Projeto de Arquitetura

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO

PROJETO DE ARQUITETURA

FEITO POR VITÓRIA PANZUTO. EQUIPE DE PESQUISA: LAURA BACELAR, SANDRIELY REIS E CAROLINA RIBEIRO AN7AU - 2020

BELAS ARTES - PROFESSORES: DAVID BRASIL VENTURA E JORGE PINTO FURINI

VITAL


SUMÁRIO Apresentação Localização e identificação da área de projeto/intervenção Descrição da área de projeto/intervenção Caracterização da área e seu entorno Breve histórico da área de projeto/intervenção e seu entorno Breve estudo das principais referências no entorno Análise das restrições relativas à preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental na área e seu entorno Documentação fotográfica Estudos de referências Diretrizes projetuais Programa de Necessidades Fluxos de Circulação Circulação vertical: Croquis Desenhos de observação e documentação fotográfica Análise de referências Estudos de diretrizes, conceitos, partido arquitetônico,etc Composição/volumetria;Estudos de implantação; Estudos de vistas e perspectivas. Corte esquemático obrigatório longitudinal e transversal, Bibliografia


APRESENTAÇÃO

Este trabalho conterá a primeira etapa do estudo preliminar desenvolvido no curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, na disciplina de Projeto de Arquitetura e Patrimônio Histórico. Contará com uma breve descrição da área de intervenção, análises do local e da caracterização da região. Além de estudo histórico do entorno, contendo aspectos culturais, sociais e econômicos, bem como suas vias principais, e documentação fotográfica. Neste caderno também será apresentado o estudo projetual da atividade proposta, contendo estudos de referências, diretrizes projetuais, programa de necessidade (base mais acréscimos pertinentes ao projeto propostos), fluxos e estudos de circulação vertical e horizontal, e croquis do processo projetual.


LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA

LOCAL:

AVENIDA PAULISTA, 1919/1941

O terreno está localizado em uma das principais avenidas de São Paulo, a Avenida Paulista. Ao lado do metrô consolação e próximo das estações Paulista e Trianon Masp, com o fluxo das linhas verde e amarela. O local se encontra entre avenidas importantes para São Paulo, como a Rebouças/Consolação, Augusta e a própria avenida Paulista. O local de projeto também está próximo da Av. Nove de Julho e da Av. Brigadeiro Luís Antônio. O terreno está localizado em uma das principais avenidas de São Paulo, a Avenida Paulista. Ao lado do metrô consolação e próximo das estações Paulista e Trianon Masp, com o fluxo das linhas verde e amarela.


Azul: รกrea de projeto | Bege:Paque Mario Covas


DESCRIÇÃO DA ÁREA DE PROJETO/INTERVENÇÃO

LOCAL:

AVENIDA PAULISTA, 1919/1941

A área de estudo está localizada no centro de São Paulo, na Avenida Paulista. A avenida que já foi o maior centro comercial da cidade é composta hoje por vários usos como comercial, residencial e especialmente espaços culturais. Nos térreos há permeabilidade especialmente nos edifícios voltados a cultura e até mesmo nos espaços comerciais como galerias e shopping center. O eixo da Avenida Paulista como um todo é composto por edifícios icônicos e que integram o cenário e a história da cidade. Como exemplo pode-se citar o MASP, IMS, Conjunto Nacional, edifício Paulicéia, FIESP, Casa das rosas, etc.

A área de intervenção é especificamente na Avenida Paulista no lote 1919. Local onde há um edifício de patrimônio histórico, o casarão Residência Joaquim Franco de Melo. Ele está voltado para Avenida, em frente ao final da Rua Frei Caneca que abriga em sua esquina com a Avenida Paulista o edifício do Banco Sul-Americano, de Rino Levi. No entorno imediato, à esquerda está o Parque Prefeito Mário Covas e o final da quadra a Alameda Ministro Rocha Azevedo. A direita está o Consulado da Itália ao lado de um edifício de uso misto com uma galeria comercial no térreo, e no final da quadra a Rua Padre João Manuel. O objetivo desse trabalho é relacionar esse entorno imediato, a extensão da Avenida Paulista e sua particularidade híbrida junto às condicionantes da quadra e da área de projeto atípicos, com o objetivo de buscar soluções de projeto a partir deste estudo.


