papéis.

Bárbara Heliodora – O Globo

ernanda está F surpreendente nos vários papéis que faz.

revista Isto é


oucas vezes se vê no palco tantas P qualidades juntas. Ótimo elenco, luz e cenários primorosos, atuação competente e direção cuidadosa com todos os mimos necessários para construir um espetáculo que chega vivo ao público.

Janaína Cunha Melo – O Estado de Minas

Antonio Fragoso é Tio Vitor, Padre Finney, Dr. Matias, Inspetor Marcos e


J oão Falcão tem em suas mãos atores talentosos e dedicados que entenderam perfeitamente o espírito do espetáculo.

Jorge Fortunato – Gazeta Mercantil

As atuações são surpreendentes.

Alexandre Pontara – Guia Cultural


Walisson de Souza. O elenco se completa ainda com quatro outros jovens atores, que fazem todo o acompanhamento das cenas nas montagens e desmontagens, nas mudanças e movimentos, funcionando como uma acertada coreografia. Mauro Medeiros – artigo Coruja News

Verônica Valentim é Maria.


Ricco Viana.

Verônica

Valentim, Guilherme Siman

e Walisson de Souza, que formam o elenco de apoio, fazem sólida contribuição cumprindo as mais variadas tarefas, todas relevantes, todas bem executadas, em sintonia com o texto.

Bárbara Heliodora – O Globo

Guilherme Siman.



O JOGO TEATRAL DIANTE DO PÚBLICO Tânia Brandão – O Globo Nas mãos, o fluxo da própria vida; no corpo, a pulsação livre do desejo. A lição, pródiga em amor e flor, evoca a luta por liberdade contra o “sistema”, travada pelo cidadão no fim dos anos 1960. Ministrada por alguém que, em tese, deveria reprimir, encanta até hoje: não há na face da Terra quem não tenha sonhado com a chance de ser livre, feliz, senhor de si e de seu corpo. Este é o segredo da sedução de “Harold and Maude”, o filme de 1971. Hoje, neste tempo descrente, o improvável romance simbólico do roteiro de Colin Higgins pode soar absurdo ou piegas. Ao mostrar um jovem rico, lúgubre e soturno nos seus 19 anos, obcecado por idéias de morte e pela atenção de sua mãe indiferente, que se liberta graças a uma esfuziante senhora de quase 80 anos, “Ensina-me a Viver” poderia fracassar diante da paixão geral pelo botox – como fazer crer que rugas rimam com libertação? A partir da tradução ágil de Millôr Fernandes, o diretor João Falcão adaptou o texto e driblou o desafio: fugiu do realismo, apostou na teatralidade. Optou por construir as cenas à vista do público, em um ritmo ágil, sob leve ar lúdico-circense até nas interpretações, caricatas e humoradas. O auge da brincadeira é a cena de irreverência máxima de Maude, diante da polícia e do padre: telões teatrais permitem que um só ator apresente os diferentes papéis, símbolos do poder. A escolha desloca o centro da cena, envolve em humor o projeto senhorial de ser livre; o cálculo torna o fato puro teatro, plausível enquanto tal.

GLÓRIA MENEZES E ARLINDO LOPES LIDERAM ELENCO DEDICADO O cenário de Sérgio Marimba, de elementos móveis, é fundamental para o efeito. Adereços e telões se deslocam e enfatizam que a história é contada, sugerem páginas viradas ou janelas abertas para contemplação. A luz de Renato Machado reforça o mecanismo, apesar das cores sombrias do palco, alheias à paleta psicodélica do tema. O figurino de Kika Lopes, situa perfis e situações. A trilha sonora de Rodrigo Penna é eficiente na criação de climas. O resultado é um jogo teatral constante com a platéia, até a crueza final da morte, que pode mesmo gerar lágrimas furtivas nas almas mais delicadas – mas ela também é, aqui, um golpe teatral, não uma decisão obtida com excesso de pílulas para dormir. Enfatiza-se, então, a arte como abrigo derradeiro: a música para Harold, o teatro para a platéia. A força da lição é obra de um elenco dedicado. Glória Menezes é Maude em sua plenitude, bela, etérea e luminosa; sua atuação é comovente. Arlindo Lopes assina um desempenho requintado, ilustra com maestria a viagem do sombrio ao amor. Ilana Kaplan, senhora do efeito cônico, compõe a mãe em tom caricato, pesado em alguns momentos. Fernanda de Freitas confere vitalidade às namoradas esquemáticas. Augusto Madeira, em vários papéis, empolga a platéia no tio militar de almanaque. Vale ir ver a novidade da aula antiga: acima da crença do indivíduo, o vôo agora é do teatro, uma outra forma de libertação.


