Divulgação
Humildade
Albert Einstein, o exemplo de vida do gênio humilde.
MUNDO
Albert Einstein, a humildade e humanidade de um gênio Desde as primeiras menções a Albert Einstein, dadas pela mídia em 1902, em jornais da Suíça, Tchecoslováquia e Alemanha - países onde exerceu cargos acadêmicos, antes de imigrar para os Estados Unidos - sempre ficou muito clara a sua preocupação com temas humanistas como o pacifismo, os riscos do supra-nacionalismo, os direitos humanos, as liberdades civis e os direitos e obrigações de judeus e árabes, visando uma vida harmônica e digna no Oriente Médio. Problemas seculares e opiniões, incrivelmente atuais, até hoje, mais de cinqüenta anos após sua morte. Albert Einstein, nasceu em 1879, na Alemanha e iniciou sua carreira como professor universitário vinte anos depois, já na Suíça. Ao contrário do que se faz pensar de pessoas com seu nível intelectual, ele era bem-humorado, muito simples e gostava de paz, música e mulheres. Sempre se vestiu aquém de seu cargo e importância, com a morte de sua segunda mulher, em 1936, seus www.direitoshumanos.usp.br
Desde muito novo Einstein sempre teve a consciência de ser diferente de seus colegas de profissão, certa vez escreveu à seus pais sobre sua "falta de talento para ficar triste muito tempo" e afirmava ser "sempre o mesmo bobo alegre, desde que não tenha um problema no estômago ou algo assim". Jamais demonstrou interesse em ocupar cargos de chefia nas instituições científicas onde desenvolvia seus projetos, mesmo que, em alguns momentos e contra a sua vontade, tenha os desempenhado. Era tão avesso a cargos de liderança, que chegou ao ponto, de em 1952, recusar uma oferta oficial para tornar-se presidente de Israel. Era exemplo único de simpatia, simplicidade e humildade, vivendo junto a elite científica mundial de sua época. Um ambiente cercado de homens de grande talento, mas, por muitas vezes, ostentando egos ainda maiores. Quando em 1919, confirmou-se a sua Teoria da Relatividade, sentiu-se incomodado com o impressionante culto à
sua personalidade, alimentado principalmente pela imprensa, definindo-o como “injusto e desagradável”. Sua natureza pacífica era tão aflorada que evitava atividades competitivas. Aos 16 anos solicitou a cidadania suíça, para evitar, desta forma, o serviço militar na Alemanha. Mesmo assim, era consciente dos problemas do seu tempo. Aproveitou de sua fama para defender duas grandes causas, o pacifismo e o judaísmo. Seu envolvimento com o sionismo, o fez descobrir o que era a vida como integrante de uma comunidade segregada, aproximando-se ainda mais do judaísmo, aumentando muito a sua simpatia natural e defesa pelos grupos oprimidos. Já sua militância pacifista, denunciando o patriotismo, como elemento de manipulação das massas, fez com que ficasse caracterizado como um corpo estranho na vida política alemã, sofrendo grandes ameaças anos mais tarde, com a ascensão nazi-fascista. Foi implacavelmente perseguido pelo Terceiro Reich (1933-1945), de Adolph Hitler, tendo a sua cabeça colocada a Divulgação
A Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo disponibiliza textos completos de documentos, leis e principais tratados relacionados à questão dos direitos humanos.
padrões se tornaram ainda mais singulares. Na época, vivendo na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, seus suéteres amassados e sapatos calçados sem meias, fizeram dele uma figura folclórica no campus da universidade.
6