CARACTERIZAÇÃO

DA

ÁREA

E

ENTORNO

De acordo com a legislação, a área de intervenção está em uma macrozona de estruturação e qualificação urbana, dentro da macroárea de urbanização consolidada que a configura como um perímetro de urbanismo consolidado e ocupações diversas. Como por exemplo: acesso ao transporte público de qualidade, uso comercial, uso de serviços e residencial, e especialmente usos mistos. O zoneamento aponta como uma ZEPEC-BIR (Zonas Especiais de Preservação Cultural)_Bens Imóveis Representativos especialmente pela determinante presença da Residência Joaquim Franco de Melo, como aponta o PDE: "As Zonas Especiais de Preservação Cultural (ZEPEC) são porções do território destinadas à preservação, valorização e salvaguarda dos bens de valor histórico, artístico, arquitetônico, arqueológico e paisagístico, definidos como patrimônio cultural, podendo se configurar como elementos construídos, edificações e suas respectivas áreas ou lotes; conjuntos arquitetônicos, sítios urbanos ou rurais; sítios arqueológicos, áreas indígenas, espaços públicos; templos religiosos, elementos paisagísticos; conjuntos urbanos, espaços e estruturas que dão suporte ao patrimônio imaterial e/ou a usos de valor socialmente atribuído."


CARACTERIZAÇÃO

USOS DO SOLO Os usos no local são variados e apresentam serviços, comércios e residências e os térreos são, em sua maioria ativos. O mais marcante são os diversos pontos voltados a cultura e lazer ao longo da avenida, consistindo em um corredor cultural que oferece diferentes vertentes e maneiras de consumir arte e cultura.

BACIAS HIDROGRÁFICAS E TOPOGRAFIA A área é bastante plana e é situada em um pico, a Avenida Paulista acaba por ser um divisor de águas em relação às bacias do Rio Tamanduateí, Rio Pinheiros e Rio Tietê, formando nesse pico a área plana onde se situa o corredor da Avenida Paulista.




HISTÓRICO DA ÁREA DE PROJETO E ENTORNO

O livro de Benedito Lima de Toledo, intitulado ‘’São Paulo, 3 cidades em um século’’ não é por mera coincidência do acaso. Benedito interpreta muito satisfatoriamente o processo de expansão urbana de São Paulo. ‘’ A cidade de São Paulo é um palimpsesto - um imenso pergaminho cuja escrita é raspada de tempos em tempos, para receber outra nova, de qualidade literária inferior no geral. Uma cidade construída duas vezes sobre si mesma, no século XIX. Uma cidade capaz de gerar um parque como o Anhangabaú, um dos mais belos centros de cidade das Américas, para destruí-los em poucas décadas, e sem necessidade, apenas por imediatismo e imprevidência. Capaz de criar uma Avenida Paulista, única por sua posição na cidade insubstituível em sua elegância, para aos poucos destruí-las minuciosa e repassadamente. E, sem remorso. (TOLEDO, 2004, p 77).’’

FONTE: TOLEDO, BENEDITO LIMA DE. ÁLBUM ICONOGRÁFICO DA AVENIDA PAULISTA. SÃO PAULO: EX LIBRIS, 1987, P17.

A ‘Vila de São Paulo’, cidade que era conhecida como ‘’Cidade do Barro’’ desenvolveu-se rapidamente como ilustrado na figura 1. Isso ocorre após a expansão da cultura cafeeira em terras paulistas, junto com a multiplicação das vias férreas, a imigração principalmente italiana e o fluxo de capitais estrangeiras. E foi a atual cidade de São Paulo a beneficiária da riqueza acumulada para se modernizar e hoje ser a grande metrópole do país. Com grandes investimentos em diferentes áreas, a população quase quintuplicou, de 1886 a 1900, mas desde no início da aglomeração de São Paulo, o espaço que veio dar lugar à Avenida Paulista já servia como uma espécie de marco para quem a utilizava.


