SETRA SALEB
OIRÁTISREVINU ORTNEC
PLÁSTICA VII INTERVENÇÃO NA PAISAGEM F eito por Vitória Panzuto - AN 8 A U
sumário
índice 1. Maquete de travamentos 2. Croquis 3. Diretrizes 4. Mata Atlântica 5. Bambu 6. Diretrizes 7. Tabela de Dimensões 8. Medidas antropométricas 9. Croquis volumétricos 10. Maquete 1:5 e 1:10 11. Estudos da forma 12. Materiais
siuqorc ed oiem rop soduts
Desenvolvimentos verificar
a
de
estabilidade
croquis das
possibilidades de travamentos.
para
formas
e
E
sotnemavart ed eteuqa
Maquete
de estudos de estabilidade de
materiais, placas e travamentos.
Materiais
utilizados: 2 placas de papel holler e 10 tiras de papel roller para os encaixes.
M
MATA ATLร NTICA Tema do projeto
PROJETO
Desenvolvimento de um mobiliรกrio
TIPO/LOCAL
PARA QUEM?
Mobiliรกrio externo
O uso do mobiliรกrio serรก
desenvolvido para parque
por adolescentes e adultos
DIRETRIZES
MATA ATLÂNTICA Mata Atlântica
corresponde ao nome popular dado à floresta tropical
atlântica que se distribui ao longo do Brasil.
A Mata Atlântica apresenta um
conjunto de formações florestais bastante diversificado e que corresponde a:
Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Mista Floresta Ombrófila Aberta Floresta Estacional Semidecidual Floresta Estacional Decidual. Além
disso, alguns ecossistemas estão associados a esse bioma, como o
manguezal, restinga, campos de altitude, e brejos interioranos. Essa variedade
resulta em virtude das variações climáticas e de relevo.
LOCALIZAÇÃO Considerado um dos mais ricos biomas do planeta, ou seja, com maior biodiversidade, a Mata Atlântica é a segunda maior floresta em extensão do Brasil, constituída de planaltos e serras.Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai e da Argentina. No Brasil, a Mata Atântica está presente em 17 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
nos dias de hoje A Mata Atlântica é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas que corresponde a 15% do território brasileiro. Desde 1500, essa área vem sofrendo com o intenso desmatamento, as queimadas e a degradação do ambiente.
É
por isso que, atualmente, a vegetação
corresponde a apenas 7% da mata original, com árvores de médio e grande porte, constituindo uma floresta densa e fechada.
CLIMA O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado pelas massas de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico. Porém,
apresenta também outros microclimas ao longo da mata, uma vez que as grandes árvores que compõem a vegetação geram sombra e umidade.
Além do clima tropical litorâneo úmido, presente na região nordestina, a Mata atlântica também apresenta os climas tropical de altitude, na região sudeste, e o subtropical úmido, na região sul. As temperaturas médias e umidade do ar são elevadas durante o ano todo e as chuvas são regulares e bem distribuídas.
FAUNA A fauna da mata atlântica é muito rica. Segundo estudos realizados, a Mata Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.Muito desses animais correm o risco de extinção como:
mico-leão-dourado
tamanduá-bandeira
onça-pintada
arara-azul-pequena,
jaguatirica
FLORA
Ministério do Meio Ambiente, na Mata Atlântica existem aproximadamente 20.000 espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das espécies existentes no Brasil. Estudos apontam uma grande diversidade de árvores por hectare, maior do que a encontrada na Amazônia peruana. Isso pode representar a maior diversidade de árvores por
Segundo dados do
unidade de área do mundo! Segundo as pesquisas atuais, 200 espécies vegetais brasileiras estão ameaçadas de extinção sendo que 117 pertencem a esse bioma.