Você conhece alguma coisa

Ensina-me a Viver é capaz de, ao mesmo tempo, fazer rir, emocionar e pensar. Uma montagem onírica e lúdica que privilegia o jogo teatral.

Debora Ghivelder – Veja Rio

Um espetáculo de qualidade, que se equilibra com elegância entre momento de humor e emoção.

André Gomes – O Dia


melhor que rir junto com alguém?

Linda Montagem! A direção em registro lírico e bem-humorado é de João Falcão.

Marie Claire

A difícil tarefa de unir boas gargalhadas a suspiros emocionados foi cumprida com maestria por João Falcão.

Orlando Filho – Diário do Grande ABC


A Maude, que a grande Glória Menezes cria, torna-se mais travessa e Harold, interpretado pelo ótimo e cativante Arlindo Lopes, mais engraçado. Jefferson Lessa – O Globo

S e já achávamos Falcão um diretor brilhante, agora estamos propensos a acreditar que estamos diante de um poeta da cena.

Lionel Fischer - Tribuna da Imprensa


O sucesso de ‘Ensina-me a Viver’ se deve a soma de um diretor inspirado, e uma impecável atuação do elenco, especialmente dos protagonistas.

Revista Varig

Interpretações

admiráveis!

Dificilmente alguém sairá do espetáculo insatisfeito!

O Estado de São Paulo



A MÁGICA DE UM ROMANCE IMORTAL Stella Miranda – O Globo Uma das maiores estrelas da televisão brasileira, protagonista de filmes antológicos, brilhando nos palcos há décadas, a diva Glória Menezes encabeça um espetáculo com ficha técnica impressionante e que faz jus aos seus 50 anos de carreira. A começar pelo texto atemporal de Colin Higgins, “Harold and Maude”: um cult clássico no cinema e nos palcos, referência para várias gerações de cinéfilos, já influenciou e inspirou espectadores no mundo todo. Desta vez, na tradução de Millôr Fernandes e nas mãos ágeis do diretor João Falcão, a sucinta montagem de “Ensina-me a Viver” surge quase como um teatro mágico. Um espetáculo de prestidigitação. Os truques e golpes de prestreza que o diretor cria em cena iludem a vigilância do espectador e nos arrebatam da platéia. As esvoaçantes cortinas negras que o cenógrafo Sérgio Marimba suspendeu pelos ares ora escondem ora revelam lances fantásticos. Delicados móveis de ferro retorcido passeiam pelo palco de um lado para outro em arrojados passes de mágica. Os figurinos de Kika Lopes e a iluminação de Renato Machado completam o conjunto harmonioso, onde cada elemento contribui de maneira decisiva e peculiar para criar o clima de mistério e magia que embala amor tão inusitado.

MOVIMENTOS INESPERADOS COMO NUM FILME NOIR Esse é o grande diferencial da montagem. Glória Menezes nos comove em filigranas de interpretação na pele da jovem octogenária. Em cena parece uma porcelana inglesa. Rara e valiosa. Arlindo Lopes, como o deprimido senhor de 20 anos, aposta todas as fichas na produção desse espetáculo. Bravo, Arlindo! É promissor ver ator tão jovem se empenhar com tanto vigor em aventura de tal envergadura. Temos ainda o talentosíssimo Augusto Madeira, que faz a diferença em qualquer espetáculo em que atue. E Ilana Kaplan, com seu humor agudo, e a versátil Fernanda de Freitas, os três arrancando gargalhadas em aparições episódicas. A história do romance improvável por excelência de Harold e Maude flui sempre assim, em movimentos inesperados, criando a ilusão de efeitos especiais como num filme noir de amor e paixão. Estávamos habituados a lembrar da emoção extraordinária que sentíamos ao assistir Mme. Morineau e o jovem Diogo Vilela protagonizando o romance imortal do casal mais querido dos nossos palcos. Então subitamente nos deparamos com este novo par imponderável: Glória Menezes e Arlindo Lopes. Em poucos minutos conseguimos conciliar em nossos corações a possibilidade de um segundo casal romântico. A mágica novamente se realizou. A fantasia nos permitiu acreditar mais uma vez, que tudo é possível. E novas gerações poderão sonhar o sonho impossível.