HISTÓRICO DA ÁREA DE PROJETO E ENTORNO

Desde sua inauguração, em 1891, a Av. Paulista é considerada um ponto icónico da cidade de São Paulo. A avenida simboliza a metrópole que se metamorfoseou

Foi feita uma reforma no casarão em 1910 a 1912, e desde então ela mantém tal estética. Porém quando construída, 5 anos antes, ela apresentava um estilo suíço, mais simplório. Após a reforma foi que passou a ter um estilo francês urbano,

significantemente desde o final do século XIX a XX, acompanhando todo o processo de expansão urbana que ocorreu em São Paulo. Um dos pontos mais

passando a ter elementos art nouveau e art decó. O projeto da casa tinha como proposta a vida no campo dentro da cidade e possuía uma grande área verde, onde é hoje o Parque Mário Covas. Dando um salto na história, no final dos anos 1960 e 70,

marcantes do projeto da Avenida Paulista foi sua posição no sítio urbano, seu eixo coincidia com o espigão central, o que fazia ter uma visão da cidade, pois ali é um dos lugares mais altos da cidade.’

foi quando começaram a instalação de grandes empresas, sobretudo instituições financeiras que, em conjunto com os outros usos da Paulista, tornou o tráfego mais intenso, obrigando ao poder público tomar iniciativas para melhorar as condições do trânsito. Mesmo sendo um ícone, o espaço da Avenida Paulista tornou-se fragilizado, tanto em imóveis antigos quanto calçadas sujas, sendo necessário um remodelamento. ‘’O eixo da Avenida Paulista começa a apresentar sinais de degradação semelhantes ao velho centro; algumas medidas institucionais devem ser tomadas para reverter esse processo (...)’’ (REIS FILHO, 1994, p. 168).

FONTE: MARTIN, JULES. ACERVO DO MUSEU DA UNIVERSIDADE DE SP. SP 1891.

Ao longo da extensão da nova avenida, foram feitas construções com diferentes influências, de sua maioria européia, para uso da elite oligárquica. ‘’(...) a Paulista era Avenida de Fazendeiros, barões, condes, cavaleiros e reis. (...)’’A edificação significativa para a intervenção contemporânea deste projeto, o Palacete Joaquim Franco de Mello, foi construído em 1905, onde a avenida era repleta de casarões luxuosos pertencentes à elite cafeeira paulista, chefes das indústrias e grandes comerciantes. O Casarão pertence à Primeira Fase Residencial da Avenida Paulista, deixando sua marca até hoje com seu alto valor arquitetônico, por ser uma das poucas construções ainda de pé desta fase.


PRINCIPAIS REFERÊNCIAS NO ENTORNO MASP - Um dos principais museus da cidade de São Paulo, patrimônio histórico e artístico nacional. Projetado por Lina Bo Bardi. Seu acervo contempla pinturas, esculturas, coleções de gravuras, fotografias, desenhos, etc., de artistas nacionais e estrangeiros. No vão livre do MASP, aos domingos, vale conhecer a tão visitada feira de antiguidade. Conjunto Nacional - O Conjunto Nacional é um edifício e centro comercial localizado no coração de São Paulo. O complexo caracteriza-se pela mistura de diferentes usos em uma mesma estrutura urbana: verificam-se no Conjunto Nacional os usos residencial, comercial, serviços e lazer. Japan House - Japan House é um centro de difusão da cultura japonesa, desde sua cultura milenar até sua cultura contemporânea de inovação. Casa das Rosas - A casa das rosas foi reaberta em 1995 com a proposta de ser um espaço cultural diferenciado, informatizado e dedicado a exposições. Hoje, as atividades são voltadas à leitura e pesquisa.


1 Hospital das clínicas

2 Praça Belas Artes

3 IMS

4 Igreja Católica

7 Praça Mario Covas

8 Praça Trianon

9 MASP 10 Shop Cidade SP

5 Conjunto Nacional

6 Shopping Shop Center 3

11 Teatro Gazeta

Amarelo: metrôs

Lilás: Área de Projeto


RESTRIÇÕES

RELATIVAS

À

PRESERVAÇÃO

DO

PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E AMBIENTAL

De acordo com a Secretaria da Cultura, o tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por meio da aplicação de uma legislação específica, bens de valor cultural, arquitetônico, histórico, ambiental e de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.De acordo com o Decreto-lei nº 25/1937, consta no Art 1º que constituem o patrimônio histórico e artístico nacional o