peroba
orquídea
figueira
jacarandá
cedro
MA T A A T LÂN T ICA - V EGE T AÇÃO
ÁRVORES Guapeba ou (Chrysophyllum
Árvore
do imperiale); (Paubrasilia echinata); (Humiriastrum dentatum); (Handroanthus impetiginosus); (Aspidosperma australe); Copaíba trapezifolia);
imperador Pau-brasil Pau-ferro Ipê-roxo Guatambu (Copaifera
FLORES
SEMENTES
Amora-branca (Rubus brasiliensis); Cana-dobrejo (Dichorisandra sp); Caetê (Ctenanthe muelleri); Butiá-da-restinga (Butia sp); Brinco-deprincesa (Fuchsia regia); Anilão (Cestrum
Aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius Raddi); Peroba-poca (Aspidosperma cylindrocarpon Müll. Arg.); Guatambu-branco (Aspidosperma parvifolium A. DC); Perobarosa (Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.); Leiteiro ( Peschiera fuchsiaefolia (A. DC.)
bracteatum); Sálvia (Salvia sp)
MA T A A T LÂN T ICA - ANIMAI S
AVES
RÉPTEIS
MAMÍFEROS
Surucuá-de-barriga-amarela (Trogon rufus); Saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapilla); Udu-de-coroa (Momotus momota); Tesourão (Fregata magnificens); Caneleirinho-de-chapéupreto (Piprites pileata); Saíra-apunhalada (Nemosia rourei); Topetinho-vermelho (Lophornis magnificus); Benedito-de-testaamarela (Melanerpes flavifrons).
Caninana (Spilotes pullatemus), Jacaré-dopapo-amarelo (Caiman latirostris), Jiboiaconstritora (Boa constrictor), Jararaca (Bothrops jararaca), Cágado-pescoço-de-cobra (Hydromedusa tectifera), Cágado amarelo (Acanthochelys radiolata), Cobra coralverdadeira (Micrurus corallinus), Serpente-olhode-gato-anelada (Leptodeira annulata).
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia); Onça-pintada (Panthera onca); Muriqui-donorte (Brachyteles hypoxanthus); Gato-maracajá (Leopardus wiedii); Irara (Eira barbara); Quati (Nasua nasua); Sagui-da-serra (Callithrix flaviceps); Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus).
BAMBU O bambu pertence à família das gramíneas e existe em todos os Estados brasileiros. O país possui uma das maiores diversidades de espécies do mundo, assim como detém a maior área homogênea de floresta com espécies lenhosas desta gramínea.
A Mata Atlântica mundo. Bambus
abriga o maior número de espécies de bambu do apresentam um ciclo reprodutivo diferente onde
quase todas as espécies são semélparas, ou seja, frutificam uma única vez na vida.
Geralmente toda a população de uma espécie em uma região
frutifica ao mesmo tempo, morrendo após a frutificação.
VANTAGENS DO BAMBU 1. Auto-renovável, leve e forte 2. Bambu é mais resistente que a madeira 3. Também tem alta relação resistência/peso 4. Mais eficiente que o aço. 5. O vegetal absorve CO2, no lugar de lançá-lo na atmosfera 6. O amadurecimento é rápido. 7. Algumas espécies aumentam mais de 1 metro por dia. 8. No mundo, existem cerca de 1.300 espécies de bambu.
ciclo evolutivo A Mata Atlântica é a formação florestal que abriga o maior número de espécies de bambu do mundo. Bambus apresentam um ciclo reprodutivo curioso: quase todas as espécies são semélparas - frutificam uma única vez na vida.
Geralmente toda a população de uma espécie em
uma região frutifica ao mesmo tempo, morrendo após a frutificação
A frutificação pode durar de alguns meses a anos. Após a frutificação, todos os indivíduos adultos morrem e a nova geração vai crescer até frutificar com a mesma idade que seus pais tinham quando frutificaram.
Desta forma, as frutificações de cada espécie se repetem em ciclos com intervalo definido, que podem variar de três a 105 anos.
sustentabilidade Em
tempos em que as alternativas ecológicas são respostas
fundamentais para a preservação da biodiversidade, o bambu utilizado para substituir a madeira tem ganhado cada vez mais seu espaço.
Com a crescente escassez da oferta de madeira e a busca constante pela criação de produtos ecologicamente corretos, o bambu vem atraindo cada vez mais atenção como matéria-prima renovável para o desenvolvimento de mobiliário.