A integração dos trabalhos de Arlindo e Glória é impecável, e o espetáculo encanta o público com sua qualidade e seu calor.

Bárbara Heliodora - O Globo


O casal de protagonistas, Glória Menezes e Arlindo Lopes tem química de sobra para fazer rir e, principalmente emocionar.

Veja São Paulo

Eficácia sem qualquer arranhão! O texto corteja a platéia com uma Louvação à vida. Pelo sucesso da temporada paulista e pela reação da platéia na estréia no Rio a comunicabilidade do texto não sofreu alteração pelo tempo.

Macksen Luiz - Jornal do Brasil


Arlindo Lopes no papel de Harold, faz a platéia rir, chorar, prender a respiração por alguns instantes... Seu trabalho transborda paixão, e conquista cada coração ali presente.

Mayara Caldas – Portal Salvador

B ravo, Arlindo! É promissor ver ator tão jovem se empenhar com tanto vigor em aventura de tal envergadura.

Stella Miranda - O Globo


Isso tambĂŠm passarĂĄ!


VIVA O TEATRO! Pablo Rodrigues - Diário Popular/Pelotas (RS) Um espetáculo pode ser de fato chamado de espetáculo quando consegue mover interiormente a plateia, provocar nela o mais sagrado na arte: o encontro. Em Ensina-me a Viver, tudo é encontro. E delicadeza. Pelo caminho da simplicidade, a história envolve o público, toma-o pela mão e o leva carinhosamente à casa da poesia. A relação entre Maude (Glória Menezes) e Harold (Arlindo Lopes), que poderia parecer absurda e até caricata por causa da diferença de idade dos personagens, desencadeia gradualmente uma sequência de cenas encantadoras. Cenas de quase-sonho. Às vésperas de completar 80 anos, Maude ainda é capaz de ver o mundo como as crianças – com sede e fome de descobertas. Harold, com apenas 20, é a antítese – envelhecido, possui uma obsessão pela morte. Em contato, os dois se descobrem e se permitem um ao outro. E se permitem tanto ao ponto do irromper do amor. Lindo. Sem limites. Puro. Amor que mesmo quem nunca sentiu tem saudade. Glória está – não há outra palavra – deslumbrante no palco. Sem a mediação da TV, o talento e a versatilidade da atriz – que ao batucar em uma mesa e cantar arrancou aplausos da plateia no meio da sessão de sexta-feira – brotam claros como a água de uma nascente. Viva o teatro!


Arlindo impressiona. Dá vida a um personagem difícil, que se transforma no palco. O ator soube trabalhar no limite e interpretar a sutil troca de fases de Harold – que vai do desencanto com a vida à gradual descoberta da vocação à alegria. Mais do que voz, em cena o corpo de Arlindo falou por ele. Viva o teatro! O espetáculo ainda contou com o ótimo elenco de atores Stella Maria Rodrigues, Antonio Fragoso e Fernanda de Freitas. Aliás, Fernanda mostrou, graças a Deus, que as semelhanças dela com Déborah Secco são apenas físicas. Fernanda esteve – nos três momentos em que apareceu e na pontinha como bailarina – impecável. Atriz de primeiro nível. O jogo cênico, garantido por atores de apoio, foi fundamental à dinâmica de mudanças do espetáculo. Músicas, projeções e peças pesadas (de metal, plástico e madeira) ganharam vida. A direção de João Falcão possui vários méritos. O maior talvez seja este: trabalhar a origem cinematográfica da história como aliada, não como estorvo. No final da peça, não é apenas Harold que aprende a viver com Maude. Na sexta-feira à noite, muitos de nós deixamos o Theatro Guarany - casa de tantas histórias – com vontade de atravessar a Félix da Cunha e ver, do topo de uma árvore, a beleza da praça Coronel Pedro Osório. Viva o teatro!