RESTRIÇÕES NA ÁREA

RESTRIÇÕES NO ENTORNO

conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público devido a fatos memoráveis da história do Brasil, quer seja pelo alto valor

Area: Avenida Paulista, 1919/1941 Residência do coronel Joaquim Franco de Mello Tombamento pelo: CONDEPHAAT e Conpresp De acordo com o Secretário da Cultura, nos termos do artigo 1o do Decreto-Lei nº 149, e do Decreto 13.426, de 16 de março de 1979, cujos artigos 134 a 149 permanecem em vigor por força dos artigos 187 e 193 do Decreto no 20.955, de 01 de junho de 1983. Fica resolvido que: O imóvel na Av. Paulista, 1.919 é tombado como bem cultural de interesse histórico

Segundo o Decreto Estadual nº 13.426, de 16 de março de 1979, e o artigo Artigo 137 - Nenhuma obra poderá ser realizada na área compreendida num raio de 300 metros. em torno de qualquer edificação ou sítio tombado, sem que o respectivo projeto seja previamente aprovado pelo Conselho, com o objetivo de evitar prejuízo a visibilidade do bem tombado.De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e a resolução nº . 45/92, conta no artigo 2o que define-se como espaço envoltório dos bens tombados o imóvel à Avenida Paulista no 1941 (Setor 010 - Quadra 069 - Lote 003), definindo-se as seguintes diretrizes de ocupação:

arquitetônico e ambiental. No tombamento inclui-se a casa principal em estilo arquitetônico eclético, construída inicialmente em 1905, reformada e ampliada em 1921, tendo recebido o “habite-se” em 1932. E a vegetação

a) Recuo frontal: 15 metros; b) Recuo lateral: 3 metros a partir do térreo, na face lindeira ao lote 011.

de grande porte arbóreo constituinte.

O artigo 30 sugere recomendações como:

arqueológico, bibliográfico

ou

etnográfico, artístico.O

tombamento é uma das iniciativas possíveis de serem tomadas para assegurar a preservação dos bens culturais e ambientais, na medida que impede legalmente a sua destruição e descaracterização.

Vistas à valorização do conjunto tombado A recomposição paisagística nas áreas não edificadas do Lote 011;A garantia de acesso público dos espaços livres resultantes da ocupação dos lotes tombados;A ocupação por edificação do lote 001 concentrada na porção de terreno voltada para a Alameda Santos.


RESTRIÇÕES RELATIVAS À PRESERVAÇÃO DO

PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E AMBIENTAL

RESOLUÇÃO NO. 45/92 AO CONPRESP, considerando o valor histórico-arquitetônico e ambiental do conjunto de imóveis localizados da Avenida Paulista; E que a Residência do coronel Joaquim Franco de Mello é único exemplar de imóvel residencial remanescente do primeiro assentamento dessa avenida, definiu no Artigo 10 que ficam tombados os seguintes imóveis situados na Avenida Paulista nos 1853 e 1919 (Setor 010 - quadra 069 - Lotes 001 e 011), Distrito do Jardim Paulista:I - Avenida Paulista no 1853 (Lote 001): a área verde, compreendendo as árvores de grande porte e outras espécies II - Avenida Paulista no 1919 (Lote 011): a edificação residencial, que deverá ter preservadas suas características arquitetônicas internas e externas, configuradas a partir da reforma realizada em 1921, e a área verde que lhe é pertinente.É válido ressaltar também que os bens tombados são passíveis de restauração, reciclagem, revitalização e reformas, visando sua adequação funcional. Admite-se também o remanejamento e replantio da vegetação nas áreas verdes tombadas.

MAPEAMENTO DE PROTEÇÃO E TOMBAMENTO

CONDEPHAAT Com base no Artigo 20, o Condephaat está autorizado a inscrever no Livro do Tombo competente o referido bem, para os devidos e legais efeitos.

CONPRESP NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 1 (NP-1) - Preservação integral do bem tombado. Quando se tratar de imóvel, todas as características arquitetônicas da edificação, externas e internas, deverão ser preservadas. (Res.22/Conpresp/02) (A imagem acima mostra a localização do terreno no projeto e sua relação com os bens tombados e áreas envoltórias. O conhecimento das restrições vinculadas a esses bens são fundamentais para o desenvolvimento do projeto de patrimônio histórico.