USOS DO BAMBU O bambu é um material muito explorado em países orientais, onde apresenta uma ampla gama de usos, porém ainda é pouco utilizado em móveis no Brasil. Por exemplo, para a confecção de mobiliário em Bambu laminado colado (BLaC) observa-se a necessidade da produção de peças curvas que possam contribuir com novas possibilidades de criação.
Por ser mais leve que a madeira e tão resistente quanto o aço. No quesito responsabilidade social e ambiental, o bambu atende as necessidades da sociedade atual, sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
Características: Mais leve que a madeira e tão resistente quanto o aço. Sustentabilidade: 100% renovável e sem emissão de carbono.
referĂŞncias da natureza
Cuvatura presente no Bambu
Curvas presentes em folhas da natureza
Intercalamento em helicĂ´nias
referĂŞncias da arquitetura
Recortes na arquitetura "Joia MĂŠridia" de Sou Fujimoto
Curvas presentes na escadaria da Sede Europeia da Bloomberg - Foster + Partners
referências do design
Curvas inusitadas na Cadeira de Balanço Rio, com design feito por Oscar Niemeyer < Curvas presentes na cadeira feita de bambu - Bamboo Chair - design de Remy & Veenhuizen e fabricação pela Dutch Design Only.
orenaP suiluJ - seroiretnI soçapsE arap onamuH otnemanoisnemiD :etnoF
medidas antropomĂŠtricas
otsoporp oiráilibom od siuqorc ed sévarta airtemulov ed sodutsE
croquis do mobiliário
otsoporp oiráilibom od siuqorc ed sévarta airtemulov ed sodutsE
croquis do mobiliário
maquete - escala 1:5
maquete - escala 1:5
maquete - escala 1:10
maquete - escala 1:10
Outros estudos volumĂŠtricos Estudos previos antes da escolha da volumetria para a maquete do mobiliĂĄrio
Estudos previos antes da escolha da volumetria para a maquete do mobiliรกrio
opçþes de materiais
madeira, concreto e bambu
Madeira
método 1
A madeira é um recurso renovável e adequado às novas demandas de sustentabilidade. A madeira possui uma
elasticidade própria, e pode ser flexionada até certo ponto, retornando parcial ou completamente ao cessar tal força. Porém pode variar de acordo com a espécie da madeira e das dimensões da peça a ser curvada. Há muitos anos construtores de barco e mobiliários vêm utilizando largamente as madeiras curvadas, para adaptarem-se aos requisitos de hidrodinâmica e ergonomia. Porém em edificações no Brasil não é tão comum.
método 1 para curvar madeira
Um dos pioneiros a criar um método massificado para curvar madeiras em escala industrial foi Michael Thonet, cujas cadeiras com formas orgânicas são muito populares até hoje. Com esse modo de produção, as fibras da madeira não são cortadas e isso não diminui a integridade da peça.
O método consiste em aquecer a madeira para que ela torne-se mais maleável.
Para isso geralmente é construida uma estrutura chamada de steambox para introduzir a peça de madeira em um ambiente de alta temperatura, vapor e umidade. Ao atingir 99° C, a lignina (polímero orgânico complexo que une as fibras celulósicas e dá rigidez à parede celular vegetal) perde resistência, permitindo que a madeira seja curvada sem grandes dificuldades. Imediatamente ao sair “do forno” a peça deve ser levada a um molde e presa com grampos. Quando a madeira resfria e seca, a peça ficará na forma do gabarito.
método 2 para curvar madeira A Madeira Laminada Colada,
também conhecida como
Glulam
é um
material estrutural fabricado através da união de segmentos individuais de madeira, colados com adesivos industriais (geralmente adesivos de resina de melamina ou poliuretano).
As peças resultantes oferecem alta durabilidade e
resistência à umidade, podendo vencer grandes vãos e conformar formas
únicas. Isso não envolve calor ou vapor. Se as peças forem coladas seguindo
um molde com a curvatura desejada (sempre levando em conta as possibilidades e restrições do material e da espécie utilizada), o resultado final
será uma peça curva.Esse método é muito utilizado para a fabricação de marcenarias simples.
E
possivelmente seria a forma mais simples de curvar
uma peça de madeira, sem necessitar de maquinários ou grandes moldes.