Duda Maia Assistente de Direção e Diretora de Movimento

Os criadores

Kika Lopes Figurinista

Sérgio Marimba Cenógrafo

Rodrigo Penna Trilha Sonora

Renato Machado Ilmuminador


Para a sorte do teatro e de seus admiradores, esta bonita (em muitos sentidos) e comovente montagem de “Ensiname a Viver” mostra, com frescor e vigor, que o texto não envelheceu, apesar de quase quarentão segue como um manifesto pela liberdade em todos os mais nobres sentidos da palavra. Um manifesto pela vida, pela alegria e pela valorização da individualidade. Um golpe certeiro numa época que escolheu enaltecer os rebanhos.

Jefferson Lessa – Jornal O Globo.




Maria Siman Diretora de Produção

Luciano Marcelo Produtor Executivo

Esmê de Souza Camareira

Ricco Viana Téc. Auxiliar de Sonorização

Alyzandra Peçanha (Pequena) Camareira

Walisson de Souza Téc. de Equipamentos Aéreos

Flávio Menezes Menezes. Motorista


Gerson Porto

Guilherme Siman

Diretor de Palco

2º Assistente de Direção

Luiz Fernando Vaz Jr. Operação Luze Vídeo e Vídeo Técnico dedeLuz

Vitor Osório Operação de eSom e Sonorização Sonorização Operador de Som

Paula Salles, Bruna Ayres, Clarice Coelho, Gabriela Mendonça, Adelaide de Castro e Sabrina Abreu Equipe Primeira Página

Karlo Luca

Arnaldo Fabbri

Depto. Financeiro

Designer Gráfico Primeira Página


Os ventos da mudança! Quando assisti o filme pela primeira vez na década de 1970, pensei: “Será que um dia vou conseguir fazer essa personagem, terei eu condições físicas e mentais, para interpretá-la? Aqui estou, trinta anos depois, vivendo essa jovem senhora, que com suas travessuras, irreverências e muita sabedoria, ensina-me a viver. Espero conviver com ela durante muito tempo.

Glória Menezes Num desses domingos, me vejo sozinho na frente do Teatro Leblon, observando os cartazes de “Ensina-me a Viver” e “A Ver Estrelas”. Não tinha ninguém por ali, era tarde, só eu e o teatro. Lembrei de como foi tortuoso o caminho para produzir “Ensina-me a Viver”, a compra dos direitos autorais, procurar uma diretora de produção, buscar patrocínio, escolher o diretor ideal, formar um elenco e uma equipe especial e, principalmente, encontrar a Maude que encantaria Harold. Naquele momento, tive a certeza de que sou uma pessoa de sorte, não só por conseguir realizar o espetáculo que tanto sonhei, da forma mais linda, mas por ter na minha vida pessoas como Glória Menezes, João Falcão, Maria Siman, Aracy Balabanian e tantos outros amigos. Quis ligar para cada um e dizer o quanto são importantes na minha trajetória, mas aquilo pareceria piegas, e além do mais, já passava da meia-noite. Pensei o quanto sou privilegiado de estar em cartaz, também, com o personagem Jonas no infanto-juvenil “A Ver Estrelas” de João Falcão. Pensei nas várias pessoas que saem de ambos os espetáculos, emocionadas, e que nos dizem palavras afetuosas. Tive outra certeza, a de que não quero mais parar de produzir. De repente estava eu, ali, em pé, olhando aqueles cartazes e emocionado, fui mais longe ainda, quando aos 16 anos, peguei o ônibus da Vila da Penha para Laranjeiras - um bairro que nem conhecia - para me matricular no curso de teatro da CAL. Foi um dia especial. Feita a inscrição, a caminho de casa, senti o peito apertado, uma falta de ar, sem entender muito a causa abri a janela e o vento começou a bater no meu rosto, fiquei aliviado porque compreendi o que sentia... Os ventos da mudança anunciavam o que estava por vir: minha realização e felicidade através do Teatro.

