Irmã Dulce, instrumento vivo da misericórdia divina

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Divulgação

Misericórdia

Irmã Dulce, uma vida dedicada aos mais carentes e desamparados.

BRASIL

Irmã Dulce, instrumento vivo da misericórdia divina Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nome de batismo de Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, na Bahia. Aos 13 anos, já havia transformado a casa de sua família, num centro de atendimento à pessoas carentes, manifestando nessa época o desejo de se dedicar à vida religiosa e ao auxílio aos mais necessitados, principalmente, após visitar com uma tia, áreas muito carentes da cidade de Salvador. Em 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Pouco mais de um ano dewww.irmadulce.org.br As Obras Sociais Irmã Dulce foram fundadas em 1959 por Irmã Dulce e congregam a excelência técnica e o pioneirismo em práticas de humanização no atendimento à população de baixa renda.

pois, era ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. A primeira missão de Irmã Dulce como freira, foi ensinar, em um colégio mantido pela sua congregação, no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Porém, o seu pensamento estava completamente voltado para o trabalho com os pobres e, desta forma, pouco tempo depois, já estava dando assistência às comunidades carentes de Alagados e Itapagipe, também na Cidade Baixa onde, futuramente, viriam a se concentrar as principais instalações e atividades de suas obras sociais. Em 1939, enquanto trabalhava em um modesto posto médico, ouviu em tom de súplica, o pedido de um pequeno jornaleiro, uma criança agonizando à sua frente com malária, para ser acolhido por ela, pois, não queria morrer na rua. Obviamente, um coração cheio de bondade como o dela, não conseguiu negar-lhe abrigo, mesmo sabendo que em seu posto médico não havia espaço

e muito menos as condições adequadas para abrigá-lo. Naquele momento, em sua mente, surgiu apenas a lembrança da Ilha dos Ratos, um lugar próximo ao posto médico e onde existiam diversas casas abandonadas. Irmã Dulce, tinha consciência de que todo aquele esforço para salvar a vida do pequeno jornaleiro talvez fosse inútil, diante do estágio avançado da doença. No entanto, não poderia ficar indiferente à dor daquela criança e decidiu lutar com todas as suas forças contra a febre, a fome e o desespero que se expressavam nos lábios trêmulos daquele menino. Já naquele instante inicial, o olhar bondoso e a paz transmitida por Irmã Dulce trouxeram uma nova esperança para o pequeno trabalhador. Com a ajuda de um banhista, Irmã Dulce arrombou a porta de entrada do condomínio de casas, da Ilha dos Ratos, mesmo com o grande temor daquele 31


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