RESTRIÇÕES E PARÂMETROS ESTABELECIDOS PELOS ÓRGÃOS DE PRESERVAÇÃO O Tombamento não altera a propriedade de um bem; apenas proíbe que ele venha a ser destruído ou descaracterizado. Logo, um bem tombado não necessita ser desapropriado, mas deve manter as características que possuía na data do tombamento.

NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 2 (NP-2) - Preservação parcial do bem tombado. Quando se tratar de imóvel todas as características arquitetônicas externas da edificação deverão se preservadas, existindo a possibilidade de preservação de algumas partes internas, a serem definidas nesta resolução. Res.22/Conpresp/02) NÍVEL DE PRESERVAÇÃO 3 (NP-3) - Preservação parcial do bem tombado. Quando se tratar de imóvel, deverão ser mantidas as características externas, a ambiência e a coerência com o imóvel vizinho classificado como NP1 e NP2, bem como deverá estar prevista a possibilidade de recuperação das características arquitetônicas originais. (Res.22/Conpresp/02



ESTUDOS DE REFERÊNCIA

MUSEU RODIN BAHIA

CENTRO CULTURAL VERSE Local: Zhengzhou, China Arquitetos: Verse Design Área:5100.0 m² Ano:2015 Fotografias:Schran Images

EMBAIXADA DA FRANÇA E INSTITUTO FRANCÊS EM JACARTA

O projeto foi escolhido como referência devido ao uso de diferentes materiais que harmonizam-se entre si esteticamente. E devido a forma de como a composição volumétrica foi estabelecida no projeto.

Museu, Ampliação, Preservação Histórica Locak: Graça, Bahia, Brasil Arquitetos: Brasil ArquiteturaÁrea:3055.0 m²A Ano:2002 Fotografias:Nelson Kon O projeto foi escolhido como referência devido à forma como ele apresenta um diálogo entre o novo e o moderno. O museu estabelece uma conexão com um edifício tombado pelo patrimônio histórico. Além disso, os materiais utilizados e as soluções de fachada também são muito inspiradoras.

Arquitetos: Segond-Guyon Architectes Área:5600.0 m² Ano:2014 Fotografias:Jerome Ricolleau O projeto foi escolhido como referência devido a sua materialidade homogênea, o tratamento de fachada e também devido a clareza e organização de sua forma.


DIRETRIZES PROJETUAIS

Estabelecer um diálogo com o bem histórico, sem deixar se perder a essência contemporânea do projeto Propiciar espaços públicos agradáveis de convivência Garantir a acessibilidade Buscar iluminação natural para garantir o conforto térmico da edificação Definir térreo parcialmente livre com integração à praça Restauração da residência do Coronel Joaquim Franco de Mello Conexão entre o novo edifício do centro cultural com o bem tombado

PLANO DE NECESSIDADES

A partir do projeto e da intervenção, a Residência Franco de Mello irá apresentar as três funções principais relativas ao Museu: pública, administrativa e de serviços, e se conectará ao novo edifício anexo através de suas aberturas presentes na fachada posterior. O projeto foi pensado para que no museu as áreas públicas e de exposição estivessem localizadas no principal pavimento da edificação. O acesso principal do Museu ocorrerá pelo edifício anexo, a partir de uma passarela de ligação com a residência.



ESTUDOS DE CIRCULAÇÃO VERTICAL

RAMPAS Com o objetivo de assegurar a acessibilidade no edifício, será usada uma rampa acessível destinada a circulação vertical. A rampa será localizada próxima do muro de arrimo do lote.

ELEVADORES O elevador se torna necessário devido a verticalização de parte dos blocos do edifício e também devido a necessidade de elevadores acessíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais ou dificuldade de locomoção.

ESCADAS As escadas do edifício são essenciais pois desempenham um importante papel de segurança nas edificações. O projeto apresentará escadas pressurizadas, de acordo com as normas de incêndio.


SETORIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO FLUXOS DE CIRCULAÇÃO

ACESSOS O projeto do edifício localiza-se em frente a principal avenida de São Paulo, tendo isso em vista os fluxos de circulação foram pensados em estender a calçada para dentro do terreno por meio de um térreo semi permeável. Esse vão livre tem por objetivo convidar as pessoas a usufruírem do espaço coletivamente..