Arlindo Lopes – Revista Aplauso Primeiro eu conheci Arlindo ...ficamos amigos...depois eu conheci o sonho desse jovem, sensível e talentoso ator...muito tempo depois tive a oportunidade de assistir a estréia desse sonho em São Paulo e chorei bastante na platéia daquele teatro..chorei pela qualidade do espetáculo, pelo trabalho incrível daquele elenco de primeira linha, pela dignidade da produção da peca, pela inteligência da direção, etc..etc...e hoje tenho a honra e o orgulho de participar desse trabalho de qualidade impecável . Fazer parte dessa família e viajar pelo Brasil vendo o quanto o sonho daquele menino-ator atinge platéias lotadas de Fortaleza a Belo Horizonte, de Porto Alegre a Recife. Que bom que vc sonhou Arlindo Lopes!!! Sonhe mais!!!!! Voe!

Stella Maria Rodrigues


Fiquei muito feliz quando li esse texto pela primeira vez a convite do Arlindo e do João para saber se faria parte do projeto desde o início. Não seria naquele momento, mas certamente foi um sinal de que um dia me juntaria ao time. Um grupo de vinte pessoas entre artistas e técnicos, trabalhando em paz e harmonia por dois anos seguidos é raro acontecer. A felicidade e a emoção que a platéia leva para casa ao assistir esse espetáculo está no coração de cada um de nós. Este espetáculo é feito com amor. Ele nos ensina a viver de verdade.

Antonio Fragoso Palavras simples hão de ler, Não sei bem escrever, não sou poeta Deu pra ver?! Quero falar do grande amor Que tenho pela família “Ensina-me a Viver” Nasci dela, para o teatro, com louvor E com ela fui aprender Que o palco é a casa do ator E é nela que quero morrer. Amo todos vcs, Fer.

Descobrir a vida é entrar dentro do quadro de girassóis de Vicent Van Gogh. Sentindo aquela Luz Dourada vinda do por do Sol do Rio Guaíba ou do Arporador. Olhar o presente como um presente divino. Ser flexível como a água, quebrar paradigmas e aprender com a dor. Buscar uma transformação consciente. Desfrutando a vida com bons laços, alegria e paz interior. Descubrir a vida é descubrir a Maude adormecida dentro de cada um de nós. “Ensina-me a viver” me ensinou muito. Grata.

Fernanda de Freitas

Verônica Valentim

Ensina-me a viver, querer, sonhar, criar, fazer, brigar, amar.... Ensina-me todos os verbos, estou aqui. Nesse projeto dos sonhos, a clássica “trama de aprendizado” é elevada ao seu paroxismo. Nessa equipe mágica, onde todos são alunos e professores, criando pontes e abrindo portas. Muito me ensina o “Ensina-me”: aprendizado carnal e espiritual, andar de bicicleta no vento. Aprendi de vez. Nunca mais esqueço.

Guilherme Siman Acho que a ficha só foi cair no dia da estréia. Durante o processo de construção de Ensiname a Viver por vários momentos eu suspeitava o que estava por vir, mas confesso que não tinha muita noção de onde eu estava. Tudo era sempre muito surpreendente e fascinante. Eu não sabia que existiam mentes tão criativas quanto aquelas ali.

Walisson de Souza Um prazer enorme fazer parte de uma história tão bonita com pessoas muito especiais.

Ricco Viana


t s i u i s ã e o ç a r d d o e quem não Oc

Arlindo Fernanda

Stella

Antonio

Guilherme

Vitor

Luiz

Pequena

Esmê

Gerson


e j r o p v em!!! m 茅 se Gl贸ria Ricco

Walisson

Ver么nica

Luciano

Duda

Maria

Jo茫o






“Uma super produção para Maude e Harold.” Herbert Bastos – Guia Cultural do Rio De Janeiro

“Uma montagem comovente!” Isto É Gente

“Um apaixonado e apaixonante tributo à vida”. Lionel Fischer - Tribuna da Imprensa

A “idade da flor” é por demais buscar ser como um girassol: alto,


“Maravilhoso! Um espetáculo feito por gente de Teatro”. Mauro Medeiros, artigo Coruja News

“Imperdível!” Veja

“Um espetáculo emocionante e indispensável e definitivamente, o melhor de 2008”. Revista Aplauso

relativa, sempre há uma chance para simples e em busca do sol.


