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2.9.b. Localização das comunidades na área de estudo

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A par�r do entendimento do conceito de comunidade, é possível iden�ficar na área de estudo, grupos que possuem interesses em comum, sendo eles as comunidades de Habitantes da área, a comunidade acadêmica, a comercial, e a de serviços.

Observa-se que esses grupos se encontram bem distribuídos, mesclados entre si, dessa forma, com convites para que par�cipem mais integralmente dos diálogos sobre a área de estudo, é possível conecta-las justamente por meio de seus interesses em comum, transformando cada grupo em uma comunidade mais unificada.

Qualquer processo de mudança ou revitalização na cidade altera a dinâmica das ruas, e consequentemente intervém nos interesses das comunidades em seu entorno.

Com essas modificações, é possível serem alteradas também as necessidades da área ou algumas de suas caracterís�cas, por exemplo criar-se uma necessidade de mais comércio, ou ocasionar uma mudança no �po de serviço mais adequado para novos clientes que seriam atraídos por essa mudança, novos �pos de moradores, uma valorização dos terrenos da área, entre outros variados caminhos que podem surgir com essa transformação do espaço urbano.As mudanças devem ser feitas com base nas necessidades das comunidades presentes, e principalmente, integra-las no seu processo de concepção e execução, dessa forma elas entenderão esses aprimoramentos como seus e cuidarão deles posteriormente, dando con�nuidade no processo de urbanização saudável, gerando comunidades mais responsáveis e a�vas.

Segundo Douglas Farr, o urbanismo sustentável é aquele com um bom sistema de transporte público e boas condições de deslocamento a pé integrado com edificações e infraestrutura de alto desempenho, ele relata ainda sobre a biofilia e compacidade como elementos fundamentais. O fator da compacidade ser relevante dá-se devido ela agir aumentando a melhoria da qualidade de vida pelo fato de permite que as pessoas consigam viver em seus bairros e suprirem suas necessidades sem precisa de um grande deslocamento.

“O urbanismo sustentável é simplemente impossível e baixas densidades” ( Farr,2013)

Podemos dizer que a compacidade está diretamente relacionada coma densidade, não é possível se ter sustentabilidade urbana com baixa densidade. A compacidade ocorre em área onde se tem alta densidade habitacional, densidade ocupacional relacionada a uma forte con�nuidade constru�va do térreo a�vo.

“A importância de se gerar empreendimentos mais compactos é um fator que agrega vitalidade a uma cidade que busca ser construída nos moldes do urbanismo sustentável. Em um bairro, por exemplo, para que haja compacidade é mais compreensível “concentrar a densidade no centro, com habitação nos pavimentos superiores e locais de trabalho nos pavimentos inferiores, agregando vitalidade e o poder de compra dos pedestres.” FARR, 2013. A compacidade é depende da conec�vidade, assim como a completude. Quando há uma boa compacidade, alta taxa de pessoas e construções por hectare, isso gera conec�vidade, várias pessoas se locomovendo com vários �pos de transporte, e também completude, pois há maior incen�vo para comerciantes se fixarem no local. O aumento da compacidade faz com que distancias fiquem menores e assim, pessoas se sintam mais es�muladas a caminhar, além de reduzir a compra e o uso de automóveis.” (coletado do trabalho de urbanismo II do grupo 10)

Importância de direcionar o planejamento urbano para construções compactas

Fonte: h�p://thecity fixbrasil.com/

É possível iniciar uma mudança de desenvolvimento urbano propondo um planejamento baseado na forma, implantação e usos. Uma edificação que poderíamos considerar um exemplo de compacidade seria a edificação de uso misto implantada no paramento do lote, próximas a edificações vizinhas. Este �po de edificação pode ainda ser aliado com habitações em alguns andares, comércio no térreo e serviço no primeiro pavimento, sendo assim um incen�vo ao deslocamento a pé do pedestre.

Mo�var o aumento da densidade populacio nal traz um gama de bene�cio, como transpor- te público eficiente, diminui o uso do carro pois as distâncias tornam-se mais curtas.

“Ao analisar o Plano Diretor da cidade do Recife, é possível perceber que ele se preocupa muito com o uso que será dado ao edi�cio. Pouco se preocupa com sua possível implantação, a forma ou limites de ocupação relacionando o edi�cio com o entorno, resultando em edificações genéricas, sem interface urbana e inadequadas as preferências da comunidade. Um plano diretor baseado na forma volta as edificações para a rua e para os espaços públicos, criando bairros a�vos e sustentáveis, na escala das pessoas; ao contrário dos códigos convencionais, que priorizam estacionamentos, pá�os privados e a escala do automóvel.

Em um plano ideal, em cada edificação detalha-se sua implantação, estacionamento, fachada, uso e altura, ao invés de só focar no uso. Assim, os empreendimentos seriam flexíveis e baseados nas exigências da comunidade.

As fachadas deveriam especificar caracterís�cas que priorizassem o pedestre, como a localização das entradas, nível de transparência, �po de base e coroamento.

Alguns pontos nocivos do nosso Plano Diretor ao Urbanismo Sustentável defendido por Farr e Rogers são por exemplo o estacionamento obrigatório, porém não entrando como área construída computável, e os dois primeiros pavimentos poderem ser colados nos limites laterais do terreno, o que ocasiona os edi�cios �po pódio, com a base densa e colada nos limites . Além disso, os recuo arbitários que é imposto pelo Plano são sem fundamentos e muitas vezes prejudicam o comércio e serviço, que deveriam ficar mais perto dos transeuntes, porém a lei não permite. Isso acaba por freiar o adensamento urbano, como também a sua vitalidade. A forma apresentada na Figura 2.10.5 está sendo cada dia mais comum no Recife. O edi�cio pódio é apena um reflexo da nossa cultura de carro, que coloca o pedestre em segundo plano e sobe caixas que vão conter carros e afastam o pedestre, negligenciando a escala humana na cidade e sua importância.” (coletado do trabalho de urbanismo II do grupo responsável pelo capítulo)

Mapa de Compacidade

Área de menor compacidade

Dens. Habitacional: 0/2,039ha = 0 hab./ha

Dens. Constru�va: 20.373,87/2,039ha = 9.992,08m/ha

Dens. Populacional: 0 x 0= 0/5,427ha = 0 pop/ha

Área de maior compacidade

Dens. Habitacional: 276/5,427ha = 50,85hab./ha

Dens. Constru�va: 83.332,08/5,427ha = 15.355,09m/ha

Dens. Populacional: 276 x 2,4= 662,4/5,427ha = 122,05m/ha

UNIDADES HABITACIONAIS ac = área construída al = área do lote

AC = ATÉ 1/2 AL AC = > 1/2 ATÉ 1

AC = > 1 ATÉ 2 AL AC = > 2 ATÉ 4 AL AC = > 4 AL

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