COMPOSIÇÃO E VOLUMETRIA


DESENHO DE OBSERVAÇÃO

ENTORNO IMEDIATO E ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO

PARTIDO ARQUITETÔNICO


DESENHO DE OBSERVAÇÃO

DIÁLOGO ENTRE O ANTIGO E O NOVO

REFERENCIA MUSEU RODIN


DESENHO DE OBSERVAÇÃO

VISTAS

VISTA FRONTAL

VISTA POSTERIOR

PERSPECTIVA

REFERÊNCIAS

VISTA LATERAL DIREITA

VISTA LATERAL ESQUERDA REFERENCIA MUSEU RODIN


DESENHO DE OBSERVAÇÃO

CORTE LONGITUDINAL

CORTE TRANSVERSAL


REFERĂŠNCIAS BIBLIOGRĂ FICAS

http://portal.iphan.gov.br/legislacao https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/SC104RAEdoParqu eTrianonnaAvenidaPaulistaPDF_1418660089.pdf https://jus.com.br/artigos/21215/analise-dos-atuais-mecanismosde-protecao-do-patrimonio-historico-cultural-artistico-turistico-epaisagistico-nacional https://www.archdaily.com.br/br/759162/primeiro-lugar-noconcurso-para-o-museu-da-diversidade-sexual-na-avenida-paulistaherenu-plus-ferroni-arquitetos https://www.archdaily.com.br/br/929035/casa-bras-ddmarchitectuur?ad_source=search&ad_medium=search_result_all https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-rodin-bahia-brasilarquitetura/5c5077db284dd1625800003d-museu-rodin-bahia-brasilarquitetura-foto?next_project=no https://www.archdaily.com.br/br/925382/centro-cultural-versedesign/5d540331284dd1b0900000b4-ideal-land-art-and-culturecenter-verse-design-photo?next_project=no https://www.archdaily.com.br/br/931795/sede-do-colegio-dearquitetos-capsf-nil-cad2-estudio-bechisarquitectos/5e1bc54f3312fd589c000133-sede-do-colegio-dearquitetos-capsf-nil-cad2-estudio-bechis-arquitectos-foto? next_project=no https://www.archdaily.com.br/br/793146/embaixada-da-franca-einstituto-frances-em-jacarta-segond-guyonarchitectes/568bb871e58ece62ae00044d-embassy-of-france-andfrench-institute-in-jakarta-segond-guyon-architectes-photo? next_project=no http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_urbanismo_e_me io_ambiente/legislacao/leg_estadual/leg_est_decretos/448FF05 F62ED2FEBE040A8C02C013604 http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/214 https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/cit/in dex.php?p=1157 https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/conpr esp/index.php?p=3815#preservacao3

http://condephaat.sp.gov.br/intervencao-em-bem-tombado/# https://jus.com.br/artigos/21215/analise-dos-atuais-mecanismosde-protecao-do-patrimonio-historico-cultural-artistico-turistico-epaisagistico-nacional https://spcity.com.br/serie-avenida-paulista-joaquim-franco-demello-um-dos-primeiros-e-o-ultimo-casarao-da-avenida/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Defesa_do_Patrim%C 3%B4nio_Hist%C3%B3rico https://pt.wikipedia.org/wiki/Resid%C3%AAncia_Joaquim_Franco _de_Melo https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/53259_45_T_Imo veis_Av_Paulista_1853e1919.pdf https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/conpr esp/cartilha/index.php?p=3819 https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/06/27/casaraoabandonado-na-avenida-paulista-passa-a-ser-administrado-pelogoverno-de-sp.ghtml http://condephaat.sp.gov.br/intervencao-em-bem-tombado/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/cit/in dex.php?p=1157 https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/1a87b_PROC.%20 SC%20N%2046.977%20-%20Av%20Paulista%201853.pdf https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/53259_45_T_Imo veis_Av_Paulista_1853e1919.pdf http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteu do.php?conteudo=4http://www.saopauloantiga.com.br/franco-demello/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/re4018tombament oparqueestadualfontesipirangapdf_1554305114.pdf


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