Profissionais que passaram por esse espetรกculo e ajudaram a construir a nossa histรณria.

Ilana Kaplan | outubro de 2007 a novembro de 2008

Augusto Madeira | outubro de 2007 a fevereiro de 2009

Helena Chasen

Tio Vitor Padre Finney Dr. Matias Inspetor Marcos Altรฃo


Elisa Pinheiro | Campo Grande e Petrópolis

Cláudia Luna | outubro de 2007 a fevereiro de 2009

Silvia Gazella Nancy Mercury Dora Alegria

Camareira

Silviane Ticher | Operação de Luz (SP) Edson Tavares | Microfonista (SP) Paulo Mendes | Operação de Som (RJ) Luiz Gonzaga | Cenotécnico

Jamil Pedro | outubro de 2007 a fevereiro de 2009

Edilson Alves | março a maio de 2009

Contra regra

Contra regra


O Amor em Números Nossa trupe de 19 artistas e técnicos caiu na estrada levando alegria e emoção para platéias das mais variadas. Assim nosso caminhão foi pelas estradas brasileiras percorrendo 34.500 km. e levando na sua carreta 2 toneladas de cenários, figurinos e equipamentos. Nas 23 cidades pelas quais passou, todo o espetáculo (quase sonho), assim definido pela crítica, era montado para que um novo público pudesse se encantar com a história do amor entre Harold e Maude. Mais de 230 mil pessoas nos assistiram nas 257 apresentações que encenamos, durante os 24 meses ininterruptos em que estivemos em cartaz. Foram 6 prêmios ganhos, mas o maior de todos é viver tudo isso e descobrir que ao ouvir a história de 2 corações apaixonados, a platéia sempre nos respondeu de forma imediata e emocionada, entre risos e soluços, emocionando-nos também. Hoje temos a certeza de que todos esses números são apenas o início da imensa jornada desse espetáculo, que é tão único como o público que o assiste, tão único como seus personagens e tão único quanto o teatro, que nunca se deixa guardar. Que venha 2010!


Prêmio Arte Qualidade Brasil 2008

Prêmio Contigo

Melhor Espetáculo Drama

Melhor Atriz | Glória Menezes

Melhor Diretor Drama | João Falcão

Prêmio APTR

Melhor Atriz Drama | Glória Menezes

Melhor Produção 2008 | Arlindo Lopes, Glória

Melhor Ator Drama | Arlindo Lopes

Menezes, Maria Siman e Primeira Página

“O fim do começo, o começo do fim! A grande roda!”