Mas
para peças estruturais nunca deve ser considerado. Isso porque o corte de
Kerf enfraquece estruturalmente a seção da peça da madeira, fazendo cortes
espaçados que em uma das faces para permitir a curvatura da peça.
Aplicando-se
força, é possível curvar a peça, que geralmente receberá uma
lâmina de madeira para revesti-la.
método 2 para curvar madeira Por ser um material natural, ao secar a madeira pode torcer-se e curvar-se naturalmente, por influência das forças que as fibras da madeira terão na peça cortada. Pesquisadores da ETH Zurich, Empa e da Universidade de Stuttgart aproveitaram essa característica - geralmente indesejável - da madeira para desenvolver uma nova técnica envolvendo um processo de secagem controlado que faz com que os painéis de madeira se dobrem em uma forma predefinida sem o uso de força mecânica. O processo de auto-modelagem é baseado no inchaço e na contração naturais da madeira causados pelo teor de umidade do material. Quando a madeira úmida seca, ela se contrai mais fortemente perpendicularmente à fibra do que ao longo da mesma. Um componente de madeira produzido dessa maneira permanece dimensionalmente estável, mesmo em uma umidade flutuante.
Concreto O
método 1
concreto é basicamente, a mistura de alguns elementos,
entre eles: água, cimento, britas e areia.
Assim que o cimento
é hidratado com água, forma-se uma massa homogênea e resistente que consegue se unir facilmente a outros materiais.
A
partir disso, é possível moldá-lo em blocos ou outras
formas.
Os principais benefícios de usar o concreto para construção de móveis modernos são: economia; boa resistência; excelente durabilidade.
curvas em concreto Em muito casos, a deterioração e os estragos causados nos mobiliários urbanos ocorrem devido à baixa qualidade do material. E somado aos atos de vandalismo, é comum que essas mobílias percam suas funcionalidades rapidamente.
Por isso, utilizar materiais de qualidade faz toda a diferença na hora de construir os elementos do mobiliário urbano, já que o ideal é que eles durem o máximo de tempo possível, com o mínimo de manutenção e reparos. Nesse contexto, o mobiliário urbano em concreto tem se mostrado como uma excelente alternativa para as cidades, pois o concreto é um material resistente a grandes impactos e esforços, se mostrando mais eficiente do que diversos outros materiais nos quesitos durabilidade, qualidade e segurança, além de dispor de flexibilidade para construção de um mobiliário curvo.
Bambu
método 1
Dobrar bambu não é tão difícil. No caso do bambu recém cortado é possível secar o bambu em um molde para ajustar a forma ou através da aplicação de calor.
No entanto, uma vez seco, o bambu não pode mais ser dobrado (em
uma forma duradoura).
Na construção de móveis de bambu, cercas, trabalhos artesanais, as dobras costumam ser corrigidas com um corte, e essa técnica funciona tanto para canas como para bambu.
Dobrar varas de bambu secas requer uma abordagem diferente dos bambus verdes. O bambu seco se flexionará de volta à sua forma original, portanto, uma vez sob tensão, os nós devem ser aquecidos com uma tocha de butano.
métodos para curvar bambu Dobrar um bambu em um ângulo de 90 graus é uma técnica muito útil no design de móveis de bambu Existem alguns truques para evitar que as hastes de bambu se partam ao aplicar essas altas temperaturas ao bambu.
Faça pequenos furos próximos aos nós para que o vapor excessivo de dentro
dos entrenós de bambu possa escapar facilmente.Sempre tente mover a tocha de chama na direção em que o bambu cresce. Em outras palavras, mova-se da extremidade mais espessa para a extremidade mais estreita.Perfure os nós com uma vara e preencha o bambu com areia (para evitar que se quebre).
Faça um corte em forma de V logo abaixo do nó, tente fazer o corte o mais próximo possível do nó, isso tornará a correção menos visível! Faça o corte
relativamente estreito, quando o bambu não estiver tão dobrado. Quando a dobra for mais dramática, você precisará fazer o corte um pouco mais largo para ter espaço suficiente para fazer a correção. Faça o corte tão profundo quanto dois terços do diâmetro total para que a dobra possa ser corrigida de forma adequada.
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