AGRADECIMENTOS A família Ensina-me a Viver agradece especialmente aos parceiros que tornaram o nosso sonho possível, e viabilizaram a permanência do espetáculo em cartaz por dois anos ininterruptos: Bradesco Prime, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Bradesco Vida e Previdência, Eletrobrás, Furnas, FUNARTE - Prêmio Myrian Muniz, O Boticário, FAAP e Rede Globo de Televisão. Aos amigos: Em especial para Aracy Balabanian Alda Lima, Alessandra Alves, Alessandra Gahyva, Ana Gayo, Andréa Monteiro de Barros, Anna Bocci, Antonio Bias Bueno Guillon, Andrea Carvalho, Artur Xexéo, Ateliê Lado A Lado V, Beth Drumond, Bruna Ayres, Carlos Cardoso, Carlotta Romanelli, Celita Procópio de Carvalho, Celso Lemos, Cláudia Chamillot, Cláudia Hamra, Cristina Garcez, Dalva Maria Álvaro, Dany Roland, Débora Falabella, Deise Mantuano, Denise Moraes, Duda Gorter, Elayne Soares, Equipe SBAT, Flávio Luiz, Fred Hortêncio, Frida Richter, Gleise Peiter, Glória Barreto, Isabela Garcia, Jô Abdu, Karina Hoffmann, Liliana Castro, Luca B. Cavalcanti, Margareth de Castro Paulo, Maria Aparecida Ribeiro Carmineti, Maria José Vianna, Maria Laura Chicayban, Mariane Lopes, Marcela Lima, Marcelo Carneiro, Marici de Mello, Marya Bravo, Mila Moreira, Mirian Rego, Monique Mendonça, Mônnica Emíllio, Natalia Sambrini, Nilson Garbarz, Paloma Reyes, Patrícia Barbeitas, Renata Celidônio, Revista Caras, Rita Elmôr, Rogério Mazini, Rogério Mader, Ronaldo Fraga, Rosana Garcia, Rosane Quintaes, Rose Abdallah, Rose Félix, Rose Santiago, Sabrina Paschoal, Simone Kurotusche, Taís Araújo, Taís Rafaela, Tânia Luz, Tatiana Novais, Teresa Mascarenhas, Thaís Lopes, Tia Syla, Tiago Parente, Vanessa Pascale, Virgínia Fetter Gomes, Vovó Mercedes. Preparação Corporal Arlindo Lopes - Mônnica Emíllio, Professor de Banjo Arlindo Lopes - César Rebechi. Equipe Primeira Página - Gerente de Projetos – Paula Salles, Produtores Executivos – Gabriela Mendonça, Sabrina Abreu e Bruna Ayres, Design Gráfico– Arnaldo Fabbri, Assistente de Produção – Adelaide de Castro, Secretária – Clarice Coelho, Departamento Financeiro – Karlo Luca, Produtora Executiva (Freelancer) - Ângela Garcia. E a todos os produtores e parceiros locais imprescindíveis para a circulação do espetáculo: Eva Sopher e produção do Theatro São Pedro, Tatyana Rubim, Marlúcia Moraes, Sue Chamuska e Silvana Valença, Vera Carneiro e Tânia Moreira, Cínthia Botelho, Luciano Girade e Devanir Ferreira, Pedro Silva, Will Lanzillo, Antonio Veiga, Dani Uhebe e Marcelo Misailidis, Arliet Lira e Cícero Lira, Kátia Graceli.



Palácio das Artes Belo Horizonte

Teatro Sesc Quitandinha Petrópolis

Teatro Rio Vermelho Goiânia


150 anos do Theatro S達o Pedro Porto Alegre


Patrocínio

Transportadora Oficial

Co-patrocínio

Promoção

Apoios

globo.com

FAAP

Realização

Ensina-me a Viver foi contemplado em 2007 pelo Prêmio Myriam Muniz concedido pela Funarte através do Ministério da Cultura.


Esse livro é o primeiro projeto produzido por Pássaro Azul Produções Culturais Ltda, empresa criada pelo o ator Arlindo Lopes. © Todos os direitos reservados - Nenhuma parte desta publicação deverá ser utilizada ou reproduzida salvo com permissão escrita da Pássaro Azul Produções Culturais Ltda. Rio de Janeiro, agosto de 2009. Idealização e Concepção | ARLINDO LOPES Projeto Gráfico, Manipulação de Imagens e Finalização | ALEXANDRE SALOMON Direção de Arte | ARLINDO LOPES E ALEXANDRE SALOMON Ilustrações | VERÔNICA VALENTIM Digitalização de Imagens | ARNALDO FABBRI Logotipo Pássaro Azul | CAROL W. Fotografias de Cena RONALDO AGUIAR RUBENS CERQUEIRA ANDRÉ PINNOLA CHICO LIMA MARCO ANTÔNIO GAMBÔA GUGA MELGAR Foto Prêmio APTR | ROBERTO VALVERDE Foto Prêmio Qualidade Brasil | IVAN FARIA (ambas cedidas pela Revista Caras) Foto do elenco nos agradecimentos | CARLOS QUEIROZ (cedida pelo Diário Popular de Pelotas) Foto capa | GUILHERME MAIA Impresso na Gráfica Santa Marta, em João Pessoa (PB)





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